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Considerações Gerais - MEI 2020

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SIMPLES NACIONAL
Boletim Imposto de Renda n° 02 - 2ª Quinzena. Publicado em: 23/01/2020
MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL (MEI)
Considerações Gerais
1. Introdução
Este trabalho tem como objetivo apresentar as informações necessárias sobre a abertura do Microempreendedor Individual (MEI).
2. Conceito
Microempreendedor Individual é o empresário que exerce pro�ssionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de
serviços de que trata o artigo 966 da Lei n° 10.406/2002 (CC), tais como as previstas no Anexo XI da Resolução CGSN n° 140/2018 que relaciona todas as
atividades permitidas ao enquadramento como MEI.
3. Requisitos
Conforme o artigo 100 da Resolução CGSN n° 140/2018, poderá ser MEI o empresário mencionado no artigo 966 do Código Civil ou o empreendedor que
realize as atividades de industrialização, comercialização e prestação de serviços no âmbito rural, optante pelo Simples Nacional, que tenha faturamento
limitado a R$ 81.000,00 por ano.
No caso de início de atividade, o limite será de R$ 6.750,00 multiplicados pelo número de meses compreendidos entre o mês de início de atividade e o �nal
do respectivo ano-calendário, consideradas as frações de meses como mês inteiro.
Outros requisitos para enquadramento:
a) exerça tão somente as atividades constantes do Anexo XI da Resolução CGSN n° 140/2018;
b) possua um único estabelecimento;
c) não participe de outra empresa como titular, sócio ou administrador;
d) não contrate mais de um empregado.
No entanto, a empresa já formalizada deverá observar os seguintes requisitos:
a) ser empresário individual;
b) ser optante pelo Simples Nacional;
 Matéria elaborada conforme a legislação vigente à época de sua publicação, sujeita a mudanças em decorrência das alterações legais.
Roteiro 
1. Introdução
2. Conceito
3. Requisitos
4. Registro e Legalização
4.1. Registro no Portal do Microempreendedor
4.2. Atividades Permitidas
4.3. Pesquisa Prévia e Alvará de Funcionamento
5. Documento de Arrecadação
6. Obrigações Acessórias
6.1. Declaração Anual (DASN-SIMEI)
6.2. EFD-Reinf
7. Certi�cação Digital
8. Desenquadramento
8.1. Por Opção
8.2. Por Obrigação
8.3. Registro na Junta Comercial
9. Relatórios de Receitas Brutas
http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/02/lei10406_2002.asp#art996
http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/02/lei10406_2002.asp
http://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs18/res_cgsn_140_2018.php#anx11
http://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs18/res_cgsn_140_2018.php
http://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs18/res_cgsn_140_2018.php#art100
http://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs18/res_cgsn_140_2018.php
http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/02/lei10406_2002.asp#art966
http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/02/lei10406_2002.asp
http://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs18/res_cgsn_140_2018.php#anx11
http://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs18/res_cgsn_140_2018.php
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c) ter auferido receita bruta acumulada no ano-calendário anterior e em curso de até R$ 81.000,00;
d) exerça tão-somente as atividades constantes do Anexo XI da Resolução CGSN n° 140/2018;
e) possua um único estabelecimento;
f) não participe de outra empresa como titular, sócio ou administrador;
g) não contrate mais de um empregado.
4. Registro e Legalização
4.1. Registro no Portal do Microempreendedor
A página, na internet, para formaliza-se como MEI é a seguinte: www.portaldoempreendedor.gov.br
a) acesse “FORMALIZE-SE”:
b) acesse, novamente, em “FORMALIZE-SE”:
c) informe o CPF e a data de nascimento para nova inscrição:
 Matéria elaborada conforme a legislação vigente à época de sua publicação, sujeita a mudanças em decorrência das alterações legais.
http://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs18/res_cgsn_140_2018.php#anx11
http://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs18/res_cgsn_140_2018.php
http://www.portaldoempreendedor.gov.br/
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d) se a pessoa física entregou Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda da Pessoa Física (DIRPF) nos dois últimos anos, deverá obrigatoriamente
informar o número do recibo.
Será exibido um campo para digitar o número do recibo e uma caixa para selecionar o ano em que a declaração foi entregue:
Se a pessoa física não possuir declaração entregue para nenhum dos dois últimos anos calendário, será exibido o campo para que seja informado o número
do Título de Eleitor.
O Título de Eleitor deverá ser aquele constante do cadastro do CPF na Receita Federal do Brasil.
e) posteriormente, preencha os dados relativos a:
I) identi�cação;
II) atividades;
III) endereço comercial;
IV) endereço residencial.
 Matéria elaborada conforme a legislação vigente à época de sua publicação, sujeita a mudanças em decorrência das alterações legais.
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f) no �nal, marque as declarações exibidas, se estiver de acordo, selecionando os itens referentes a Declaração de Desimpedimento, Declaração de opção
pelo Simples Nacional e Termo de Ciência e Responsabilidade com Efeito de Alvará de Licença e Funcionamento Provisório e Declaração de Enquadramento
como Microempresa (ME).
Após a formalização como MEI, o empresário poderá imprimir o Certi�cado de Registro de Microempreendedor Individual (CCMEI).
O ato de formalização está isento de qualquer tarifa ou taxa.
Portanto, �cam reduzidos a zero todos os custos, inclusive prévios, relativos à abertura, à inscrição, ao registro, ao funcionamento, ao alvará, à licença, ao
cadastro, às alterações e procedimentos de baixa e encerramento e aos demais itens relativos ao Microempreendedor Individual, incluindo os valores
referentes a taxas, a emolumentos e a demais contribuições relativas aos órgãos de registro, de licenciamento, sindicais, de regulamentação, de anotação de
responsabilidade técnica, de vistoria e de �scalização do exercício de pro�ssões regulamentadas (Parágrafo 3° do artigo 4° da Lei Complementar n°
123/2006).
4.2. Atividades Permitidas
As atividades permitidas ao Microempreendedor Individual - MEI estão relacionadas no Anexo XI da Resolução CGSN n° 140/2018;
 Matéria elaborada conforme a legislação vigente à época de sua publicação, sujeita a mudanças em decorrência das alterações legais.
http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/06/lei123_complementar_2006.asp#art4_p3
http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/06/lei123_complementar_2006.asp#art4
http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/06/lei123_complementar_2006.asp
http://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs18/res_cgsn_140_2018.php#anx11
http://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs18/res_cgsn_140_2018.php
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4.3. Pesquisa Prévia e Alvará de Funcionamento
Poderá o microempreendedor efetuar a consulta prévia de endereço e veri�car se o local escolhido para estabelecer a sua empresa está de acordo com as
normas do município.
A concessão do Alvará de Localização e Funcionamento depende da observância das normas contidas nos Códigos de Zoneamento Urbano e de Posturas
Municipais, ou seja, é de responsabilidade das Prefeituras.
Ao realizar a inscrição no Portal do Empreendedor é gerado o Alvará de Funcionamento Provisório (Parágrafo único do artigo 7° da Lei Complementar n°
123/2006).
Após o prazo de 180 dias, não havendo manifestação da Prefeitura Municipal quanto à correção do endereço onde está estabelecido o MEI e quanto à
possibilidade de exercer a atividade empresarial no local desejado, o Termo de Ciência e Responsabilidade com Efeito de Alvará de Licença e Funcionamento
Provisório se converterá automaticamente em Alvará de Funcionamento de�nitivo.
O SIMEI é o Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais do Tributos do Simples Nacional devidos pelo MEI.
O microempreendedor individual (MEI) que atenda aos seguintes requisitos, cumulativamente, poderáfazer sua solicitação de enquadramento no SIMEI:
a) exercer pro�ssionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços (artigo 966 do Código Civil);
b) auferir receita bruta acumulada nos anos-calendário anterior e em curso de até R$ 81.000,00, no caso de início de atividade, o limite deve ser proporcional
ao número de meses compreendidos entre o mês de início de atividade e o �nal do respectivo ano-calendário, consideradas as frações de meses como um
mês inteiro;
c) exercer tão-somente as atividades constantes do Anexo XI da Resolução CGSN n° 140/2018;
d) possuir um único estabelecimento;
e) não participar de outra empresa como titular, sócio ou administrador;
f) não contratar mais de um empregado, que só poderá receber um salário mínimo previsto em lei federal ou estadual ou o piso salarial da categoria
pro�ssional, de�nido em lei federal ou por convenção coletiva da categoria;
g) não guardar, cumulativamente, com o contratante do serviço, relação de pessoalidade, subordinação e habitualidade.
A Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI) não é um Empresário Individual citado no artigo 966 do Código Civil, por isso, não pode ser MEI
nem pode optar pelo SIMEI (parágrafo 1° do artigo 18-A da Lei Complementar n° 123/2006).
Para o empreendedor que obteve a inscrição no CNPJ por meio do Portal do Empreendedor, a opção pelo SIMEI é realizada de forma automática, produzindo
efeitos a partir da data da inscrição.
O serviço “Solicitação de Enquadramento no SIMEI”, disponível no Portal do Simples Nacional, apenas deve ser utilizado pelos empresários individuais que,
posteriormente a sua formalização, desejarem ingressar no SIMEI. O serviço está disponível entre o primeiro e o último dia útil de janeiro. Uma vez deferido, o
enquadramento produz efeitos a partir do primeiro dia do ano-calendário da solicitação.
5. Documento de Arrecadação
O documento de arrecadação para o MEI é o DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional) que deverá ser recolhido mensalmente pelo empresário.
O MEI pagará mensalmente, por meio do DAS, o valor �xo mensal correspondente à soma das seguintes parcelas (incisos I ao III do artigo 101 da Resolução
CGSN n° 140/2018):
a) 5% sobre o salário mínimo a título de INSS;
b) R$ 1,00 a título de ICMS caso seja contribuinte desse imposto;
c) R$ 5,00 a título de ISS caso seja contribuinte desse imposto.
A contribuição do MEI, para 2020 será:
Atividade INSS (em R$) ICMS (em R$) ISS (em R$) Total (em R$)
Comércio e indústria 51,95 1,00 - 52,95
 Matéria elaborada conforme a legislação vigente à época de sua publicação, sujeita a mudanças em decorrência das alterações legais.
http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/06/lei123_complementar_2006.asp#art7_pu
http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/06/lei123_complementar_2006.asp#art7
http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/06/lei123_complementar_2006.asp
http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/02/lei10406_2002.asp#art966
http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/02/lei10406_2002.asp
http://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs18/res_cgsn_140_2018.php#anx11
http://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs18/res_cgsn_140_2018.php
http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/02/lei10406_2002.asp#art966
http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/02/lei10406_2002.asp
http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/06/lei123_complementar_2006.asp#art18a_p1
http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/06/lei123_complementar_2006.asp#art18a
http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/06/lei123_complementar_2006.asp
http://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs18/res_cgsn_140_2018.php#art101_i
http://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs18/res_cgsn_140_2018.php#art101_iii
http://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs18/res_cgsn_140_2018.php#art101
http://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs18/res_cgsn_140_2018.php
SIMPLES NACIONAL
Boletim Imposto de Renda n° 02 - 2ª Quinzena. Publicado em: 23/01/2020
Comércio e serviços 51,95 1,00 5,00 57,95
Serviços 51,95 - 5,00 56,95
Serviços não contribuintes 51,95 - - 51,95
O valor do salário mínimo nacional é de R$ 1.039,00, por mês, conforme Medida Provisória n° 916/2019
Para emitir o DAS, o empresário deverá acessar o Portal do Empreendedor e selecionar a opção “Já sou MEI” e posteriormente em “Pague sua Contribuição
Mensal”, podendo efetuar o pagamento por débito automático, pagamento on-line ou boleto de pagamento.
Outra opção para emissão da guia é acessando o Portal do Simples Nacional através do item “SIMEI - Serviços” e “PGMEI - Programa Gerador do Documento
de Arrecadação (DAS) para o MEI”.
6. Obrigações Acessórias
6.1. Declaração Anual (DASN-SIMEI)
O microempreendedor individual tem como obrigação acessória a Declaração Anual para o MEI (DASN-SIMEI) que deverá ser entregue até o último dia de
maio de cada ano-calendário (artigo 109 da Resolução CGSN n° 140/2018).
6.2. EFD-Reinf
Em primeiro momento ressaltamos que aplicam-se subsidiariamente ao MEI as demais regras previstas para o Simples Nacional (artigo 119 da Resolução
CGSN n° 140/2018).
Desta forma, ao que refere-se a EFD-Reinf, se aplicará nas operações mencionadas abaixo (artigo 2° da Instrução Normativa RFB n° 1.701/2017):
a) as pessoas jurídicas que prestam e contratam serviços realizados mediante cessão de mão de obra conforme disposto no artigo 31 da Lei n° 8.212/1991;
b) as pessoas jurídicas responsáveis pela retenção das Contribuições para o PIS, da COFINS e da CSLL;
c) as pessoas jurídicas optantes pelo recolhimento da CPRB;
d) o produtor rural pessoa jurídica e agroindústria quando sujeitos a contribuição previdenciária substitutiva sobre a receita bruta proveniente da
comercialização da produção rural pelo artigo 25 da Lei n° 8.870/94;
e) as associações desportivas que mantenham equipe de futebol pro�ssional que tenham recebido valores a título de patrocínio, licenciamento de uso de
marcas e símbolos, publicidade, propaganda e transmissão de espetáculos desportivos;
f) a empresa ou entidade patrocinadora que tenha destinado recursos a associação desportiva que mantenha equipe de futebol pro�ssional a título de
patrocínio, licenciamento de uso de marcas e símbolos, publicidade, propaganda e transmissão de espetáculos desportivos;
g) as entidades promotoras de eventos desportivos realizados em território nacional, em qualquer modalidade desportiva, dos quais participe ao menos uma
associação desportiva que mantenha equipe de futebol pro�ssional;
h) as pessoas jurídicas que pagaram ou creditaram rendimentos sobre os quais haja retenção do IRRF, por si ou como representantes de terceiros.
A EFD-Reinf será transmitida ao Sped mensalmente até o dia 15 do mês seguinte ao que se refere a escrituração.
No entanto, sendo dia não útil, a entrega deverá ser antecipada para o dia útil imediatamente anterior (§ 2° do artigo 3° da Instrução Normativa RFB n°
1.701/2017).
Para �ns da entrega da EFD-Reinf, a Instrução Normativa RFB n° 1.701/2017 e alterações posteriores, dispõem de um cronograma para o início da
obrigatoriedade.
Ao que referem-se as empresas optantes ao Simples Nacional, com condição de optante no CNPJ em 01.07.2018, �cam enquadradas no Grupo 3.
Também enquadram-se no Grupo 3 as empresas constituídas após 01.07.2018, mas que desde a sua constituição sejam optantes ao Simples Nacional.
Para as empresas do Grupo 3 o início do envio das informações será a partir do dia 10.01.2020 até dia 14.02.2020 (á que dia 15 é dia não útil antecipa a
entrega), referente a própria competência 01.2020.
 Matéria elaborada conforme a legislação vigente à época de sua publicação, sujeita a mudanças em decorrência das alterações legais.
http://www.econeteditora.com.br/bdi/m-o/19/medida_provisoria_916.php
http://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs18/res_cgsn_140_2018.php#art109
http://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs18/res_cgsn_140_2018.php
http://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs18/res_cgsn_140_2018.php#art119
http://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs18/res_cgsn_140_2018.php
http://www.econeteditora.com.br/bdi/in/17/in_rfb_1701_2017.php#art2http://www.econeteditora.com.br/bdi/in/17/in_rfb_1701_2017.php
http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/ant/lei8212_1991.asp#art31
http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/ant/lei8212_1991.asp
http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/ant/lei8870_1994.asp#art25
http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/ant/lei8870_1994.asp
http://www.econeteditora.com.br/bdi/in/17/in_rfb_1701_2017.php#art3_p2
http://www.econeteditora.com.br/bdi/in/17/in_rfb_1701_2017.php#art3
http://www.econeteditora.com.br/bdi/in/17/in_rfb_1701_2017.php
http://www.econeteditora.com.br/bdi/in/17/in_rfb_1701_2017.php
SIMPLES NACIONAL
Boletim Imposto de Renda n° 02 - 2ª Quinzena. Publicado em: 23/01/2020
No entanto, enquadram-se no Grupo 2 as empresas do Simples Nacional que, mediante consulta ao CNPJ, não estavam enquadradas como optantes por
este regime na data de 01.07.2018.
Assim sendo, estando no Grupo 2, o início do envio das informações será a partir do dia 10.01.2019 até dia 15.02.2019 referente a própria competência de
01.2019.
Deve ser observado a "situação no Simples Nacional" em "consulta optantes" no Portal do Simples Nacional, para �ns da determinação dos efeitos da opção
pelo regime.
Ainda ressaltamos que de acordo com a pergunta 1.5 do Portal Sped - EFD-Reinf o MEI não é obrigado a realizar a entrega da referida obrigação acessória
com certi�cado digital, podendo utilizar então de Código de Acesso.
7. Certi�cação Digital
O MEI não estará obrigado ao uso da certi�cação digital para cumprimento de obrigações principais ou acessórias, bem como para recolhimento do FGTS,
exceto se optar em emitir Nota Fiscal Eletrônica, de acordo com as legislações tributárias estadual e municipal (artigo 110 da Resolução CGSN n° 140/2018).
Em algumas situações, apesar de não estar obrigado ao uso da certi�cação digital, poderá ser exigida a utilização de códigos de acesso para cumprimento
das referidas obrigações (artigo 111 da Resolução CGSN n° 140/2018).
8. Desenquadramento
O MEI poderá ser desenquadrado por opção ou por obrigação, conforme trata o § 2° do artigo 110 da Resolução CGSN n° 140/2018.
8.1. Por Opção
Poderá o MEI solicitar desenquadramento por opção, atentando se aos dispostos abaixo:
a) a partir de 1° de janeiro do ano-calendário, se comunicada no próprio mês de janeiro;
b) a partir de 1° de janeiro do ano-calendário subsequente, se comunicada nos demais meses.
8.2. Por Obrigação
Diferente do exposto anteriormente, nas situações mencionadas abaixo, deverá o MEI solicitar desenquadramento, se:
a) exceder, no ano-calendário, o limite de receita bruta de R$ 81.000,00, devendo a comunicação ser efetuada até o último dia útil do mês subsequente
àquele em que tenha ocorrido o excesso, produzindo efeitos:
a.1) a partir de 1° de janeiro do ano-calendário subsequente ao da ocorrência do excesso, na hipótese de não ter ultrapassado o limite em mais de 20%,
mesmo que no ano-calendário de início de atividade;
a.2) retroativamente a 1° de janeiro do ano-calendário da ocorrência do excesso, na hipótese de ter ultrapassado o limite previsto em mais de 20%.
a.3) retroativamente ao início de atividade, se o excesso veri�cado tiver sido superior a 20% do limite previsto para o ano-calendário de início de atividade;
b) deixar de atender qualquer das condições previstas para o MEI, devendo a comunicação ser efetuada até o último dia útil do mês subsequente àquele em
que ocorrida a situação de vedação, produzindo efeitos a partir do mês subsequente ao da ocorrência da situação impeditiva.
O contribuinte desenquadrado do SIMEI passará, a partir da data de início dos efeitos do desenquadramento, a recolher os tributos devidos pela regra geral
do Simples Nacional (exceto se incorrer em alguma das situações previstas para exclusão do Simples Nacional mencionadas no artigo 15 da Resolução
CGSN n° 140/2018).
Importante ainda observar que desenquadramento do SIMEI é diferente de baixa do MEI.
8.3. Registro na Junta Comercial
Após ser efetuado o desenquadramento do MEI, seja por opção ou por obrigação, deverá o empresário individual efetuar o Registro na Junta Comercial para
alterar ou incluir todos os dados referentes a sua nova situação, especialmente o nome empresarial, o capital social e o nome fantasia.
A alteração ou a inclusão dos dados somente poderão ser exercidas a partir do momento que as Juntas Comerciais forem informadas do
desenquadramento da condição de MEI pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (§§ 1° e 2° do artigo 55 da Resolução CGSIM n°
48/2018).
Para orientações quanto aos procedimentos na junta comercial pode-se consultar a matéria:
Boletim n° 21/2018 - EMPRESÁRIOS NA CONDIÇÃO DE MEI - Procedimentos de Arquivamentos, que dispõe dos procedimentos a serem seguidos.
 Matéria elaborada conforme a legislação vigente à época de sua publicação, sujeita a mudanças em decorrência das alterações legais.
http://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs18/res_cgsn_140_2018.php#art110
http://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs18/res_cgsn_140_2018.php
http://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs18/res_cgsn_140_2018.php#art111
http://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs18/res_cgsn_140_2018.php
http://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs18/res_cgsn_140_2018.php#art110
http://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs18/res_cgsn_140_2018.php
http://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs18/res_cgsn_140_2018.php#art15
http://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs18/res_cgsn_140_2018.php
http://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs18/res_cgsim_048_2018.php#art55_p1
http://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs18/res_cgsim_048_2018.php#art55_p2
http://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs18/res_cgsim_048_2018.php#art55
http://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs18/res_cgsim_048_2018.php
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9. Relatórios de Receitas Brutas
O MEI deverá preencher o Relatório Mensal de Receitas Brutas de que trata o Anexo X da Resolução CGSN n° 140/2018, que deverá ser preenchido até o dia
20 do mês subsequente àquele em que houver sido auferida a receita bruta (artigo 106 da Resolução CGSN n° 140/2018).
O MEI deve sempre registrar a sua Receita Brutal total, ou seja, todo o faturamento e não o lucro.
As vendas a prazo devem ser registradas como receita no relatório no mês em que ocorre a venda, ou seja, regime de competência.
Deverão ser anexados ao Relatório Mensal de Receitas Brutas os documentos �scais comprobatórios das entradas de mercadorias e serviços tomados
referentes ao período, bem como os documentos �scais relativos às operações ou prestações realizadas, eventualmente emitidos (Inciso I do § 2° do artigo
106 da Resolução CGSN n° 140/2018).
Autor: Equipe Técnica Econet Editora
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