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Modelo de Atenção à Saúde 
Modelos assistenciais 
O que é um modelo? 
- Referência 
- Norma 
- Padrão 
→ um formato de fazer saúde. 
Modelos Assistenciais 
• É uma forma de combinar técnicas e tecnologias para 
resolver problemas e atender necessidades de saúde 
individuais e coletivas; 
• Constitui-se como modo de intervenção em saúde. 
Os Modelos Assistenciais No Brasil 
• Cuidado à saúde individual: nascimento da clínica 
Modelo médico-assistencial: médicos contratados pelo governo 
que recebiam (deveriam pelo menos) para atender os 
funcionários das empresas como forma de garantia de saúde, foi 
o que deu origem ao atendimento ambulatorial/clínico. 
• Cuidado à saúde coletiva: surgimento da saúde pública 
Modelo sanitarista: Viés da prevenção e da promoção, e da 
autonomia do sujeito sobre seu processo de saúde-doença. 
• Cuidado focado nas necessidades de saúde ↴ 
 
- Fortelecimento do modelo biomédico, surgimento dos planos de 
saúde como vemos hoje e ao mesmo tempo um movimento que 
propõe alternativas no acesso a saúde e formas de fazer saúde 
diferentes daqueles predominantes. 
O SUS abraçou o modelo de Saúde da Família para implementar 
em todo Brasil, trabalha prevenção e tratamento. 
Modelo Médico-Assistencial Privatista 
 
 
 
 
Modelos Assistencial Sanitarista 
 
 
 
 
 
 
Crise Dos Modelos Hegemônicos 
✓ Elevação dos custos; 
✓ Redução da eficácia e efetividade; 
✓ Insatisfação da população: acesso, qualidade e 
desumanização. 
✓ Insatisfação dos profissionais; 
Quando pensamos nos modelos privatistas e assistencial 
sanitarista, o foco está em programas e campanhas... é muito 
pontual. O trabalho deve ser feito por meio de estratégias, sem 
início, meio e fim, sem períodos determinados para acontecer 
como uma campanha. Quando esses modelos começaram a 
entrar em falência, devido a corrupção, → elevação de custo e 
as pessoas não tendo resultados positivos, insatisfação da 
Propostas alternativas 
Setor privado: medicina liberal, 
medicina de grupo, seguro saúde 
Setor público: hospital, centros de 
saúde e laboratórios 
 
 
população como um todo, atingindo não somente os vulneráveis, 
mas também aqueles com maiores níveis de instrução e privilégios 
e com influência sobre o governo, as coisas começaram a mudar. 
Problemas Do Sistema De Saúde Do Brasil 
 
Modelos alternativos 
Oferta organizada 
• Programas especiais são substituídos por “oferta 
organizada” de ações programáticas de saúde” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vigilância da Saúde 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ PILARES: 
✓ Territorialização e Epidemiologia; 
✓ Planejamento estratégico; 
✓ Interdisciplinaridade e 
Participação social; 
Estratégia De Saúde Da Família 
 
• Estratégia de reorientação do modelo assistencial a 
partir da atenção básica, de acordo com princípios do 
SUS; 
 
 
 
 
 
 
 
 
Territorialização, 
integralidade 
Epidemiologia 
Identificação dos principais 
problemas de saúde no nível local 
Planejamento de saúde: serviços 
voltados paras as necessidades de 
saúde 
Demanda espontânea - Oferta organizada- Busca 
ativa 
Ações de promoção, proteção, recuperação e 
reabilitação 
 
Em Defesa Da Vida 
• Reformar atividade clínica, processo de trabalho em 
saúde e as mudanças nas relações entre gestão e 
trabalhadores e entre estes e usuários; 
• Clínica Ampliada: clínica do sujeito (biológico, subjetivo e 
social) inserido em seu contexto, buscando-se a co-
produção de autonomia; 
 
Clínica ampliada: aspectos operativos e filosóficos: 
• Equipe de referência, apoio matricial, formação de 
vínculo, responsabilização clínica e sanitária, 
identificação de risco e vulnerabilidade, trabalho em 
equipe, construção de autonomias, elaboração de 
projetos terapêuticos singulares, projeto de 
intervenção na comunidade; 
• Acolhimento e linhas de cuidado; 
Proposta Baiana de SILOS: 
• Intelectuais do Depto. de Medicina Preventiva da UFBA 
(participantes do Movimento pela Reforma Sanitária 
• - 1986 – Waldir Pires 
• Assessor: Jairnilson Paim 
• Regionalização das ações através de Distritos Sanitários 
- Distritalização 
Distritalização 
• Processo social de mudança das práticas sanitárias no 
SUS, dirigido para a eficiência e a eficácia sociais, a 
equidade e a democratização e que se institui em um 
território no qual se estabelecem relações transacionais 
entre as instituições de serviços de saúde, reordenadas 
de acordo com certos princípios organizativos e 
assistenciais, e os conjuntos sociais em situação, com 
seus problemas, suas demandas e seus recursos 
econômicos e organizativos. (Mendes, 1994) 
Cidades Saudáveis 
• "É aquela em que todos os atores sociais em situação - 
governo, ONGs, famílias e indivíduos - orientam suas 
ações para transformar a cidade em um espaço de 
produção social de saúde, construindo uma rede de 
solidariedade com o fim de melhorar a qualidade de vida 
da população”. (MENDES, 1996) 
 
Desafios... 
• Compreender os limites e possibilidades de cada uma 
das propostas em experimentação, para que se possa 
conjugar elementos de cada um deles; 
• Nenhuma das propostas sozinha dá conta do processo 
de mudança do modelo de atenção à saúde em todas as 
suas dimensões; 
• Buscar reconstruir a organização dos serviços e se 
redefinir o conteúdo das práticas, a partir da situação 
concreta de cada local; 
Referências 
• TEIXEIRA, C. F; SOLLA, J. P. Modelos de atenção à saúde: 
promoção, vigilância e saúde da família. Salvador: 
Edufba, 2006. p. 237. 
• PAIM, J. S. Modelos de Atenção e Vigilância da Saúde. In: 
ROUQUAYROL, M. Z; FILHO, N, A. Epidemiologia e Saúde. 
6.ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 2003. p. 728. 
• COELHO, I. B. Formas de pensar e organizar o sistema 
de saúde: os modelos assistenciais em saúde. In: 
CAMPOS, G. W, S; GUERREIRO, A. V. P. Manual de 
Práticas de Atenção Básica: saúde ampliada e 
compartilhada. São Paulo: Aderaldo e Rothschild, 2008. 
p. 411. 
• TEIXEIRA, C.F; PAIM, J.S; VILASBÔAS, A. L. SUS, Modelos 
Assistenciais e Vigilância da Saúde. Texto elaborado para 
Oficina de Vigilância em Saúde do IV Congresso Brasileiro 
de Epidemiologia, 1998.

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