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Transferência e contratransferência

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Transferência - Aquela pessoa que está completamente apaixonada pelo analista está transferindo sentimentos da sua tenra infância para o analista. Ela não quer mais saber de análise, não quer mais saber da sua subjetividade. Assim como aquele professor que te chama a atenção, mas ninguém mais da sala gosta dele. Na verdade este professor era objeto da transferência de deus antigos afetos. O processo de transferência é Ics. E a transferência é facilitada onde o diálogo é uma constante. O estudante vai querer reviver com esses mestres as relações que tiveram com outras figuras de afeto.
 A transferência é um fenômeno universal. Ela é feita de amor, repetição, reatualização das histórias dos nossos amores com os nossos novos encontros. Repetimos modalidades, afetos que formavam a nossa experiência de amor até então com um novo personagem, mas naturalmente temos a tendência de resistir, admitir o novo. Seria a miniatura das nossas neuroses. Toda vez que nos dirigimos ao outro espontaneamente e autenticamente a transferência tende a acontecer. 
A transferência não é exclusiva da psicanálise. Freud descobriu uma maneira de trabalhar com estas transferências, para descobrir a verdade sobre nossos desejos. Em outras situações na empresa, relações com chefes, professores, relações com médicos vai percebendo que a transferência tem outra função ... ela depende do saber, mas Tb da autoridade que aquilo que a gente constitui como autoridade Tb está se atualizando como alguma forma de transferência assim como a admiração. 
Podemos nos livrar de um amor, fazer um luto desse amor, portanto a transferência é FINITA.
Freud Postula que somente a repetição da transferência pode libertar as lembranças reprimidas e assim evitar uma eterna compulsão à repetição.
A análise não cria a transferência; apenas propicia a sua redescoberta. Em outras palavras a transferência consiste em uma necessidade de repetição, ou seja, a representa uma repetição de necessidades que não foram compreendidas e satisfeitas na devida época primitiva do desenvolvimento emocional.
Os aspectos do analista que podem determinar uma influência na transferência do paciente dizem respeito desde os detalhes do consultório, sexo, idade, ideologia, etc. O analista Tb funciona como um novo modelo de identificação, transformacional, por via de sua forma de pensar, contatuar com as verdades, modo de enfrentar as angustias e de como ele exerce as funções. 
Contratransferência – seria a reação do analista àquilo que lhe chega vinda do analisando. Reação de vários sentidos, mas algo ligado aquilo que dificulta a análise. Seria interessante o analista sempre rever sua análise. O analista só vai ate o limite até onde ele caminhou com suas próprias resistências e complexos.
Ex.: Deve-se entender que o analista deve tomar aquilo que vem do paciente como material de trabalho, mesmo uma crítica, elogio... como um material.
Os pós Freudianos possuem uma divisão do que fazer sobre a contratransferência. Alguns tentaram teorizar que o material despertado na contratransferência seria o material próprio para conduzir a análise, um certo guia para determinadas intervenções do analista para o paciente. Para Freud e Lacan
 a contratransferência é um problema do analista, algo que atrapalha e diz respeito as suas próprias resistências. 
A contratransferência do analista pode condicionar e estruturar a resposta transferencial do paciente, como é o caso, por exemplo, de quando o paciente capta os desejos ocultos que o analista tem em relação a ele.

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