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AULA 01 - INTRODUÇÃO A MODELAGEM DE PROCESSOS

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Modelagem de Processos
Aula 01
Prof. Márcio Ferreira
1
Modelagem de Processos
O objetivo da disciplina Modelagem de Processos é apresentar e conceituar a 
importância de modelos no desenvolvimento de sistemas de informação.
Você terão condições de entender, analisar, desenhar e descrever os principais e mais 
importantes modelos de desenvolvimento de software, utilizando a linguagem de 
modelagem UML (Unified Modeling Language), tanto os modelos estáticos como os 
modelos dinâmicos.
A disciplina também apresenta os conceitos e simbologias envolvidos com a 
modelagem das áreas de negócio, bem como os mapeamentos de negócios por meio da 
UML e da moderna linguagem de modelagem de negócios BPMN (Business Process 
Modeling Notation). 2
Modelagem de Processos
Entre os autores e especialistas envolvidos com os processos de desenvolvimento de 
software, existe a crença de que, de algum modo, a modelagem pode ser aplicada para 
facilitar a nossa vida.
3
Modelagem de Processos
Desde a década de 1970, os autores especializados em software vêm propondo 
processos ou metodologias de desenvolvimento de sistemas que, apesar de utilizarem 
abordagens diferentes, sempre possuem em seu bojo o uso de modelos visuais e 
descritivos. Isso é fundamentado no fato de que os modelos visuais permitem o 
entendimento do mesmo assunto por pessoas com conhecimentos e perfis diferentes. A 
importância desse entendimento torna-se primordial, já que no processo de software 
temos a participação de pessoas de diversas áreas de uma organização, indo do usuário 
final de uma área de negócio até o especialista em software e hardware da área de TI.
4
Modelagem de Processos
Todavia, ao longo desse tempo, a modelagem de software vem sendo criticada devido 
à percepção de que a modelagem é uma atividade que precede o desenvolvimento real e 
que tem como foco a documentação. Isto é, para muitos especialistas, não se deve 
privilegiar o desenho ao próprio desenvolvimento. Essas críticas vieram principalmente dos 
defensores dos métodos ágeis, que privilegiam o código em vez da documentação.
5
Modelagem de Processos
Outros autores, entretanto, insistem que a modelagem deve ser reconhecida como 
uma tarefa de desenvolvimento central importante. Quando os modelos são considerados 
parte das atividades do processo de desenvolvimento e geram artefatos de primeira classe, 
os desenvolvedores geram menos código convencional, uma vez que abstrações de 
aplicativo mais poderosas podem ser empregadas
Dessa forma, quando os modelos abrangem as atividades de desenvolvimento, a 
comunicação entre as pessoas envolvidas pode ser otimizada e a capacidade de 
rastreamento ativada no ciclo de vida em qualquer direção. A otimização também vem do 
fato de que os modelos podem ser fontes de reuso tanto dos objetos criados como das 
descrições que os envolvem.
6
Modelagem de Processos
Acredita-se que tornar a modelagem uma corrente predominante dentro da área de 
desenvolvimento de sistemas de uma organização pode levar a uma economia de recursos 
e, com isso, aumentar a 8 abrangência de automação no atendimento das necessidades de 
uma empresa. A automação do processo de desenvolvimento com o uso de geradores de 
sistemas a partir de modelos construídos tende a ser uma realidade a médio e longo prazos 
no processo de software.
7
Modelagem de Processos
Pode-se citar, dentro dessa realidade, a Microsoft, que emitiu um documento 
denominado de “Estratégia de modelagem” em 2005, que aborda o desenvolvimento 
dirigido por modelo dentro de uma iniciativa chamada Fábricas de Software.
8
Modelagem de Processos
Existem diversas empresas, órgãos e grupos que adotam e propõem o uso de modelos 
no desenvolvimento de software. Entre eles, pode-se citar o Object Management Group 
(OMG), que adotou a linguagem para a modelagem de produtos de software denominada 
de UML em novembro de 1997. Essa adoção ocorreu em um evento histórico e marcante, 
pois assinalou a aceitação de uma linguagem padronizada de modelagem de sistemas 
baseada nas melhores práticas atuais para a análise, o projeto e a construção de software 
orientado a objetos.
9
Modelagem de Processos
A UML, tema central desta disciplina, é a primeira notação que atingiu o consenso 
entre a maioria dos profissionais, vendedores e acadêmicos como o padrão real para 
expressar um domínio comercial da solução de software. Entre os autores da UML, temos o 
americano Grady Booch, que diz que a modelagem deve atingir quatro objetivos para se 
tornar efetiva em um ambiente de desenvolvimento de software:
10
Modelagem de Processos
● 1. Ajudar a equipe de projeto a visualizar um sistema como ele é ou pretende ser. 
● 2. Ajudar a especificar a estrutura ou o comportamento do sistema. 
● 3. Proporcionar um modelo que sirva de guia na construção do sistema. 
● 4. Documentar as decisões tomadas pela equipe de desenvolvimento de projeto
11
Modelagem de Processos
A UML precisa desses objetivos para ser efetiva
Ela é apresentada tanto nos seus modelos estáticos como nos modelos dinâmicos que 
mostram as estruturas e os comportamentos dos objetos envolvidos em uma determinada 
aplicação ou software nos modelos da tecnologia orientada a objetos.
Na atualidade, outra área de interesse e importante na construção de sistemas 
fundamentais é a de processos de negócio, que se propõe a mostrar as atividades 
previamente estabelecidas nas áreas de negócio e determinar a forma como o trabalho é 
realizado numa organização.
12
Modelagem de Processos
Essas atividades de negócio constituem um conjunto de ações relacionadas entre si 
de forma lógica e coerente, a fim de promover uma saída favorável à organização, em níveis 
interno e externo. Uma boa modelagem dos processos de negócio leva à implementação de 
um sistema de informação bem-estruturado.
A disciplina aborda os conceitos de modelos, a importância da modelagem de 
sistemas de informação, a tecnologia orientada a objetos e as modelagens UML e BPM no 
processo de desenvolvimento de software.
13
A Linguagem Unificada de 
Modelos
14
 Introdução
Existe uma crença, entre os envolvidos no desenvolvimento de software, de que, de 
algum modo, a modelagem pode ser aplicada para facilitar as suas vidas. 
Todavia, ao longo do tempo, a modelagem de software vem sendo criticada devido à 
percepção de que é uma atividade que precede o desenvolvimento real e que tem como 
foco a documentação.
15
 Introdução
Outros autores insistem que a modelagem deve ser reconhecida como uma tarefa de 
desenvolvimento central importante e não uma atividade focada principalmente em 
documentação. 
Quando os modelos são considerados artefatos de desenvolvimento de primeira 
classe, os desenvolvedores geram menos código convencional, uma vez que abstrações de 
aplicativo mais poderosas podem ser empregadas.
16
 Introdução
Assim, o desenvolvimento dirigido por modelo é inerentemente mais produtivo e ágil. 
Além disso, outros participantes no desenvolvimento como analistas de negócios, 
arquitetos e gerentes de projetos, irão reconhecer a modelagem como o que adiciona valor 
às tarefas pelas quais são responsáveis.
Quando os modelos abrangem as atividades de desenvolvimento e em tempo de 
execução dessa maneira, a comunicação entre as pessoas pode ser otimizada, e a 
capacidade de rastreamento ativada no ciclo de vida em qualquer direção.
17
 Introdução
Acredita-se que, ao tornar a modelagem uma corrente predominante, pode-se alterar 
a economia do desenvolvimento de softwares e garantir que os sistemas de software 
atendam às necessidades de uma empresa. 
De acordo com a Microsoft, em seu documento denominado de Estratégia de 
modelagem, de 2005, essa abordagem do desenvolvimento dirigido por modelo é parte de 
uma iniciativa chamada Fábricas de software.
18
Motivação para o uso de modelos
Ainda de acordo com a Microsoft, um modelo deve ser um artefato de primeiraclasse 
em um projeto, não apenas uma documentação aguardando para se tornar desatualizada. O 
autor Senge (1990):
1. Define que modelos são mentais, são pressuspostos profundamente arraigados, 
generalizações, ou mesmo imagens que influenciam a forma de ver o mundo e de nele agir. 
Muitas vezes, não estamos conscientes de nossos modelos mentais ou de seus efeitos 
sobre nosso comportamento.
19
Motivação para o uso de modelos
2. Afirma que o trabalho com modelos mentais inclui também a capacidade de realizar 
conversas ricas em aprendizados, que equilibrem indagação e argumentação, em que as 
pessoas exponham de forma eficaz seus próprios pensamentos e estejam abertas à 
influência dos outros.
3. Os modelos possuem uma sintaxe precisa, geralmente são melhores editados e 
visualizados com uma ferramenta gráfica e contêm semânticas que determinam como 
conceitos específicos de domínio mapeiam para outros artefatos de implementação, como: 
código, estruturas de projeto e arquivos de configuração.
20
Motivação para o uso de modelos
4. Dessa maneira, um modelo se parece muito com um arquivo de código-fonte, e os 
mecanismos que o sincronizam com outros artefatos de implementação são muito 
semelhantes a compiladores. 
5. Um modelo representa um conjunto de abstrações que dá suporte a um 
desenvolvedor em um aspecto de desenvolvimento bem definido.
21
Motivação para o uso de modelos
6. Como os modelos podem abstrair e agregar informações de uma série de artefatos, 
podem dar suporte de modo mais rápido a verificações de consistência e outras formas de 
análise.
22
Observação
Um modelo de conectividade de aplicativos, por exemplo, poderá suportar validação 
de protocolo de contrato, análise de segurança ou análise de desempenho.
23
Motivação para o uso de modelos
Um modelo é uma representação ou interpretação simplificada da realidade, ou uma 
interpretação de um fragmento de um sistema segundo uma estrutura de conceitos. 
Um modelo apresenta “apenas” uma visão ou cenário de um fragmento do todo. 
Normalmente, para estudar um determinado fenômeno complexo, criam-se vários 
modelos.
24
Motivação para o uso de modelos
Modelagem também pode ser vista como a arte de criar moldes tanto em fundição 
(nesse caso, os de areia), como em calçados e em confecção de peças para o vestuário. No 
caso dessa última, o molde é obtido por uma das três técnicas básicas: moulage, modelagem 
geométrica ou simples cópia.
25
Motivação para o uso de modelos
Segundo os autores Huckvale e Ould (1993, apud BRANCO, 2007), um modelo 
aplicado a processos oferece:
● Um meio para discussão: o modelo de processos ajuda a situar as questões relevantes 
ao permitir a abstração do mundo real, salientando os objetos e relacionamentos que 
são de interesse e ignorando detalhes que possam contribuir para aumentar a 
complexidade. 
● Um meio para comunicação: permite que outras pessoas, que não as envolvidas no 
desenvolvimento do modelo, possam utilizá-lo como base para a sua implementação 
ou para a concepção de novos modelos.
26
Motivação para o uso de modelos
Segundo os autores Huckvale e Ould (1993, apud BRANCO, 2007), um modelo 
aplicado a processos oferece:
● Uma base para análise: a análise de um modelo pode revelar os pontos fortes e fracos 
do processo, com especial relevância para os fracos, como ações que acrescentam 
pouco valor ou são potenciais focos de problemas. 
● A análise por simulação e animação do modelo permite, ainda, estudar os efeitos que 
possíveis alterações podem causar em um dado processo.
27
Motivação para o uso de modelos
● Uma base para concepção de novos processos. 
● Uma base para melhoria contínua: as sugestões para a mudança podem ser expressas 
em termos de alterações ao modelo e da sua análise, sendo possível ainda sugerir 
métricas para avaliar o seu desempenho.
● Uma base para controle: quando suficientemente formal para ser automatizado, o 
modelo pode ser utilizado para controlar a execução do sistema modelado, como em 
um sistema de gestão de Workflow.
● Além de garantir o correto funcionamento, permite efetuar medições quanto ao 
desempenho do processo.
28
 Princípios da modelagem de software
A modelagem de sistemas de informação (software) é a atividade de construir 
modelos que expliquem as características ou o comportamento de um software ou 
aplicativo, ou de um sistema de software. 
Na construção do software, os modelos podem ser usados na identificação das 
características e funcionalidades que o esse deverá prover e no planejamento de sua 
construção. Frequentemente, a modelagem de software usa algum tipo de notação gráfica 
e é apoiada pelo uso de ferramentas de apoio denominadas de ferramentas Case.
29
 Princípios da modelagem de software
Ferramentas Case (Computer-Aided Software Engineering) é uma classificação que 
abrange todas as ferramentas baseadas em computadores que auxiliam atividades de 
Engenharia de software, desde análise de requisitos e modelagem até programação e 
testes. 
Podem ser consideradas como ferramentas automatizadas que têm como objetivo 
auxiliar o desenvolvedor de sistemas em uma ou várias etapas do ciclo de desenvolvimento 
de software.
30
 Princípios da modelagem de software
A modelagem de software normalmente implica a construção de modelos gráficos 
que simbolizam os artefatos dos componentes de software utilizados e os seus 
inter-relacionamentos. 
Uma forma comum de modelagem de programas procedurais (não orientados a 
objeto) é por meio de fluxogramas, enquanto que a modelagem de programas orientados a 
objeto normalmente usa a linguagem gráfica de modelos UML.
31
Observação
Vale a pena, para quem ainda não conhece ou utilizou uma ferramenta Case, fazer 
download de uma ferramenta free, tais como a ferramenta JUDE ou a ferramenta Umbrello 
UML, e com elas verificar uma série de propriedades e facilidades que ajudam na 
documentação, facilitam a comunicação e ainda aumentam de forma considerável a 
produtividade dos desenvolvedores de software. Algumas são tão sofisticadas que chegam 
a gerar código diretamente dos modelos construídos.
Outra ferramenta: www.draw.io
32
Modelagem e orientação a objetos
De acordo com vários autores, há muito tempo busca-se um padrão de construção de 
software orientado a objetos e sua representação, à semelhança da planta utilizada por 
outras áreas da Engenharia, tal como a planta de uma casa ou arquitetura de um prédio da 
Engenharia Civil. 
O enfoque tradicional de modelagem para a construção de sistemas de informação 
baseia-se na compreensão desse sistema como um conjunto de programas que, por sua vez, 
executam processos sobre dados.
33
Modelagem e orientação a objetos
O enfoque de modelagem por objetos vê o mundo como uma coletânea de objetos 
que interagem entre si e apresentam características próprias, que são representadas pelos 
seus atributos (dados) e operações (processos) (FURLAN, 1998).
A figura 1 mostra o enfoque baseado em sistema versus o enfoque baseado em 
objetos.
34
Modelagem e orientação a objetos
35
Modelagem e orientação a objetos
Um programa, no sentido tradicional agora, é um conjunto de objetos que se 
relacionam para executar as funcionalidades ou processos do sistema aplicativo. Então, o 
programa é representado por classes; os processos, por operações ou métodos; e os dados, 
por atributos dos objetos.
Essa mudança de enfoque se justifica devido ao fato de que os objetos existem na 
natureza muito antes de o homem criar os computadores e os seus programas de software.
36
Modelagem e orientação a objetos
Carros, equipamentos, pessoas, bancos etc. apresentam características próprias que 
podem ser representadas pelos seus atributos e pelos seus comportamentos no mundo 
real.,
Furlan (1998) informa que essa abordagem oferece como principais benefícios:
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Modelagem e orientação a objetos
• manter a modelagem do sistema e,em decorrência, sua automação o mais próximo 
possível de uma visão conceitual do mundo real; 
• servir de base à decomposição e modelagem do sistema nos dados, que é o 
elemento mais estável de todos aqueles que compõem um sistema de informação; 
• oferecer maior transparência na passagem de modelagem para a construção por 
meio da introdução de detalhes, não requerendo uma reorganização do modelo.
38
Continua...
39

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