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ESTRUTURA DE MACROMOLÉCULAS BIOQUÍMICA DA CÉLULAS BIOQUÍMICA CELULAR Água ESTRUTURA DA ÁGUA • Natureza dipolar da molécula de água; LIGAÇÕES DE HIDROGÊNIO • Interação eletrostática entre o hidrogênio de uma molécula de água com oxigênio de outra; Ligação de hidrogênio é 10% covalente e 90% eletrostática; • Eletronegatividade; LIGAÇÕES DE HIDROGÊNIO LIGAÇÕES DE HIDROGÊNIO • Ligações de hidrogênio são fracas e em meio líquido possui energia de dissociação fraca; • Energia de dissociação (energia necessária para quebrar uma ligação); H20 III H2O 23 KJ/mol C – C 398 KJ/mol O – H 470 KJ/mol • Em temperatura ambiente a energia térmica é a mesma requerida para quebrar uma ponte de hidrogênio; LIGAÇÕES DE HIDROGÊNIO • Estado líquido (temperatura ambiente e pressão atmosférica) - desorganizada e movimento contínuo; • Estado sólido a molécula é fixa no espaço com rede regular; LIGAÇÕES DE HIDROGÊNIO LIGAÇÃO DE HIDROGÊNIO COM SOLUTOS POLARES • Ligações de hidrogênio forma-se com átomos eletronegativos (aceptor de hidrogênio, geralmente oxigênio e nitrogênio) e um átomo de hidrogênio ligado a outro átomo eletronegativo; Obs. Hidrogênios ligados a C não fazem ponte de hidrogênio – levemente polares; LIGAÇÃO DE HIDROGÊNIO COM SOLUTOS POLARES • Ligações de hidrogênio em sistemas biológicos; LIGAÇÃO DE HIDROGÊNIO COM SOLUTOS POLARES • Ligações de hidrogênio são mais forte quando possuem disposição linear; INTERAÇÃO DA ÁGUA COM SOLUTOS CARREGADOS • Água solvente polar – dissolve solutos carregados ou polares; Hidrofílicos Hidrofóbicos INTERAÇÃO DA ÁGUA COM SOLUTOS CARREGADOS • Hidratação e estabilização iônica – alta constância dielética (quebra a interação entre solutos); ENTROPIA EM DISSOLUÇÃO DE SOLUTO • A dissolução de um soluto aumenta a entropia: A dissolução aumenta a liberdade do movimento; GASES APOLARES E ÁGUA • CO2, 02 E N2 são moléculas apolares; Os elétrons são igualmente compartilhados; Representa um decréscimo da entropia (diminui o movimento das moléculas de água); Proteínas transportadora solúveis em água: 1. Hemoglobina e mioglobina – transporta O2; 2. CO2 + H2O forma HCO3 – liga-se a hemoglobina; COMPOSTOS APOLARES E ÁGUA • Substância apolares não se mistura com a água – mas interfere nas ligações de hidrogênio; Resulta em pequeno ganho de entalpia; A quebra de ligações de hidrogênio retira energia do sistema; Contribui para o decréscimo da entropia – ordenação da molécula de água; A energia livre( G) é positivo; COMPOSTOS ANFIPÁTICO E ÁGUA • Composto anfipáticos – regiões polares e apolares; Formação de micelas; Forca que mantém os compostos apolares unidos – interações hidrofóbicas; ÁGUA E ENZIMA E SUBSTRATO INTERAÇÕES DE VAN DE WAALS OU FORÇA DE LONDON • Quando dois átomos não carregados (baixa eletronegatividade), se atraem devido a dipolos transitórios, criados por uma variação nas posições aleatória dos elétrons; São interações fracas; INTERAÇÕES INTERMOLECULARES • Pontes de hidrogênio, interações iônicas, interações hidrofóbicas e forma de Van de Waals são mais fracas que ligações covalentes; H20 III H2O 23 KJ/mol C – C 398 KJ/mol O – H 470 KJ/mol Obs.: Essa reações estão continuamente se formando e quebrando; INTERAÇÕES INTERMOLECULARES • O efeito das interações intermolecular fracas acumulativas em biomoléculas podem ser enormes; PROPRIEDADE COLIGATIVAS • Pressão de vapor, ponto de fusão e ebulição e pressão osmótica; • Os solutos podem modificar algumas propriedades coligativas – alteração a concentração de água; 1. As propriedades coligativas não depende a natureza do soluto, mas de sua quantidade; Pressão osmótica PRESSÃO OSMÓTICA • Força de passagem de água de uma região em maior concentração para uma região de menor concentração por uma membrana permeável; • Medida pela força de resistência do movimento da água é calculado pela equação de Van’t Hoff: R = Constate dos gases ( 8,315 j/Mol); T = Temperatura absoluta (em Kelvin) i = Fator de Van’t Hoff (quantos solutos se dissociam em duas ou mais espécies) c = Concentração molar do soluto Ic - osmolaridade Π= RTic Π= RT(i1c1+ i2c2+i3c3... incn) OSMOSE • Osmose – movimento de água por membrana semipermeável; CARBOIDRATOS E LIPÍDIOS INTRODUÇÃO AOS CARBOIDRATOS CARBOIDRATOS • Os carboidratos (ou hidratos de carbono) são poli- hidroxialdeídos ou poli-hidroxicetonas, ou substâncias que, hidrolisadas, originam estes compostos; • Fórmula empírica (CH2O)n • Muitos carboidratos não apresentam esta fórmula geral: Ex.: glicosamina • Existem compostos com esta fórmula que não são carboidratos: Ácido lático ESTRUTURA DE CARBOIDRATOS • Classificação dos carboidratos: Monossacarídios: o chamados aldoses ou cetoses, (grupo funcional, aldeído ou cetona); o Classificação devido ao número de carbono: a. Trioses; b. Tetroses; c. Pentoses d. Hexoses; e. Heptoses ESTRUTURA DE CARBOIDRATOS • Classificação dos carboidratos: Monossacarídios: o Há duas trioses: o gliceraldeído, uma aldotriose, e a di- hidroxiacetona, uma cetotriose; o gliceraldeído apresenta um carbono (C2) quiral, dando origem a dois enantiômeros: D e L; ESTRUTURA DE CARBOIDRATOS • Classificação dos carboidratos: Monossacarídios: o As aldoses e cetoses exibem propriedades típicas de aldeídos e cetonas - reduzir agentes oxidantes fracos: são chamados açúcares redutores. o Açúcares redutores: Aqueles que possuem grupo carbonílico e cetônico livres, capazes de se oxidarem na presença de agentes oxidantes em soluções alcalinas; ESTRUTURA DE CARBOIDRATOS • Classificação dos carboidratos: Monossacarídios: o As representações dos monossacarídeo com mais de 5C: Não são lineares devido a atração de uma das hidroxilas ao grupo carbonila (C = O); Ex.: Glicose Formam dois isômeros – Posição do grupo OH; ESTRUTURA DE CARBOIDRATOS • Classificação dos carboidratos: Monossacarídios: Ex.: Glicose Tende a formar conformação da cadeia de menor conteúdo energético: ESTRUTURA DE CARBOIDRATOS • Classificação dos carboidratos: Monossacarídios: Ex. 2: Frutose Um anel pentagonal, por ligação dos carbonos 2 (grupo carbonila) e 5; Configuração do carbono 2 estabelece dois isômeros; • Oligossacarídios: Formados por monossacarídios unidos por ligações glicosídicas; Ligação glicosídica é formadas entre duas hidroxilas de duas moléculas de monossacarídios, ocorre por desidratação; A ligação glicosídica mostrada é designada α-1,4 por ter sido estabelecida entre o carbono 1, com configuração α, e o carbono 4 ESTRUTURA DE CARBOIDRATOS • Oligossacarídios: Os oligossacarídios mais comuns são os dissacarídios: Ex.1: Sacarose – glicose +frutose, formado por ligação α-1,2: Não redutora; Ex.2: Lactose – glicose + galactose,formados por ligação β-1,4; Redutor; ESTRUTURA DE CARBOIDRATOS • Polissacarídios; São polímeros constituídos de centenas ou milhares de resíduos de monossacarídios - mais comumente a glicose; Ex.: Cadeia linear – celulose e na quitina; Ex.2: Cadeia ramificadas - amido e no glicogênio; ESTRUTURA DE CARBOIDRATOS • Polissacarídios; . ESTRUTURA DE CARBOIDRATOS • Os lipídios (lipos, em grego, significa gordura) constituem uma classe de compostos caracterizados por sua alta solubilidade em solventes orgânicos e por serem praticamente insolúveis em água. • Exercem diversas funções biológicas: a. Como reservas de energia; b. Componentes de membranas e outras estruturas celulares; c. Tem função de vitaminas e hormônios; d. São indispensáveis na dieta dos seres humanos; LIPÍDIOS ÁCIDOS GRAXOS • São ácidos monocarboxílicos; • cadeia carbônica longa - com número par de átomos de carbono e sem ramificações; • Classificados como saturados ou insaturados (ácidos graxos monoinsaturados) ou duas ou mais insaturações (ácidos graxos poli-insaturados); • Grupo carboxila constitui a regiãopolar e a cadeia carbônica, a parte apolar; ÁCIDOS GRAXOS • Ácidos graxos livres são pouco encontrados nos organismos; • Estão ligados a um álcool, que pode ser o glicerol ou a esfingosina; TRIACILGLICERÓIS • Também denominados triglicerídios ou triglicérides; • Constituídos por três moléculas de ácidos graxos esterificadas a uma molécula de glicerol; • apresentam três grupos acila: • Acila é a designação genérica para grupos derivados de ácidos graxos, por retirada do grupo OH TRIACILGLICERÓIS • As gorduras animais e os óleos vegetais são misturas de triacilgliceróis, As gorduras animais são ricos em ácidos graxos saturados - consistência sólida à temperatura ambiente; Os origem vegetal, ricos em ácidos graxos insaturados, são líquidos; TRIACILGLICERÓIS • Os triacilgliceróis podem ser hidrolisados, liberando ácidos graxos e glicerol. Meio alcalino (NaOH ou KOH) - formam-se sais de ácidos graxos, os sabões ( saponificação); TRIACILGLICERÓIS • Os triacilgliceróis são reservas de energia: São apolares - polares de seus precursores (hidroxilas do glicerol e carboxilas dos ácidos graxos) desaparecem na formação das ligações éster. Oxidação libera muito mais energia; Vertebrados, depositados no tecido adiposo, de localização subcutânea e visceral; Isolante térmico, na proteção contra choques mecânicos e na sustentação de órgãos. ESTEROIDES • Esteroides são lipídios que apresentam um núcleo tetracíclico característico em sua estrutura; Ex.: Colesterol – precursores para os hormônios esteroides, sais biliares e vitamina D; Presente na Membrana plasmática; ESTEROIDES • Colesterol, no organismo humano, é transportado pelas lipoproteínas plasmáticas – ésteres de colesterol; • Al igação éster forma-se entre o grupo hidroxila do colesterol e a carboxila do ácido graxo; • Associado aterosclerose; LIPÍDIOS ANFIPÁTICOS • Nos fosfolipídios, glicerofosfolipídios e esfingolipídios, e o colesterol são anfipáticos (ou anfifílicos); • Apresentarem na molécula uma porção polar, hidrofílica, e uma porção apolar, hidrofóbica TRANSPORTE DE LIPÍDIOS — LIPOPROTEÍNAS PLASMÁTICAS • Lipídios apolares associam-se a lipídios anfipáticos e proteínas, formando as lipoproteínas plasmáticas; • A associação a moléculas polares viabiliza a distribuição aos tecidos dos lipídios provenientes da dieta e absorvidos no intestino, e daqueles sintetizados endogenamente, sobretudo no fígado; Ex.: LDL e HDL; AMINOÁCIDOS, PEPTÍDEOS E PROTEÍNAS AMINOÁCIDOS • Características comuns dos aminoácidos: Todos os 20 aminoácidos são α-Aminoácidos; Possui um grupo amina e um ácido carboxila ao carbono α. Diferem pelo radical (R); Grupo R – variam em estrutura,tamanho e carga elétrica (influenciam na solubilidade); AMINOÁCIDOS • Proteínas são polímeros de resíduo de aminoácidos unidos por ligação covalente; Resíduo – Ocorre por desidratação Proteínas são quebradas por hidratação – hidrolisadas; AMINOÁCIDOS • Classificação dos aminoácidos: Baseada com base no grupo radial (Grupo R); A polaridade do grupo R ou tendência de reagir com água em pH biológicos (próximo do pH 7,0); Polaridade: a. Apolar e hidrofóbicos b. Polar e hidrofílico; Glicina, histidina e cisteínas não segue essa classificação; AMINOÁCIDOS • Classificação dos aminoácidos: Baseada com base no grupo radial (Grupo R); A polaridade do grupo R ou tendência de reagir com água em pH biológicos (próximo do pH 7,0); Polaridade: a. Apolar e hidrofóbicos b. Polar e hidrofílico; Glicina, histidina e cisteínas não segue essa classificação; PEPTÍDEO E PROTEÍNAS • São polímero de aminoácidos; PEPTÍDEO E PROTEÍNAS • Peptídeos são cadeias de aminoácidos; Aminoácidos são unidos por ligações amina substituída – Ligação peptídica – formar um dipeptídeo; Ocorre por desidratação do α-carboxila de um aminoácidos com o α-amina do outro – condensação; Extremidade N-terminal Extremidade C-terminal PEPTÍDEO E PROTEÍNAS • Peptídeos são cadeias de aminoácidos; Oligopeptídeo: Polipeptídeo: PEPTÍDEO E PROTEÍNAS • Peptídeos são cadeias de aminoácidos; • Resíduo de aminoácido (a parte restante após a perda de elementos de água); • Aminoterminal (ou N-terminal) - extremidade com um grupo α-amina livre; • Carboxiterminal (C-terminal) - grupo α-carboxila livre; PEPTÍDEO E PROTEÍNAS • Peptídeo diferenciam pelo tamanho e composição; Hemoglobina Lisozima PEPTÍDEO E PROTEÍNAS • Algumas proteínas contêm outros grupos químicos além dos aminoácidos – proteína conjungada; Lipoproteínas - contêm lipídeo; Glicoproteínas – grupos de açúcares; Metaloproteínas- contém metais específicos; Hemoglobina PEPTÍDEO E PROTEÍNAS • Algumas proteínas contêm outros grupos químicos além dos aminoácidos – proteína conjungada; ESTRUTUA DE PROTEÍNA • A estrutura de uma proteína: ESTRUTUA DE PROTEÍNA • A estrutura primária: Sua sequência de aminoácido: Ex.: Transtiretina o Transporte da vitamina A o Transporte de hormônio da tireóide ESTRUTUA DE PROTEÍNA • A estrutura secundária: Representadas por segmentos repetidos , da cadeia polipeptídica mantida por ligações de hidrogênio. o Oxigênio – carga parcial negativa: o Hidrogênio ligado ao oxigênio – carga parcial positiva ESTRUTUA DE PROTEÍNA • A estrutura secundária: Hélice α – mais encontradas. o Esqueleto polipeptídio (cadeia principal) é firmemente enrolado sobre um eixo imaginário voltados para o centro da hélice; o Radicais voltados projetados para fora; ESTRUTUA DE PROTEÍNA • A estrutura secundária: Folha – β O esqueleto da cadeia polipeptídio a está estendido em forma de zigue-zague ESTRUTUA DE PROTEÍNA • A estrutura secundária: Folha – β ESTRUTUA DE PROTEÍNA • A estrutura terciária Arranjo tridimensional de uma proteína; Resultantes de interações de cadeias laterais (grupo R) entre vários aminoácidos; • Interações hidrofóbicas - Forças de Van der waals; • Porte de hidrogênios; • Pontes dissulfeto Mioglobina ESTRUTUA DE PROTEÍNA • A estrutura quaternária São formadas pela interação de duas ou mais cadeia polipeptídica; Hemoglobina. ESTRUTUA DE PROTEÍNA • Desnaturação de proteínas: Perda da estrutura tridimensional da proteína causando perda de função; Ex.: Calor (altas temperaturas) – rompe interações facas; ESTRUTUA DE PROTEÍNA • Desnaturação de proteínas: Perda da estrutura tridimensional da proteína causando perda de função; Ex.: pHs (extremos) – rompe interações facas; FUNÇÕES DAS PROTEÍNAS 1. Proteínas enzimáticas: • Aceleração seletiva de reações químicas: Enzimas digestivas catalisam a hidrólise das ligações presente nos alimentos. FUNÇÕES DAS PROTEÍNAS 2. Proteínas de defesa: • Proteção contra doenças: Os anticorpos inativa e ajuda combater vírus e bactérias.. FUNÇÕES DAS PROTEÍNAS 3. Proteínas de armazenamento: • Armazenamento de aminoácidos: Caseína, proteínas do leite, é a principal fonte de aminoácidos para filhotes mamíferos. FUNÇÕES DAS PROTEÍNAS 4. Proteínas de transporte: • Transporte de substâncias: A hemoglobina, proteína ferrosa do sangue dos vertebrados, transporta oxigênio dos pulmões para outra parte do corpo. FUNÇÕES DAS PROTEÍNAS 5. Proteínas hormonais: • Coordenação das atividades do organismo. A insulina, hormônio secretado pelo pâncreas, induz a absorção da glicose nos tecidos, regulando a concentração de sangue dos vertebrados. FUNÇÕES DAS PROTEÍNAS 6. Proteínas receptoras: • Respostas das células a estímulos químicos. Os receptoras na membrana das células nervosas detectam sinais químicos liberados por outras células nervosa. FUNÇÕES DAS PROTEÍNAS 7. Proteínas motoras e contráteis: • Movimento. Proteínas motoras são responsáveis pela ondulação de cílios e flagelos. A actina e miosina promovem contração muscular. FUNÇÕES DAS PROTEÍNAS 7. Proteínas estruturais • Sustentação. A queratina é a proteína dos cabelos, chifres,penas e outros apêndices da pele. OBRIGADO
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