Buscar

Concepção e Formação do Ser Humano

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Escola Superior de Ciências da Saúde – ESCS 
 1 
 
 
 
 
 
 
CONCEPÇÃO E 
FORMAÇÃO DO SER 
HUMANO 
Módulo 102 – Concepção e Formação do Ser Humano 
 2 
GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL 
Rodrigo Sobral Rollemberg 
SECRETÁRIO DE ESTADO DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL E PRESIDENTE 
DA FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA EM CIÊNCIAS DA SAÚDE – FEPECS 
João Batista de Sousa 
DIRETOR–EXECUTIVO DA FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA EM CIÊNCIAS 
DA SAÚDE – FEPECS 
Maria Dilma Alves Teodoro - Respondendo 
DIRETOR DA ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ESCS 
Maria Dilma Alves Teodoro 
COORDENADOR DO CURSO DE MEDICINA 
Paulo Roberto Silva 
Escola Superior de Ciências da Saúde – ESCS 
 3 
Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde - FEPECS 
Escola Superior de Ciências da Saúde - ESCS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCEPÇÃO E FORMAÇÃO DO SER 
HUMANO 
 
Módulo 102 
 
Manual do Estudante 
 
 
 
Planejamento: 
André Luiz Afonso de Almeida 
Elysio Moraes Garcia 
Simone Moura Lopes Viana 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Brasília - DF 
FEPECS/ ESCS 
2015 
Módulo 102 – Concepção e Formação do Ser Humano 
 4 
Copyright© 2015 - Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde – FEPECS. 
Curso de Medicina – 1ª série. 
Módulo 102: Concepção e formação do ser humano. 
Período: 23 de março a 01 de maio de 2015. 
A reprodução do todo ou parte deste material é permitida somente com autorização formal da FEPECS / ESCS. 
Impresso no Brasil. 
Capa: Gerência de Recursos Audiovisuais – GERAV/UAG/FEPECS. 
Editoração gráfica: Núcleo de Informática Médica – NIM/GEM/CCM/ESCS. 
Normalização Bibliográfica: Núcleo de Atendimento ao Usuário - NAU/BCE/FEPECS. 
Coordenador do Curso de Medicina: Paulo Roberto Silva. 
Coordenador da 1ª série: André Luiz Afonso de Almeida. 
Coordenador da 2ª série: Getúlio Bernardo Morato Filho. 
Coordenador da 3ª série: Francisco Diogo Rios Mendes. 
Coordenador da 4ª série: Márcia Cardoso Rodrigues 
Coordenadores do Módulo: 
André Luiz Afonso de Almeida. 
Elysio Moraes Garcia 
Simone Moura Lopes Viana 
Colaboradores - atividades práticas: 
Ana Lúcia Quirino. 
Jeferson Lessa Soares de Macedo. 
José Antero do Nascimento Sobrinho. 
Waldete Cabral Moraes. 
Tutores: 
Alessandra de Cassia G. Moreira 
Carlos César M. Schleicher 
Carlos Darwin Gomes da Silveira 
Clayton Barbieri de Carvalho 
Elysio Moraes Garcia 
Fábio Monte Carnaúba 
Filipe Lacerda de Vasconcelos 
Fernando de Velasco Lino 
Flávia Vieira Guimarães Hartmann 
Irna Kaden de S. D. Mascena 
José Domingues dos Santos Júnior 
Maria Cristina Batista dos Santos 
Pedro Alessandro Leite de Oliveira 
Dados Internacionais de catalogação na Publicação (CIP) 
NAU/BCE/FEPECS 
Concepção e formação do ser humano : módulo 102 : módulo estudante / 
André Luiz Afonso de Almeida, Elysio Moraes Garcia, Simone Moura 
Lopes Viana. -- Brasília : Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da 
Saúde / Escola Superior de Ciências da Saúde, 2015. 
29 p. (Curso de Medicina, Módulo 102, 2015). 
1ª série do Curso de Medicina. 
1. Concepção. 2. Desenvolvimento humano. 3. Embriologia. 4. Histologia. 
5. Gametogênese. 6. Fertilização. I. Almeida, André Luiz Afonso de. II. Garcia, 
Elysio Moraes. III. Viana, Simone Moura Lopes. IV. Escola Superior de Ciências 
da Saúde – ESCS. 
CDU – 612.6 
SMHN – Quadra 03 – Conjunto A – Bloco I – Brasília-DF – CEP 70710-100 
Tel/Fax: 55 61 3260433 
Endereço Eletrônico: http://www.escs.edu.br 
E-mail: escs@saude.df.gov.br
mailto:escs@saude.df.gov.br
Escola Superior de Ciências da Saúde – ESCS 
 5 
 
 AGRADECIMENTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
À Dr.ª Rosa Tereza Portela 
Que com seu exemplo, despertou em nós o desejo de sermos melhores educadores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
"Movo-me como educador, porque, primeiro me movo como gente." 
Paulo Freire 
 
"Ninguém nasce feito, é experimentando-nos no mundo que nós nos fazemos" 
Paulo Freire 
 
Módulo 102 – Concepção e Formação do Ser Humano 
 6 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO, p. 07 
2 ÁRVORE TEMÁTICA, p. 08 
3 OBJETIVOS, p. 09 
3.1 Objetivo geral, p. 09 
3.2 Objetivos específicos, p. 09 
4 SEMANA PADRÃO DA PRIMEIRA SÉRIE - ESCS, p. 10 
5 PALESTRAS, p. 10 
6 ATIVIDADES PRÁTICAS, p. 11 
6.1 Cronograma, p. 11 
6.1.1 Anatomia dos aparelhos reprodutores, p. 11 
6.1.2 Embriologia, p. 11 
6.1.3 Histologia dos aparelhos reprodutores, p. 11 
6.2 Orientações para atividades práticas, p. 11 
6.2.1 Orientações gerais, p. 11 
6.2.2 Orientações específicas, p. 12 
7 CRONOGRAMA GERAL, p. 12 
8 DINÂMICA TUTORIAL, p. 15 
8.1 “Os setes passos”, p. 15 
8.2 Papel do tutor. p. 15 
8.3 Papel do coordenador, p. 15 
8.4 Papel do secretário, p. 16 
8.5 Papel do consultor, p. 16 
9 PROBLEMAS, p. 17 
9.1 A desejada reprodução, p. 17 
9.2 Um grande susto!, p. 18 
9.3 Em busca da gravidez assistida, p. 19 
9.4 O filho temporão, p. 20 
9.5 O embrião, p. 21 
9.6 Já com aspecto humano, p. 22 
9.7 O feto, p. 23 
9.8 Anexos do feto e gemelaridade, p. 24 
REFERÊNCIAS, p. 27 
ANEXO, p. 29 
Escola Superior de Ciências da Saúde – ESCS 
 7 
1 INTRODUÇÃO 
 
Por que iniciar o conteúdo biológico do 
curso de medicina com o estudo da concepção 
e formação do ser humano? O modelo adotado 
na ESCS para construção da grade curricular 
segue a lógica do ciclo da vida, que se inicia na 
concepção. 
O assunto é amplo, interessante e envolve 
aspectos éticos e filosóficos. 
A concepção é fundamental, como requisito 
à perpetuação da espécie humana, garantida 
como componente do direito individual, mas é 
também influenciada pela crescente pressão 
sobre os desequilíbrios ecológicos e 
econômicos, gerados pela superpopulação, 
especialmente em países pobres, além de 
envolver interesses específicos e pessoais dos 
casais modernos. 
Em geral, a cada mês, o organismo 
feminino escolhe um só óvulo para tentar a 
geração de uma nova vida. Após o ato sexual, 
o óvulo pode ser fecundado por um dos 300 
milhões de espermatozoides liberados durante 
a ejaculação. O ovo já formado é implantado 
no endométrio, o qual foi preparado como um 
ninho. É a vitória na acirrada competição pela 
vida, na fase pré-embrionária e embrionária, 
que torna cada ser humano tão único e 
especial. 
A pluripotencialidade para organogênese, 
característica da célula tronco-embrionária, 
forneceu um novo alento à questão do 
tratamento de doenças até então incuráveis, 
como a paralisia. O sequenciamento completo 
do genoma da espécie humana abriu 
perspectivas até poucos anos inimagináveis 
para a compreensão do controle genético do 
desenvolvimento embrionário. 
Fatores psicossociais relativos às interações 
materno-fetal-familiar são inseparáveis do 
tema reprodução. Uma gravidez pode 
complementar o relacionamento entre pais e 
esta relação pode ser o primeiro passo para o 
desenvolvimento de um ser potencialmente 
feliz. A falta de filhos pode ser motivo de 
angústia e frustração para o casal. 
O Módulo Temático, Concepção e 
Formação do Ser Humano, primeiro módulo 
biológico do Curso, traz como proposta 
conduzir o estudante ao raciocínio sobre o 
início do ciclo da vida, levando em 
consideração os aspectos psicossociais, as 
ações de saúde preventiva e os aspectos 
bioéticos. 
Os assuntos serão abordados através do 
modelo pedagógico adotado na ESCS, com 
grupos tutoriais, palestras e atividades práticas 
explicitados neste manual, que traz, além do 
calendário escolar pertinente, os nove 
problemas, com os quais os estudantes devem 
perceber o conteúdo educacional e traçar os 
objetivos de aprendizagem a serem alcançados 
nas seções de tutoria. Detalhes sobre o 
processo de construção do conhecimento, 
sempre baseados nas referências taxonômicas 
por hierarquia e dentro da metodologia PBL, 
também constam deste manual. 
É pressuposto o conhecimento dos 
componentes citoplasmáticos e nucleares das 
célulaspelos estudantes de medicina que 
venceram a etapa vestibular. O assunto deste 
módulo inicia com a temática: aparelhos 
reprodutores masculinos e femininos 
(anatomia, histologia, fisiologia e 
embriologia). 
 Na formação e diferenciação do zigoto em 
um ser pluricelular será dada ênfase à 
gametogênese, embriogênese e fases do 
desenvolvimento fetal. Teratogenicidade e 
gemelaridade também serão abordadas. 
Fazemos votos para que os alunos e os 
tutores se integrem na construção do 
conhecimento referente à concepção e 
formação do ser humano. Desejamos sucesso a 
todos e que sejam bem vindos ao módulo 
biológico! 
Módulo 102 – Concepção e Formação do Ser Humano 
 8 
2 ÁRVORE TEMÁTICA 
 
 
 
CONCEPÇÃO E FORMAÇÃO DO SER HUMANO 
Aconselhamento genético Bioética 
Aspectos 
Biológicos 
Aspectos 
Psicossociais 
Psicologia do início 
da maternidade e 
paternidade 
Aspectos psico-
afetivos com 
fetos e recém-
nascidos 
Aparelhos 
Reprodutores 
Masculinos e 
Femininos 
Anatomia 
Histologia 
Fisiologia 
Gametogênese 
(Meiose) 
Fecundação 
Formação do 
Ser Humano 
Embriogênese 
Fatores Controladores 
Desenvolvimento Fetal e 
 Anexos 
Teratogênese 
Fatores 
Genéticos 
Físicos 
Químicos 
Embriologia 
Biologia Molecular 
Citologia 
Gravidez 
Gemelaridade 
Fatores 
Ambientais 
Biológicos 
Psicologia 
Feminina e Ciclo 
Menstrual 
Escola Superior de Ciências da Saúde – ESCS 
 9 
3 OBJETIVOS 
 
3.1 Objetivo geral 
 
Possibilitar ao estudante o conhecimento 
dos aspectos biológicos (macro e 
microscópico) do sistema reprodutivo, da 
concepção e da formação inicial do ser 
humano, integrado aos aspectos psicossociais, 
às ações de saúde e no contexto global da 
bioética. 
 
3.2 Objetivos específicos 
1. Identificar, descrever e esquematizar 
anatomicamente os órgãos 
reprodutivos (masculino e feminino), 
relacionando-os aos aspectos 
fisiológicos da reprodução, 
especialmente à ação dos hormônios 
sexuais masculinos e femininos. 
2. Descrever a histologia do aparelho 
reprodutor feminino e do aparelho 
reprodutor masculino. 
3. Caracterizar os mecanismos normais e 
anormais da espermatogênese e 
ovogênese, os eventos presentes na 
ovulação, fecundação e nidação, 
correlacionando com os métodos e 
resultados laboratoriais de diagnóstico 
da gestação. 
4. Relacionar os principais eventos das 
etapas de formação embrionária, que 
inicia com o zigoto, ordenando suas 
fases até o final da oitava semana. 
5. Descrever as mudanças que ocorrem 
no período fetal (da 9ª semana ao 
nascimento), bem como explicar os 
mecanismos de formação das 
cavidades pleurais, pericárdicas e 
peritoneais. 
6. Discutir os mecanismos de 
determinação e diferenciação sexual 
embrionária, correlacionando ao sexo 
cromossômico, gonadal e genital. 
7. Relacionar os principais eventos 
presentes nas diferentes etapas do 
desenvolvimento da placenta e anexos 
fetais (líquido amniótico, cordão e 
membranas). 
8. Correlacionar as anormalidades 
cromossômicas, mutações gênicas e os 
fatores ambientais, físicos, químicos e 
biológicos, com os defeitos na 
formação do ser humano. 
9. Analisar os aspectos biopsicossociais 
nas vertentes da psicologia 
relacionados ao ciclo menstrual, ao 
abortamento e ao início da 
maternidade e paternidade. 
10. Sintetizar os mecanismos de formação 
de gêmeos univitelinos e bivitelinos. 
 
Módulo 102 – Concepção e Formação do Ser Humano 
 10 
4 SEMANA PADRÃO DA PRIMEIRA SÉRIE - ESCS 
 2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira 
Manhã 
08 h 
Horário Protegido 
para Estudo 
Horário Protegido 
para Estudo 
Horário protegido 
para estudo 
 IESC 
Horário Protegido 
para Estudo 
Tarde 
14 h 
Palestra do Módulo 
Temático 
14-16 h Sessão de Tutoria 
14-18h 
Habilidades e 
Atitudes 
14-18 h 
Horário Protegido 
para Estudo 
Sessão de Tutoria 
14-18h Habilidades e 
Atitudes 
16-18 h 
 
A semana padrão da 1ª série é mostrada na Tabela 1. 
 
5 PALESTRAS 
a) INTRODUÇÃO AO MÓDULO 102. 
Prof. Elysio Moraes Garcia 
Data: 23/03/2015. 
Horário: 14h. 
Local: Auditório. 
 
c) ASPECTOS PSICOLÓGICOS DA 
MATERNIDADE E PATERNIDADE. 
Profª. Estela Versiani. 
Data: 30/03/2015. 
Horário: 14h. 
Local: Auditório. 
 
d) ESTEROIDOGÊNESE (SÍNTESE 
DOS HORMÔNIOS ESTEROIDES). 
Prof. André Luiz Afonso de Almeida. 
Data: 06/04/2015. 
Horário: 14h. 
Local: Auditório. 
 
e) EMBRIOLOGIA MÉDICA. 
Prof. Waldete Cabral Moraes. 
Data: 13/04/2015. 
Horário: 14h. 
Local: Auditório. 
 
f) FETO, PLACENTA E ANEXOS. 
Profª. Simone Moura Lopes Viana. 
Data: 27/04/2015. 
Horário: 14h. 
Local: Auditório. 
Escola Superior de Ciências da Saúde – ESCS 
 11 
6 ATIVIDADES PRÁTICAS 
 
Os alunos serão divididos em turmas A, B, C... 
 
6.1 Cronograma 
ATENÇÃO: O USO DE JALECO É 
OBRIGATÓRIO NAS ATIVIDADES 
PRÁTICAS. 
Os estudantes deverão procurar os 
recursos disponíveis no Laboratório 
Morfofuncional ao longo do Módulo para o 
estudo dos aspectos anatômicos e histológicos 
dos aparelhos reprodutores. Para isto existem 
monitores com atribuições específicas de 
auxílio no aprendizado dos estudantes do 
módulo. 
 
6.1.1 Anatomia dos aparelhos reprodutores 
Conteúdo - Anatomia dos aparelhos genitais: 
feminino e masculino. 
Atividade - Trabalho com peças anatômicas, 
reais e moldes. 
Objetivos - Ao final da prática e estudos 
complementares o aluno deverá: a) identificar 
os ossos componentes da pelve; b) descrever a 
topografia, relações anatômicas, principais 
inervações, irrigações e as características de 
cada estrutura: ovários, tubas, útero (corpo e 
colo), estruturas de sustentação, diafragma 
pélvico feminino, vagina e vulva. Idem, para 
testículos, epidídimos, próstata, vesículas 
seminais, uretra e pênis. 
Instrutor: Prof. José Antero do Nascimento 
Sobrinho. 
 
6.1.2 Embriologia 
Conteúdo - Aspectos relevantes do 
desenvolvimento humano com ênfase nas 
fases. 
Atividade - Trabalho com peças anatômicas 
reais e moldes. Será desenvolvido um trabalho 
especial com massa de modelagem 
reproduzindo o desenvolvimento embrionário. 
Objetivo - Após as atividades práticas e 
estudos complementares o aluno deverá ser 
capaz de estabelecer as fases do 
desenvolvimento embrionário, correlacionando 
os principais eventos às respectivas fases. 
Instrutor: Profª. Waldete Cabral Moraes. 
 
6.1.3 Histologia dos aparelhos reprodutores 
Conteúdo - Aspectos relevantes da histologia 
dos aparelhos reprodutores: feminino e 
masculino. Histologia 1 (Aparelho Reprodutor 
Masculino) e Histologia 2 (Aparelho 
Reprodutor Feminino). É importante a leitura 
prévia do conteúdo das práticas de histologia. 
Atividade – Estudo microscópico de tecidos 
do aparelho reprodutor feminino e masculino. 
Objetivo - Após as atividades práticas e 
estudos complementares o aluno deverá ser 
capaz de identificar a histologia do aparelho 
genital masculino e feminino. 
Instrutores: Profª. Ana Lúcia Quirino. 
 
6.2 Orientações para as atividades práticas 
 
6.2.1 Orientações gerais 
1. Será exigida a pontualidade. 
2. Atenção para a data (dia e hora) da 
prática de acordo com o respectivo 
grupo do estudante (A, B, C, D, E, F, 
G, H, I, J). 
3. Durante as práticas, os estudantes 
devem sempre apresentar-se trajando 
jaleco branco e calçados fechados. 
4. As mochilas e outro material pessoal 
devem ser entregues ao segurança, 
para serem guardados nos armários (ao 
lado da escada). 
5. Não é permitido alimentar-se nas 
dependências do laboratório. 
 
Nossos agradecimentos especiais a esses 
docentes, que materializam os ensinamentos 
teóricos, etapa fundamental para a 
consolidação do conhecimento! 
Módulo 102 – Concepção e Formação do Ser Humano 
 12 
6.2.2 Orientações específicas 
PRÁTICAS DE ANATOMIA 
 É obrigatório o uso do jaleco. 
 O estudante deverá levar um par de luvas de 
procedimento. 
 O estudante deverá levar máscaracirúrgica. 
 Local: Laboratório Morfofuncional. 
 Leitura prévia do conteúdo - anatomia do 
aparelho reprodutor masculino e feminino 
PRÁTICAS DE HISTOLOGIA 
 É obrigatório o uso do Jaleco. 
 Local: Laboratório Morfofuncional. 
 Leitura prévia do Conteúdo: Histologia do 
ovário e útero (colo e endométrio). 
PRÁTICAS DE EMBRIOLOGIA 
 É obrigatório o uso do jaleco. 
 É necessário que o estudante leve massa de 
modelagem (marca sugerida na figura ao 
lado) 
 Não fará a prática o estudante que não 
tiver o material. 
 Local: Sala de Tutoria (Nº 12). 
 
7-CRONOGRAMA GERAL 
 
2ª SEMANA: 
DIA HORA GRUPOS ATIVIDADES LOCAL 
30/03 
2ª feira 
8-12 Todos Anatomia do sistema reprodutor masculino Peq. auditório 
14 - 16 Todos 
Palestra 02 
 Aspectos psicológicos da maternidade e 
paternidade. 
Auditório 
31/03 
3ª feira 
08-12 Todos Horário Protegido para estudo 
14-18 Todos Fechamento do problema 02 e abertura do 03 Salas de Tutoria 
01/04 
4ª feira 
8-12 E, F,G, H Prática de Embriologia 01 Sala de Tutoria nº12 
8-12 Todos Horário Protegido para estudo 
14-18 TODOS HA Salas de Tutoria 
02/04 
5
a
 feira 
8-12 Todos IESC 
14 - 18 G e H Prática de anatomia Morfofuncional 
03/04 
6ª feira 
FERIADO 
 
DIA HORA GRUPOS ATIVIDADES LOCAL 
23/03 
2ª feira 
8-12 
Todos 
Horário protegido para estudo 
16-18 
Palestra 01 
Introdução ao Módulo 102 
Auditório 
24/03 
3ª feira 
8-12 Todos Horário protegido para estudo 
14 - 18 Todos Abertura do Problema 01 Salas de Tutoria 
25/03 
4ª feira 
8-12 Todos Horário Protegido para estudo 
14 - 18 Todos HA Salas de Tutoria 
26/03 
5
a 
feira 
8-12 Todos IESC 
14 - 18 Todos Horário Protegido para estudo 
27/03 
6
ª 
feira 
8-12 Todos Horário Protegido para estudo 
14 - 18 Todos Fechamento do problema 01 e abertura do 02 Salas de Tutoria 
Escola Superior de Ciências da Saúde – ESCS 
 13 
3ª SEMANA: 
DIA HORA GRUPOS ATIVIDADES LOCAL 
06/04 
2ª feira 
8-12 Todos Anatomia do sistema reprodutor feminino Peq. auditório 
14-16 
Todos 
Palestra 03: Esteroidogênese. Auditório 
16-18 Atividade de HA 
07/04 
3ª feira 
8-10 C Prática de Histologia Morfofuncional 
ESCS 10-12 D Prática de Histologia 
14-18 Todos Fechamento do problema 03 e abertura do 04 Salas de Tutoria 
08/04 
4ª feira 
08-12 A, B, C, D Prática de Embriologia 01 
Sala de Tutoria 
Nº 12 
8-10 G Prática de Histologia Morfofuncional 
10-12 H Prática de Histologia Morfofuncional 
14-18 Todos Atividade HA 
09/04 
5ª feira 
8-12 Todos Atividade IESC 
14-18 A e B Prática de anatomia Morfofuncional 
10/04 
6ª feira 
8-12 E, F, G, H Prática de Embriologia 02 Sala 12l 
14-18 Todos Fechamento do problema 04 e abertura do 05 Salas de Tutoria 
 
4ª SEMANA: 
DIA HORA GRUPOS ATIVIDADES LOCAL 
13/04 
2ª feira 
8-12 Todos Horário Protegido para Estudo 
14-16 Todos Palestra 04 - Embriologia Auditório 
14/04 
3ª feira 
8-12 A Prática de Histologia 
Morfofuncional 
10-12 B Prática de Histologia 
14 - 18 Todos Fechamento do Problema 05 e Abertura do 06 Salas de Tutoria 
15/04 
4ª feira 
08-12 A, B, C, D Prática de Embriologia 02 
Sala de Tutoria 
Nº 12 
08-10 E Histologia Morfofuncional 
10-12 F Histologia Morfofuncional 
14-18 Todos Atividade HA 
16/04 
5ª feira 
8-12 Todos Atividade IESC 
14-18 E e F Prática de anatomia Morfofuncional 
17/04 
6ª feira 
8-12 Todos Horário Protegido para Estudo 
14-18 Todos Fechamento do problema 06 e abertura do 07 Salas de Tutoria 
 
5ª SEMANA: 
DIA HORA GRUPOS ATIVIDADES LOCAL 
20/04 
2ª feira 
8-12 Todos Horário Protegido para Estudo 
14-18 Todos Horário Protegido para Estudo 
21/04 
3ª feira 
FERIADO 
22/04 
4ª feira 
08-10 E Pratica Histologia 
Morfofuncional 
10-12 F Pratica Histologia 
14-18 Todos Atividade HA 
23/05 
5ª feira 
8-12 Todos Atividade IESC 
12-18 C e D Prática de anatomia Morfofuncional 
24/04 
6ª feira 
08-12 Todos Horário Protegido para Estudo 
14-18 Todos Fechamento do Problema 07 e abertura do 08 Salas de Tutoria 
 
Módulo 102 – Concepção e Formação do Ser Humano 
 14 
6ª SEMANA: 
DIA HORA GRUPOS ATIVIDADES LOCAL 
27/04 
2ª feira 
08-10 G Pratica Histologia 
Morfofuncional 
10-12 H Pratica Histologia 
14-18 Todos Palestra: Feto, placenta e anexos. Auditório 
16-18 Todos Atividade HA 
28/04 
3ª feira 
08-10 A Pratica Histologia 
Morfofuncional 
10-12 B Pratica Histologia 
14-18 Todos Tutorial - Fechamento do Problema 08 Salas de Tutoria 
29/04 
4ª feira 
08-10 C Pratica Histologia 
Morfofuncional 
10-12 D Pratica Histologia 
14-18 Todos Atividade HA 
30/04 
5ª feira 
8-12 Todos Atividade IESC 
01/05 
6ª feira 
 FERIADO 
04/05 
2ª feira 
08-12 Todos 
Exercício de Avaliação Cognitiva 
(EAC) 
 
 
Escola Superior de Ciências da Saúde – ESCS 
 15 
8 DINÂMICA TUTORIAL 
 
8.1 “Os sete passos” 
 
1. Ler atentamente o problema e esclarecer os termos e conceitos desconhecidos. 
2. Identificar no problema as questões de aprendizagem. 
3. Oferecer explicações para estas questões com base no conhecimento prévio. 
4. Resumir estas explicações identificando as lacunas de conhecimento. 
5. Estabelecer objetivos de aprendizagem. 
6. Estudo individual, respeitando os objetivos estabelecidos. 
7. Rediscussão no grupo tutorial dos avanços de conhecimentos obtidos pelo grupo, seguida da 
avaliação formativa. 
 
8.2 Papel do tutor 
 
 Conhecer os objetivos e a estrutura do módulo temático. 
 Ter sempre em mente que a metodologia de ensino-aprendizagem adotada pela escola é centrada 
no aluno e não no professor. 
 Assumir a responsabilidade pedagógica no processo de aprendizagem. 
 Orientar na escolha do aluno líder (coordenador) e do secretário em cada grupo tutorial. 
 Estimular a participação ativa de todos os estudantes do grupo. 
 Estimular uma cuidadosa e minuciosa análise do problema. 
 Estimular os estudantes a distinguir as questões principais das questões secundárias do problema. 
 Inspirar confiança nos alunos e facilitar o relacionamento entre os membros do grupo. 
 Não ensinar o aluno, ajudar o aluno a aprender. 
 Orientar o grupo preferencialmente através da formulação de questões apropriadas e não do 
fornecimento de explicações, a menos que seja solicitado explicitamente pelo grupo. Nesses casos, 
estas explicações deverão ser bem avaliadas e nunca consistir de aula teórica abrangente. 
 Não intimidar os alunos com demonstração de conhecimentos. 
 Ativar os conhecimentos prévios dos alunos e estimular o uso destes conhecimentos. 
 Contribuir para uma melhor compreensão das questões levantadas. 
 Sumarizar a discussão somente quando necessário. 
 Estimular a geração de metas específicas para a auto-aprendizagem (estudo individual). 
 Avaliar o processo (participação, interesse) e o conteúdo (resultados alcançados). 
 Conhecer a estrutura da escola e os recursos disponíveis para facilitar a aprendizagem. 
 Orientar o aluno para o acesso a estes recursos. 
 Estar alerta para problemas individuais dos alunos e disponível para discuti-los quando 
interferirem no processo de aprendizagem. 
 Oferecer retro alimentação da experiência vivenciada nos grupos tutoriais para as comissões 
apropriadas e sugestões para aprimoramento do currículo, quando pertinente. 
 
8.3 Papel do coordenador 
 Orientar os colegas na discussão do problema, segundo a metodologia dos 7 passos e mantendo o 
foco das discussões no problema. 
 Favorecer a participação de todos, desestimulando a monopolização ou a polarização das 
discussões entre poucos membros do grupo. 
 Apoiar as atividades do secretário. 
 Estimular a apresentação de hipóteses e o aprofundamento das discussões pelos colegas. 
 Respeitar posições individuais e garantir que estas sejam discutidas pelo grupo com seriedade e 
que tenham representação nos objetivos de aprendizagem, sempre que o grupo não conseguir 
refutá-las adequadamente. 
 Resumiras discussões quando pertinente. 
Módulo 102 – Concepção e Formação do Ser Humano 
 16 
 Exigir que os objetivos de aprendizagem sejam apresentados pelo grupo de forma clara, objetiva e 
compreensível para todos e que sejam específicos e não amplos e generalizados. 
 Solicitar auxílio do tutor quando pertinente. 
 Estar atento às orientações do tutor, quando estas forem oferecidas espontaneamente. 
 
8.4 Papel do secretário 
 
 Anotar no quadro, de forma legível e compreensível, as discussões e os eventos ocorridos no 
grupo tutorial de modo a facilitar uma boa visão dos trabalhos por parte de todos os envolvidos. 
 Ser fiel às discussões ocorridas, claro e conciso em suas anotações – para isso solicitar a ajuda do 
coordenador e do tutor. 
 Respeitar as opiniões do grupo e evitar privilegiar suas próprias opiniões ou aquelas com as quais 
concorde. 
 Anotar com rigor os objetivos de aprendizagem apontados pelo grupo. 
 
8.5 Papel do consultor 
 O consultor não deve ser o primeiro recurso utilizado pelo estudante para o 
esclarecimento de dúvidas. 
 Criar oportunidades para esclarecimentos das dúvidas oriundas dos estudos individuais e das 
discussões em grupos. 
 De preferência, orientar por meio de questões apropriadas, sem fornecer explicações, a menos 
que isso seja solicitado explicitamente pelo estudante - mesmo nesse caso, as explicações devem 
ser questionadas e avaliadas quanto a pertinência; e nunca devem consistir de uma aula teórica 
abrangente. 
 Não intimidar os estudantes com a demonstração de seus conhecimentos. 
Escola Superior de Ciências da Saúde – ESCS 
 17 
9 PROBLEMAS 
 
9.1 A desejada reprodução 
 
Mateus e Paula têm tudo na vida para serem 
felizes: carreiras de sucesso, um casamento 
harmonioso e uma casa própria. Estão casados 
há quatro anos e planejam aumentar a família. 
Mateus é o mais preocupado do casal. Ele tem 
receio de que algum problema de saúde 
impossibilite a realização do sonho do casal 
devido a sua história pregressa de trauma 
testicular na infância. Mateus então procurou 
assistência médica para dirimir essas dúvidas. 
Após exames, foi constatado que sua 
genitália tem características anatômicas 
normais e que os mecanismos fisiológicos 
responsáveis por sua ereção e ejaculação, 
incluindo a produção dos hormônios, estão 
preservados. 
Para avaliar os processos fisiológicos de 
formação dos espermatozoides, foi realizado 
um espermograma, que foi normal. 
Mateus acredita então, que esse sonho logo 
se tornará realidade. “Coragem... Agora é a 
vez!” Determina então, Mateus. 
 
Módulo 102 – Concepção e Formação do Ser Humano 
 18 
9.2 Um grande susto! 
 
Joana foi internada na Unidade de 
Ginecologia do Hospital do Gama por 
apresentar vários episódios de sangramento 
genital. Foi examinada por um médico 
ginecologista que observou que a genitália 
externa e as mamas da paciente apresentavam 
características anatômicas normais. 
 Após novos exames, foi definido que 
o sangramento uterino era de causa anatômica, 
e o tratamento proposto foi histerectomia 
(retirada do útero). 
Durante o procedimento o cirurgião, 
após revisar anatomia do útero e as relações 
desse órgão com as estruturas próximas, 
identificou os vasos uterinos, que foram 
seccionados para a retirada do útero. Os 
ovários também foram retirados e 
encaminhados para avaliação histológica. 
Mesmo com essa abordagem cirúrgica, 
o cirurgião teve dificuldade de conter o 
sangramento e decidiu então, pela ligadura da 
artéria ilíaca interna (ou hipogástrica). Este ato 
cirúrgico salvou a vida da paciente. 
Agora era aguardar a sua recuperação 
e interpretar o laudo histopatológico da peça 
cirúrgica (útero e anexos). 
 
Escola Superior de Ciências da Saúde – ESCS 
 19 
9.3 Em busca da gravidez assistida 
 
Fabiane e Marcos, casados há seis anos, 
recorreram aos avanços tecnológicos da 
reprodução humana assistida de baixa 
complexidade, com a técnica de inseminação 
intrauterina. 
Esse procedimento está indicado para 
casais que apresentam infertilidade sem causa 
aparente, e que tenham os seguintes pré-
requisitos: 
 Gametogênese normal do homem e da 
mulher, por meio da meiose; 
 Barreira hematotesticular formada; 
 Espermatozoides móveis; 
 Tubas uterinas permeáveis; 
 Endométrio que prolifera, e se 
diferencia normalmente em ciclos 
mensais sob a ação fisiológica de 
alguns hormônios que correspondem 
às fases do ciclo menstrual. 
Por se enquadrar nos critérios exigidos, o 
casal foi admitido no Serviço de Reprodução 
assistida do Hospital Regional da Asa Sul. 
Fabiane foi submetida ao procedimento de 
estimulação ovariana, quando foram prescritos 
os hormônios progesterona e gonadotrofina 
coriônica humana. 
Os gametas de Marcos foram preparados e 
depositados no útero de Fabiane, onde é 
esperado que a fecundação, que é um processo 
complexo, ocorra. 
O casal está feliz e aguardam ansiosos pelo 
resultado esperado. 
 
Módulo 102 – Concepção e Formação do Ser Humano 
 20 
9.4 O filho temporão 
 
 Tereza, 40 anos procurou assistência 
médica por suspeitar de ter engravidado após 
relação sexual com seu marido no seu período 
fértil. 
Está casada com Marcos há 20 anos, 
com quem tem um filho de 18 anos, e o casal 
não havia programando um novo filho. 
 O médico esclareceu que pelas 
informações fornecidas pelo casal, caso a 
gravidez fosse confirmada, o embrião deveria 
estar com idade gestacional de um pouco mais 
de uma semana. Nesta fase de 
desenvolvimento a nidação já deverá ter 
ocorrido no sítio habitual de implantação. 
 O médico advertiu ainda ao casal, que 
em virtude da idade de Tereza, há risco 
aumentado do feto apresentar anormalidades 
cromossômicas numéricas e estruturais que 
causariam um desenvolvimento anormal. 
Alertou também, sobre os agentes 
teratogênicos que deveriam ser evitados, pois 
na fase inicial da gestação o embrião estará 
mais suscetível a eles. 
 
Escola Superior de Ciências da Saúde – ESCS 
 21 
9.5 O embrião 
 
Tereza retornou à nova consulta, com 
um exame de sangue confirmando a gravidez. 
Apresentava nesta ocasião, sinais e sintomas 
de gravidez. 
Com base na data da última 
menstruação, foi estimada a idade gestacional 
e foi possível definir a data provável do parto. 
Está agora entre a terceira e a quarta semana de 
desenvolvimento embrionário. 
O médico a encaminhou então, para 
consulta de rotina no posto de saúde próximo à 
sua casa, para cumprir os objetivos básicos da 
assistência pré-natal. 
Curiosa, pesquisou na “internet” como 
se dá o desenvolvimento após a nidação até a 
terceira semana. Achou complexo o assunto, 
pois, não conseguiu entender como ocorre a 
formação do disco embrionário bilaminar, a 
formação das camadas germinativas e o início 
da diferenciação dos tecidos e órgãos. 
 
Módulo 102 – Concepção e Formação do Ser Humano 
 22 
9.6 Já com aspecto humano 
 
Durante um exame de ultrassonografia, 
solicitado na primeira consulta de pré-natal de 
Tereza, o Dr. Lucas pôde identificar a presença 
do embrião (eco embrionário) e a sua pulsação 
cardíaca. 
Sua gestação, agora de oito semanas 
apresentava um desenvolvimento fisiológico, o 
que a deixava mais tranquila. Os derivados do 
ectoderma, mesoderma e endoderma haviam se 
formado normalmente. 
Emocionada com o exame, perguntou 
ao Dr. Lucas se era possível identificar o sexo 
do bebê. O médico informou, que há um 
período em que o desenvolvimento do sistema 
genital é comum aos dois sexos, e que no caso 
do seu bebê, embora a diferenciação sexual já 
se completara, ainda não era possível afirmar 
qual era o sexo. 
 
Escola Superior de Ciências da Saúde – ESCS 
 23 
9.7 O feto 
 
Tereza seguiu o acompanhamento pré-
natal. Exames realizados contataram que a as 
taxas de glicose, no sangue de Tereza, estavam 
um pouco acima do normal,sugerindo o 
desenvolvimento de Diabetes Gestacional. O 
médico informou, que a alteração encontrada, 
pode gerar fetos macrossômicos, e que há 
outros fatores que podem influenciar o 
crescimento fetal. 
Foi solicitado então, um novo exame 
ecográfico, que evidenciou uma gestação de 24 
semanas. Durante a realização do exame, 
evidenciou-se uma hérnia diafragmática, 
originada a partir de um erro na formação 
desta estrutura. Foi observado também, que o 
estômago estava dentro da cavidade torácica e 
o coração desviado para a direita. 
O médico informou ainda que embora 
esta má formação ocorra entre a 4ª e 7ª 
semanas, quando os mesentérios e as cavidades 
do corpo são formados, só foi possível 
perceber a alteração agora, uma vez que é 
nesse período fetal que ocorre o rápido 
crescimento do corpo. 
 
Módulo 102 – Concepção e Formação do Ser Humano 
 24 
9.8 Anexos do feto e gemelaridade 
 
 Cristina, estudante da 1ª série do curso 
de medicina da ESCS, durante sua eletiva, teve 
a oportunidade de observar à existência de um 
nó verdadeiro de cordão, diagnóstico casual 
durante o momento de inspeção da placenta, 
membranas e cordão umbilical no parto. 
 Estimulada a estudar mais o assunto 
aproveitou a oportunidade para aprofundar 
seus conhecimentos sobre gemelaridade, já que 
ela própria é a primeira gemelar de uma 
gestação dizigótica. 
 Cristina tinha dúvida sobre a formação 
placentária na gestação gemelar. E ainda 
questionava se a quantidade de líquido 
amniótico era reduzida em relação a uma 
gestação não gemelar. 
 Contudo, sentiu-se feliz por poder 
responder de forma técnico-científica a essas 
questões. 
 
Escola Superior de Ciências da Saúde – ESCS 
 25 
FORMATO 5 MT 
 
AVALIAÇÃO DE MÓDULO TEMÁTICO 
 
1 – Avalie os objetivos educacionais, quanto à clareza, pertinência e adequação? Justifique. 
 
 
 
Os objetivos educacionais foram alcançados? Justifique. 
 
 
 
 Conceito: Satisfatório Insatisfatório 
 
2.1–Título do 1º problema: 
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. 
 
 
 Conceito Satisfatório Insatisfatório 
 
2.2–Título do 2º problema: 
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. 
 
 
 
 Conceito Satisfatório Insatisfatório 
 
2.3–Título do 3º problema: 
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. 
 
 
 Conceito Satisfatório Insatisfatório 
 
2.4–Título do 4º problema: 
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. 
 
 
 
 Conceito Satisfatório Insatisfatório 
 
2.5–Título do 5º problema: 
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. 
 
 
 
 Conceito Satisfatório Insatisfatório 
 
2.6–Título do 6º problema: 
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. 
 
 
Conceito Satisfatório Insatisfatório 
 
2.7–Título do 7º problema: 
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. 
 
 
 Conceito Satisfatório Insatisfatório 
Módulo 102 – Concepção e Formação do Ser Humano 
 26 
2.8–Título do 8º problema: 
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. 
 
 
 
 Conceito Satisfatório Insatisfatório 
 
3 – Comentários adicionais e/ou recomendações sobre objetivos educacionais e problemas: 
 
 
 
4 – Como foram as atividades práticas no processo de aprendizagem? Justifique. 
 
 
 
 Conceito Satisfatório Insatisfatório 
 
5 – Como foram as palestras, mesas redondas ou conferências no processo de aprendizagem? Justifique. 
 
 
 
 Conceito Satisfatório Insatisfatório 
 
6 – Como foram os recursos educacionais no processo de aprendizagem? Justifique. 
 
 
 
 Conceito Satisfatório Insatisfatório 
 
7 – Comentários adicionais e/ou recomendações: 
 
 
 
Conceito Final Satisfatório Insatisfatório 
Escola Superior de Ciências da Saúde – ESCS 
 27 
REFERÊNCIAS 
BERNER; LEVY. Fisiologia. 6. ed. [S. l.]: Elsevier, 2009. 
BORGES-OSÓRIO, M. R.; ROBINSON, W. M. Genética humana. 2. ed. [S.l. : s.n.], 2001. 
COCHARD, L. R. Atlas de embriologia humana de Netter. [S.l. : s.n.], 2003. 
DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana básica. [S.l. : s.n.], 1995. 
______. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 2. ed. [S.l. : s.n.], 2000. 
GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Fundamentos de Guyton tratado de fisiologia médica. 10. ed. [S.l. : 
s.n.], 2002. 
JUNQUEIRA, L .C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 11. ed. [S.l. : s.n.] 2008. 
MOORE, K. L. Anatomia orientada para a clínica. 4. ed. [S.l. : s.n.], 2001. 
______.; PERSAUD, T. V. N.; SHIOTA, K. Atlas colorido de embriologia clínica. 2. ed. [S.l. : s.n.], 
2002. 
______.; ______. Embriologia clínica. 8. ed. [S.l. : s.n.], 2008. 
NETTER, F. A. Atlas de anatomia humana. [S.l. : s.n.], 1996. 
REZENDE, M.F. Obstetrícia fundamental. 11. ed. [S.l. : s.n.], 2008. 
SADLER, T. W. Langman, embriologia médica. 9. ed. [S.l. : s.n.], 2005. 
SILVERTHORN. Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 2. ed. [S.l. : s.n.], 
2003. 
Psicossocial 
BEE, H. O Ciclo vital. Porto Alegre: Artemed, 1997. 
GALASSO, L. Ser mãe é sorrir em parafuso. 3. ed. São Paulo: Ática, 1994. 
KALOUSTIAN, S. M. (Org.). Família brasileira: a base de tudo. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1998. 
PAPALIA, Diane E.; OLDS, Sally Wendkos; FELDMAN, Ruth Duskin. Desenvolvimento humano. 
8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. 
VERNY, T. A vida secreta antes de nascer. 3. ed. São Paulo: Salmi, 1993. 
Aspectos Psicológicos da Maternidade e Paternidade 
ANDRADE, M. A. G. Transnatalidade e primeiras relações pais: bebê pré-termo. In: MARGOTO, P. 
R. Assistência ao recém-nascido de risco. 2. ed. [S.l. : s.n.], 2004. 
BRAZELTON, T. B.; CRAMER, B. The earliest relationship. New York: Addison-Wesley, 1990. 
Módulo 102 – Concepção e Formação do Ser Humano 
 28 
GOULART, L. M. H. F.; SOMARRIBAII, M. G.; XAVIER, C. C. A perspectiva das mães sobre o 
óbito infantil: uma investigação além dos números. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 21, n. 3, 
maio/jun. 2005. 
KLAUS, M. H.; KENNEL, J. H.; KLAUS, P. H. Vínculo: construindo as bases para um apego seguro 
e para a independência. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. 
KLAUS, M. H.; KLAUS, P. H. Seu surpreendente recém-nascido. Porto Alegre: ARTMED, 2001. 
LAMOUR, M.; BARRACO, M. Souffrences autour du berceau. Paris: Gaëtan Morin Editeur, 1998. 
RAPHAEL-LEFF, J. Gravidez: a história interior. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. 
SANTOS, A. L. D.; ROSENBURG, C. P.; BURALLI, K. O. Histórias de perdas fetais contadas por 
mulheres: estudo de análise qualitativa. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 38, n. 2, abr. 2004. 
STERN, D. A vida secreta da criança antes de nascer. São Paulo: C. J. Salmi, 1993. 
Endereços Eletrônicos 
GENÉTICA básica on line. Disponível em: <www.ufv.br/dbg/gbolhtm/gbol0.htm>. Acesso em: 15 
mar. 2015. 
NATIONAL CENTER FOR BIOTECHNOLOGY INFORMATION. Rockville Pike, EUA: U.S. 
National Library of Medicine. Disponível em: <www.ncbi.nlm.nih.gov>. Acesso em: 15 mar. 2015. 
NEONATOLOGY on the web. 1995. Disponível em: <www.neonatology.org>. Acesso em: 15 mar. 
2015. 
PUBLIC BROADCASTING SERVICE. PBS Online by WGBH. Disponível em: 
<www.pbs.org/wgbh/nova/miracle/program.html>. Acesso em: 15 mar. 2015. 
THE MULTI-DIMENSIONAL HUMAN EMBRYO. Bradley R. Smith, 2009. Disponível em: 
<embryo.soad.umich.edu>. Acesso em: 15 mar. 2015. 
Escola Superior de Ciências da Saúde – ESCS 
 29 
ANEXO

Continue navegando