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Descrição de Lâmina de Solo

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS, NATURAIS E DA SAÚDE 
DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA 
DISCIPLINA DE PEDOLOGIA 
 
 
Nome: Sarah Duarte Borges Matrícula 
 
Descrição de Lâmina de Solo 
Ilha Solteira 188.24 
A lâmina de solo apresenta como um todo, uma coloração predominantemente amarela- 
alaranjada, possuindo um tom mosqueado de marrom claro. Seu grau de nitidez, pode ser 
descrito como o do tipo nítido da base ao topo com relação aos tons amarelo- alaranjadas, 
já os tons amarronzados possuem contraste fraco e uma nitidez difusa. O seu contraste, 
sendo observado com o auxílio do microscópio, pode ser denominado como do tipo 
proeminente (forte), indicando que os grãos podem ser claramente distintos do entorno 
pela cor, arranjo, birrefringência e características morfológicas. 
Com exceção dos minerais opacos, em luz plano polarizada todos os minerais são 
predominantemente transparentes, alguns possuindo tons amarronzados. Em luz 
polarizada, estes aparecem em sua maioria em tons claros, amarelados e em tons de 
marrom-alaranjado. 
De forma geral a lâmina é moderadamente selecionada, o material fino, a matriz parece 
ser composta por argila ou silte, possui frequência dominante e variabilidade baixa, já o 
material mais grosso areia muito fina (100 – 50 μm) a areia fina (200 – 100 μm) é de 
frequência comum e variabilidade média. 
O grau de arredondamento dos grãos varia entre subarredondado a arredondado, e de 
forma geral estes se apresentam no formato típico de blocos, com sua rugosidade 
superficial podendo ser descrita como alisada. 
O solo apresenta trama porfírica compactada, com agregados fortemente desenvolvidos, 
estando acomodados. Parece ser composto principalmente por argilas, e grãos de quartzos 
dispersos e alguns feldspatos, com a presença de alguns outros minerais, porém em 
tamanhos muito pequenos. Sua distribuição é aleatória, com sua distribuição relativa 
podendo ser descrita como porfírica aberta. Nenhum tipo de mineral, ou grãos da lâmina 
parecem possuir orientação. 
Os seus poros podem ser classificados morfologicamente como intergranulares 
complexos, ocorrendo também na forma de orto e metacavidades. Não parecem ter 
qualquer herança da textura petrográfica da rocha, sendo classificados assim como 
pedoporos. Quanto a sua classificação dimensional são macroporos muito finos, de 
dimensão de aproximadamente 75 – 1000 μm. 
Seu esqueleto pode ser classificado através de suas características genético-evolutivas, 
possuindo características morfológicas do tipo idiomorfo, sendo estes minerais 
delimitados por suas faces cristalinas. Suas características morfoscópicas, são do tipo 
polido, sendo aparentemente associadas à ação eólica ou hídrica. Quanto a sua 
organização funcional entre esqueleto e plasma, esta é do grupo de conjunção, do tipo de 
cimentação, tendo como característica de grãos aprisionados na massa plásmica, 
correspondendo com a sua trama porfírica. 
Com relação as propriedades ópticas das estruturas plásmicas, estas apresentam-se de 
forma amorfa, não possuindo orientação, porém apresentando paredes de fenda. Suas 
tramas birrefringentes do plasma, se assemelham mais com os do tipo poroestriada. 
Apresenta também pedotúbulos, do tipo denso completo. 
Acredito que o solo pode ser considerado como maduro, já que possui a ocorrência de 
minerais de quartzo, que são resistatos, alguns feldspatos e tem a presença de 
argilominerais. 
IMAGENS: 
 
Figura 1. Imagem da Lâmina ao olho nu. 
 
 
 
 
 
Figura 2. Imagens da Lâmina com aumento de 4x com nicoís cruzados.

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