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SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO SERGIO DUQUE CASTILHO OURINHOS - SP JUNHO/2011 1 Sumário 1 SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO....................................................................................3 2 LEIS ......................................................................................................................................16 3 PESQUISA DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO ......................................................20 4 NORMAS..............................................................................................................................24 5 CLASSIFICAÇÃO DA INFORMAÇÃO..........................................................................34 6 ROSI......................................................................................................................................40 7 DESCARTE E SANITIZAÇÃO DE MÍDIAS...................................................................46 8 CONTROLE DE ACESSO.................................................................................................60 9 SEGURANÇA PARA TELEINFORMÁTICA E COMUNICAÇÕES...........................63 10 VISÃO DA GOVERNANÇA DE TI..............................................................................78 2 1 Segurança da Informação 1.1 Introdução Por que é tão importante proteger as informações nos dias de hoje? Será possível manter a segurança de uma organização, onde as informações são ativos de extrema importância para sua sobrevivência? Devido às organizações estarem fortemente ligadas a Tecnologias (servidores, internet, banco de dados, e-comerce, etc), os riscos que trazem essas Tecnologias são riscos para o negócio, e as falhas na proteção dos ativos da informação correlacionados com essa Tecnologia, transformam-se em perdas financeiras, comprometem a imagem da empresa e reduzem a eficiência operacional, chegando ao extremo de levar a encerrar suas operações. Restrita no passado para áreas de nicho, como bancária, aeroespacial ou aplicações militares a segurança digital cresce lentamente mas segura, tornando-se assunto de todos. As organizações têm a necessidade de criar e manter um ambiente tecnológico no qual os processos de negócio possam funcionar de forma correta e segura. Significa assegurar a confidencialidade e privacidade dos dados na organização, bem como a sua integridade. Para que esses objetivos sejam alcançados, não devemos dar ênfase apenas a implantação de hardware e software, mas a realização eficiente do processo de Gerenciamento de Risco de TI1 , no qual todos os riscos devem ser identificados e minimizados. 1.2 Informação É um conjunto de dados que representam um ponto de vista. Dados não são informações, estes após uma analise ou processo geram informação. A informação possui significado e causa impacto em grau maior ou menor, tornando o elemento essencial da extração e criação do conhecimento. 1 TI – Tecnologia da Informação 3 • conhecimento só pode ser formado a partir da exposição do individuo a informação. • Os aspectos da geração de conhecimento a partir da informação é o principal interesse das organizações. • Expor colaboradores a informação gera conhecimento, melhora a tomada de decisão e proporciona valor aos negócios, Como pode ser visto na figura 3. • Proporcionar valor contribui diretamente para o lucro. • É possível afirmar que a informação é um bem, um ativo da organização e deve ser preservada e protegida. • É possível encontrar informação na forma escrita, impressa, armazenada em arquivos( discos, cds, etc) e até transitando nos meios de comunicação. Figura 1 Valor da Informação 1.3 A importância da informação Atualmente, as informações tornam-se o objeto de maior valor para as empresas. O avanço da informática e das redes de comunicação nos mostra um novo cenário, no qual os objetos do mundo real estão representados por bits e bytes, sem deixar de ter o mesmo valor que os objetos reais e, na maioria das vezes, o valor é ainda maior. Segundo alguns estudos realizados, apenas 6% das empresas que sofrem um desastre informático sobrevivem. Os demais 94% desaparecem, mais cedo ou mais tarde. Algumas 4 pesquisas, ainda que mais moderadas, confirmam essa tendência ao indicar que duas de cada cinco empresas que enfrentam ataques ou danos em seus sistemas deixam de existir. 1.4 Segurança da informação É a proteção da informação, de diversos tipos de ameaças, para garantir a continuidade dos negócios, minimizar os danos e maximizar o retorno do investimento e as oportunidades de negócio. Segundo a NBR 27001, segurança da informação consiste na preservação da confidencialidade, integridade e disponibilidade da informação. Também suplementa, outras propriedades, tais como autenticidade, responsabilidade, não repúdio e confiabilidade, podem estar incluídas. Para a Academia Latino Americana de Segurança da Informação, as empresas estão expostas a ameaças constantes em seus ativos, o que pode representar prejuízos inestimáveis. As vulnerabilidades em nossos sistemas de informação podem representar problemas de grande impacto negativo para a empresa, a importância de compreender os conceitos necessários para que se possa combatê-los e defender as informações de possíveis ataques é uma forma de sobrevivência para a empresa. A segurança da informação tem a finalidade de proteger as informações registradas, independente de onde estejam situadas: impressas em papel, nos discos rígidos dos computadores ou até mesmo na memória das pessoas que as conhecem. E elementos são: as informações, os equipamentos que oferecem suporte a elas e as pessoas que as utilizam. A necessidade de segurança já excede o limite da produtividade e da funcionalidade, de forma que a velocidade e a eficiência tornam-se uma vantagem competitiva nos processos de negócios e a falta de segurança nos meios tecnológicos que permitem essa velocidade e eficiência, muitas vezes pode acarretar prejuízos inestimáveis. 5 Figura 2 Elementos que fazem Parte da Comunicação. Aumentar o nível de segurança de sistemas de informação é um desafio para qualquer organização. O primeiro passo neste empenho é avaliar a exposição atual da organização e decidir que passos esta devem seguir. Tomar decisões e, encontrar soluções pode ser a parte mais difícil do processo de assegurar os sistemas de informação. Existem alguns riscos em relação a segurança que devem ser considerados como: a falta de classificação da informação quanto ao seu valor, o controle de acesso mal definido, dificuldade de controle do administrador, a Internet, o tráfego de informações e senhas pela rede, e-mails enviados, qualquer conexão entre redes pode ser considerada um risco. Não se pode garantir total segurança, pois não existe segurança a prova de hackers. “A segurança é complexa, envolvendo aspectos humanos, sociais e tecnológicos” (GEUS; NAKAMURA). Por esse motivo cabe a organização definir o nível necessário de segurança, mas assumindo os riscos. Administrar a segurança de uma organização, não é uma tarefa fácil, pois a segurança é inversa a produtividade. Para minimizar os riscos o administrador restringe o acesso dos usuários aos serviços e dessa forma afeta a sua produtividade 6 1.5 Ativos De acordo com a NBR 27001, tudo que constitui valor para a organização é considerado ativo. “Um ativo é todo elemento que compõe o processo da comunicação, partindo da informação, seu emissor, o meio pelo qual ela é transmitida, até chegar a seu receptor ” (MICROSOFT TECHNET BRASIL). E ainda informa que, os ativos são elementos que precisam ser protegidos, pois constituem valor para as empresas e, por esse motivo precisam de umaproteção adequada para que seus negócios não venham a ser prejudicados. Os elementos que fazem parte do que chamamos de ativos são três: As informações, os equipamentos que oferecem suporte a elas, as pessoas que as utilizam. Tabela 1 Grupos de Ativos A. Informações: Neste grupo de ativos, tudo que contêm informação registrada, em meio eletrônico ou físico. Exemplo: documentos, relatórios, correspondências, patentes, código de programação, planilhas de remuneração de funcionários, etc.1 B. Equipamentos que oferecem Suporte B.1 Software: Este grupo de ativos é formado pelos programas usados na execução dos processos, por exemplo: o acesso, a leitura, o trânsito e o armazenamento das informações. Alguns exemplos são: sistemas operacionais (Unix, Windows, Linux, sistemas informatizados, 7 aplicativos específicos etc.), programas de correio eletrônico e sistemas de suporte, entre outros. B.2 Hardware: Equipamentos tecnológicos que oferecem suporte à informação durante sua utilização, trânsito e armazenamento. Por exemplo: os computadores, os servidores, os mainframes, os meios de armazenamento, os equipamentos de conectividade, roteadores, switchs,etc. B.3 Organização: Componentes da estrutura física e organizacional das empresas. Exemplos de estrutura organizacional : a estrutura departamental e funcional, o quadro de alocação dos funcionários, a distribuição de funções e os fluxos de informação da empresa. Exemplos de ambiente físico: salas e armários onde estão localizados os documentos, sala de servidores de arquivos. C. Usuários: O grupo usuários são os indivíduos que utilizam os equipamentos da empresa e que trabalham com a informação, desde a alta direção até os usuários finais da informação, incluindo os grupos que mantêm em funcionamento a estrutura tecnológica, como técnicos, operadores e ministradores de ambientes tecnológicos . 1.6 Princípios básicos da segurança da informação Proteger os ativos significa defende-los das ameaças que podem prejudicar sua funcionalidade: corrompendo-a, tendo acesso a ela de forma indevida, ou eliminando-a ou furtando-a. Existem três princípios básicos usados como base para proteção desses ativos: • Integridade: • Confidencialidade • Disponibilidade da informação. 8 1.6.1 Integridade da informação: O princípio da integridade nos permite garantir que a informação não tenha sido alterada em seu conteúdo. Um exemplo de falta de integridade ocorre quando a informação é corrompida, falsificada ou roubada. Como seria se o quadro de salários dos funcionários fosse alterado acidentalmente ou propositalmente? Esse é um exemplo de dano que a empresa sofre com a falta de integridade das informações. 1.6.2 Confidencialidade da informação: O princípio da confidencialidade da informação assegura o acesso apenas das pessoas autorizadas à informação que será compartilhada. São informações que precisam ser mantidas em sigilo, a quebra desse sigilo pode acarretar danos inestimáveis. Exemplo: número e senha do cartão de crédito, da conta bancária,etc 1.6.3 Disponibilidade das informações: O princípio da disponibilidade das informações garante que a informação possa ser acessada no momento em que for solicitada. A configuração segura de um ambiente é fundamental. Fazer cópias de segurança – backup também é importante. 1.7 Ameaça Ativos sempre terão vulnerabilidades, que podem submetê-los as ameaças. As ameaças são agentes que exploram os pontos fracos ou vulnerabilidades (falhas na segurança), provocando perdas ou danos aos ativos, afetando os negócios da empresa. As ameaças podem colocar em risco a integridade, a confidencialidade e a disponibilidade das informações. Ameaças estão ligadas a causas que representam riscos, são elas: • Causas naturais ou não-naturais • Causas internas ou externas 9 Figura 3 Princípios Básicos da Segurança da Informação 1.7.1 Tipos de ameaças As ameaças estão divididas em três grandes grupos: • Ameaças naturais – condições da natureza que podem provocar danos aos ativos como fogo, inundação, terremotos. • Intencionais – são ameaças premeditadas, fraudes, vandalismo, sabotagens, espionagem, invasões e furtos de informações. • Involuntárias – são ameaças procedentes de atitudes inconscientes de usuários, por vírus eletrônicos, causados pela falta de conhecimento na utilização dos ativos, como erros e acidentes. Tabela 2 Principais ameaças às informações das empresas 10 1. Virus 2. Divulgação de senhas 3. Hackers 4. Funcionários insatisfeitos 5. Acessos indevidos 6. Vazamento de informações 7. Erros e acidentes 8. Falhas na segurança física 9. Acessos remotos indevidos 10. Superpoderes de acesso 12. Pirataria 13. Lixo informático 14. Divulgação indevida 15. Roubo/Furto 16. Fraudes 1.8 Vulnerabilidade Os pontos fracos ou vulnerabilidades são os meios pelos quais as ameaças, afetam a confidencialidade, a disponibilidade e a integridade das informações de uma empresa. Pode- se esperar que, à medida que a tecnologia avança, mais expostas ficam as informações. Por esse motivo é importante conhecer a estrutura geral de como se classificam as vulnerabilidades ou pontos fracos, responsáveis pelos danos causados por uma série de ameaças. 1.8.1 Vulnerabilidades físicas Encontra-se no ambiente em que estão sendo armazenadas ou gerenciadas as informações. Exemplo: • Instalações inadequadas do espaço de trabalho • Ausência de recursos para o combate a incêndios • Disposição desorganizada dos cabos de energia e de rede • Não-identificação de pessoas e de locais, entre outros. • Computadores: podem sofrer danos internacionais ou naturais. • Meios de transmissão. • Ambiente: incêndio, inundação, terremoto. Figura 4 Pontos Fracos ou Vulnerabilidades 11 1.8.2 Vulnerabilidades naturais São aqueles relacionados às condições da natureza que podem colocar em risco as informações. Exemplo: • Ambientes sem proteção contra incêndios • Locais próximos a rios propensos a inundações • Infra-extratora incapaz de resistir às manifestações da natureza, como terremotos, maremotos, furacões, etc. 1.8.3 Vulnerabilidades de hardware Defeitos de fabricação ou configuração dos equipamentos da empresa que possibilitem o ataque ou a alteração dos mesmos. Exemplo: • A ausência de atualizações de acordo com as orientações dos fabricantes dos programas utilizados • A conservação inadequada dos equipamentos. 1.8.4 Vulnerabilidades de softwares Possibilitam a ocorrência de acessos indevidos aos sistemas de computador. A configuração e a instalação indevidas dos programas de computador; • Os aplicativos; • Os sistemas operacionais. 1.8.5 Vulnerabilidades dos meios de armazenamento Se os meios que armazenam as informações não forem utilizados de forma adequada, seu conteúdo fica vulnerável a uma série de ameaças que poderão afetar a integridade, a disponibilidade e a confidencialidade das informações. 12 Exemplo: • Prazo de validade e expiração • Defeito de fabricação • Local de armazenamento em locais insalubres ou com alto nível de umidade, magnetismo ou estática, mofo, etc. • Computadores: podem sofrer danos internacionais ou naturais. • Meios de transmissão. • Pessoa: por natureza tendem a divulgar informações(conversa informal). • Processos: falta de regra especifica nas empresas em relação a informação. • Ambiente: incêndio, inundação, terremoto. 1.8.6 Vulnerabilidades de comunicação Os meios que transitem as informações, seja por cabo, satélite, fibra óptica ou ondas de rádio, também necessitam de segurança. A falha na comunicação faz com que uma informação fique indisponível para os seus usuários, ou fique disponível para pessoas que nãodeveriam ter acesso a ela, permitindo que sejam alteradas, afetando sua integridade. A ausência de sistemas de criptografia nas comunicações; A má escolha dos sistemas de comunicação para envio de mensagens. 1.8.7 Vulnerabilidades humanas Estão relacionadas aos danos que as pessoas podem causar às informações e ao ambiente tecnológico que lhes oferece suporte. Exemplo: • Senhas fracas; • Falta de uso de criptografia na comunicação; 13 • Compartilhamento de identificadores como nome de usuário. • Pessoa: por natureza tendem a divulgar informações(conversa informal). • Processos: falta de regra especifica nas empresas em relação a informação. 1.9 Impacto Refere-se a perdas ou prejuízo, causado nos negócios ou pessoas devido a um incidente de Segurança da Informação., podendo causar perdas financeiras, danos a imagem de pessoas ou empresas, Exemplo: perda de cliente, perda de produtividade, danos morais. Fica evidente que o grau de ameaça e de vulnerabilidade influenciam diretamente a pobabilidade de ocorrer um impacto. Assim se uma empresa atuar diretamente nestes pontos, irá diminuir a probabilidade de ocorrer um impacto. 1.10 Risco “Risco é a probabilidade de que as ameaças explorem os pontos fracos causando perdas ou danos aos ativos e impactando os negócios, ou seja afetando: a confidencialidade, a integridade e a disponibilidade da informação”. (ACADEMIA LATINO AMERICANA DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO;2010; P.2) Os riscos aumentam à medida que as ameaças conseguem explorar as vulnerabilidades provocando danos nos ativos. Esses danos podem ocasionar a perda da confidencialidade, a integridade ou a disponibilidade da informação causando impactos no negócio da empresa. RISCO = AMEAÇA + VULNERABILIDADE. 1.11 Excelência operacional das empresas As organizações que focam a excelência operacional, oferecem produtos de qualidade em relação ao mercado. A padronização das operações é uma forte característica. 14 Tudo isso é suportado por uma gama de informações em organizadas e disponíveis. O que podia ocorrer se o sistema de informação que compõem os processos de suprimento e atendimento estiverem fora do ar, se os procedimentos ficarem indisponíveis. Figura 5 Ciclo de segurança Não resta a menor duvida de que possuir um sistema de gestão de segurança da informação que mantém a disponibilidade, a integridade e a confidencial idade das informações é uma necessidade. Um sistema de gestão de segurança da informação SGSI o primeiro passo é definir em que direção seguir etapas do planejamento Definição do Escopo>> Política para SGSI>> Analise de Risco >> Tratamento do Risco. 15 2 Leis A evolução da internet não trouxe apenas benefícios para a sociedade, como globalização, comercio eletrônico, acesso a informações entre outras, vieram também os crimes virtuais e diversas expressões algumas utilizadas de forma equivocada como: ‘crimes de informática’, ‘crimes tecnológicos’, ‘crimes cibernéticos’, crimes virtuais etc. O termo adotado foi: “crimes informáticos”, este termo traduz, de forma ampliativa, os crimes cometidos contra ou utilizando sistemas informativos. A Organização para Cooperação Econômica e Desenvolvimento da ONU (Organização das Nações Unidas) define o conceito de crimes informáticos como: “qualquer conduta ilegal não ética, ou não autorizada, que envolva processamento automático de dados e/ou transmissão de dados”. O juiz Guilherme Guimarães Feliciano, define crimes informáticos como: “recente fenômeno histórico-sócio-cultural caracterizado pela elevada incidência de ilícitos penais (delitos, crimes e contravenções) que têm por objeto material ou meio de execução o objeto tecnológico informático (hardware, software, redes, etc.)” . Para combater os crimes informáticos ou punir quem os comete, foram criadas algumas leis como: A Lei 11.277 de 7 de fevereiro de 2006, que acrescentou ao Código de Processo Civil o artigo 285-A, artigo 285-B, artigo 285-C, Artigo 154-A, artigo 163, artigo 163-A, entre outros, descritos a seguir: • Artigo 285-A (Código Penal). Acesso não autorizado a rede de computadores, dispositivo de comunicação ou sistema informatizado. Acessar, mediante violação de segurança, rede de computadores, dispositivo de comunicação ou sistema informatizado, protegidos por expressa restrição de acesso: Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa. Parágrafo único - Se o agente se vale de nome falso ou da utilização de identidade de terceiros para a prática do crime, a pena é aumentada de sexta parte. Comete o crime quem acessa uma rede de computadores (que não é apenas a Internet, pode ser uma rede de computadores conectados entre si, como uma rede 16 coorporativa ou de governo) violando alguma medida de segurança, em rede ou sistema informatizado ou dispositivo de comunicação que contenha expressa restrição de acesso. • Artigo 285-B (Código Penal). Obtenção, transferência ou fornecimento não autorizado de dado ou informação. Obter ou transferir, sem autorização ou em desconformidade com autorização do legítimo titular da rede de computadores, dispositivo de comunicação ou sistema informatizado, protegidos por expressa restrição de acesso, dado ou informação neles disponível: Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa. Parágrafo único - Se o dado ou informação obtida desautorizadamente é fornecida a terceiros, a pena é aumentada de um terço. Esse novo crime também busca proteger os dados eletrônicos (por exemplo, fotos pessoais, um trabalho acadêmico ou artístico, etc.) de ser obtido ou transferido sem autorização para terceiros. Mas quando exatamente ocorre esse crime? .Diferentemente do crime anterior, esse acontece quando ocorre a transferência ou obtenção do dado eletrônico sem a autorização do titular da rede de computadores ou do proprietário, ou do dispositivo de comunicação ou sistema informatizado. • Artigo 285-C (Código Penal). Nos crimes definidos neste Capítulo somente se procede mediante representação, salvo se o crime é cometido contra a União, Estado, Município, empresa concessionária de serviços públicos, agências, fundações, autarquias, empresas públicas ou sociedade de economia mista e subsidiárias." O parágrafo acima determina que os dois crimes anteriores (Art. 285-A e 285-B), só procedem se houver representação da pessoa ofendida, isso quer dizer, que polícia ou o Ministério Público não podem processar por conta própria. • Artigo 154-A (Código Penal). 17 Divulgar, utilizar, comercializar ou disponibilizar dados e informações pessoais contidas em sistema informatizado com finalidade distinta da que motivou seu registro, salvo nos casos previstos em lei ou mediante expressa anuência da pessoa a que se referem, ou de seu representante legal. Pena - detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa. Parágrafo único - Se o agente se vale de nome falso ou da utilização de identidade de terceiros para a prática do crime, a pena é aumentada da sexta parte. Esse crime busca punir uma conduta tornou-se muito comum nos dias atuais, a divulgação de fotos e informações pessoais (dados da receita federal comercializados por camelôs por exemplo). Comete o crime quem divulga as fotos ou dados sem a permissão dos donos (ou representantes legais dos donos) das fotos ou dados. • Artigo 163 (Código Penal). Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia ou dado eletrônico alheio: Esse artigo já existe no Código Penal, apenas acrescentamos o "dado eletrônico" para protegê-lo de dano. • Artigo 163-A (Código Penal). Inserção ou difusão de código malicioso. Inserir ou difundir código malicioso em dispositivo de comunicação, rede de computadores, ou sistema informatizado. Pena - reclusão, de 1 (um)a 3 (três) anos, e multa. Esse crime comete quem difunde vírus ou o insere em rede de computadores. Note-se que esse crime, tal como os demais, não existe em modalidade culposa, apenas dolosa, o que quer dizer que aquele que recebe o vírus e sem perceber passa a distribuí-los, não comete crime (não existe dolo na conduta). 18 Parágrafo 1º - Se do crime resulta destruição, inutilização, deterioração, alteração, dificultação do funcionamento, ou funcionamento desautorizado pelo legítimo titular, de dispositivo de comunicação, de rede de computadores, ou de sistema informatizado: Pena - reclusão, de 2(dois) a 4 (quatro) anos, e multa. Parágrafo 2º - Se o agente se vale de nome falso ou da utilização de identidade de terceiros para a prática do crime, a pena é aumentada de sexta parte". 19 3 Pesquisa de Segurança da Informação A modulo technology for risk management : Fundada em 1985 a modulo é especializada em tecnologia para gestão de risco. 250 profissionais permanentemente atualizados. Pesquisa realizada com cerca de 600 profissionais atuantes na área de segurança e tecnologia da informação. Pesquisa nos seguintes setores: Visão por segmento Organização do governo são as menos quantificadas, 56% não sabem dizer em quanto ficou o prejuízo, no comercio 26% no financeiro 24% e no industrial 36% Quando identificado o problema, no setor financeiro os causadores são os fraudadores já no setor industrial são os ex-funcionários. O setor financeiro é o que mais tomam providencia legal e possuem planejamento de segurança. 20 Problemas que geram perdas financeiras. *= 54% devido a falha na política de segurança, falta de conscientização ou treinamento dos colaboradores. Estruturação da área de segurança da informação 21 Empresas com CSO • Financeiro 27% • Telecomunicações 23% Empresas com departamento de segurança. • Financeiro 56% • Telecomunicações 50% • Comercio 39% • Serviços 35% Nível de conhecimento sobre normas e legislação. • Possui conhecimento 43% • Possui pouco conhecimento 25% • Possui Conhecimento mas não adotou medidas 24% • Não possui 8% Empresas que possuem procedimento metodologia formalizado • 65% Não possuem e 35% possuem Valor gasto com capacitação de funcionários: • 29% até R$1000,00 • 19% até R$2000,00 • 28% acima de R$5000,00 • 24% até R$5000,00 Profissionais da equipe que possuem certificação: 45% nenhuma 22 21% MCSO-Modulo Certified Security Officer ( exame R$500,00 , Curso R$2850,00) 14% Outros 9% CISSP-Certified Informat System security Professional. Mantida pelo (ISC)² 4% CISM-Certified Information Security Manager®, criado pela ISACA 7% CISA- Certified Information System Auditor Principais Medidas 3.1 Origem dos eventos de segurança da Informação As origens dos problemas de segurança podem ser dividida em três categorias conforme tabela. Natural Fenômenos Meteorológicos Acidental Erros de Usuários ou Falhas nos Sistemas Intencional Invasões,Terrorismo Ideologicos ou criminoso Espionagem e Inteligência competitiva Chantagem e extorsão 23 4 Normas As normas e metodologias são as melhores práticas em segurança da informação e governança de TI, reconhecidas mundialmente e bastante utilizadas. A busca por padrões de mercado e as dificuldades das áreas de TI, tornam essas normas e metodologias necessárias para que as empresas possam sustentar seus próprios modelos e estruturas de controle, já que as transformações tecnológicas exigem constantes atualizações desses modelos. Atualmente a tecnologia da informação está enraizada em todas as empresas, da mais simple a mais complexa, passando por todos os tamnhos, ajudando a dirigir os negócios. O sucesso da empresa depende da alta disponibilidade das informações, da segurança e desempenho dos serviços de TI. Esta dependência foi quem determinou o desenvolvimento de normas que propõem práticas para implantação de sistemas de gestão dos serviços de TI 4.1 Histórico 4.1.1 ABNT ISO/IEC 27002 / 17799 • ISO/IEC 27002:2005- Information technology -- Security techniques -- Code of practice for information security management • ISO/IEC- 17799- Information Technology- Security tec- Code of Pratice for Inf. Security Management. São provavelmente as mais conhecidas normas sobre segurança da informação, seu surgimento teve início com a preocupação em gerar uma série de procedimentos sobre segurança da informação na Inglaterra, mais especificamnete no DTI- Department of Trade and Industry. Um grupo criado em 1987 tinha a missão de criar um conjunto de critérios que pudesse proporcionar a validação da segurança da informação e um código de boas praticas que orientasse na implementação das ações, este trabalho gerou uma norma em 1989. 24 Este código orientava na aplicação das ações de segurança da informação, mas ainda era difícil validar essas ações ou assegurar que estavam sendo realizadas. Para isso foi criada uma lista de verificações, surgindo assim as normas: • BS-7799-1 • BS-7799-2 Inúmeras melhorias foram implementadas e passou a ser utilizada fora da Inglaterra, contribuindo com a ISO ( International Organization for Standard ) . Em 2000 a BS-7799-1 foi lançada como ISO 17.799 Information technology -- Security techniques -- Code of practice for information security management Porém a segunda parte, ou seja a BS-7799-2 não foi transformada em ISO, gerando um demanda por normas internacionais. A British Standard adequou a BS-7799-2 aos padrões ISO (9000 e 14000),passando a ser usada como norma para certificação de segurança da informação em 2002. Formando um instrumento para orientação na implantação de um Sistema de Gestão de segurança da informação (SGSI). Em 2007 a ISO 17799 foi renomeada para ISO 27.002 denominada: • ABNT-NBR ISSO/IEC 27002 Tecnologia da informação – Técnicas de segurança – Código de Prática para a gestão da segurança da informação. Esta norma oferece diretrizes e princípios gerais para iniciar implementar e manter a melhor Gestão de SI e as definições básicas do que é a Segurança da Informação, o sua necessidade e como estabelecer os requisitos de segurança. 4.1.2 ISO/IEC 27001 – SGSI - Sistemas de Gestão de Segurança da Informação (ISMS - Information Security Management System) E uma norma internacional utilizada como padrão para os sistemas de gestão de segurança da informação, foi publicada pelo International Organization for Standardization (ISO) e pelo International Electrotechnical Commision (IEC) 25 A Norma 27001 foi idealizada para cobrir todos os tipos de organizações , pois seus requisitos são genéricos. O Sistema de Gestão de Segurança da Informação (SGSI), define como serão reduzidos os riscos para segurança da informação através da aplicação planejada de objetivos, diretrizes, políticas, procedimentos, modelos e outras medidas administrativas. Um Sistema de Gerenciamento de Segurança da Informação (SGSI), é uma cadeia de decisões tomadas para gerenciar a segurança da informação, incluindo pessoas, infra- estrutura e negócios, diminuindo os riscos a um nível aceitável, ao mesmo tempo que mantém em ponto de vista os objetivos do negócio e as expectativas do cliente. Um SGSI é um sistema de gestão análogo a um Sistema da Qualidade e como tal é passível de certificação. Esta certificação se dá a partir das evidências (documentos e práticas) do conjunto de controles implantados e que devem ser continuamente executados e devidamente registrados. Segundo a NBR 27001(2006), o SGSI é projetado para certificar a seleção de controles de segurança apropriados e ajustados para proteger os ativos de informação, o modelo conhecido como "Plan-Do-Check-Act” (PDCA),é aplicado para estruturar todos os processos do SGSI. O sistema de gestão da segurança da informação consiste na parte do sistema de gestão global, fundamentada na abordagem de riscos do negócio, para estabelecer, implementar, operar, monitorar, analisar criticamente, manter e melhorar a segurança da informação. 26 Durante o processo de estabelecimento e gerenciamento a organização deve: Definir o escopo e os limites do SGSI nos termos das características do negócio da organização, sua localização, ativos e tecnologia. A definição do escopo inclui o levantamento dos ativos que serão envolvidos, tais como: Equipamentos; sistemas; nome da organização; estrutura de comunicação (Internet, correio eletrônico); pessoas; serviços; infra- estrutura de rede interna e externa e classificação da informação. À medida que evolui, o projeto deve ser revisado e detalhado (ciclo PDCA). Esta revisão é baseada no escopo do projeto, pois a declaração do escopo é um documento que contém a base para as futuras decisões. A delimitação do escopo é extremamente necessária, pois quanto maior o escopo maior a complexidade do SGSI a ser implementado. 4.1.3 ISO/IEC 27003 – Guia de Implementação do Sistema de Gerenciamento de Segurança da Informação. Denominada como: ISO/IEC 27003:2010 Information technology — Security techniques — Information security management system implementation guidance. Foi publicada no início de fevereiro 2010, a fim de fornecer um guia para a implementação de controles relacionados com a gestão de um SGSI, permitindo fazer um planejamento claro sobre como implementar e definir uma estratégias segurança relacionada com o negócio de uma empresa de acordo com os requisitos da ISO 27001. 27 A sequência mostrada na figura a seguir mostra um guia baseado na 27003 com as principais fases para implementação de um sistema de gestão de segurança da informação. 4.1.4 ISO / IEC 27004 Tecnologia da informação - Técnicas de segurança - Gestão de segurança da informação - Medição Esta norma abrange medidas de gestão da segurança da informaçã, geralmente conhecido como métricas de segurança. A norma foi publicada em dezembro de 2009. A norma se destina a ajudar as organizações a medir, gerar relatório sobre a sistemática de segurança da informação e portanto, melhorar a eficácia dos seus Sistemas de Gestão de Segurança da Informação. Oferece orientação sobre o desenvolvimento e a utilização de medidas e de medição, a fim de avaliar a eficácia de um sistema de gestão implementado de segurança da informação (SGSI) e controles ou grupos de controles, como especificado na ISO/IEC 27001. Isso pode incluir a política, a informação de gestão de riscos de segurança, objetivos de controle, processos e procedimentos para apoiar sua revisão, ajudando a determinar se qualquer um dos processos do SGSI ou controles precisam ser mudados ou melhorados. BS ISO / IEC 27004 dá as seguintes recomendações sobre as atividades como base para uma organização cumprir os requisitos de medição especificadas na norma ISO/IEC 27001: 28 1. Medidas de desenvolvimento (isto é, medidas básicas, medidas derivadas e indicadores 2. Implementação e operação de um Programa de Medição de Segurança da Informação 3. Coletar e analisar dados 4. Desenvolvimento de resultados de medição 5. Comunicação dos resultados de medição desenvolvidos para as partes interessadas 6. Utilizando os resultados de medição, fatores que contribuem para ISMS decisões relacionadas 7. Utilizando os resultados de medição para identificar as necessidades para melhorar o SGSI implementado incluindo seu escopo, políticas, objetivos, controles, processos e procedimentos 8. Facilitar a melhoria contínua do Programa de Medição de Segurança da Informação. Um dos fatores que irão impactar a capacidade da organização para alcançar a medição é o seu tamanho. Geralmente o tamanho e a complexidade do negócio, em combinação com a importância da segurança da informação afetam o grau de medida necessária, tanto em termos do número de medidas a serem selecionados e a frequência da recolha e análise de dados. Para as PME (Pequenas e Médias Empresas), o programa de medição menos abrangente de segurança serão suficientes, enquanto que as grandes empresas irão implementar e operar vários programas de medição de Segurança da Informação. A única informação do Programa de Medição de Segurança pode ser suficiente para uma organização de pequeno porte, enquanto que para as grandes empresas à necessidade de vários programas de medição de Segurança da Informação. 29 A orientação fornecida por esta Norma irá resultar na produção de documentação que irá contribuir para demonstrar que a eficácia de controle está sendo medido e avaliado. Esta norma é bem detalhada em termos de mecânica de processos de medição. Ela laboriosamente descreve como coletar "medidas básicas", a agregação de uso e cálculos matemáticos para gerar "medidas derivadas", e então aplicar técnicas de análise e critérios de decisão para criar "indicadores", utilizada para ajudar no SGSI. Infelizmente, ele não oferece muita orientação sobre quais medidas básicas, medidas derivadas ou indicadores pode realmente valer a pena em todo esse esforço. Embora seja consensual que a orientação pragmática sobre métricas de segurança é extremamente necessário pela profissão e que complementam os padrões ISO27k restantes, este foi um projeto longo e difícil para a ISO / IEC JTC1/SC27. Em parte, isso ocorre porque o campo de métricas de segurança é bastante imaturo. Como com a norma ISO / IEC 27003, centenas de páginas de comentários dos organismos nacionais foram recebidos ainda na fase final FCD e poucos foram resolvidas antes da publicação. Parece provável que muitos comentários terão de ser revistos em uma revisão pós-publicação da norma, embora isso não está planejado ... 4.1.5 ISO / IEC 27005 Tecnologia da informação – Técnicas de Segurança – Gerenciamento de Risco em Segurança da Informação Conhecida internacionalmente como ISO/IEC 27005 Information technology – Security Techniques - Information security risk management, esta norma suporta os conceitos gerais especificados na norma ISO/IEC 27001 e é projetado para auxiliar a implementação satisfatória de segurança da informação com base em uma abordagem de gestão de risco, esta norma ajuda a organização a definir seu modelo de gerenciamento de risco. É aplicável a todos os tipos de organizações (por exemplo, empresas comerciais, agências governamentais, organizações sem fins lucrativos) que pretendam gerir os riscos que poderiam comprometer a segurança de informação da organização. Trata-se de um padrão pesado, embora a parte principal tem apenas 24 páginas, sendo o resto em sua maioria, anexos com exemplos e informações adicionais para os usuários. 30 Embora a norma defina risco como "uma combinação das conseqüências que se seguem derivadas da ocojrrência de um evento indesejado e da probabilidade de ocorrência do evento", o processo de análise de risco descritos na norma indica a necessidade de identificar os ativos de informação em risco, as ameaças potenciais ou fontes de ameaças, as vulnerabilidades potenciais e as potenciais consequências (impactos), se os riscos se materializar. Exemplos de ameaças, vulnerabilidades e impactos estão tabulados nos anexos, embora incompleta, estes podem ser úteis para os riscos relativos de ativos de informação sob avaliação. É clara a verificação que sistemas de segurança automatizados ferramentas de avaliação de vulnerabilidade sãoinsuficientes para a análise de risco, sem levar em conta outras vulnerabilidades além das ameaças e impactos: a simples existência de certas vulnerabilidades não significa necessariamente que sua organização enfrenta riscos inaceitáveis se as ameaças correspondentes ou impactos de negócios são insignificantes em determinadas situação particulares. A norma inclui uma seção e anexo sobre a definição do âmbito e limites da gestão de riscos de segurança que deve ser o foco do SGSI. A norma não especifica, recomenda ou mesmo nomeia um método específico, sistemático e rigoroso de análise de riscos até mesmo a criação do plano de gerenciamento de riscos. O padrão deliberadamente permanece agnóstico2 sobre os métodos de avaliação quantitativa e qualitativa de risco, essencialmente, recomendando que os usuários escolham os métodos que melhor lhes convêm. Observe o plural - 'métodos' - o que implica que diferentes métodos podem ser utilizados, uma avaliação de risco de alto nível pode ser seguida por um aprofundamento na análise de risco nas áreas de alto risco. Os prós e contras dos métodos quantitativos de avaliação de risco são um pouco confuso nesta norma. 2 Questões metafísicas inacessíveis ao espírito humano por não serem passíveis de análise pela razão. 31 4.1.6 ISO / IEC 27006 A tecnologia da informação - Técnicas de segurança – Requisitos para organismos que prestem serviços de auditoria e certificação de sistemas de informação de gestão de segurança Esta norma especifica os requisitos e fornece orientação para organismos que prestam auditoria e certificação de um sistema de gestão de segurança da informação (SGSI), além dos requisitos contidos na ISO/IEC 27001. É destinada principalmente a apoiar a acreditação de organismos de certificação que fornecem certificação em SGSI, sendo que as exigências contidas nesta norma precisam ser demonstradas em termos de competência e confiabilidade por qualquer organismo de certificação. Estas certificações incluindo reuniões de informação, reuniões de planejamento, análise de documentos e acompanhamento de itens que não estão em conformidades com a norma. Organizar e participar como palestrante em cursos de formação, desde que, estes cursos digam respeito à gestão da segurança da informação e sistemas de gestão relacionados a auditoria. Os organismos de certificação devem limitar-se à prestação de informações genéricas e conselhos que estão disponíveis no domínio público. As atividades de auditoria têm o único objetivo de determinar uma certificação, no entanto, tais atividades não deve resultar na prestação de recomendações ou conselhos, e sim agregar valor durante as auditorias de certificação e visitas de vigilância, através da identificação de oportunidades de melhoria sem recomendar soluções específicas. O organismo de certificação deve ter critérios para a formação de equipes de auditoria que garante: • O conhecimento do padrão do SGSI e outros documentos normativos pertinentes; • A compreensão da segurança da informação; • A compreensão da avaliação e gestão de riscos a partir da perspectiva de negócios; • Conhecimento técnico da atividade a ser auditada; • Conhecimento geral dos requisitos regulamentares pertinentes para ISMSs; 32 • Conhecimento de sistemas de gestão; • A compreensão dos princípios de auditoria com base na ISO 19011; • Conhecimento do SGSI revisão eficácia e avaliação da eficácia de controle. Mas especificamente esta norma informa as características necessárias para a um profissional ou empresa que fornece certificação do SGSI, incluindo uma visão das competências dos auditores. 33 5 Classificação da informação 5.1 Introdução O processo de classificação da informação consiste em identificar quais são os níveis de proteção que as informações demandam e estabelecer classes e formas de identificá-las. Além de determinar os controles de proteção necessários a cada uma delas O fato de algumas informações demandarem mais proteções que outras cria dois cenários indesejáveis que as organizações buscam evitar: Informações sensíveis ou críticas sem níveis de proteção adequado, geralmente incidentes de segurança que trazem prejuízos e comprometem a eficácia das operações; Informações que não precisam de proteção, sendo protegidas de forma excessiva, consumindo recursos de forma desnecessária e direcionando erroneamente o escasso orçamento de segurança 5.2 Proteção Quando adotamos uma visão de proteção focada unicamente nas ameaças e nas vulnerabilidades que um local o um sistema possuem, corremos um grande risco de não estarmos protegendo a informação mais criticas e sensíveis ao longo de todo o seu ciclo de vida. Esses ciclos possuem diversas fases, desde a criação e o descarte, passando pela manipulação, processamento, armazenamento etc. A melhor forma de protegermos as informações é justamente pela adoção de uma abordagem que analisa as demandas de segurança pela ótica do próprio ativo e suas necessidades. Dessa forma, podemos combinar diversos mecanismos e obtermos níveis de proteção uniformes independentes da forma como a informação está sendo usada 34 5.3 Economia Quando maior o nível de proteção que um controle oferece. Maiores são os custos financeiros em termos de aquisição e manutenção. Controles costumam trazer custos indiretos como perda de produtividade e outras inconveniências. Benefícios O Processo de classificação da Informação traz diversos benefícios para uma organização. Dos benefícios mais tangíveis e mensuráveis podemos dizer : 5.3.1 Conscientização O Programa de Classificação da Informação requer o envolvimento de praticamente de todas as pessoas dentro da organização. Esse envolvimento faz com que as pessoas tenham uma dimensão maior das dificuldades de proteger os ativos de informação e da infinidade de situações que podem comprometer essa proteção. Responsabilidades – A Classificação da Informação necessita de uma divisão e atribuição de responsabilidades para poder trabalhar. Essas responsabilidades dizem a respeito a quem deve classificar, quem deve proteger e que cuidados os usuários devem tomar , entre outras coisas. A definição desses papeis distribui o peso da proteção entre os colaboradores de uma organização, fazendo com que todos fiquem responsáveis por ela. Níveis de proteção – A atribuição de responsabilidades e melhora da consciência dos colaboradores faz com que eles mesmos tragam situações que demandam proteção e que , muitas vezes, fogem aos olhos daqueles que devem se responsabilizar pela proteção. Ninguém conhece melhor o fluxo das informações que as pessoas que fazem uso delas Tomadas de decisões – Quando as informações são bem categorizados no ponto de vista da segurança, o processo de tomada de decisões, sejam relacionadas a Gestão de SI ou a própria organização, é extremamente beneficiada. Uso dos recursos – Recursos desperdiçado em um controle normalmente fazem falta em um outro lugar no qual, a organização terá uma situação inversa, isto é , falta de controle de informações criticas que estão armazenadas junto com outras que não precisam de proteção. 35 • Exemplos As informações são classificadas mediante sua necessidade de sigilo. Porém uma organização também pode elaborar procedimentos para classificá-las perante suas necessidades de integridades e disponibilidades Decreto 4.553 – Casa Cível níveis de classificação em nível federal Cada nível de classificação é criado visando a um tipo de informação, temos que desenvolver critérios para avaliar uma informação Exemplos de Rótulos Governo Brasileiro Empresas Privadas3 Ultra-Secreto Irrestrita Secreto Protegida Confidencial Confidencial Reservado Restrita Irrestrita: Informação Pública (incluindo informações consideradas públicas pela legislação, ou através de uma política de divulgação de rotina). Disponível ao público, todos os funcionários, empreiteiros, subempreiteiros e agentes. Protegida: Informação que é sensível para a empresa e precisa de ser protegida. Acesso autorizado (para funcionários, fornecedores, subcontratados e agentes). É uma informação necessária para realizar uma função ou trabalho: "need-to-know". Confidencial: Informação mais sensível que está disponível apenas para uma função específica ou grupo específico de pessoas. Restringido: Informação que é altamente sensível e está disponível apenas para indivíduos específicos (ou posições específicas). 3 Este padrão é utilizado pelo Public Sector CIO Council (PSCIOC, 2004) do Canadá. 36 5.4 Conceitos 5.4.1 Política de Classificação da Informação A Classificação da Informação deve ser constituída por uma política , nesse caso a Política de Classificação da informação é o nome utilizado para refenciar o conjunto de normas , procedimento e instruções existente na política de Segurança da Informação Por meio do uso dessa política é que definimos quais os tipos de classificação existentes, com seus respectivos critérios de avaliação e proteção, além das responsabilidades associados ao processo como um todo. O conjunto de documentos que tem apoio direto de alta direção da organização , permitira mostrar comprometimento e definirá todo o funcionamento das atividades relacionadas à Classificação da informação Need-to-Know – Define a necessidade que uma pessoa possui , devido à rotina diária de trabalho e desempenho de suas funções, de acessar determinadas informações. Essa terminologia foi criado no ambiente militar / governo, podemos utiliza-las para fazer referência . A necessidade que usuários de uma organização possuem de acessar certas informações. Esse conceito é fundamental ara entendermos Least privilege Least Privilege – São todas as pessoas devem ter todos os direitos de acesso necessários para o desempenho de suas funções . Porém , nada mais que o mínimo deve ser permitido , Quando maior a exposição maiores serão os riscos associados a ela. O conceito de need-to-know , postulando que o conceito de privilégio mínimo é garantir a todos os usuários que não tenham acesso a nada que não faça parte de seu nedd-to-know. 5.4.2 Classificação, Desclassificação e Reclassificação. Os dois procedimentos básicos da Classificação da Informações são a Classificação e a Desclassificação das informações Classificações – Atribuir um nível de classificação a um informação , Faz com que as informações passe a se sujeitar às proteções especificas pelo nível de classificação escolhido . Algumas organizações optam por criar um nível de classificação onde, a partir da implementação do progrma de CI, todas as informações da organização passam a se 37 enquadrar nesse nível. Não existe o estado “ não-classificado” , eliminando o processo de classificaçõe e desclassificação. Nesse caso o procedimento de reclassificação é permitido. Reclassificação – Alteração no nível classificação de um informação . São nível de proteção mais baixa, de forma a evitar o comprometimento da confidencialidade Desclassificação – Remoção do nível de proteção. Aplicável apenas quando o estado “não-classificado” for previsto . Pode ser feita de forma automática, o prazo cairia de alguns anos para o níveis mais baixos de classificação até décadas para os mais altos no setor governamental 5.4.3 Papéis de Responsabilidades Uma das principais funções da Classificação da informação é definir e atribuir responsabilidades relacionadas a segurança diversas pessoas dentro de uma organização . Esses papeis e responsabilidades variam de acordo com a relação que a pessoa tem com a informação em questão. Proprietário da Informação – É responsabilidade do proprietário atribuir os níveis de classificação que uma informação demanda. Dessa forma ele também será participado do processo de escolha dos níveis de proteção e será também exposto ao processo de balancear as necessidades de proteção, com a facilidade de uso e o orçamento disponível para se investir em controles. Exemplo : O papel de dono normalmente deve ser exercido por um gerente da área cujas informações são de sua responsabilidade direta Umas das responsabilidades do dono são a classificação /reclassificação /desclassificação das informações, definir requisitos de proteção para cada nível de classificação,, autorizar pedidos de acesso a informações de sua propriedade e autorizar a divulgação de informações Custodiante – É aquele que zela pelo armazenamento e preservação de informações que não lhe pertencem Exemplos : Administradores de Banco de Dados , Servidores de Arquivos ou cofres para armazenamento de ativos valiosos . Existe dois tipos de Custodiante : 38 a) O proprietário de Aplicação – Um profissional de perfil técnico responsável pela administração e funcionamento de algum sistema , cabe a ele protegê-las e garantir que enquanto eles se encontrem sob sua responsabilidade os requisitos da classificação em termos de proteção estejam sendo obedecidos. b) O proprietário do Processo - É a pessoa responsável pelo processo de negócio, um exemplo é um processo de emissão de nota fiscal , que são informações sendo geradas e processadas ao longo do seu funcionamento. Equipe de segurança – é o ponto de apoio das unidades de negócios de forma de desenvolver, implementar e monitorar estratégias de segurança que atendem aos objetivos da organização, responsável pela avaliação e seleção de controles apropriados para oferecer as informações os níveis de proteção exigidos por cada classificação . Esse equipe não pode assumir a total responsabilidade pela proteção, já que deve ser compartilhada por todos. Cabe ela sim selecionar os melhores controles, conscientizar os usuários a respeito do seu uso, administrá-los e monitorá-las, além de verificar se todos na organização colaboram com as medidas. Gerente de Usuários – Responde pela ação de grupos de usuários de sua responsabilidade, além dos funcionários reponde pela ação dos visitantes, prestadores de serviços que fazem o uso de informações da organização Desempenha outro papel fundamental que é a solicitação, transferência e revogação de IDs de acesso para os seus funcionários. Usuário Final – Pessoal que faz uso constante das informações e o que mais tem contato com elas , é o responsável pelo seguimento das recomendações de segurança. 39 6 ROSI Antes de gastar dinheiro em um produto ou serviço, tomadores de decisão querem saber que o investimento é financeiramente justificado. Segurança da Informação não é diferente - ela tem de fazer sentido para os negócios. O que os gerentes ou empresários precisam são métricas de seguras que mostram como o impacto das despesas em segurança vão retornar. Não há nenhum possibilidade de implementação de uma solução se o seu verdadeiro custo é maior do que a exposição ao risco. Sonnenreich et all apresentam um modelo para calcular o valor financeiro das despesas de segurança, indicando as técnicas para obtenção das informações necessários para estabelecer um modelo. O Retorno Sobre investimento (ROI), foi criado para resolver estratégias de investimento alternativas. Por exemplo, uma empresa pode usar o ROI como um fator para decidir se vai investir em desenvolver uma nova tecnologia ou estender as capacidades do seu parque com a tecnologia existente. Re _ _ _ _ _ torno esperado Custo do Investimento ROICusto do Investimento −= Uma equação simples para calcular o Retorno Sobre o Investimento Segurança da informação (ROSI) é como se segue: ( _ _ )*(Pr _ _ Pr ) _ _ _ _ Custo do Incidente obabilidade de evinir Custo de Solução ROSI Custo de Solução −= O exemplo a seguir mostra o funcionamento desta equação. Supondo um aempresa que fature R$ 100.000/mes. A mesma foi infectada por 4 virus em um ano, causando uma parada de 1 dia a cada evento. A probabilidade de prevenir 40 este incidente através do escaner de virus é de 75%. o custo de solução é de 5.000,00 qual o retorno sobre o investimento? R$100.000/22 = R$4.545/dia*4 = R$ 18.180,00 Dividir o faturamento messal pelo número de dias trabalhados e multiplicar pelo número de dias em que a empresa ficou inoperante, chega-se ao valor aproximado de R$18.000,00 (dezoito mil reais). A probabilidade de prevenir o evento é de 75% 18.180*0,75 5.000 / 5.000 1,727ROSI = − = O custo com o escaner de virus parece valer a pena mesmo com uma probabilidade de 75% de detecção, pois existe um retorno sobre o investimento de 173% em um ano. Chegar com valor significativo como no exemplo para o calculo do ROSI não é tao simples. Não existe um modelo padrão para determinar o risco financeiro associado ao incidente de segurança, nem mesmo um modo de mitigar o risco. Existem algumas técnicas para medir exposição ao risco, mas não são precisas e variam muito para empresas diferentes. Existe como de calcular o ROSI se os dados subjacentes são impreciso? Aparentemente sim, já que algumas indústrias tiveram sucesso usando as métricas imprecisas do ROI por décadas. O indústria da publicidade é um exemplo. Anúncios são pagos com base no número de telespectadores potenciais, que é muitas vezes extrapoladas a partir de dados de circulação e demografia. Os compradores de anúncios supõe que o verdadeiro número de espectadores de anúncios está diretamente correlacionado com o número de potenciais espectadores, se a base espectador duplica, aproximadamente o dobro de pessoas provavelmente verá o anúncio. Portanto, mesmo que nunca venhamos a saber o verdadeiro número de espectadores, os compradores de anúncios podem, contudo, fazer decisões de compra baseados em outras medições mais confiáveis. Se o método para a determinação do ROSI puder ser repetido e obter resultados consistentes, então pode servir como uma ferramenta útil para comparar soluções de segurança baseadas em valor relativo. Na ausência de precisão, uma abordagem alternativa é 41 a de encontrar medições consistentes para os factores do ROSI que retornam resultados comparavelmente significativos. 6.1 Quantificação da Exposição ao Risco É importante para a empresa quantificar e mitigar os riscos para justificar o ROSI. Em circunstâncias normais, as soluções de segurança não criam diretamente qualquer valor tangível, ao contrário, elas evitam as perdas. A perda pode ser evitada se for conhecida pela a empresa. Um método analítico simples de calcular a exposição ao risco é multiplicar o custo projetado de um incidente de segurança (Single Loss Exposure, or SLE) com a sua taxa anual estimada de ocorrência (Annual Rate of Occurrence ARO). O valor resultante é chamado de perda anual por exposição (Annual Loss Exposure ALE). *ALE SLE ARO= Embora não existam métodos padronizados para estimar SLE ou ARO, existem tabelas que dão valores médios estatísticos de danos com base em relatórios do mundo real. Essas tabelas são criadas a partir de dados de reclamação de seguro, a pesquisa acadêmica, ou pesquisas independentes. Infelizmente, os métodos utilizados para calcular estes custos variam de empresa para empresa. Por exemplo, uma empresa pode valorizar um laptop roubado pelo seu custo de substituição. Outra pode levar em consideração a perda de produtividade e tempo de suporte de TI, e outro ainda pode levar em consideração os custos de perda de propriedade intelectual. Como resultado, algumas empresas avaliam um roubo de laptop de RS $ 3000; outras podem colocá-lo como R$ 100.000. O número final é mais susceptível de ser influenciado por fatores de negócio (quanto o segura irá reembolsar, quais são as implicações fiscais, este impacto vai gerar uma grande perda no preço das ações) do que pela realidade financeira. Um custo potencialmente significativa é a perda de informações altamente confidenciais.como sua propriedade intelectual, uma violação de segurança. O roubo de informações pode criar uma perda significativa para os negócios, mesmo não impactando a produtividade. O custo de um incidente de segurança neste caso é o valor estimado da propriedade intelectual que está em risco. 42 6.2 Perda de Produtividade É possível realizar uma avaliação do tempo de paralisação para estimar a perda de produtividade associada com um incidente que ainda não tenha acontecido. Se uma organização quiser prever o impacto de um vírus, ela pode realizar uma avaliação do tempo de inatividade. O resultado seria um intervalo de perda de produtividade potencial, o que poderia ser usado para calcular um ROSI máximo e mínimo para uma solução de prevenção de um vírus. Uma ferramenta útil para este tipo de análise é uma simulação Monte Carlo, que automatiza o processo de variar um certo número de variáveis, ao mesmo tempo e retorna uma gama de resultados potenciais. Outra avaliação útil é sobre o tempo de inatividade quando se examina o impacto geral da segurança na produtividade organizacional. O Retorno sobre o Investimento de Segurança equação assume um novo significado se a perda de produtividade diária for usada como a figura de exposição ao risco. A idéia é que uma organização altamente segura terá menos incidente de segurança, menores falhas técnicas e portanto menos perda de produtividade. A produtividade é importante porque a segurança vem quase sempre às custas de conveniências. A maioria das soluções de segurança acabam criando obstáculos que os funcionários precisam de saltar para fazer seus trabalhos. Dependendo do tamanho e frequência destes obstáculos, o custo perda de produtividade pode aumentar muito. A Tabela 6.1 mostra como o tempo pode facilmente ser perdido devido a problemas criados pelas soluções próprias destinadas a corrigir problemas de segurança. Perda de produtividade pode ter um sério impacto sobre a o custo do investimento em segurança. Apenas dez minutos de inatividade por dia por funcionário pode adicionar uma quantidade significativa de custo Exemplo: Uma empresa com 20 funcionários que aplicou um sistema de filtragem de e-mail que gera 15 minutos de perda de produtividade por dia por funcionário em um ano (240 dias úteis) terá 800 horas perdidas. 43 _ _ 20*15*240 40.000 800total de perda ou horas por ano= = Supondo de R$ 11,50 o custo da hora por funcionário, 800*11,50 $9.200,00R= Terá portanto uma perda adicional de R$ 9.200,00 por ano Tabela 6.1 Fatores que afetam a produtividade Problema Tempo médio de Para- da (em Minutes) Falhas de aplicação e do sistema 10 E-mail filtragem, classificação e spam 15 Eficiência de largura de banda e a transferência real 10 Ineficientes e ineficazes políticas de segurança 10 Execução de políticas de segurança 10 Relacionados com o sistema: fora de operação e upgrades para TI 10 Os patches de segurança para sistemas operacionais e aplicativos 10 Topologia de rede inseguras e ineficientes 15 Vírus, verificação de vírus 10 Worms 10 Cavalo de Tróia 10 Spyware, 10 Anúncios pop-up 10 Problemas de compatibilidade de hardware e software15 Permissões baseadas em problemas de segurança (usuário / senha) 15 Desorganização do sistema de arquivos 10 Dados corrompidos ou inacessíveis 15 Informações hackeadas ou roubado e dados 15 Backup / restauração 15 Uso de problemas de aplicativos 15 Somando ao custo da solução a perda de produtividade, pos se trata de um custo adicional, o novo ROSI ficará da seguinte forma: 18.180*0,75 (5.000 9.200) /(5.000 9.200) 0,03ROSI = − + + = − Ou seja, não compensa o investimento. Investimentos em segurança são feitas após análise adequada dos requisitos de segurança, avaliações de risco, desempenho do produto, fornecedor e mais importante, o alinhamento do plano de segurança para os objetivos gerais do negócio. 44 A segurança deve ser considerada como um negócio capacitador não como um inibidor. Justificar o custo da segurança é uma questão de garantir que a tecnologia permitirá que a política de segurança e procedimentos está alinhada diretamente com os objetivos de negócio. Nenhum evento ou solução de segurança é isolado dos outros. 45 7 Descarte e Sanitização de Mídias Decisões de descartar Informação ou sanitizar dispositivos de armazenamento ocorrem durante todo o ciclo de vida do sistema. Quando uma midia é descartada, é responsabilidade do dono da informalção armazenada, ou de um departamento (normalmente o departamento de T.I), sanitizar a midia (apagar todos os dados nela contidos). A informação armazenada na mídia possui uma classificação de segurança que muitas vezes revisitada e revalidada ao longo da vida do sistema, e as alterações necessárias para a classificar confidencialidade pode ser alterada. Uma vez que a qualificação de segurança estiver concluída, o proprietário do sistema pode então projetar um processo de higienização que irá garantir uma protecção adequada das informações do sistema. Muita da informação não está associado com um sistema específico, mas está associado com as comunicações de negócios internos, normalmente sobre o papel. As organizações devem rotular estes meios de comunicação com suas classificações de funcionamento interno e associar um tipo de sanitização. Fatores críticos que afetam o descarte de informações e sanitização de mídia são decididos no início do desenvolvimento de um sistema. Os requisitos iniciais do sistema devem incluir especificações de hardware e software, bem como documentos de interconexões de rede e fluxo de dados que irão ajudar o proprietário da informação a identificar os tipos de mídia utilizados no sistema. As especificações devem ser feitas durante a fase de especificação de quais tipos mídia serão usadas para criar, capturar armazenar ou transferêrir de informações utilizadas pelo sistema. Esta análise, equilibrando as necessidades de negócio e de risco à confidencialidade, irá formalizar os meios de comunicação que serão considerados para o sistema em conformidade com FIPS 200, Minimum Security Requirements for Federal Information and Information Systems.. Sanitização das mídias e disponibilização das informações geralmente é mais intensa durante a fase de eliminação no ciclo de vida do sistema ou da própria informação. No entanto, durante a vida de um sistema de informação, muitos equipamentos contendo dados serão transferidos para fora do controle da organização. Esta atividade pode ocorrer por 46 motivos de manutenção, atualizações de sistema, ou durante uma atualização de configuração. Sanitização de mídia é um elemento chave para garantia de confidencialidade ou seja preservar restrições de acesso e divulgação de informações, incluindo os meios para proteger a privacidade pessoal e das. Uma fonte muitas vezes rica de informação são os lixos, os “dumpster diving” ou mergulhadores de contêineres se especializam em reviar papeis descartados por enpresas. As mídia impressas fluem para dentro e fora das organizações muitas vezes sem controle através de lixeiras em formulário de papel. Esta vulnerabilidade potencial pode ser mitigado através da compreensão adequada de onde a informação está armazenada, o que é informação e como protegê-la. 7.1 Tipos de Mídia Existem dois tipos primários de mídia comunmente utilizados: Cópia fisica: é a representação fisica da informação. Impressões em papel, impressora, fax e fitas, estes tipos de midia costumam ser menos controladas. Informações jogadas nas lixeiras e contêineres de lixo expõe uma vulnerabilidade significativa para os “dumpster diving”, e funcionários curious, levando a divulgações acidentais de informação. Cópia eletronica: são os bits e bytes contidos em discos rígidos, memória de acesso aleatório (RAM), Read-Only Memory (ROM), discos, dispositivos de memória, telefones, aparelhos de computação móvel, equipamentos de rede, e muitos outros tipos. 7.2 Tendências das mídias de armazenamento As tecnologias utilizadas na computação e armazenamento de dados mudam muito e rapidamente. Novas tecnologias procuram aumentar a taxa de tranferencia e diminuir o tamanho. Essas novas tecnologias necessitam melhores praticas de sanitização para purgar os dados nelas contidos. Para ter uma idéia, os discos flexíveis(flop disk), podem ter sua informação recuperada após ter sido totalmente sobrescrito com zeros. Já os discos rígidos produzidos a partir de 2001, maiores que 15 GB podem ser purgados com uma única regavação devido a dencidade das mídias, segundo o nist(2008) e Hughes(2007). 47 Nos EUA existem várias leis que dizem respeito a confidencialização dos dados e sanitização em dispositivos de armazenamento Ex: Health Information Portability and Acountability (ato de portabilidade e Responsabilidade de informações sobre saúde), uma empresa qe se encontra em descumprimento com as praticas de segurança da HiPAA poderá sofrer uma multa de U$250.000 e enfrentar 10 anos de prisão. 7.3 Tecnologias Emergentes Armazenamento holográfico: Armazena dados em uma imagem 3D, é criada passando o laser através de cristais sensíveis que mantém os padrões de luz. Os pesquisadores acreditam que blocos de dados com 1cm³ podem armazenar 10GB SSD Solid –State drive (unidade de armazenamento de estado sólido), armazenam dados em circuito integrado semicondutores. A família SSD 320 da Intel tem capacdade de 40, 80 , 120, 160, 300 e 600GB, já a IBM está testando um dispositivo SSD de 4 Terabyte. Memória molecular. Armazenamentos de dados usando uma proteína chamada bacteriorodopsina. Um laser pode alterar a proteína para bR (0 estado) para Q (1 estado), o que torna uma porta ideal de armazenamento e dados, ou flip-flop. Memória molecular é barata de produzir e pode operar sobre uma ampla gama de temperaturas comparando com a memória de semicondutor. Uma molécula muda de estado dentro de microssegundos; os passos combinados para ler ou escrever demora cerca de 10 milissegundos. Isso pode parecer lento. No entanto, como o armazenamento holográfico, este dispositivo obtém páginas de dados em paralelo, de modo uma velocidade de transferência 10 Mbps é possível. 7.4 Tipos de Sanitização A chave para decidir a forma de gerenciar mídia em uma organização é a primeiro considerar a informação, então o tipo de mídia. A segurança da informação juntamente com com fatores ambientais devem conduzir as decisões sobre como lidar com a mídia. Novamente, a chave é a primeira pensar em termos de confidencialidade da informação, em seguida, por tipo de mídia. Nas organizações algumas informação podem não estar associado a qualquer sistema de classificação. Esta informação em muitos casos são comunicações internas, tais comomemorandos, artigos ou apresentações. Em alguns casos esta informação pode ser considerada sensível. Exemplos podem ser as cartas internas 48 disciplinares, negociações financeiras ou salário, ou atas de reuniões de estratégia. As organizações devem rotular estes meios de comunicação interno com suas classificações de funcionamento interno e associar um tipo de sanitização. Existem diferentes tipos de sanitização para cada tipo de mídia. Inicialmente a sanitização de mídia pode ser dividida em quatro categorias: eliminação, limpeza, expurgo e destruição. 7.4.1 Eliminação As mídias são jogadas fora sem nenhum tratamento especial dado a ela, pois as informações contidas não teriam nenhum impacto sobre a missão da organização ou seja, sua eliminação não resultaria em danos aos ativos organizacionais, não resultaria em perda financeira ou seria, não resultaria em prejuízo para todos os indivíduos. A eliminação não é tecnicamente um tipo de sanitização mas é um método válido para manuseio de mídia contendo informações não confidenciais, ela é mencionado para indicar que as organizações simplesmente eliminaram as mídia. A eliminação é o ato de descartar a mídia sem considerações de sanitização. Isso geralmente é feito através da reciclagem de papel que contém informações não confidenciais, mas pode também incluir outras mídias. 7.4.2 Limpeza Digital O processo de destruição de dados de é recomendado para os seguintes casos: • Os sistemas de computadores pessoais, o usuário se procupa em proteger seus dados contra roubo de identidade, assegurando que todos os dados pessoais são eliminados antes do computador ser vendido ou reutilizado. • Projetos que envolvem um pequeno número de unidades de disco rígido • Situações em que há baixo risco de ataque avançado de laboratório de recuperação de dados 49 A limpeza digital não deve permitir que a informação possa ser recuperada através utilitários de recuperação de arquivos como “keyboard attack”. A regravação é um método aceitável para a limpeza digital de mídia de armazenamento. Existem harware e software que reescrevem o conteudo das midias com dados não sensíveis. Este processo pode incluir a substituição não só do local de armazenamento lógico de um arquivo (s) (por exemplo, a tabela de alocação de arquivos), mas também pode incluir todos os locais endereçáveis. O objectivo do processo de segurança é substituir os dados gravados por dados aleatórios. Substituições não pode ser usada para as mídias danificadas ou não gravável. O tipo de mídia e tamanho pode influenciar na sanitização, estudos têm demonstrado que a maior parte dos meios de armazenamento de hoje podem ser eficazmente sanitizado por uma única regravação. 7.4.3 Purgar Purgar a informação é um processo de sanitização de mídia que protege a confidencialidade das informações contra um ataque de laboratório. Para algumas mídias a mídia limpeza é suficiente para purgar as informações contidas. No entanto, para unidades de disco ATA fabricado depois de 2001 (mais de 15 GB) os termos limpesa digital e purga convergem.. Opurgar as informações é um processo de processo de destruição recomendado para os seguintes casos: • Computadores de empresa ou qualquer computador que contém informações de funcionários, informações de clientes ou quaisquer outros dados sensíveis. • Quando a responsabilidade pelo tratamento e descarte adequado da informação sensível é uma preocupação • Projetos que envolvem um grande número de discos rígidos • O processo de destruição deve ser capaz de proteger contra tentativas sofisticadas de laboratório para recuperação de dados 50 Um ataque de laboratório envolveria uma ameaça com os recursos e conhecimentos para utilizar sistemas não padronizados para realizar tentativas de recuperação de dados em mídia fora do seu ambiente operacional normal. Este tipo de ataque envolve o uso de equipamentos de processamento de sinal e pessoal especialmente treinado. Executar o comando “Secure Erase” (apenas para drives ATA) e desmagnetização são exemplos de métodos aceitáveis para purgar as informações. Desmagnetização de qualquer disco rígido normalmente destrói a unidade bem como o firmware que gerencia o dispositivo (trilha de localização). A desmagnetização é expor os meios magnéticos de um forte campo magnético, a fim de interromper os domínios magnéticos gravados. Um desmagnetizador é um dispositivo que gera um campo magnético utilizado para esterilizar meios magnéticos. Desmagnetizadores são classificados com base no tipo (energia, isto é, baixa ou alta energia) de meios magnéticos podem purga. Desmagnetizadores operam utilizando uma ímã permanente forte ou uma bobina eletromagnética. A desmagnetização pode ser um método eficaz para purgar mídias danificadas, mídia com capacidades de armazenamento excepcionalmente grandes, ou para a rápida sanitização de disquetes. A desmagnetização não é eficaz para purgar mídia não magnéticos, tais como mídias ópticas como discos compactos (CD DVD, etc). 7.4.4 Destruição Destruição dos meios de armazenamento é a última forma de sanitização. Depois que as mídia são destruídos, eles não podem ser reutilizados como inicialmente previsto. A destruição física pode ser realizada utilizando uma variedade de métodos, incluindo a desintegração, a incineração, pulverização, trituração e fusão. Se a destruição é decidida devido à classificação de alta segurança da informação ou devido a factores ambientais, qualquer meio residual deve ser capaz de resistir a um ataque de laboratório. Incineração, desintegração, pulverização e fusão: Estes métodos de higienização projetados para destruir completamente as mídias. Eles são normalmente são realizadas por terceiros transformando em sucata metálica, essas atividades são realizadas de foorma eficaz, e com segurança. 51 Fragmentação: São trituradores de papel que podem ser usados para destruir mídias flexíveis, tais como disquetes, uma vez as mídias são fisicamente removidos de suas embalagens externas. O tamanho do fragmento deve ser pequeno o suficiente para que haja segurança razoável em proporção ao nível de confidencialidade de modo que a informação não pode ser reconstruída. Meios de armazenamento ópticos incluindo discos compactos (CD, CD-RW, CD-R, CD-ROM), discos ópticos (DVD), e magneto-óptica (MO) devem ser fragmentado ou pulverização, 7.5 Fatores que Influenciam as Decisões de Sanitização Vários fatores quando a tomada de decisões de sanitização devem ser considerados juntamente com a classificação da informação e da confidencialidade do sistema. O custo versus benefício de um processo de sanitização de mídia deve ser entendido antes de uma decisão final. Por exemplo, pode não ser rentável desmagnetizar uma mídia de baixo custo, tais como disquetes. A destruição pode ser a solução recomendada quato comparado com o custo efetivo de uma formação (considerando, monitoramento, validação, etc) para destruir a mídia basta a documentação. Indicada por uma avaliação do risco existente, a organizações podem aumentar o nível da sanitização aplicada se achar que é necessário. As organizações devem considerar os seguintes fatores ambientais. Note que a lista não é completa: • Que tipos (por exemplo, óptica não regravável, magnético) e tamanho (por exemplo, megabyte, gigabyte e terabyte) de armazenamento de mídia que a organização necessita sanitizar? • Qual é a confidencialidade dos dados armazenados na mídia? • Será que a mídia precisa ser processada em uma área controlada? • processo de higienização será realizado dentro da organização ou terceirizada? • Qual é o volume previsto de mídia a ser sanitizada, por tipo de mídia? 52 • Qual é adisponibilidade de equipamentos de sanitização e ferramentas? • Qual é o nível de especialização do pessoal, os equipamentos de higienização e as ferramentas necessárias? • Quanto tempo vai levar sanitização? • Que tipo de sanitização vai custar mais considerando, treinamento, ferramenta, validação e reentrada da mídia no fluxo de suprimentos? As organizações podem usar o fluxograma da Figura 6 para ajudá-las na tomada de decisões de sanitização de acordo com a classificação da confidencialidade das informações contidas. O processo de decisão baseia-se na confidencialidade da informação, e não o tipo de mídia. Quando as organizações decidem que tipo de sanitização é melhor cada caso individual, então o tipo de mídia e a técnica utilizada vai influenciar para atingir o objetivo sanitização. 7.6 As decisões de Sanitização durante o ciclo de vida do sistema A necessidade e os métodos para conduzir a sanitização das mídias devem ser identificadas e desenvolvidas antes de chegar a fase de eliminação das mesmas, durante o ciclo de vida do sistema. No início do desenvolvimento do sistema, quando o plano inicial de segurança é desenvolvido, controles de sanitização de mídia são documentados e implantados. Uma das principais decisões que afetarão a capacidade de conduzir uma sanitização é escolher qual mídia será utilizada no sistema. Embora esta seja mais uma decisão de negócio, os proprietários de sistemas devem entender desde cedo que esta decisão afeta os tipos de recursos necessários para higienização durante todo o resto do ciclo de vida do sistema. As organizações devem tomar cuidado na identificação de meios para sanitização. Muitos itens usados conterão diversas formas de mídia que podem exigir diferentes métodos de higienização. Por exemplo, um computador pode conter uma unidade de disco rígido, RAM e ROM, e dispositivos móveis contêm memória volátil, bem como a memória não volátil removível na forma de um módulo SIM (Subscriber Identity). 53 7.6.1 Identificação da necessidade de Sanitização Um dos primeiros passos para tomar é decidir se e quando existe a necessidade de sanear mídia. 54 Figura 6 Fluxograma de sanitização Em todos os pontos no ciclo de vida do sistema, mídias que contêm as representações das informações contida no sistema são geradas. Estas mídia pode assumir diferentes formas, tais como impressões simples de dados, captura de tela, ou memória cache de atividades do usuário e das organizações. Este entendimento vai permitir que as organizações identifique quando há uma necessidade de realizar higienização adequada para a eliminação de mídia. Estas decisões sobre o descarte adequado pode ser tão simples como garantir a colocação de trituradores de papel nas áreas de trabalho durante o sistema em estado estacionário atividades ou de endereço destruindo equipamentos eletrônicos no final do seu ciclo de vida. 7.6.2 Reutilização de Mídia Uma decisão-chave em sanitização é se as mídias estão planejadas para reutilização ou reciclagem. Muitas vezes, algumas formas de mídia são reutilizadas para conservar recursos de uma organização. Se as mídias não estão destinadas a ser reutilizadas dentro ou fora da organização devido a danos armazenados ou outra razão, o método mais simples e com melhor custo- benefício de controle pode ser destruição. 7.7 Controle da Mídia Um fator que influencia uma decisão sanitização organizacional é quem tem o controle e acesso à mídia. Este aspecto deve ser considerado quando a mídia deixa a organização. O controle da mídia pode ser transferido quando esta é devolvida a partir de um contrato de locação, está sendo doada ou revendida para ser reutilizado fora da organização. Os seguintes são exemplos de controlo: 55 7.7.1 Sob Controle da Organização As mídias que estão sendo entregue para a manutenção ainda são considerados sob controle da organização se os acordos contratuais em vigor com a organização e o provedor de manutenção especificamente prevê a confidencialidade da informação. Manutenção quando realizada nas locações de uma organização, sob a supervisão da organização, por um fornecedor de serviço de manutenção também está sob o controle da organização. 7.7.2 Não está sob controle Organização A mídia que estão sendo trocados por garantia, desconto de custo, ou outros fins específicos, onde não serão devolvidos à organização são considerados fora de controle organizacional. 7.8 Documentação É fundamental que uma organização mantenha um registro de suas sanitizações para documentar qual mídia foi higienizada, quando e como foi realizado o processo. Muitas vezes quando uma organização é suspeita de perder o controle da informação, é por causa do registro inadequada manutenção de sanitização da mídia. As organizações devem assegurar que os funcionários de que gerenciam ou supervisionam o controle de sanitização estão incluídos na documentação do processo, a fim de estabelecer uma responsabilização adequada e controle de estoque. Um formulário de exemplo para as organizações é apresentado na tabela 3. Tabela 3 Formulário para documentação de sanitização Organização: _______________________________________________________ Descrição do item: ___________________________________________________ Marca / Modelo: _____________________________________________________ Número de Série (s) / Número de Propriedade (s): ___________________________ Backup feito da Informação: Sim ( ) Não ( ) Se Sim, Localização Backup: ___________________________________________ Método: Eliminação ( ) Limpesa digital ( ) 56 Purgar ( ) Destruição ( ) Conduzido por: ________________ Validado por: _________________ Método de sanitização utilizado:__________________________________________ Destino Final: Reutilizada internamente ( ) Reutilizada Externamente ( ) Devolvido ao fabricante ( ) Outros: _________________________________ Tabela 4 Matriz de Sanitização Tipo de Mídia Limpeza Digital Purgar Destruição Física Cópias Físicas Papel e microfichas Destruição física. Destruição física. Utilizar picotadores com corte trans- versal que produzem partículas de 1 x 5 milímetros de tamanho. Destruir as microfichas (microfilmes, microfichas ou outros negativos de fotos reduzidas de imagens) através da queima. Quando o material é quei- mado, o resíduo deve ser reduzido a cinzas Dispositivos móveis Telefone Celular Excluir manualmente to- das as informações, como as chamadas reali- zadas, números de telefo- ne, em seguida, executar os procedimentos defini- dos pelo fabricante. Mesmo que Limpeza Digi- tal. Desintegrar, pulverizar ou incinerar pela queima dos equipamentos em um incinerador autorizado. Personal Digital Assistant (PDA) (Palm, PocketPC, outros ) Excluir manualmente to- das as informações e em seguida executar um hard reset de acordo com o fabricante para levar o PDA ao estado de fábri- ca. Mesmo que Limpeza Digi- tal. Desintegrar, pulverizar ou incinerar pela queima dos equipamentos em um incinerador autorizado. Dispositivos de Rede Routers (home, home office e empresarial) Execute um reset total para redefinir o roteador com as configurações pa- drão de fábrica. Mesmo que Limpeza Digi- tal. Desintegrar, pulverizar ou incinerar pela queima dos equipamentos em um incinerador autorizado. Equipamentos Copiadoras Execute um reset total para redefinir a copiado- ra com as configurações padrão de fábrica. Mesmo que Limpeza Digi- tal. Desintegrar, pulverizar ou incinerar pela queima dos equipamentos em um incinerador autorizado. Discos Magnéticos Floppies Sobrescrever a mídia usando software aprova- do pela agência de e vali- dação ou pela empresa. Desmagnetizadores Desintegrar, pulverizar ou incinerar pela queima os floppiesem um inci- nerador autorizado. 57 Disco Rígido Sobrescrever mídia usan- do tecnologias / métodos / ferramentas aprovado e validado. 1. Purgar usando o software “Secure Erase” da Universi- dade da Califórnia, San Die- go local CMRR (UCSD). 2. Purgar o disco rígido por um desmagnetizador auto- mático ou desmontar a uni- dade de disco rígido e pur- gar os discos. ** 3. Limpar mídia usando tec- nologias e ferramentas apro- vadas. ** A desmagnetização qual- quer disco rígido tornará a unidade permanentemente inutilizada. Desintegrar, pulverizar ou incinerar pela queima dos equipamentos em um incinerador autorizado. Fitas Magnéticas Fita Cassette ou Magnetic Ta- pes Apagar as fitas magnéti- cas por regravação (subs- tituição) ou desmagneti- zação. Apagar uma fita magnética por regrava- ção (substituição) pode ser impraticável para a maioria das aplicações uma vez que o processo ocupa o quipamento por períodos de tempo exces- sivos. Desmagnetizar usando um desmagnetizador aprovado. Purga por desmagnetização: Purge a fita magnética em qualquer desmagnetizador que limpe o sinal suficiente- mente para impedir a repro- dução. Purga por desmagne- tização é um processo mais fácil Incinerar pela queima das fitas em um incinerador autorizado. Etapas preparatórias, como remover a fita do rolo ou cassete antes da des- truição, são desnecessários. No entan- to, a separação dos componentes (a fita e as bobinas ou cassetes) podem ser necessários para cumprir os requi- sitos de uma instalação de destruição ou para a reciclagem de medidas. Discos Ópticos Cds e DVDs Destruição física. Destruição física. Desintegrar, pulverizar ou incinerar pela queima dos equipamentos em um incinerador autorizado.Use dispositi- vos trituradores ou desintegradores que reduzem a uma dimensão nomi- nal de cinco milímetros 5 mm (25 mm2). Memorias Compact Flash Drives, SDD Sobrescrever mídia usan- do tecnologias, métodos e ferramentas aprovado e validado. Destruição física. Desintegrar, pulverizar ou incinerar pela queima dos equipamentos em um incinerador autorizado. Dynamic Random Access Memory (DRAM) Purgar a DRAM desli- gando o equipamento e removendo a bateria. Mesmo que limpeza digital Desintegrar, pulverizar ou incinerar pela queima dos equipamentos em um incinerador autorizado. Erasable Programmable ROM (EPROM) Realizar de um expurgo utilizando luz ultravioleta de acordo com as reco- mendações do fabricante, mas aumentar a exigên- cia de tempo por um fa- tor de 3. 2. Sobrescrever mídia usando tecnologias, mé- todos e ferramentas apro- vado e validado. Mesmo que limpeza digital Desintegrar, pulverizar ou incinerar pela queima dos equipamentos em um incinerador autorizado. RAM Purgar a DRAM desli- gando o equipamento e removendo a bateria. Mesmo que Limpeza Digi- tal. Desintegrar, pulverizar ou incinerar pela queima dos equipamentos em um incinerador autorizado. ROM Destruição física. Destruição física. Desintegrar, pulverizar ou incinerar pela queima dos equipamentos em um incinerador autorizado. 58 USB Removable Media (Pen Drives, Flash Drives, Memory Sticks) Sobrescrever mídia usan- do tecnologias, métodos e ferramentas aprovado e validado. Mesmo que Limpeza Digi- tal. Desintegrar, pulverizar ou incinerar pela queima dos equipamentos em um incinerador autorizado. 59 8 Controle de acesso O controle de acesso é um dos principais componentes do segurança da informação cujo objetivo principal é identificar o indivíduo ou usuário. Pode ser definido de varias formas, tais como: • Uma política: Conjunto de Regras que delimita operações de entrada a um determinado componente; • Componente de software: Sistemas Operacionais, que dão permissões a arquivos e recursos, tais como Windows NT 4.0, Windows 2000 Active Directory, ou a família Novell NetWare com Novell Directory Services (NDS); • Componentes de hardware: Cartões inteligentes, Tokens, dispositivos biométricos, roteadores, etc.. Tais definições são utilizadas para o mesmo objetivo, conceder ou negar privilégios ou acesso sobre determinado recurso ou aplicação. Existem três modelos básicos de controle de acesso do ponto de vista do sistema de tecnologia da informação: MAC: Controle de Acesso Obrigatório (mandatory access control); DAC: Controle de Acesso discricionário (discretionary access control); RBAC: Controle de Acesso Baseado em Perfil de Usuario (role-based access control); 8.1 Controle de Acesso Obrigatório (MAC) Controle de acesso geralmente utilizados em sistemas operacionais tais como: UNIX, Linux, sistemas baseados no Windows NT operacional da Microsoft, Open BSD dentre outros. Pode ser projetado de acordo com cada aplicação. Suas configurações de controle são codificadas pelo sistema operacional e não podem ser modificadas pelo usuário ou proprietário, apenas pelo “root” ou super usuário. Este tipo de controle apresenta vários níveis 60 de privilégios de acesso definidos em vários níveis de acesso, e pode ser aplicada a todos os objetos. 8.2 Controle de Acesso Discricionário (DAC) Controle de acesso onde o principal foco é o usuário ou um aplicativo criado pelo proprietário, tendo controle sobre um determinado objeto (Pastas, Arquivos, dentre outros). Ao contrario do MAC ele não oferece controle codificados, ou seja, ele não é automaticamente criado pelo Sistema Operacional. 8.3 Controle de Acesso Baseado em Perfil de Usuário (RBAC) O conceito RBAC consiste na criação de grupos de usuários, sendo que cada grupo possuirá seus determinados privilégios de acesso, fazendo com que cada membro de determinado grupo tenha permissão de acesso somente ao que diz respeito ao seu grupo. Isto permite uma centralização da função de controle de acesso, com indivíduos ou processos que estão sendo cadastrados, permitindo o acesso à rede e aos recursos definidos. Este tipo de controle de acesso exige mais custo de desenvolvimento, mas é superior ao MAC sendo mais flexível e capaz de ser redefinido com mais facilidade. RBAC também pode ser usado para conceder ou negar acesso a um determinado roteador ou protocolo exemplo: File Transfer Protocol (FTP), Telnet, entre outros. 8.3.1 Benefícios do RBAC O modelo RBAC permite um ganho expressivo de produtividade administrativa, já que a mesma está relacionada com as permissões que são liberadas aos colaboradores para o acesso aos recursos, revisão e seleção para remoção de acessos que não são mais necessários do ponto de vista organizacional. Segundo Ferraiolo (2003), o RBAC reforça a política de segurança corporativa e aprimora a segurança e integridade dos sistemas. Além disto, o RBAC é capaz de impedir que a Política de Segurança implantada na organização seja violada, pois este modelo consegue mapear todas as estruturas organizacionais e de negócios da empresa, sendo assim todos os sistemas e informações 61 presentes na empresa podem ser controladas de maneira mais rigorosa ficando suscetível a uma Política de Controle de Acesso. No RBAC os usuários que tem mais por delegar quais são as responsabilidades que cada usuário terá dentro do seu ambiente de trabalho, além de informar ao mesmo qual serão as medidas tomadas em caso de descumprimento das regras estabelecidas para os usuários. 62 9 Segurança para Teleinformática e Comunicações Segurança é uma necessidade básica dos seres humanos, especialmente na era da globalização, a mobilidade e dependência crescente de tecnologias de informação e comunicação pelas nações, a necessidade de segurança está se tornando cada vez mais pronunciada. Junto com a evolução das telecomunicações, novos tipos de ameaças à segurança têm surgido O aumento da vulnerabilidade está forçando empresas a tomar medidas para evitar danos e minimizar o risco residual de segurança nas telecomunicações.Como os serviços de computação e telecomunicações evoluíram e fazem parte da vida diária nas ICT - Informação e Tecnologias das Comunicações, a segurança está sendo falada não só entre os especialistas, mas também nos governos, prestadores de serviços e pelos consumidores. Em todo o mundo, o governo e a indústria tornaram-se dependentes de redes de telecomunicações para suportar o negócio em todos os sectores econômicos mais importantes. Ao mesmo tempo, por causa da evolução tecnológica, política, regulamentação, atendimento ao cliente e implantações tecnológicas rápidas para atender as demandas do mercado, a rede pública de telefonia comutada ou RPTC está se tornando mais vulnerável a violações de segurança. Que importância uma linha telefônica pode ter? Qual é o custo de uma chamada telefônica? Qual é o valor de uma chamada não atendida? Quanto você pagaria por 100% (cem por cento), de confiabilidade nas telecomunicações? Isso é mesmo possível? Os meios de comunicação formam o aparato mais crítico que exige medidas de segurança de informações que está distribuído em todo o mundo na forma de redes de telecomunicações. Empresas e consumidores em geral estão conectados a três tipos de rede pública comutada não confiáveis: a rede pública de telefonia comutada, a rede de telefonia móvel e rede de longa distância (WAN) ou Internet. Telefones tradicionais conectam-se a RPTC para permitir chamadas de voz, modem e comunicações de fax, vídeo e teleconferências. Telefones celulares conectados a redes móveis para permitir comunicação 63 de dados e voz em movimento. Computadores conectados as WANs ou na Internet para comunicação de dados e acesso à informação. Embora quase todas as empresas protejam suas redes internas com firewalls e tecnologias relacionadas, a responsabilidade central de possibilitar a comunicação pública está com as operadores de telecomunicações. Durante o planejamento dos procedimentos de segurança, é importante que seja um processo bem pensado desde o início do projeto da rede, sua operação, implementação e utilização. Durante a execução do processo de desenvolvimento de novas redes, a segurança deve ser sempre um elemento de trabalho inicial e não um pensamento para o futuro. Acredita-se que a necessidade de segurança em telecomunicação exija um alto investimento e que sua implementação requer pessoal altamente qualificado. No entanto, isso pode não ser o caso frequênte. Os principais ingredientes do sucesso são o bom senso, bom planejamento, procedimentos organizacionais, diretrizes, um corpo técnico qualificado que habilmente observa os requisitos de segurança e disciplinada. A segurança não é um estado estático, mas um processo contínuo. A criação e implementação de uma diretriz de segurança efetiva de telecomunicações não precisa ser necessariamente cara. Segurança de Comunicação significa que a informações fluirá apenas entre os pontos finais autorizados. Esta dimensão trata de medidas para controlar os fluxos de tráfego de rede para a prevenção do desvio de tráfego ou interceptação. 9.1 Private Branch Exchange (PBX) A partir do armário de fios, grandes feixes de cabos se caminham para o equipamento da companhia telefônica. Uma grande empresa utiliza um “Private Branch Exchange” (PBX) ou “Private Automatic Branch Exchange» (PABX). Um PBX substitui os grandes feixes de fios entre a operadora e a empresa privada. Os PBX proporciona comutação eletrônica de chamadas dentro do edifício. Uma maneira simples de pensar em um PBX é considerá-lo um computador de uso especial com todo o apoio às necessidades de um minicomputador. O PABX determina para onde as chamadas são destinados, a números de telefone internos ou externos e se conecta ao Escritório Central da empresa de telefonia local utilizando linhas “tronco”, pares de fio ou fibra. O número de linhas-tronco do PABX 64 conectado ao Serviço Central determina o número máximo de ligações externas e internas (inbound ou outbound). Que o sistema é capaz de suportar em um dado 9.2 Escritório central da companhia telefônica Nos primeiros dias do telefone, tornou-se óbvio que cada pessoa não poderia ser ligada a todas as outras pessoas que eventualmente possam querer chamar. Isso resultaria em um labirinto impossível de fios. Para ligar para alguém novo, primeiro será preciso passar um fio de seu telefone para o outro telefone. Para simplificar este problema, todas as linhas telefônicas foram direcionadas para um prédio central e em seguida, os telefonistas plugavam fisicamente a sua linha telefônica na central, fazendo conexão. Estes edifícios eram localizados em vários lugares ao redor da cidade e eram o lugar central de onde as conexões eram feitas. Eventualmente, a comutação automática tornou-se mais fácil, mas os edifícios que ainda eram necessários para mudar as chamadas. Em anos mais recentes com o advento dos circuitos de estado sólido, o espaço necessário para estes edifícios encolheu drasticamente. Pequenos edifícios sem janelas, geralmente com a grama bem aparada, e uma logomarca de telefone na porta da frente é uma pequena empresa telefônica. O Escritório Central oferece um serviço similar ao seu PABX, passando sua chamada para outro local, para outro Escritório Central, ou para uma operadora de longa distância do Ponto de Presença (POP). A empresa de longa distância, em seguida, encaminha a chamada através de sua central de comutação a um distante Escritório Central e até a um telefone afastado. Isso tudo parece muito simples. Afinal de contas, serviço de telefonia tem sido utilizada ha bem mais de 100 anos e sua tecnologia é bem conhecida. O que poderia dar errado? 65 9.3 Considerações necessárias para a Segurança em Teleinformática 9.3.1 Avaliação de Riscos Com o conhecimento básico básico de como o sistema de telefone funciona, quais são os riscos para estes componentes? Existem os riscos naturais: Tempestades de gelo e nevascas. O gelo pode revestir cabos amarrados em postes de telefone e, se o peso é grande o suficiente, pode levá-los para baixo. Trovoadas e Relâmpago. Chuva severa pode enfraquecer o solo ao redor de um poste, o que pode ser a causa para se curvarem quando há ventos fortes. Relâmpago pode ocorrer nos postes de telefone e enviar uma grande quantidade de energia pela linha abaixo, queimando fios e equipamentos ao longo do caminho. Tornados. Uma poderosa força destrutiva que pode arrebentar linhas telefônicas e até arrancar postes. Áreas de risco são os principais candidatas para as linhas enterradas. Furacões e inundações. Pode cobrir uma grande área de terra e não só derrubar uma rede de telefone, mas também evitar que a equipe de manutenção resolva prontamente os problemas. 9.3.2 E os perigos gerados pelo homem: Quebras de linhas enterradas. Às vezes é necessária intervenção de emergência (tais como a reparação de um gasoduto principal quebrados). Às vezes a limpeza do lixo para fora das valas ao lado da estrada. Às vezes, uma pessoa bem-intencionada apenas realiza escavações sem pedir licença (inclusive em sua própria propriedade). Em qualquer destes casos, existe a possibilidade de que o cabo minúsculo vai ser desenterrado e cortado. Acidentes . Às vezes uma pessoa pode se perder em uma curva fechada quebrar um poste telefônico. Se esta é sua linha só para o escritório central, o serviço está indisponível até que o poste seja substituído. 66 Falha do escritório Central. Um problema em um escritório central pode rapidamente desligar as telecomunicações, a menos que você esteja ligado a uma segunda Central Telefônica 9.3.3 Os perigos da Sala de Equipamentos telefônicos Temperaturas: que são muito quente, muito frio, afetam duramente aos equipamentos de comutação telefônica.As temperaturas extremas estressam os circuitos impressos. As grandes variações de temperatura (quente para o frio) a expansão e contração das placas de circuito, pode enfraquecer componentes ao longo do tempo. Umidade tem um efeito sobre o crescimento do mofo no seu equipamento. Falta de Energia Elétrica vai definitivamente parar um PBX. Os telefones públicos e linhas diretas para fora deve estar ainda em funcionamento uma vez que o circuito de telefone tenha sua própria energia Entrada de Água nas linhas em sua sala PBX poderia escorrer água para o seu equipamento. O mesmo vale para os painéis de cabo. Tubos suspensos ao longo das paredes externas poderiam congelar,e quebrar no descongelamento. Vazamento de compressores de ar condicionado no último piso também são um problema. Segurança . Esta sala não está configurada para acomodar turistas e eles não deveriam ser permitidos dentro. Mantenha a porta fechada o tempo todo. Fogo. Este equipamento gera calor e está em perigo de incêndio Os extintores de incêndio podem causar danos aos equipamentos. Normalmente esta sala é autônoma e um fogo lento de partida pode passar despercebido. Gás de supressão de incêndio é caro, mas pode salvar o seu equipamento Todas as empresas deve encontrar um bom equilíbrio entre o custo do serviço telefônico de confiança e do custo de downtime4. Em uma época de orçamentos apertados (o que é sempre), você deve balancear o custo dos serviços contratados e a potencial perda pelo serviço de telefonia. Por mais confiável que você deseja que o sua rede telefônica possa ser, mais você deve gastar para mantê-lo dessa maneira. O serviço telefônico é um ponto 4 Downtime. Tempo de indisponibilidade do sistema. 67 central para a condução dos negócios na maioria das empresas. Uma falha aqui isola clientes e fornecedores da sua empresa. Toda rede de telefone é projetada para transportar o tráfego de cerca de 10 por cento de todos os telefones em uma determinada área. Isto é aproximadamente sua carga em horário de pico. Quando ocorre um desastre em uma grande área, esta capacidade é rapidamente esgotada pelas chamadas de pessoas de todos os lugares para verificar se seus entes queridos estão bem. A rede de telefonia celular não se sae melhor porque elas também usam linhas de telefones fixos e tem o seu próprio limite de capacidade. No ambiente empresarial de hoje em ritmo acelerado, por quanto tempo sua empresa pode dar ao luxo de ficar sem serviço de telefone? Os incidentes que podem acontecer a sua linha de comunicações dedicadas são muitos. Em qualquer lugar ao longo de seu caminho o fio pode ser quebrado, equipamentos de comutação podem ficar sem energia, ou os problemas podem ainda ocorrer dentro de seu prédio. O alto nível de confiabilidade das comunicações telefônicas é invejado. Mas deve- se assegurar que sua empresa analisou os riscos à sua linha de telecomunicações e as medidas tomadas para reduzir a probabilidade de fracasso foram realizadas. Organizações que dão suporte as necessidades de teleinformática devem estabelecer e seguir uma política de segurança razoável e consistente para seus usuários. Idealmente, a organização deve fornecer o teletrabalhador de um sistema para ser utilizado em sua residência configurado com a mesma política e as diretrizes empregadas para os funcionários no escritório. Políticas variam de acordo com as necessidades organizacionais, mas alguns recursos básicos da política são comuns a maioria das organizações. Esta seção descreve algumas considerações fundamentais para uma política de segurança em teleinformatica que pode ser usada como uma base para um documento de acordo com as necessidades da organização. 9.3.4 Controlando o acesso ao sistema Se os usuários precisarem acessar remotamente os sistemas internos da empresa, certifique-se que o processo de “login” usa um mecanismo adequadamente forte para validar a identidade de um usuário. Em alguns casos utilizar uma combinação de identificação 68 pessoal e senha pode ser adequado, se as senhas são suficientemente fortes. Existem três métodos de autenticação de usuários: 1. O que eles sabem (por exemplo, identificação do usuário, senha, número de identificação pessoal) 2. O que eles têm (cartão inteligente ou um de gerador de senha) 3. O que eles são (por exemplo, o padrão de retina ou geometria da mão). Os mecanismos de autenticação mais forte empregam geralmente mais do que um dos métodos de autenticação acima. Por exemplo, os cartões inteligentes são realmente um esquema de autenticação de dois fatores que permite o acesso com base no que o usuário sabe (a senha necessária para acessar o cartão inteligente) e o que o usuário tem (o cartão inteligente). As opções de autenticação incluem: Senhas fortes. Programas de quebra de senha estão amplamente disponíveis na Internet. Geradores de senha. Com este sistema, cada usuário recebe um gerador de senhas que se parece muito com uma calculadora de bolso. Biometria. Os sistemas biométricos podem identificar e autenticar os usuários com base no que eles são. 9.3.5 Proteger Sistema Interno Acesso Restrito. Privilégios de acesso devem ser implementados no nível máximo exigido (ou seja, negar o acesso a todos os sistemas, em seguida, permitir o acesso a apenas as exigidas e ao nível mínimo exigido). O nível de acesso pode ser diferente quando comparando o teletrabalho com o normal. Firewalls e gateways seguros. Um gateway ou firewall seguro é utilizado para bloquear ou filtrar o acesso entre duas redes, muitas vezes entre uma rede interna de confiança e uma rede externa (pública) não confiável como a Internet. 69 Localização de Recursos. Se possível, os recursos necessários por teletrabalhadores devemser colocado em um DMZ5, a fim de melhor controlo de acesso à rede interna. Este pode ser um viável Criptografia. Se um colaborador ou teletrabalhador precisa transferência de dados sigilosos, a criptografia pode ser necessária. Software de criptografia ou criptografia baseada em hardware fornece uma forte proteção contra a espionagem eletrônica. 9.3.6 Proteger Sistemas de Teletrabalho Residencial As organizações podem implementar contramedidas diversas para garantir a proteção dos ativos de informação quando um colaborador utiliza teletrabalho em sua residência. Política de Segurança. As organizações devem implementar uma política de segurança para seu ambiente específico teletrabalho. As regras devem definir as razões específicas, expectativas, e os benefícios do teletrabalho dentro de sua organização. Os indivíduos devem demonstrar a compreensão dos padrões de atendimento e a importância de ter as medidas de proteção. Termo de Responsabilidade. Os funcionários devem assinar uma declaração de reconhecimento das condições de utilização do ambiente de teletrabalho. Este reconhecimento também deve ser aprovado pelo supervisor do empregado para garantir o devido acesso remoto. Criptografia de dados. Os dados podem ser mantidos encriptados no disco rígido. Isso protege a sua confidencialidade, e algumas tecnologias podem ajudar na detecção de tentativas de mudança nos arquivos. Disponibilidade do Sistema Residencial. Além da implementação de tecnologia contra falha ou roubo de um computador doméstico, o mesmo pode não ser compatível com as configurações do escritório. Por exemplo, o computador em casa pode usar um sistema operacional diferente. Esta e outras circunstâncias podem complicar a configuração, suporte de software, resolução de problemas ou repar. As organizações devem garantir que esta divercidade. 5 A zona desmilitarizada (DMZ) é um termo de rede para utilizado em uma sub-rede que estápor trás do firewall da organização, mas não faz parte da rede principal. A finalidade principal de um DMZ é isolar as máquinas que necessitam ser acessadas a partir do exterior da rede da organização. 70 9.3.7 Cabeamento Externo A primeira regra de cabeamento externo é "cabeamento e a retro escavadeiras não se misturam!" Uma corrente é tão forte quanto seu elo mais fraco. Seu PABX é perfeitamente protegido em sua sala, o da companhia telefônica no Escritório Central também é seguro. Mas o fio no meio é exposto às devastações do tempo, homens e máquinas. Cabeamento externo, que corre a partir do cabo de sua sala de central telefônica para a companhia telefônica Central, deve ser a sua maior preocupação. O fio sai do seu prédio para o ponto de acesso de uma empresa de telefonia ao longo da estrada, geralmente em um poste. Em seguida, o fio corre pelo campo (normalmente ao longo de uma estrada ou ferrovia) a um escritório central. Na cidade, ele pode correr através de tubulações subterrâneas para a Central Telefônica. Você não tem controle sobre onde o fio corre e nenhuma capacidade para protegê-lo! Em algumas áreas, você ainda vai ter cabos correndo separado para se preocupar: uma para a companhia telefônica local e um correndo para a Operadora de serviço de longa distância. Um termo usado por algumas pessoas da área de telefonia é a "última milha". A última milha é sobre o fio de telefone que vem da estrutura da Central da empresa (e geralmente é mais do que uma milha). Isso também é conhecido como o "acesso local" ou o "assinante". Esta parte do cabeamento é o maior problema. É frequentemente realizados em postes de telefone (suscetível a tempestades e veículos desgovernados) ou no subsolo. 9.3.8 Usando Rede sem fio Pública (LANs) É importante notar que as LANs sem fio instaladas em aeroportos, hotéis e outros estabelecimentos apresentam alto riscos de segurança. Normalmente, não deve desabilitar qualquer sistema de criptografia ou controle de acesso em seu laptop antes de conectar-se a uma rede local pública. Caso isso aconteça, qualquer informação enviada sem criptografia e os dados do seu laptop podem estar sujeitos a testes e acessos de outros clientes conectados à rede local. Portanto, as seguintes recomendações devem ser seguidas: • Não use uma LAN pública com o seu laptop relacionad0 com o trabalho a menos que seja absolutamente necessário. 71 • Use uma VPN, caso contrário todas as mensagens podem ser interceptadas. • Use um firewall pessoal e assegure que as suas definições estão fixados a máxima proteção. • Ao sair da LAN, imediatamente restaurar todas as configurações de segurança. • Examine o laptop para vírus e spyware. 9.4 Plano de Mitigação de risco para o sistema de Telecomunicações Com estes riscos em mente, juntamente com a devida consideração dos circuitos prioritários identificados, podemos montar um plano de mitigação para reduzir a probabilidade de uma ameaça ou o seu impacto caso ocorra. A chave para mitigação de telecomunicações é a redundância. A redundância dos equipamentos, em caso que uma máquina tenha que ser reparada. Redundância nas rotas de comunicações em caso de um cabo é cortado ou interrompido. Redundância em métodos de comunicação, como rádios, telefones celulares ou via satélite comunicações irá fornecer pelo menos o apoio de comunicações básicas. 9.4.1 Plano de mitigação para cabeamento Caminhos múltiplos para a "última milha". Investigue o caminho do sua sala de equipamentos telefônicos até o Instituto Central. Peça a companhia telefônica para fazer outra conexão de seu PABX, através da parede do edifício em um ponto distante do outro ponto saída e em uma rota diferente para um outro Gabinete Central. Tenha certeza que sua equipe de fiação em casa entenda o que você está pedindo, antes de começar. Caminhos múltiplos para IXC. Investigue o caminho de sua sala de equipamentos telefônico para o seu provedor de serviços de presença. Evite a mesma rota utilizada para o seu serviço local telefônico. Do poste a sua parede, se o cabo é subterrânea, garantir que ele está claramente marcada com "Não cavar" indicadores ou outros obstáculos para manter o equipamento de escavação de distância (ou pelo menos atrasar até que o cabo pode ser marcado). 72 9.4.2 Plano de Mitigação para a Sala de Equipamento Telefônico. Pense na sua sala de comunicações como uma sala de informática. As necessidades ambientais e de segurança são quase idênticos. Fonte de alimentação ininterrupta (UPS). Quando você perde energia elétrica, é isso que vai manter seu PBX ativo até a energia externa ser restaurada ou até que os geradores elétricos de suas instalações. Faça um teste de perda de energia para ver qual o equipamento não está ligado ao no-break. Se o aparelho não é essencial ou demorado para reiniciar, tire-o no-break. Quanto menos máquinas no no-break, melhor. Ao realizar o teste de energia, ver quanto tempo as baterias podem suportar a carga. Certifique-se o no-break é mantido corretamente por sua empresa de serviços. Quando o furacão Hugo atingiu o sudeste dos Estados Unidos em 1989, segiu centenas de milhas para o interior, com enorme quantidade de chuva e vento. Havia assim muitas árvores derrubadas pela tempestade que em algumas áreas foram dias para a energia elétrica ser restabelecida. Mesmo as baterias de emergência na Central Telefônica foram finalmente descarregada. Assim, não dependem exclusivamente do seu no-break para de energia de emergência. Considere outras fontes de energia também. Fonte de alimentação ininterrupta (UPS)Um alerta de incêndio , alarme e sistemas de gás de supressão de fogo são altamente recomendados. Access Security. Esta sala é normalmente autônoma. Deve ser bloqueado como ninguém tem qualquer negócios para passear nesta sala. O administrador do sistema telefônico pode normalmente exercer as suas funções de administração de comutação via terminal através da rede. Investigação Estrutural. Embora raramente pode escolher a sala, uma inspeção cuidadosa pode identificar os problemas. Os canos de água que corre ao longo das paredes ou ao longo do teto são uma potencial fonte de problemas. Eles podem congelar ou vazamento. Eles devem ser observados cuidadosamente. Considere instalação de um escudo de plástico preso a um dreno colocado sob eles para pegar a condensação ou vazamentos. Um condicionador de ar montado no teto pode causar um vazamento telhado. As paredes externas pode estressar equipamentos com o calor ou frio da temperaturas da parede. 73 Variabilidade da temperatura. Seu equipamento deve ficar dentro de uma temperatura específica e a faixa de umidade para a vida máxima e manter a cobertura pelo contrato de serviços. Alarmes para umidade, temperatura, fogo e elétrico. Um banco de alarmes ajudará que você monitore a condição da sala. Estes alarmes devem soar dentro da sala, bem como no posto de guarda de segurança já que a sala é normalmente autônoma. A detecção precoce reduz a probabilidade de danos significativos. Incluem equipamentos de paginação automática para a notificação das horas extras da equipe de suporte de problemas. Considere a instalação de software de desligamento automático para seu equipamento. Isso sinaliza o hardware para se desligar graciosamente em caso de problema Backups de Dados. Como um computador, o comutador telefonico e dispositivos configuráveis tem necessidade de fazer backup de seus dados de configuração sempre que houver alterações. Armazenar cópias destes arquivos de forma segura para fora do local . Housekeeping. Manter a porta trancada ajudará a impedir que outras pessoas usem o espaço como um local de armazenagem. Nadadeve ser armazenado nesta sala que não pertencem ao equipamento. Isto irá reduzir a quantidade de combustíveis disponíveis a um incêndio. Não deixe que isto 9.4.3 Métodos Alternativos de Comunicação Devem existir procedimentos escritos para mudar rapidamente o roteamento de tráfego IXCs para o serviço de telefonia local, no caso de seu IXCs tenha grandes problemas. Quão difícil é fazer isso, e depois ligá-lo novamente? É mais fácil (ou barato) para fazer isso através da divisão da carga entre duas transportadoras e, em seguida, transferir a totalidade carga para a transportadora funcional? Outros itens a serem considerados incluem: Você tem telefones celulares e modems de telefones celulares para comunicação quando o sistema de telefonia está inoperante? Desenvolver procedimentos escritos sobre como trabalhar com a companhia telefônica para mudança em números de telefone específicos ou todas as chamadas recebidas para um site da empresa diferente. 74 Você tem funcionários que são "ham" operadores de rádio? É bom ter canais alternativos quando os primários não estão disponíveis. Em uma situação de emergência em toda a zona, comunicações de rádio também vão ficar congestionada. Conversas de rádio não são seguras e qualquer pessoa com o equipamento adequado pode ouvi-las. As comunicações por rádio também é lenta e não é adequado para grandes volumes de dados. Outras alternativas incluem comunicações por satélite e microondas, ambos suscetíveis a problemas se a antena foi desviado por uma tempestade ou um terremoto 9.4.4 Itens para o Plano de Apoio A maioria das empresas de recuperação de emergência contrata seu equipamento telefônico através da mesmo empresa que presta serviços desses equipamentos. Um problema surge se houver mais de uma empresa de serviços envolvidas. Uma alternativa é organizar com uma empresa a entrar no local, caso o sua sala de equipamento telefônicos seja destruída e criar um trailer adjacente ao seu prédio com um comutador telefônico pronto. Para apoiar esta iniciativa, as empresas costumam passar os cabos para frente do edifício para uma rápida conexão. Outra consideração é que os telefones públicos não vão através do seu PBX. São linhas diretas para a fora de serviço, portanto se o seu PABX está inoperante, use os telefones públicos. Mantenha uma lista de onde estão e seus números de telefone. Os telefones celulares também são comuns. Tráfego de celular pode ser um pouco limitado em uma área de emergência ampla, como as torres locais ficam saturadas com chamadas. Use isso como um canal alternativo de comunicação, não como o backup primário. A filial é um lugar ideal para transferir operações para até que desastre seja recuperado. A chave é o quão longe a facilidade de backup está localizado a partir do local afetado. Deve ser longe o suficiente para não ser afetado pela mesma catástrofe. Não há distância quilometragem definida, mas deve pelo menos ser em uma rede de energia diferente e Central Telefônica. Se for longe demais, então você também deve fornecer alojamento para as pessoas deslocadas. 75 Um problema é como transferir para esse local em uma crise. Se for durante um desastre de trânsito, como viagens aéreas podem ser interrompidos, e dirigir-se até lá pode ser difícil. Um aspecto do ataque ao World Trade Center em setembro de 2001 foi que todas as viagens aéreas foram encerradas. Empresas lutavam para ativar fora do local de desastre e no momento foi difícil o deslocamento do pessoal-chave e material para o local. Ninguém tinha se planejado para um desligamento completo do sistema de transporte aéreo. Itens a considerar depois de um desastre: Não faça chamadas desnecessárias apenas para emergências. Quando chamado, pode ser necessário esperar vários minutos para obter um tom de discagem. Não aperte o gancho, porque cada vez que você faz, você é colocado no fim da linha para o próximo tom de discagem disponível. Quando você recebe um tom de discagem, disque rapidamente o seu número. Num tempo de serviço de telefonia de baixo disponibilidade, o tom de discagem é oferecido por um tempo muito mais curto. 9.5 Testes dos planos de segurança Os planos são escritos por pessoas com a melhor das intenções, mas, a menos que sejam testados, você nunca vai saber o que você não conhece. Testando um plano com lacunas e omissões expostos nas etapas do processo. Aponta os números de telefone de emergência incorreta e equipamentos de emergência que não existe mais. Teste de exercícios são uma ótima maneira de treinar as pessoas sobre o que fazer. O que mais praticam suas medidas de emergência, mais rápido ele será capaz de realizá-las como elas se tornam ações familiar em vez de algo novo. Sempre que possível, incluir seus provedores de serviço de emergência. Eles serão um grande fonte de informações de recuperação. Ao testar o seu plano, incluir alguns dos seus prestadores de serviços do contrato. Eles podem ser capazes de apontar algumas lacunas no seu planejamento ou coisas que podem ser feitas com antecedência para fazer a ajuda para você muito mais fácil. 76 Além disso, ao longo do tempo, seus fluxos de comunicação vão mudar. Como isso ocorre, atualizar o seu teste em conformidade. A empresa moderna depende de telecomunicações para desempenhar o seu papel no mercado. Como em qualquer recursos, precisamos estar familiarizado com o seu papel dentro de nossa operação e como a sua ausência vai nos afetar. A redundância é a melhor defesa contra um desastre remover sua habilidade de comunicar-se com clientes e fornecedores. Um conhecimento profundo das necessidades de telecomunicações da sua organização irá ajudá-lo a projetar o plano com maior custo- benefício para proteger contra a sua ausência. 77 10 Visão da Governança de TI Governança de TI se concentra especificamente em sistemas de tecnologia da informação, o seu desempenho e gestão de riscos. Os principais objetivos da Governança de TI devem assegurar que os investimentos em TI gerem valor ao negócio, e para mitigar os riscos que estão associados a TI. Isto pode ser feito através da implementação de uma estrutura organizacional com papéis e regras bem definidas para a responsabilidade da informação, processos de negócios, aplicações e infra- estrutura. Governança de TI deve ser encarada em como a tecnologia cria valor que se encaixa na estratégia de governança corporativa geral da organização, este processo não pode ser visto como uma disciplina por si só. Ao adotar essa abordagem, todas as partes interessadas seriam obrigadas a participar do processo decisório. Isso cria uma aceitação crítica de responsabilidade partilhada e garante que as decisões relacionados são feitas e impulsionadas pelo negócio e não vice-versa. 10.1 Por que a governança é necessário Governança de TI é necessário para garantir que os investimentos em TI gerem recompensa valor e atenuação de riscos, evitando assim o fracasso pois a TI é fundamental para o sucesso organizacional • Prestação eficaz e eficiente de bens e serviços • Especialmente quando a TI é projetada para trazer a mudança em uma organização. Este processo de mudança, comumente referido como "a transformação do negócio", é agora o facilitador principal dos novos modelos de negócios, tanto nos setores privado como no público. Transformação de negócios oferece muitas recompensas, mas também tem gera muitos riscos, que podem interromper as operações e ter consequências inesperadas. O dilema torna-se como equilibrar riscos e recompensas e quando usá-lo para permitir a mudança organizacional. 78 10.2 Melhores Práticas de Governança Apesar dos esforços da indústria de softwarepara identificar e adotar as melhores práticas no desenvolvimento de projetos de TI, ainda há um alto índice de fracasso e objetivos falhos. A maioria dos projetos de TI não cumprem os objetivos da organização A principal prática recomendada é implementar uma estrutura organizacional, incluindo um framework de governança eficaz, com papéis bem definidos e responsabilidades para as partes interessadas de TI incluindo os acionistas e auditores. Esse quadro garante que investimentos em TI estão alinhados e entregues de acordo com os objetivos e estratégias corporativas, sem este enquadramento, os projetos de TI são mais suscetíveis ao fracasso. Mas muitas organizações não levam em conta a importância da governança de TI. Elas levam seus projetos de TI sem entender o que os requisitos da organização são para o projeto e como este projeto esta relacionado com os objetivos da organização. Identificar os objetivos organizacionais de TI é outra prática importante para a governança de TI. Historicamente, os gerentes seniores vêem os projetos de TI sob a perspectiva limitada de entrada e saída de objetivos . Esta perspectiva ineficiente e ineficaz originou-se diretamente com a falta de experiência técnica destes gestores para lidar com a complexidade de tais projetos. A organização para ser bem sucedida deve considerar os seguintes fatores que levam a melhores práticas: ferramentas e alto nível, garantia de independência, gestão de recursos, alinhamento estratégico. • Alto nível das ferramentas - processos, papéis e responsabilidades, os requisitos de informação e estruturas organizacionais – garantir o investimento em TI deve estar alinhado com as estratégias globais da organização, maximizando a aplicação em TI de forma a disponibilizar oportunidades. • Garantia de independência - no caso de auditorias devem ser realizadas de uma maneira imparcial e objetiva, para fornecer aos gestores com uma avaliação justa do projeto de TI que está sendo auditada. 79 • Gestão de recursos, - por meio de avaliações regulares, garante que a TI tem recursos suficientes, competentes e eficientes para atender às demandas da organização. • O alinhamento estratégico - uma compreensão compartilhada entre administração da organização e do departamento de TI, permite que a diretoria e a administração entendam a questões estratégicas de TI. 10.3 A importância do desempenho e métricas para Governança de TI Métricas de desempenho é a base para a boa e rigorosa governação de TI. Para que uma organização tenha uma boa governação, deve ser capaz de ver onde o verdadeiro valor está sendo adicionado em seus projetos de TI. Ter um conjunto bem definido de métricas de desempenho fornece a gestão, meios de medir o sucesso e determinar que áreas precisam ser focadas parta melhorar a eficácia e a eficiência dos projetos de TI. Sem métricas de desempenho seria difícil avaliar o progresso que os projetos de TI estão fazendo para alcançar seus objetivos. Os benefícios de métricas de desempenho incluem: • Melhoria da qualidade dos serviços de TI ao longo do tempo, • Redução de riscos em TI ao longo do tempo de entrega, • Redução dos custos de fornecimento de serviços de TI ao longo do tempo. Existem dois tipos de métricas de desempenho, (1) métricas de desenvolvimento que são usados para medir o desempenho dos projetos de TI em desenvolvimento e (2) métricas de serviços que são usados para medir o sucesso do curso do serviços de TI. Para métricas de desempenho e desenvolvimento, um conjunto pré-definido de medidas são utilizados para acompanhar o desenvolvimento do projeto e permitir que a organização acompanhe o projeto em todas as fases do ciclo de vida. Para métricas de serviço, geralmente, os custos de serviço são atribuídos ao programa baseando uma medida da atividade de serviços de TI usada pelo programa. Uma pessoa nunca seria capaz de listar todos as diferentes métricas utilizadas para medir a TI de forma eficaz, mas as seguintes métricas são comuns na maioria das 80 organizações e, dependendo de quando e onde se recolhem os dados, pode ser usado tanto para o desenvolvimento de projetos como serviços: • Os custos de TI por categoria e por atividade. A organização pode ver o montante investido em cada. • Números da equipe de TI e custos analisados por atividade. A organização pode medir o valor adicionado de cada atividade em comparação com a quantidade de recursos comprometidos. • Incidentes de risco relacionados a operabilidade da TI (número e valor). A organização pode medir o quão bem o risco está sendo tratada identificando os riscos, a sua mitigação, bem como o custo de não mitigá-los; essas medidas devem ser levadas ao conhecimento da administração. 10.4 ITIL 10.5 Introdução Apresentado no final dos anos 80 pela CCTA (Central Computing and Telecommunications Agency ou Agencia Central de Computação e Telecomunicação), atual OGC (United Kingdom´s Office Of Government Commerce ou Escritório de Comércio do Governo do Reino Unido), é a entidade que desenvolveu e regulamenta a utilização do ITIL (Information Technology Infrastructure Library) .Servindo inicialmente como um guia de melhores práticas do Governo Britânico Trata-se de um framework de domínio público para gestão de serviços de TI cujo foco principal é o controle e melhoria contínua da qualidade dos serviços de TI da organização, do cliente e do negócio, traz documentadas as melhores práticas para o fornecimento e suporte de serviços de Tecnologia da Informação, tornando-se referência para a Gestão de Serviços. 81 O ITIL atualmente desperta grande interesse no mercado, milhares de empresas ao redor do mundo já adotaram suas melhores práticas no Gerenciamento de Serviços de TI devido a grande dependência da TI para os negócios. Inicialmente tratava-se de uma série com mais de mais de 40 manuais sobre gestão de serviços, composta por 26 módulos. Esta biblioteca ficou conhecida como ITIL 1,0. Entre 2000 e 2004, devido à melhoria contínua de serviços e a adaptação às situações atuais no ambiente de TI o ITIL 1.0 foi modernizado e combinadas em oito manuais principais, dando origem a ITIL 2.0. No início do verão de 2007 ITIL 3.0 foi publicado. Estabelecendo uma estrutura completamente nova composto por três grandes áreas: ITIL Núcleo de Publicações, ITIL Orientação Complementar e Suporte ITIL Web Services. O núcleo de publicações do ITIL central é formado por um conjunto de cinco manuais que ilustram um modelo de ciclo de vida da estratégia de serviços, design de serviço e até à melhoria contínua de serviços. 10.6 Serviço segundo o ITIL Segundo o ITIL um serviço de IT é um meio de entregar valor agregado aos clientes, ajudando-os a alcançar os resultados desejados sem que tenham a responsabilidade pelos custos e riscos específicos. Hoje um serviço não é apenas um produto como hardware, software etc, devido a uma maior dependência do negócio em TI esta visão não é suficiente. A empresa quer um parceiro ou um setor que cuide deste serviço e ofereça um funcionamento da TI como um serviço. As principais diferenças entre os produtos e serviços pode ser descrito como se segue: • Os serviços não são tangíveis: Um serviço não está fisicamente tangível e, portanto, não pode ser entregue como um produto. • Os serviços são produzidos e consumidos, ao mesmo tempo: O serviço é entregue no momento do pedido. Se por exemplo, um usuário chama o serviço de atendimento para relatar um incidente, a maneira de lidar com este relatório de incidente é o serviço. 82 • Os serviços são inconsistentes: Os serviços são prestados por máquinas e pessoas. As pessoas não são máquinase oferecer um serviço de acordo com seu humor atual e suas capacidades. • O utilizador participa na produção de serviços: É impossível para um serviço ser utilizado sem uma ação específica de um utilizador que desencadeia a prestação de serviços. 10.6.1 Visão Geral da Estratégia de Serviço A Estratégia de Serviço fornece instruções sobre como posicionar e definir serviços como ativos estratégicos sustenta o ciclo de vida de serviços com as políticas e diretrizes úteis, bem como processos no contexto das fases do ciclo de vida do desenvolvimento do serviço, Esta estratégia é dividida nas seguintes fases: Criação de Valor, Ativos de Serviço, Provedor de Tipos de Serviço, Estratégia de Processos de Serviços 10.6.2 Melhoria de Serviço Continuada A melhoria contínua do serviço (MCS) (CSI Continual Service Improvement) fornece instruções de forma a instrumentalizar a criação e manutenção valor agregado na forma de melhorias de serviços. Ele combina os princípios, práticas e métodos de gestão da qualidade, melhorias de gestão e processo para otimizar a qualidade do serviço. Estas instruções estão diretamente ligadas durante as concepção de serviços, estratégia e fases de transição. A melhoria contínua é dividida em três segmentos: Proprietário do serviço; Diretrizes externas e internas; e finalmente Processos de melhoria contínua do serviço. • Proprietário do serviço: O princípio da propriedade é fundamental para qualquer estratégia de melhoria. MCS é a melhor prática e fundamental para uma implementação bem sucedida. O processo garante que um determinado gerente é responsável pela aplicação e implementação desta prática. O gerente de MCS se torna o dono do serviço e é o consultor para este tópico central. • Diretrizes externas e internas: Em qualquer organização, existem duas áreas principais: os aspectos de natureza externa e aspectos internos. Os aspectos de natureza externa como leis, sistemas de regulamentos, a concorrência, as necessidades dos clientes externos ou a economia. Os aspectos internos como as estruturas 83 organizacionais, filosofia, bem como as capacidades necessárias para aceitar mudanças ou projetos para uma conclusão bem sucedida. Em muitos casos estes aspectos internos tendem a ser um obstáculo para levar a organização para frente • Processos de melhoria contínua do serviço: Um grande volume de dados relativos à qualidade do serviço é coletado como parte da prestação de serviços e de monitoramento. A maioria dessas informações é usada internamente pela TI. Apenas uma pequena parcela é de relevância para o negócio. A empresa exige que o prestador de serviços produza uma comparação com dos anos anteriores e aos incidentes de retrabalho. A tarefa, portanto, não é apenas para mostrar ou não se as diretrises foram cumpridos, mas apresentar um relatório que mostra ligações como: o que aconteceu, que medidas foram tomadas posteriormente, o que está sendo feito para garantir que no futuro estes incidentes não gere impacto sobre o negócio. Uma abordagem ideal para a implementação de um negócio focado relato de serviço é tomar o tempo para definir e acordar as diretrizes e normas com o negócio e o projeto de serviço. Isto inclui: os grupos-alvo e pontos de vista de seus negócios, acordo sobre o que deve ser medido e para quem o relatório deve ser enviado, base para todos os cálculos, acesso aos relatórios e o meio de entrega, rever as reuniões para melhorar o relatório de serviço. Por conseguinte, os relatórios podem ser elaborados de modo olhem para os resultados de serviço, de qualidade processo ou funções individuais. • Sete estágios para o processo de melhoria contínua: O conceito de medida é fundamental para o MSI. Estes estágios não só englobam o sistema de gestão, mas também o ciclo de vida de todo o serviço: Fase 1: Definição: "O que Deve ser medido?" Fase 2: Definição: "O que Pode ser medido?" Fase 3: Medida dos dados Estágio 4: Processamento Fase 5: Análise dos dados Etapa 6: Apresentação da informação 84 Fase 7: Implementação de ações corretivas COBIT http://www.itil.org/en/vomkennen/cobit/index.php Figura 10.1 Ciclo de vida do serviço 10.7 COBIT Cujo significado é Control Objectives for Information and Related Technology ou simplesmente COBIT, trata-se de um framework internacionalmente reconhecido para Governança de TI ou seja, para garantir a qualidade, segurança e conformidade em tecnologia da informação. Neste contexto COBIT não define os requisitos devem ser cumpridos, mas se concentra principalmente no que tem ser implementado. 85 http://www.itil.org/en/vomkennen/cobit/index.php Desenvolvido originalmente em 1993 pelo “Information Systems Audit and Control Association, ISACA”. A partir do ano 2000 o desenvolvimento e a atualização de COBIT passou a ser responsabilidade do “IT Governance Institute” uma organização irmã da ISACA. Ao longo dos anos COBIT deixou de ser uma ferramenta para auditores de TI para se tornar uma ferramenta para o Controle de TI do ponto de vista corporativo, também é usado como um modelo para assegurar o cumprimento das exigências legais quando necessárias para a TI. COBIT foi criado seguindo as linhas do COSO (Committee of Sponsoring Organizations of Tradeway Commission), cujo controle destina-se a garantir a integração da governança de TI dentro da governança corporativa, estima-se que 95% das grandes empresas utilizam o COBIT, no todo ou em parte. COBIT proporciona boas práticas sob a forma de um quadro e processos que implica em atividades em uma estrutura lógico e fácil de usar. As boas práticas propostas incorporam claramente mais controle do que a aplicação. Essas práticas dão suporte para melhorar o investimento de capital dentro do ambiente de TI e garantir a prestação de serviços, bem como um referencial de avaliação em caso de irregularidades ocorridas. Para conseguir cumprir os requisitos de negócio um sistema interno de monitoramento e controle, ou uma estrutura interna, devem ser implementados pela administração. O framework COBIT fornece uma ajuda unindo as necessidades do negócio relacionado a TI com as atividades de processo, a identificação dos principais recursos de TI com a definição dos objetivos de controle a serem levados em conta. O COBIT orienta os processos de TI em 34 passos, subdivididos em planejamento, implantação, entrega e monitoramento, estabelecendo de uma visão integrada da T como mostra a figura 10.2. Neste contexto, os modelos ajudam a identificar os recursos essenciais para o sucesso dos processos, como por exemplo aplicações, informações, infra-estrutura e pessoal. 86 10.7.1 Planejar e Organizar Este domínio cobre estratégias e táticas relacionadas com a definição de como a TI pode melhor e contribuir para a consecução dos objetivos corporativos. Além disso, a implementação da visão estratégica deve ser planejada, comunicada e gerida de acordo com vários pontos de vista. Finalmente, é preciso haver uma organização adequada e infra-estrutura tecnológica. Este domínio tipicamente responde às questões de gestão a seguir: • A TI e os processos da empresa possuem os mesmos objetivos? • A empresa utilização muito bem os recursos de TI? • Será que todos na organização entendem os objetivos de TI? • São os riscos estão sendo gerenciados? • A qualidade dos sistemas informáticos são suficientes para satisfazer os requisitos da empresa? 87 Figura 10.2 Passos principais do processo 10.7.2 Adquirir e Implementar Soluções de TI têm de ser identificadas, desenvolvidas ou adquiridas, implementadas e integradas nos processos de negócio, a fim de melhorar a estratégiade TI. Este processo abrange também modificações e manutenção de sistemas existentes, garantindo que as soluções continuam a refletir os objetivos corporativos. O domínio tipicamente responde às questões de gestão a seguir: • Será que os resultados de novos projetos cumprem os requisitos das empresas com um alto nível de probabilidade? • Os novos projetos podem ser concluídos no prazo e dentro do orçamento? • Será que a função dos novos sistemas foram implementadas corretamente, uma vez que foram concluídas? • As mudanças implementadas são realizadas sem que tenham qualquer efeito prejudicial desnecessária sobre os processos de negócios atuais? 10.7.3 Entregar e Suporte Este domínio trata da efetiva entrega dos serviços necessários, prestação de serviços abrangentes, a gestão de segurança e continuidade dos negócios, suporte de serviços para usuários e gerenciamento de dados e instalações. Ele geralmente responde às questões de gestão a seguir: • São os serviços de TI entregues em conformidade com as prioridades da empresa? • São os custos de TI otimizados? • Os usuários podem utilizar os sistemas de TI de forma segura e produtiva? • O nível de confidencialidade, integridade e disponibilidade são adequados? 88 10.7.4 Monitorar e avaliar Todos os processos de TI devem ser regularmente avaliados em termos de qualidade e aderência aos requisitos de monitoramento. Este domínio trata da gestão de desempenho, monitoramento dos controles internos, conformidade com os regulamentos e garantia de governabilidade. Ele geralmente responde às questões de gestão a seguir: • O desempenho de TI é medido, a fim de identificar problemas antes que seja tarde? • Será que a gestão assegurar e os controles internos são eficazes e eficientes? • O desempenho da TI está ligado aos objetivos corporativos? • O risco, controle e desempenho são medidos e relatórios são gerados? • São utilizados controles adequados de integridade, confidencialidade e disponibilidade no local para segurança da informação? 10.7.5 COBIT como framework para controle de Segurança da Informação No COBIT a entrega e suporte de serviço deve garantir a segurança os sistemas, a necessidade de manter a integridade da informação e proteger os ativos requer um processo de gestão de segurança, este processo inclui o estabelecimento e manutenção de funções de segurança, responsabilidades em TI, políticas, normas e procedimentos de segurança. A gestão de segurança também inclui a realização de monitoramento e testes periódicos, implementação de ações corretivas para falhas de segurança identificadas ou incidentes. A Gestão eficaz da segurança protege todos os ativos de TI para minimizar o impacto nos negócios de vulnerabilidades de segurança e incidentes. O controle sobre o processo de TI certifica que os sistemas de segurança satisfaçam os requisito de negócio para TI e mantenham a integridade da informação, a infra-estrutura de processamento e minimize o impacto das vulnerabilidades e incidentes de segurança é fundamental. 89 Concentrando-se na definição da política de segurança para TI, nos planos, procedimentos, monitoramento, detecção, comunicação, resolução de vulnerabilidades de segurança e incidentes é conseguido compreendendo os requisitos de segurança, vulnerabilidades e ameaças através dos processos: • Gerenciar identidades de usuários e autorizações de forma padronizada • Teste de segurança medido regularmente • Verificar o número de incidentes que danificam a reputação da organização com o público • Número de sistemas em que os requisitos de segurança não são cumpridos • Número de violações de segregação de funções 90 1 Segurança da Informação 1.1 Introdução 1.2 Informação 1.3 A importância da informação 1.4 Segurança da informação 1.5 Ativos 1.6 Princípios básicos da segurança da informação 1.6.1 Integridade da informação: 1.6.2 Confidencialidade da informação: 1.6.3 Disponibilidade das informações: 1.7 Ameaça 1.7.1 Tipos de ameaças 1.8 Vulnerabilidade 1.8.1 Vulnerabilidades físicas 1.8.2 Vulnerabilidades naturais 1.8.3 Vulnerabilidades de hardware 1.8.4 Vulnerabilidades de softwares 1.8.5 Vulnerabilidades dos meios de armazenamento 1.8.6 Vulnerabilidades de comunicação 1.8.7 Vulnerabilidades humanas 1.9 Impacto 1.10 Risco 1.11 Excelência operacional das empresas 2 Leis 3 Pesquisa de Segurança da Informação 3.1 Origem dos eventos de segurança da Informação 4 Normas 4.1 Histórico 4.1.1 ABNT ISO/IEC 27002 / 17799 4.1.2 ISO/IEC 27001 – SGSI - Sistemas de Gestão de Segurança da Informação (ISMS - Information Security Management System) 4.1.3 ISO/IEC 27003 – Guia de Implementação do Sistema de Gerenciamento de Segurança da Informação. 4.1.4 ISO / IEC 27004 Tecnologia da informação - Técnicas de segurança - Gestão de segurança da informação - Medição 4.1.5 ISO / IEC 27005 Tecnologia da informação – Técnicas de Segurança – Gerenciamento de Risco em Segurança da Informação 4.1.6 ISO / IEC 27006 A tecnologia da informação - Técnicas de segurança – Requisitos para organismos que prestem serviços de auditoria e certificação de sistemas de informação de gestão de segurança 5 Classificação da informação 5.1 Introdução 5.2 Proteção 5.3 Economia 5.3.1 Conscientização 5.4 Conceitos 5.4.1 Política de Classificação da Informação 5.4.2 Classificação, Desclassificação e Reclassificação. 5.4.3 Papéis de Responsabilidades 6 ROSI 6.1 Quantificação da Exposição ao Risco 6.2 Perda de Produtividade 7 Descarte e Sanitização de Mídias 7.1 Tipos de Mídia 7.2 Tendências das mídias de armazenamento 7.3 Tecnologias Emergentes 7.4 Tipos de Sanitização 7.4.1 Eliminação 7.4.2 Limpeza Digital 7.4.3 Purgar 7.4.4 Destruição 7.5 Fatores que Influenciam as Decisões de Sanitização 7.6 As decisões de Sanitização durante o ciclo de vida do sistema 7.6.1 Identificação da necessidade de Sanitização 7.6.2 Reutilização de Mídia 7.7 Controle da Mídia 7.7.1 Sob Controle da Organização 7.7.2 Não está sob controle Organização 7.8 Documentação 8 Controle de acesso 8.1 Controle de Acesso Obrigatório (MAC) 8.2 Controle de Acesso Discricionário (DAC) 8.3 Controle de Acesso Baseado em Perfil de Usuário (RBAC) 8.3.1 Benefícios do RBAC 9 Segurança para Teleinformática e Comunicações 9.1 Private Branch Exchange (PBX) 9.2 Escritório central da companhia telefônica 9.3 Considerações necessárias para a Segurança em Teleinformática 9.3.1 Avaliação de Riscos 9.3.2 E os perigos gerados pelo homem: 9.3.3 Os perigos da Sala de Equipamentos telefônicos 9.3.4 Controlando o acesso ao sistema 9.3.5 Proteger Sistema Interno 9.3.6 Proteger Sistemas de Teletrabalho Residencial 9.3.7 Cabeamento Externo 9.3.8 Usando Rede sem fio Pública (LANs) 9.4 Plano de Mitigação de risco para o sistema de Telecomunicações 9.4.1 Plano de mitigação para cabeamento 9.4.2 Plano de Mitigação para a Sala de Equipamento Telefônico. 9.4.3 Métodos Alternativos de Comunicação 9.4.4 Itens para o Plano de Apoio 9.5 Testes dos planos de segurança 10 Visão da Governança de TI 10.1 Por que a governança é necessário 10.2 Melhores Práticas de Governança 10.3 A importância do desempenho e métricas para Governança de TI 10.4 ITIL 10.5 Introdução 10.6 Serviço segundo o ITIL 10.6.1 Visão Geral da Estratégia de Serviço 10.6.2 Melhoria de Serviço Continuada 10.7 COBIT 10.7.1 Planejar e Organizar 10.7.2 Adquirir e Implementar 10.7.3 Entregar e Suporte 10.7.4 Monitorar e avaliar 10.7.5 COBIT como framework para controle de Segurança da Informação