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HISTÓRIA E ORGANIZAÇÃO POLICIAL

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HISTÓRIA E ORGANIZAÇÃO POLICIAL 
 
1 | P á g i n a 
 
Sumário 
 
Introdução ....................................................................................................................... 2 
Aula 1 – Aspectos Históricos da Policia Militar........................................................... 3 
1. Resumo Histórico .................................................... Erro! Indicador não definido. 
2. Divisão Militar da Guarda Real de Polícia ............. Erro! Indicador não definido. 
3. O Corpo de Guardas Municipais Permanente e a Regência ... Erro! Indicador não 
definido. 
4. O Segundo Reinado ................................................ Erro! Indicador não definido. 
5. Atividades ............................................................... Erro! Indicador não definido. 
Aula 2 – A Polícia Militar na Contemporaneidade. .................................................. 16 
1. A República e o Corpo Militar de Polícia do Município Neutro ......................... 16 
2. República Velha ...................................................... Erro! Indicador não definido. 
3. Estado Novo e a Redemocratização ........................ Erro! Indicador não definido. 
4. A constituição de 1946 ............................................ Erro! Indicador não definido. 
5. O Golpe Militar ....................................................... Erro! Indicador não definido. 
6. A fusão .................................................................... Erro! Indicador não definido. 
7. Atividades ............................................................... Erro! Indicador não definido. 
Aula 3 – O Início da Polícia Cidadã. ........................................................................... 21 
1. Constituição de 1988 ............................................................................................ 21 
2. Nascimento do Sistema Penal Moderno ................. Erro! Indicador não definido. 
3. Ordenações Afonsinas e Manuelinas ...................... Erro! Indicador não definido. 
4. A Constituição de 1824 e o Código Criminal de 1930 ........... Erro! Indicador não 
definido. 
5. Atividades ............................................................... Erro! Indicador não definido. 
Aula 4 – A Trajetória Democrática no Brasil. ........................................................... 28 
1. Código Criminal de 1890 e a Constituição de 1891 .............. Erro! Indicador não 
definido. 
2. As Polícias Militares e a Constituição de 1934. A Lei 192, de 17/01/1936. ....... 21 
3. A Constituição de 1946 e as Policias Militares ..................................................... 23 
4. Constituição de 1967 e 1969. .................................. Erro! Indicador não definido. 
5. As Polícias Militares e a Constituição Cidadã de 1988 ........................................ 24 
6. Atividades. .............................................................. Erro! Indicador não definido. 
HISTÓRIA E ORGANIZAÇÃO POLICIAL 
 
2 | P á g i n a 
 
Referências Bibliográficas ........................................................................................... 32 
 
HISTÓRIA E ORGANIZAÇÃO POLICIAL 
 
3 | P á g i n a 
 
Introdução 
PRECISO ESTUDAR HISTORIA 
PARA SER POLICIAL MILITAR? 
 
 Em um primeiro momento pode causar surpresa o estudo desta matéria tão 
particular como História em nosso Curso. 
 A função Policial Militar em um Estado como o Rio de Janeiro é uma atuação 
muito especial, tudo que aqui acontece repercute de forma vigorosa nacionalmente e 
internacionalmente. 
 Aqui foi a capital desta nação nos momentos mais importante de sua construção, 
conhecer o passado nos favorece no entendimento do presente e nos faz entender que o 
futuro esta em nossas ações. 
 Vamos juntos conhecer a origem de nossa profissão e em especial da nossa 
Corporação, não apenas seus heróis, mas principalmente a história daqueles que de 
forma anônima trabalham, diuturnamente, com objetivo de proporcionar a sensação de 
segurança tão importante para nossa população, principalmente aos mais humildes. 
 Este namoro inicial entre você e a PMERJ recebera nas próximas páginas a ação 
do cupido da Historia: o conhecimento. 
 Temos a certeza que após conhecer a nossa história uma paixão definitiva 
brotara neste jovem profissional que você ira se transformar ao termino do curso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
HISTÓRIA E ORGANIZAÇÃO POLICIAL 
 
4 | P á g i n a 
 
Aula 1 – Aspectos Históricos da Policia Militar. 
 
UM RÁPIDO HISTÓRICO DA POLÍCIA NO MUNDO 
“Quando tudo corre bem, pouco se fala da polícia. Mas, em período conturbado, é 
para ela que se voltam os cidadãos.” 
 John Benyon – Diretor do Centro de Estudos da Polícia da Universidade 
de Leicester. 
 
 Polícia é a denominação das corporações governamentais incumbidas da 
aplicação das leis destinadas a garantir a segurança de uma coletividade, a ordem 
pública e a prevenção e elucidação de crimes. 
 O termo provém do vocábulo grego ("politeia"), donde derivou para o latim 
("politia"), ambos com o mesmo significado: governo de uma cidade, administração, 
forma de governo. 
 Presente em todos os países, com funções de prevenção e repressão ao crime e 
manutenção da ordem pública, através do uso legítimo da força se necessário, fazendo 
respeitar e cumprir as leis. 
 A Polícia não se fez necessária em todas as sociedades, como exemplo podemos 
apontar os Nueres do Sudão, um grupo de notáveis com independência socioeconômica, 
é encarregado de ditar as regras e promover soluções para impasses, contudo, não 
possuíam poder coercitivo a fim de fazer valer suas decisões. Em caso de fracasso das 
negociações, a guerra privada era usada. 
HISTÓRIA E ORGANIZAÇÃO POLICIAL 
 
5 | P á g i n a 
 
 
GRÉCIA 
 É na Europa, mais precisamente na Grécia Antiga, que surge, talvez pela 
primeira vez na História da Humanidade, os encarregados de fazer respeitar as leis na 
cidade. 
 Os Gregos criavam forças policiais para cada demanda surgida, assim tínhamos 
as Polícias das Águas, Polícia dos Reservatórios de Cereais, Polícia dos Portos, etc. 
 Apenas o “Chefe de Policia” era contratado pelo Estado, a escolha dos policiais 
e sua a administração era de competência deste “Chefe de Polícia”. 
 A polícia já desempenhava uma ação política, em Atenas consistia tanto em 
evitar as fugas e rebeliões de escravos ou impedir que a aristocracia rural, que ocupava 
progressivamente Atenas, conspirasse contra o regime democrático instaurado. 
 
ROMA 
 Na antiga Roma entre a publicação da Lei das Doze Tábuas, que foi a primeira 
legislação escrita em tábuas de bronze por volta de 450 ªC., até meados do século III ªC 
cabia ao cidadão com apoio de amigos conduzirem o acusado a presença do magistrado 
público e a execução da sentença, se fosse o caso, que poderia chegar a pena de morte 
ou a escravidão do condenado. 
 Já com Augusto é criado em Roma o posto de “praefectus urbi” – prefeito da 
cidade - que ficava responsável de comandar os VIGILES que patrulhavam as ruas, a 
polícia noturna. 
HISTÓRIA E ORGANIZAÇÃO POLICIAL 
 
6 | P á g i n a 
 
 Esta organização era composta por funcionários nomeados e pagos pela 
autoridade política central. 
 Com as transformações ocorridas no evento conhecido como “a queda de 
Roma”, os órgãos especializados de polícia escasseiam em toda Europa, transformando-
se em poderes locais, ficando cada vez mais autônomos. 
 “A Gendarmerie é a melhor forma de manter a paz no País” 
 Napoleão Bonaparte 
 Durante a guerra dos cem anos, (1337-1453) o Rei francês João II, cria a 
Maréchaussée, para reprimir hordas de desertores do exército francês que cometiam 
crimes e perturbavam a boa ordem nos territórios recém-conquistados. 
 Posteriormente o rei Francisco I, irá expandir as suasatribuições contra 
qualquer tipo de autor (inclusive civis) que cometa crimes em território francês. 
 Em 1791 a Maréchaussée por ser um símbolo do Poder Real é transformada em 
Gendarmerie Nationale 
 No século XIX, vários países copiam o modelo Francês da Gendarmerie 
Nationale e criam as suas Polícias Militares. 
 Em alguns, a criação será forçada, com a ocupação Francesa nas Guerras 
Napoleônicas e mantida com a retirada dos Franceses. 
 Até o século XXI, veremos países recém-surgidos, criarem suas Gendarmeries 
 Holanda, Prússia, Espanha, Grécia, Bélgica e o Brasil aderiram a este modelo, 
tendo se iniciado em nosso país com a vinda de D. João VI para o Brasil, criando a 
Divisão Militar da Guarda Real de Polícia do Rio de Janeiro, nos mesmos moldes da 
Divisão Militar da Guarda Real de Lisboa criada oito anos antes 
 Encontramos hoje modelos de polícia MONISTA e PLURALISTA. 
 Como exemplo de policia pluralista podemos apontar a Holanda com 142 
Corpos de Polícia, Grã Bretanha com seus 51 Corpos de Policia e os EUA com mais de 
uma centena de Corpos de Policia, em que convive a polícia federal subordinada ao 
HISTÓRIA E ORGANIZAÇÃO POLICIAL 
 
7 | P á g i n a 
 
Ministério de Justiça e as policias municipais subordinadas aos prefeitos, neste universo 
esta o Brasil com suas Policiais Estaduais e Federais, alem de França e Portugal. 
 Como países que adotam o modelo Monista podemos citar Israel, Luxemburgo 
e Japão. 
PORTUGAL 
 Até o início do seculo XIX não existiam instituições policiais militarizadas em 
Portugal. Em 1801, o Conde de Oyenhausen, Embaixador de Portugal em Viena, 
apresenta em Portugal a sugestão da criação de uma força de segurança interna nos 
moldes da Maréchauseé (que daria origem à atual Gendarmeria Francesa). A idéia tem 
o apoio do Intendente de Polícia da Corte e do Reino, D. Diogo Inácio de Pina Manique. 
Em 10 de Dezembro de 1801 é criada pelo Príncipe Regente D. João VI, a Guarda Real 
de Polícia de Lisboa, com efetivo inicial de 642 homens e 227 cavalos. 
 Atualmente a Guarda Real de Polícia encontra-se renomeada como Guarda 
Nacional Republicana (GNR), e atua efetivamente no policiamento e segurança Interna 
de Portugal, além de participar da FGE (ou EGF - European Gendarmerie Force) aos 
moldes da Gendarmeria francesa instiuida em 1791. 
 
 
 
 
DIVISÃO MILITAR DA GUARDA REAL DA POLÍCIA NO RIO DE JANEIRO 
 O inicio do século XIX o velho mundo foi palco de profundas divergências 
políticas entre França e Inglaterra, levando a Napoleão Bonaparte a exigir que todas as 
nações europeias fechassem seus portos para a Inglaterra. 
 Portugal que já dependia economicamente da Inglaterra se viu em uma situação 
difícil, a diplomacia portuguesa trabalhou um bom tempo tentando conciliar o seu 
antigo relacionamento com os ingleses sem afrontar Napoleão Bonaparte. 
HISTÓRIA E ORGANIZAÇÃO POLICIAL 
 
8 | P á g i n a 
 
 Enquanto negociava com os franceses a coroa portuguesa assinava um acordo 
secreto com a Inglaterra que lhe garantiria a retirada da família real portuguesa e sua 
corte para o Brasil, projeto já estudado desde 1750. 
“Este Português foi o único Homem que conseguiu me enganar” 
Napoleão Bonaparte 
 Em 27 de novembro de 1807 a corte abandona Portugal, atravessando em 36 
embarcações o Oceano Atlântico em direção ao Brasil, primeiro Salvador e em 07 de 
março de 1808 o Rio de Janeiro. 
. Para um melhor entendimento do que era o Rio de Janeiro, em 1808, vejamos o 
que diz Luiz Gonçalves dos Santos, o Padre Perereca em seu livro de memórias: 
. “A população desta cidade nos princípios do ano de 1808 chegaria a 60.000 
almas, repartidas pelas quatro freguesias: Sé, Candelária, São José e Santa Rita; 
porém, mais da metade deste numero se compreende na escravatura...” 
Largo do Paço (atual praça XV) no início do séc XIX 
 Com a chegada de aproximadamente quinze mil pessoas as acomodações eram 
muito difíceis, as tensões sociais eram inevitáveis, principalmente após a solução 
encontrada pelo Príncipe Regente para instalar seu séqüito, que trouxera metade do 
dinheiro que circulava em Portugal alem de ouro e prata, usou do expediente da 
desapropriação, a casa escolhida por um membro da corte recebia em sua porta a sigla 
P.R. – Príncipe Regente - e o proprietário deveria abandonar a casa o quanto antes. 
 Com toda essa riqueza e tensões sociais instauradas o Corpo Militar da 
Guarnição da Cidade não mais atendia as necessidades da Coroa. 
 O Príncipe Regente já possuía a experiência de criar em Portugal uma Divisão 
Militar da Guarda Real de Policia 
HISTÓRIA E ORGANIZAÇÃO POLICIAL 
 
9 | P á g i n a 
 
 Com esta nova realidade o Príncipe Regente D. João atendendo a proposta do 
desembargador Paulo Fernandes Vianna, decretava em 13 de maio de 1809 – sábado - 
aniversario do Príncipe Regente, a criação da Divisão Militar da Guarda Real de Policia 
formada por 218 homens, escolhidos, como previa o segundo artigo do decreto de 
criação, entre os homens do Regimento de Infantaria e Cavalaria de Linha da Guarnição 
da Corte e os Oficiais e soldados que integravam a Divisão Militar criada em Portugal e 
que acompanharam D. João. 
D E C R E TO 
SENDO de absoluta necessidade prover á segurança,e tranqüilidade Publica desta 
Cidade, cuja população, e trafico tem crescido consideravelmente, e se argumentará 
todos os dias pela affluencia de Negócios inseparável das grandes Capitães; e havendo 
mostrado a experiência, que o Estabelecimento de huma Guarda Militar de Policia he o 
mais próprio não só para aquelle desejado fim da boa ordem, e sossego Publico, mas 
ainda para obstar ás danosas especulações do Contrabando, que nenhuma outra 
Providencia, nem mais rigorozas Leis prohibitivas tem podido cohibir : Sou Servidor 
Crear huma Divizão Militar da Guarda Real da Policia desta Corte, com a possível 
semelhança daquella, que com tão reconhecidas vantagens Estabeleci em Lisboa, a qual 
se organizará na conformidade do Plano, que com este baixa, assinado pelo Conde de 
Linhares, do Meu Conselho de Estado dos Negócios Estrangeiros, e da Guerra. O 
Conselho Supremo Militar o tenha assim entendido, e o faça executar na parte, que lhe 
toca. Palácio do Rio de Janeiro em treze de Maio de mil oitocentos e nove. 
 Com a Rubrica do PRINCIPE REGENTE N.S. 
UNIFORME DA GUARDA REAL DE POLÍCIA DA CORTE 
HISTÓRIA E ORGANIZAÇÃO POLICIAL 
 
10 | P á g i n a 
 
As primeiras unidades foram assim divididas: 
1ª Companhia de Infantaria do Valongo (atual Sacadura Cabral – Saúde); 
 2ª Companhia Infantaria de na Prainha (Pça Mauá); 
 3ª Companhia de Infantaria na Ajuda ( Pça Marechal Floriano Peixoto); e 
 1ª Companhia de Cavalaria no Campo de Santana. 
2ª Companhia de Cavalaria – Quartel de Mata porco 
(Na Rua Mata porcos, atual Rua Salvador de Sá) 
 O Major Vidigal era o rei absoluto, o árbitro supremo de tudo que dizia respeito 
a este ramo da administração; era o Juiz que julgava e distribuía a pena, e ao mesmo 
tempo o guarda que dava caça aos criminosos; nas causas da sua imensa alçada não 
havia testemunhas, nem provas, nem razões, nem processo; ele resumia tudo em si; a 
sua justiça era infalível; não havia apelação das sentenças que dava, fazia o que 
queria, e ninguém lhe tomava contas. Exercia enfim uma espécie de inquisição policial. 
Entretanto façamos-lhe justiça, dados os descontos necessários às idéias do tempo, em 
verdade não abusava ele muito de seu poder, e o empregava em certos casos muito bem 
empregado”.’ 
(Manoel Antônio de Almeida em “Memórias de um Sargento de Milícias”) 
“O DIA DO FICO” 
 Em abril de 1821, D. João VI, retorna para Portugal, cedendo a pressões 
políticas vindas de lá, mas deixa no Brasil o Príncipe herdeiro D. Pedro. 
 A presença epermanência do príncipe-herdeiro D. Pedro no Brasil, produzia 
inquietação nos setores conservadores de Portugal. Temia-se que a sua presença em 
terras brasileiras fosse um estímulo à Independência da Colônia. Por conta disto, o 
mesmo recebeu determinação de retornar para Portugal. 
 Patriotas brasileiros, membros da Maçonaria, conclamaram o povo a comparecer 
em massa à casa do Capitão-Mor José Joaquim da Rocha, para assinar um manifesto 
endereçado ao Príncipe Regente D. Pedro, rogando ao mesmo pela sua permanência. 
HISTÓRIA E ORGANIZAÇÃO POLICIAL 
 
11 | P á g i n a 
 
 Ao tomar conhecimento de tal manifesto, soldados Portugueses da Divisão 
Auxiliadora (unidade do Exército Português fiel ao Governo de Portugal e aquartelada 
no Rio de Janeiro), dirigiram-se ao local, com intuito de intimidar os Brasileiros e coibir 
a realização do manifesto. 
 O Coronel Vidigal, que era Maçom, tomou conhecimento disto e não se fez de 
rogado: Enviou uma patrulha da GRP para a casa do Capitão-Mor, com ordens de 
garantir o movimento popular. Em seguida os mesmos escoltaram o abaixo assinado 
para ser entregue ao Príncipe Regente. O próprio Vidigal foi um dos que assinaram. 
 A conseqüência do manifesto foi à permanência de D. Pedro, selada com a 
famosa frase: ”Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação estou pronto. 
Digam ao povo que fico!”. Era 9 de janeiro de 1822, dia que entraria para a história 
como o “Dia do Fico”. 
A Guarda Imperial da Polícia nos Tempos de D. Pedro I 
Uniforme em 1822 
 
 Ao proclamar a independência em 07 setembro 1822 o Príncipe D. Pedro vestia 
uma farda da polícia. 
 A partir da aclamação de D. Pedro I como Imperador em 12 de dezembro de 
1822 a Corporação passa a denominar-se Guarda Imperial da Polícia. 
PRIMEIRO POLICIAL MORTO EM SERVIÇO 
 Em 23 de setembro de 1827, o Tenente Joaquim Antônio Ferreira morre em 
sério entrevero com delinqüentes. É o primeiro Policial Militar a morrer em combate. 
CORPO DE GUARDAS MUNICIPAIS PERMANENTES 
HISTÓRIA E ORGANIZAÇÃO POLICIAL 
 
12 | P á g i n a 
 
 Em 1831 D. Pedro retorna para Portugal, abdicando seu trono em favor de seu 
filho de cinco anos D. Pedro II, gerando o período regencial. 
 O Ministro da Justiça, Padre Feijó, em 10 de outubro de 1831, transforma a 
Guarda Real de Polícia no Corpo de Guardas Municipais Permanentes com o seu 
quartel no convento dos Barbonos (onde é o atual Quartel General, no Centro do Rio de 
Janeiro). 
 O discurso inicial do Padre Feijó é emblemático, marcando sua administração 
com a sua visão da conduta do Policial Militar, vejamos: 
 “...cumprir com o seu dever sem exceção de pessoa alguma, 
serão com todas prudentes, circunspectos, guardando aquela civilidade e respeito 
devidos aos direitos do cidadão.” 
GUARDA POLICIAL DA PROVÍNCIA DO RIO DE JANEIRO 
 
BRASÃO DA PMRJ 
 Em 1763, a capital do Brasil foi transferida de Salvador para o Rio de Janeiro. 
 Em 1834, com o Ato Adicional promulgado pelo Governo Regencial, foi criado 
o Município Neutro. Assim a Cidade do Rio de Janeiro ficou separada da Província do 
 
Uniformes do Corpo de Guardas Municipais Permanentes 
HISTÓRIA E ORGANIZAÇÃO POLICIAL 
 
13 | P á g i n a 
 
Rio de Janeiro com uma população de aproximadamente 137.000 habitantes, já a 
província do Rio de Janeiro passa a ter como sede administrativa a cidade de Niterói. 
 A criação da Guarda Policial da Província do Rio de Janeiro (Lei nº 16 de 14 abril 
de 1835, foi o inicio da outra “raiz” da PMERJ). 
 Até o ato de 1834, a segurança pública no município, eventualmente era feito 
pelos Corpos Policiais da Corte. 
 A Guarda Policial da Província do Rio de Janeiro foi a instituição responsável pela 
ordem pública. 
 A Guarda Policial fluminense inicialmente, era composta de um Estado-Maior e 
três Companhias, sendo duas de Infantaria e uma de Cavalaria, todas comandadas por 
tenentes. O efetivo, fixado em 241 homens, foi preenchido por voluntários, cidadãos 
brasileiros com idade entre 17 e 40 anos, “de boa moral”. Os oficiais eram nomeados 
pelo Presidente da Província dentre os cidadãos aptos para as funções, com as honras e 
prerrogativas das “patentes”. Os voluntários serviriam por dois anos; os recrutados eram 
obrigados a servir por quatro, podendo, para ambos, se engajarem por mais tempo. O 
uniforme era azul e semelhante ao do Corpo de Guardas Municipais Permanentes da 
capital do Império. 
 Por indicação do futuro Duque de Caxias, então comandante do Corpo de 
Guardas Municipais Permanentes, foi da Guarda Policial da Província do Rio de 
Janeiro, em seus primeiros passos, seu companheiro, o Capitão a JoaoNepomuceno 
Castrioto, exercendo o cargo de Comandante Geral por mais de vinte e cinco anos. 
 Entretanto, com a diminuição do seu efetivo, a Corporação é obrigada a recrutar 
às pressas novos membros, de forma voluntária e temporária, mudando, inclusive, sua 
denominação para Corpo Policial Provisório da Província do Rio de Janeiro. 
 Com a Republica recebe nova denominação, agora Força Militar do Estado do 
Rio de Janeiro sendo uma das duas Corporações policiais a se fazer presente naquele 
momento (a outra seria sua co-irmã que então era chamada de "Corpo Militar de Polícia 
do Município Neutro"), com suas tropas estacionadas no Campo de Santna. 
HISTÓRIA E ORGANIZAÇÃO POLICIAL 
 
14 | P á g i n a 
 
GUERRA DO PARAGUAI 
UNIFORME 12º CORPO DE VOLUNTARIOS 
A guerra do Paraguai foi uma página importante na história da Corporação. 
 
UNIFORME DO 31º CORPO DE VOLUNTÁRIOS E CANHÃO USADO NO CONFLITO (SALA 
DO MUSEU DA PMERJ) 
 No início da guerra 1864/65, o somatório das forças dos exércitos da tríplice 
aliança era aproximadamente de 30 mil a 40 mil homens. 
 
 Com o desenrolar da guerra o governo imperial lança mão dos Corpos de 
Voluntários que cada província enviava a sangrenta guerra, este Corpo de Voluntários 
HISTÓRIA E ORGANIZAÇÃO POLICIAL 
 
15 | P á g i n a 
 
era composto boa parte por policiais e negros, em um total de 51 (cinqüenta e um) 
Corpos de Voluntários, nos coube o 12º com aproximadamente 400 (quatrocentos) 
praças e o 31º Corpo de Voluntários da Pátria, que com aproximadamente 510 
(quinhentos e dez) praças, além de seus oficiais, partiram em 18 de fevereiro e 10 de 
julho em 1865 respectivamente. 
 Do antigo Estado do Rio de Janeiro parte o 12º Corpo de Voluntários da Pátria 
sob o Comando do Ten. Cel. João José de Brito que daria origem durante a guerra ao 
44º Corpo de Voluntários da Pátria, formado por integrantes do Corpo Policial 
Provisório da Província do Rio de Janeiro. Seria injusto se aqui não fosse citado a 
participação das coirmãs que igualmente enviaram tropas para esta guerra: a PM da 
Bahia com os 10º/41º de Voluntários; a PM de Pernambuco com os 51/53º de 
Voluntários; a PM de Alagoas com os 20º/52º de Voluntários; a PM do Maranhão com 
o 22º de Voluntários; a PM da Paraíba com os 21º/51 de Voluntários; a PM do Pará com 
o 13º de Voluntários; a PM do Rio Grande do Sul com os 9º/39º de Voluntários; as PM 
do Ceará, de Sergipe e do Piauí com os 19º/50º de Voluntários. Total: 4.600 homens 
 O 31º Corpo de Voluntários hoje é homenageado na denominação do Centro de 
Formação e Aperfeiçoamentos 31º de Voluntários da Polícia Militar do Estado do Rio 
Janeiro e o 12º Batalhão de Policia Militar faz lembrança ao 12º Corpo de Voluntários 
 Com o retorno do 31º ao fim da Guerra do Paraguai, o Coronel Assunção que 
era devoto de Nossa Senhora das Dores construiu uma capela para essa santa católica. 
 Esta triste página de nosso Continente Sul-americano, que levou irmão as armas 
teve seu fim em 1870. 
 Durante a Guerra do Paraguai, em 1866, ocorre nova mudança de nome na 
Corporação para Corpo Militar da Polícia da Corte, através do decreto nº 3.598. 
HISTÓRIA E ORGANIZAÇÃO POLICIAL 
 
16 | P á g i n a 
 
O cão “Bruto”MUSEU DA PMERJNenhuma outra instituição na história do Brasil tem algum animal associado a 
sua história como ocorre com a PMERJ, em relação ao cão BRUTO. 
 O cão BRUTO era um cachorro de rua, tipo mastim, que freqüentava o quartel 
do Corpo Municipal Permanente da Corte e se tornou mascote da tropa. 
 Com a eclosão da Guerra do Paraguai e a conseqüente criação do 31º Corpo de 
Voluntários da Pátria, o cachorro voluntariamente acompanhou os soldados, para a 
campanha. Era comum, no fragor das batalhas vê-lo correndo latindo de um lado para o 
outro, ajudando a localizar Voluntários da Pátria, feridos. Ele mesmo foi ferido uma vez 
nos combates. 
 Sobreviveu a guerra, retornando com o vitorioso 31º. Morreu posteriormente, 
envenenado por uma bola de carne, das que era usada pela prefeitura para erradicar os 
cães vadios. 
HISTÓRIA E ORGANIZAÇÃO POLICIAL 
 
17 | P á g i n a 
 
Aula 2 – A Polícia Militar na Contemporaneidade. 
 
1. A República e o Corpo Militar de Polícia do Município Neutro 
 
As conturbações que antecederam o fim do Segundo Reinado aguçaram o desejo 
de um novo modelo político no Brasil. Com o fim da Guerra do Paraguai, o exército 
brasileiro ganhou grande relevância, tornou-se popular nos quartéis a corrente filosófica 
do positivismo, que defendia a República como um sistema político superior. 
O sucesso do café fez com que parte dos lucros fosse revertida na industrialização 
do país, e as camadas urbanas passara a ver como retrógrado, os conceitos aristocráticos 
da época. 
Neste cenário de intensas expectativas e transformações, um levante político-
militar ocorrido em 15 de novembro de 1889, instaurou a forma Republicana Federativa 
Presidencialista do governo no Brasil, derrubando a monarquia constitucional 
parlamentarista do Império do Brasil e, por conseguinte, pondo fim à soberania do 
imperador D. Pedro II. 
 
A POLÍCIA MILITAR E A REPÚBLICA 
 Na origem, a palavra república (do latim, res = coisa; publica = do povo) 
significa governo da coisa do povo, da coisa pública, do bem comum. 
 Em 15 de novembro de 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca proclama a 
República, findando a existência do Império Brasileiro. 
 O país mudava a forma de governo sem revolucionar a sociedade: trocava de 
bandeira, separava a Igreja do Estado, fazia uma nova Constituição, 450 homens da 
infantaria do Corpo Militar de Polícia da Corte, juntou-se aos revoltosos e foi 
posicionado à esquerda junto com um contingente da Marinha 
HISTÓRIA E ORGANIZAÇÃO POLICIAL 
 
18 | P á g i n a 
 
 
 
 
 Pelo Decreto nº 14.327, de 25 de agosto de 1920, foi estabelecida a coloração 
cáqui para a maior parte dos uniformes (alteração que permaneceria por mais de 40 
anos), bem como o uso de “cintos-talabartes”, botas com esporas e perneiras 
 Pelo Decreto nº 14.447 de 11 de novembro de 1920, a Brigada Policial da 
Capital Federal é transformada em Polícia Militar do Distrito Federal. A Corporação 
começa a adquirir autonomia 
Automitrailleuse White 
 A primazia entre unidades militares de emprego de blindados com rodas no 
Brasil é da PMDF. Em 1921, ela recebeu dois Automitrailleuse White, de origem 
francesa. 
 Estes blindados eram armados com uma metralhadora HOTCHKISS 7mm, 
montada em uma torre giratória. 
HISTÓRIA E ORGANIZAÇÃO POLICIAL 
 
19 | P á g i n a 
 
 As décadas seguintes do século XX são marcadas por grandes conturbações 
políticas, o ano de 1930 é marcado pelo golpe de Estado promovido por Getulio Vargas 
apoiado pela burguesia brasileira que não mais aceitava que o Estado patrocinasse os 
prejuízos do café. 
 A Polícia do Distrito Federal atuou também na revolução constitucionalista 
ocorrida em São Paulo em 1932 , no eixo Parati – Cunha com a Cavalaria. 
• Força Pública (PMESP) reforçada por alguns militares do Exército baseados no 
estado de São Paulo rebelam-se contra o “governo provisório” de Getúlio 
Vargas e exigem eleição de uma assembleia constituinte. 
• Na Constituição de 1934, pela primeira vez, as policias militares do Brasil são 
citadas em uma Constituição Federal (Art 167 e pelo seu Regulamento, a Lei nº. 
192 de 17/01/1936, que determinava que as PM se estruturassem conforme as 
unidades de infantaria e cavalaria do Exército, Porém as proibia de possuir 
artilharia e aviação. 
• Getúlio Vargas percebeu que até o movimento Constitucionalista, em São Paulo 
no ano de 1932, as Policias Militares Estaduais não sofriam qualquer controle 
por parte do Governo Federal, não se tinha idéia da quantidade de material 
bélico ou mesmo de efetivo das corporações militares estaduais. 
• Para os planos de Getúlio de continuidade no poder era assustador esta 
independência, medidas de controle foram criadas e como solução para esta 
situação a Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil, de 16 de 
Julho de 1934, passa a garantir a União o direito de ter competência privativa 
para legislar sobre as organizações Policiais Militares Estaduais, competência 
que era dos Estados que foram praticamente banidos, passando a ter uma 
corporação militar paga pelos seus cofres mais com total controle do governo 
central. 
• O controle era total das condições gerais da sua utilização em caso de 
mobilização ou de guerra, passando as Polícias Militares a condição nefasta de 
força reserva do Exército, levando definitivamente as Polícias Militares 
Estaduais a executar como prioridade as funções de interesses do Estado, pelo 
Governo Federal, afastando oficialmente de um processo de interação com a 
sociedade. 
HISTÓRIA E ORGANIZAÇÃO POLICIAL 
 
20 | P á g i n a 
 
• Mais tarde, após o movimento revolucionário patrocinado pelo Partido 
Comunista em 1935, veio a Lei Federal nº 192 de 17 de janeiro de 1936, que 
possuía o “curioso” título Reorganização das Polícias Militares – que em seu 6º 
artigo possibilitou o Comando das Polícias Militares a serem exercidos por 
Oficiais do Exército, que já consolidavam a formação do soldado-pofissional em 
seus quadros. 
• Este ponto inicial já em nosso entendimento explica o porquê Getúlio 
Vargas em 1933, já com a Chefia de Polícia tendo a frente à figura do Capitão 
de Exército Filinto Muller que substitui o Cap de Exército João Alberto Lins de 
Barros, criou a 13 de maio de 1933 a Escola de Recrutas da Polícia Militar do 
Distrito Federal. 
• Com esta iniciativa Getúlio Vargas teve o controle sobre a Polícia Militar 
no efetivo já existente, pois ali fariam os Cursos de Aperfeiçoamento e o 
controle dos novos policiais nos cursos de formação, isto é, no nascedouro do 
profissional formando uma nova geração de Policiais cada vez mais reprimidos 
em que o soldado-cidadão perdia rapidamente espaço para o soldado-
profissional. 
A Corporação e a 2ª Guerra Mundial 
 
 
2º Sargento Max Wolf Filho Herói de guerra 
 
 O 2º Sargento Max Wolf Filho iniciou sua carreira militar com o seu alistamento 
voluntário no então 15º Batalhão de Caçadores (Paraná). Foi transferido para o Rio de 
Janeiro, onde ingressou na Polícia Militar do Rio de Janeiro, (á época PMDF). 
 Em 1944, com o ingresso do Brasil na 2ª Guerra Mundial e a perspectiva do 
envio de tropas para a Itália, Max Wolf apresentou-se voluntariamente para ser enviado 
HISTÓRIA E ORGANIZAÇÃO POLICIAL 
 
21 | P á g i n a 
 
para a guerra, tendo sido designado para o 11°Regimento de Infantaria (São João Del 
Rei) . 
 Demonstrou grande coragem em combate, tornando-se querido e admirado 
pelos subordinados e respeitado pelos superiores. 
 Faleceu em combate em 1945, quando a sua patrulha foi emboscada. 
 
RJ CAPITAL E PROVINCIA 
 
 Em 1763 o Rio de Janeiro passa ser a capital da Colônia e sede do Vice-Reino 
do Brasil, já em 1834, a cidade do Rio de Janeiro foi transformada no Município Neutro 
da Corte, permanecendo como capital do Império do Brasil, enquanto que Niterói 
passou a ser a capital da província do Rio de Janeiro. Em1889 a cidade transformou-se 
em capital da República, o município neutro em Distrito Federal e a província em 
Estado. 
 Com a mudança da capital para Brasília, em 21 de abril de 1960, a cidade do Rio 
de Janeiro tornou-se o estado da Guanabara. 
 
 
 
 Após o movimento político de 1964 a Polícia Militar do Estado da 
Guanabara e a Polícia do Estado do Rio de Janeiro foram unidas em 1975. 
 
 
1565 a 1763 Rio de Janeiro, simples cidade do litoral sudeste do Brasil. 
1763 a 1808 Rio de Janeiro, capital da Colônia e sede do Vice-Reino do Brasil 
1808 a 1821 Rio de Janeiro, capital da Colônia e sede do Governo Português. 
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1822 a 1831 Rio de Janeiro, capital Do Primeiro Reinado. 
1831 a 1840 Rio de Janeiro, sede da Regência. Em 1834 surge o Município da 
Corte ou Neutro. 
1840 a 1889 Rio de Janeiro, capital do Segundo Reinado. 
1889 a 1960 Rio de Janeiro, capital da República. Em 1891 transformou-se em 
Distrito Federal. 
1960 a 1975 Rio de Janeiro, capital do Estado da Guanabara. 
1975 em diante Rio de Janeiro, capital do novo Estado do Rio de Janeiro. 
Transforma-se o Estado da Guanabara em Município do Rio de 
Janeiro, com a fusão do antigo Estado do Rio de Janeiro com o 
Estado da Guanabara. A delimitação do atual Município do Rio de 
Janeiro foi feita em 1834, pelo Ato Adicional, quando se criou o 
Município da Corte, vulgarmente chamado de Neutro. 
 
Aula 3 – O Início da Polícia Cidadã. 
 
1. As Polícias Militares e a Constituição de 1934. A Lei 192, de 17/01/1936. 
 
O século XIX é um período de grande transformação em nossa história, e dentro 
deste contexto a década de 30, também vai ter seu destaque. Além das revoluções de 
1930, e da Constitucionalista de 1932, a constituição de 1934 vai complementar todo 
este processo de mudanças. E dentro desta conjuntura, as Polícias Militares de nosso 
HISTÓRIA E ORGANIZAÇÃO POLICIAL 
 
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país vão estar ligadas a essas mudanças, pois a partir de Janeiro de 1934, vemos a ação 
do Estado e da União, em atribuir os papéis das Forças Militares Estaduais, 
determinando a sua atuação junto ao Exército, e as funções a serem desempenhadas na 
Constituição Federal. 
 
2.1- A Lei 192, de 17/01/1936. 
Nesta lei observaremos as atribuições concedidas as Polícias Militares de nossa 
federação, e aqui destacamos alguns pontos: 
 
Art. 1º As Policias Militares serão reorganizadas pelos Estados 
e pela União. Na conformidade desta Lei, e são consideradas 
reservas do Exercito, nos termos do art. 167 da Constituição 
Federal, 
 
Art. 2º Compete ás Policias Militares: 
 
a) Exercer as funções de vigilância e garantia da ordem: 
publica, de acordo com as leis vigentes; 
 
b) garantir o cumprimento da lei, a segurança das instituições e 
o exercício dos poderes constituídos; 
 
c) atender á convocação do Governo Federal em casos guerra 
externa ou grave comoção intestina, segundo a lei de 
mobilização. 
 
Em face da análise da lei 192 de 1936, percebe-se a atribuição das policias 
militares estaduais, sendo denominadas reservas do exército, e constituindo 
desempenhos específicos definidos. 
Logo caracterizar as atribuições das policias militares em um período de 
instabilidade na política nacional, possibilitou que as tropas militares estaduais e 
federais, atuassem de forma harmônica e objetiva, no combate a movimentos tido como 
subversivos, no governo Vargas. 
HISTÓRIA E ORGANIZAÇÃO POLICIAL 
 
24 | P á g i n a 
 
E como forma de reação e repressão a estes movimentos, o governo Vargas 
institui a Lei de Segurança Nacional, que buscou reprimir estes movimentos de 
insurreição política-militar, concedendo poderes aos Estados da federação no combate 
aos subversivos. E assim, as Polícias Militares continuaram em sua atuação assídua no 
cenário nacional, em preservação da legislação em vigor, e na derrocada do nazi-
fascismo, desempenhando assim mais uma vez o seu papel de braço do Estado. 
2. A Constituição de 1946 e as Policias Militares 
 
A Constituição promulgada em 1946 concedia autonomia política administrativa, 
para estados e municípios, pois o governo anterior em determinado período, buscou 
alojar-se no poder através de uma rígida centralização política. No entanto com a subida 
ao poder do General Eurico Gaspar Dutra, foi promulgada a quinta constituição 
brasileira, concedendo as bases necessárias para a instalação de governos futuros como: 
Getúlio Vargas, Café Filho, Juscelino Kubitschek, Jânio Quadros e João Goulart. 
Em termos de inovação, a Constituição de 1946 reserva pela primeira vez em 
matéria constitucional um Título de seu texto, o VII, para as Forças Armadas: 
Nesta Constituição Federal, de 18 de Setembro de 1946, vai salientar a atuação da 
Policia Militar como mostra a seguir: 
 
Art. 183 - As polícias militares instituídas para a segurança 
interna e a manutenção da ordem nos Estados, nos Territórios e 
no Distrito Federal, são consideradas, como forças auxiliares, 
reservas do Exército. 
 
Parágrafo único - Quando mobilizado a serviço da União em 
tempo de guerra externa ou civil, o seu pessoal gozará das 
mesmas vantagens atribuídas ao pessoal do Exército. 
1. Constituição de 1988 
 
Após o Brasil ter passado por um grande período de ditadura militar, que ocorreu 
de 1964 a 1985, o país se via em um novo processo para a redemocratização, agora, 
HISTÓRIA E ORGANIZAÇÃO POLICIAL 
 
25 | P á g i n a 
 
coma necessidade de devolver ao povo todos os direitos que haviam sido retirados 
durante este período de exceção. 
E assim Decretada e Promulgada pela Assembleia Nacional Constituinte, em 5 de 
outubro de 1988, nascia a Constituição da República Federativa do Brasil, que 
estabelecia o nosso país como um Estado democrático de Direito de estrutura federativa. 
Garantindo que o Presidente da República, os Governadores dos Estados, os Prefeitos 
Municipais e os representantes do poder legislativo, fossem eleitos pelo povo, por voto 
direto e secreto. Devido os vários aspectos que garantem o acesso à cidadania, a 
constituição de 1988, que é a atual carta magna, ganhou o apelido de constituição 
cidadã, por ser considerada a mais completa entre as constituições brasileiras. 
 
1. As Polícias Militares e a Constituição Cidadã de 1988 
 
A Constituição Cidadã segundo as palavras do presidente da Câmara dos 
Deputados, Ulysses Guimarães, presidindo a Assembleia Nacional Constituinte, entre 
1987 e 1988. É promulgada no dia 5 de outubro de 1988, reestabelecendo as garantias 
dos direitos, cassados pela ditadura, com destaque para os vários aspectos que garantem 
o acesso à cidadania. 
 
Esta Constituição prevê como missão da Policia Militar, em seu artigo 144: 
 “a segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todo, é 
exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do 
patrimônio [...]”. 
E ainda como competência das Policias Militares, em seu artigo 144, § 5º: 
“Às Polícias Militares cabem à polícia ostensiva e a preservação da ordem 
pública; aos Corpos de Bombeiros Militares, além das atribuições definidas em lei, 
incumbem a execução de atividades de defesa civil”. 
 
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26 | P á g i n a 
 
1982 – NOVOS RUMOS 
 
“ Policiar não significa violentar os direitos dos cidadãos” 
Carlos Magno Nazareth Cerqueira 
 No ano de 1982, em razão das mudanças políticas que começavam a impulsionar 
o país rumo a democracia, recebe PMERJ o Comando do Coronel Carlos Magno de 
Nazareth Cerqueira. 
 Oficial com uma visão muito a frente de sua época, com espírito democrático 
encaminhou a corporação para uma reaproximação com a sociedade civil. 
 A abertura dos portões da Corporação à sociedade civil foi uma marca do 
Comando do Cel. PM Cerqueira. Não só participou dos eventos patrocinados pela 
sociedade, como os transcrevia na íntegra,no Boletim da PM, divulgando eventos, 
como a participação da Polícia Militar, como foi registrada no Boletim da PM número 
25, de 06 de fevereiro de 1984, pág. 18 – 21, da Ata da 3ª Reunião Ordinária do 
Conselho de Justiça e Segurança Pública e Direitos Humanos. 
 
QUAL RUMO TOMAR? 
 Estudioso e pesquisador na prática do Comando, o Cel. Cerqueira deixa claro 
que sabia muito bem o rumo que a Corporação precisava seguir para um desempenho 
mais técnico profissional, sem descuidar do fortalecimento de um espírito democrático 
essencial para o desempenho da função policial militar. 
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 O Boletim da PM número 155 de 15 de agosto 1984, pág. 24-28, traz um 
verdadeiro caminho a ser seguido pela Corporação, vejamos: 
“Assim, a partir das atribuições cometidas à Corporação e em face do Plano 
de Desenvolvimento Econômico e Social do Estado do Rio de Janeiro, o Comando 
interpretou a missão e estabeleceu a sua FISOLOSOFIA. Daí, o OBJETIVO-
SÍNTESE: 
PROMOVER, ADAPTANDO A ESTRUTURA POLICIAL-MILITAR ÀS 
EXIGÊNCIAS DA SEGURANÇA PÚBLICA, O AJUSTAMENTO 
COMPORTAMENTAL DA ORGANIZAÇÃO DENTRO DE UMA NOVA 
CONCEPÇÃO DE ORDEM PÚBLICA, NA QUAL A COLABORAÇÃO E A 
INTEGRAÇÃO COMUNITÁRIA SEJAM OS NOVOS E IMPORTANTES 
REFERENCIAIS, O QUE IMPLICA EM UM NOVO POLICIAL E UMA NOVA 
POLÍCIA'' 
“c. A PM É UMA ORGANIZAÇÃO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 
PÚBLICOS. 
POLICIAMENTO. A melhoria do policiamento não implica 
necessariamente no aumento dos efetivos. “Buscar-se-á essa melhoria através de 
avaliações das técnicas utilizadas atualmente, de forma a se construir 
planejamento mais flexíveis, no sentido de otimizar os resultados...” 
 Com estas idéias, fica claro que o trabalho do Cel. PM Cerqueira iniciou uma 
ponte de real aproximação entre a Corporação e a sociedade. 
 Desmistifica o Cel. Cerqueira a concepção de uma polícia como única 
responsável e capaz de resolver o problema da falta de segurança pública, conclamando 
o público interno a assumir sua condição de servidor público, e dividindo com a 
sociedade a construção de alternativas para o campo da segurança pública. 
 Marcas consagrada de sua primeira gestão foi inclusão das mulheres (1982) já 
em sua segunda gestão o Policiamento Comunitário. 
 
 
HISTÓRIA E ORGANIZAÇÃO POLICIAL 
 
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158 recrutas policiais militares femininas no CFAP (as 36 mil) 
 
 Ao longo do seu segundo comando (1991 - 1994) o Coronel Nazareth Cerqueira 
tentou implantar a filosofia de Polícia Comunitária na PMERJ. À iniciativa, pioneira 
para época, era muito avançada e não foi entendida havendo considerável resistência à 
estas ideias. 
 Apesar disto A PMERJ foi pioneira na implantação de um programa efetivo de 
Polícia Comunitária. 
 Hoje a filosofia de Policiamento Comunitário é o cerne para se pensar em 
Polícia no Rio de Janeiro e no Brasil 
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4 – Berço de Formação. 
A LENDÁRIA FAZENDA DOS AFONSOS 
 
 Fonte d’agua no CFAP 31 Vol retratando a Fazenda dos Afonsos em 1906. 
 Não fugindo ao que era comum nos século que vieram após o domínio português 
das terras tupiniquins, a fazenda na freguesia de Irajá era parte de uma sesmaria de 
propriedade do português nascido em Lisboa em 1670, João AFONSO de Oliveira que 
veio para o Brasil, casando-se com uma brasileira e pai de catorze filhos. 
 Apesar de faltar provas materiais, acredita-se que parte desta sesmaria, 
conhecida como Fazenda dos Afonsos foi adquirida mais tarde por Carlos José de 
Azevedo Magalhães. 
 No ano de 1906 o Ministério da Justiça adquiriu a “Fazenda dos Afonsos” que 
passou a servir como Invernada para o Regimento de Cavalaria da Polícia Militar do 
Distrito Federal. A compra destas terras que totalizavam 3.189,629m² (três milhões 
cento e oitenta e nove mil e seiscentos metros quadrados), realizou-se em 31 de março 
de 1906 pela importância de 40.000$00 (quarenta contos de réis). 
 Foram outorgantes vendedores os menores filhos herdeiros do Coronel Carlos 
José de Azevedo Magalhães. 
 A escritura definitiva para então Brigada Policial foi em 07 de outubro de 1907, 
por escritura lavrada no livro 471 do 2º Ofício de Notas. 
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 Em 1912 foram cedidos 725.00m² ao então Aéreo Clube Brasileiro e no ano 
seguinte mais 390.000m² e em seguida mais 970.000m² cedidos agora o Ministério da 
Guerra da parte leste da fazenda, a atual Escola de Aeronáutica. 
 SEÇÃO DE TERRA AO EXERCITO 
“Art. 1º : A Polícia Militar cede ao Ministério da Guerra mais a faixa de terra que fica 
ao norte do Campo e que está situada a leste da Invernada, entre esta e o Campo 
compreendendo 1.071,340m². 
Art 2º : O Ministério da Guerra obrigar-se-á : 
a) A desviar a linha de bonde; 
b) A cercar com moirões de ferro, revestidos de cimento e cinco ordens de 
arame farpado, a faixa de terreno que dá para Invernada; 
c) A ceder 500 espadas com bainhas, para praça, do modelo em uso no 
Exercito, modificadas para o tipo adotada na Polícia Militar e dois fuzis 
metralhadoras “MADSEN”, com respectivos acessórios; 
d) A tomar providencias para evitar que continuem a cair, na parte edificada da 
Invernada, os projéteis que procedem de uma linha de tiro existente próximo, 
utilizada pelos corpos aquartelados na Vila Militar.” 
1933 – ESCOLA DE RECRUTAS 
 Em 1933 o país governado já três anos por Getulio Vargas o Distrito Federal 
sofre importantes transformações na Área de Segurança Pública como a substituição do 
titular do ministério da Justiça e Negocio Interiores em que o Cap Exercito João Alberto 
Lins de Barros pelo Capitão Exercito Filinto Muller que inaugura em 13 de maio de 
1933, em um sábado, a Escola de Recrutas da Policia Militar do Distrito Federal. 
 
 
 
 
HISTÓRIA E ORGANIZAÇÃO POLICIAL 
 
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INAUGURAÇÃO DA ESCOLA DE RECRUTAS 
 
 Em 08 de abril de l933 a Escola de Recrutas, que funcionava no 4º Batalhão de 
Infantaria, é transferida para a Invernada dos Afonsos. 
 Com o comando do Cap ALFREDO MONTEIRO CAVALCANTE e um 
número muito pequeno de oficiais e praças teve inicio os preparativos para a formação 
de uma nova turma de recrutas que incorporaram no dia 15 de abril de l933, esta turma 
era composta de 120 alunos a seleção era composta por apenas um exame físico/médico. 
 
TURMA DE FORMANDOS DE 1937 
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32 | P á g i n a 
 
 
SÍNTESE HISTÓRICA DA POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO RJ 
 Até a chegada de D. João VI ao Brasil, os vice-reis enfeixavam nas mãos, não só 
as funções administrativas mas também as policiais, juntamente com os ouvidores 
gerais. 
 Com a chegada do monarca, o sistema policial experimentou com a criação da 
Intendência Geral de Polícia da Corte do Estado do Brasil uma fase de efetivo 
progresso. 
 Pelo Alvará de 10 de maio de 1808, Dom João VI criou com as mesmas 
atribuições que tinha em Portugal – o cargo de Intendente Geral de Polícia da Corte, 
nomeando para exercê-lo o Desembargador e Ouvidor da Corte, Paulo Fernandes Viana, 
iniciando, assim, uma nova fase para a vida da cidade, e grandes modificações no 
organismo policial. 
 Com a queda do Império tivemos entre 1902 a 1916, o período áureo, este surgiu 
com o advento da Lei no. 947, de 29 de dezembro de 1902, que reformou a organização 
policial. O Chefe de Polícia tinha de ser formado em Direito, obrigatoriedade extinta no 
governo de Artur Bernardes. 
 Foi o Decreto n. 22.332, de 1933, que autorizou o chefe de polícia a criar a 
Escola de Polícia, sem ônus para o Tesouro Federal. 
 Um marco na História da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro surgiu nos 
anos 90 do século XX com as Delegacias Legais, que possuem alem de um sistema de 
informatização avançado e melhores instalações físicas, uma característica 
fundamental no oferecimentode um serviço cada vez mais profissional por parte de 
nossa Polícia Civil é o de não abrigar presos, condenados ou não em suas 
dependências. 
HISTÓRIA E ORGANIZAÇÃO POLICIAL 
 
33 | P á g i n a 
 
Referências Bibliográficas 
 
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operação Rio. Discursos Sediosos – Crime, Direito e Sociedade, ano 1. Rio de Janeiro. 
Relume & Dumará, 1996. 
 
SILVA, Jorge. Criminologia Crítica - Segurança e Polícia - 2ª Edição - Jorge da Silva. 
Forense. 
 
ALMEIDA, Manoel Antônio de. Memórias de um Sargento de Milícias. Porto Alegre. 
L&PM, 1997. 
 
AZEVEDO, Luiz Fernando Santos de. A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro na 
Defesa Social: Uma visão sobre serviços prestados à comunidade segundo a percepção 
de seus componentes. Niterói. Dissertação de Mestrado em Administração – Faculdade 
de Economia e Administração/UFF, 1998. 
 
Carvalho, José Murilo de. A formação das almas: o imaginário da República do Brasil. 
São Paulo Companhia das Letras, 1990. 
 
Debret, Jean Baptiste. Viagem pitoresca ao Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: 
Editora da Universidade de São Paulo, 1989. 
 
Doratioto, Francisco Fernando Monteoliva. Maldita guerra: a nova história da Guerra 
do Paraguai. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. 
 
HISTÓRIA E ORGANIZAÇÃO POLICIAL 
 
34 | P á g i n a 
 
Fausto, Boris. História Concisa do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São 
Paulo, Imprensa Oficial do Estado, 2002. 
 
Furtado, Celso. A formação econômica do Brasil. São Paulo: Companhia Editora 
Nacional, 2003. 
 
Gomes, Ângela de Castro. (org.). A República no Brasil. Rio de Janeiro: Nova 
Fronteira: CPDOC, 2002. 
 
Gomes, Laurentino. 1808: como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte 
corrupta enganaram Napoleão e mudaram a história de Portugal e do Brasil. São 
Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2007. 
 
Holanda, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. 
 
Macedo, Joaquim Manuel de. Um passeio pela cidade do Rio de Janeiro. Rio de 
Janeiro: Livraria Garnier, 1991.

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