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Melhorias relacionadas entre a Automação dos Processos Industriais e a Segurança no Trabalho

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1 
 
¹Acadêmico do curso de Engenharia de Produção, Centro Universitário ENIAC. e-mail: jefferson@nrsecure.com.br 
²Professor Mestre dos cursos de Engenharia, Centro Universitário ENIAC. e-mail: maria.diniz@eniac.edu.br 
 
MELHORIAS RELACIONADAS ENTRE A AUTOMAÇÃO DOS 
PROCESSOS INDUSTRIAIS E A SEGURANÇA NO TRABALHO. 
Jefferson Alexandre Botelho¹ 
Maria Cristina Tagliari Diniz² 
1. Resumo. 
Muitas empresas inclusas num cenário altamente competitivo como nos 
dias atuais, buscam alternativas que possam garantir maior produtividade em 
menor tempo e custo em seu processo produtivo. A automação industrial dispõe 
de avanços tecnológicos, aplicação de técnicas, softwares e equipamento 
específicos com finalidades estratégicas que atendem essa demanda de 
mercado reduzindo o esforço humano durante o processo de produção. O 
objetivo é ir mais além dessa informação, é apresentar de uma forma simples 
um estudo a respeito do aproveitamento dessas tecnologias em relação a 
segurança do colaborador, demonstrando que com uma análise bem feita e um 
estudo aprofundado isso pode ocorrer, com benefício a todos os setores 
envolvidos, bem como, verificar os resultados que está aplicação reflete na 
produtividade, custos, ergonomia e satisfação do colaborador. Além disso, o 
principal resultado alcançado, pelos autores, foi o aumento da produtividade, 
seguido pelo aumento da satisfação dos colaboradores, redução dos custos e 
redução dos riscos de acidente e ergonômicos. 
Palavras-chave: Automatização, processo, produtividade, segurança. 
2. Introdução. 
No cenário atual de intensas atualizações, de mudanças tecnológicas 
praticamente todos os dias, as organizações enfrentam grandes desafios para 
permanecerem eficientes no mercado. Diante disso buscam aplicar a automação 
em seus processos industriais, principalmente pelo entendimento da sua 
contribuição para redução de despesas de produção, custos de mão de obra e 
rapidez nas respostas solicitadas pelo seu ramo de negócios. 
Segundo Antunes et al. (2008), processo é um fluxo integrado de materiais 
do início ao final da produção. Em alguns pontos desse fluxo aparecem pessoas 
e máquinas (p. ex., trabalhadores de transporte, operadores de torno mecânico, 
mailto:jefferson@nrsecure.com.br
2 
 
¹Acadêmico do curso de Engenharia de Produção, Centro Universitário ENIAC. e-mail: jefferson@nrsecure.com.br 
²Professor Mestre dos cursos de Engenharia, Centro Universitário ENIAC. e-mail: maria.diniz@eniac.edu.br 
 
operadores de inspeção). Em outros pontos, a análise da função processo indica, 
apenas, que existe um material ou um lote de material parado. 
Na visão de Reis et al. (2004), a inovação tecnológica é o principal agente 
de mudanças no mundo atual, sendo que é através da inovação que diversas 
organizações obtêm vantagens competitivas e consequentemente, um 
crescimento significativo com desenvolvimento sustentável trazendo benefícios 
não só a ela, mas também a sociedade como um todo. 
Pretendemos com esse estudo verificar as melhorias encontradas entre a 
automação aplicada nos processos industriais, e os benefícios de segurança dos 
envolvidos em todo o processo. 
De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Brasil 
registra, anualmente, mais de 700 mil acidentes laborais, dos quais pelo menos 
5 mil culminam em fatalidades. Tais números colocam o nosso país na 4ª posição 
do ranking global de “países com mais acidentes de trabalho”, perdendo apenas 
para a China, Índia e Indonésia. 
Trata-se, evidentemente, de um panorama alarmante. A maior parte dos 
casos ocorre em indústrias e campos fabris onde os trabalhadores necessitam 
exercer atividades de alta periculosidade. Entretanto, essa realidade pode ser 
transformada com a aplicação da automação industrial, que diminui 
consideravelmente os riscos de acidentes em equipamentos operados por mão 
de obra humana. 
Os sistemas de produção automatizados são assim denominados porque 
executam suas operações com um nível reduzido de participação humana em 
comparação com os processos manuais (GROOVER, 2011). 
No campo de ação da automação industrial, os riscos à integridade física, 
psicossocial e ambiental são minimizados com a projeção de sistemas de 
controle e sistemas instrumentados de segurança, esses em nosso pais são 
embasados em normas regulamentadoras como a NR-12 - SEGURANÇA NO 
TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS, que define as diretrizes 
técnicas adequadas ao ciclo de vida de uma máquina ou equipamento, desde o 
mailto:jefferson@nrsecure.com.br
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¹Acadêmico do curso de Engenharia de Produção, Centro Universitário ENIAC. e-mail: jefferson@nrsecure.com.br 
²Professor Mestre dos cursos de Engenharia, Centro Universitário ENIAC. e-mail: maria.diniz@eniac.edu.br 
 
seu design e fabricação até o transporte, instalação, funcionamento e 
manutenção. 
Cabe-nos Questionar: Quais as mudanças que a automação pode trazer 
para um processo produtivo seguro? 
Portanto, o presente estudo, visa analisar a o processo de conformação 
frio através de uma máquina do tipo prensa com um conjunto agregado de mais 
duas máquinas, sendo um endireitado e um alimentador de chapas. 
A conformação de materiais é um processo em que o material é 
deformado por fundição, trefilamento, martelamento ou prensagem. (SECCO; 
AMARAL FILHO; OLIVEIRA, [1997]. 
3. Objetivos. 
Este trabalho tem como objetivo caracterizar que a automação aplicada 
as melhorias dos um processos industriais, traz benefícios de segurança a todos 
os colaboradores em condições normais de trabalho, ajustes e abastecimentos 
de matéria prima para o processo produtivo. 
4. Metodologia. 
Esse artigo aplica o método indutivo de pesquisa, que segundo Marconi e 
Lakatos (2007), indução é um processo mental por intermédio do qual, partindo 
de dados particulares, suficientemente constatados, infere-se uma verdade geral 
ou universal. 
O nível de pesquisa utilizada é a pesquisa explicativa que na visão de 
Figueiredo et al (2014) tem como preocupação central identificar os fatores que 
determinam ou que contribuem para a ocorrência dos fenômenos. É o tipo de 
pesquisa que mais aprofunda o conhecimento da realidade, porque explica a 
razão, o porquê das coisas, portanto segundo Figueiredo, et al (2014) apud Gil 
(2010) tem como objetivo primordial a descrição das características de 
determinado fenômeno de relações entre as variáveis. 
O balizamento da pesquisa é um estudo em campo, que conforme Gil 
(2010) é um estudo aprofundado do objeto, permitindo um amplo e detalhado 
conhecimento. Esse tipo de pesquisa deve ser realizado no local onde realmente 
mailto:jefferson@nrsecure.com.br
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¹Acadêmico do curso de Engenharia de Produção, Centro Universitário ENIAC. e-mail: jefferson@nrsecure.com.br 
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ocorrem os fatos. Com base nessas considerações, a pesquisa de campo foi 
realizada na indústria do ramo de auto peças KF Estamparia, localizada na 
cidade de Itaquaquecetuba, Estado de São Paulo. 
 Para a base de nosso estudo, utilizamos a coleta de dados, direcionados 
para alcançar objetivo ou uma resposta mais precisa, fez-se uso da observação, 
que segundo Marconi e Lakatos (2007) é definida como uma técnica de coleta 
de dados para conseguir informações e utilizar os sentidos na obtenção de 
determinados aspectos da realidade. Essa método de pesquisa se faz 
importante pois consegue-se examinar os fatos ou fenômenos que se deseja 
estudar. 
Outro instrumento utilizado foi a entrevista, que na visão de Figueiredo et 
al (2014) permite o estreito relacionamento entre pesquisador e pesquisado. A 
entrevista aconteceu informalmente com conversações com os setores 
envolvidos, gerente de produção e segurança, técnicos, operadores e 
mecânicos/ eletricistas de manutenção. 
Uma análisedocumental também foi realizada, baseada em documentos 
autênticos, que geram fontes de dados essenciais para o pesquisador, auxiliam 
na busca de informações documentais no processo pesquisado conforme 
Marconi e Lakatos (2007). Fez-se uso de projetos, manuais de operação, normas 
regulamentadoras e fluxograma do funcionamento. 
O estudo foi realizado no setor de prensas da empresa, com isso 
conseguimos observar atentamente a estrutura física do maquinário e o 
processo produtivo como um todo, com essas informações, foi possível 
conseguir uma análise mais precisa para os nossos objetivos, avaliando os 
aspectos positivos que a automação pode trazer para um processo produtivo e 
seguro a todos os envolvidos. 
5. Desenvolvimento. 
A pesquisa iniciou com visitas presenciais para a coletas de dados, 
inicialmente começamos por inventariar a máquina reconhecer a identidade do 
equipamento que seria estudado, nas primeiras visitas foi coletado o Patrimônio, 
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Número de série, Fabricante, Ano de Fabricação, a Capacidade de carga e o tipo 
de acionamento. 
Verificamos também a Função do Operador, percebemos que ele 
Abastece, Monitora o Processo de prensagem e retirar peça estampada; Com 
isso, determinamos os limites de nossa análise, seria por toda a extensão da 
máquina, tendo como alvo de risco o operador com as suas atividades em 
relação a máquina e, e como a automação poderia nos ajudar para conseguir o 
nosso objetivo de Afastar o operador da área de risco. 
Os próximos passos foram as entrevistas para entendermos o processo, 
conversamos com os gerentes de fábrica e segurança, técnicos envolvidos nas 
instalações e segurança, e com os operadores, entendermos a dor de cada setor 
envolvido e as necessidades para que pudéssemos obter resultados satisfatório 
a todos. 
Na sequência foi avaliado as documentações existentes como os 
procedimentos de trabalho e segurança, esquemas elétricos de instalação, 
categoria de utilização e segurança dos componentes, isso pode ser analisado 
com maior critério após a execução de uma avaliação dos riscos em relação as 
atividades, a NR 12 - - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E 
EQUIPAMENTOS nos deu esse referencial. 
Acompanhamos as confecções e compra dos equipamentos necessários 
e posteriormente as instalações. 
Por fim, foi executada uma avaliação do equipamento com a constatação 
das melhorias instaladas, a conformidade com a norma e com os resultados e 
benefícios obtidos nesse projeto. 
6. Resultados. 
De acordo com a evolução de nossas visitas conseguimos criar um 
fichamento organizacional da máquina utilizada para o nosso estudo, com os 
dados relevantes a máquina que poderia ser utilizado em estudos posteriores, 
de maneira simples e de fácil entendimento. Esse tipo de fichamento foi bem 
relevante, pois além de organizar todos os dados da máquina alvo de nossa 
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pesquisa a empresa passou a utilizar o método e o documento como padrão 
para os outros tipos de máquinas localizadas em seu parque fabril. 
Figura 1 - Inventário 
 
 Fonte: Autor 
As escolhas dos componentes que utilizaríamos no projeto veio através 
do critério de praticidade de operação, da ação monitor a segurança e a agilidade 
de aplicação sem interferir de maneira negativa no processo produtivo. 
Dentro disso foi identificado que o processo, independentemente do tipo 
de peça exige 5 movimentos básicos do operador mais o tempo de prensagem 
para garantir a produtividade esperada, sendo os movimentos do operador: 
1°- Pegar a chapa; 2°- Localizar a chapa na ferramenta; 3°- Se afastar da 
zona de prensagem; 4°- Proporcionar o acionamento de prensagem; 5°- Retirar 
a peça. O tempo apurado médio para a produção de cada peça foi de 25 
segundos, como podemos verificar na tabela 1. 
 
 
 
 
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Tabela 1 – Controle de tempo de produção por peça. 
Controle de tempo de produção 
Passos Ação 
Tempo em segundos 
Colaborador 
1 
Colaborador 
2 
Colaborador 
3 
1 Pegar a chapa 3 3 4 
2 Localizar a chapa na ferramenta 2 3 2 
3 Se afastar da zona de prensagem 2 4 4 
4 Proporcionar o acionamento de prensagem 2 2 2 
5 Retirar a peça 3 2 4 
 Tempo de prensagem 10 10 10 
Total: 24 24 26 
Fonte: Autor, 2020 
Através da automação proporcionamos a eliminação de uma das ações do 
operador (Afastar se da zona de prensagem) em relação ao processo existente, 
garantimos a segurança e as exigências normativas. 
Equipamentos instalados: 
 Figura 2 – Visão Geral Figura 3 – Acionamento Figura 4 – Cortina de Luz 
 
Fonte: Autor Fonte: Autor Fonte: Autor 
O sistema de cortina de luz de segurança é um sistema de proteção de 
feixe infravermelho ótico, foi utilizado para garantir a segurança dos operadores 
nas proximidades de áreas perigosas, parando o movimento das peças nessa 
área quando, pelo menos, um dos feixes de luz for interrompido. O sistema 
consiste em um receptor e um transmissor controlados por um microprocessador 
um frente ao outro, eles não estão fisicamente interconectados. 
 
 
 
 
 
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Figura 5 – Painel de Controle Figura 6 – Controles Figura 7- Controladores 
 
 Fonte: Autor Fonte: Autor Fonte: Autor 
O Controlador utilizado é totalmente personalizável, composto por uma 
série de funções específicas como lógica, sequenciamento, temporização, 
contagem e aritmética o que o torna um equipamento muito dinâmico, com o 
controle automático da cortina e o monitoramento de todos os componentes da 
máquina, garantidno a segurança dos processos. 
Após a instalação foi executado uma nova analise de tempo para avaliar 
os resultados positivos na execução de peças. O tempo apurado médio para a 
produção de cada peça foi de 21 segundos, como podemos ver na tabela 2. 
Tabela 2 – Controle de Tempo Novos Procedimentos 
Controle de tempo de produção 
Passos Ação 
Tempo em segundos 
Colaborador 
1 
Colaborador 
2 
Colaborador 
3 
1 Pegar a chapa 3 3 4 
2 Localizar a chapa na ferramenta 2 3 2 
4 Proporcionar o acionamento de prensagem 2 2 2 
5 Retirar a peça 3 2 4 
 Tempo de prensagem 10 10 10 
Total: 20 20 22 
Fonte: Autor, 2020. 
Na tabela 3 podemos executar uma analise e perceber os ganhos 
produtivos que obtivemos com as adequações propostas, alem de garantir a 
segurança dos envolvidos. 
 
 
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Tabela 3 – Ganho no processo produtivo 
 Quantidade de Peças Turno de 8 Horas 
Processo 
Antigo Média 
por turno 
Processo 
Novo Média 
por turno 
Acrésimopor 
turno 
 1152 1371 219 
 Fonte: Autor,2020 
Outro ponto foi que com essas atualizações a máquina passou a atender 
os requisitos da Norma regulamentadora 12, danda as condições de segurança 
aos operadores exigidas pela legislação brasileira, importante resaltar que a 
segurança dos colaboradores caminhou em conjunto com a automação aplicada 
a melhoria dos processos. 
Figura 10 – Documento de Conformidade a Norma Regulamentadora 12. 
 
 Fonte: Autor 
7. Considerações Finais. 
Através do levantamento de artigos relacionados à automação, percebe-
se que o aumento da produtividade é o benefício mais significativo, seguido da 
redução de custos e aumento da satisfação dos setores produtivos das 
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empresas. Aumentar a produtividade sem perder a segurança dos envolvidos 
nos porcessos produtivos, traz a satisfação de todos os envolvidos no processo 
produtivo, porem, esse ideal é um problema antigo em indústrias de todos os 
setores, e a automação vem como uma solução para esse impasse. A redução 
de custos, o aumento produtivo, e um maior controle de segurança passou a 
existir de modo positivo, com isso entendemos que esse possa ter contribuido 
de maneira positiva em nosso ideal e, que pode ser de base para uma melhoria 
continua no assunto abordado e para estimular estudos posteriores. 
8. Fontes consultadas. 
ANTUNES, J. et al. Sistemas de produção: conceitos e práticas para 
projetos e gestão da produção enxuta. Porto Alegre: Bookman, 2008. 
FIGUEIREDO, Anelice Maria Branhara et al. Pesquisa Cientifica e 
Trabalhos Acadêmicos. Chapecó: Uceff, 2014. 
GIL, Antônio Marcos. Como elaborar projeto de pesquisa. 5 ed. São Paulo: 
Atlas, 2010. 
GROOVER, M. P. Automação industrial e sistemas de manufatura. 3. ed. 
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. 
IBARZ, A.; BARBOSA-CÁNOVAS, G. V. Unit operations in food 
engineering. [S.l.]: CRC, 2002. 
MARCONI, M. de A; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia 
cientifica. 6 ed. 5. Reimp. São Paulo: Atlas, 2007. 
NR-12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E 
EQUIPAMENTOS. Portaria SEPRT n° 916, 2019. 
OGATA, K. Engenharia de controle moderno. Rio de Janeiro: Pearson 
Prentice Hall, 1985. 
OGATA, K. Engenharia de controle moderno. 5. ed. São Paulo: Pearson 
Prentice Hall, 2010. 
REIS, D. R. et al. Gestão da Inovação Tecnológica. São Paulo: Manole. 
2004. 
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¹Acadêmico do curso de Engenharia de Produção, Centro Universitário ENIAC. e-mail: jefferson@nrsecure.com.br 
²Professor Mestre dos cursos de Engenharia, Centro Universitário ENIAC. e-mail: maria.diniz@eniac.edu.br 
 
SECCO, A. R.; AMARAL FILHO, D. OLIVEIRA, N. C. Processos de 
fabricação. São Paulo: Telecurso 2000 Profissionalizante, [1997] 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
mailto:jefferson@nrsecure.com.br

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