OS FENÔMENOS ELETROMAGNÉTICOS E A INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA

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ALUNAS: SÍLVIA MAGALHÃES XAVIER E TAMIRES TEMOTEO DE SOUZA - 5º Período de Licenciatura em Física
OS FENÔMENOS ELETROMAGNÉTICOS E A INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA
INTRODUÇÃO:
A lei de Faraday estabelece que esta força eletromotriz induzida é decorrente da variação temporal do fluxo do campo magnético através da superfície S limitada pela curva C . 
Essencialmente esta lei estabelece que onde há um campo magnético variável no tempo há também um campo elétrico diferente em sua essência do campo eletros tático produzido por cargas elétricas em repouso.
A indução eletromagnética é o fenômeno que origina a produção de uma força eletromotriz (f.e.m ou tensão) num meio ou corpo exposto a um campo magnético variável, ou bem num meio móvel exposto a um campo magnético estático. É assim que, quando o dito corpo é um condutor, produz-se uma corrente induzida. Este fenômeno foi descoberto por Michael Faraday que o expressou indicando que a magnitude da tensão induzida é proporcional à variação do fluxo magnético (Lei de Faraday).
Por outro lado, Heinrich Lenz comprovou que a corrente devida à f.e.m induzida se opõe à mudança de fluxo magnético, de tal forma que a corrente tende a mantes o fluxo. Isto é válido tanto para o caso em que a intensidade do fluxo varie, ou que o corpo condutor se mova em relação a ele. 
Indução eletromagnética é o princípio fundamental sobre o qual operam transformadores, geradores, motores elétricos e a maioria das demais máquinas elétricas. 
OBJETIVO:
A presente prática tem como objetivo conceituar o campo magnético e o vetor indução magnética; comparar o campo elétrico com o campo magnético; reconhecer que: a variação do fluxo de indução magnética pode induzir uma corrente elétrica num condutor; uma carga elétrica em movimento gera um campo com indução magnética B em torno dela; uma corrente elétrica é capaz de produzir efeito magnéticos; relacionar: a corrente elétrica induzida num condutor com a variação do fluxo de indução magnética que a originou; a indução magnética com as cargas móveis que a originou; mencionar: a lei de Biot e Savart; a lei da indução eletromagnética de Faraday e Lenz.
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
· 01 Bobina de 600 espiras;
· 01 Armadura laminada de silício em “U”;
· 01 Bússula projetável;
· 01 Fio de poliamida;
· 01 Suporte em “V” com duplo gancho para ímã;
· 01 Ímã em barra;
· 01 Fonte de alimentação CC;
· 04 Conexões de fio com pinos de pressão;
· 01 Galvanômetro tipo D’Arsonval;
· 01 Chave de três posições normalmente aberta;
· 02 Clipes para papéis;
· 01 Retroprojetor.
01 bobina de 600 
METODOLOGIA/ RESULTADOS E DISCURSSÕES 
Primeiro, conecta se a bobina de 600 espiras ao galvanômetro de zero central. Observou-se a escola do galvanômetro ao aproximarmos o polo norte do ímã em barra. Assim, observou-se uma oscilação do ponteiro do galvanômetro, quando aproximou-se a corrente ficou negativa e quando retirou-se ficou positiva.
Possível relacionar a rapidez da variação do fluxo magnético B com a intensidade de uma corrente induzida i, deste modo quanto maior a rapidez maior será a variação do fluxo, logo a força eletromotriz será maior.
A figura 2 do relatório simboliza as espiras da bobina mostrando que o campo magnético está entrando devido a aproximação do polo norte do ímã, deste modo, o polo norte magnético do ímã se aproxima da bobina logo a densidade irá aumentar, já quando o polo norte magnético do ímã se afasta da bobina consequentemente a densidade diminuirá. 
Ao aproximar o ímã da bobina, a variação do fluxo magnético B faz surgir uma f.e.m no sistema bobina-amperímetro e o sentido da corrente induzida i é tal que seus efeitos tentam anular os que a provocaram, assim mostra a lei de Lenz. 
Aplicando a regra da mão direita na figura 3 do relatório, observando que os pontos, indicam o sentido do B induzido pela corrente elétrica circulante na bobina, assim temos o sentido saindo. 
Refazendo as atividades anteriores, agora considerando o polo sul do ímã se aproximando do interior da bobina, aplicando a regra da mão direita temos o sentido horário. 
Agora montando o circuito com a fonte regulada para 2,4 V, ligando em paralelo a bobina para 600 espira. Invertendo o sentido da corrente concluímos que primeiro atrai o polo norte da bobina e depois repele. 
Induzimos no interior da bobina a armadura laminada da forma de “U”. Quando a bobina está ligada atrai os clipes e quando deliga a bobina solta os clipes. Uma corrente elétrica passando por um condutor, cria um campo magnético. 
Variando o fluxo magnético sobre um condutor fechado, surgirá (neste condutor) uma corrente elétrica induzida (também denominada corrente eletromagnética) cujo sentido é tal que, gera um campo magnético para se opor.
CONCLUSÃO
Vimos nos experimentos aplicações das leis de Faraday e Lenz. Que induz que o circuito a través do qual o fluxo varia com o tempo, é induzida uma f.e.m. Essa variação pode ser obtida de duas maneiras. 
Por meio de deslocamento de um condutor ou por meio da variação da intensidade ou da direção da indução através de um circuito fixo. No caso da lei de Lens ela difere um pouco com as diferentes “causas’’ da f.e.m. Ela estabelece que: O sentido de uma f.e.m. induzida e tal que ela se opõe a causa que produz’’. Entendemos que a f.e.m. se opõe a variação do fluxo e não ao próprio fluxo. 
 REFERENCIA BIBLIOGRAFICA:
HALLIDAY, D; RESNICK, R. Física – Parte III: Eletromagnetismo 9ª Ed., Rio de Janeiro. Livros Técnicos S.A..