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Biologia I/A Mol?cula da Vida.pdf A Molécula da Vida Os cromossomos de células eucarióticas são formado por DNA associado a moléculas de histona, que são proteínas básicas. É na molécula de DNA que estão contidos os genes, responsáveis pelo comando da atividade celular e pelas características hereditárias. Cada molécula de DNA contém vários genes dispostos linearmente ao longo da molécula. Cada gene, quando em atividade, é transcrito em moléculas de outros ácidos nucléicos denominados ribonucléicos, que comandarão a síntese de proteínas. Estrutura A molécula de DNA é constituída por uma seqüência de nucleotídeos, que por sua vez é formado por três diferentes tipos de moléculas: · um açúcar (pentose = desoxirribose) · um grupo fosfato · uma base nitrogenada Devido a esta conformação, a cadeia de DNA fica com uma direção determinada, isto é, em uma extremidade temos livre a hidroxila do carbono-5 da primeira pentose e na outra temos livre a hidroxila do carbono-3 da última pentose. Isto determina que o crescimento do DNA se faça na direção de 5' para 3'. Sabendo-se como são feitas as ligações entre os nucleotídeos, formando assim a fita de DNA, podemos analisar a estrutura tridimensional do DNA. James Watson e Francis Crick postularam um modelo tridimensional para a estrutura do DNA baseando-se em estudos de difração de raio-X. O DNA consiste de duas cadeias helicoidais de DNA, enroladas ao longo de um mesmo eixo, formando uma dupla hélice de sentido rotacional à direita. Ainda com base nestes estudos, concluiu-se que na dupla hélice as duas fitas de DNA estão em direção opostas, isto significa que são anti-paralelas. O termo anti-paralelas deve-se ao fato de que uma das fitas tem a direção exata da sua síntese (5'è3') enquanto que a outra está invertida (3'è5'). Esta conformação em fitas anti-paralelas levará à necessidade de mecanismos especiais para a replicação do DNA. Com base na estrutura de dupla hélice do DNA e nas características de hidrofobicidade das moléculas, a estrutura do DNA fica da seguinte forma: · O grupo fosfato e o açúcar (parte hidrofílica) - estão localizados na parte externa da molécula. · As bases nitrogenadas (parte hidrofóbica) - estão localizadas na parte interna da molécula. · A relação espacial entre as duas fitas cria um sulco principal e um sulco secundário. O pareamento das bases de cada fita se dá de maneira padronizada, sempre uma purina com uma pirimidina, especificamente: adenina com timina e citosina com guanina. A proximidade destas bases possibilita a formação de pontes de hidrogênio, sendo que adenina forma duas pontes de hidrogênio com a timina e a citosina forma três pontes com a guanina. A dupla hélice é mantida unida por duas forças: · Por pontes de hidrogênio formadas pelas bases complementares e por interações hidrofóbicas, que forçam as bases a se "esconderem" dentro da dupla hélice. Propriedades físicas e químicas do DNA è Soluções de DNA, em pH = 7,0 e temperatura ambiente, são altamente viscosas; è A altas temperaturas ou pH extremos o DNA sofre desnaturação, isto porque ocorre ruptura das pontes de hidrogênio entre os pares de bases. Esta desnaturação faz com que diminua a viscosidade da solução de DNA; è Durante a desnaturação nenhuma ligação covalente é desfeita, ficando portanto as duas fitas de DNA separadas; è Quando o pH e a temperatura voltam ao normal, as duas fitas de DNA espontaneamente se enrolam formando novamente o DNA dupla fita. Este processo envolve duas etapas: è A primeira é mais lenta pois envolve o encontro casual das fitas complementares de DNA, formando um curto segmento de dupla hélice. è A segunda etapa é mais rápida e envolve a formação das pontes de hidrogênio entre as bases complementares reconstruindo a conformação tridimensional. · Duplicação do DNA · Replicação do DNA é o processo de duplicação do material genético mantendo assim o padrão de herança ao longo das gerações. Teoria semi-conservativa: Cada fita do DNA é duplicada formando uma fita híbrida, isto é, a fita velha pareia com a fita nova formando um novo DNA; de uma molécula de DNA formam-se duas outras iguais a ela. Cada DNA recém formado possui uma das cadeias da molécula mãe, por isso o nome semi-conservativa. A molécula do DNA vai-se abrindo ao meio, por ação de uma enzima chamada DNA polimerase. Essa enzima quebra as ligações de pontes de hidrogênio existentes entre as duas bases nitrogenadas das cadeias complementares de nucleotídeos. Ao mesmo tempo que o DNA polimerase vai abrindo a molécula de DNA, outra enzima chamada DNA ligase vai ligando um grupo de nucleotídeos que se pareiam com os nucleotídeos da molécula mãe. Além da capacidade de duplicação o DNA também é responsável pela síntese de outro ácido nucléico muito importante para a célula: o ácido ribonucléico ou RNA. Da mesma forma que o DNA, o RNA também é uma molécula grande formada por várias partes menores chamadas nucleotídeos. Por isso diz-se que tanto DNA como RNA são polinucleotídeos. Mutações Gênicas Em 1941, os pesquisadores Beadle e Tatum, fazendo experiências com um tipo de bolor de pão, a Neurospora sp, observaram que nem sempre a autoduplicação do DNA ocorria de modo perfeito. O bolor crescia num meio de cultura contendo açúcar e diversos sais inorgânicos. Seus esporos eram submetidos a raios X e alguns deles passavam depois a produzir bolores com novas características. Por exemplo, alguns perdiam a capacidade de fabricar lisina e só conseguiam sobreviver quando aquele aminoácido era acrescentado ao meio de cultura. Essa incapacidade foi relaciona com a falta de uma enzima necessária para a síntese de lisina. Concluíram, então, que os raios X teriam danificado a formação daquele tipo específico de enzima. Como a produção de uma enzima depende de informação codificada no DNA, a conclusão daqueles pesquisadores ficou conhecida como a relação "um gene è uma enzima". Atualmente, fala-se, com maior precisão, na relação "um gene - uma cadeia polipeptídica". A modificação genética induzida através dos raios X é conhecida como mutação. As mutações podem resultar de uma alteração na seqüência dos nucleotídeos, ou de quebras e mudanças de posição dos fragmentos da molécula de DNA. Portanto são mutações as alterações numéricas e estruturais dos cromossomos, que persistem através das autoduplicações, transmitindo-se às células-filhas. Existem também erros que ocorrem no RNA, no momento das transcrições ou das traduções, e afetam somente a própria célula. As mutações são produzidas por agentes mutagênicos, que compreendem principalmente vários tipos de radiação, dentre os quais os raios ultravioleta, os raios X e substâncias que interferem na autoduplicação do DNA ou na transcrição do RNAm, determinando erros nas seqüências dos nucleotídeos. A lista das substâncias mutagênicas tem aumentado muito nos últimos anos, sendo bastante conhecidos o gás mostarda, o ácido nitroso, a bromouracila, o formaldeído, a nicotina. Vários tipos de câncer podem ser produzidos por alterações ocorridas nos ácido nucléicos; por isso os mesmos agentes mutagênicos podem ser também cancerígenos. RNA O RNA (ácido ribonucléico) é o ácido nucléico formado a partir de um modelo de DNA. Os nuçleotídeos do RNA possuem os mesmos constituintes fundamentais do DNA: · uma molécula de ácido fosfórico; · uma molécula de açúcar; · uma base nitrogenada. O açúcar do RNA também é uma pentose, mas não a desoxirribose e sim a ribose. As bases púricas do RNA são as mesmas que as do DNA; quanto às bases pirimídicas, o RNA possui a citosina, porém não possui a timina. Em vez da timina, possui uma outra base pirimidica, chamada uracila (U). Assim, o DNA e o RNA diferem quanto à pentose e quanto às bases nitrogenadas do nucleotideo. DNA RNA Bases púricas Adenina (A) Guanina (G) Adenina (A) Guanina (G) Bases Pirimídicas Citosina (C) Timina (T) Citosina (C) Uracila (U) Pentose Desoxirribose Ribose A molécula de RNA é formada por uma única cadeia de nudeotídeos, não tendo, portanto, aspecto de dupla hélice. Essa cadeia de nucleotídeos pode, porém, em determinados pontos, enrolar-se sobre si mesma, assumindo o aspecto de espiral. Quando isto ocorre, as bases complementares pareiam e se ligam através de pontes de hidrogênio. O pareamento é semelhante ao que acontece no DNA: o nucleotideo que possui C pareia com o que possui G e o nucleotideo que possui A, como não pode parear com T, pois esta base não existe no RNA, pareia com a outra base, que é U. DNA RNA A = T C = G A = U C = G O DNA não é molde direto da síntese de proteínas. Os moldes para síntese de proteínas são moléculas de RNA. Os vários tipos de RNA transcritos do DNA são responsáveis pela síntese de proteínas no citoplasma. Existem três tipos de RNAs: RNA mensageiro: Contêm a informação para a síntese de proteínas. Os RNAm representam cerca de 4% do RNA celular total. RNA transportador: Transporta aminoácidos para que ocorra a síntese de proteínas. Os RNAt correspondem a 10% do RNA total da célula, e são denominados de adaptadores. RNA ribossômico: Componentes da maquinaria de síntese de proteínas presente nos ribossomos. Os RNAr correspondem a 85 % do RNA total da célula, e são encontrados nos ribossomos (local onde ocorre a síntese protéica). Todas as formas de RNA são sintetizadas por enzimas (RNA polimerases) que obtêm informações em moldes de DNA. O RNAr é produzido pelo DNA da região organizadora do nucléolo e, associado a proteínas, vai constituir os nucléolos. Depois passa ao citoplasma para formar os ribossomos. O RNAm leva para o citoplasma as informações para a síntese das proteínas. Existe um tipo de RNAm para cada tipo de cadeia polipeptídica, que vai constituir uma proteína. O RNAm transporta a informação genética na forma de códons, copiados do DNA; um códon consiste em uma seqüência de três nucleotídeos. O RNAt move-se do núcleo para o citoplasma, onde se liga a aminoácidos, e deslocando-se até os ribossomos. Apresenta regiões com pareamento de bases, que lhe conferem um aspecto de "trevo de três folhas". Cada molécula de RNAt apresenta uma extremidade que se liga a diferentes tipos de aminoácidos e uma região com uma seqüência de três nucleotídeos, o anticódon, que pode parear com um dos códons do RNAm. TRANSCRIÇÃO A síntese de RNA ocorre no núcleo e é denominada transcrição. Nesse processo, uma parte da molécula de DNA é tomada como molde, sendo transcrita, ou copiada, em moléculas de RNA. A molécula de DNA abre-se em determinados pontos, através da ação de uma enzima denominada RNA polimerase. Inicia-se, a seguir, o pareamento de novos nucleotideos, complementares aos do DNA, dando origem ao RNA. Terminada sua transcrição, o RNA solta-se do DNA, que volta a apresentar o aspecto inicial de dupla hélice. Esquematicamente pode-se representar a formação de um RNA do seguinte modo: Biossíntese das proteínas (TRADUÇÃO) Um gene é uma seqüência de nucleotídeos da molécula de DNA, que transcreve. Nos eucariontes, quando há necessidade de uma determinada proteína, forma-se, por transcrição do gene no DNA, um RNAm que contém a "mensagem" para aquela proteína. Os vários tipos de RNA, transcritos do DNA, que vão participar da síntese de proteínas, deslocam-se do núcleo para o citoplasma. Produzido no núcleo, o RNAm dirige-se para o citoplasma e se liga aos ribossomos. Nestes, existem três sítios: o sítio A (relacionado à entrada de aminoácidos), o sítio P (relacionado à formação do polipeptídio) e o sítio onde se liga o RNAm. O RNAt carrega os aminoácidos, levando-os até o ribossomo, onde penetram através do sítio A. O aminoácido que chega ao ribossomo deve ser reconhecido pelo RNAm para ser incorporado à proteína que está sendo sintetizada. Se não for reconhecido, o aminoácido não será incorporado ao polipeptídio (sítio P). O aminoácido só será incorporado se o RNAm tiver um código para ele. Esse código depende da seqüência de bases nitrogenadas do DNA que formou o RNAm. O RNAr, inicialmente armazenado nos nucléolos, passa para o citoplasma e , associado a proteínas, forma os ribossomos, que se prendem às membranas do retículo endoplasmático. Os ribossomos dispõem-se enfileirados, constituindo os polirribossomos ou polissomos, junto dos quais as proteínas vão ser sintetizadas. Cada polissomo é também denominado unidade de tradução, pois permite a síntese de um tipo de polipeptídeo. CÓDON E CÓDIGO GENÉTICO A seqüência das bases que codificam um aminoácido no RNAm é chamada códon e é composta por três bases nitrogenadas. Cada códon codifica apenas um aminoácido. Entretanto, um mesmo aminoácido pode ser codificado por mais de um códon, existindo, assim, códons sinônimos. 1 CÓDONè 1 AMINOÁCIDO 1 AMINOÁCIDOè 1 OU MAIS CÓDONS Em função da existência de códons sinônimos é que se diz que o código genético é degenerado. Código genético universal: estabelecido pelas trincas de bases do RNAm (códons), transcritas do DNA. É constituído for 64 trincas diferentes (códons e seus aminoácidos correspondentes). Uma trinca codifica apenas um aminoàcido, mas um mesmo aminoácido pode ser codificado por mais de uma trinca, havendo, portanto, códons sinônimos. Dos 64 códons, apenas 3 não especificam aminoácidos particulares, representando sinais de parada que determinam o final da cadeia polipeptidlca. phe = fenilalanina leu = leucina ile = isoleucina met = metionina val = valina ser = serina pro = pralina thr = treonina ala = alanina tyr = tirosina his = histidina glu = glutamina asn = aspargina lys = lisina asp = aspartato cys = cisterna trp = triptofano arg = arginina gly = glicina Suponha um gene no cromossomo que codifique uma proteína hipotética, através da seguinte seqüência de bases nitrogenadas no DNA: TTTTCTAAAGAC. O RNAm formado por transcrição dessa parte da molécula do DNA apresentará a seguinte seqüência de bases: AAAAGAUUUCUG. Cada três bases no RNAm (códon) determinará um aminoácido específico, e a proteína formada apresentará a seqüência de aminoácidos de acordo com a ordem estabelecida pelos códons no RNAm. Neste exemplo, a proteína será constituída pelos seguintes aminoácidos dispostos na seguinte seqüência: lisina, arginina, fenilalanina e leucina. Caso ocorra uma substituição incorreta de uma base nitrogenada durante a duplicação do DNA, pode-se ter a formação de uma proteína diferente ou, então, da mesma proteína, pois um mesmo aminoácido pode ser codificado por mais de um códon. ANTICÓDON Os códons do RNAm são reconhecidos pelo RNAt. Todo RNAt tem um filamento livre de sua molécula composto pela seguinte seqüência de bases nitrogenadas: ACC. É nesse local que ocorre a associação com o aminoácido. Em outra região da molécula existe uma seqüência de três bases, denominada anticòdon, que reconhece a posição do aminoácido no RNAm, unindo o seu anticódon ao còdon do RNAm. O RNAt desloca-se para o citoplasma, onde se liga a aminoácidos, deslocando-os até pontos de síntese protéica. Numa determinada região, a molécula de RNAt apresenta um trio especial de nucleotídeos, o anticódon, correspondente a um códon do RNAm. Uma das extremidades da molécula de RNAt só se liga a um tipo de aminoácido. Sobre um mesmo RNAm podem se deslocar vários ribossomos, que mantêm entre si uma determinada distância. Dessa forma, podem ser formadas várias proteínas iguais sobre o mesmo RNAm. A duplicação do DNA, sua transcrição em RNA e a tradução do RNAm em proteínas constituem o Princípio Básico da Biologia. BIBLIOGRAFIA: LOPES, SÔNIA. Bio- volume único. 5ª ed., São Paulo, Ed. Saraiva, 1996. http://www.vestibular1.com.br http://www.vestibular1.com.br Biologia I/Aberra??es Cromossomicas.pdf Aberrações Cromossomicas Cada planta e animal se caracteriza por um conjunto de cromossomos, representado uma vez em células haplóides (por exemplo gametas e esporos) e duas vezes em células diplóides. Cada espécie tem um número específico de cromossomos. Mas, as vezes ocorre irregularidades na divisão nuclear, ou podem acontecer "acidentes" (como os de radiação) nos cromossomos de interfase de modo que se podem formar células ou organismos inteiros com genomas aberrantes. Tais aberrações cromossômicas podem incluir genomas inteiras, cromossomos isolados inteiros, ou só partes de cromossomos. As aberrações cromossômicas podem ser numéricas ou estruturais e envolver um ou mais autossomos, cromossomos sexuais ou ambos. As aberrações cromossômicas numéricas incluem os casos em que há aumento ou diminuição do número do cariótipo normal da espécie humana, enquanto as aberrações cromossômicas estruturais incluem os casos em que um ou mais cromossomos apresentam alterações de sua estrutura Assim, os citologistas reconhecem: (1)Alterações no Número de Cromossomos (Heteroploidia) (2)Alterações na Estrutura dos Cromossomos. A heteroploidia pode atingir conjuntos inteiros de cromossomos (euploidia) ou perda ou adição de cromossomos inteiros isolados (aneuploidia). Todas essas alterações tem um importante efeito sobre o desenvolvimento, pois ao alterar a estrutura nuclear normal podem produzir alterações fenotípicas. Alterações no número de cromossomos As variações numéricas são de dois tipos: as euploidias, que originam células com número de cromossomos múltiplo do número haplóide, e as aneuploidias, que originam células onde há falta ou excesso de algum(ns) cromossomo(s). Assim, euploidias são alterações de todo genoma; quanto a esse aspecto os indivíduos podem ser haplóides (n), diplóides (2n), triplóides (3n), tetraplóides (4n), enfim, poliplóides (quando há vários genomas em excesso). Euploidias são raras em animais, mas bastante comuns e importantes mecanismos evolutivos nas plantas. Não se conhecem pessoas que sejam totalmente euplóides, mas existem abortos 3n e 4n. Células poliplóides cujo número de cromossomos alcança 16n são encontradas na medula óssea, no fígado e nos rins normais, além de ocorrerem em células de tumores sólidos e leucemia. A figura 1 mostra o cariótipo de uma célula teraplóide(4n) humana. As aneuploidias devemse à não separação (ou nãosegregação) de um (ou mais) cromossomo(s) para as célulasfilhas durante a meiose ou durante as mitoses do zigoto A nãosegregação na mitose decorre do nãorompimento do centrômero no início da anáfase ou da perda de algum cromossomo por não ter ele se ligado ao fuso. A nãosegregação na meiose é devida a falhas na separação dos cromossomos ou das cromátides, que se separam ao acaso para um pólo ou outro. Na meiose a nãosegregação tanto pode ocorrer na primeira divisão como na Segunda. No primeiro caso, o gameta com o cromossomo em excesso, em lugar de ter apenas um dos cromossomos de um dado par, ou seja, terá um cromossomo paterno e um materno. No segundo, o gameta com o cromossomo em excesso terá dois cromossomos paternos ou dois maternos. Quando em conseqüência desses processos de nãosegregação falta um cromossomo de um dado par, isto é, quando o número de cromossomos da célula é 2n 1, dizse, que a célula apresenta monossomia para este cromossomo. Se faltam os dois elementos do mesmo par 2n 2, temse nulisomia. Se, pelo contrário, houver aumento do número de cromossomos de um determinado par, a célula será polissômica para o cromossomo em questão; ela será trissômica, tetrassômica, pentassômica etc., conforme tiver 1, 2 ou 3 cromossomos a mais, sendo, nesses casos, o seu número cromossômico designado por (2n + 1), (2n + 2), (2n + 3) etc. Euplodias Células portadoras de euploidias possuem quantidade de cromossomos que difere da normal em números inteiros e de lotes n. Na espécie humana, a ocorrência das euploidias é incompatível com o desenvolvimento do embrião, determinando a ocorrência do aborto. Casos em que a quantidade de cromossomos for de três ou mais lotes cromossômicos completos (3n, 4n, etc...) são chamados de poliploidias. Origem das Aneuploidias As aneuploidias podem se originar de anomalias ocorridas na meiose (isto é, serem prézigóticas) ou nas mitoses do zigoto (pószigóticas). Quando a nãosegregação é prézigótica, ela pode ter ocorrido na espermatogênese ou na ovulogênese. Na origem de indivíduos com dois cromossomos X e um Y, a contribuição feminina é maior do que a masculina ; por outro lado, 77% dos casos onde há apenas um X tem origem em erros ocorridos na espermatogênese. Nas aneuploidias autossômicas, a influência da idade materna leva a supor que a participação feminina é maior do que a masculina. As aneuploidias produzidas por erros na mitose do zigoto ou na segmentação dos blastômeros são menos freqüentes. Aneuploidias dos cromossomos sexuais Síndrome devida a uma aberração cromossômica, caracterizada por fenótipo feminino, nanismo, infantilismo genital, disgenesia das gônadas (ovários reduzidos) e malformações diversas. O cariótipo é 45, X em 60% dos casos. As meninas com esta síndrome são identificadas ao nascimento ou antes da puberdade por suas características fenotípicas distintivas. As anormalidades envolvem baixa estatura, disgenesia gonadal, pescoço alado, tórax largo com mamilos amplamente espaçados e uma freqüência elevada de anomalias renais e cardiovasculares. Síndrome de Klinefelter 47XXY Síndrome que associa no homem jovem um desenvolvimento anormal dos seios (ginecomastia), atrofia testicular, ausência de formação de espermatozóides (azoospermia) e uma elevação da concentração do hormônio hipofisário FSH. (O cariótipo mais comum é 47, XXY. Na sua forma habitual, porém não de regra, a síndrome de Klinefelter pode ser acompanhada de deficiência intelectual. As demais variantes cromossômicas são as responsáveis por uma debilidade mental bem mais grave). A Síndrome caracterizase pela presença do cariótipo 47, XXY ou em mosaicos. Os pacientes são altos e magros, com membros inferiores relativamente longos. Após a puberdade os sinais de hipogonadismo se tornam óbvios. Os testículos permanecem pequenos e os caracteres sexuais secundários continuam subdesenvolvidos. Aneuploidias Autossômicas Síndrome de Down Doença congênita caracterizada por malformações dos órgãos (coração, rins), retardamento mental de moderado a severo, língua espessa, pés e mãos de pequenas dimensões, alterações nas feições. É resultante de uma anormalidade na constituição cromossômica: os indivíduos afetados apresentam um cromossomo extra que se acrescenta ao par de número 21 em suas células (por esta razão a doença é também denominada trissomia do 21). O termo mongolismo é um sinônimo usual: a presença de fendas palpebrais oblíquas faz lembrar os indivíduos das raças orientais. A freqüência com que esta síndrome se manifesta é de uma para cada 500 crianças nascidas vivas e é superior para concepções em mulheres com idade acima de 40 anos. Esta síndrome foi descrita em 1866 pelo médico inglês John Langdon Haydon Down (1828 1896). A Sindrome de Down ou trissomia do 21, é sem dúvida o distúrbio cromossômico mais comum e a mais comum forma de deficiência mental congênita. Geralmente pode ser diagnosticada ao nascimento ou logo depois por suas características dismórficas, que variam entre os pacientes, mas produzem um fenótipo distintivo. Os pacientes apresentam baixa estatura e o crânio apresenta braquicefalia, com o occipital achatado. O pavilhão das orelhas é pequeno e dismórfico. A face é achatada e arredondada, os olhos mostram fendas palpebrais e exibem manchas de Brushfield ao redor da margem da íris. A boca é aberta, muitas vezes mostrando a língua sulcada e saliente. As mãos são curtas e largas, freqüentemente com uma única prega palmar transversa ("prega simiesca"). Trissomia do 13 Patau A trissomia do 13 é clinicamente grave e letal em quase todos os casos que sobrevivem até 6 meses de idade. O cromossomo extra provém de nãodisjunção da meiose I materna e cerca de 20% dos casos resultam de uma translocação nãobalanceada. O fenótipo inclui malformações graves do sistema nervoso central como arrinencefalia. Um retardamento mental acentuado está presente. Em geral há defeitos cardíacos congênitos e defeitos urigenitais. Com freqüência encontramse fendas labial e palatina, anormalidades oculares, polidactilia, punhos cerrados e as plantas arqueadas. Trissomia do 18Edwards A maioria dos pacientes apresentam com a trissomia do cromossomo 18 apresenta trissomia regular sem mosaicismo, isto é , cariótipo 47, XX ou XY, +18. Entre os restantes, cerca de metade é constituída por casos de mosaicismo e outro tanto por situações mais complexas, como aneuploidias duplas, translocações. As manifestações da trissomia do 18 sempre incluem retardamento mental e atraso do crescimento e, às vezes malformações graves no coração. O crânio é excessivamente alongado na região occipital. O pavilhão das orelhas é dismórfico, com poucos sulcos. A boca é pequena. O pescoço é curto. Há uma grande distância intermamilar. Os genitais externos são anômalos. O dedo indicador é maior do que os outros e flexionado sobre o dedo médio. Os pés têm as plantas arqueadas. As unhas costumam ser hipoplásticas. Síndrome do Duplo Y 47XYY É um dos cariótipos mais freqüentemente observados. Despertou grande interesse após observar se que a proporção era bem maior entre os detentos de uma prisão de segurança máxima, sobretudo entre os mais altos, do que na população em geral. Trissomia do TriploX 47XXX As mulheres com trissomia do X não são fenotipicamente anormais. Nas células 47, XXX, dois dos cromossomos X são inativados e de replicação tardia. Quase todos os casos resultam de erros na meiose materna. Algumas mulheres com trissomia do X são identificadas em clínicas de infertilidade e outras em instiuições para retardados mentais, mas provavelmente muitas permanecem sem diagnóstico. Alterações na estrutura dos cromossomos São alterações que não modificam a quantidade de cromossomos de uma célula, mas determinam o aparecimento de cromossomos anormais. As aberrações que vamos descrever a seguir quase sempre implicam em problemas sérios , inclusive na formação de gametas . Isso porque durante a meiose, o cromossomo com a deficiência pareia de forma anômola com seu homólogo que não sofreu alteração, afetando o andamento , do processo meiótico. A gravidade das manifestações de uma deficiência depende dos genes ausentes. Um exemplo humano é a sindrome de cri du chat, em que falta um fragmento do braço curto do cromossomo 5. Outro exemplo é o cromossomo 22 curto ("cromossomo Filadélfia"), associado a uma forma de leucemia. As duplicações são menos graves que as deficiências porque não provocam falta de informações genéticas. Exemplos, a seguir: Deficiência ou Deleção Um pedaço de cromossomo é perdido neste tipo de anomalia , que implica a perda de muitos genes . Deficiências são percebidas durante o pareamento de cromossomos na meiose . Síndrome do miado de gato Caracterizada por retardo mental, microcefalia, aspecto arredondado da face, presença de dobras epicânticas nos olhos e de choro semelhante a um miado de gato. (É provocada por uma deleção do braço curto do cromossomo 5.) Inversão Um pedaço de cromossomo se quebra , sofre rotação de 180º e soldase novamente em posição invertida. Por causa da alteração da ordem dos genes, o pareamento dos homólogos na meiose. Translocação Tratase da troca de pedaços entre cromossomos nãohomólogos , diferentemente do que ocorre no crossingover, fenômeno normal e corriqueiro. Falase em translocaçào reciproca e heterozigota, em que apenas um elemento de cada par sofre a troca. Na hora do pareameto meiótico , ocorre uma figura em forma de cruz . É possível que a translocação tenha sido um mecanismo de formação de novas espécies. Há umas hipóteses sobre algumas espécies de drosófilas , todas com um numero diferente de cromossomos , que poderiam ter se originado de uma espécie ancestral , a partir de translocações de diversos tipos Diagnóstico das Anomalias : Amniocentese Punção da cavidade amniótica através da parede abdominal, feita numa mulher grávida; permite a retirada de certa quantidade de líquido amniótico para fins de análise. A amniocentese precoce, praticada entre 16° e 18° semana de gestação, permite fazer o diagnóstico de anomalias fetais que podem conduzir a um aborto; também é possível detectar se a criança é portadora de mongolismo, anencefalia ou outra anormalidade genética. A amniocentese tardia, feita no terceiro trimestre da gravidez, serve para evidenciar se há sofrimento fetal crônico. Herança autossomica dominante Na herança autossômica dominante um fenótipo é expressado da mesma maneira em homozigotos e heterozigotos. Toda pessoa afetada em um heredograma possui um genitor afetado, que por sua vez possui um genitor Nos casamentos que produzem filhos com uma doença autossômica dominante, um genitor geralmente é heterozigotico para a mutação e o outro genitor é homozigótico para o alelo normal. Podese escrever os genótipos dos pais como: Cada filho desse casamento tem uma chance de 50% de receber o alelo anormal (A) do genitor afetado e, portanto ser afetado (A/a), e uma chance de 50% de receber o alelo normal (a) e, assim não ser afetado (a/a). Critérios da Herança Autossômica Dominante 1 O fenótipo aparece em todas as gerações, e toda pessoa afetada tem um genitor afetado. 2 Qualquer filho de genitor afetado tem um risco de 50% de herdar o fenótipo. 3 Familiares fenotipicamente normais não transmitem o fenótipo para seus filhos. 4 Homens e Mulheres têm a mesma probabilidade de transmitir o fenótipo aos filhos de ambos os sexos. Exemplos de Herança Autossômica Dominante Doença de Huntington (DHq) ® É uma doença neurodegenerativa fatal de herança autossômica dominante caracterizada por movimentos involutários e demência progressiva. O aparecimento da doença se dá entre os 3050 anos de idade sendo 38 a idade média de aparecimento. O gene foi mapeado no cromossomo 4p16 em 1981 por técnicas de genética molecular. É possível identificar os indivíduos portadores do gene. Neurofibromatose de Von Recklinghausen (NF1) ® É um distúrbio comum do sistema nervoso caracterizado por manchas cafécomleite e tumores cutâneos fibromatosos. Herança Autossômica Recessiva Os distúrbios autossômicos recessivos expressamse apenas em homozigotos, que, portanto, devem ter herdado um alelo mutante de cada genitor. Desse modo: O risco de seus filhos receberem o alelo recessivo de cada genitor, e serem afetados é de 1/4. A maioria dos genes dos distúrbios autossômicos recessivos está presente em portadores dos genes. Eles podem ser transmitidos nas famílias por numerosas gerações sem jamais aparecer na forma homozigótica. A chance de isto acontecer é aumentada se os pais forem aparentados. A consangüinidade dos genitores de um paciente com um distúrbio genético é uma forte evidência em favor da herança autossômica recessiva daquela afecção. Critérios da Herança Autossômica Recessiva 1 O fenótipo é encontrado tipicamente apenas na irmandade do probando e o fenótipo salta gerações. 2 O risco de recorrência para cada irmão do probando é de 1 em 4. 3 Os pais do indivíduo afetados em alguns casos são consangüíneos. 4 Ambos os sexos têm a mesma probabilidade se serem afetados. Exemplos de Herança Autossômica Recessiva Fibrose Cística Doença autossômica recessiva caracterizada por doença pulmonar crônica, insuficiência pancreática exócrina, aumento da concentração de cloreto no suor. O defeito básico é uma mutação do gene que codifica a proteína reguladora da fibrose cística, provavelmente envolvida no transporte de ânions através da membrana celular. Doença de TAYSACHS Distúrbio neurológico degenerativo, autossômico recessivo, que se desenvolve quando a criança tem 6 meses de idade. Há uma deterioração mental e física intensa desde a lactância, a morte ocorre entre 2 e 3 anos de idade. O defeito básico são mutações no lócus da subunidade a da hexosaminidase A. A deficiência ou ausência da subunidade a da hexosaminidase A leva ao acúmulo do gangliosídeo GM2, principalmente nos neurônios. Mutações Gênicas Em 1941, os pesquisadores Beadle e Tatum, fazendo experiências com um tipo de bolor de pão, a Neurospora sp, observaram que nem sempre a autoduplicação do DNA ocorria de modo perfeito. O bolor crescia num meio de cultura contendo açúcar e diversos sais inorgânicos. Seus esporos eram submetidos a raios X e alguns deles passavam depois a produzir bolores com novas características. Por exemplo, alguns perdiam a capacidade de fabricar lisina e só conseguiam sobreviver quando aquele aminoácido era acrescentado ao meio de cultura. Essa incapacidade foi relaciona com a falta de uma enzima necessária para a síntese de lisina. Concluíram, então, que os raios X teriam danificado a formação daquele tipo específico de enzima. Como a produção de uma enzima depende de informação codificada no DNA, a conclusão daqueles pesquisadores ficou conhecida como a relação "um gene uma enzima". Atualmente, falase, com maior precisão, na relação "um gene uma cadeia polipeptídica". A modificação genética induzida através dos raios X é conhecida como mutação. As mutações podem resultar de uma alteração na seqüência dos nucleotídeos, ou de quebras e mudanças de posição dos fragmentos da molécula de DNA. Portanto são mutações as alterações numéricas e estruturais dos cromossomos, que persistem através das autoduplicações, transmitindose às célulasfilhas. Existem também erros que ocorrem no RNA, no momento das transcrições ou das traduções, e afetam somente a própria célula. Agentes Mutagênicos As mutações são produzidas por agentes mutagênicos, que compreendem principalmente vários tipos de radiação, dentre os quais os raios ultravioleta, os raios X e substâncias que interferem na autoduplicação do DNA ou na transcrição do RNAm, determinando erros nas seqüências dos nucleotídeos. Os agentes mutagênicos são fatores que podem elevar a freqüência das mutações. Em 1920, Hermann J. Muller descobriu quem submetendo drosófilas ao raio X, a freqüência das mutações aumentava cerda de cem vezes em relação à população não exposta. O aumento na taxa de mutações pode ser obtido pelo emprego de numerosos agentes físicos e químicos. A lista das substâncias mutagênicas tem aumentado muito nos últimos anos, sendo bastante conhecidos o gás mostarda, o ácido nitroso, a bromouracila, o formaldeído, a nicotina. Vários tipos de câncer podem ser produzidos por alterações ocorridas nos ácido nucléicos; por isso os mesmos agentes mutagênicos podem ser também cancerígenos. Porém, a mais importante dentre eles são as radiações. Quando uma célula recebe radiação, as moléculas podem ser quebradas ou alteradas em suas estruturas. Quando as alterações são muito grandes, podem interferir com o metabolismo e divisão celular, e a célula morre. Quando ela sobrevive à radiação, as modificações são duplicadas e transmitidas para as células das gerações sucessivas. Entre os agentes físicos, os mais conhecidos são as radiações, bem como o raio X. O calor também aumente a incidência das mutações: na espécie humana, sua freqüência em trabalhadores de altosfornos de usinas siderúrgicas, os quais permanecem muito tempo em locais de temperatura elevada, é mais alta que na população geral. Substancias químicas, como o "gás mostarda" e o ácido nitroso (HNO2), também podem aumentar a freqüência de mutações. Aerossóis, corantes alimentares e alguns componentes da fumaça do cigarro são capazes de alterar o patrimônio genético de uma célula, podendo levar ao desenvolvimento de diversas formas de mutações e câncer. Todos os seres vivos estão submetidos, diariamente, a vários desses agentes. Entretanto, as mutações permanecem como eventos não muito freqüentes. A relativa estabilidade do material genético devese à existência de um grupo de enzimas de reparação, que "patrulham" permanentemente as moléculas de DNA à caça de alterações na seqüência de seus nucleotideos. Na maioria das vezes, essas alterações são detectadas e consertadas. Biologia I/Adapta??o.pdf Adaptação Etimologicamente, uma adaptação possibilita a seu possuidor a fazer algo. Na fisiologia esta palavra é empregada para descrever o ajustamento do ser vivo ao seu ambiente. Para a biologia evolutiva, uma adaptação é uma característica que, devido ao aumento que confere no valor adaptativo, foi moldada por forças específicas de seleção natural atuando sobre a variação genética. Mas a conceituação dessa palavra na biologia atual é muito complexa e mal feita. No entanto, o estudo das adaptações dos organismos é o objetivo central dos estudos em biologia. As principais explicações às adaptações são duas: ela foi herdada do seu ancestral direto, ou seja é uma conseqüência da sua genealogia evolutiva ou; a adaptação se desenvolveu durante a vida do organismo. A especiação não implica em “adaptar” o organismo, mas ela provoca conseqüências para a adaptação e para a evolução a longo prazo. Ao cortar o fluxo gênico entre duas ou mais populações, cada uma delas, dependendo do organismo e da sua estrutura populacional, vão tender a se diferenciar geneticamente, esta diferenciação é muitas vezes influenciada e condicionada pelo novo ambiente em que estão vivendo. Ao longo do tempo, e se permanecerem isoladas o tempo suficiente, cada população pode desenvolver características próprias, que as capacitam a sobreviver e se reproduzir no ambiente onde vivem. No entanto, a dificuldade que existe em estudar qualquer característica que um grupo de organismos de um determinado local possua, desde o ponto de vista de adaptação ao ambiente é quase impossível, pois a relação de uma população com seu ambiente pode não ser mensurável. Uma enzima que capacita um inseto a digerir seu alimento mais eficientemente pode capacitálo a produzir mais ovos e, ser favorecido pela seleção, embora a população pode não aumentar sua densidade se é limitada pela predação. Darwin valeuse muito do método comparativo para obter idéias sobre a adaptação, correlacionando as diferenças entre as espécies e os diferentes fatores ecológicos aos quais estão submetidas. Utilizando esse método podemos inferir, por exemplo, que a ausência de folhas é uma adaptação das plantas para ambientes com pouca água, porque este é um traço apresentado por muitas plantas não relacionadas genealogicamente mas que vivem nesses ecossistemas. Estudos de correlação entre as características dos organismos e os fatores ambientais aos quais estão submetidos fornecem evidências sobre o valor adaptativo das características, mas as evidências direta deve vir de estudos experimentais. A hipótese sobre a coloração de advertência de um organismo pode ser testada alterando sua coloração e estudando as conseqüências. Podemos obter informações sobre evolução de um caracter dentro de um grupo, estudando a sua filogenia, observando se ele esta presente em vários grupos fortemente relacionados, quantas vezes ele aparece e desaparece e as condições ambientais às que está associado. Biologia I/Algas marinhas.pdf Algas marinhas O termo Alga engloba diversos grupos de vegetais fotossintetizantes, pertencentes a reinos distintos, mas tendo em comum o fato de serem desprovidos de raízes, caules, folhas, flores e frutos. São plantas avasculares, ou seja, não possuem mecanismos específicos de transporte e circulação de fluidos, água, sais minerais, e outros nutrientes, como ocorre com as plantas mais evoluídas. Não possuem seiva. São portanto, organismos com estrutura e organização simples e primitiva. As algas podem ser divididas didaticamente em dois grandes grupos: microalgas e macroalgas. As microalgas são vegetais unicelulares, algumas delas com algumas características das bactérias, como é o caso das cianofíceas ou algas azuis, as quais têm núcleos celulares indiferenciados e sem membranas (carioteca). A maioria delas tem flagelos móveis, os quais favorecem o deslocamento. Existem vários grupos taxonômicos de microalgas marinhas, no entanto, as principais são as diatomaceas e os dinoflagelados. Estes são os principais componentes do fitoplâncton marinho, ou plâncton vegetal. Estas microalgas se desenvolvem na água do mar apenas na região onde há a penetração de luz (zona fótica), ou seja, basicamente até os 200 metros de profundidade. São responsáveis pela bioluminescência observada ao se caminhar na areia das praias durante a noite. As marés vermelhas, na verdade são explosões populacionais de certos tipos de algas (dinoflagelados), as quais mudam a coloração da água. Estas algas liberam toxinas perigosas inclusive para o ser humano. As algas marinhas são o verdadeiro pulmão do mundo, uma vez que produzem mais oxigênio pela fotossíntese do que precisam na respiração, e o excesso é liberado para o ambiente. A Amazônia libera muito menos oxigênio para a atmosfera em termos mundiais, pois a maior parte do gás produzido é consumido na própria floresta. As microalgas pertencentes ao fitoplâncton marinho são basicamente as algas azuis, algas verdes, euglenofíceas, pirrofíceas, crisofíceas, dinoflagelados e diatomaceas. A classificação destes grupos é bastante problemática devido ao fato de apresentarem características tanto de animais como de vegetais. As macroalgas marinhas são mais populares por serem maiores e visíveis a olho nu. As várias centenas de espécies existentes nos mares, ocorrem principalmente fixas às rochas, podendo no entanto crescer na areia, cascos de tartarugas, recifes de coral, raízes de mangue, cascos de barcos, pilares de portos, mas sempre em ambientes com a presença de luz e nutrientes. São muito abundantes na zona entremarés, onde formam densas faixas nos costões rochosos. Estas algas são representadas pelas algas verdes, pardas e vermelhas, podendo apresentar formas muito variadas (foliáceas, arborescentes, filamentosas, ramificadas, etc). As laminarias (Kelp beds) são algas verdes gigantes que podem, chegar a várias dezenas de metros de comprimento). Todas estas macroalgas mantém uma fauna bastante diversificada, a qual vive protegida entre seus filamentos. Esta fauna habitante das algas é chamada de Fital. As algas marinhas têm uma função primordial no ciclo da vida do ambiente marinho. São chamados organismos produtores, pois produzem tecidos vivos a partir da fotossíntese. Fazem parte do primeiro nível da cadeia alimentar e por isso sustentam todos os animais herbívoros. Estes sustentam os carnívoros e assim por diante. Portanto, as características mais importantes das algas são: consumem gás carbônico para fazer fotossíntese, produzem oxigênio para a respiração de toda a fauna, são utilizadas como alimento pelos animais herbívoros (peixes, caranguejos, moluscos, etc), filtradores (ascídias, esponjas, moluscos, crustáceos), e animais do plâncton (zooplâncton). São um grupo muito diverso, contribuindo significativamente para elevar a biodiversidade marinha. Macroalga Biologia I/Alimentos Trang?nicos.pdf Alimentos Trangênicos Atualmente, três plantas transgênicas – extraídas de vegetais geneticamente modificados em laboratório – são plantadas em larga escala nos países do Hemisfério Norte: a soja, o milho e o arroz. Nos Estados Unidos (EUA), as áreas tomadas por soja e milho alterados são praticamente iguais às das culturas tradicionais e, de acordo com o Ministério da Agricultura norteamericano, os primeiros animais geneticamente modificados devem chegar ao mercado até 2004. O trigo modificado ainda ocupa uma área relativamente pequena, mas na América do Sul, na África e na Ásia em pouco tempo devem ser comercializadas a mandioca, a batata e a banana. Com o plantio autorizado nos EUA desde 1993, e na Europa logo em seguida, os alimentos transgênicos permanecem no centro de uma antiga polêmica. Desde o final da década de 70, pesquisadores do mundo inteiro aprenderam a transferir genes de um organismo para outro, seja ele animal ou vegetal, alterando suas características naturais. Com isso, tornaram possível criar porcos com menos gordura na carne, plantar feijão com mais proteína nos grãos ou soja resistente a herbicidas. O lançamento da soja transgênica no mercado aquece a polêmica sobre a biotecnologia em 1999. Essa planta tem em suas células um gene que não faz parte do organismo de nenhum vegetal. Retirado de uma bactéria, a agrobacterium, ele controla a fabricação de uma proteína, conhecida pela sigla EPSPS, que bloqueia a ação dos herbicidas. Isso permite eliminar o mato sem risco de prejudicar a planta cultivada. Os críticos dos alimentos geneticamente alterados dizem que a ciência não tem controle total sobre o funcionamento dos genes. Para eles, as pesquisas devem ser aprofundadas antes que os novos produtos sejam liberados. No caso da soja modificada, existe o temor de que a substância EPSPS provoque efeitos inesperados no organismo dos consumidores, como alergias ou outro tipo de doença. Mesmo que o gene tenha sido preparado em laboratório para funcionar apenas nas folhas, e não nos grãos – a parte comestível da planta –, não há como garantir que eles atuarão da forma programada. Além da aplicação da biotecnologia pela indústria alimentícia, plantas e animais vêm sendo alterados para outras finalidades, como a produção de tecidos. Uma das mais recentes novidades desse campo, lançada em 1999 nos EUA, é um algodão que nasce colorido – verde, vermelho ou amarelo –, conforme o interesse do produtor. Outra linha de pesquisa avançada é a da modificação de organismos para a produção de medicamentos. Na Escócia, o Instituto Roslin – o mesmo que fez a clonagem da ovelha Dolly – cria carneiros em cujo leite é gerada uma droga que estimula a coagulação do sangue. Chamada de Fator IX, ela deverá ser empregada no combate à hemofilia. Biologia I/Ameba.pdf Ameba As amebas são protozoários pertencentes ao Filo Sarcomastigophora e ao subfilo Sarcodina. Como os outros sarcodinos, uma das principais características das amebas são seus pseudópodos, extensões do corpo relacionados à movimentação e à obtenção de alimento. Os pseudópodos formamse a partir de uma movimentação do fluido interno da célula, o endoplasma, que origina uma projeção na célula. Em dado momento, o ectoplasma que envolve tal projeção adquire uma consistência gelatinosa, não mais líquida, e assim, constituise o pseudópode. As amebas, freqüentemente chamadas de rizópodes, são protozoários bastante familiares aos leigos, e distinguemse dos outros sarcodinos por não apresentarem em nenhuma fase de seu desenvolvimento flagelos. São encontradas nos vários ambientes aquáticos e no solo, ou outros ambientes úmidos. Sua forma pode ser bastante variável, e muitas vezes indeterminada, já que seu corpo gelatinoso assume formas diversas, em alguns casos. Várias espécies de ameba de água doce, de solos úmidos ou de musgos, possuem carapaças, sendo denominadas de tecamebas. A carapaça é às vezes secretada pelo citoplasma, constituindo uma cobertura de sílica ou quitina, mas também pode ser composta por materiais estranhos em suspensão no ambiente, os quais ficam unidos por uma matriz produzida pelo organismo. Em geral, as amebas alimentamse de bactérias, diatomáceas, algas, rotíferos e outros protozoários, porém há espécies parasitas. O alimento é capturado por fagocitose a partir da emissão de pseudópodes que o circundam. No caso das tecamebas os pseudópodes saem através de grande aberturas em uma das extremidades da carapaça. Entre as amebas parasitas podese citar a Entamoeba histolytica que, espalhandose através de alimentos e água contaminados, provoca a disenteria nos seres humanos. Em nenhuma espécie de amebas ocorre a produção de gametas. A reprodução é assexuada, por divisão celular mitótica. Biologia I/www.LivrosGratis.net.url [InternetShortcut] URL=http://livrosgratis.net/ Modified=C0203E9E092CCA01BC www.LivrosGratis.net.url [InternetShortcut] URL=http://livrosgratis.net/ Modified=C0203E9E092CCA01BC BiologiaIV/plantas.pdf Vestibular1 – A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora ! www.vestibular1.com.br PLANTAS BRIÓFITAS Primeiros vegetais que se adaptaram à vida terrestre, apresentando tecidos verdadeiros, porém não possuem tecidos de condução (são avasculares) ou flores. Seus orgãos reprodutores são os anterídios e os arquegônios, que são protegidos pela epiderme. Uma característica importante é que apresentam uma alternância obrigatória de gerações em que a fase haplóide ou gametofítica (protonema) é perene e tem vida relativamente longa, enquanto que a fase diplóide, o esporófito é pequeno e tem vida curta, vivendo como um parasita sobre o gametófito. São os musgos e as hepáticas. CICLO NAS BRIÓFITAS Veja abaixo o ciclo de vida de uma Briófita. http://www.vestibular1.com.br Vestibular1 – A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora ! www.vestibular1.com.br A parte sombreada representa a fase de vida haplóide, também chamada de geração gametofítica ou gametófito, começa com a meiose, onde são produzidos esporos haplóides. Estes esporos germinam e dão origem a uma estrutura denominada protonema (n), que forma estruturas parecidas com folhas: os filóides (n). Nas extremidades destes filóides são formados os órgãos reprodutores masculinos (anterídios) e femininos (arquegônios). O anterídio forma um gameta flagelado que depende de uma gota de água para nadar até o gameta feminino, que se encontra no arquegônio. Após a união dos gametas(fecundação), forma-se uma estrutura diplóide - o esporófito, ou geração esporofítica- com vida curta, que produz em sua extremidade uma cápsula(2n) onde ocorre meiose, produzindo esporos, (haplóides) e o ciclo recomeça. PTERIDÓFITAS As pteridófitas (samambaias e plantas afins) constituem um grupo de plantas relativamente importantes, estimando-se o total de espécies no mundo como sendo 9.000 (há quem estime 10.000 a 12.000 espécies), das quais cerca de 3.250 ocorrem nas Américas. Destas, cerca de 30% podem ser encontradas no território brasileiro, que abriga inclusive um dos centros de endemismo e especiação de pteridófitas do Continente. São vegetais terrestres, com tecidos verdadeiros, inclusive os de condução. Foram os primeiros vegetais a formarem grandes florestas que dominaram a terra. Seus fósseis deram origem à hulha ou carvão mineral. Também não têm flores e seus orgãos reprodutores também são os anterídos e arquegônios. Possuem alternância de gerações obrigatória onde, ao contrário das Briófitas, a fase perene e mais desenvolvida é o esporófito, formado por raízes, caules e folhas; a fase gametofítica (protalo) é pequena e tem vida curta. Isso é o que veremos mais tarde. No caso das samambaias, uma das características é o desenvolvimento das frondes (folhas) a partir de uma estrutura em que os órgãos em desenvolvimento se encontram espiralados, formando o que se chama de báculas. Na figura acima, vemos frondes em desenvolvimento apresentando báculas nos ápices. http://www.vestibular1.com.br Vestibular1 – A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora ! www.vestibular1.com.br Visto que as pteridófitas no seu ciclo de vida necessitam de água livre que permita a natação do anterozóide até o arquegônio, de uma maneira geral, devemos procurá-las em ambientes ou substratos que possam reter água ao menos parte do tempo. Isto pode parecer uma séria restrição, mas na prática podemos encontrar representantes deste grupo nos mais diversos hábitats, inclusive nas caatingas nordestinas, se bem que neste caso apenas algumas espécies é que estão adaptadas a ocorrer em tal ambiente. CICLO NAS PTERIDÓFITAS Aqui, a fase de vida haplóide (gametófito), também mostrada em sombreado, é que é pequena e tem vida curta, enquanto que a fase diplóide(esporófito) é permanente e tem vida longa. O ciclo começa pela formação de esporos haplóides que caem no chão e germinam. Ao germinar o esporo dá origem a uma pequena lâmina em forma de coração - o protalo - onde são produzidos os órgãos reprodutores os anterídios e os arquegônios. Aqui também o gameta masculino, produzido no anterídio, precisa de uma gota de água para atingir o gameta feminino localizado dentro do arquegônio. http://www.vestibular1.com.br Vestibular1 – A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora ! www.vestibular1.com.br Esta é a geração gametofítica, pois forma gametas. Ao se fundirem os gametas, começa a fase de vida diplóide - espotófito - formado por raízes, caules e folhas. Na face inferior de algumas folhas formam-se conjuntos de esporângios, os soros, onde as 'células mãe de esporo", diplóides, sofrem meiose, produzindo esporos haplóides, que ao germinarem vão produzir um novo protalo, recomeçando o ciclo. Algumas Ptderidófitas são heterosporadas e produzerm dois tipos de esporos que dão origem a dois tipos de protalo: o megaprotalo (feminino) que produz arquegônios e o microprotalo (masculino) que produz anterídios. Aqui também o gameta masculino (anterozóide) precisa de uma gota de água para nadar até o gameta feminino. Detalhe da superfície laminar de pínulas mostrando os soros em que os esporos são produzidos. GIMNOSPERMAS Primeiros vegetais a apresentarem flores, que são incompletas e não formam ovário. Por isso mesmo produzem sementes nuas, sem frutos. Sua inflorescência é chamada de estróbilo. Há anterozóides ou núcleos masculinos e neste caso não dependem mais de qualquer líquido para a fecundação (sifogamia). Compreendem as árvores monopodiais, com crescimento terminal, arbustos e também lianas com flores desprovidas de envoltório protetor ou perianto. Apenas numa de suas ordens, a das Gnetales, podem aparecer 2 a 4 folhas brasais ou brácteas. O transporte do pólen é pelo vento. Há poliembrionia, e as sementes possuem endosperma primário, haplóide. As mais conhecidas são as coníferas (pinheiros, cedros, ciprestes). http://www.vestibular1.com.br Vestibular1 – A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora ! www.vestibular1.com.br CICLO DAS GIMNOSPERMAS Acima vemos o ciclo da gimnosperma Pinus.A reprodução das gimnospermas é bastante diferente das briófitas e pteridófitas. As gimnospermas tem estróbilos (flores) e ainda formam arquegônios. Há anterozóides ou núcleos masculinos e neste caso não dependem mais de qualquer líquido para a fecundação (sifonogamia). Há poliembrionia e as sementes possuem endosperma primário, haplóide. http://www.vestibular1.com.br Vestibular1 – A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora ! www.vestibular1.com.br ANGIOSPERMAS Angiospermas são vegetais cujos óvulos estão encerrados no interior do ovário e que, consequentemente tem suas sementes encerradas no interior dos frutos (angios=vasos e sperma=semente). São plantas extremamente importantes, principais produtores dos ecossistemas terrestres, servindo para alimentação (cenoura, alface, mamão, feijão), aplicações industriais (jacarandá, algodão), ornamentação (orquídea) e fabricação de produtos farmacêuticos (camomila). Se dividem em dois grupos: Monocotiledôneas e Dicotiledôneas, cujas características são: Monocotiledôneas Dicotiledôneas Um cotilédone na semente Dois cotilédones na semente Raízes fasciculadas com células com reforço em "u" na endoderme. Geralmente não engrossam. Raízes axiais com "estrias de Caspari" nas células da endoderme. Geralamente engrossam Caules com estrutura astélica (atactostélica), com feixes condutores em que o xilema e o floema não estão separados pelo câmbio(colaterais fechados), e por isso, salvo raras excessões, não engrossam. Caules com estrutura eustélica, com feixes de condutores em que o xilema e o floema estão separados pelo câmbio. Normalmente engrossam. Folhas com nervuras pararelas, estômatos nas duas epidermes (anfiestomáticas), mesófilo indiferenciado ou simétrico. Folhas com nervuras ramificadas (reticuladas ou peninervas), estômatos apenas na epiderme inferior (hipoestomáticas). Flores geralmente homeoclamídeas (com perigônio formado por sépalas) e trímeras. Flores heteroclamídeas (com perianto formado por sépalas e pétalas diferentes). Dímeras, tetrâmeras ou pentâmeras. http://www.vestibular1.com.br Vestibular1 – A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora ! www.vestibular1.com.br CICLO NAS ANGIOSPERMAS O processo reprodutivo das angiospermas é algo mais elaborado do que o das coníferas. A planta adulta representa a geração esporofítica. A flor contém pistilo e estames, que produzem os esporos masculinos e femininos. O esporo masculino é produzido na antera, que fica na extremidade superior do estame. Este esporo desenvolve-se formando o grão de pólen. O pistilo compõem- se de três partes: o estigma (extremidade superior), estilo ou estilete e o ovário. No interior do ovário localizam-se os óvulos que abrigam o esporo feminino. Ã medida que a flor se desenvolve, o esporo feminino se transforma em gametófito, sendo uma das células a célula-ovo (oosfera). O pólen é levado pelo vento, inseto ou outros, até o estigma, onde fica retido por uma secreção. Começa a formar-se um tubo que penetra no estilo e se alonga até encontrar o ovário. Um núcleo do tubo abre o caminho seguido por dois núcleos gaméticos. Ao atingir o óvulo, o conteúdo do tubo é descarregado. Um dos núcleos gaméticos une-se ao óvulo, produzindo o zigoto, enquanto o outro se une aos dois núcleos polares, iniciando a formação do tecido chamado endosperma. Após a fertilização, o gametófito feminino contribui para formar a semente. A parede do ovário começa então a crescer, pois as células aumentam de número e vão ficando repletas de substâncias açucaradas. Juntas, a semente e a parede madura do ovário constituem o fruto. Ele oferece proteção à semente até a maturidade e são apetitosos aos animais que ajudam na dispersão das sementes. http://www.vestibular1.com.br BiologiaIV/sistema_endocrino.pdf Vestibular1 – A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora ! www.vestibular1.com.br Sistema Endócrino Há no organismo algumas glândulas das quais a função é essencial para a vida. São conhecidas pelo nome de "glândulas endócrinas" ou de secreção interna, porque as substâncias por elas elaboradas passam diretamente para o sangue. Estas glândulas não têm, portanto, um ducto excretor, mas são os próprios vasos sangüíneos que, capilarizando-se nelas, recolhem as secreções. As glândulas de secreção interna ou endócrinas distinguem-se, assim, nitidamente, das glândulas de secreção externa, ditas exócrinas; estas últimas são, na verdade, dotadas de um ducto excretor e compreendem as glândulas do aparelho digestivo, como as glândulas salivares, o pâncreas, as glândulas do estômago e do intestino etc. As glândulas endócrinas secretam substâncias particulares que provocam no organismo funções biológicas de alta importância: os hormônios. As principais glândulas endócrinas do organismo são o pâncreas, a tireóide, as paratireóides, as cápsulas supra-renais, a hipófise, as gônadas. As atividades das diferentes partes do corpo estão integradas pelo sistema nervoso e os hormônios do sistema endócrino. As glândulas do sistema endócrino secretam hormônios que difundem ou são transportados pela corrente circulatória a outras células do organismo, regulando suas necessidades. As glândulas de secreção interna desempenham papel primordial na manutenção da constância da concentração de glicose, sódio potássio, cálcio, fosfato e água no sangue e líquidos extracelulares. A secreção se verifica mediante glândulas diferenciadas, as quais podem ser exócrinas (de secreção externa) ou endócrinas (de secreção interna). Chamamos glândulas exócrinas as que são providas de um conduto pelo qual vertem ao exterior o produto de sua atividade secretora, tais como o fígado, as glândulas salivares e as sudoríparas. E as glândulas endócrinas são aquelas que carecem de um conduto excretor e portanto vertem diretamente no sangue seu conteúdo, como por exemplo, a tiróide, o timo, etc. Existem além disso, as mistas que produzem secreções internas e externas, como ocorre com o pâncreas (que produz suco pancreático e insulina) e o fígado. As glândulas endócrinas têm muita importância, pois são capazes de elaborar complexas substâncias com os ingredientes que extraem do sangue e da linfa. Estes compostos, os hormônios, possuem qualidades altamente específicas. Cada glândula endócrina fabrica seu produto ou produtos característicos dotados de propriedades físicas, fisiológicas ou farmacológicas especiais. http://www.vestibular1.com.br Vestibular1 – A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora ! www.vestibular1.com.br SISTEMA ENDOCRINO engloba os seguintes pontos * localização da hipófise(o que e adeno-hipófise, neuro hipófise) * os hormônios produzidos pela adena hipófise A TIREOIDE * localização * função * quando há hiperfunção, hipofunção, hipertufia, hipotrofia No pâncreas * A ilhota de langehaus * célula alfa * célula beta As glândulas supra renais * Medulas * córtex A função do hipotálamo e uma explicação detalhada de * cretinismo * miscedema * paratireóide * causemia tetamia * extosomia Hormônio É uma substância secretada por células de uma parte do corpo que passa a outra parte, onde atua pouca concentração regulando o crescimento ou a atividade das células. No sistema endócrino distinguimos 3 partes: célula secretória, mecanismo de transporte e célula branca, cada uma caracterizada por sua maior ou menor especificação. Geralmente cada hormônio é sintetizado por um tipo específico de células. Os hormônios podem ser divididos em: glandulares: são elaborados pelas glândulas endócrinas e vertidos por estas diretamente ao sangue, que as distribui a todos os órgãos, onde logo exercem suas funções. Subdividem-se em dois grupos, conforme realizam uma ação excitante ou moderadora sobre a função dos órgãos sobre os quais influem. tissulares ou aglandulares: são formados em órgãos distintos e sem correlação nem interdependência entre eles: sua ação é exclusivamente local e a exercem no órgão em que se formam ou nos territórios vizinhos. Sob o aspecto químico, os hormônios podem dividir-se em duas grandes classes. Hormônios esteroides: aos quais pertencem as corticosupra-renais e sexuais. Hormônios protéicos: (verdadeiras proteínas) ou aminoácidos (mais ou menos modificados), as quais pertencem os hormônios tiroideas, hipofisárias, pancreáticas e paratiróides. As características físico-químicas dos hormônios são: facilidade de solubilidade nos líquidos orgânicos, difusibilidade nos tecidos e resistência ao calor. A modalidade da secreção hormonal por parte das glândulas endócrinas não é todavia bem conhecida, já que falta saber, com exatidão, se produz de maneira contínua ou é armazenada na glândula e derramada na circulação no momento de sua utilização, ou se produz unicamente quando é necessário utilizá-la, ou se uma pequena parte é posta continuamente em circulação. http://www.vestibular1.com.br Vestibular1 – A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora ! www.vestibular1.com.br Glândulas Hipotálamo Se localiza na base do encéfalo, sob uma região encefálica denominada tálamo. A função endócrina do hipotálamo está a cargo das células neurossecretoras, que são neurônios especializados na produção e na liberação de hormônios. A figura ao lado mostra o hipotálamo (acima) e a hipófise (abaixo). Hipófise (ou glândula Pituitária) A hipófise é dividida em três partes, denominadas lobos anterior, posterior e intermédio, esse último pouco desenvolvido no homem. O lobo anterior (maior) é designado adeno-hipófise e o lobo posterior, neuro-hipófise. Hormônios produzidos no lobo anterior da hipófise Samatotrofina (GH) - Hormônio do crescimento. Hormônio tireotrófico (TSH) - Estimula a glândula tireóide. Hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) - Age sobre o córtex das glândulas supra- renais. Hormônio folículo-estimulante (FSH) - Age sobre a maturação dos folículos ovarianos e dos espermatozóides. Hormônio luteinizante (LH) - Estimulante das células intersticiais do ovário e do testículo; provoca a ovulação e formação do corpo amarelo. Hormônio lactogênico (LTH) ou prolactina - Interfere no desenvolvimento das mamas, na mulher e na produção de leite. Os hormônios designados pelas siglas FSH e LH podem ser reunidos sob a designação geral de gonadotrofinas. Hormônios produzidos pelo lobo posterior da hipófise Oxitocina - Age particularmente na musculatura lisa da parede do útero, facilitando, assim, a expulsão do feto e da placenta. Hormônio antidiurético (ADH) ou vasopressina - Constitui-se em um mecanismo importante para a regulação do equilíbrio hídrico do organismo. Tireóide Situada na porção anterior do pescoço, a tireóide consta dos lobos direito, esquerdo e piramidal. Os lobos direito e esquerdo são unidos na linha mediana por uma porção estreitada - o istmo. A tireóide é regulada pelo hormônio tireotrófico (TSH) da adeno-hipófise. Seus hormônios - tiroxina e triiodotironina - requerem iodo para sua elaboração. Paratireóides http://www.vestibular1.com.br Vestibular1 – A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora ! www.vestibular1.com.br Constituídas geralmente por quatro massas celulares, as paratireóides medem, em média, cerca de 6 mm de altura por 3 a 4 mm de largura e apresentam o aspecto de discos ovais achatados. Localizam-se junto à tireóide. Seu hormônio - o paratormônio - é necessário para o metabolismo do cálcio. Supra-Renais ou Adrenais Em cada glândula supra-renal há duas partes distintas; o córtex e a medula. Cada parte tem função diferente. Os vários hormônios produzidos pelo córtex - as corticosteronas - controlam o metabolismo do sódio e do potássio e o aproveitamento dos açúcares, lipídios, sais e águas, entre outras funções. A medula produz adrenalina (epinefrina) e noradrenalina (norepinefrina). Esses hormônios são importantes na ativação dos mecanismos de defesa do organismo diante de condições de emergência, tais como emoções fortes, "stress", choque entre outros; preparam o organismo para a fuga ou luta. Pâncreas O pâncreas produz o hormônio insulina, que regula o nível de glicose no sangue. Em certas condições, por exemplo, quando se ingere muito açúcar, o nível de glicose no sangue aumenta muito. Então o pâncreas libera insulina no sangue. Esse hormônio aumenta a absorção de glicose nas células. Assim, o excesso de glicose é retirado do sangue e o nível desse açúcar volta ao normal. Quando o pâncreas produz uma quantidade insuficiente de insulina, surge uma doença conhecida como diabetes. Nesse caso, o excesso de glicose permanece no sangue: é a hiperglicemia, constatada pela presença de glicose na urina. A incapacidade das células em absorver adequadamente a glicose do sangue provoca alguns sintomas como a sensação de fraqueza muscular e fome. O pâncreas não é somente uma glândula, endócrina, pois este órgão constitui uma glândula de secreção externa; produz, na verdade, o suco pancreático, que serve para digerir os alimentos e que é lançado no duodeno por um ducto que percorre o pâncreas em toda a sua extensão. Num corte do pâncreas, contudo, notam-se "ilhas" de substância formada de células diversas das do resto da glândula: são as ilhotas de Langerhans, que são dotadas, justamente, de urna função endócrina. As ilhotas de Langerhans produzem um hormônio: a insulina, da qual a função é permitir a utilização dos açúcares por parte dos tecidos e em particular dos músculos, para cuja atividade o açúcar é fundamental. Quando acontece faltar a insulina, os açúcares não podem ser utilizados pelos músculos e ficam no sangue: é a diabete. Esta moléstia é causada, na verdade, pela hiperglicemia, isto é, pela presença no sangue dos açúcares em proporção superior à normal, um por mil. Aumentando o açúcar no sangue, a um certo ponto, o rim não consegue mais http://www.vestibular1.com.br Vestibular1 – A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora ! www.vestibular1.com.br reter esse açúcar, que passa, em grande quantidade através dos glomérulos e aparece, portanto, na urina. Ovários Na puberdade, a adeno-hipófise passa a produzir quantidades crescentes do hormônio folículo-estimulante (FSH). Sob a ação do FSH, os folículos imaturos do ovário continuam seu desenvolvimento, o mesmo acontecendo com os óvulos neles contidos. O folículo em desenvolvimento secreta hormônios denominados estrógenos, responsáveis pelo aparecimento das características sexuais secundárias femininas. Outro hormônio produzido pela adeno-hipófise - hormônio luteinizante (LH) - atua sobre o ovário, determinando o rompimento do folículo maduro, com a expulsão do óvulo (ovulação). O corpo amarelo (corpo lúteo) continua a produzir estrógenos e inicia a produção de outro hormônio - a progesterona - que atuará sobre o útero, preparando-o para receber o embrião caso tenha ocorrido a fecundação. Testículos (Células de Leydig) Entre os túbulos seminíferos encontra-se um tecido intersticial, constituído principalmente pelas células de Leydig, onde se dá a formação dos hormônios andrógenos (hormônios sexuais masculinos), em especial a testosterona. Os hormônios andrógenos desenvolvem e mantém os caracteres sexuais masculinos. Outras funções endócrinas Além das glândulas endócrinas, a mucosa gástrica (que reveste internamente o estômago) e a mucosa duodenal (que reveste internamente o duodeno), têm células com função endócrina. As células com função endócrina da mucosa gástrica produzem o hormônio gastrina; e as da mucosa duodenal produzem os hormônios secretina e colecistoquinina. DISTÚRBIOS HORMONAIS Se uma glândula endócrina produzir uma quantidade muito grande ou muito pequena de um determinado hormônio, podem ocorrer doenças. Podem ser prescritos remédios para alterar a produção desse hormônio pelo organismo ou uma versão sintética dele. Os sintomas de disfunção hormonal são variados porque o sistema endócrino controla inúmeras funções orgânicas. DISFUNÇÕES DA PITUITÁRIA http://www.vestibular1.com.br Vestibular1 – A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora ! www.vestibular1.com.br A falta do hormônio do crescimento impede que a criança cresça normalmente (nanismo); a produção excessiva faz com que cresça demais (gigantismo). Se o tratamento começar logo, a criança alcançará uma altura normal. DISFUNÇÕES DA TIRÓIDE A produção insuficiente de hormônios pela tiróide causa hipotiroidismo. Os sintomas são apatia, aumento de peso e ressecamento da pele. A maioria das pessoas com excesso de peso não tem problemas de tiróide. SINTOMAS DE DISTÚRBIO HORMONAL Os sintomas associados a distúrbios hormonais são variados e refletem as diferentes funções orgânicas controladas pelos hormônios. Caso haja suspeita de alguma disfunção endócrina, um simples teste de sangue pode esclarecer o diagnóstico. Os sintomas mais comuns incluem : fadiga, sede, produção excessiva de urina, desenvolvimento sexual lento ou prematuro, excesso de pelos no corpo, ganho ou perda de peso, mudança na distribuição de gordura no corpo, ansiedade e mudanças na pele. Caso o indivíduo apresente algum destes sintomas, deverá consultar o seu médico. INSULINA E GLUCAGON O tecido pancreático é constituído por numerosos ácinos (ácinos pancreáticos), que são responsáveis pela produção das diversas enzimas secretadas através do ducto pancreático no tubo digestório. Tais enzimas constituem um tipo de secreção denominada secreção exócrina. Além dessa função exócrina, o tecido pancreático secreta também hormônios, diretamente à corrente sangüínea. A secreção endócrina do pâncreas é feita através de milhares de grupamentos celulares denominados Ilhotas de Langerhans, distribuídas por todo o tecido pancreático. Cada Ilhota de Langerhans é constituída por diversos tipos de células. Destacam- se as células alfa, que produzem o hormônio glucagon e as células beta, que produzem a insulina. Ambos os hormônios, insulina e glucagon, são bastante importantes devido aos seus efeitos no metabolismo dos carboidratos, proteínas e gorduras. Insulina Produzida pelas células beta das ilhotas de Langerhans, atua no metabolismo dos carboidratos, proteínas e gorduras. Efeitos da insulina no metabolismo dos carboidratos: http://www.vestibular1.com.br Vestibular1 – A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora ! www.vestibular1.com.br a) aumento no transporte de glicose através da membrana celular b) aumento na disponibilidade de glicose no líquido intracelular c) aumento na utilização de glicose pelas células d) aumento na glicogênese (polimerização de glicose, formando glicogênio), principalmente no fígado e nos músculos e) aumento na transformação de glicose em gordura Efeitos da insulina no metabolismo das proteínas: a) aumento no transporte de aminoácidos através da membrana celular b) maior disponibilidade de aminoácidos no líquido intracelular c) aumento na quantidade de RNA no líquido intracelular d) aumento na atividade dos ribossomas no interior das células e) aumento na síntese protéica f) redução na lise protéica g) aumento no crescimento Efeitos da insulina no metabolismo das gorduras: a) aumento na transformação de glicose em gordura b) redução na mobilização de ácidos graxos dos tecidos adiposos c) redução na utilização de ácidos graxos pelas células Glucagon Secretado pelas células alfa das ilhotas de Langerhans, é muito importante principalmente para evitar que ocorra uma hipoglicemia acentuada no organismo de uma pessoa. Quando a concentração de glicose no sangue atinge valores baixos, as células alfa das ilhotas de Langerhans liberam uma maior quantidade de glucagon. O glucagon, então, faz com que a glicose sangüínea aumente e retorne aos valores aceitáveis como normal. Os principais mecanismos através dos quais o glucagon faz aumentar a glicemia são: a) aumento na glicogenólise (despolimerização do glicogênio armazenado nos tecidos, liberando glicose para a circulação) b) aumento na gliconeogênese, através da qual elementos que não são carboidratos (proteínas e glicerol) transformam-se em glicose. http://www.vestibular1.com.br BiologiaIV/sistema_reprodutor.pdf Sistema reprodutor Conjunto de órgãos do corpo humano que possibilitam a perpetuação da espécie por meio de reprodução. Sistema reprodutor masculino - Formado pelo pênis, pela próstata e pelos testículos. Nos testículos - as duas glândulas sexuais que se alojam no saco escrotal - são produzidos os espermatozóides (células reprodutoras) e a testosterona (hormônio sexual). De cada testículo parte um canal emaranhado, o epidídimo, que se prolonga pelo canal deferente. Ligada a cada canal deferente há uma vesícula seminal. Os canais deferentes unem-se, passando pela próstata - a maior glândula do sistema reprodutor masculino -, a outro canal que vem da bexiga. Formam um canal único, a uretra, que percorre longitudinalmente o pênis e se abre para o exterior. Sistema reprodutor feminino - Formado por vulva, vagina, útero, ovários, trompas e mamas. A vulva é o conjunto dos órgãos genitais externos da mulher. A vagina é um canal com revestimento fibromuscular pelo qual a mulher recebe o sêmen. Serve também para escoamento da menstruação e, no parto, para a saída do bebê do útero para o exterior. O útero é dividido em duas partes: o colo, localizado no alto da vagina, e o corpo, que dá origem à menstruação e abriga o feto. O ovário produz os óvulos - as células reprodutoras - e secreta os hormônios estrógeno e progesterona. As trompas de Falópio, onde ocorre a fecundação, ligam os ovários ao útero. Veja o papel de parede abaixo: Pegue outros no Portal Acesse: www.vestibular1.com.br http://www.vestibular1.com.br BiologiaIV/sistema_respiratorio.pdf Vestibular1 – A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora ! www.vestibular1.com.br Sistema respiratório Conjunto de órgãos que têm como função principal captar oxigênio e eliminar gás carbônico (dióxido de carbono). O sistema envolve o funcionamento de narinas (nariz), traquéia, laringe, pulmões e diafragma. Narinas - Têm a função de conduzir, aquecer, umedecer e filtrar o ar. A entrada de ar também pode ser complementada pela boca. Do nariz ou da boca o ar passa pela garganta (faringe). A caixa craniana contém cavidades (seios da face) que estão cheias de ar. Traquéia - Depois de passar pela garganta, o ar entra na traquéia, tubo subdividido em dois brônquios que levam o ar até o pulmão. Uma lâmina chamada epiglote fecha o orifício superior do tubo quando a pessoa come ou bebe e se abre apenas para a passagem do ar. Laringe - Órgão responsável pela voz. Localizada na parte superior da traquéia, a laringe constitui-se de duas membranas que se estiram quando o ar é expelido, formando o som. Pulmões - Principais órgãos do sistema respiratório. São duas grandes massas esponjosas localizadas no tórax e protegidas pelas costelas. O ar chega aos pulmões por meio de bronquíolos (ramificações dos brônquios). Estes carregam de ar os alvéolos pulmonares (microscópicos "sacos de ar" de paredes finíssimas). Nos alvéolos, o ar inspirado irá oxigenar o sangue e receber deste o gás carbônico produzido por todas as células do organismo. Os pulmões possuem cerca de 300 milhões de alvéolos. Diafragma - É o músculo responsável, junto com os músculos das costelas, pelo movimento constante dos pulmões, o que permite a entrada e a saída de ar. Está localizado na base dos pulmões, acima do abdome. Quando o diafragma se expande (inspiração), o ar é sugado pelas narinas e pela boca. Quando ele se contrai, o ar é expulso (expiração), eliminando o gás carbônico no ar expirado. Veja o papel de parede abaixo: Pegue mais em nosso portal: Acesse => www.vestibular1.com.br http://www.vestibular1.com.br http://www.vestibular1.com.br Vestibular1 – A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora ! www.vestibular1.com.br http://www.vestibular1.com.br BiologiaIV/sistema_sanguineo_abo.pdf Vestibular1 – A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora ! www.vestibular1.com.br O sistema sanguíneo ABO e o fator Rh Breve introdução à imunológica A característica fundamental de todo sistema imunológico é a sua capacidade de distinguir e eliminar partes de um corpo estranho, como bactérias, vírus, e até mesmo células cancerígenas. Quando nos ferimos com uma
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