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Código de Obras de Diadema - SP

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02/08/2020 Código de Obras de Diadema - SP
https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-diadema-sp 1/41
 
www.LeisMunicipais.com.br
Versão consolidada, com alterações até o dia 26/11/1999
LEI COMPLEMENTAR Nº 59, DE 23 DE AGOSTO DE 1996.
DISPÕE SOBRE O CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES QUE
REGULAMENTA E DISCIPLINA AS ATIVIDADES DE
PROJETO, LICENCIAMENTO, EXECUÇÃO, UTILIZAÇÃO E
MANUTENÇÃO DAS OBRAS E EDIFICAÇÕES, COM
OBSERVÂNCIA DE PADRÕES DE SEGURANÇA, HIGIENE,
SALUBRIDADE E CONFORTO NO MUNICÍPIO DE DIADEMA.
JOSÉ DE FILIPPI JÚNIOR, Prefeito do Município de Diadema, Estado de São Paulo, no uso e
gozo de suas atribuições legais, FAZ SABER que a Câmara Municipal aprova e ele sanciona e
promulga a seguinte LEI COMPLEMENTAR:
Art. 1º Fica aprovado o Código de Obras e Edificações que regulamenta e disciplina as
atividades de projeto, licenciamento, execução, utilização e manutenção de obras e edificações
no Município de Diadema, sem prejuízo da aplicação do disposto na legislação federal e
estadual.
Parágrafo 1º - O Código aplica-se também às construções e edificações existentes quando
houver reforma, ampliação ou alterações de uso, inclusive as obras da Administração Pública.
Parágrafo 2º - A adaptação das edificações existentes às condições estabelecidas nesta Lei
Complementar, principalmente às relativas à segurança deverá ser regulamentada por decreto
do Poder Executivo.
Art. 2º Integram esta Lei Complementar os Anexos I (Código de Obras e Edificações) e II
(Tabela de Multas).
Art. 3º Os serviços administrativos para exame e verificação de projetos e outros serviços a
serem executados pela Prefeitura do Município de Diadema serão remunerados mediante preço
público a ser disciplinado e fixado por decreto do Poder Executivo.
Art. 4º A inobservância às disposições contidas neste Código implicará na aplicação de
penalidades, nos termos do Anexo I - Capítulo 4 e Anexo II, integrantes desta Lei
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Complementar.
Art. 5º O Poder Executivo Municipal promoverá o aperfeiçoamento e atualização das
prescrições desta Lei Complementar, através de consultas a órgãos técnicos externos à
Prefeitura do Município de Diadema e a entidades representativas da comunidade.
Art. 6º O Poder Executivo Municipal poderá regulamentar as disposições desta Lei
Complementar, objetivando garantir a correta aplicação e a operacionalidade dos procedimentos
administrativos.
Art. 7º Ficam expressamente revogadas as seguintes leis municipais:
I - Lei nº 15, de 22 de abril de 1.960;
II - Lei nº 16, de 22 de abril de 1.960;
III - Lei nº 106, de 11 de junho de 1.962;
IV - Lei nº 195, de 01 de julho de 1.964;
V - Lei nº 221, de 31 de dezembro de 1.964;
VI - Lei nº 401, de 04 de novembro de 1.970;
VII - Lei nº 503, de 04 de fevereiro de 1.975;
VIII - Lei Complementar nº 16, de 18 de agosto de 1992;
IX - artigos 5º, 6º, 7º, 8º, 9º e 10, respectivos incisos e parágrafos, da Lei nº 1250, de 03 de
junho de 1993.
Art. 8º Esta Lei Complementar entrará em vigor cento e vinte dias após a data de sua
publicação.
Diadema, 23 de agosto de 1996.
JOSÉ DE FILIPPI JÚNIOR
Prefeito Municipal
ANEXO I
CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES
Capítulo 1
OBJETIVOS E ABRANGÊNCIA
1.1.Objetivos
Este Código tem como objetivo garantir índices mínimos aceitáveis de habitabilidade,
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https://leismunicipais.com.br/a/sp/d/diadema/lei-complementar/1992/1/16/lei-complementar-n-16-1992-acrescenta-dispositivo-ao-artigo-63-da-lei-municipal-n-379-de-19-de-dezembro-de-1969
https://leismunicipais.com.br/a/sp/d/diadema/lei-ordinaria/1962/10/106/lei-ordinaria-n-106-1962-adota-a-lei-n-4615-de-15-1-1955
https://leismunicipais.com.br/a/sp/d/diadema/lei-ordinaria/1964/19/195/lei-ordinaria-n-195-1964-dispoe-sobre-aplicacao-de-multas-por-infracoes-ao-codigo-de-obras-e-da-outras-providencias
https://leismunicipais.com.br/a/sp/d/diadema/lei-ordinaria/1964/22/221/lei-ordinaria-n-221-1964-estabelece-normas-para-execucao-de-obras-de-terra-e-da-outras-providencias
https://leismunicipais.com.br/a/sp/d/diadema/lei-ordinaria/1970/40/401/lei-ordinaria-n-401-1970-estabelece-condicoes-para-construcao-de-edificios-e-da-outras-providencias
https://leismunicipais.com.br/a/sp/d/diadema/lei-ordinaria/1975/50/503/lei-ordinaria-n-503-1975-dispoe-sobre-a-instalacao-de-fossas-septicas-e-fossas-negras-em-residencias-e-estabelecimentos-comerciais-industria-e-similares
https://leismunicipais.com.br/a/sp/d/diadema/lei-complementar/1992/1/16/lei-complementar-n-16-1992-acrescenta-dispositivo-ao-artigo-63-da-lei-municipal-n-379-de-19-de-dezembro-de-1969
https://leismunicipais.com.br/a/sp/d/diadema/lei-ordinaria/1993/125/1250/lei-ordinaria-n-1250-1993-disciplina-a-instalacao-e-funcionamento-de-postos-de-servico-de-abastecimento-de-lubrificacao-e-de-lavagem-de-veiculos-e-da-outras-providencias
02/08/2020 Código de Obras de Diadema - SP
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especialmente no que se refere a segurança e salubridade, através da regulamentação das
atividades de projeto, licenciamento, execução, utilização e manutenção das obras e edificações
de promoção privada e pública indistintamente.
1.2.Abrangência
As disposições deste Código deverão ser usadas em complemento às exigências da Legislação
de Uso e Ocupação do Solo e Controle Ambiental, sem prejuízo de atendimento às Normas
Técnicas Oficiais e à legislação federal e estadual pertinente.
1.2.1. Este Código aplica-se às atividades preparatórias da construção, à execução da obra
propriamente dita, à manutenção, transformação e utilização das edificações, bem como às
mudanças de uso.
Capítulo 2
TERMINOLOGIA
Para melhor compreensão e maior clareza na aplicação das disposições deste Código, seguem
relacionados os termos aqui empregados e sua significação.
2.1.Definições
Andar: volume compreendido entre dois pavimentos consecutivos, ou entre o nível do pavimento
e o nível superior de sua cobertura;
Área Edificada: área total coberta de uma edificação. Serão excluídas da área edificada a área
de poços e vazios em geral. Será considerada no cálculo da área edificada de um único andar a
área do poço do elevador, bem como de qualquer equipamento mecânico de transporte vertical;
Ático: parte do volume superior de uma edificação destinada a abrigar casa de máquinas, piso
técnico de elevadores, caixas d`água e circulação vertical;
Coroamento: elemento de vedação destinado a envolver espacialmente o ático;
Demolição: derrubamento parcial ou total de uma edificação ou de bloco de um conjunto;
Edificação: obra coberta destinada a abrigar atividade humana ou qualquer instalação,
equipamento e material, podendo ser:
a) edificação permanente: aquela de caráter duradouro, tal como, dentre outras, uma residência,
uma loja, uma indústria;
b) edificação transitória: aquela de caráter não permanente, passível de montagem,
desmontagem e transporte, como, dentre outras, circos, parque de diversões, galpões infláveis;
Equipamento: elemento destinado a guarnecer ou completar uma edificação, a esta integrando-
se, podendo ser:
a) equipamento permanente: aquele de caráter duradouro, ou imprescindível à edificação, tais
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como: elevador, escada rolante, esteira transportadora, ponte rolante, central de ar
condicionado, caldeira, transformador de cabina de força, balança de pesagem de veículos,
tanques e reservatórios de armazenagem de produtos químicos, inflamáveis e explosivos,
reservatório estacionário de gás sob pressão, conjuntos ou aparelhos de lubrificação ou
lavagem de veículos;
b) equipamento transitório: aquele de caráter não permanente, ou prescindível à edificação,
passível de montagem, desmontagem e transporte, que representa risco potencial à segurança
do usuário,tais como elevador e guindaste utilizado em obra, equipamento de parque de
diversões;
Mobiliário: elemento construtivo não enquadrado como edificação ou equipamento, passível de
montagem, desmontagem e transporte, tais como: caixas automáticas bancárias, quiosques
para venda de lanches;
Movimento de Terra: modificação do perfil do terreno que implicar em alteração topográfica;
Muro de Arrimo: muro destinado a suportar desnível de terreno;
Obra: realização de trabalho em imóvel, desde seu início até sua conclusão, cujo resultado
implique na alteração de seu estado físico anterior;
Obra Complementar: edificação secundária, ou parte da edificação que, funcionalmente,
complemente a atividade desenvolvida no imóvel, tais como: portaria, passagem coberta,
guarita, caixa d`água e cabina de força;
Obra Emergencial: obra de caráter urgente, essencial à garantia das condições de estabilidade,
segurança ou salubridade de um imóvel;
Pavimento: é o plano de piso;
Peça Descritiva: texto descritivo de elementos ou serviços para a compreensão de um projeto
ou obra;
Peça Gráfica: é a representação gráfica, em escala adequada,de elementos para a
compreensão de um projeto ou obra;
Perfil Original do Terreno: aquele constante dos levantamentos aerofotogramétricos disponíveis
ou do arruamento aprovado, anteriores à elaboração do projeto;
Reforma: reforma com ou sem mudança de uso na qual não haja supressão ou acréscimo de
área, ou alterações que infrinjam as legislações edilícias e de parcelamento, uso e ocupação do
solo;
Reconstrução: obra destinada à recuperação e recomposição de uma edificação, motivada pela
ocorrência de incêndio ou outro sinistro fortúito, mantendo-se as características anteriores;
Pequena Reforma ou Reparo: obra ou serviço destinados à manutenção de um edifício, sem
implicar em mudança de uso, acréscimo ou supressão de área, alteração da estrutura, da
compartimentação horizontal ou vertical, da volumetria e dos espaços destinados à circulação,
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iluminação e ventilação;
Restauro ou Restauração: recuperação de edificação tombada ou preservada, de modo a
restituir-lhe as características originais;
Saliência: elemento arquitetônico proeminente, engastado ou aposto em edificação ou muro;
Salubridade: condição que uma edificação deve proporcionar a fim de garantir a saúde de seus
ocupantes, por meios adequados de ventilação, iluminação e conforto;
Telheiro: cobertura de telha sustentada por algum tipo de apoio, não havendo parede de
vedação;
Toldo: cobertura de lona, de metal ou outros materiais.
2.2.Siglas e Abreviaturas
Para efeito de citação neste Código as entidades ou expressões serão identificadas por siglas
ou abreviaturas, na seguinte conformidade:
COE: Código de Obras e Edificações;
CREA: Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia;
LUOS: Lei de Uso e Ocupação do Solo;
ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas;
NTO: Norma Técnica Oficial (Registrada na ABNT);
PEM: Poder Executivo Municipal.
Capítulo 3
DIREITOS E RESPONSABILIDADES
Trata dos direitos e responsabilidades dos agentes do processo de produção, manutenção e
utilização das edificações:
1 - Prefeitura;
2 - Proprietário;
3 - Possuidor;
4 - Profissional responsável.
3.1.Da Prefeitura
Compete ao PEM licenciar e fiscalizar as obras, a utilização e manutenção da edificação e seus
equipamentos de acordo com as condições de segurança e salubridade definidas neste Código.
3.1.1. Não cabe ao PEM o reconhecimento do direito de propriedade. O requerente responderá
civil e criminalmente pela veracidade da documentação apresentada.
3.1.2. O PEM não poderá ser responsabilizado por qualquer sinistro ou acidente decorrente de
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deficiências no projeto, execução de serviços e obras, utilização e manutenção das edificações
e de seus equipamentos.
3.2.Do proprietário
Proprietário é a pessoa física ou jurídica detentora do título de propriedade do imóvel, registrado
no cartório de registro imobiliário.
3.2.1. O proprietário poderá exercer o direito de construir e habitar em conformidade com o
disposto neste Código e na Legislação complementar pertinente.
3.2.2. O proprietário deverá,quando for exercer o direito de construir, comunicar previamente ao
PEM ou dele obter licença em razão do tipo de atividade e segundo as condições estabelecidas
neste Código.
3.2.3. O proprietário é responsável pelas condições de estabilidade, segurança e salubridade do
imóvel que lhe pertence e deve,além do respeito ao direito de vizinhança, atender as
disposições deste Código e a legislação complementar pertinente.
3.2.3.1. É solidariamente responsável o profissional que responde pela execução da obra.
3.3.Do possuidor
Para os efeitos deste Código o possuidor a justo título, independentemente de sua transcrição
junto ao registro de imóveis, equipara-se ao proprietário quando se tratar do licenciamento de
obras ou serviços, sendo neste caso responsável pelas condições de estabilidade, segurança e
salubridade do imóvel que lhe pertence e deve, além do respeito ao direito de vizinhança,
atender às disposições deste Código e à legislação complementar pertinente.
3.4.Do profissional
O profissional habilitado ao exercício das atividades de projeto e direção técnica de obras,
edificações e equipamentos é aquele que possui formação adequada e registro no órgão
competente, de acordo com a legislação federal que disciplina o exercício profissional nas áreas
de Arquitetura, Engenharia, Geologia, Agrimensura e áreas afins.
3.4.1. O profissional habilitado poderá atuar como autor do projeto e/ou responsável técnico pela
execução da obra, de acordo com sua formação e atribuições.
3.4.2. Ao autor do projeto compete desenvolver e apresentar o projeto de acordo com as
disposições deste Código, as NTO`s e a legislação complementar pertinente, de forma a garantir
exequibilidade da obra projetada e condições adequadas de habitabilidade da edificação
resultante.
3.4.3. Ao responsável técnico compete a direção técnica da obra de acordo com o projeto
aprovado,quando for o caso, de acordo com as disposições deste Código, as NTO`s e a
legislação complementar pertinente, de forma a garantir a exequibilidade da obra projetada e
condições adequadas de habitabilidade da edificação resultante de forma a garantir segurança
durante a execução e o adequado desempenho da edificação resultante e seus equipamentos.
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3.4.4. O PEM comunicará ao órgão fiscalizador do exercício profissional (CREA) a atuação
irregular do profissional que incorra em comprovada imperícia, má fé ou que execute obra em
desacordo com as condições de licenciamento previstas neste Código.
3.4.5. Ao PEM não cabe o reconhecimento do direito autoral nos casos de transferência de
responsabilidade e alteração de projetos.
Capítulo 4
PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
4.1.Documentos para informação, licenciamento e controle
4.1.1. O PEM fornecerá subsídios a projetos, receberá comunicações, autorizará e licenciará as
atividades de projeto, execução de obra, utilização e manutenção de edificações e seus
equipamentos através dos seguintes documentos:
I - Ficha Técnica;
II - Diretrizes de Projeto de Edificação;
III - Comunicação;
IV - Alvará de Autorização;
V - Alvará de Alinhamento e Nivelamento;
VI - Alvará de Aprovação e Execução para:
a)Demolição;
b)Construção;
c)Reconstrução;
d)Reforma com ou sem Ampliação;
e)Movimento de Terra;
f)Muro de Arrimo.
VII - Certificado de Conclusão;
VIII - Certificado de Mudança de Uso;
IX - Licença de Funcionamento de Equipamentos.
4.1.2. Estes documentos serão fornecidos a pedido do interessado, mediante pagamento do
preço público correspondente.
4.2.Ficha Técnica
A ficha técnica conterá informações relativas ao uso eocupação do solo, à incidência de
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melhoramentos e outros dados cadastrais disponíveis relacionados com o imóvel.
4.2.1. O pedido de ficha técnica poderá ser formulado por qualquer interessado e deverá ser
instruído com a exata localização do imóvel.
4.2.2. A expedição de ficha técnica não garante o direito de construir e as informações que
contém perderão a validade no prazo de 1 (um) ano ou no caso de ocorrência de alterações na
legislação que lhe servia de referência.
4.3.Diretrizes de projeto de edificação
As diretrizes de projeto abrangerão a análise de implantação, volumetria, índices urbanísticos,
número de vagas e demais ítens relacionados à viabilidade do projeto, sendo que sua
solicitação não é obrigatória.
4.3.1. O pedido de diretrizes poderá ser formulado pelo proprietário ou pelo profissional
responsável, devendo ser instruído com documentos que permitam verificar a configuração do
terreno e com peças gráficas que contenham os elementos básicos de definição do projeto.
4.3.2. As diretrizes do projeto terão prazo de validade de 90 (noventa) dias a partir da data de
emissão, garantido nesse prazo o direito de requerer o Alvará de Aprovação e Execução de
acordo com a legislação vigente à época da protocolização das diretrizes.
4.4.Comunicação
A Comunicação é o documento através do qual o proprietário ou possuidor cientifica
previamente o PEM da execução de obras e serviços, através de descrição ou peças gráficas,
obrigatoriamente nos seguintes casos:
a) execução de reparos em fachadas situadas no alinhamento;
b) execução de muros e gradis no alinhamento ou nas divisas do lote;
c) execução de muros de arrimo de até 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) de altura e
10m (dez metros) de extensão;
d) execução de movimento de terra com cortes e ou aterros de até 1,50 (um metro e cinquenta
centímetros) de altura e numa área de até 50 m2 (cinquenta metros quadrados);
e) execução de pequenas reformas e ampliações com área não superior a 50 m2 (cinquenta
metros quadrados) em construções regularizadas, desde que atenda às disposições aplicáveis
deste Código, da LUOS e legislação complementar pertinente;
f) início de obras emergenciais ou que obtiveram a suspensão de embargo;
g) transferência, baixa e assunção de responsabilidade técnica.
4.4.1. O pedido formulado pelo proprietário deverá ser instruído com peças gráficas que permita
a clara compreensão dessas obras.
4.4.1.1. Quando se tratar de transferência, baixa de responsabilidade técnica, o pedido deverá
ser formulado pelo profissional habilitado.
4.4.2. Caberá ao proprietário ou possuidor garantir que estas obras sejam executadas com a
assistência de profissional habilitado.
02/08/2020 Código de Obras de Diadema - SP
https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-diadema-sp 9/41
4.4.3. Constatada a existência de risco nestas atividades, o PEM poderá exigir a apresentação
de solução técnica subscrita por profissional habilitado e pelo proprietário.
4.4.3.1. O pedido das obras emergenciais deverá ser feito com anuência do profissional
habilitado.
4.4.4. As obras e serviços que ultrapassarem os limites estabelecidos neste ítem deverão ser
objeto de pedido de autorização ou licença conforme o tipo de atividade.
4.4.5. Pequenas reformas ou reparos sem modificações na estrutura, tais como troca de
revestimento, reparos ou substituições em instalações hidráulica e elétrica, substituição de
elementos do telhado, pintura e serviços assemelhados, poderão ser executadas sem
comunicação.
4.5.Alvará de Autorização
O Alvará de Autorização será expedido, a título precário, verificadas as condições estabelecidas
neste Código, para a realização das seguintes atividades ou serviços, que dela dependerão para
seu início e realização:
a) implantação e/ou utilização de edificação temporária;
b) implantação e/ou utilização de canteiros de obras em imóvel distinto da realização da obra;
c) avanço de tapume sobre parte do passeio público;
d) utilização de edificação para uso provisório diverso do licenciado;
e) transporte de terra ou entulho;
f) implantação de mobiliário.
4.5.1. O pedido formulado pelo proprietário ou pelo profissional responsável, deverá ser
instruído com peças gráficas e/ou descritivas e avalizado por profissional habilitado de acordo
com a natureza da atividade a ser autorizada.
4.5.2. O Alvará de Autorização deverá ser renovado semestralmente, caso a atividade
ultrapasse esse período.
4.5.3. O Alvará de Autorização poderá ser cancelado a qualquer tempo de forma discricionária
ou quando for constatado seu desvirtuamento.
4.6.Alvará de Alinhamento e Nivelamento
4.6.1. O Alvará de Alinhamento e Nivelamento será expedido a pedido do proprietário ou
profissional responsável e terá validade de 180 (cento e oitenta) dias.
4.6.2. O pedido deverá ser instruído com documentos que permitam a verificação da
confrontação e limites do imóvel com o logradouro público e com os lotes vizinhos.
4.7.Alvará de Aprovação e Execução
O Alvará de Aprovação e Execução será expedido após a verificação do atendimento às
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disposições deste Código e da legislação complementar, para cada uma das seguintes
atividades, obras ou serviços que dele dependerão para seu início e realização:
a) demolição;
b) construção;
c) reconstrução;
d) ampliação ou reforma com área superior a 50 m2 (cinquenta metros quadrados);
e) movimento de terra que ultrapasse área de 50 m2 (cinquenta metros quadrados) ou altura de
1,50 (um metro e cinquenta centímetros);
f) execução de muro de arrimo com altura superior a 1,50 (um metro e cinquenta centímetros)
ou extensão superior a 10m (dez metros).
4.7.1. O pedido formulado pelo proprietário e avalizado por profissional habilitado, deverá ser
instruído com:
a) documentação que permita a verificação da configuração do imóvel;
b) peças gráficas (levantamento planialtimétrico, indicação da vegetação existente, plantas,
cortes e elevações) que permitam a clara compreensão do projeto e a verificação do
atendimento às disposições deste Código e da legislação complementar pertinente,
especialmente à LUOS, segurança contra incêndio e controle ambiental.
4.7.2. No caso de projetos de residências unifamiliar a representação gráfica poderá ficar restrita
à demonstração de atendimento à LUOS, através da representação do perímetro de cada
pavimento com implantação e demarcação das aberturas, perfil natural do terreno e da
edificação e indicação de movimento de terra.
4.7.3. O disposto no ítem anterior não exime os responsáveis pelo projeto e execução da obra
do atendimento às demais disposições deste Código e da legislação complementar pertinente.
4.7.4. O Alvará de Aprovação e Execução somente será expedido pelo PEM se atendida a
legislação estadual e federal pertinente.
4.7.5. Nos casos de demolição total, o pedido formulado pelo proprietário e avalizado por
profissional habilitado deverá ser instruído com documento referente ao local do imóvel, o
número do processo que aprovou a edificação, se houver, e quando se tratar de construção
irregular deverá ser apresentado o perímetro da edificação implantada no lote e a área da
mesma.
4.7.5.1. Para as demolições de edificação com menos de 125m2 (cento e vinte e cinco metros
quadrados),com 01 (um) pavimento e que não faça divisa com edificação vizinha, será
dispensada a apresentação de responsável técnico.
4.7.6. Quando o Alvará de Aprovação e Execução for destinado ao licenciamento de um
conjunto de obras ou serviços a serem executados sob a responsabilidade de diversos
profissionais, dele deverá constar as áreas de atuação de cada um.
4.7.7. Quando se tratar de ampliação de edificação regularizada, será exigido o projeto somente
da parte a ser ampliada, ficando a demonstração do total da edificação apenas na implantação.
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4.7.7.1. Nos casos em que houver modificação na edificação regularizada, deverá ser
apresentado projeto do total da edificação.
4.7.8. O prazo de validade do Alvará de Aprovação e Execução é de 02 (dois) anos e neste
período deverá ser concluída a fase de fundações; findo este prazo, sem a conclusão das
fundações, o alvará perderá a validade.
4.7.8.1. Quando se tratar de edificação construída por um conjunto de mais de 01 (um) bloco
isolado, ou cujo sistema estrutural permita esta caracterização, o prazo do Alvará de Aprovação
e Execução será ampliado por mais 01 (um) ano para cada bloco excedente, até o prazo
máximo de 05 (cinco) anos.
4.7.8.2. O Alvará de Aprovação e Execução perderá a validade caso a obra seja paralisada por
mais de 2 (dois) anos, excetuando as obras em que for comprovado o término da
superestrutura.
4.7.9. O prazo de validade do Alvará de Aprovação e Execução ficará suspenso por períodos
em que forem comprovadas as ocorrências que venham a impedir a realização das obras ou
serviços licenciados, a saber:
a) pendência judicial;
b) calamidade pública;
c) pendência de processo de tombamento.
4.7.10. Modificações na execução de uma obra ou serviço, durante o prazo de validade de
alvará, só serão permitidas após a aprovação de Projeto Modificativo.
4.7.10.1. O pedido de Projeto Modificativo poderá ser solicitado pelo proprietário e deverá ser
avalizado por profissional habilitado e instruído com o Alvará original e novas peças gráficas.
4.7.10.2. O prazo do Alvará ficará ainda suspenso durante o período em que tramitar sem
decisão o pedido de Projeto Modificativo.
4.7.10.3. Aprovado o Projeto Modificativo, será reiniciada a contagem do prazo de validade do
Alvará.
4.7.11. Para os imóveis submetidos ao instituto da edificação compulsória, o prazo para a
conclusão das obras será aquele previsto no Plano Diretor.
4.7.12. O Alvará de Aprovação e Execução poderá, a qualquer tempo, ser revogado atendendo
relevante interesse público, cassado em caso de desvirtuamento e anulado em caso de
comprovada ilegalidade em sua expedição.
4.7.13. A revalidação do Alvará de Aprovação e Execução poderá ser solicitada pelo proprietário
ou pelo profissional responsável,a qualquer tempo, dentro do prazo de validade do Alvará,
pagos os preços públicos devidos, e só será expedida após a verificação da adequação do
projeto à legislação em vigor.
4.7.13.1. Será aceita a solicitação de revalidação do Alvará de Aprovação e Execução emitido
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com base na legislação anterior de uso e ocupação do solo, somente uma vez.
4.7.13.2. O pedido de revalidação deverá ser avalizado por profissional habilitado e instruído
com o Alvará original e o conjunto de peças gráficas aprovadas.
4.8.Certificado de Conclusão
O Certificado de Conclusão deverá ser obrigatoriamente solicitado após a conclusão dos
serviços ou obras para os quais tenha sido expedido o Alvará de Aprovação e Execução e
previamente à ocupação do imóvel.
4.8.1. O Certificado de Conclusão deverá ser requerido pelo proprietário ou pelos profissionais
que respondem pela autoria do projeto e pela execução da obra, e será expedido após a
verificação da conformidade do executado em relação ao aprovado e da adequabilidade à
utilização prevista.
4.8.2. O Certificado de Conclusão deverá ser requerido quando a edificação estiver em
condições de utilização.
4.8.3. O Certificado de Conclusão poderá ser parcial se a parte concluída tiver condições
autônomas de utilização.
4.8.4. Serão toleradas pequenas alterações na execução das obras até o limite de 5% (cinco por
cento) nas dimensões lineares e quadradas,bem como pequenos remanejamentos que não
descaracterizem o projeto aprovado.
4.8.4.1. Nesses casos o pedido deverá ser instruído com plantas fiéis ao executado.
4.8.5. O Certificado de Conclusão poderá ainda ser solicitado nos seguintes casos:
a) para as edificações executadas sem o devido licenciamento, mas que atendam as demais
disposições deste Código e da legislação complementar pertinente;
b) para as edificações nas quais tenham sido realizados serviços ou obras para os quais não
seja obrigatório o Alvará de Aprovação e Execução.
4.8.5.1. Nesses casos o pedido deverá ser formulado pelo proprietário e avalizado por
profissional habilitado que responderá tecnicamente pela obra executada.
4.8.5.2. Esses pedidos deverão ser instruídos com a mesma documentação exigida para a
expedição do Alvará de Aprovação e Execução.
4.8.6. Nos casos em que a edificação dispuser de equipamentos indispensáveis a seu
funcionamento tais como elevadores e escadas rolantes para uso de pessoas, tanques para
armazenamento de produtos perigosos e ainda, bombas para abastecimento de combustíveis, o
pedido do Certificado de Conclusão deverá também ser instruído com:
a) peças gráficas com as características do equipamento e acompanhadas da documentação
técnica da empresa responsável pela instalação do equipamento;
b) contrato de manutenção do equipamento e documentação técnica da empresa responsável.
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4.8.6.1. A responsabilidade técnica pela instalação e manutenção do equipamento deverá estar
perfeitamente caracterizada com a indicação e o aval do profissional habilitado.
4.9.Certificado de Mudança de Uso
O Certificado de Mudança de Uso será concedido para as edificações com Certificado de
Conclusão que não necessitem de reforma e não altere as condições de segurança para a
instalação de uso diverso do licenciado, atendidas as disposições deste Código, da LUOS e da
legislação complementar pertinente.
4.9.1. O pedido formulado pelo proprietário deverá ser instruído com documentação que
comprove a regularidade da edificação e com peças gráficas que representem sua nova
utilização.
4.9.1.1. Quando as condições de segurança forem alteradas, o pedido deverá ser avalizado por
profissional habilitado.
4.10.Licença de Funcionamento de Equipamentos
O PEM emitirá a Licença de Funcionamento de Equipamentos simultaneamente à expedição do
Certificado de Conclusão ou a qualquer tempo atendendo a pedido do proprietário ou
responsável pelo uso da edificação, verificadas as condições estabelecidas no ítem 4.8.5..
4.10.1. A validade da Licença de Funcionamento será de 2 (dois) anos a partir de sua emissão,
findo esse prazo, deverá ser requerida sua revalidação.
4.10.2. A utilização de equipamentos sem a devida Licença de Funcionamento implicará nas
multas previstas no ANEXO II deste Código.
4.11.Análise dos Processos
Os requerimentos deverão ser instruídos pelo proprietário, possuidor ou profissional responsável
e analisados segundo este Código e a LUOS, sem prejuízo do atendimento das disposições
estaduais e federais pertinentes.
4.11.1. Os processos que apresentem instrução incompleta, elementos incorretos ou falhas
sanáveis no projeto, serão objeto de comunicados para que sejam completadas as informações
e sanadas as incorreções.
4.11.2. O prazo para atendimento dos comunicados é de 30 (trinta) dias, findo o qual o processo
será indeferido se o comunicado não tiver sido atendido.
4.11.3. Os processos que apresentarem infrações insanáveis em relação às disposições deste
Código e da legislação complementar pertinente serão indeferidos.
4.11.4. O prazo para a protocolização de pedidos de recurso ou reconsideração do
indeferimento será de 30 (trinta) dias.
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4.11.4.1. Findo esse prazo, o processo será arquivado, e caso venha a ser reapresentado, será
examinado com base na legislação em vigor, na data da sua última protocolização.
4.11.5. O prazo para publicação do despacho não poderá exceder 30 (trinta) dias, de acordo
com estabelecido na Lei Orgânica do Município e será contado emdias corridos,descontado o
dia da protocolização.
4.11.5.1. Esse prazo ficará suspenso durante a pendência de atendimento das exigências feitas
através de comunicados e passará a ser contado novamente, do início, a partir do dia de
atendimento do comunicado.
4.11.5.2. Escoado o prazo para despacho, a obra, atividade ou utilização da edificação poderão
ser iniciadas após prévia comunicação, sendo de responsabilidade do proprietário, do possuidor
e dos profissionais as eventuais adequações às posturas municipais.
4.11.6. O prazo para retirada dos documentos solicitados será de 30 (trinta) dias a contar da
data do despacho. Findo esse prazo, o processo será arquivado.
4.12.Procedimentos Especiais
A critério do PEM poderão ser fixados procedimentos especiais, desde que atendida a
legislação em vigor, para análise e licenciamento de:
a) edifícios públicos da administração direta ou indireta;
b) empreendimentos habitacionais de interesse social e empreendimentos em Áreas Especiais
definidas pela LUOS;
c) empreendimentos de impactos definidos pela LUOS.
4.13.Fiscalização
Toda obra, em execução ou concluída, poderá ser vistoriada pelo PEM, devendo ser garantido
ao servidor municipal incumbido desta atividade, livre acesso ao local.
4.13.1. Deverá ser mantida no local da obra ou serviço em execução, documentação que
comprove sua regularidade,sob as penas da lei.
4.13.1.1. Quando se tratar de obra ou serviço que para sua realização dependa de Alvará de
Aprovação e Execução, deverão ser mantidas em local visível placas com no mínimo 0,30 m2
(trinta decímetros quadrados) e 0,70 m2 (setenta decímetros quadrados) ou uma de no mínimo
1 m2 (um metro quadrado) contendo as seguintes informações:
a) número do processo, número e data de expedição do Alvará;
b) nome do profissional ou profissionais responsáveis pelo projeto e pela obra, número do
registro no CREA e do registro da Prefeitura;
c) categoria de uso a que se destina.
4.13.2. O proprietário e o profissional responsável pela execução serão notificados, se forem
constatadas as seguintes irregularidades:
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a) inexistência dos documentos necessários;
b) desvirtuamento de atividade de projeto comunicada, autorizada ou licenciada;
c) desatendimento de quaisquer das disposições deste Código e da legislação pertinente.
4.13.2.1. No ato da notificação a obra deverá ser paralisada e assim permanecer até que a
irregularidade apontada seja sanada.
4.13.3. Verificada a continuidade da obra sem que a irregularidade tenha sido sanada, o
proprietário e o profissional responsável serão autuados e a obra embargada.
4.13.4. O embargo só será suspenso atendidas as seguintes condições:
a) eliminação das infrações que o motivaram;
b) correção de eventuais divergências da obra em relação ao comunicado, autorizado ou
licenciado;
c) pagamento das multas impostas;
d) aceitação de Comunicação ou expedição de Autorização ou Alvará de Aprovação e
Execução, conforme o caso.
4.13.5. Após o embargo, o posseguimento da obra irregular implicará na:
a) aplicação de multas conforme ANEXO II;
b) requisição de auxílio policial para manutenção do embargo e providências para abertura de
inquérito para apuração de responsabilidade do infrator e para as demais medidas judiciais
cabíveis.
4.13.6. Verificada a ausência de condições de estabilidade, segurança e salubridade de uma
edificação, o proprietário ou possuidor será intimado a providenciar as medidas necessárias à
solução das irregularidades.
4.13.6.1. Se a irregularidade constatada apresentar risco de ruína ou contaminação,o PEM
poderá interditar o imóvel, lacrando, e isolar o entorno, dando ciência imediata ao proprietário e
aos ocupantes.
4.13.6.2. Verificado o desrespeito à interdição,o PEM requisitará auxílio policial para
manutenção do embargo e providências para abertura de inquérito para apuração da
responsabilidade do infrator sobre eventuais danos causados e demais medidas judiciais
cabíveis eximindo-se de responsabilidade decorrente de eventual consequência grave.
4.13.7. O atendimento da intimação não desobriga o proprietário do cumprimento das
formalidades necessárias para a regularização da obra, de acordo com o disposto neste Código.
4.13.8. Se ocorrer baixa de responsabilidade técnica sem assunção desta responsabilidade por
novo responsável técnico, a obra em execução será considerada como não licenciada, cabendo
a aplicação das penalidades correspondentes.
4.13.9. A utilização de qualquer obra somente poderá ocorrer após a expedição de documento
que comprove a sua regularidade, sob pena de autuações nos termos deste Código e da
legislação pertinente.
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4.14.Penalidades
Verificada qualquer infração às disposições deste Código e da legislação pertinente, o PEM
adotará as providências previstas no ítem 4.13..
4.14.1. Para os efeitos deste Código considera-se infrator o proprietário ou possuidor e, quando
for o caso, o profissional que responder pela execução de obra ou serviço.
4.14.2. Nos casos em que a multa estiver prevista para o proprietário e para o profissional
responsável pela obra, ambos serão considerados infratores; a responsabilidade será solidária.
4.14.3. Quando autuado, o infrator deverá no prazo de 15 (quinze) dias pagar ou apresentar
defesa à autoridade competente, sob pena do reconhecimento e confirmação da penalidade
imposta e da consequente inscrição na dívida ativa.
4.14.4. Publicado o despacho de indeferimento da defesa, caberá recurso no prazo de 10 (dez)
dias, contados da data da notificação, mediante prévio depósito do valor da multa discutida.
4.14.5. Caberá apresentação de defesa à reaplicação de multas, apenas quando for
demonstrada a regularização da situação que ensejou a aplicação da multa.
4.14.6. A aplicação de multas não isenta o infrator das demais sanções e medidas
administrativas ou judiciais cabíveis.
4.14.7. As multas serão aplicadas ao infrator ou aos infratores de acordo com o tipo de infração
e valor correspondente, indicados na Tabela de Multas (Anexo II) integrante deste Código.
4.14.7.1. A reincidência de infração gerará a reaplicação periódica, observados os períodos e
valores fixados na Tabela de Multas (Anexo II), integrante deste Código.
Capítulo 5
EXECUÇÃO DE OBRAS
A execução de obras deverá obedecer a boa técnica, às disposições deste Código, às NTO`s e
à legislação complementar pertinente, no sentido de garantir a segurança de trabalho e da
comunidade.
5.1. Início de obras
As obras ou serviços segundo suas características, só poderão ser iniciadas após comunicação,
autorização ou licenciamento nos termos do disposto neste Código.
5.1.1. Para fins de ação fiscalizadora, será considerado início de obra a execução de qualquer
serviço que modifique as condições da situação existente no imóvel.
5.2.Canteiro de Obras
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O canteiro de obras compreenderá a área destinada à execução e desenvolvimento das obras e
serviços complementares e da implantação de instalações temporárias necessárias à sua
execução, tais como: alojamento, escritório de campo e depósito.
5.2.1. A instalação do canteiro em imóvel diverso do que receberá a construção dependerá da
autorização de acordo com o ítem 4.5..
5.2.2. Durante a execução das obras será obrigatória a manutenção do passeio e leito
carroçável desobstruído e em perfeitas condições, nos termos da legislação municipal vigente,
sendo vedada a sua utilização, ainda que temporária como canteiro de obras, salvo na parte
interna dos tapumes.
5.2.3. As máquinas ou aparelhos utilizados em construções em geral, somente poderão
funcionar dentro do período compreendido entre 7:00 (sete) e 20:00 (vinte) horas, salvo
exceções a critério do PEM.5.2.4. Nenhum elemento do canteiro de obras poderá prejudicar a arborização do logradouro, a
iluminação pública, a visibilidade de placas, avisos ou sinais de trânsito e outras instalações de
interesse público.
5.2.5. Será permitida a implantação elevada de alojamento e escritório de canteiro de obras
sobre o passeio, desde que:
a) a projeção avance, no máximo, até metade do passeio;
b) mantenha-se pé direito mínimo igual a 2,5m (dois metros e cinquenta centímetros) sob a
projeção;
c) tenha sido expedido Alvará de Autorização para avanço do tapume.
5.2.6. O fechamento do terreno no alinhamento até a altura de 2 m (dois metros) com tapume de
madeira ou alvenaria será obrigatório para todas as construções.
5.2.7. Enquanto se desenvolverem obras ou serviços em fachadas situadas no alinhamento ou
dele recuadas até 1 m (um metro), o tapume deverá ser instalado avançado no máximo até a
metade da largura do passeio, sendo obrigatório, neste caso, o Alvará de Autorização.
5.2.7.1. Quando os serviços na fachada se desenvolverem a altura superior a 4 m (quatro
metros) será obrigatória a cobertura de proteção aos pedestres com altura mínima de 2,20 m
(dois metros e vinte centímetros).
5.2.8. Nas obras ou serviços que se desenvolverem à altura superior a 9 m (nove metros), será
obrigatória a execução de plataforma de segurança a cada 8 m (oito metros) e vedação externa
que envolva totalmente a edificação, sem prejuízo das demais precauções de segurança
previstas nas NTO`s pertinentes e legislação de segurança do trabalho.
5.2.8.1. As plataformas de segurança poderão ser substituídas por vedação fixa externa, em
toda altura da construção (andaimes fachadeiros).
5.2.9. Quando a largura livre do passeio resultar inferior a 0,90 m (noventa centímetros) e se
tratar de obra em via ou logradouro sujeito a tráfego intenso de veículos, deverá ser solicitada
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autorização para,em caráter excepcional e a critério do PEM, desviar-se o trânsito de pedestres
para parte protegida do leito carroçável.
5.2.10. Concluídos os serviços de fachada,ou paralisada a obra por período superior a 30 (trinta)
dias,o tapume será obrigatoriamente recuado para o alinhamento.
5.3.Obras Emergenciais
Obras ou serviços emergenciais realizados para evitar a ruína de edificações poderão ser
iniciados através de comunicação ao PEM sobre a natureza dos serviços a serem executados,
que deverão contar com a assistência de profissional habilitado e após vistoria técnica e
autorização prévia do PEM.
Capítulo 6
EDIFICAÇÕES EXISTENTES
6.1.Edificações Regulares
As edificações existentes serão consideradas regulares quando estiverem de acordo com um
dos seguintes documentos expedidos pelo PEM:
a) Certificado de Conclusão;
b) Habite-se;
c) Alvará de Conservação.
6.1.1. O proprietário ou possuidor de edificações existentes que apresentarem diferenças em
relação ao documento que as licenciou poderá solicitar o Certificado de Conclusão nos termos
do ítem 4.8., caso essas diferenças não impliquem em desatendimento da legislação em vigor.
6.1.2. O PEM ao constatar qualquer espécie de risco em edificação existente regular ou não,
poderá exigir do proprietário a apresentação de um Laudo Técnico, avalizado por profissionais
habilitados, que aborde os eventuais problemas da edificação e indique suas soluções.
A apresentação do Laudo Técnico, não implicará no reconhecimento pelo PEM quanto a
regularização da construção.
6.2.Adaptação às normas especiais de segurança
As edificações existentes que dispuserem de espaços de circulação de uso coletivo, ou que por
seu porte e uso deles necessitem, poderão a critério do PEM ser objeto de adaptação às
normas especiais de segurança, em conformidade com a legislação estadual e às NTO`s
pertinentes, e nas condições e prazos a serem estabelecidos pelo PEM através de ato
administrativo próprio.
6.2.1. As alterações de área construída decorrente de soluções de proteção contra incêndio
aceitas pelo PEM, não serão consideradas reforma, nos termos deste Código.
6.3. Reformas
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A edificação existente regular poderá ser reformada e ampliada, desde que a edificação
resultante não crie ou agrave desconformidade em relação à legislação em vigor.
6.3.1. Eventuais irregularidades da edificação existente poderão ser sanadas simultameamente
à aprovação do projeto de reforma.
6.3.1.1. Não será concedido Certificado de Conclusão, parcial ou total, sem que a irregularidade
tenha sido suprimida.
6.4. Reconstruções
As reconstruções de edificações regulares serão aprovadas quando estiverem, na íntegra, de
acordo com o projeto que determinou o licenciamento.
6.4.1. A reconstrução, no todo ou em parte, de edificações existentes irregulares, só será
permitida se forem eliminadas as causas da irregularidade e serão tratadas como reforma ou
construção, conforme o caso.
Capítulo 7
USO DAS EDIFICAÇÕES
Para efeito das disposições constantes deste Código, as edificações serão agrupadas conforme
as atividades desenvolvidas e segundo suas características funcionais que se assemelharem a
um ou mais dos usos listados a seguir, de acordo com a LUOS, com a legislação de controle
ambiental e demais exigências da legislação federal e estadual pertinente:
7.1. Uso Residencial
Que envolve a moradia habitual, individual ou coletiva, podendo ser unifamiliar (casa);
multifamiliar (condomínio horizontal - vilas, casas geminadas); condomínio vertical (edifícios de
apartamentos e casas sobrepostas) ou coletivo, como pensionatos, moradia de religiosos ou
estudantes, orfanatos e asilos.
7.2. Uso comercial ou de Serviços
Que envolve a venda de mercadorias no atacado e/ou no varejo, e a estocagem de todo e
qualquer bem destinado à comercialização, bem como a venda e prestação de serviços de
qualquer natureza.
7.3. Uso Industrial
Que envolve a transformação material, tendo em vista a produção de bens materiais finais e
intermediários.
7.4. Uso Temporário
Que envolve atividades que se desenvolvem por curto período de tempo.
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7.5. Uso Misto
Que envolve duas ou mais categorias de uso numa mesma edificação ou conjunto de
edificações no mesmo lote, desde que para cada categoria de uso existam condições de
funcionamento autônomo e acesso independente.
7.5.1. As atividades que forem exercidas por profissionais autônomos em edificações de uso
residencial ficarão dispensadas da exigência de acesso independente, não sendo necessário
promover a mudança de uso.
Capítulo 8
COMPONENTES: MATERIAIS, ELEMENTOS CONSTRUTIVOS E EQUIPAMENTOS
8.1. Desempenho
O dimensionamento , especificação e emprego dos materiais e elementos construtivos deverão
assegurar a estabilidade, segurança e salubridade das obras, edificações e equipamentos.
8.1.1. Fica sob inteira responsabilidade do profissional o emprego de componentes não
consagrados pelo uso, podendo o PEM exigir comprovação técnica do bom desempenho
daqueles que possam vir a comprometer a qualidade desejada.
8.1.2. O uso das edificações e seus equipamentos não deverá transmitir aos imóveis vizinhos e
aos logradouros publicos ruídos, vibrações e temperaturas em níveis superiores aos previstos
nas NTO`s pertinentes e legislação específica e complementar.
8.1.3. Os componentes, instalações e equipamentos das edificações deverão dispor de
condições que impeçam o acesso e alojamento de animais da fauna sinantrópica e vetores,
evitando a ocorrência de zoonoses.
8.1.4. As edificações de uso coletivo deverão assegurar condições de acesso, circulação e uso
às pessoas idosas e deficientes físicas, conforme NTO respectiva.
8.2.Componentes Básicos
Os componentes básicos da edificação, conforme suas características e funções,
compreendem: fundação, estrutura, paredes, aberturas e coberturase deverão estar contidos no
interior das divisas do lote, não sendo permitido nenhum tipo de intervenção junto aos lotes
vizinhos e ao logradouro público.
8.3.Instalações Prediais
A execução de instalações prediais, tais como as de água potável, água pluvial, esgoto, luz,
força, pára-raios, telefone, gás e guarda de lixo observarão as NTO`s pertinentes e atenderão as
exigências das concessionárias. Não caberá ao PEM a responsabilidade por estas instalações.
O responsável técnico deverá declarar o atendimento as NTO`s correspondentes.
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8.3.1.Água
8.3.1.1. A instalação dos equipamentos para a distribuição hidráulica nas obras e edificações
obedecerá às NTO`s, prescrições dos órgãos competentes e empresas concessionárias.
8.3.2.Esgoto e Água Pluvial
8.3.2.1. A instalação dos equipamentos de coleta de esgotos sanitários e de águas pluviais
obedecerá as NTO`s e prescrições das respectivas empresas e órgãos responsáveis aos quais
estejam ligados seus licenciamentos.
8.3.2.2. Não será permitido o despejo de esgotos, águas pluviais ou servidas, inclusive aquelas
provenientes do funcionamento de equipamentos, sobre calçadas e imóveis vizinhos, devendo
as mesmas serem conduzidas por canalização sob o passeio até a sarjeta, de acordo com as
normas do órgão competente.
8.3.2.3. Deverá ser reservado espaço para a passagem de canalização de águas pluviais e de
esgoto provenientes de lotes a montante.
8.3.2.4. Os lotes deverão permitir a absorção das águas pluviais de acordo com o determinado
na LUOS.
8.3.2.5. As edificações situadas em áreas desprovidas de rede coletora pública de esgoto
deverão ser providas de instalações adequadas ao armazenamento, tratamento e destinação de
esgoto, de acordo com as NTO`s. O projeto do sistema será apresentado quando da solicitação
de Alvará de Aprovação e Execução.
8.3.3.Luz e Força
8.3.3.1. O assentamento dos equipamentos de distribuição interna de energia elétrica nas obras
e edificações obedecerá às NTO`s, prescrições dos órgãos competentes e empresas
concessionárias.
8.3.3.2. A critério do órgão estadual competente, poderá ser exigido que a edificação seja
dotada de compartimento, em local de fácil acesso, para a instalação de equipamentos
destinados ao fornecimento de energia elétrica, inclusive quando localizada em zonas de uso
onde haja expressa exigência da observância do recuo da frente.
8.3.4.Telefone
8.3.4.1. Nas edificações de uso coletivo é obrigatória a instalação de tubulações, armários e
caixas para serviços telefônicos de acordo com as NTO`s e exigências das concessionárias.
8.3.5.Gás
8.3.5.1. Quando da instalação de uma central de Gás Liquefeito de Petróleo - GLP, bem como
os locais de armazenamento e/ou revenda de Gás Liquefeito de Petróleo - GLP, deverão ser
obedecidas as disposições da ABNT, do Conselho Nacional de Petróleo e as prescrições do
Corpo de Bombeiros.
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8.3.5.2. Os ambientes ou compartimentos que contiverem equipamentos ou instalações com
funcionamento a gás deverão ter ventilação permanente assegurada por aberturas diretas para
o exterior, atendendo às NTO`s e às exigências da legislação de segurança contra incêndio.
8.3.5.3. As edificações destinadas a abrigar habitações multifamiliares e outros usos coletivos,
que demandam consumo significativo de gás tais como prestação de serviços de saúde e
educação, edificações destinadas a preparo, venda e consumo de alimentos, locais de reunião,
excluídas as indústrias, deverão ser dotadas de instalações para uso de gás canalizado, de
acordo com as NTO`s e normas da concessionária.
8.3.6.Lixo
8.3.6.1. Qualquer edificação com mais de 300m2 (trezentos metros quadrados) deverá ser
dotada de espaço destinado à guarda de lixo, localizado no interior do lote e com acesso direto
ao logradouro.
8.3.6.2. Visando o controle de roedores e vetores, os abrigos destinados à guarda de lixo
deverão ser executados de forma a permitir a ventilação constante e lavagem sistemática,
distantes do solo, ficando proibida a instalação de tubos de queda de lixo.
8.3.6.3. Visando reciclagem dos componentes reaproveitáveis do lixo, recomenda-se a
compartimentação dos abrigos, permitindo a coleta seletiva.
8.3.6.4. As edificações destinadas a hospitais, clínicas médicas ou veterinárias e similares,
deverão ser providas de instalação especial para coleta e eliminação do lixo séptico, de acordo
com as normas emanadas pelo órgão competente, distinguindo-se da coleta pública de lixo
comum, sendo dispensadas do atendimento ao disposto no ítem 8.3.6.1..
8.3.6.5. Toda indústria cujos resíduos possam representar fontes de poluição, fica obrigada à
implantação de medidas que visem eliminar ou reduzir a níveis toleráveis o grau de poluição.
8.4.Equipamentos Mecânicos
Todo equipamento mecânico, independente de sua posição no imóvel, deverá ser instalado de
forma a não transmitir ao imóvel vizinho e aos logradouros públicos ruídos, vibrações e
temperaturas em níveis superiores aos previstos nas NTO`s e legislação específica, e,
independentemente de seu porte não serão considerados como área edificada.
8.4.1. Guindastes, pontes rolantes e equipamentos assemelhados só poderão ser instalados
junto as divisas dos imóveis se não ultrapassarem a altura de 9 m (nove metros). A partir desta
altura ficarão condicionados ao afastamento mínimo de 3 m (três metros).
8.4.2. Balanças para pesagem de veículos poderão situar-se em qualquer posição no imóvel,
inclusive nas faixas de recuo previstas pela LUOS.
8.4.3. Equipamentos de lavagens de veículos,quando não estiverem em compartimentos
fechados, ficarão condicionados ao afastamento mínimo de 3 m (três metros) das divisas dos
imóveis.
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8.5.Elevadores de Passageiros
Os elevadores ou qualquer outro equipamento mecânico de transporte vertical não poderão
constituir-se no único meio de circulação e acesso às edificações.
8.5.1. Deverão ser obrigatoriamente servidas por 1 (um) elevador de passageiros as edificações
com mais de 5 (cinco) pavimentos ou que apresentarem desnível entre o piso do nível do
logradouro e o piso do último pavimento maior que 12 m (doze metros).
8.5.1.1. O disposto neste ítem não se aplica às residências unifamiliares.
8.5.2. Deverão ser obrigatoriamente servidas por 2 (dois) elevadores de passageiros as
edificações com mais de 8 (oito) pavimentos ou que apresentarem desnível entre o piso do nível
do logradouro e o piso do último pavimento maior que 23 m (vinte e três metros).
8.5.3. Toda edificação que estiver obrigada a dispor de elevadores deverá observar as seguintes
condições:
a) no cômputo do número de pavimentos e no cálculo do desnível não serão considerados o
ático, o pavimento de cobertura, o andar destinado à zeladoria ou de uso privativo de pavimento
contíguo;
b) no cômputo do número de pavimentos e no cálculo do desnível deverão ser considerados os
pavimentos destinados a estacionamento quando localizados na mesma edificação;
c) será indispensável a instalação de elevador destinado ao uso de pessoas portadoras de
deficiência em edificação que possuir mais de um pavimento e com população superior a 600
(seiscentas) pessoas, que não possua rampas para atendimento da circulação vertical.
8.5.4. Toda edificação que estiver obrigada a dispor de elevadores, terá no mínimo 01 (um)
destinado às pessoas portadoras de deficiências, conforme NTO`s respectiva.
8.5.5. Os espaços de circulação fronteiros às portas dos elevadores, em qualquer andar, não
deverão ter dimensão inferior a 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros).
8.5.5.1. O "hall" de acesso a, no mínimo, um elevador deverá ser interligado à circulação vertical
da edificação por espaço de circulação coletiva, com largura mínima de 1,20 m (um metro e
vinte centímetros),podendo os demais elevadores terem essa interligação garantida por espaço
de circulação privativo, com largura mínima de 0,80 m (oitenta centímetros).
8.5.5.2. A interligação por espaço de circulação privativa será dispensada se o elevador, que
serve ao "hall" considerado, for dotado de sistema de segurança que garanta sua movimentação
mesmo em caso de pane no sistema ou falta de energia elétrica.
8.5.5.3. Havendo pelo menos um elevador que atenda ao uso por pessoas portadoras de
deficiência física, será permitido aos demais a parada em andares alternados, desde que o
desnível entre seu acesso e o pavimento seja de, no máximo, de 1,50 m (um metro e cinquenta
centímetros) vencido através de escada.
8.6.Mobiliário, Obras Complementares e Saliências
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A implantação e execução de mobiliário, obras complementares e saliências ficarão sujeitas às
normas estabelecidas neste Código.
8.6.1.Mobiliário
8.6.1.1. Considera-se mobiliário o elemento passível de montagem, desmontagem e transporte
com área máxima de 15 m2 (quinze metros quadrados), dimensão máxima de 5 m (cinco
metros) e altura máxima de 3 m (três metros), destinados a:
a) banca de jornais, revistas, flores e frutas;
b) caixa automática, caixa eletrônica e similares;
c) cabine de foto automática, recepção e venda de filmes;
d) quiosque ou similar.
8.6.1.2. Quando ultrapassada a área ou as dimensões estabelecidas neste ítem, o mobiliário
será considerado no todo como edificação para efeito de atendimento da LUOS.
8.6.1.3. O mobiliário não poderá reduzir nem obstruir os espaços necessários à circulação de
veículos, nem o número mínimo de vagas para estacionamento.
8.6.1.4. O mobiliário poderá ocupar os recuos previstos na LUOS.
8.6.2.Obras Complementares
8.6.2.1. As obras complementares executadas, em regra, como decorrência ou parte da
edificação compreendem, dentre outras:
a) abrigo em geral, cabine de força, casa de máquinas isoladas;
b) caixa d`água elevada, chaminés e torres isoladas;
c) telheiro;
d) passagem coberta para pedestre sem vedação lateral;
e) pérgula;
f) portaria, bilheteria e guarita em alvenaria.
8.6.2.2. As obras complementares relacionadas na tabela a seguir poderão ocupar os recuos
previstos na LUOS, bem como as faixas de iluminação e ventilação previstas neste Código,
desde que observadas as seguintes restrições de dimensionamento:
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(1) não poderá ocupar mais que 2/3 (dois terços) da
testada do lote.
(2) dimensões de acordo com as exigências da concessi-
onária.
8.6.2.3. A parte das obras complementares que ultrapassarem as dimensões máximas
estabelecidas na tabela constante do subítem anterior, deverão atender às disposições deste
Código e os recuos e índices previstos na LUOS.
8.6.3.Saliências
8.6.3.1. As saliências executadas, em regra, como elemento arquitetônico proeminente,
engastado ou aposto na edificação ou muro, compreendem, dentre outras:
a) brise;
b) balcão e terraço;
c) beiral de cobertura;
d) jardineira, floreira e ornamento;
e) marquise não sobreposta e toldo.
____________________________________________________
|OBRAS COMPLEMENT.|PODERÃO AVANÇAR|DIMENÇÕES MAXIMAS |
| | SOBRE | |
| |-------+-------|-----+------------|
| |PASSEIO|RECUOS |ÁREA |COMPRIMEN.OU|
| |PÚBLICO| LUOS |(m2) |LARGURA (m) |
|=================|=======|=======|=====|============|
|TELHEIRO (1) |não |sim |15,00|comprim.6,00|
|-----------------|-------|-------|-----|------------|
|ABRIGO P/ PORTA |0,40m |sim |.. |largura 1,00|
|ABRIGO P/ PORTÃO | | | | |
|-----------------|-------|-------|-----|------------|
|ABRIGO DE LIXO(2)|não |sim |3,00 |comprim.2,00|
|-----------------|-------|-------|-----|------------|
|ABRIGO PARA GÁS |não |sim |30,00|largura 1,00|
|-----------------|-------|-------|-----|------------|
|CASA DE MAQUINAS |não |sim |3,00 |comprim.2,00|
|ISOLADAS | | | | |
|-----------------|-------|-------|-----|------------|
|CABINE DE FORÇA |não |sim |(2) |.. |
|-----------------|-------|-------|-----|------------|
|CAIXA D`ÁGUA |não |sim |.. |.. |
|ELEVADA | | | | |
|CHAMINÉS E TORRES| | | | |
|ISOLADAS | | | | |
|-----------------|-------|-------|-----|------------|
|BILHETERIA |não |sim |9,00 |comprim.3,00|
|-----------------|-------|-------|-----|------------|
|PORTARIA E GUARI-|não |exceto |30,00|.. |
|TA | |lateral| | |
|-----------------|-------|-------|-----|------------|
|PASSAGEM COBERTA|não |exceto |.. |largura 2,00|
|DE PEDESTRE SEM| |lateral| | |
|VEDAÇÃO LATERAL | | | | |
|_________________|_______|_______|_____|____________|
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(1) acima de 3,00 m (três metros) do nível do passeio, não
podendo interferir nas instalações públicas
(2) estabelecidos pela LUOS ou os adotados em projeto quando
maiores do que os estabelecidos pela LUOS
(3) excluindo o poço de aeração descoberto
(4) a somatória de suas áreas deverá corresponder a, no má-
ximo, 10% (dez por cento) da área do pavimento
(5) não se aplica às vias de pedestre que poderá ter no má-
ximo 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros)
8.6.3.2. As saliências especificadas na tabela constante do subítem anterior, desde que
respeitados os parâmetros constantes da mesma, não serão consideradas como área edificada
para fins deste Código.
8.6.3.3. A parte das saliências que ultrapassar as dimensões máximas fixadas na tabela
constante do subítem 8.6.3.1., deverão atender às disposições deste Código e os recuos e
índices previstos na LUOS.
Capítulo 9
COMPARTIMENTOS
9.1.Classificação e Dimensionamento dos Compartimentos Classificam-se, segundo sua
utilização, em compartimentos de permanência prolongada e de permanência transitória.
9.1.1. Os compartimentos de permanência prolongada são aqueles locais de uso definido,
caracterizando espaços habitáveis, permitindo a permanência confortável por tempo longo e
indeterminado, tais como dormitórios, salas de estar, de jantar, de visita, de lazer, de estudos, de
trabalho, cozinhas e copas.
9.1.2. Os compartimentos de permanência transitória são aqueles locais de uso definido
ocasional ou temporário, caracterizando espaços habitáveis de permanência confortável por
tempo determinado, tais como vestíbulos, corredores, passagens, caixas de escadas, sanitários,
vestiários, despensas, depósitos e lavanderias residenciais.
9.1.3. Ambientes como depósitos ou lavanderias se utilizados como ambientes de trabalho
deverão atender aos requisitos exigidos para os ambientes de permanência prolongada.
__________________________________________________________
| | AVANÇOS PERMITIDOS |
| |-------+--------+-----------+---------|
| SALIÊNCIAS |PASSEIO| RECUOS |AFASTAMENTO|DIMENSÕES|
| |PÚBLICO| LUOS |IMPLANTAÇÃO| MÁXIMAS |
| | (1) | (2) | (3) | |
|===================|=======|========|===========|=========|
|BRISE | - |até 10% |até 10% | - |
|-------------------|-------|--------|-----------|---------|
|BALCÃO E TERRAÇO | - |até 20% |até 10% (4)| (4) |
|ABERTO | |(4) | | |
|-------------------|-------|--------|-----------|---------|
|BEIRAL DE COBERTURA| - |até 50% |até 10% | - |
|-------------------|-------|--------|-----------|---------|
|JARDINEIRA,FLOREIRA| - |0,30 m |0,30 m| largura |
|E ORNAMENTO | | | | 0,30 m |
|-------------------|-------|--------|-----------|---------|
|MARQUISE NÃO SOBRE-|até 50%|até 50% |até 50% |largura |
|POSTA E TOLDO | (5) | | |1,50 m |
|___________________|_______|________|___________|_________|
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9.1.4. Os compartimentos segundo sua classificação deverão ter as seguintes dimensões
mínimas:
Capítulo 10
IMPLANTAÇÃO, ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES
10.1.Implantação
A implantação das edificações no lote está condicionada ao atendimento da LUOS e das
normas estabelecidas neste capítulo, de forma a assegurar condições adequadas de iluminação
e ventilação de seus compartimentos e das edificações vizinhas.
10.1.1. Para a aplicação das condições gerais de implantação, as edificações ficam
classificadas em grupos, segundo sua altura e número de pavimentos:
a) GRUPO A - com altura menor ou igual a 7 m (sete metros) e no máximo 2 (dois) pavimentos,
sendo admitidos mais um pavimento semi-enterrado desde que cada um deles tenha área igual
ou menor que a metade do pavimento tipo;
b) GRUPO B - com altura maior que 7m (sete metros) e menor ou igual a 12 m (doze metros) e
no máximo 4 (quatro) pavimentos;
c) GRUPO C - com altura maior que 12 m (doze metros) e menor ou igual a 27 m (vinte e sete
metros) e no máximo 9 (nove) pavimentos;
d) GRUPO D - com altura superior a 27 m (vinte e sete metros).
10.1.1.1. Para efeito do enquadramento nos grupos, será considerada a maior altura da
edificação em relação ao perfil original do terreno onde estiver implantada até a última laje de
cobertura e observado que:
a) os subsolos destinados a estacionamento ou a outros usos sem permanência não serão
considerados para o cálculo da altura;
b) a localização do pavimento térreo ou correspondente ao ingresso a edificação não interfere
no cálculo da altura.
10.1.1.2. Considera-se pavimento semi-enterrado, aquele que tiver no mínimo metade de seu
volume abaixo do plano que defina a superfície original do terreno.
10.1.2. As edificações, segundo o grupo em que estão classificadas, deverão manter os
________________________________________________________
| CLASSIFICAÇÃO DOS | DIMENSÕES |
| COMPARTIMENTOS | MÍNIMAS |
| |---------+-----------+----------|
| |área (m2)|diâmetro do|pé-direito|
| | | círculo | (m) |
| | |inscrito(m)| |
|=======================|=========|===========|==========|
|permanência prolongada | 5,00 | 1,80 | |
| | | | |
| | 2,50 | 1,20 | 2,50 |
| |cozinhas | | |
| |residen- | | |
| |ciais | | |
| | | | |
|permanência transitória| - | 0,80 | 2,30 |
|_______________________|_________|___________|__________|
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seguintes afastamentos em relação às divisas do lote, na seguinte conformidade:
a) GRUPO A - o afastamento, quando previsto no projeto, não poderá ser inferior a 1,50 m (um
metro e cinquenta centímetros) e deverá conformar um espaço entre a edificação e a divisa com
área mínima de 6 m2 (seis metros quadrados);
b) GRUPO B - o afastamento, quando previsto no projeto, não poderá ser inferior a 3 m (três
metros) e deverá conformar um espaço entre a edificação e a divisa com área mínima de 18 m2
(dezoito metros quadrados);
c) GRUPO C - o afastamento deverá ser de, no mínimo, 3 m (três metros) em relação a todas as
divisas;
d) GRUPO D - ao afastamento mínimo de 3 m (três metros) deverá ser acrescido 0,15 m (quinze
centímetros) por metro ou fração que exceder a altura de 27 m (vinte e sete metros) em relação
a todas as divisas.
10.1.2.1. As edificações poderão ser implantadas até o alinhamento dos logradouros caso a
LUOS assim o permita, desde que a faixa definida pelos afastamentos mínimos corresponda a
no máximo 1/3 (um terço) da largura do logradouro.
10.1.3. A implantação de 2 (duas) ou mais edificações no mesmo lote deverá manter
afastamentos entre si segundo os grupos em que estiverem enquadradas, de acordo com o
quadro abaixo:
Distância mínima entre os blocos
Ad = Afastamento do GRUPO D
10.1.4. Deverão ser observadas faixas não edificáveis quando da execução de obras previstas
junto a represas, lagos e cursos d`água de acordo com a legislação de controle ambiental.
10.1.4.1. O PEM poderá estabelecer um recuo menor ou maior do que os estipulados na LUOS
e legislação de controle ambiental, a partir da análise da bacia hidrográfica e topografia local.
10.1.4.2. O fechamento dos lotes não poderá impedir o escoamento das águas nem as
operações de limpeza.
10.1.4.3. A execução de galerias, pontilhões, travessias, aterro e outras obras de arte nas faixas
não edificáveis dependerá de prévia análise e aprovação do PEM. 10.2.Iluminação e Ventilação
Os compartimentos das edificações deverão ser iluminados e ventilados de acordo com sua
utilização e as condições mínimas estabelecidas neste Código.
10.2.1. As aberturas previstas com esta finalidade deverão ter suas dimensões indicadas nas
peças gráficas nos casos em que for necessária a apresentação da divisão interna da
edificação, de forma a demonstrar o atendimento às exigências previstas neste Código e
_______________________________________
| |GRUPO A|GRUPO B|GRUPO C|GRUPO D|
|=======|=======|=======|=======|=======|
|GRUPO A| 1,5| 3| 3| Ad|
|-------|-------|-------|-------|-------|
|GRUPO B| 3| 4,5| 6| Ad + 3|
|-------|-------|-------|-------|-------|
|GRUPO C| 3| 6| 6| Ad + 3|
|-------|-------|-------|-------|-------|
|GRUPO D| Ad| Ad+3| Ad+3|Ad1+Ad2|
|_______|_______|_______|_______|_______|
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legislação específica pertinente.
10.2.1.1. Sem prejuízo de outras exigências, nenhuma abertura poderá estar situada a uma
distância menor que 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros) das divisas do lote, excluído o
alinhamento dos logradouros.
10.2.1.2. Quando uma única abertura for a responsável pela iluminação e ventilação de dois
compartimentos contínuos, esta deverá ser dimensionada tomando-se como referência a
somatória das áreas e a das profundidades dos dois compartimentos.
10.2.1.3. As dimensões mínimas das aberturas para iluminação poderão ser reduzidas a metade
quando se tratar de abertura zenital.
10.2.2. Os compartimentos de permanência prolongada destinados a repouso, estar, preparo e
consumo de alimentos, trabalho e estudo deverão ter aberturas para iluminação com área não
inferior a 0,60 m2 (sessenta decímetros quadrados) e ainda, no mínimo, igual a:
a) 1/6 (um sexto) da área do compartimento, quando este tiver profundidade de no máximo 3
(três) vezes sua largura e no máximo 3 (três) vezes o seu pé-direito;
b) 1/3 (um terço) da área do compartimento quando este tiver profundidade de até 5 (cinco)
vezes a sua largura e de até 5 (cinco) vezes o seu pé-direito.
10.2.2.1. Para ventilação será obrigatório prever área de, no mínimo, metade da área exigida
para insolação.
10.2.2.2. Não serão admitidos compartimentos de permanência prolongada com profundidade
em relação ao plano da abertura superior a 5 (cinco) vezes o pé-direito e superior a 5 (cinco)
vezes a largura.
10.2.3. Os compartimentos de permanência transitória deverão ter aberturas para iluminação
com área não inferior a 0,30 m2 (trinta decímetros quadrados) e, no mínimo, correspondente a
1/10 (um décimo) da área docompartimento, quando este tiver profundidade de até 3 (três)
vezes a largura e de até 03 (três) vezes o pé-direito e a 1/5 (um quinto) da área quando a
profundidade for menor ou igual a 5 (cinco) vezes a largura e menor ou igual a 05 (cinco) vezes
o pé-direito.
10.2.3.1. Para ventilação será obrigatório prever área de no mínimo metade da área exigida
para iluminação.
10.2.3.2. Nos compartimentos de permanência transitória a iluminação natural poderá ser
substituída por artificial e a ventilação poderá ser indireta ou induzida de acordo com as NTO`s e
as disposições deste Código.
10.2.4. Os compartimentos deverão ter suas aberturas voltadas para:
a) os espaços conformados pelos afastamentos estabelecidos nos ítens 10.1.2., 10.1.3.;
b) os espaços dos logradouros na condição prevista no ítem 10.1.2.1..
10.2.4.1. Os compartimentos de permanência prolongada ainda poderão ter aberturas voltadas
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para poços descobertos com as seguintes dimensões:
a) nas edificações do Grupo A - largura de 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros) e área de
6 m2 (seis metros quadrados);
b) nas edificações do Grupo B - largura de 3 m (três metros) e área de 18 m2 (dezoito metros
quadrados);
c) nas edificações dos Grupos C e D - conformação tal que permita a inscrição de um círculo de
diâmetro correspondente a 1/5 (um quinto) da altura, das paredes que contornam o poço, mais 1
m (um metro) e relação entre as dimensões de 1: 1,5 (um para um e meio).
10.2.4.1.1. Os compartimentos de permanência prolongada destinados a preparo e consumo de
alimentos e áreas de serviço das unidades habitacionais poderão ainda ter as aberturas
voltadas para poços descobertos com, no mínimo 2/3 (dois terços) das dimensões estabelecidas
no ítem 10.2.4.1..
10.2.4.2. Os compartimentos de permanência transitória poderão ter suas aberturas voltadas
para poços descobertos com as seguintes dimensões mínimas:
a) nas edificações dos Grupos A e B - largura de 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros) e
área de 3 m2 (três metros quadrados);
b) nas edificações dos Grupos C e D - área correspondente a 1/2 (metade) das dimensões
estabelecidas no ítem 10.2.4.1. c, ou com dimensões que guardem a proporção 2:3 (dois para
três) e área igual a 4 m2 + 0,40 x (h-9) m², onde "h" é a altura das paredes que circundam o
poço.
10.2.4.2.1. Esses compartimentos poderão ainda ter iluminação artificial e ventilação indireta ou
induzida, atendendo as NTO`s e nas seguintes condições:
a) através de dutos de exaustão horizontal com seção de área mínima igual a 0,25 m2 (vinte e
cinco decímetros quadrados) e dimensões não inferiores a 0,25 m (vinte e cinco centímetros), e
comprimento máximo de 5 m (cinco metros) até o exterior se tiver uma única saída ou de 15 m
(quinze metros) caso disponha de aberturas para o exterior nas duas extremidades do duto;
b) através de duto de exaustão vertical com seção de área mínima igual a:
Am = 0,06 x hd
onde Am = área mínima deverá ser maior ou igual a 1 m2; e
hd = altura total do duto.
Deverá ter conformação tal que contenha um círculo com diâmetro de 0,60 m (sessenta
centímetros), e dispor de tomada de ar exterior na base. Essa tomada pode dar diretamente
para andar aberto ou indiretamente para duto horizontal com secção mínima igual a 1/2
(metade) da seção do duto vertical. A saída de ar superior deverá estar situada a, no mínimo, 1
m (um metro) acima da cobertura e conter aberturas em lados opostos com, no mínimo, área
igual à da secção do duto.
c) através de meios mecânicos dimensionados de acordo com as NTO`s.
10.2.4.3. Para os compartimentos destinados a atividades especiais que por sua natureza não
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possam ter aberturas para o exterior, tais como laboratórios, salas de cirurgia ou salas de
projeção, serão admitidas iluminação e ventilação artificiais, desde que justificadas pela
natureza das atividades e dimensionadas de acordo com as NTO`s.
Capítulo 11
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
11.1.Instalações Sanitárias Relacionadas ao Número de Pessoas que Utilizam a Edificação
As edificações serão dotadas de instalações sanitárias de acordo com o uso e o número de
pessoas que delas se utilizam, conforme o que se segue:
(1) Valores relativos a quantidades mínimas
(2) Para o cálculo do número de pessoas adotar os índices de lota-
ção de acordo com a NTO respectiva
Sempre que for necessária a instalação de chuveiros, em função do
uso da edificação, deverá ser mantida a relação 1:20 (1 chuveiro
para cada 20 usuários)
11.2.Instalações Sanitárias por Sexo
_________________________________________________________________
|Categorias Funcionais| Instalações | Observações |
| das Edificações | Sanitárias (1) | (2) |
| |-----+-----+--------| |
| |Bacia|Lava-|Chuveiro| |
| | |torio| | |
|=====================|=====|=====|========|======================|
|Habitação | 1 | 1 | 1 |Nas unidades residen-|
|Casas e Apartamentos | | | |ciais unifamiliares |
| | | | |será permitida com pé|
| | | | |direito < 2,30 m (sob|
| | | | |escada) desde que haja|
| | | | |outra instalação sani-|
| | | | |tária na edificação |
|---------------------|-----|-----|--------|----------------------|
|Habitação Coletiva | 1 | 1 | 1 |As instalações sanitá-|
|Uso comum das edifi-| | | |ria devem ser separa-|
|cações multifamilia-| | | |das por sexo |
|res | | | | |
|---------------------|-----|-----|--------|----------------------|
|Edificações para hos-| 1 | 1 | 1 |Para cada duas unids.|
|pedagem | | | |hospedagem |
|---------------------|-----|-----|--------|----------------------|
| | 1 | 1 | - |Para cada 20 pessoas|
| | | | |nas demais áreas |
|---------------------|-----|-----|--------|----------------------|
|Locais de Reunião Á-| 1 | 1 | - |Para cada 50 pessoas |
|reas de circulação de| | | | |
|Centros Comerciais | | | | |
|---------------------|-----|-----|--------|----------------------|
|Prestação de serviços| 1 | 1 | 1 |Para cada duas unids.|
|de saúde clínicas de| | | |de internações |
|internação, hospitais| | | | |
|---------------------|-----|-----|--------|----------------------|
| | 1 | 1 | - |Para cada 20 pessoas|
| | | | |nas demais áreas |
|---------------------|-----|-----|--------|----------------------|
|Indústrias | 1 | 1 | 1 |Para cada 20 pessoas |
|---------------------|-----|-----|--------|----------------------|
|Comércio | 1 | 1 | - |Para cada 20 pessoas |
|---------------------|-----|-----|--------|----------------------|
|Serviços | 1 | 1 | - |Para cada 20 pessoas |
|---------------------|-----|-----|--------|----------------------|
|Outras destinações | 1 | 1 | - |Para cada 20 pessoas |
|_____________________|_____|_____|________|______________________|
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Quando o número de pessoas que utiliza uma determinada edificação, calculado conforme a
NTO respectiva, for maior que 20 (vinte), deverão ser previstas instalações

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