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TRABALHO AV2 ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
CURSO DE DIREITO
Priscila de Sousa Ferreira - 20192100466
Regina Célia de Moraes Neves - 20191105605
DISCURSO RETÓRICO – A FAVOR DA LEGALIZAÇÃO DA MACONHA NO
BRASIL
Rio de Janeiro
30 de Novembro de 2020.
Priscila de Sousa Ferreira - 20192100466
Regina Célia de Moraes Neves - 20191105605
DISCURSO RETÓRICO – A FAVOR DA LEGALIZAÇÃO DA MACONHA NO
BRASIL
Trabalho de Fórum avaliativo individual,
apresentado como requisito parcial para ob-
tenção de nota, Graduação do Curso de Di-
reito, Disciplina de Argumentação Jurídica,
Universidade Veiga de Almeida.
Professor(a): Anne Caroline de Morais
Disciplina: ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA
Turma: Turma JUR8134_22
Rio de Janeiro
30 de Novembro de 2020.
Sumário
1 Resumo “capítulo 5 da obra “Lições de Argumentação Jurídica”,
de Alda Valverde, Néli Fetzner e Nelson Junior”. . . . . . . . . . . 3
1.1 FUNDAMENTAÇÃO E TIPOS DE ARGUMENTO . . . . . . . . . . 3
1.2 FUNDAMENTAÇÃO SIMPLES E FUNDAMENTAÇÃO COMPLEXA 3
1.3 TIPOS DE ARGUMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.4 INTROITO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.5 O USO DA DEDUÇÃO E INDUÇÃO NA PRODUÇÃO DOS ARGU-
MENTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2 DISCURSO RETÓRICO – A FAVOR DA LEGALIZAÇÃO DA MACO-
NHA NO BRASIL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
3
1 Resumo “capítulo 5 da obra “Lições de Argumentação Jurídica”, de Alda
Valverde, Néli Fetzner e Nelson Junior”.
1.1 FUNDAMENTAÇÃO E TIPOS DE ARGUMENTO
O capítulo se inicia citando que a produção do texto jurídico-argumentativo,
tal como a de qualquer texto, não pode ser fruto da improvisação e do amadorismo.
Selecionar e organizar as ideias a serem desenvolvidas são imprescindíveis para a
eficiência do resultado final.
Qualquer texto de qualidade precisa passar pela fase do planejamento, mas o
texto jurídico-argumentativo apresenta ainda mais uma demanda específica; a necessi-
dade de que a argumentação seja persuasiva, a tal ponto que o seu auditório acolha a
tese sem restrições de valores ou sem questionamentos de ordem técnico-profissional.
A maneira como o operador do Direito deve direcionar o raciocínio para a tese
depende, portanto, de planejamento adequado do texto e da seleção apurada de
informações. A coerência e a validade de determinados institutos jurídicos dependem,
não raro, da ordem em que são apresentados.
É imprescindível perceber que, antes mesmo de escolher que tipos de argu-
mento utilizar na construção da fundamentação, deve-se ter em mente a estratégia
argumentativa que será utilizada, ou seja, qual o caminho a ser percorrido até ser
possível afirmar com convicção que um dado pedido é procedente por tal ou qual
motivo.
1.2 FUNDAMENTAÇÃO SIMPLES E FUNDAMENTAÇÃO COMPLEXA
As diferenças essenciais entre os dois tipos de fundamentação estão em três
critérios: a) temática jurídica a ser enfrentada; b) tipos de argumento a que se recorre
para alcançar os objetivos pretendidos pelo operador do direito; e consequentemente,
c) a extensão do texto argumentativo.
Quanto à temática jurídica sobre a qual o argumentador se debruçará, podemos
dizer que os casos concretos simples são aqueles em que o profissional do direito já
possui estruturado no ordenamento jurídico pátrio todo o repertório a que necessitará
recorrer na fundamentação: a legislação regula de maneira clara, específica e não
controvertida a matéria; a dogmática jurídica não levanta problemas no tratamento do
tema; a jurisprudência mostra-se uniformizada quanto à solução mais adequada acerca
das questões relativas ao assunto.
Capítulo 1. Resumo “capítulo 5 da obra “Lições de Argumentação Jurídica”, de Alda
Valverde, Néli Fetzner e Nelson Junior”. 4
1.3 TIPOS DE ARGUMENTO
Existem nove tipos diferentes de argumento: a) argumento pró-tese, b) argu-
mento de autoridade, c) argumento de oposição, d) argumento de analogia, e) argu-
mento de causa e efeito, f) argumento de senso comum, g) argumento ad hominem, h)
argumento a fortiori e i) argumento por absurdo.
1.4 INTROITO
A utilização de introitos na estrutura argumentativa complexa, apesar de não ser
obrigatória, mostra-se bastante eficiente. Os tipos de introito mais comuns no Direito
são os que seguem: localização do fato no tempo e no espaço, explanação de ideia
inicial, enumeração e retomada histórica.
1.5 O USO DA DEDUÇÃO E INDUÇÃO NA PRODUÇÃO DOS ARGUMENTOS
A dedução parte de uma verdade geral (premissa maior), previamente aceita,
para afirmações particulares (premissas menores). A aceitação da conclusão depende
das premissas: se elas forem consideradas verdadeiras, a conclusão será também
aceita. Por isso, todo conteúdo da conclusão deve estar contido, pelo menos impli-
citamente, nas premissas. Parte de uma verdade geral para chegar a afirmações
particulares
Já a indução vem com fatos adquiridos através de observação antes da exposi-
ção de leis e teorias. Parte de casos particulares para concluir uma verdade geral.
5
2 DISCURSO RETÓRICO – A FAVOR DA LEGALIZAÇÃO DA MACONHA NO BRA-
SIL
Diante do novo contexto político, econômico, social e cultural desde os últimos
anos, até os tempos atuais, um dos assuntos mais discutidos é acerca da legalização
da maconha no Brasil. A luta política pela legalização da maconha começou a ganhar
força no começo da década de 80 com a chegada de atores, músicos e políticos liberais,
bem como Fernando Gabeira, que foi um renomado nome que levantou inicialmente
esta bandeira, através de sua campanha presidencial pelo PV em 1989, através de
projetos que são debatidos atualmente, bem como a implementação do cultivo da
maconha para fins medicinais e industriais. Ainda, podemos falar de políticos, como
o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, como membro da Comissão Latino-
Americana de Drogas e Democracia, apoiaram a legalização e descriminalização da
posse de pequenas quantidades para uso pessoal de maconha e compartilham da
ideia que toda essa repressão apenas resulta no aumento da violência e não diminuiu
o consumo que vem crescendo de maneira exponencial, em defesa de que devemos
criar meios aos quais desestimulem o uso das drogas, como um problema de saúde
pública e não de repressão.
No Brasil, com a efetivação da Lei 11.343/2006, de 23 de agosto de 2006, já
pode-se dizer que não existe mais a pena de prisão ou reclusão para quem faça uso
para consumo, armazenamento ou posse de pequena quantidade de drogas para uso
pessoal, inclusive uma delas é a maconha. As penas previstas são: advertência sobre
os efeitos das drogas (saúde, família e etc.); prestação de serviços à comunidade ou
medida educativa de comparecimento à programa ou curso educativo.
Com o avanço dos debates e de políticas liberais, surgiu a iniciativa popular
pelas redes sociais e projetos de leis que buscam a descriminalização e legalização da
maconha, na qual pode colocar o Brasil em meio a tantos outros países que já adotam
políticas liberais com o entorpecente. Um avanço que aponta conceitos sociológicos
e políticos, com visão jurídica das possibilidades e as vantagens que a legalização
poderá trazer para as instituições democráticas.
Após anos de uso, repressão e combate irresponsável de uma política de “guerra
às drogas”, busca-se uma forma de solucionar esses problemas, na tentativa de garantir
a preservação da paz e da justiça social para as futuras gerações, conforme preceitua
a Constituição Federal de 1988 em seu Artigo 5°.
Além disso, essa luta pelo alcance dos problemas apontados trará grandes
benefícios, não somente para o conhecimento em geral e ao mundo jurídico, mas
também para todos os cidadãos que serão atingidos, pois estes, juntos com o poder
público, possuem o dever de defender e preservar a manutenção da paz; da justiça da
vida.
Várias teses já foram escritas a fim de associar a maconha como forma de
Capítulo 2. DISCURSO RETÓRICO – A FAVOR DA LEGALIZAÇÃO DA MACONHA NO BRASIL 6
desmotivar pessoas, a qual já foi contestado por pesquisas. Novamente,observamos
pessoas em um contexto cheio de discriminação e desigualdade, apontando conclusões
divergentes. A obra de Rowan Robinson, conhecida como “O Grande Livro da Cannabis”
retrata que filhos de mães que fumam maconha tem um desempenho melhor em dez
das catorze características definidas na pesquisa, tais como vivacidade, robustez e
orientação.
No ano de 2013 foi divulgado o caso de menina Charlotte Figi, de sete anos de
idade, diagnosticada com a doença conhecida por Síndrome de Dravet (uma variação
grave de Epilepsia, não rara e que vem acompanhada de autismo), que obteve sig-
nificativa melhora desde que foi adotado o tratamento com extrato de uma variação
da Cannabis Sativa com alto índice de canabidiol (CBD), componente oriundo da planta
que tem efeito anticonvulsivo.
Charlotte, que segundo relatos médicos, sofria mais de trezentas crises por
mês, passou a ter apenas duas. Começou a olhar seus pais nos olhos (algo que não
costumava fazer desde o aumento das crises) e reduziu significativamente alguns
comportamentos estereotipados, tais como, bater com a cabeça na parede.
Em nosso país, citamos o caso de Anny Fisher, de cinco anos de idade, com
epilepsia grave, que também respondeu ao tratamento do CBD com sucesso, pois,
antes do tratamento, sofria com aproximadamente cinquenta crises diárias e pós-
tratamento, em mais de dois meses, não teve recorrência de nenhum caso.
É oportuno salientar que a legalização -todas as evidências internacionais
atualmente apontam para uma flexibilização da legislação- não aumenta o consumo e
protege os usuários. Países como Holanda são precursores da flexibilização da política
de combate às drogas, tratando a situação como saúde pública e usando medidas que
vêm gradativamente ganhando resultados positivos, com a diminuição considerável do
número de usuários, entre outros problemas graves que envolvem a segurança pública
e o tráfico de drogas. Esta medida também vem sendo adotada já há algum tempo por
países como Canadá, Israel, Portugal e, mais recentemente, Uruguai.
Portanto, analisar um assunto que visa garantir a manutenção dos direitos
sociais, humanos e da evolução jurídica, além de suas características e peculiaridades
se faz necessário, pois todos têm o direito à dignidade da pessoa humana, à liberdade
e à paz, fatores estes essenciais e indispensáveis para a evolução da democracia.
Dessa forma, será possível apreciar quais hipóteses são plausíveis para aplicar-
mos na sociedade, a fim de evoluirmos e modificarmos este quadro alarmante para o
qual caminha nossa política de encarceramento e segregação racial e social, além de
tornar possível a análise de um crescimento soturno que permeia o problema do tráfico
em nosso país, tal qual a necessária evolução de nosso ordenamento jurídico penal.
Capítulo 2. DISCURSO RETÓRICO – A FAVOR DA LEGALIZAÇÃO DA MACONHA NO BRASIL 7
Referências:
BRASIL: Constituição da República Federativa do Brasil, 1988, <http://www
.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm> Visitado em 9 abril
2015.
BRASIL. Ministério da Justiça. < http://portal.mj.gov.br/data/Pages/MJD574E
9CEITEMID598A21D892E444B5943A0AEE5DB94226PTBRIE.htm> Acesso em 12 de
abril de 2015.
CARLINI, Elisaldo Araújo. A Historia da Maconha no Brasil.< http://www.sciel
o.br/scielo.php?pid=S0047-20852006000400008&script=sci_arttext> Acesso em 15 de
abril 2015.
Charlotte Figi: The Girl Who is Changing Medical Marijuana Laws Across Ame-
rica, International Business Times,< http://www.ibtimes.co.uk/charlotte-figi-girl-who-ch
anging-medical-marijuana-laws-across-america-1453547.> Acesso em 6 de abril de
2015.
	Folha de rosto
	Sumário
	Resumo “capítulo 5 da obra “Lições de Argumentação Jurídica”, de Alda Valverde, Néli Fetzner e Nelson Junior”.
	 FUNDAMENTAÇÃO E TIPOS DE ARGUMENTO 
	FUNDAMENTAÇÃO SIMPLES E FUNDAMENTAÇÃO COMPLEXA 
	TIPOS DE ARGUMENTO 
	 INTROITO 
	O USO DA DEDUÇÃO E INDUÇÃO NA PRODUÇÃO DOS ARGUMENTOS 
	DISCURSO RETÓRICO – A FAVOR DA LEGALIZAÇÃO DA MACONHA NO BRASIL

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