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Todo Conteúdo - Anatomia dental II

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1 
 
TÓPICO 1 
Método de Escultura dental - Épura 
Aprender o método de escultura dental utilizando o método geométrico . 
A anatomia dos dentes permanentes possuem formas diversificadas, o que torna seu conhecimento 
importante para a sua reprodução. No entanto, pode ser observada a existência de uma semelhança entre 
as formas do dente com figuras geométricas. Essa semelhança permitiu o desenvolvimento da técnica de 
escultura dental, denominado método do geométrico. 
 
Semelhança das coroas dentais com figuras geométricas 
O Método Geométrico é baseado na Geometria Descritiva, que possui como objetivo, representar objetos 
tridimensionais em um plano bidimensionais. A Épura, ou comumente chamado de silhueta, representa a 
projeção de um objeto tridimensional em planos ortogonais. 
 
PLANOS ORTOGONAIS 
Planos ortogonais são planos que estão perpendiculares entre si . 
 
 
Projeção em planos ortogonais 
Assim como o exemplo anterior, utilizamos a projeções para obter silhuetas das faces livres e das faces 
proximais. 
 
NOS DENTES 
As silhuetas utilizadas em escultura dental na disciplina de Anatomia Dental II possuem sempre o maior 
contorno do elemento dental. Sendo assim, na maioria dos dentes: 
 A face livre esta representada pela face vestibular, pois a face vestibular na maioria das vezes possuir uma 
maior dimensão que a face lingual, com exceção do primeiro molar superior, pois o mesmo possui a face 
lingual com maior dimensão que a face vestibular; 
 
 A face proximal esta representada pela face mesial, pois a face mesial possui uma maior dimensão que a 
face distal. 
 
Silhueta obtida através de projeção do incisivo central superior em planos ortogonais 
2 
 
TÓPICO 2 
Incisivos Permanentes 
Incisivos são os primeiros dentes do arco dental, e existem em número de 8 dentes, sendo 4 superiores e 4 
inferiores, e ainda subdivididos entre incisivo central e incisivo lateral. 
As faces do incisivo são: face vestibular, fale lingual, face mesial , face distal e borda incisal. 
 
BORDA INCISAL 
A borda incisal é o encontro da face vestibular e a face lingual . 
 
 
 
A face vestibular possui depressões, denominadas de sulcos de desenvolvimento. Esses sulcos delimitam 
áreas denominadas lobos de desenvolvimento. 
 
 
 
A face vestibular apresenta os seguintes detalhes anatômicos: 
 
 Cíngulo - saliência de esmalte no terço cervical da face lingual; 
 
 Crista marginal - saliência de esmalte existente na periferia da face lingual; 
 
 Fossa lingual - depressão existente na face lingual dos dentes anteriores, sendo delimitada pela borda 
incisal, cristas marginais e o cíngulo; 
 
 Forame cego - depressão existente entre o cíngulo e a fossa lingual. 
 
 
3 
 
Ao observar as faces vestibulares, podemos observar e diferenciar os incisivos superiores dos inferiores: 
A proporção largura X altura é diferente nos superiores e nos inferiores. Nos dentes superiores, podemos 
observar que a largura e altura são mais proporcionais que nos inferiores. Essa proporção nos superiores 
denotam uma maior proximidade de tamanhos da largura e na altura das coroas. Nos inferiores, essa 
proporção é mais discrepante. Ou seja, podemos verificar que a largura dos incisivos inferiores é bem menor 
do que a altura do mesmo dente. 
 
 
Vista vestibular dos incisivos 
A diferença existente entre os incisivos central superior e incisivo lateral superior é: 
 O central possui uma coroa com um maior volume que o incisivo lateral superior; 
 
 O incisivo lateral superior possui cristas marginais mais evidentes que o incisivo central superior; 
 
 A fossa lingual do incisivo central superior é mais ampla e mais rasa, quando comparada ao incisivo lateral 
superior; 
 
 O incisivo lateral superior possui forame cego com mais frequência do que no incisivo central superior. 
 
vista vestibular e lingual dos incisivos superiores 
Ainda olhando pela visão vestibular, temos algumas característica anatômica: 
 As faces proximais convergem para a face cervical, 
 Os contornos das coroas nas faces distais são mais convexos do que na faces mesiais. Esse contorno da 
coroa deve auxiliar na identificação de qual hemiarco (esquerdo e direito) esses dentes são, EXCETO o 
incisivo central inferior, pois o mesmo é o dente mais simétrico da arcada dental. 
 
Contorno das face proximais ajudam a identificar o hemiarco de cada dente 
4 
 
DETALHES ANATÔMICOS 
O primeiro passo para descobrir se o elemento dental é esquerdo ou direito, é identificar suas proximais. 
Existem diversos detalhes anatômicos que contribuem para essa identificação. Então utilize mais de uma 
características para poder confirmar e identificar as faces. 
O ângulo formado entre a coroa e a raiz, é mais retilíneo na face mesial, quando comparada com a face 
distal. A exceção seria no incisivo central, devido a sua simetria. 
O ângulo formado pela borda incisal e a face proximal, também é um indicativo para a identificação das 
faces proximais. O ângulo da borda incisal e a face mesial é mais reto do que o ângulo formado com a face 
distal. Na distal ele é mais arredondado. 
 
 
Ângulo formado entre a coroa e a raiz é mais retilíneo na face mesial quando comparada a face distal 
 
CARACTERÍSTICAS QUE PODEM INFLUENCIAR 
Esse ângulo pode sofrer alterações de acordo com o paciente. Em casos de desgaste excessivo, como em 
pacientes que apresentam bruxismo, o desgaste da borda incisal pode modificar de tal modo que essa 
característica não consiga auxiliar na identificação das faces. 
 
Identificar a face através do ângulo formado entre a borda incisal e as faces proximais 
As bossas proximais estão localizadas no terço incisal , sendo que a bossa distal esta localizada mais 
cervicalmente do que a bossa mesial, a exceção seria o incisivo central inferior, pois esse elemento dental 
possui uma grande simetria, onde a localização das bossas na face mesial é semelhante a bossa na face 
distal. 
 
 
Localização das bossas proximais 
5 
 
O tamanho das faces proximais é diferente, sendo que a face mesial possui maior comprimento cervico -
incisal do que a face distal. 
 
Tamanho das faces proximais 
Ao comparar os incisivos inferiores, podemos observar que a borda incisal é mais retilínea no 
incisivo central inferior quando comparado ao incisivo lateral inferior, pois o mesmo apresenta a 
borda incisal inclinada, pois o tamanho da face distal tem um tamanho menor. 
 
 
Diferença entre as bordas incisais podem ajudar a identificar os dentes entre incisivo central inferior e o incisivo lateral inferior 
A face lingual dos incisivos superiores e inferiores apresentam diferenças marcantes, embora apresentem os 
mesmos acidentes anatômicos, o incisivos inferiores apresenta-se com esses acidentes mais discretos. 
 
 
Vista lingual dos incisivos 
6 
 
TÓPICO 3 
Caninos Permanentes 
Identificar as diferenças existentes entre o canino superior e inferior, e as diferenças entre canino esquerdo 
e o direito. 
Os caninos estão presentes em número de 4, sendo 2 superiores e 2 inferiores. 
É o terceiro dente do arco, logo após os incisivos. 
Os caninos têm função de cortar, rasgar ou perfurar os alimentos, devido a sua forma de Lança. 
Os caninos podem ser descritos como dentes unicúspidados, possuindo então 4 vertentes e 4 arestas. 
As coroas têm uma forma de um pentágono. 
 
Face vestibular do canino superior e inferior 
Os caninos superiores possuem um ângulo mais agudo (105°) quando comparados ao caninos 
inferiores(120°). 
 
ângulo formado entre as arestas longitudinais 
Os caninos superiores possuem altura cérvico-incisal menor e dimensão mésio-distal maior do que os 
caninos inferiores. Coroas mais curtas e mais largas que os inferiores. 
 
 
Comprimentos horizontal e vertical da coroa dos caninos 
7 
 
O comprimento das arestas longitudinais mesiais são menores que as distais, só que bem menores nos 
inferiores. 
 
Comprimento das arestas longitudinais do canino 
Ambos contatosproximais estão mais próximos da ponta da cúspidenos caninos inferiores. 
 
 
Distância entre ponto de contato proximal e à ponta de cuspide 
Aresta transversal vestibular é mais proeminente nos caninos superiores. 
 
 
Aresta transversal vestibular dos caninos 
Nos superiores as cristas marginais, a fossa lingual, a crista mediana e o cíngulo são mais pronunciados 
quando comparados ao inferior. O maior desenvolvimento das cristas marginais e da crista mediana pode 
levar a fossa lingual em se dividir em 2. 
8 
 
 
 
Face lingual dos caninos 
O cíngulo é centralizado nos superiores e deslocado para distal nos inferiores. 
 
 
Vista incisal dos caninos e a localização do cíngulo 
O cíngulo é menos proeminente nos inferiores 
 
 
Vista proximal dos caninos 
Localização da ponta da cúspide pelo longo eixo radicular : Vestibular para os superiores e Lingual para os 
inferiores. 
9 
 
 
Vista proximal dos caninos com a localização das bossas em relação ao longo eixo do dente 
Numa vista incisal as coroas dos caninos inferiores são mais simétricas do que as dos superiores 
Essa assimetria é devido a depressões existentes nas metades distais das porções vestibulares dos caninos, 
muito mais evidentes nos superiores do que nos inferiores. 
 
 
vista incisal dos caninos e a maior assimetria no canino superior 
 
TÓPICO 4 
 
Premolares Permanentes 
Descrever de modo que o aluno consiga identificar o elemento dental a partir dos quatro pré-molares. 
 
Os pré-molares são os primeiros dentes posteriores. Existem em número de 8, sendo que estão presentes 2 
dentes (primeiro pré-molar e segundo pré-molar) em cada quadrante da maxila e/ou mandíbula. 
Morfologicamente, são considerados dentes de transição entre os caninos e os molares. 
Possuem função semelhante aos molares, de trituração dos alimentos e manutenção da dimensão vertical da 
face. 
Possui forma pentagonal, em uma vista oclusal e forma poligonal em vista oclusal. 
 
10 
 
 
Semelhança existente entre caninos e premolares em visão vestibular 
Assim como os incisivos e caninos, os pré-molares possuem 2 sulcos de desenvolvimento e entre eles 
lóbulos de desenvolvimento. 
 
Sulcos de desenvolvimento: verde - mesial e vermelho -distal. Delimitando os lòbulos de desenvolvimento: 
 1 mesial, 2 médio ou mediano e 3 distal. 
 
A linha de colo, é semelhante aos incisivos e caninos, côncava para oclusal nas faces livres e convexa para 
oclusal nas faces proximais. 
 
Linha de colo semelhante aos dentes anteriores: concava para oclusal nas faces livres e convexa para oclusal nas faces proximais 
11 
 
As raízes dos pré-molares, podem ajudar a identificar a qual elemento dental estamos nos referindo. Pode-
se observar que o primeiro pré-molar superior, apresenta-se normalmente com 2 raízes, sendo uma 
vestibular e outra palatina. O segundo pré-molar, normalmente apresenta-se com 1 raiz, mas, pode-se notar 
um grande achatamento mesio-distal. Os pré-molares inferiores, normalmente apresenta-se com uma única 
raiz. 
 
Primeiro premolar superior com 2 raízes, segundo premolar superior com raízes unificadas, e premolares inferiores com raíz única 
As coroas dos pré-molares, em uma vista oclusal tem um formato poligonal, e ao observar cada dente em 
uma vista diferente, podemos notar semelhança morfológica principalmente entre os pré -molares superiores, 
entre os pré-molares inferiores, essa semelhança é muito pequena. 
 
 
Vista de todas as faces do premolar. Observar a similaridade ou diferença existentes entre eles. 
Os pré-molares apresentam-se com 2 cúspides, uma vestibular e uma palatina. Podendo existir 
frequentemente, no segundo pré-molar inferior, 3 cúspides, sendo 1 vestibular e 2 linguais. 
 
 
Vista oclusal dos premoalres 
12 
 
 
Vista proximal dos premolares, e a localização das pontas da cúspides 
As cristas marginais nos pré-molares estão alinhadas horizontalmente, com exceção do primeiro pré-
molar inferior, pois a diferença na altura das cúspides, faz com que a crista marginal mesial seja inclinada 
até um ângulo próximo de 45°. 
 
Vista mesial das cristas marginais 
As bossas vestibulares e linguais estão deslocadas mais para oclusal do que nos dentes anteriores (ainda no 
terço cervical nas faces vestibulares, mas, posicionadas no terço médio nas faces linguais). 
 
 
Localização das bossas lingual e vestibular 
 
Os contatos proximais mesiais estão próximos do limite entre os terços oclusal e médio, e os contatos 
proximais distais estão frequentemente, levemente mais cervicais no terço médio (EXCETO no primeiro pré -
molar inferior onde o contato mesial é mais cervical do que o contato distal) . 
13 
 
DIFERENÇA ENTRE BOSSAS E CONTATOS PROXIMAIS 
Bossas são saliências encontradas nas faces axiais, e mostram o ponto mais externo da face, sendo então 
um detalhe anatômico do dente. Contato proximal é a localização que um dente tem contato com seu dente 
adjacente. Sendo então uma região que depende também de outro dente. Embora sejam localizados 
próximos, não significa que correspondem exatamente ao mesmo ponto. 
 
Vista vestibular dos premolares, com determinação dos contatos proximais 
Os contatos proximais em uma Vista Oclusal, vem de vestibular para o centro do dente no sentido vestíbulo-
lingual. 
 
Vista oculsal dos pré-molares, com determinação dos contatos proximais. 
A aresta longitudinal mesial da cúspide vestibular dos premolares é maiscurta do que a distal (EXCETO no 
primeiro pré-molar superior onde é maior) 
Essa diferença no comprimento das arestas nos dá outra característica importante: A ponta de cúspide 
vestibular é deslocada para mesial em relação ao eixomédio radicular. (EXCETO no primeiro pré-
molar superior onde a ponta de cúspide é distal ao eixo médio radicular) 
 
 
Comprimento das arestas longitudinais da cúspide vestibular 
14 
 
 
Localização da ponta de cúspide vestibular, em relação ao eixo médio radicular 
As cristas marginais mesiais são geralmente mais oclusais do que as cristas marginais distais, as quais são 
mais cervicais. EXCETO nos primeiros pré-molares inferiores onde as cristas marginais distais estão numa 
posição mais oclusal em relação às mesiais. 
 
 
Altura das cristas marginais nos premolares 
Os pré-molares superiores apresentam o plano oclusal orientado horizontalmente ao passo que os inferiores 
apresentam o plano inclinado para lingual. O primeiro pré-molar inferior apresenta maior inclinação, 
chegando próximo do 45° 
 
Plano oclusal de premoalres 
Observando-se pela Vista Oclusal as coroas são alongadas: Mais largas no sentido vestibulo-lingual do que 
no mesio-distal, em relação aos dentes anteriores. (Os pré-molares superiores são de fato mais alongados 
15 
 
no sentido V-L do que no M-D, ao passo que os pré-molares inferiores são próximos de um formato 
quadrangular) 
 
 
Comprimentos do eixo mesio-distal e vestibulo-lingual 
As faces proximais convergem normalmente para lingual, ou seja a face vestibular tem um tamanho maior 
que a face lingual. A exceção ocorre quando o segundo pré-molar inferior apresentar 2 cúspides linguais. 
No caso de existir 2 cúspides linguais, pode não haver convergência, ou a convergência ser para a face 
vestibular. 
 
Convergência das faces proximais em uma vista oclusal 
 
 
As possibilidades de convergência para o segundo pré-molar inferior. 
16 
 
 
Se desenharmos uma linha sobre as arestas longitudinais e nas arestas das cristas 
marginais, teremos o contorno da face oclusal ou perfil oclusal: 
 No primeiro pré-molar superior - teremos a delimitação de um 
hexágono - assimétrico 
 No segundo pré-molar superior - teremos a delimitação de um 
formato ovóide - mais simétrico 
 No primeiro pré-molar inferior - teremos a delimitação de um polígono 
de formato de diamante - assimétrico 
 No segundo pré-molar inferior - teremos a delimitação de um perfil 
mais arredondado - mais simétrico se tiver apenas 2 cúspides, ou 
mais assimétrico quandofor com 3 cúspides 
 
Perfil oclusal de cada premolar 
O primeiro pré-molar inferior é o único pré-molar que apresenta uma ponte de esmalte (Transversal) ligando 
as cúspides vestibular e lingual na face oclusal. Esta característica, faz com que o dente não apresente 
sulco principal MD, semelhante ao que ocorre com o primeiro molar superior. 
 
 
Ponte de esmalte do primeiro premolar inferior 
O sulco principal também é indicativo, pois a sua localização depende dos volumes das 
cúspides: 
 Primeiro pré-molar superior - sulco principal longo e retilíneo, 
deslocado para lingual - a cúspide vestibular é maior que a lingual;; 
 Segundo pré-molar superior - sulco principal curto, podendo 
apresentar padrões variados e centralizado - a cúspide vestibular e 
lingual tem volumes equivalentes 
17 
 
 Primeiro pré-molar inferior - sulco principal interrompido pela crista 
marginal - a cúspide vestibular é bem maior que a lingual; 
 Segundo pré-molar inferior - sulco principal depende do número de 
cúspides na lingual - cúspide vestibular maior que a lingual, quando 
apresenta 2 cúspides linguais, podem ter volumes iguais a cúspide 
vestibular, ou volume maior que a vestibular. 
 
Sulco principal dos pré-molares. 
 
Volume de cúspides do pré-molar. 
 
TÓPICO 5 
 
Molares Permanentes 
Entender os diversos detalhes anatômicos existentes nos molares permanentes. 
 
Os molares são os dentes com maiores volumes da cavidade oral, se apresentam com um tamanho maior no 
sentido mésio-distal, do que no sentido cérvico-oclusal. 
 
 
Comprimentos mésio-distal e cervico-oclusal dos molares 
 
Observa-se uma grande diferença nas raízes dos molares, enquanto que os superiores possuem 3 raízes, 
(sendo que existem 2 do lado vestibular, e 1 para lingual), nos inferiores apresentam-se com 2 raízes (1 para 
mesial e 1 para distal) 
 
 
18 
 
 
 
Vista vestibular e proximal dos molares 
 
Os molares são dentes que possuem as maiores faces oclusais do arco e possuem em média de 3 a 5 
cúspides. Os molares são os únicos dentes que possuem pelo menos 2 cúspides vestibulares. 
O segundo molar superior pode apresentar configuração tetracuspidada, com a presença da cúspide 
distopalatina, ou tricuspidada com a cúspide distopalatina ausente. 
 
 
vista oclusal dos molares e demarcação de ponta de cúspide 
 
Vista oclusal do segundo molar superior, com presença ou ausência da cúspide distopalatina 
 
19 
 
Nos molares inferiores, pode ser notado um maior comprimento mesio -distal no primeiro molar, e devido a 
esse maior comprimento, uma maior convergência para cervical. 
 
Comprimento mésio-distal dos molares inferiores 
 
O primeiro molar inferior, apresenta-se com 3 cúspides na vestibular e o volume de cada 
cúspide vestibular, em ordem decrescente : Mesial, mediana e distal. 
No segundo molar inferior, as cúspides vestibulares os volumes são semelhantes ou a 
cúspide mesial é maior que a distal. 
 
Cúspides vestibulares 
 
Os molares inferiores apresenta-se com 2 cúspides linguais, no primeiro molar inferior, a face vestibular é 
bem maior que a face lingual, dando uma forma trapezoidal ou rombóide (assimétrico). No segundo molar 
inferior, a face vestibular e lingual são semelhantes, dando uma forma quadrangular e mais simétrico. 
 
 
vista oclusal dos molares inferiores 
 
20 
 
Entre cada cúspides, existe um sulco principal, no primeiro molar inferior, como existe 3 cúspides na 
vestibular, existem 2 sulcos, mesiovestibular e distovestibular. No segundo molar inferior, exist e apenas 1 
sendo apenas o sulco ocluso-vestibular. Esse conceito existe em todos os molares, mas, apenas no primeiro 
molar inferior é que existem 2 sulcos. 
 
 
Sulcos vestibulares dos molares inferiores 
 
 
As faces oclusais dos molares superiores apresentam um contorno rombóide. O primeiro 
molar um contorno mais quadrangular e o segundo mais trapezoidal 
 
 
face oclusal de molares superiores 
 
Os molares superiores possuem as dimensões Vestíbulo – Palatinas (VP) maioresque as Mésio – Distais 
(MD). Característica mais marcante no segundo molar . 
 
 
comprimentos mesio-distal, e vestibulo-lingual 
21 
 
Os molares superiores geralmente apresentam 3 cúspides maiores (MV , DV e MP)e uma quarta cúspide 
menor a (DP). 
A cúspide Disto Palatina é mais desenvolvida no primeiro molar superior. No segundo molar a Disto-palatina 
apresenta menor volume e sua frequência é variável. 
 
 
 
O maior volume da cúspide DP, resulta na convergência típica das faces proximais do primeiro molar 
superior para vestibular. O segundo molar segue a regra geral com a convergência das faces proximais para 
palatina (lingual). 
 
Vista oclusal dos molares superiores 
Os molares superiores apresentam: 
 Primeiro molar superior - possuem 2 sulcos: ocluso-vestibular e ocluso-palatino. 
Não existe sulco mésio-distal devido a ponte de esmalte. 
 Pegundo molar superior - possuem 3 sulcos: Mésio-distal, ocluso´vestibular e 
ocluso palatino. 
PONTE DE ESMALTE 
O primeiro molar superior apresenta uma estrutura de reforço de esmalte, que liga acúspide ML a DV, 
chamada de ponte de esmalte ou crista obliqua. A presença desta estrutura faz com que este dente não 
apresente o sulco mésio distal. O segundo molar não apresenta esta estrutura. Como exceção também, 
podemos dizer que a cúspide Mesio-palatina possui 5 vertentes e 5 arestas. Existindo uma vertente 
interna mediana, e uma aresta transversal interna mediana. 
 
 
Vista oclusal dos molares superiores 
22 
 
 
Primeiro molar superior, ponte de esmalte 
TÓPICO 6 
Escultura do 21 
Orientar o aluno para que o mesmo possa esculpir um incisivo central em um bloco de cera, a partir do 
método geométrico. 
Demarcar o bloco de cera, e identificar o mesmo com as faces a serem esculpidas - Vestibular, Lingual, 
Mesial e Distal. 
A primeira face a ser projetada, através das silhuetas disponibilizadas, será a face mesial, pois a mesma 
possui um tamanho maior que a face distal. 
A projeção deve ser colocada na face correspondente e através de um instrumento de corte, seu contorno 
deve ser marcado no bloco de cera. Para facilitar a visualização, pode ser colocado sobre as marcas, talco, 
de modo a salientar as marcações. Deve ser marcado outros pontos de referência, como a linha de 
separação coroa-raiz, e a localização das bossas vestibular e lingual. 
 
 
 
Silhueta para anatomia dental II 
23 
 
 
Projeção mesial 
Recortar a cera que esta externamente a projeção. É importante tentar manter a linha da projeção, pois ela 
indica o maior volume do dente, se houver a remoção do mesmo, provavelmente haverá uma diminuição do 
volume e um erro na proporção entre as faces do dente. 
 
 
Remoção de cera externa a projeção mesial 
Após o recorte da face mesial, devemos fazer a projeção da face vestibular. Lembrando que as projeções 
estão em planos ortogonais, ou seja em planos que estão posicionadas perpendicularmente entre sí. Não 
devemos "dobrar" a projeção sobre a superfície vestibular, mas, devemos posiciona-las tendo como 
referência a linha de separação coroa-raiz e que a a borda incisal coincida em ambas as projeções. 
 
 
Projeção vestibular 
24 
 
De maneira similar ao recorte da face proximal, o recorte da face vestibular deve ser fe ito de modo a não 
remover a marcação da projeção vestibular. 
 
 
Recorte do excesso de cera que esta na parte externa da projeção vestibular 
 
Depois do recorte das projeções, devemos marcar novamente, as linha de colo(coroa-raiz), e as linhas de 
bossa (em cada uma das faces). Após a dermacação dessas linhas, devemos marcar linhas no longo eixo do 
dente, sendo que 1 linha no meio de cada face: mesial, distal e lingual e 2 linhas na face vestibular. Na face 
vestibular, devemos marcar essa linha de modo a delimitar a face vestibular em terços. 
 
 
Linhas de referência 
As linhas de refêrencia, ao interseccionar com as linhas de bossa e a linha de colo, dermarcam pontos de 
orientação paraos cortes que delimitam áreas retentivas e expulsivas. Esses cortes tem como referencia a 
interligação de pontos: Bossa a bossa e linha de colo a colo. 
A interligação desses pontos deve ser feito em faces adjascentes, sendo que após a sua interligação, 
devemos retirar um prisma de cera entre essas linhas e as linhas de referência. 
 
 
delimitação de linha de bossa a bossa. 
25 
 
Linha de corte colo a colo 
 
Corte da área retentiva e expulsiva 
Esses cortes retentivos e expulsivos deve ser repetidos de forma a delimitar uma linha equatorial 
geométrico. A partir dessa forma geométrica, deve ser feito um arredondamento, de modo a anatomizar o 
dente. Essa anatomização deve ser feito com a observação de um macromodelo como referência. 
 
 
Arredondamento final do dente para sua anatomização. 
 
 
 
TÓPICO 7 
 
Escultura do 23 
Orientar o aluno para que o mesmo possa esculpir um canino superior em um bloco de cera, a partir do 
método geométrico. 
 
Demarcar o bloco de cera, e identificar o mesmo com as faces a serem esculpidas - Vestibular, Lingual, 
Mesial e Distal. 
A primeira face a ser projetada, através das silhuetas disponibilizadas, será a face mesial, pois a mesma 
possui um tamanho maior que a face distal. A projeção deve ser colocada na face correspondente e através 
de um instrumento de corte, seu contorno deve ser marcado no bloco de cera. Para facilitar a visualização, 
pode ser colocado sobre as marcas, talco, de modo a salientar as marcações . 
Deve ser marcado outros pontos de referência, como a linha de separação coroa-raiz, e a localização das 
bossas vestibular e lingual. 
26 
 
 
Projeção mesial 
Recortar a cera que esta externamente a projeção. É importante tentar manter a linha da projeção, pois ela 
indica o maior volume do dente, se houver a remoção do mesmo, provavelmente haverá uma diminuição do 
volume e um erro na proporção entre as faces do dente. 
 
 
Remoção de cera externa a projeção mesial 
Após o recorte da face mesial, devemos fazer a projeção da face vestibular. 
Lembrando que as projeções estão em planos ortogonais, ou seja, em planos que estão posicionadas 
perpendicularmente entre sí. Não devemos "dobrar" a projeção sobre a superfície vestibular, mas, devemos 
posiciona-las tendo como referência a linha de separação coroa-raiz e que a borda incisal coincida em 
ambas as projeções. 
 
Projeção vestibular 
27 
 
AS PROJEÇÕES SÃO FEITAS EM PLANOS ORTOGONAIS 
Os planos ortogonais são planos perpendiculares entre si. 
Sendo assim, as projeções devem ser demarcadas em faces perpendiculares entre sí. Mas, lembrando que a 
segunda projeção feita, a vestibular deve ter suas linhas de referencia coincidentes, a linha coroa -raiz e a 
borda incisal. Não podendo ser "dobrada". 
 
cuidado ao fazer a projeção vestibular 
De maneira similar ao recorte da face proximal, o recorte da face vestibular deve ser feito de modo a não 
remover a marcação da projeção vestibular. 
 
 
recorte da face vestibular 
Depois do recorte das projeções, devemos marcar novamente, as linha de colo(coroa-raiz), e as linhas de 
bossa (em cada uma das faces). Após a dermacação dessas linhas, devemos marcar linhas no longo eixo do 
dente, sendo que 1 linha no meio de cada face, saindo da ponta de cúspide: mesial, distal, lingual e 
vestibular. 
 
demarcação das linhas de referência 
28 
 
As linhas de refêrencia, ao interseccionar com as linhas de bossa e a linha de colo, dermarcam pontos de 
orientação para os cortes que delimitam áreas retentivas e expulsivas. Esses cortes tem como referencia a 
interligação de pontos: Bossa a bossa e linha de colo a colo. A interligação desses pontos deve ser feito em 
faces adjascentes, sendo que após a sua interligação, devemos retirar um prisma de cera entre essas linhas 
e as linhas de referência. 
 
corte bossa a bossa 
 
remoção de cera até a linha de colo a colo. 
Esses cortes retentivos e expulsivos deve ser repetidos ao longo das faces, de forma a 
delimitar uma linha equatorial geométrico. 
 
cortes retentivo e expulsivo 
29 
 
A partir dessa forma geométrica, deve ser feito um arredondamento, de modo a anatomizar o dente. Essa 
anatomização deve ser feito com a observação de um macromodelo como referência, de modo que possa 
ser copiado os detalhes de inclinação, proporção e tamanho das estruturas, de modo a ajusta-los, assim 
como a convergência das faces livres e proximais. 
 
 
Anatomização 
 
Após o arredondamento e a anatomização, pode ser observado os detalhes anatômicos em todas as faces. 
 
 
Finalização da escultura do canino 
30 
 
TÓPICO 8 
Escultura do 24 
Apresentar e Descrever os Passos de Escultura Regressiva do 24 
Apresentação e Sequência de Cortes 
 
VISUALIZAÇÃO DO BLOCO DE CERA E DAS SILHUETAS 
 Bloco de Cera 
 Silhueta Vestibular 
 Silhueta Mesial 
 
Apresentação do Bloco e Silhuetas 
LINHA COROA-RAIZ; INSCRIÇÃO DA SILHUETA VESTIBULAR 
Linha Cora Raiz: Marcação da divisão da futura porção coronárioa e radicular. Deve ser marcada ao redor de 
todo o bloco. 
Incrição da Silhueta Vestibular: Apoiar a silhueta, recortada, sobre o bloco e contornar com instrumento 
(lecron, explorador, hollenback), marcando seu contorno. Marcar as bossas mesial e distal, assim como a 
orientação das pontas de cúspide e do sulco principal, na face da inscrição, e nas faces adjacentes. 
 
 
Marcação da Linha Coroa raiz e da silhueta mesial 
MARCAÇÃO DAS LINHAS DE REFERÊNCIA 
Como comentado no slide acima, verfificar a marcação das linhas de referência, na face de inscrição e nas 
faces adjacentes (Bossas, Orientação das cúspides e sulco principal), e em todas as faces axiais do bloco 
(Linha do colo) 
 
Apresentação da Marcação das Linhas de Referência 
31 
 
RECORTE DA SILHUETA MESIAL 
Com as linhas de referência demarcadas, ir recortando a silhueta entre as linhas com calma. A remoção da 
cera deve ser feita aos poucos pela somatória de vários cortes, afim de remover a quantidade de cera 
necessária. 
 
Recorte da Projeção mesial 
PROJEÇÃO DA SILHUETA VESTIBULAR 
 
 Apoiar a silhueta vestibular, sobre o lado vestibular do bloco, após o 
recorte da projeção mesial. 
 Alinhar os colos, do bloco e da silhueta vestibular. 
 O lado vestibular do bloco é aquele onde a bossa está no terço cervical. 
 NÃO DOBRAR A SILHUETA SOBRE O BLOCO. SEGURAR PELO 
COLO. 
 
Projeção da silhueta vestibular 
DEMARCAÇÃO DA SILHUETA VESTIBULAR 
Observar as linhas de referência: Bossas proximais, mesial e distal e linha do colo. 
Recortar de maneira semelhante ao que foi executado na projeção mesial, chegando até a linha projetada, 
sem removê-la, por segmentos. 
 
Demarcação da Silhueta Vestibular 
32 
 
RECORTE DA PROJEÇÃO VESTIBULAR 
1 Projeção vestibular 
2 Vista axiais do resultado do recorte da projeção vestibular 
3 Alinhamento das cúspides para o recorte do terço oclusal. Verificar que as cúspides não 
são alinhadas. A vestibular é distalizada e a lingual mesializada. Marcar, seguindo o 
macromodelo. 
4 Recorte da porção Oclusal finalizado, já posicionando as cúspides. 
 
Sequencia de recorte da projeção vestibular 
. 
LINHAS DE REFERÊNCIA 
1. Vistas Axiais (Vestibular, Palatina e Proximal 
2. Vistas Vestíbulo-Mesial, Mésio-Palatina e Disto-Palatina 
3. Linhas acessórias de referência nas faces livres, 1mm a mesial e a distal 
das linhas de referência logintudinais. 
 
 
Linhas de referência - Após o recorte da vestibular 
33 
 
CORTES RETENTIVOS E EXPULSIVOS 
1 Esquema da demarcação das intersecções BOSSA-BOSSA, COLO-COLO, entre as faces 
ADJACENTES. 
2 Recorte das Demarcações BOSSA-BOSSA e COLO-COLO - Face Vestibular 
3 Recorte das Demarcações BOSSA-BOSSA e COLO-COLO - Face Lingual 
4 Porção mesial e Vestibular da Coroa Recortada (Vista Vestibular e Vestíbulo-Mesial 
5 Porção mesial e da Coroa Recortada (Vista Vestibular e Oclusal) 
6 Porção Vestibular da Coroa Recortada (Vista Oclusal) 
 
 
Sequencia de recortes retentivos e expulsivos 
CORTES RETENTIVOSE EXPULSIVOS - FINALIZAÇÃO 
Finalização dos cortes retentivos e expulsivos das faces axiais e fase geométrica axial 
 
Final dos recortes retentivos e expulsivos 
FASE GEOMÉTRICA DA FACE OCLUSAL 
De posse do macromodelo, traças o contorno da face oclusal anatômica e as vertentes internas da crista 
marginal. 
Remover as saliências de cera que unem as pontas das cúspides as fósssulas mesial e distal das duas 
cúspides. Nesta remoção, que deve ser feita inclinada em direção ao centro do dente, vão se formando as 
vertentes internas mesiais e distais de ambas as cúspides. 
34 
 
 
Fase geométrica da face oclusal 
 
1. Ajustar corretamente as inclinações das vertentes 
2. Arredondamento "quebra" dos ângulos, Posicionamento das bossas e 
Posicionamento da linha decolo 
3. Alinhamento das cúspides, Arredondamento da Linha de Colo e 
Posicionamento das Bossas 
4. Final do Arredondamento e Posicionamento Final das Bossas e demais 
estruturas 
 
EM TODOS AS ETADAS O ARREDONDAMENTO DEVE SER FEITO FACE A FACE , COM O AUXÍLIO DO 
MACROMODELO. 
 
Arredondamento dos contornos dentais e das estruturas 
35 
 
FINALIZAÇÃO 
Apresentação do final do método (Vistas Axiais e Oclusal) 
 
Finalização do Método de escultura do Primeiro pré-molar superior. 
 
TÓPICO 10 
Escultura do 37 
Orientar o aluno para que o mesmo possa esculpir um segundo molar inferior em um bloco de cera, a partir 
do método geométrico. 
Demarcar o bloco de cera, e identificar o mesmo com as faces a serem esculpidas - Vestibular, Lingual, 
Mesial e Distal. 
A primeira face a ser projetada, através das silhuetas disponibilizadas, será a face mesial, pois a mesma 
possui um tamanho maior que a face distal. A projeção deve ser colocada na face correspondente e através 
de um instrumento de corte, seu contorno deve ser marcado no bloco de cera. 
Para facilitar a visualização, pode ser colocado sobre as marcas, talco, de modo a salientar as marcações . 
Deve ser marcado outros pontos de referência, como a linha de separação coroa-raiz, e a localização das 
bossas vestibular e lingual. 
 
Projeção mesial 
Recortar a cera que esta externamente a projeção. É importante tentar manter a linha da projeção, pois ela 
indica o maior volume do dente, se houver a remoção do mesmo, provavelmente haverá uma diminuição do 
volume e um erro na proporção entre as faces do dente. 
 
Após recorte da face mesial 
36 
 
As pontas de cúspide devem ser posicionadas, observando o macromodelo. Pois na hora de fazer as 
projeções, as cúspides foram sobrepostas. 
 
posicionamento das pontas de cúspide 
Marcaçãs das linhas longitudinais, Bossas e linha de colo 
 
Linhas de referencia, bossas e linha de colo 
As linhas de refêrencia, ao interseccionar com as linhas de bossa e a linha de colo, dermarcam pontos de 
orientação para os cortes que delimitam áreas retentivas e expulsivas. Esses cortes tem como referencia a 
interligação de pontos: Bossa a bossa e linha de colo a colo. A interligação desses pontos deve ser feito em 
faces adjascentes, sendo que após a sua interligação, devemos retirar um prisma de cera entre essas linhas 
e as linhas de referência. 
 
cortes bossa-a-bossa, corte da porção expulsiva, corte colo-a-colo e corte da porção retentiva 
37 
 
Esses cortes retentivos e expulsivos deve ser repetidos ao longo das faces, de forma a 
delimitar uma linha equatorial geométrico. 
 
linha equatorial formada após os cortes retentivo e expulsivo 
Comparando a face oclusal do bloco de cera e o macromodelo, desenhamos as arestas transversais internas 
e os sulcos principais de modo a serem feitos cortes na face oclusal, e que fiquem semelhante a face do 
macromodelo 
 
comparando a face oclusal no bloco de cera com a face oclusal do macromodelo 
A partir dessa forma geométrica, deve ser feito um arredondamento, de modo a anatomizar o dente. Essa 
anatomização deve ser feito com a observação de um macro modelo como referência, de modo que possa 
ser copiado os detalhes de inclinação, proporção e tamanho das estruturas, de modo a ajusta-los, assim 
como a convergência das faces livres e proximais. 
Após o arredondamento e a anatomização, pode ser observado os detalhes anatômicos em todas as faces. 
 
arredondamento final do dente para sua anatomização. 
38 
 
TÓPICO 11 
Escultura do 26 
Orientar o aluno para que o mesmo possa esculpir um primeiro molar superior em um bloco de cera, a partir 
do método geométrico. 
 
Demarcar o bloco de cera, e identificar o mesmo com as faces a serem esculpidas - Vestibular, Lingual, 
Mesial e Distal. 
A primeira face a ser projetada, através das silhuetas disponibilizadas, será a face mesial, pois a mesma 
possui um tamanho maior que a face distal. A projeção deve ser colocada na face correspondente e através 
de um instrumento de corte, seu contorno deve ser marcado no bloco de cera. Para facilitar a visualização, 
pode ser colocado sobre as marcas, talco, de modo a salientar as marcações. Deve ser marcado outros 
pontos de referência, como a linha de separação coroa-raiz, e a localização das bossas vestibular e lingual. 
Devemos recortar a cera que esta externamente a projeção. É importante tentar manter a linha da projeção, 
pois ela indica o maior volume do dente, se houver a remoção do mesmo, provavelmente haverá uma 
diminuição do volume e um erro na proporção entre as faces do dente. 
Após o recorte da face mesial, devemos fazer a projeção da face lingual. Lembrando que as projeções estão 
em planos ortogonais, ou seja em planos que estão posicionadas perpendicularmente entre sí. Não devemos 
"dobrar" a projeção sobre a superfície vestibular, mas, devemos posiciona-las tendo como referência a linha 
de separação coroa-raiz e que a a face oclusal coincida em ambas as projeções. 
De maneira similar ao recorte da face proximal, o recorte da face lingual deve ser feito de modo a não 
remover a marcação da projeção lingual. 
 
EXCEÇÃO !!! 
No método geométrico, utilizamos as projeções das faces proximais e das faces livres. A faces são 
escolhidas pelo maior tamanho. 
No caso das proximais, é escolhido a face mesial, como em TODOS os dentes. 
No caso das faces livres, é escolhido no PRIMEIRO MOLAR SUPERIOR, a face LINGUAL, devido que 
nesse dente a face de maior tamanho é a face lingual, uma exceção entre os dentes 
 
 
projeção mesial e seu recorte 
Comparando a face oclusal do bloco de cera e do macromodelo, localizamos e marcamos as pontas de 
cúspide e as arestas internas da face oclusal. 
 
Posição semelhante das pontas de cúspide 
39 
 
Depois do recorte das projeções e posicionamento das cúspides, devemos marcar novamente, as linha de 
colo(coroa-raiz), e as linhas de bossa (em cada uma das faces). Após a dermacação dessas linhas, devemos 
marcar linhas no longo eixo do dente, sendo que 1 linha no meio de cada face, saindo da ponta de cúspide: 
mesial, distal, lingual e vestibular 
 
Linhas de referencia, bossas e linha de colo 
As linhas de refêrencia, ao interseccionar com as linhas de bossa e a linha de colo, dermarcam pontos de 
orientação para os cortes que delimitam áreas retentivas e expulsivas. Esses cortes tem como referencia a 
interligação de pontos: Bossa a bossa e linha de colo a colo. A interligação desses pontos deve ser feito em 
faces adjascentes, sendo que após a sua interligação, devemos retirar um prisma de cera entre essas linhas 
e as linhas de referência. 
Esses cortes retentivos e expulsivos deve ser repetidos ao longo das faces, de forma a delimitar uma linha 
equatorial geométrico. 
 
cortes retentivos e expulsivos - linha equatorial geométrica 
A partir dessa forma geométrica, deve ser feito um arredondamento, de modo a anatomizar o dente. Essa 
anatomização deve ser feito com a observação de um macromodelo como referência, de modo que possa 
ser copiado os detalhes de inclinação, proporção e tamanho das estruturas, de modo a ajusta -los, assim 
como a convergência das faces livres e proximais. 
Após o arredondamento e a anatomização,pode ser observado os detalhes anatômicos em todas as faces. 
 
 
Arredondamento e finalização da escultura, comparando com o macro modelo. 
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