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Estrutura Madeira Propriedades mecânicas e bases de cálculo Capítulo 03 262 3.1 Introdução As propriedades físicas e mecânicas da madeira são determinadas por meios de ensaios padronizados pelo Norma Brasileira NBR 7190/1997. 263 3.2. Propriedades mecânica obtidas de ensaios padronizados: a) Resistência à compressão paralela e normal às fibras: fc e fcn. b) Resistência à tração paralela e normal às fibras: ft e ftn. c) Resistencia ao cisalhamento: fv 264 Ensaio de compressão paralelo às fibras 265 Ensaio de compressão normal às fibras 266 Ensaio de tração paralelo às fibras 267 Ensaio de cisalhamento paralelo as fibras 268 Ensaio de flexão estática 269 270 EXERCICIO 31 – Fez-se o ensaio de compressão paralela às fibras (fc) em um corpo de prova de 5cm x 5cm x 15cm de madeira cupiúba e obteve-se carga de ruptura Nu =136kN. Calcular a resistência à compressão paralela as fibras (fc) deste corpo de prova. 271 Resistência à compressão paralela as fibras (fc) 𝑓𝑐 = 𝑁𝑢 𝐴 𝑓𝑐 = 136 5 × 5 = 5,44 𝑘 Τ𝑁 𝑐𝑚2 = 54,4𝑀𝑃𝑎 Resolução: 272 EXERCICIO 32 – A resistência à compressão normal às fibras (fcn) é definida por um critério de deformação excessiva, sendo igual à tensão correspondente a uma deformação residual igual a 2%. Abaixo encontra-se ilustrado o gráfico tensão deformação de uma amostra de madeira cupiúba, determinar sua resistência à compressão normal às fibras. 273 Resistência à compressão normal às fibras O resultado encontra-se graficamente para deformação residual de 2% \ fcn = 13MPa Resolução: 274 EXERCICIO 33 – Calcular a correlação entre a resistência à compressão normal às fibras (fcn) e a resistência de compressão paralela às fibras (fc) utilizando os valores da madeira cupiúba dos Exercícios 1 e 2. 𝑓𝑐𝑛 𝑓𝑐 100 = 13 54,4 × 100 = 24% Resolução: 275 EXERCICIO 34 – Os corpos-de-prova para ensaio de tração simples são torneados, com dimensões maiores na região das garras de modo a garantir que a ruptura se dê na região central com diâmetro d=2cm, conforme indicado na figura. Calcular a resistência à tração paralela as fibras (ft) deste corpo de prova sabendo-se que a carga de ruptura Nu =19,5 kN. 276 Resistência à tração paralela as fibras (ft) 𝑓𝑡 = 𝑁𝑢 𝐴 𝑓𝑡 = 𝑁𝑢 𝜋𝑑2 4 𝑓𝑡 = 19,5 𝜋22 4 = 6,21𝑘 Τ𝑁 𝑐𝑚2 = 62,1𝑀𝑃𝑎 Resolução: 277 EXERCICIO 35 – Para o ensaio de cisalhamento paralelo às fibras são utilizados corpos-de-prova com dimensões 5,0cm x 5,0cm x 6,4cm e um recorte de 2,0cm x1,4cm x 5,0cm conforme figura. Calcular a resistência ao cisalhamento paralela as fibras (fv) deste corpo de prova sabendo-se que a carga de ruptura Fu = 26 kN. 278 Resistência ao cisalhamento paralela as fibras (fv) 𝑓𝑣 = 𝐹𝑢 𝐴 𝑓𝑣 = 26 5 × 5 = 1,04𝑘 Τ𝑁 𝑐𝑚2 = 10,4𝑀𝑃𝑎 Resolução: 279 EXERCICIO 36 – A madeira raramente é solicitada à tração perpendicular as fibras (ftn) por ser pequena sua resistência que depende da lignina como material ligante. Calcular a correlação entre a resistência à tração normal às fibras (ftn) e a resistência de tração paralela às fibras (ft) utilizando os valores da tabela A.1.1 para a madeira cupiúba. 280 𝑓𝑡𝑛 𝑓𝑡 100 = 3,3 62,1 × 100 = 5% Resolução: 7 Variação estática Sendo a madeira um material natural suas propriedades mecânicas apresentam variações. A resistência característica é um valor que tem apenas 5% probabilidade de não ser atingido nos ensaios. 281 3.3 Variação das propriedades mecânica de madeiras de cada espécie 282 Variação estatística dos resultados de ensaio 283 284 EXERCICIO 37 – Sendo a madeira um material natural sujeito à influência de diversos fatores ambientais, é natural que suas propriedades mecânicas apresentem variações. Para 6 amostras ensaiada e apresentadas no quadro abaixo, calcular: a) Resistência média (fm) b) Desvio padrão (s) c) Coeficiente de variação (d) d) Resistencia característica (fk) 285 a) Resistência média (fm) 𝑓𝑚 = Σ𝑓𝑖 𝑛 = 56,8𝑀𝑃𝑎 b) Desvio padrão (s) 𝜎 = Σ 𝑓𝑚 − 𝑓𝑖 2 𝑛 = 6,1𝑀𝑃𝑎 Resolução: 286 c) Coeficiente de variação (d) 𝛿 = 𝜎 𝑓𝑚 100 = 10,7% d) Resistencia característica (fk) 𝑓𝑘 = 𝑓𝑚 − 1,645𝜎 = 46,7𝑀𝑃𝑎 Variação da resistência da madeira com o grau de umidade 287 Variação da resistência com a umidade De acordo com a NBR 7190, resistência fu obtidos de ensaios de corpos-de-prova com teores de umidade U entre 10% e 20% podem ser corrigidos para o teor de umidade padrão de 12% (f12), admitindo-se a seguinte equação: 288 Variação da resistência com a umidade O modulo de elasticidade é corrigido pela seguinte equação: 289 290 EXERCICIO 38 – De acordo com a Norma Brasileira NBR7190, os valores da resistência fu obtidos de ensaios em corpos de prova com teores de umidade U entre 10% e 20% podem ser corrigidos para teor de umidade padrão 12%, (f12), admitindo a seguinte equação: 𝑓12 = 𝑓𝑢 1 + 3 100 𝑈 − 12 Calcular a resistência para o teor de umidade padrão (f12), de uma peça de madeira ensaiada cujo grau de umidade médio U=18% apresenta resistência a compressão paralela as fibras igual a: 50 MPa. 291 Correção para umidade padrão 𝑓12 = 50 1 + 3 100 18 − 12 = 59𝑀𝑃𝑎 Resolução: 292 EXERCICIO 39 – As madeiras de maior peso específico apresentam maior resistência, o que se explica pela existência de maior quantidade de madeira por unidade de volume. Sendo a formula empírica divulgada pela IPT a resistência a compressão fc em MPa pode ser estimada pela seguinte equação: 𝑓𝑐 = 60𝛾 Onde 𝛾 é o peso especifico em g/cm³ a uma umidade média de 15%. Estimar a resistência a compressão fc de uma espécie de madeira com = 𝛾 = 838𝑘𝑔/𝑚³. 293 𝑓𝑐 = 60 × 838 × 1000 100 × 100 × 100 = 50,28𝑀𝑃𝑎 Resolução: 8 Os objetivos de um projeto estrutural são: - Garantia de segurança estrutural evitando-se o colapso da estrutura. - Garantia de bom desempenho da estrutura evitando-se a ocorrência de grandes deslocamentos, vibrações e danos localizados à estrutura e seus acessórios 294 3.6 Método de cálculo NORMAS USUÁIS A estrutura serão verificadas de acordo com: - NBR 7190 - EUROCODE 5 295 Método dos Estados limites Verifica-se no estado limite: Sd < Rd As solicitações combinadas Sd devem ser menores que a as resistências de cálculo Rd 296 Combinação Normal 297 Quando o vento é a ação Q1, poderá este valor ser multiplicado por 0,75 para refletir o caráter temporário da ação. 298 EXERCICIO 40 – A expressão para cálculo da solicitação de cálculo é apresentada a seguir: ൯𝑆𝑑 = 𝑆(Σ𝛾𝑔𝐺 + 𝛾𝑞𝑄1 + Σ𝛾𝑞𝑖𝜓0𝑄𝑖 Pergunta-se a) Quais os valores de gg e gq para combinação normal, sendo a ação permanente de grande variabilidade desfavorável a estrutura e ação variável uma carga acidental. b) Qual o valor do fator de combinação 𝝍𝟎 para cargas acidentais 299 a) Busca dos coeficientes de majoração gg e gq Os coeficientes gg e gq são encontrados na tabela 3.6. Resolução: 300 a) Busca do fator de combinação 𝝍𝟎 O fator de combinação 𝜓0 é encontrado na tabela 3.7 301 EXERCICIO 41 – Uma treliça de cobertura em madeira está sujeita aos seguintes carregamentos verticais distribuídos por unidade de comprimento (valor positivo indica carga no sentido da carga gravitacional). Peso próprio + peso cobertura G = 0,8 kN/m Carga acidental Q = 1,5 kN/m Vento V1 (sobrepressão) V1 = 1,3 kN/m Vento V2 (sucção) V2 = -1,8 kN/m Calcular as ações combinadas para o projeto no estado limite último de acordo com a NBR7190. 302 Resolução: Resistência de Projeto 303 3.7 Bases de cálculo segundo NBR 7190 304 Tração paralela as fibras 0,70 1,8 Cisalhamento paralelo às fibras 0,54 1,8 Tabela 3.8 Relação fk/fm entre as resistências características e média e o valor do coeficiente gw Esforço fk/fm gw Compressão paralela às fibras 0,70 1,4 POR ESPÉCIE DE MADEIRA 305 VALORES MÉDIOS DASRESISTÊNCIAS 306 Nome Comum rap (12%) fc ft ftn fv Ec (dicotiledôneas) kg/m3 MPa MPa MPa MPa MPa Angelim-araroba 688 50,5 69,2 3,1 7,1 12876 Angelim-ferro 1170 79,5 117,8 3,7 11,8 20827 Angelim-pedra 694 59,8 75,5 3,5 8,8 12912 Angelim-pedra verdadeiro 1170 76,7 104,9 4,8 11,3 16694 Branquilho 803 48,1 87,9 3,2 9,8 13481 Cafearana 677 59,1 79,7 3,0 5,9 14098 Canafistula 871 52 84,9 6,2 11,1 14613 Casca Grossa 801 56,0 120,2 4,1 8,2 16224 Castelo 759 54,8 99,5 7,5 12,8 11105 Catiúba 1221 83,8 86,2 3,3 11,1 19426 Cedro Amargo 504 39 58,1 3 6,1 9839 Tabela A.1.1 - Valores médios de resistência e módulo de deformação longitudinal, para U=12%, de madeira dicotiledoneas nativas e de florestamento (NBR 7190, 1996) 307 Nome Comum rap (12%) fc ft ftn fv Ec (dicotiledôneas) kg/m3 MPa MPa MPa MPa MPa Cedo Doce 500 31,5 71,4 3,0 5,6 8058 Champagne 1090 93,2 133,5 2,9 10,7 23002 Cúpiuba | Peroba do Norte 838 54,4 62,1 3,3 10,4 13627 Eucalipto Alba 705 47,3 69,4 4,6 9,5 13409 Eucalipto Camaldulesis 899 48,0 78,1 4,6 9,0 13286 Eucalipto Citriodora 999 62 123,6 3,9 10,7 18421 Eucalipto Cloeziana 822 51,8 90,8 4,0 10,5 13963 Eucalipto Dunnii 690 48,9 139,2 6,9 9,8 18029 Eucalito Grandis 640 40,3 70,2 2,6 7,0 12813 Eucalipto Maculata 931 63,5 115,6 4,1 10,6 18099 Eucalipto Maidene 924 48,3 83,7 4,8 10,3 14431 Eucalipto Microcorys 929 54,9 118,6 4,5 10,3 16782 Eucalipto Paniculata 1087 72,7 147,4 4,7 12,4 19881 Eucalipto Propinqua 952 51,6 89,1 4,7 9,7 15561 Eucalipto Punctata 948 78,5 125,6 6,0 12,9 19360 Eucalipto Saligna 731 46,8 95,5 4 8,2 14933 Eucalipto Tereticornis 899 57,7 115,9 4,6 9,7 17198 Tabela A.1.1 - Valores médios de resistência e módulo de deformação longitudinal, para U=12%, de madeira dicotiledoneas nativas e de florestamento (NBR 7190, 1996) 308 Nome Comum rap (12%) fc ft ftn fv Ec (dicotiledôneas) kg/m3 MPa MPa MPa MPa MPa Eucalipto Triantha 755 53,9 100,9 2,7 9,2 14617 Eucalipto Umbra 889 42,7 90,4 3,0 9,4 14577 Eucalipto Urophylla 739 46 85,1 4,1 8,3 13166 Garapa Roraima 892 78,4 108,0 6,9 11,9 18359 Guaiçara 825 71,4 115,6 4,2 12,5 14624 Guarucaia 919 62,4 70,9 5,5 15,5 17212 Ipê 1068 76 96,8 3,1 13,1 18011 Jatobá 1074 93,3 157,5 3,2 15,7 23607 Louro-preto 684 56,5 111,9 3,3 9 14185 Maçaranduba 1143 82,9 138,5 5,4 14,9 22733 Mandioqueira | Cambará 856 71,4 89,1 2,7 10,6 18971 Oiticica Amarela 756 69,9 82,5 3,9 10,6 14719 Quarubarana 544 37,8 58,1 2,6 5,8 9067 Sucupira 1106 95,2 123,4 3,4 11,8 21724 Tatajuba 940 79,5 78,8 3,9 12,2 19583 Tabela A.1.1 - Valores médios de resistência e módulo de deformação longitudinal, para U=12%, de madeira dicotiledoneas nativas e de florestamento (NBR 7190, 1996) 309 Nome Comum rap (12%) fc ft ftn fv Ec (coníferas) kg/m3 MPa MPa MPa MPa MPa Pinho-do-paraná 580 40,9 93,1 1,6 8,8 15225 Pinús caribea 579 35,4 64,8 3,2 7,8 8431 Pinus bahamensis 537 32,9 52,7 2,4 6,8 7110 Pinus elliotti 560 40,4 66,0 2,5 7,4 11889 Pinus hondurensis 535 42,3 50,3 2,6 7,8 9868 Pinus oocarpa 538 43,6 60,9 2,5 8,0 10904 Pinus taeda 645 44,4 82,8 2,8 7,7 13304 rap(12%) = massa especifica aparante a 12% de umidade fv = resistência ao cisalhamento Ec = módulo de elásticidade longitudinal obtido no ensaio de compressão paralela às fibras. Coeficiente de variação para resistência a solicitações normais d = 18% Coeficiente de variação para resistência a solicitações tangenciais d = 28% Tabela A.1.2 - Valores médios de resistência e módulo de deformação longitudinal, para U=12%, de madeira coniferas nativas e de florestamento (NBR 7190, 1996) fc = resistência à compressão paralela às fibras POR CLASSE DE MADEIRA 310 VALORES MÉDIOS DAS RESISTÊNCIAS 311 C20 20 4 9.500 500 650 C30 30 5 14.500 650 800 C40 40 6 19.500 750 950 C60 60 8 24.500 800 1.000 Tabela 3.14 Classes de resistência da madeiras duras (dicotiledôneas). Valores das propriedades referidas à condição padrão de umidade (U=12%) Classes fck (MPa) fvk (MPa) Ec,m (MPa) rbas,m (kg/m³) raparent e C20 20 4 3.500 400 500 C25 25 5 8.500 450 550 C30 30 6 14.500 500 600 Tabela 3.15 Classes de resistência da madeiras macias (coníferas). Valores das propriedades referidas à condição padrão de umidade (U=12%) Classes fck (MPa) fvk (MPa) Ec,m (MPa) rbas,m (kg/m³) raparent e kmod 312 Classes de carregamento 313 Tabela 3.9 Classe de carregamento Média duração 1 semana a 6 meses Curta duração Menos de 1 semana Duração instantânea Muito curta Classe Periodo acumulado de tempo de atuação da carga variável de base de um combinação de ações Permanente Vida útil da construção Longa duração Mais de 6 meses Nos projetos correntes se considera carga de longa duração. Kmod 1 314 Tabela 3.10 - Valores do coeficiente kmod1 Tipo de produto de madeira Longa duração 0,70 0,45 Média duração 0,80 0,65 Classe de carregamento da combinação de ações Madeira serrada Madeira laminada colada Madeira compensada Madeira recomposta Permanente 0,60 0,30 Curta duração 0,90 0,90 Duração instantânea 1,10 1,10 Classes de umidade 315 Tabela 3.11 Classes de umidade 1 2 3 Classe de umidade Umidade relativa do ambiente Uamb Grau de umidade da madeira (equilíbrio com o ambiente) ≤ 65% 12% 65% < Uamb ≤ 75% 15% 75% < Uamb ≤ 85% 18% 4 85% < Uamb ≤ durante longos periodo ≥ 25% Kmod 2 316 1 e 2 3 e 4 Classe de umidade Madeira serrada Madeira laminada colada Madeira compensada Madeira recomposta 1,0 1,0 0,8 0,9 Tabela 3.12 Valores do coeficiente kmod 2 Kmod 3 317 1º e 2º - peça curva 1º e 2º - peça reta 0,8 Coníferas 1º e 2º 0,8 Laminada e colada * Qualquer 1,0 - 2000(r/t) 2̂ 1,0 Tabela 3.13 - Valores de coeficiente kmod3 Produto de madeira Tipo de madeira Categoria kmod3 Serrada Dicotiledôneas 1º Categoria 1,0 2º Categoria * Laminada com espessura t e colada com raio de curvatura r (mínimo) Classificação das peças 318 1º Categoria Classificação das peças 319 2º Categoria 320 Módulo de elasticidade 321 322 EXERCICIO 42 – Determinar a tensão resistente de projeto a compressão paralela as fibras fcd, a resistência de projeto a tração paralela as fibras ftd e a resistência de projeto ao cisalhamento paralelo às fibras fvd sabendo-se que se trata de: - madeira serrada - pinho-do-paraná - local da construção tem umidade relativa do ar média igual a 80% 323 a) Busca do valor kmod1 Este modificador leva em conta o tipo de produto de madeira empregado e o tempo de duração da carga (Tabela 3.10). Kmod1 = 0,7 Resolução: Tabela 3.10 - Valores do coeficiente kmod1 Tipo de produto de madeira Longa duração 0,70 0,45 Média duração 0,80 0,65 Classe de carregamento da combinação de ações Madeira serrada Madeira laminada colada Madeira compensada Madeira recomposta Permanente 0,60 0,30 Curta duração 0,90 0,90 Duração instantânea 1,10 1,10 324 b) Busca do valor kmod2 Este modificador considera o efeito da umidade e para isto será utilizado a Tabela 3.11 para sua classificação e a Tabela 3.12 para obtenção do kmod2 CLASSE DE UMIDADE 3 | Kmod2 = 0,8 Tabela 3.11 Classes de umidade 1 2 3 Classe de umidade Umidade relativa do ambiente Uamb Grau de umidade da madeira (equilíbrio com o ambiente) ≤ 65% 12% 65% < Uamb ≤ 75% 15% 75% < Uamb ≤ 85% 18% 4 85% < Uamb ≤ durante longos periodo ≥ 25% 1 e 2 3 e 4 Classe de umidade Madeira serrada Madeira laminada colada Madeira compensada Madeira recomposta 1,0 1,0 0,8 0,9 Tabela 3.12 Valores do coeficiente kmod 2 325 c) Busca do valor kmod3 Este modificador leva em conta a classificação estrutural da madeira (Tabela 3.13). Kmod3 = 0,8 1º e 2º - peça curva 1º e 2º - peça reta 0,8 Coníferas 1º e 2º 0,8 Laminada e colada * Qualquer 1,0 - 2000(r/t) 2̂ 1,0 Tabela 3.13 - Valores de coeficiente kmod3 Produto de madeira Tipo de madeira Categoria kmod3 Serrada Dicotiledôneas 1º Categoria 1,0 2º Categoria * Laminada com espessurat e colada com raio de curvatura r (mínimo) 326 d) Cálculo de kmod 𝑘𝑚𝑜𝑑 = 𝑘𝑚𝑜𝑑1 × 𝑘𝑚𝑜𝑑2 × 𝑘𝑚𝑜𝑑3 Kmod = 0,7 x 0,8 x 0,8 = 0,45 327 Nome Comum rap (12%) fc ft ftn fv Ec (coníferas) kg/m3 MPa MPa MPa MPa MPa Pinho-do-paraná 580 40,9 93,1 1,6 8,8 15225 Pinús caribea 579 35,4 64,8 3,2 7,8 8431 Pinus bahamensis 537 32,9 52,7 2,4 6,8 7110 Pinus elliotti 560 40,4 66,0 2,5 7,4 11889 Pinus hondurensis 535 42,3 50,3 2,6 7,8 9868 Pinus oocarpa 538 43,6 60,9 2,5 8,0 10904 Pinus taeda 645 44,4 82,8 2,8 7,7 13304 rap(12%) = massa especifica aparante a 12% de umidade fv = resistência ao cisalhamento Ec = módulo de elásticidade longitudinal obtido no ensaio de compressão paralela às fibras. Coeficiente de variação para resistência a solicitações normais d = 18% Coeficiente de variação para resistência a solicitações tangenciais d = 28% Tabela A.1.2 - Valores médios de resistência e módulo de deformação longitudinal, para U=12%, de madeira coniferas nativas e de florestamento (NBR 7190, 1996) fc = resistência à compressão paralela às fibras 328 e) Busca dos valores médios da resistência fm Os valores médios de resistência, para U=12% de madeira dicotiledôneas são retirados da Tabela A.1.1 e para madeira coníferas são retirados da Tabela A.1.2 fc = 40,9 MPa = 4,09 kN/cm² ft = 93,1 MPa = 9,31 kN/cm² fv = 8,8 MPa = 0,88 kN/cm² 329 f) Cálculo da resistência característica fk, Para se calcular a resistência característica fk, utiliza-se a relação fk/fm conforme Tabela 3.8. Sendo: fk/fm = 0,7 para compressão paralela às fibras fk/fm = 0,7 para tração paralela às fibras fk/fm = 0,54 para cisalhamento paralelo às fibras fck = 0,7 x 4,09 = 2,86 kN/cm² ftk = 0,7 x 9,31 = 6,51 kN/cm² fvk = 0,54 x 0,88 = 0,47 kN/cm² Tração paralela as fibras 0,70 1,8 Cisalhamento paralelo às fibras 0,54 1,8 Tabela 3.8 Relação fk/fm entre as resistências características e média e o valor do coeficiente gw Esforço fk/fm gw Compressão paralela às fibras 0,70 1,4 330 g) Busca do coeficiente gw, Os coeficiente gw estão disponíveis na Tabela 3.8. Sendo: gw = 1,4 para compressão paralela às fibras gw = 1,8 para tração paralela às fibras gw = 1,8 para cisalhamento paralelo às fibras Tração paralela as fibras 0,70 1,8 Cisalhamento paralelo às fibras 0,54 1,8 Tabela 3.8 Relação fk/fm entre as resistências características e média e o valor do coeficiente gw Esforço fk/fm gw Compressão paralela às fibras 0,70 1,4 331 h) Cálculo da tensão resistência de projeto fd. 𝒇𝒅 = 𝒌𝒎𝒐𝒅 𝒇𝒌 𝜸𝒘 fcd = 0,45 x 2,86 /1,4 = 0,91 kN/cm² ftd = 0,45 x 6,51 /1,8 = 1,62 kN/cm² fvd = 0,45 x 0,47 /1,8 = 0,11 kN/cm² 9 332 I´m back !!! 333 EXERCICIO 43 – Para a passarela de pedestre indicada no Exercício 5, definir: a) Carregamento Permanente (G) b) Carregamento Variável (Q) OBS.: Ambos os carregamentos devem ser estimados em kN/m² 334 335 336 https://1drv.ms/u/s!AmOoieWTRBxXh7Eo0i5xOrtO9p8Bug?e=oKia48 Arquivo SketchUp em: 337 a) Carregamento Permanente (G) 𝑮 = 𝑷𝒆𝒔𝒐 𝑨𝒑 a1) Peso da Madeira: O peso da madeira foi calculado no item b) do exercício 5 Peso = 2.655kg = 26,55kN Resolução: 338 a2) Cálculo da área em planta da passarela (Ap): L = 10m (comprimento) B = 2m (Largura) Ap = L x B = 10 x 2 = 20m² a3) Carregamento Permanente (G) 𝑮 = 𝑷𝒆𝒔𝒐 𝑨𝒑 = 𝟐𝟔, 𝟓𝟓 𝟐𝟎 = 𝟏, 𝟑𝟑𝒌𝑵/𝒎² 𝑮 = 𝟏, 𝟑𝟑 𝒌𝑵/𝐦𝟐 339 b) Carregamento Variável (Q) O carregamento acidental atuante em um passarela é definido consultando-se a NBR7188, que diz que deve ser adotado uma carga uniformemente distribuída, aplicada entre o pavimento entre os guarda- corpos de valor igual: Q = 5,0 kN/m² 𝑸 = 𝟓, 𝟎 𝒌𝑵/𝐦𝟐 340 EXERCICIO 44 – Para a Viga Principal da passarela de pedestre indicada no Exercício 5, calcular: a) A largura de influência dos carregamento (L.inf) b) Carregamento Permanente (GVP) em kN/m c) Carregamento Variável (QVP) em kN/m 341 a) Largura de influência da Viga Principal (L.inf) A largura de influência é medida considerando a metade das distância entre cada viga. 𝐿𝑖𝑛𝑓 = 𝐿 2 = 2 2 = 1𝑚 Resolução: 342 b) Carregamento Permanente (GVP) em kN/m O carreamento permanente (GVP) em kN/m é obtido multiplicando-se a largura de influência (L.inf) pelo carregamento permanente (G) em kN/m² calculado no Exercício 2. 𝐺𝑉𝑃 = 𝐿𝑖𝑛𝑓 × 𝐺 𝐺𝑉𝑃 = 1 × 1,33 = 1,33𝑘𝑁/𝑚 1,33𝑘𝑁/𝑚 343 c) Carregamento Variável (QVP) em kN/m O carreamento variável (QVP) em kN/m é obtido multiplicando-se a largura de influência (L.inf) pelo carregamento variável (Q) em kN/m² calculado no Exercício 2. 𝑄𝑉𝑃 = 𝐿𝑖𝑛𝑓 × 𝑄 𝑄𝑉𝑃 = 1 × 5,0 = 5,0 𝑘𝑁/𝑚 5,0 𝑘𝑁/𝑚 344 EXERCICIO 45 –Combinar as ações GVP e QVP atuantes na Viga Principal da passarela de pedestre indicada no Exercício 5 (Considerando o ELU). ELU (Estado limite último, utilizado para verificar se a peça irá se romper. 345 a) Busca dos coeficientes gg e gq na tabela 3.6 para combinação NORMAL Resolução: 346 c) Combinação da ações Pd 𝑃𝑑 = 𝛾𝑔𝐺𝑉𝑃 + 𝛾𝑞𝑄𝑉𝑃 Resolução: 𝑃𝑑 = 1,4 × 1,33 + 1,4 × 5,0 = 8,86𝑘𝑁/𝑚 b) Os valores de 𝑮𝑽𝑷 e 𝑸𝑽𝑷 foram obtidos no exercício 44 𝐺𝑉𝑃 = 1,33 𝑘𝑁/𝑚 𝑄𝑉𝑃 = 5,0 kN / m 8,86 𝑘𝑁/𝑚 347 EXERCICIO 45A –Combinar as ações GVP e QVP atuantes na Viga Principal da passarela de pedestre indicada no Exercício 5 (Considerando o ELS). ELS (Estado limite de serviço, utilizado para verificar a deformação da peça) 348 a) Busco do fator de combinação 𝝍𝟎 na tabela 3.7 Resolução: 349 c) Combinação da ações Pd 𝑃𝑑 = 𝐺𝑉𝑃 + 𝜓0𝑄𝑉𝑃 𝑃𝑑 = 1,33 + 0,4 × 5,0 = 3,33𝑘𝑁/𝑚 b) Os valores de 𝑮𝑽𝑷 e 𝑸𝑽𝑷 foram obtidos no exercício 44 𝐺𝑉𝑃 = 1,33 𝑘𝑁/𝑚 𝑄𝑉𝑃 = 5,0 kN / m 3, 33𝑘𝑁/𝑚 350 EXERCICIO 45B – Calcular o deslocamento imediato máximo na Viga Principal (20x60) da passarela de pedestre indicada no Exercício 5. Dados: Valor kmod1 Kmod1 = 0,7 – Carga de longa duração e madeira serrada Valor kmod2 Kmod2 = 0,8 – Classe de umidade 3 e madeira serrada Valor kmod3 Kmod3 = 0,8 –dicotiledônea 2º categoria e madeira serrada Cúpiuba (Peroba do Norte) Ec=13.627MPa 351 Esquema estrutural 352 Descolamentos imediato elásticos em vigas, CARGA DISTRIBUÍDA (uo) 353 Módulo de Elasticidade (E) Nas verificações de segurança, adota-se valor efetivo do módulo de elasticidade na direção das fibras Ec,ef calculado como: 𝐸𝑐,𝑒𝑓 = 𝑘𝑚𝑜𝑑1 × 𝑘𝑚𝑜𝑑2 × 𝑘𝑚𝑜𝑑3 × 𝐸𝑐 O valor de Ec, encontra-se disponível nas Tabela A.1.1 e Tabela A.1.2 354 Calculo da Inercia seção RETANGULAR (I) 355 a) Busca do valor do Módulo de Elasticidade (Ec) na Tabela A.1.1 Ec = 13.627MPa = 1.362,7kN/cm² Resolução: Nome Comum rap (12%) fc ft ftn fv Ec (dicotiledôneas) kg/m3 MPa MPa MPa MPa MPa Cedo Doce 500 31,5 71,4 3,0 5,6 8058 Champagne 1090 93,2 133,5 2,9 10,7 23002 Cúpiuba | Peroba do Norte 838 54,4 62,1 3,3 10,4 13627 Eucalipto Alba 705 47,3 69,4 4,6 9,5 13409 Eucalipto Camaldulesis 899 48,0 78,1 4,6 9,0 13286 Eucalipto Citriodora 999 62 123,6 3,9 10,7 18421 Eucalipto Cloeziana 822 51,8 90,8 4,0 10,5 13963 Eucalipto Dunnii 690 48,9 139,2 6,9 9,8 18029 Eucalito Grandis 640 40,3 70,2 2,6 7,0 12813 Eucalipto Maculata 931 63,5 115,6 4,1 10,6 18099 Eucalipto Maidene 924 48,3 83,7 4,8 10,3 14431 Eucalipto Microcorys 929 54,9 118,6 4,5 10,3 16782 Eucalipto Paniculata 1087 72,7 147,4 4,7 12,4 19881 Eucalipto Propinqua 952 51,6 89,1 4,7 9,7 15561 Eucalipto Punctata 948 78,5 125,6 6,0 12,9 19360 Eucalipto Saligna 731 46,8 95,5 4 8,2 14933 Eucalipto Tereticornis 899 57,7 115,9 4,6 9,7 17198 Tabela A.1.1 - Valores médios de resistência e módulo de deformação longitudinal, para U=12%, de madeira dicotiledoneas nativas e de florestamento (NBR 7190, 1996) 356 b) Cálculo do Módulo de Elasticidade Efetivo (Ec,ef) 𝐸𝑐,𝑒𝑓 = 𝑘𝑚𝑜𝑑1 × 𝑘𝑚𝑜𝑑2 × 𝑘𝑚𝑜𝑑3 × 𝐸𝑐 𝐸𝑐,𝑒𝑓 = 0,7 × 0,8 × 0,8 × 1.362,7 = 610,4kN/cm² 357 c) Cálculoda Inércia (I) da seção RETANGULAR 𝐼 = 𝑏 × ℎ3 12 𝐼 = 20 × 603 12 = 360000𝑐𝑚4 358 d) Cálculo do deslocamento imediato elástico (𝒖𝒐) 𝑢𝑜 = 5 384 𝑃 𝓁4 𝐸𝐼 𝑢𝑜 = 5 384 3,33 100 × 1000 4 610,4 × 360000 = 1,97 𝑐𝑚 Resposta: O deslocamento máximo é igual a 1,97cm 359 EXERCICIO 45C – Calcular o deslocamento diferido no tempo e verificar se o deslocamento atende ao limite vertical estabelecido pela NBR 7190. Descolamentos diferido no tempo (uoo) uoo = j x uo A favor da segurança pode-se considerar j = 2 (Tabela 3.17) Valores limites de deslocamentos verticais. Segundo norma NBR 7190 para construções correntes, com ações permanentes e variáveis em combinação de longa duração o deslocamento máximos para vigas bi- apoiadas é igual: uadm = L/200. (Tabela 3.18) 360 a) Descolamentos diferido no tempo (uoo) uoo = j x uo uoo = 2 x 1,97 =3,94cm b) Valores limites de deslocamentos verticais (uadm) uadm = L/200 uadm = 1000/200 = 5,0cm c) Verificação do deslocamento uoo < uadm \ ok!!!! Resolução: 10 361 I´m back !!! 362 EXERCICIO 46 – Para a Viga Principal da passarela de pedestre indicada no Exercício 5, a) Indicar o esquema estrutural b) Momento fletor máximo (Md) c) Modelo de resistência da seção transversal (W) d) Máxima tensão de flexão (𝝈𝒕𝒅= 𝝈𝒄𝒅) 363 a) Esquema estrutural Resolução: 364 b) Momento fletor máximo 𝑀𝑑 = 𝑝𝑑 𝐿2 8 𝑀𝑑 = 8,86 × 102 8 = 110,75𝑘𝑁𝑚 = 11075𝑘𝑁𝑐𝑚 365 c) Modelo de resistência da seção transversal (W) Viga Principal b = 20cm h= 60cm 𝑊 = 𝑏ℎ2 6 𝑊 = 20 × 602 6 = 12000𝑐𝑚³ 366 a) Máxima tensão de flexão(𝝈𝒕𝒅= 𝝈𝒄𝒅) 𝝈𝒕𝒅 = 𝝈𝒄𝒅 = 𝑴𝒅 𝑾 𝝈𝒕𝒅 = 𝝈𝒄𝒅 = 𝟏𝟏𝟎𝟕𝟓 𝟏𝟐𝟎𝟎𝟎 = 𝟎, 𝟗𝟐 𝒌𝑵/𝒄𝒎² 367 EXERCICIO 47 – Para a Viga Principal da passarela de pedestre indicada no Exercício 5, a) Cortante máxima (Vd) b) Máxima tensão de cisalhamento (𝝉𝒅) 368 a) Cortante máxima (Vd) 𝑉𝑑 = 𝑝𝑑 𝐿 2 𝑉𝑑 = 8,86 × 10 2 = 44,3𝑘𝑁 Resolução: 369 b) Máxima tensão de cisalhamento (𝝉𝒅) τd = 3 2 Vd bh τd = 3 2 × 44,3 20 × 60 = 0,06𝑘𝑁/𝑐𝑚² 370 EXERCICIO 48 – Para a Viga Principal da passarela de pedestre indicada no Exercício 5, Determinar a tensão resistente de projeto a compressão paralela as fibras fcd, a resistência de projeto a tração paralela as fibras ftd e a resistência de projeto ao cisalhamento paralelo às fibras fvd sabendo-se que se trata da madeira Cúpiuba (Peroba do Norte) e que o local da construção tem umidade relativa do ar média igual a 80%. 371 a) Busca do valor kmod1 Kmod1 = 0,7 – Carga de longa duração e madeira serrada b) Busca do valor kmod2 Kmod2 = 0,8 – Classe de umidade 3 e madeira serrada c) Busca do valor kmod3 Kmod3 = 0,8 –dicotiledônea 2º categoria e madeira serrada Resolução: 372 d) Cálculo de kmod 𝑘𝑚𝑜𝑑 = 𝑘𝑚𝑜𝑑1 × 𝑘𝑚𝑜𝑑2 × 𝑘𝑚𝑜𝑑3 Kmod = 0,45 e) Busca dos valores médios da resistência fm Os valores médios de resistência, para U=12% de madeira dicotiledôneas são retirados da Tabela A.1.1 e para madeira coníferas são retirados da Tabela A.1.2 fc = 54,4 MPa = 5,44 kN/cm² ft = 62,1 MPa = 6,21 kN/cm² fv = 10,4 MPa = 1,04 kN/cm² 373 f) Cálculo da resistência característica fk, Para se calcular a resistência característica fk, utiliza-se a relação fk/fm conforme Tabela 3.8. Sendo: fk/fm = 0,7 para compressão paralela às fibras fk/fm = 0,7 para tração paralela às fibras fk/fm = 0,54 para cisalhamento paralelo às fibras fck = 0,7 x 5,44 = 3,81 kN/cm² ftk = 0,7 x 6,21 = 4,34 kN/cm² fvk = 0,54 x 1,04 = 0,56 kN/cm² 374 g) Busca do coeficiente gw, Os coeficiente gw estão disponíveis na Tabela 3.8. Sendo: gw = 1,4 para compressão paralela às fibras gw = 1,8 para tração paralela às fibras gw = 1,8 para cisalhamento paralelo às fibras 375 h) Cálculo da tensão resistência de projeto fd. 𝑓𝑑 = 𝑘𝑚𝑜𝑑 𝑓𝑘 𝛾𝑤 fcd = 0,45 x 3,81/1,4 = 1,22 kN/cm² ftd = 0,45 x 4,34/1,8 = 1,08 kN/cm² fvd = 0,45 x 0,56/1,8 = 0,14 kN/cm² 376 EXERCICIO 49 – Para a Viga Principal da passarela de pedestre indicada no Exercício 5, verificar se: a) Máxima tensão de flexão(𝝈𝒕𝒅= 𝝈𝒄𝒅) < fcd e ftd b) Máxima tensão de cisalhamento(𝝉𝒅) < fvd 377 a) Máxima tensão de flexão(𝝈𝒕𝒅= 𝝈𝒄𝒅) < fcd e ftd 0,92 kN/cm² < 1,22 kN/cm² e 0,92 kN/cm² < 1,08 kN/cm² ok!!!!!! b) Máxima tensão de cisalhamento(𝝉𝒅) < fvd 0,06 kN/cm² < 0,14 kN/cm² ok!!!!! Resolução: 378 EXERCICIO 50 – A tensão resistente à compressão normal às fibras fcnd é tomada igual a 0,25fcd quando a extensão da carga “b” medida na direção das fibras é igual ou superior a 15cm. Para b < 15cm a tensão fcnd é dada pela equação a seguir, quando a distância “a” ao extremo da peça for maior que 7,5cm. Calcular a tensão resistente à compressão normal às fibras fcnd para a peça de madeira nas mesmas condições do Exercício 48 com extensão da carga igual a 5cm. 𝑓𝑐𝑛𝑑 = 0,25𝑓𝑐𝑑𝛼𝑛 𝑓𝑐𝑛𝑑 = 0,25 × 1,22 × 1,3 = 0,40𝑘𝑁/𝑐𝑚² Resolução: 379 Coeficiente an 2,00 1,70 1,55 1,40 1,30 1,15 1,10 1,00 15 Tabela 3.19 Coeficiente gn de acréscimo de tensão resistente de compressão normal às fibras segundo a NBR 7190 Extensão da carga na direção das fibras (cm) 1 2 3 4 5 7,5 10 380 EXERCICIO 51 – A tensão resistente à compressão fcBd numa face cuja normal está inclinada do ângulo BETA em relação à direção das fibras conforme ilustrado é dada pela fórmula empírica de Hankinson. Calcular a tensão resistente à compressão em ângulo igual a 30 graus em relação às fibras para a peça de madeira nas mesmas condições do Exercício 48 𝑓𝑐𝐵𝑑 = 𝑓𝑐𝑑 𝑓𝑐𝑛𝑑 𝑓𝑐𝑑 𝑠𝑒𝑛 2𝐵 + 𝑓𝑐𝑛𝑑 𝑐𝑜𝑠 2𝐵 381 Compressão normal as fibras 𝑓𝑐𝑛𝑑 = 0,25 𝑓𝑐𝑑 𝑓𝑐𝑛𝑑 = 0,25 × 1,22 = 0,31𝑘𝑁/𝑐𝑚² Compressão inclinadas as fibras 𝑓𝑐𝐵𝑑 = 𝑓𝑐𝑑 𝑓𝑐𝑛𝑑 𝑓𝑐𝑑 𝑠𝑒𝑛 2𝐵 + 𝑓𝑐𝑛𝑑 𝑐𝑜𝑠 2𝐵 𝑓𝑐𝐵𝑑 = 1,22 × 0,31 1,22 × 𝑠𝑒𝑛230 + 0,31 𝑐𝑜𝑠2𝐵 = 0,7 𝑘𝑁/𝑐𝑚² Resolução: 11
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