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N-38 REV. E JUL / 2000 PROPRIEDADE DA PETROBRAS 86 páginas CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE DRENAGEM, SEGREGAÇÃO, ESCOAMENTO E TRATAMENTO PRELIMINAR DE EFLUENTES LÍQUIDOS DE INSTALAÇÕES TERRESTRES Procedimento Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior. Toda esta Norma foi alterada em relação à revisão anterior. Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pela adoção e aplicação dos itens da mesma. CONTEC Comissão de Normas Técnicas Requisito Mandatório: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de não seguí-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico- gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo. Prática Recomendada (não-mandatória): Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. SC - 34 Meio Ambiente Cópias dos registros das "não-conformidades" com esta Norma, que possam contribuir para o aprimoramento da mesma, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão Autora. As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma. “A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade industrial.” Apresentação As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho – GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelos Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia, Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras – SCs (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) e aprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dos Órgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnica PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 (cinco) anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N -1. Para informações completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS. ../link.asp?cod=N-0001 N-38 REV. E JUL / 2000 2 SUMÁRIO 1 OBJETIVO ........................................................................................................................................................8 2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES ............................................................................................................8 3 DEFINIÇÕES ....................................................................................................................................................9 3.1 ÁGUA DE CONTROLE DE EMERGÊNCIA........................................................................................9 3.2 ÁREA CONTIDA.................................................................................................................................9 3.3 ÁREAS CONTROLADAS ...................................................................................................................9 3.4 CAIXA DE ACÚMULO ........................................................................................................................9 3.5 CAIXA DE AMOSTRAGEM DO SISTEMA DE DRENAGEM DE FUNDO DE TANQUE ....................10 3.6 CAIXA COLETORA DA BACIA DE TANQUE.....................................................................................10 3.7 CAIXA COLETORA CONTAMINADA.................................................................................................10 3.8 CAIXA DE INSPEÇÃO E MANOBRA DA DRENAGEM DE FUNDO DE TANQUES..........................10 3.9 CAIXA DE PASSAGEM......................................................................................................................10 3.10 CAIXA DE PASSAGEM ESPECIAL ..................................................................................................10 3.11 CAIXA DE PASSAGEM COM SELO HÍDRICO ................................................................................10 3.12 CAIXA DE SAÍDA DO SISTEMA DA DRENAGEM DE FUNDO DE TANQUE .................................11 3.13 CAIXA DE VÁLVULAS DA BACIA DE TANQUE ..............................................................................11 3.14 RALO DE PISO COM SELO HÍDRICO.............................................................................................11 3.15 SISTEMA FECHADO........................................................................................................................11 3.16 SISTEMA SELADO...........................................................................................................................11 3.17 VAZÃO DE TEMPO SECO...............................................................................................................11 4 CONDIÇÕES GERAIS......................................................................................................................................11 5 CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS..................................................................................................................12 6 SISTEMA PLUVIAL LIMPO ..............................................................................................................................13 6.1 DESCRIÇÃO ......................................................................................................................................13 6.2 PRINCIPAIS CONTRIBUIÇÕES.........................................................................................................13 6.3 DRENAGEM, COLETA E ESCOAMENTO .........................................................................................14 6.4 TRATAMENTO PRELIMINAR ............................................................................................................14 7 SISTEMA CONTAMINADO...............................................................................................................................14 7.1 DESCRIÇÃO ......................................................................................................................................14 7.2 PRINCIPAIS CONTRIBUIÇÕES.........................................................................................................14 7.3 DRENAGEM, COLETA E ESCOAMENTO .........................................................................................15 7.4 TRATAMENTO PRELIMINAR ............................................................................................................16 8 SISTEMA OLEOSO ..........................................................................................................................................18N-38 REV. E JUL / 2000 3 8.1 DESCRIÇÃO ......................................................................................................................................18 8.2 PRINCIPAIS CONTRIBUIÇÕES.........................................................................................................18 8.3 DRENAGEM, COLETA E ESCOAMENTO .........................................................................................19 8.3.1DRENAGEM DE ÁGUAS OLEOSAS DE FUNDO DE TANQUE (VER FIGURAS A-17 A A-21 DO ANEXO A) .............................................................................................................................19 8.3.2 COLETA E ESCOAMENTO .......................................................................................................21 8.4 TRATAMENTO PRELIMINAR ............................................................................................................21 9 SISTEMA DE ÁGUAS ACRES (“SOUR WATER”)............................................................................................22 9.1 DESCRIÇÃO ......................................................................................................................................22 9.2 PRINCIPAIS CONTRIBUIÇÕES.........................................................................................................23 9.3 COLETA E ESCOAMENTO................................................................................................................23 9.4 TRATAMENTO PRELIMINAR ............................................................................................................23 10 SISTEMA CÁUSTICO OU ÁCIDO ..................................................................................................................24 10.1 DESCRIÇÃO ....................................................................................................................................24 10.2 PRINCIPAIS CONTRIBUIÇÕES.......................................................................................................24 10.3 DRENAGEM, COLETA E ESCOAMENTO .......................................................................................24 10.4 TRATAMENTO PRELIMINAR ..........................................................................................................25 11 SISTEMA DE SODA GASTA SULFÍDRICA....................................................................................................25 11.1 DESCRIÇÃO ....................................................................................................................................25 11.2 PRINCIPAIS CONTRIBUIÇÕES.......................................................................................................26 11.3 COLETA E ESCOAMENTO..............................................................................................................26 11.4 TRATAMENTO PRELIMINAR ..........................................................................................................26 12 SISTEMA DE SODA GASTA FENÓLICA .......................................................................................................27 12.1 DESCRIÇÃO ....................................................................................................................................27 12.2 PRINCIPAIS CONTRIBUIÇÕES.......................................................................................................27 12.3 COLETA E ESCOAMENTO..............................................................................................................27 12.4 TRATAMENTO PRELIMINAR ..........................................................................................................27 13 SISTEMA DE “PUMP OUT” ............................................................................................................................29 13.1 DESCRIÇÃO ....................................................................................................................................29 13.2 COLETA E ESCOAMENTO..............................................................................................................29 14 CORRENTE COM ALTO TEOR DE SÓLIDOS...............................................................................................29 14.1 DESCRIÇÃO ....................................................................................................................................29 14.2 PRINCIPAIS CONTRIBUIÇÕES.......................................................................................................30 14.3 DRENAGEM, COLETA E ESCOAMENTO .......................................................................................30 14.4 TRATAMENTO PRELIMINAR ..........................................................................................................30 15 SISTEMA SANITÁRIO ....................................................................................................................................31 N-38 REV. E JUL / 2000 4 15.1 DESCRIÇÃO ....................................................................................................................................31 15.2 PRINCIPAIS CONTRIBUIÇÕES.......................................................................................................31 15.3 COLETA E ESCOAMENTO..............................................................................................................31 15.4 TRATAMENTO PRELIMINAR ..........................................................................................................31 16 SISTEMA DE ÁGUA OLEOSA DE LASTRO DE NAVIOS..............................................................................32 16.1 DESCRIÇÃO ....................................................................................................................................32 16.2 ESCOAMENTO ................................................................................................................................32 16.3 TRATAMENTO PRELIMINAR ..........................................................................................................32 17 DESCARTE DE PERFURAÇÃO COM FLUIDO BASE ÁGUA........................................................................32 17.1 DESCRIÇÃO ....................................................................................................................................32 17.2 PRINCIPAIS CONTRIBUIÇÕES.......................................................................................................32 17.3 COLETA E ESCOAMENTO..............................................................................................................33 17.4 CONSTRUÇÃO DOS DIQUES.........................................................................................................33 17.5 TRATAMENTO PRELIMINAR ..........................................................................................................33 18 DESCARTE DE PERFURAÇÃO COM FLUIDO BASE ÓLEO........................................................................33 18.1 DESCRIÇÃO ....................................................................................................................................33 18.2 PRINCIPAIS CONTRIBUIÇÕES.......................................................................................................33 18.3 COLETA E ESCOAMENTO..............................................................................................................34 18.4 TRATAMENTO PRELIMINAR ..........................................................................................................34 19 CONTAMINADO DE PERFURAÇÃO .............................................................................................................34 19.1 DESCRIÇÃO ....................................................................................................................................34 19.2 COLETA E ESCOAMENTO..............................................................................................................3419.3 TRATAMENTO PRELIMINAR ..........................................................................................................34 20 EFLUENTES DE COMPLETAÇÃO.................................................................................................................34 20.1 DESCRIÇÃO ....................................................................................................................................34 20.2 PRINCIPAIS CONTRIBUIÇÕES.......................................................................................................35 20.3 COLETA E ESCOAMENTO..............................................................................................................35 20.4 TRATAMENTO PRELIMINAR ..........................................................................................................35 21 SISTEMAS ESPECIAIS ..................................................................................................................................36 21.1 DESCRIÇÃO ....................................................................................................................................36 21.2 SISTEMA PARA EFLUENTES SUJEITOS A CONTAMINAÇÃO COM CHUMBO TETRAETILA (CTE) DAS UNIDADES DE ETILAÇÃO ............................................................................................36 21.2.1 COLETA E ESCOAMENTO .....................................................................................................37 21.2.2 TRATAMENTO PRELIMINAR..................................................................................................37 21.3 EFLUENTES CONTAMINADOS COM ÁLCOOL/MTBE...................................................................37 21.3.1 COLETA E ESCOAMENTO .....................................................................................................37 N-38 REV. E JUL / 2000 5 21.3.2 TRATAMENTO PRELIMINAR..................................................................................................37 21.4 EFLUENTES DAS ÁREAS DE ESTOCAGEM DE MATERIAIS SÓLIDOS, EM GRÃOS OU EM PÓ .....................................................................................................................................................39 21.4.1 DESCRIÇÃO............................................................................................................................39 21.4.2 COLETA E ESCOAMENTO .....................................................................................................39 21.4.3 TRATAMENTO PRELIMINAR..................................................................................................39 21.4.4 CAIXA DE PARTIÇÃO OU SOMENTE VERTEDOR ...............................................................39 21.4.5 BACIA DE ACUMULAÇÃO ......................................................................................................40 21.4.6 DECANTAÇÃO ........................................................................................................................40 21.5 EFLUENTES DE LABORATÓRIO....................................................................................................40 21.5.1 DESCRIÇÃO............................................................................................................................40 21.5.2 COLETA E ESCOAMENTO .....................................................................................................40 21.5.3 TRATAMENTO PRELIMINAR DOS EFLUENTES TÓXICOS DE LABORATÓRIO .................41 22 REQUISITOS BÁSICOS PARA PROJETO.....................................................................................................41 22.1 ESTUDOS DE CAMINHAMENTO ....................................................................................................41 22.2 DIMENSIONAMENTO ......................................................................................................................41 22.3 DECLIVIDADE E VELOCIDADE ......................................................................................................42 22.3.1 LIMITES DE VELOCIDADE .....................................................................................................42 22.3.2 LIMITES DE DECLIVIDADES ..................................................................................................43 22.4 CARACTERÍSTICAS DOS ELEMENTOS E DISPOSITIVOS DE DRENAGEM ...............................43 22.4.1 GERAL.....................................................................................................................................43 22.4.2 SISTEMA PLUVIAL LIMPO......................................................................................................44 22.4.3 SISTEMA OLEOSO .................................................................................................................45 22.5 MATERIAIS ......................................................................................................................................45 22.6 MANUAL DE OPERAÇÃO................................................................................................................46 23 CARACTERIZAÇÃO E TRATABILIDADE DE EFLUENTES...........................................................................48 23.1 CARACTERIZAÇÃO DE EFLUENTES.............................................................................................48 23.2 TRATABILIDADE..............................................................................................................................48 24 TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL..........................................................................................................48 FIGURAS FIGURA A-1 - PERFIL TÍPICO DE RUA................................................................................................................ 49 FIGURA A-2 - PERFIL TÍPICO PARA DRENAGEM DE RUAS ............................................................................. 50 FIGURA A-3 - PERFIS TÍPICOS PARA DRENAGEM DE RUAS E DE TALUDES................................................ 51 FIGURA A-4 - DETALHE 1 .................................................................................................................................... 52 FIGURA A-5 - DETALHE 2 .................................................................................................................................... 52 N-38 REV. E JUL / 2000 6 FIGURA A-6 - DETALHE 3 .................................................................................................................................. 53 FIGURA A-7 - DETALHE 4 .................................................................................................................................. 53 FIGURA A-8 - DETALHE 5 .................................................................................................................................. 54 FIGURA A-9 - ESQUEMA DE DRENAGEM DE BACIA DE TANQUE (EXCLUSIVAMENTE PARA O SISTEMA CONTAMINADO).......................................................................................................................... 55 FIGURA A-10 - ESQUEMA DE DRENAGEM DE BACIA DE TANQUE (COM ENVIO ALTERNATIVO PARA O SISTEMA PLUVIAL LIMPO) ......................................................................................................... 56 FIGURA A-11 - DRENAGEM DAS BACIAS DE TANQUE EXCLUSIVAMENTE PARA O SISTEMA CONTAMINADO........................................................................................................................... 57 FIGURA A-12 - DRENAGEM DAS BACIAS DE TANQUE (COM ENVIO ALTERNATIVO PARA O SISTEMA PLUVIAL LIMPO).......................................................................................................................... 58 FIGURA A-13 - DRENAGEM DA BACIA DE TANQUES (CAIXA DE VÁLVULA JUNTO À CANALETA).............. 59 FIGURA A-14 - DRENAGEM DA BACIA DE TANQUES (CAIXA DE VÁLVULA AFASTADA DA CANALETA) .... 59 FIGURAA-15 - DRENAGEM DA BACIA DE TANQUES – CAIXA DE VÁLVULA ................................................. 60 FIGURA A-16 - CAIXA COLETORA DA BACIA DE TANQUES ............................................................................ 60 FIGURA A-17 - ESQUEMA REPRESENTANDO SISTEMA DE DRENAGEM MANUAL DE FUNDO DE TANQUE – SISTEMA ABERTO (COM CAIXAS DE INSPEÇÃO E MANOBRA).......................... 61 FIGURA A-18 - ESQUEMA REPRESENTANDO SISTEMA DE DRENAGEM MANUAL DE FUNDO DE TANQUE – SISTEMA FECHADO (COM AMOSTRADORES)...................................................... 62 FIGURA A-19 - ESQUEMA REPRESENTANDO SISTEMA DE DRENAGEM MANUAL DE FUNDO DE TANQUE – SISTEMA FECHADO (COM CENTRALIZAÇÃO DOS AMOSTRADORES).............. 63 FIGURA A-20 - ESQUEMA REPRESENTANDO SISTEMA AUTOMÁTICO DE DRENAGEM DE FUNDO DE TANQUE (COM UM SISTEMA DE CONTROLE DA INTERFACE ÓLEO/ÁGUA PARA CADA TANQUE)...................................................................................................................................... 64 FIGURA A-21 - ESQUEMA REPRESENTANDO SISTEMA AUTOMÁTICO DE DRENAGEM DE FUNDO DE TANQUE (COM UM SISTEMA DE CONTROLE DA INTERFACE ÓLEO/ÁGUA PARA UM GRUPO DE TANQUES) ............................................................................................................... 65 FIGURA A-22 - MODELO DE CAIXA DE PARTIÇÃO DO SISTEMA CONTAMINADO (COM EXTRAVASÃO PARA A BAC) ............................................................................................................................... 66 FIGURA A-23 - MODELOS DE CAIXA DE PARTIÇÃO E BACIA DE ACUMULAÇÃO DO SISTEMA OLEOSO (BAO)............................................................................................................................................ 67 FIGURA A-24 - TANQUE DE ACUMULAÇÃO DE ÁGUAS CONTAMINADAS (TAC)........................................... 68 FIGURA A-25 - TANQUE DE ACUMULAÇÃO DE ÁGUAS OLEOSAS (TAO) ...................................................... 69 FIGURA A-26 - ESQUEMA TÍPICO DE ÁREAS CONTIDAS ................................................................................ 70 FIGURA A-27 - ESQUEMA SIMPLIFICADO DOS SISTEMAS DE DRENAGEM DE UMA UNIDADE DE PROCESSO ................................................................................................................................. 71 FIGURA A-28 - DRENAGEM DE ÁREAS CONTIDAS DE BOMBAS .................................................................... 72 FIGURA A-29 - RALO SIMPLES DE PISO............................................................................................................ 73 FIGURA A-30 - RALO PARA EQUIPAMENTOS COM DESCARGA VISÍVEL....................................................... 74 FIGURA A-31 - RALO PARA EQUIPAMENTOS COM EXTREMIDADE FLANGEADA NO ACOPLAMENTO...... 75 N-38 REV. E JUL / 2000 7 FIGURA A-32 - RALO DE PISO COM SELO HÍDRICO......................................................................................... 76 FIGURA A-33 - DRENAGEM DE EQUIPAMENTOS ............................................................................................. 77 FIGURA A-34 - OPÇÃO DE ACESSO PARA LIMPEZA DE DRENOS.................................................................. 78 FIGURA A-35 - CAIXA DE RALO COM TAMPO PARA ÁGUAS PLUVIAIS .......................................................... 79 FIGURA A-36 - CAIXA COLETORA CONTAMINADA........................................................................................... 80 FIGURA A-37 - CAIXA DE PASSAGEM COM SELO HÍDRICO PARA TUBULAÇÕES DE ENTRADA COM DN ≤ 50 cm................................................................................................................................... 81 FIGURA A-38 - CAIXA DE PASSAGEM COM SELO HÍDRICO PARA TUBULAÇÕES DE ENTRADA COM DN > 50 cm................................................................................................................................... 82 FIGURA A-39 - CAIXA DE PASSAGEM QUADRADA, SEM PESCOÇO .............................................................. 83 FIGURA A-40 - CAIXA DE PASSAGEM QUADRADA, COM PESCOÇO.............................................................. 84 FIGURA A-41 - CAIXA COLETORA COM BOMBEAMENTO................................................................................ 85 FIGURA A-42 - ESQUEMA TÍPICO PARA CANALETAS DO SISTEMA DE “PUMP-OUT” - PLANTA E CORTE. 86 ____________ /OBJETIVO N-38 REV. E JUL / 2000 8 1 OBJETIVO 1.1 Esta Norma estabelece critérios básicos e requisitos de projeto que devem ser considerados para os sistemas de: drenagem, coleta, segregação, encaminhamento, acumulação e tratamento preliminar de efluentes líquidos industriais e domésticos de Unidades Terrestres da PETROBRAS. 1.2 Esta Norma se aplica a projetos elaborados a partir da data de sua edição. 1.3 Esta Norma contém Requisitos Mandatórios e Práticas Recomendadas. 2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Os documentos relacionados a seguir contêm prescrições válidas para a presente Norma. Resolução CONAMA-020/86, de 18/06/86; PETROBRAS N-1203 - Projeto de Sistema de Proteção Contra Incêndio em Instalações com Hidrocarbonetos; PETROBRAS N-1601 - Construção de Drenagem e de Despejos Líquidos em Unidades Industriais; PETROBRAS N-1645 - Critérios de Segurança para Projeto de Instalações Fixas de Armazenamento de Gás Liqüefeito de Petróleo; PETROBRAS N-1674 - Projeto de Arranjo de Refinarias de Petróleo; PETROBRAS N-1886 - Projeto de Sistemas de Combate a Incêndio com Água e Espuma para Áreas de Armazenamento e Transferência de Álcool; PETROBRAS N-1947 - Aplicações de Revestimento à Base de Esmalte de Asfalto em Tubulações Enterradas ou Submersas; PETROBRAS N-2238 - Revestimentos de Dutos Enterrados com Fitas Plásticas de Polietileno; ABNT NBR 5645 - Tubo Cerâmico para Canalizações; ABNT NBR 5688 - Sistemas Prediais de Água Pluvial, Esgoto Sanitário e Ventilação – Tubos e Conexões de PVC, Tipo DN - Requisitos; ABNT NBR 7229 - Projeto, Construção e Operação de Sistemas de Tanques Sépticos; ABNT NBR 7362-1 - Sistemas Enterrados para Condução de Esgoto – Parte 1: Requisitos para Tubos de PVC com Junta Elástica; ABNT NBR 7661 - Tubo de Ferro Fundido Centrifugado, de Ponta e Bolsa, para Líquidos sob Pressão, com Junta Não Elástica; ABNT NBR 7663 - Tubo de Ferro Fundido Dúctil Centrifugado, para Canalizações sob Pressão; ABNT NBR 7665 - Sistemas para Adução e Distribuição de Água – Tubos de PVC 12 DEFOFO com Junta Elástica - Requisitos; ABNT NBR 8160 - Sistemas Prediais de Esgoto Sanitário – Projeto e Execução; ABNT NBR 8682 - Revestimento de Argamassa de Cimento em Tubos de Ferro Fundido Dúctil; ../link.asp?cod=N-1203 ../link.asp?cod=N-1601 ../link.asp?cod=N-1645 ../link.asp?cod=N-1674 ../link.asp?cod=N-1886 ../link.asp?cod=N-1947 ../link.asp?cod=N-2238 N-38 REV. E JUL / 2000 9 ABNT NBR 8890 - Tubo de Concreto Armado, de Seção Circular, para Esgoto Sanitário; ABNT NBR 9793 - Tubo de Concreto Simples de Seção Circular para Águas Pluviais; ABNT NBR 9794 - Tubo de Concreto Armado de Seção Circular para Águas Pluviais; ABNT NBR 9800 - Critérios para Lançamento de Efluentes Líquidos Industriais no Sistema Coletor Público de Esgoto Sanitário; ABNT NBR 9896 - Glossário de Poluição das Águas; ABNT NBR 10004 - Resíduos Sólidos; ABNT NBR 10158 - Tampão Circular de Ferro Fundido - Dimensões; ABNT NBR 10160 - Tampão Circular de Ferro Fundido; ABNT NBR 10843 - Tubos de PVC Rígido para Instalações Prediais de Águas Pluviais; ABNT NBR 10845 - Tubo de Poliéster Reforçado com Fibras de Vidro, com Junta Elástica, para Esgotos Sanitários; ABNT NBR 11852 - Caixa de Descarga; Associação Brasileira de Cimento Portland – BT 55 – Efeito de Várias Substâncias Sobre o Concreto; PFAFSTETTER, Otto - Chuvas Intensas no Brasil - 2ª Edição - 1982 - RJ - Departamento Nacional de Obras de Saneamento. 3 DEFINIÇÕES Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições dos itens 3.1 a 3.17, complementadas pelas das normas PETROBRAS N-1674, ABNT NBR7229 e NBR 8160. 3.1 Água de Controle de Emergência Águas utilizadas em ocasiões especiais tais como: combate a incêndio, resfriamento de vasos ou de equipamentos em condições anormais e diluição de líquidos, de gases ou de vapores tóxicos, combustíveis ou inflamáveis. 3.2 Área Contida Área circundada por muretas, ressaltos, canaletas, ou rebaixada, a fim de limitar o espalhamento dos líquidos no seu interior e favorecer o seu escoamento através de ralos, de modo a impedir o recebimento de contribuições de fora da área contida (ver FIGURA A-6 do ANEXO A). 3.3 Áreas Controladas Áreas contidas que possuem dispositivos de controle de fluxo dos efluentes nelas recebidos, tais como bacia de tanque. 3.4 Caixa de Acúmulo Caixa destinada a armazenar as águas oleosas de fundo de tanque. ../link.asp?cod=N-1674 N-38 REV. E JUL / 2000 10 3.5 Caixa de Amostragem do Sistema de Drenagem de Fundo de Tanque Caixa destinada a recolher o fluxo dos amostradores das tubulações de drenagem de fundo de tanque de armazenamento, construída com “pescoço” para impedir o afluxo das águas de chuva acumuladas na bacia (ver FIGURAS A-18 e A-19 do ANEXO A). 3.6 Caixa Coletora da Bacia de Tanque Caixa destinada a recolher as águas pluviais do interior da bacia, com dispositivo para remoção de sólidos, interligada por tubulação à caixa de válvulas da bacia (ver FIGURAS A-9, A-10, A-11, A-12 e A-16 do ANEXO A). 3.7 Caixa Coletora Contaminada Caixa destinada a recolher as águas pluviais ou águas de controle de emergência de áreas não contidas de unidades de processo e a drenagem de outras caixas encaminhando-as para o sistema contaminado, com dispositivo de selagem hídrica e grelha metálica (ver FIGURA A-36 do ANEXO A). 3.8 Caixa de Inspeção e Manobra da Drenagem de Fundo de Tanque Caixa de chegada da tubulação proveniente do dreno de fundo de tanque de armazenamento, destinada a permitir a visualização do fluido drenado. Localiza-se próxima ao tanque de armazenamento e possui um “pescoço” para impedir o afluxo das águas de chuva da bacia (ver FIGURA A-17 do ANEXO A). 3.9 Caixa de Passagem Caixa destinada a coletar e/ou encaminhar fluxos, possibilitando a inspeção e limpeza das redes de drenagem, podendo possuir dispositivo para ventilação (ver FIGURAS A-39 e A-40 do ANEXO A). 3.10 Caixa de Passagem Especial Caixa de passagem destinada a coletar e/ou encaminhar fluxos, possibilitando a inspeção e limpeza de redes de drenagem específicas, tais como: sistema de águas acres, de soda gasta entre outros. Estas caixas devem possuir características adequadas para cada sistema. 3.11 Caixa de Passagem com Selo Hídrico Caixa de passagem com dispositivo para selagem hídrica e ventilação, destinado a evitar a propagação de gases ao longo da tubulação (ver FIGURAS A-37 e A-38 do ANEXO A). N-38 REV. E JUL / 2000 11 3.12 Caixa de Saída do Sistema da Drenagem de Fundo de Tanque Caixa de acesso à válvula de saída da tubulação de drenagem de fundo de tanque, dotada de haste para manuseio ao nível do terreno e localizada no exterior da bacia (ver FIGURAS A-17, A-18 e A-19 do ANEXO A). 3.13 Caixa de Válvulas da Bacia de Tanque Caixa de acesso à válvula ou ao “manifold” de válvulas de saída de drenagem da bacia, localizada externamente à bacia, com hastes para manuseio ao nível do terreno, interligada à caixa coletora, que possibilita o envio das águas pluviais vertidas sobre a bacia para o sistema pluvial limpo ou contaminado (ver FIGURAS A-9, A-10, A-11, A-12, A-13, A-14 e A-15 do ANEXO A). 3.14 Ralo de Piso com Selo Hídrico Ralo para recolhimento de água pluvial ou água de controle de emergência, nas áreas contidas encaminhando os efluentes para a caixa de passagem (ver FIGURA A-32 do ANEXO A). 3.15 Sistema Fechado Conjunto de tubos, caixas e outros dispositivos, destinados a impedir o contato direto das correntes líquidas que circulam em seu interior com a atmosfera. 3.16 Sistema Selado Conjunto de tubos, caixas e outros dispositivos, destinados a evitar a emanação de vapores para a atmosfera, aliviando-os através de acessórios específicos. 3.17 Vazão de Tempo Seco Constituída pelas vazões que independem de chuvas, como as drenagens de fundo de tanques de petróleo e produtos, drenos de equipamentos, purgas de torres de resfriamento, efluentes diversos das unidades de processo e águas de lavagens de piso de todas as áreas caracterizadas pela presença de agentes contaminantes diversos. 4 CONDIÇÕES GERAIS 4.1 A filosofia que deve nortear a execução dos projetos de drenagem deve ser a completa segregação dos sistemas oleoso/contaminado do sistema pluvial limpo, visando impedir o lançamento de águas oleosas/contaminadas no corpo receptor e a sobrecarga da Estação de Tratamento de Efluentes com a efluência indevida de águas pluviais limpas. N-38 REV. E JUL / 2000 12 4.2 Os sistemas de drenagem devem ser dimensionados para comportar a maior entre as seguintes vazões de contribuição: a) chuva, descargas de emergência, drenos de equipamentos, água de resfriamento de máquinas e efluentes de processo, ocorrendo simultaneamente; b) águas de controle de emergência. 4.3 Para qualquer sistema, a contribuição de água de chuva deve ser calculada considerando o tempo de chegada da contribuição mais distante até o ponto de interesse (tempo de concentração), além da variação da intensidade de chuva com o tempo. 4.4 O volume de águas pluviais para qualquer sistema deve ser calculado levando-se em consideração o coeficiente de absorção do terreno. 4.5 A precipitação pluviométrica da região deve ser considerada para um tempo de recorrência de 20 anos. Estes dados devem ser obtidos através de registros locais levantados por entidade de idoneidade comprovada ou índices constantes no livro Chuvas Intensas no Brasil, de Otto Pfafstetter. 4.6 Devem ser consideradas como contribuição total de água de controle de emergência, as vazões definidas pelas normas PETROBRAS N-1203 e N-1886. Para efeito de projeto, não deve ser considerada a ocorrência de emergência em mais de uma unidade simultaneamente. 4.7 Os equipamentos tais como fornos, bombas, trocadores e outros que sujeitam a área a vazamentos de petróleo, seus derivados, exceto GLP e outros gases liqüefeitos, e/ou outros produtos químicos, devem ser instalados em áreas contidas (ver FIGURA A-26 do ANEXO A). 4.8 Os acessórios das tubulações, localizadas em tubovias, tais como válvulas, flanges, “vents”, drenos, filtros e outros locais onde possa ocorrer vazamento de petróleo, seus derivados e/ou outros produtos químicos, exceto GLP e outros gases liqüefeitos, devem ser instalados em áreas contidas. 4.9 Recomenda-se a verificação e quando oportuna a revisão do Manual de Operação dos sistemas que contribuem para o sistema de drenagem, de forma a prever que os efluentes líquidos provenientes das unidades de processo tenham as suas vazões e teores de contaminantes minimizados por ajustes no processo, reciclagem e/ou tratamento no local. [Prática Recomendada] 5 CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS Os efluentes líquidos devem estar enquadrados em um dos seguintes sistemas: a) pluvial limpo; ../link.asp?cod=N-1203 ../link.asp?cod=N-1886 N-38 REV. E JUL / 2000 13 b) contaminado; c) oleoso; d) águas acres; e) cáustico ou ácido; f) soda gasta sulfídrica; g) soda gasta fenólica; h) “pump-out”; i) corrente com alto teor de sólidos; j) sanitário; k) água oleosa de lastro de navios; l) descarte de perfuração com fluido a base água; m)descarte de perfuração com fluido a base óleo; n) contaminado de perfuração; o) efluentes de completação; p) especiais [Chumbo Tetraetila (CTE), MTBE, álcool, áreas de estocagem de materiais sólidos, laboratórios]. 6 SISTEMA PLUVIAL LIMPO 6.1 Descrição Sistema para o qual são enviadas as correntes aquosas que não apresentam contaminação, admitindo-se presença de substâncias em concentrações tais que possibilitem o seu lançamento direto no corpo receptor, segundo a Resolução CONAMA 020/86 e/ou Legislação Estadual ouMunicipal aplicável. 6.2 Principais Contribuições 6.2.1 Águas de chuva, de controle de emergência e de lavagem de pisos, coletadas em locais tais como: a) área administrativa; b) ruas externas aos limites de bateria das unidades; c) prédios, ruas e áreas não sujeitas a contaminação de unidades de processo, áreas de transferência e estocagem e centrais de utilidades; d) áreas de esferas e cilindros de gases, mesmo liqüefeitos, bem como os respectivos canais de fuga e bacias de contenção; e) bacias de tanques de GLP ou outros gases refrigerados; f) bacias de tanques que possuam sistema segregado de drenagem de fundo de tanque (ver item 7.3.1); g) tubovias, exceto suas áreas contidas; h) áreas terraplenadas destinadas a futuras ampliações. 6.2.2 Efluente tal como: purga de caldeiras. N-38 REV. E JUL / 2000 14 6.3 Drenagem, Coleta e Escoamento 6.3.1 A drenagem das bacias de tanques deve ser realizada conforme explicitado no item 7.3.1. 6.3.2 No caso da área de esferas e cilindros de gases, o efluente deve ser dirigido a uma bacia de contenção, conforme a norma PETROBRAS N-1645, antes de ser encaminhado para o sistema pluvial limpo. 6.3.3 O escoamento deve ser preferencialmente por gravidade em canaleta aberta, a qual poderia ser confeccionada em concreto armado, alvenaria revestida com argamassa, meia cana de concreto, ou ainda moldada no solo revestida com argamassa armada. 6.4 Tratamento Preliminar Os efluentes caracterizados neste sistema devem sofrer tratamentos de remoção de sólidos grosseiros e areia, antes de serem encaminhados ao corpo receptor. As correntes que recebem contribuição das drenagens das bacias de tanque devem possuir ainda um septo selado com selo hídrico. 7 SISTEMA CONTAMINADO 7.1 Descrição Sistema para o qual são enviadas as correntes aquosas caracterizadas pela eventual presença de hidrocarbonetos, podendo conter sólidos suspensos e dissolvidos e/ou outros contaminantes em concentrações tais que impossibilitem o seu lançamento direto no corpo receptor, segundo a Resolução CONAMA 020/86 e/ou Legislação Estadual ou Municipal aplicável. 7.2 Principais Contribuições 7.2.1 Águas de chuva, de controle de emergência, de resfriamento, de lavagem de pisos e drenos coletadas em locais tais como: a) bacias de tanques, inclusive os que possuam sistema segregado de drenagem de fundo de tanque (ver item 7.3.1), exceto as bacias de tanques de GLP e outros gases liqüefeitos ou refrigerados; b) áreas contidas de tubovias, isto é, as áreas sujeitas a vazamentos, tais como aquelas próximas a “vents”, flanges, válvulas, drenos e outros acessórios; c) áreas de “manifolds”; d) áreas não contidas de unidades de processo, de centrais termoelétricas e de bombas; ../link.asp?cod=N-1645 N-38 REV. E JUL / 2000 15 e) áreas contidas da Estação de Tratamento de Efluentes Líquidos; f) áreas contidas de estações de compressores; g) área da estação de tratamento de fluido de completação e/ou perfuração a base de óleo; h) áreas de recolhimento e limpeza de materiais e equipamentos de combate a poluição por óleo; i) área de conferência de cargas de caminhões-tanques. 7.2.2 Efluente tal como: purga contínua das bacias de acumulação das torres de resfriamento. 7.3 Drenagem, Coleta e Escoamento 7.3.1 Drenagem das bacias de tanques (ver FIGURAS A-9 a A-16 do ANEXO A). 7.3.1.1 A drenagem das bacias de tanques deve ser completamente segregada da drenagem de fundo de tanque. 7.3.1.2 As águas pluviais precipitadas sobre as bacias de tanques devem ser enviadas à caixa coletora da bacia de tanque. 7.3.1.3 A tubulação de saída da caixa coletora, após passar através do dique, deve ser conduzida a caixa de válvulas da bacia, que envia o fluxo ao sistema contaminado (ver FIGURAS A-9 e A-11 do ANEXO A). Alternativamente a este sistema, pode ser instalado um “manifold” na caixa de válvulas da bacia de forma a possibilitar o envio do fluxo ao sistema pluvial limpo ou contaminado (ver FIGURAS A-10 e A-12 do ANEXO A), desde que sejam atendidas as seguintes condições: a) o tanque a ser drenado deve possuir sistema de medição de nível por telemetria; b) existência de critério operacional que assegure a não simultaneidade das operações de drenagem da bacia e da transferência de produto para o tanque; c) existência de sistemas de instrumentação e controle ou procedimentos operacionais que assegurem a supervisão constante da bacia ou caixa de válvulas, de forma a garantir a ausência de óleo no sistema pluvial limpo. 7.3.2 O escoamento deve ser por gravidade, preferencialmente por canaletas abertas, em concreto armado, na direção da Estação de Tratamento de Efluentes Líquidos. O bombeamento para um coletor próximo só deve ser adotado em casos excepcionais e preferencialmente fora do limite de bateria das unidades. 7.3.3 Deve ser adotado o uso de tubulações dentro do limite de bateria de unidades de processo, em travessias de ruas ou quando o seu uso se fizer necessário. N-38 REV. E JUL / 2000 16 7.3.4 A coleta e o escoamento dos efluentes provenientes de áreas não contidas de unidades de processo, de central termoelétrica, de casas de bombas, bem como de tubovias internas a essas áreas devem ser feitos através de sistema selado e enterrado até o limite de bateria da unidade. 7.4 Tratamento Preliminar 7.4.1 Deve ser tomado como base para o tratamento preliminar, o diagrama mostrado na FIGURA 1. FIGURA 1 - ESQUEMA DE ENCAMINHAMENTO E TRATAMENTO PRELIMINAR DOS EFLUENTES DO SISTEMA CONTAMINADO 7.4.2 Em condições de tempo seco, os efluentes devem ser dirigidos ao SAO, sem queda livre do efluente. Em condições de chuva ou incêndio, quando a vazão afluente à caixa de partição for superior a capacidade máxima de transferência desse sistema para o SAO, o excesso deve ser desviado através do vertedor para a bacia de acumulação. 7.4.3 Gradeamento Equipamento destinado a retenção de sólidos grosseiros, através de grades fixas ou móveis, provido de facilidades para a operação de limpeza e remoção dos sólidos retidos. 7.4.4 Desarenador Equipamento destinado a remoção de sólidos finos, constituído por sistema de sedimentação, dotado de facilidades para a operação de limpeza e remoção dos sólidos retidos. Para Descarte no Corpo Receptor Efluente Contaminado DesarenadorGradeamento Caixa de Partição Bacia ou Tanque de Acumulação do Sistema Contaminado Extravasor de Bacia ou Tanque de Acumulação do Sistema Oleoso Para Tratamento Primário 1° Vertedor 2° Vertedor N-38 REV. E JUL / 2000 17 7.4.5 Caixa de Partição (ver FIGURA A-22 do ANEXO A) Caixa destinada ao direcionamento dos fluxos excedentes decorrentes de chuva ou emergência, quando a vazão afluente a esta caixa for superior à capacidade máxima de transferência admitida desse sistema para a estação de tratamento. Em condições normais, o efluente é encaminhado para a estação de tratamento, através de um sistema adequado de limitação de vazão. Esta caixa é dotada de dois vertedores: o primeiro é destinado ao desvio do fluxo excedente para a BAC/TAC; o segundo, dotado de septo e selo hídrico, é destinado ao desvio do fluxo excedente da capacidade à BAC/TAC para o corpo receptor. 7.4.6 Bacia ou Tanque de Acumulação - BAC/TAC (ver FIGURAS A-22 e A-24 do ANEXO A) 7.4.6.1 Bacia em concreto armado ou tanque fechado dimensionado para armazenar a vazão do efluente do sistema contaminado, excedente à capacidade da estação de tratamento. Após cessada a chuva ou situação de emergência, o efluente acumulado deve ser transferido para a estação de tratamento, preferencialmente por gravidade, com vazão que não ultrapasse a vazão máxima de projeto definida para o sistema de tratamento. 7.4.6.2 A capacidade da BAC/TAC deve ser dimensionada de modo a comportar o maior dentre os seguintes volumes: a) água de controle de emergência para 30 minutos de combate a incêndio, com vazão conforme os critérios das normas PETROBRAS N-1203 e N-1886; b) o excedente de vazão definido no item 7.4.2, calculado para a precipitaçãopluviométrica máxima da região, determinada em um tempo de recorrência de 20 anos, e para uma duração de chuva igual ao tempo de chegada da contribuição mais distante à bacia, acrescido de 10 minutos. 7.4.6.3 Quando a vazão contaminada excedente à capacidade da estação de tratamento for acumulada em um tanque (TAC), devem ser seguidas as seguintes premissas (ver FIGURA A-24 do ANEXO A): a) o tanque deve ser construído de acordo com os critérios de projeto do Manual API; b) o nível máximo de trabalho do TAC deve estar abaixo do nível máximo da caixa de partição contaminada, proporcionando o desnível para impor a movimentação do fluxo; c) deve ser previsto um extravasamento de emergência, acima do nível máximo de trabalho do TAC. 7.4.6.4 Admite-se a utilização de mais de um conjunto (caixa de partição mais BAC/TAC), para reduzir o tempo de chegada da contribuição mais distante. ../link.asp?cod=N-1203 ../link.asp?cod=N-1886 N-38 REV. E JUL / 2000 18 8 SISTEMA OLEOSO 8.1 Descrição Sistema para o qual são enviadas as correntes aquosas caracterizadas pela presença constante de hidrocarbonetos, podendo conter sólidos suspensos e dissolvidos e/ou outros contaminantes. 8.2 Principais Contribuições 8.2.1 Águas de chuva, de controle de emergência, de resfriamento, de lavagem de pisos e drenos coletadas em locais tais como: a) áreas contidas de unidades de processo, de centrais termoelétricas e de bombas; b) áreas de carga e descarga de caminhões e vagões-tanque para petróleo ou seus derivados; c) área de lavagem de equipamentos em oficinas; d) área de lavagem de feixe de permutadores; e) áreas contidas do campo de treinamento de combate a incêndio; f) “landfarming”; g) postos de serviço e garagens onde ocorra lubrificação e lavagem de veículos. 8.2.2 Efluentes tais como: a) drenagem de fundo dos tanques de petróleo e derivados exceto GLP e outros gases liqüefeitos ou refrigerados; b) drenagem de fundo de tanque de “slop”, quando não contaminada pelos compostos indicados no item 9.1 (ver Nota); c) drenagem de fundo de aterro industrial; d) drenos de fundo dos equipamentos de unidades de processo, de centrais termoelétricas e de áreas de bombas que contenham ou movimentem óleos, inclusive aqueles de unidades de tratamento de águas acres e de soda gasta; e) purga intermitente de superfície das bacias de acumulação das torres de resfriamento; f) efluentes das dessalgadoras; g) água de produção de petróleo; h) água oleosa de lastro de tanque; i) efluentes de tanques de lavagem de peças, equipamentos e instrumentos que se utilizam de derivados de petróleo e outros produtos químicos. Nota: Os tanques de “slop” cujos efluentes apresentarem contaminação com os compostos citados, devem ser providos de dispositivos que permitam a drenagem para o sistema de águas acres. N-38 REV. E JUL / 2000 19 8.3 Drenagem, Coleta e Escoamento 8.3.1 Drenagem de Águas Oleosas de Fundo de Tanque (Ver FIGURAS A-17 a A-21 do ANEXO A) 8.3.1.1 Conceitos Básicos a) a drenagem das águas oleosas de fundo de tanque deve ser preferencialmente automática, com escoamento por gravidade, para o sistema oleoso; b) na saída da bacia de tanque, a tubulação de drenagem deve ser dotada de válvulas com haste para manuseio ao nível do terreno, centralizadas na caixa de saída; c) a drenagem de fundo de tanque deve ser sempre independente da drenagem das águas pluviais precipitadas na bacia dos tanques; d) o sistema de drenagem, automático ou manual, deve possuir recursos para a recuperação do volume do óleo retido nas linhas entre o tanque e as válvulas de bloqueio; e) o sistema de drenagem, automático ou manual, deve possuir um sistema de detecção da interface água/óleo; f) independente da solução adotada, as válvulas de dreno devem ser mantidas junto ao costado do tanque; g) no caso de necessidade de controle das vazões de drenagem de fundo de tanque para tratamento, pode ser utilizado um tanque drenador; h) na inexistência de um sistema de tratamento adequado, a drenagem de fundo de tanque deve ser encaminhada para uma caixa de acúmulo para posterior tratamento. 8.3.1.2 Sistema de Drenagem Automática de Fundo de Tanque (Ver FIGURAS A-20 e A-21 do ANEXO A) a) este sistema deve ser constituído basicamente de válvulas de bloqueio de fluxo motorizadas (uma válvula para cada tanque), elementos sensores de interface água/óleo e controlador lógico programável (CLP); b) no caso de se adotar a solução de um CLP dedicado, exclusivamente para o sistema automático de drenagem, este deve ser capaz de comunicar-se com o CLP da planta; c) o escoamento das águas oleosas deve ser efetuado através de tubulação, por gravidade, diretamente dos tanques para o sistema oleoso; d) os elementos sensores devem detectar o teor de óleo no fluido drenado; e) estes elementos devem enviar sinais ao controlador lógico que comanda as válvulas de bloqueio de fluxo instaladas nas linhas de drenagem dos tanques; f) deve ser instalado um sistema de controle de interface água/óleo, preferencialmente, o mais próximo possível de cada tanque; g) no caso de se adotar um sistema de controle de interface água/óleo para cada grupo de tanques conectado a um “manifold” de válvulas de bloqueio, o elemento sensor deve ser locado de forma a minimizar sua distância aos tanques de armazenamento, devendo ser previsto um sistema de recuperação do produto contido no trecho de tubulação entre o tanque e a válvula de bloqueio. N-38 REV. E JUL / 2000 20 8.3.1.3 Sistema de Drenagem Manual de Fundo de Tanque a) sistema aberto (ver FIGURA A-17 do ANEXO A): - o dreno de fundo de tanque deve verter para uma caixa de inspeção e manobra, construída dentro da bacia, com “pescoço”, para evitar o afluxo de águas de chuva, permitindo a visualização da interface água/óleo; - de acordo com as necessidades operacionais ou características de cada tanque, pode haver uma ou mais caixas por tanque, construídas próximas a cada dreno; - da caixa de inspeção e manobra o fluxo é conduzido, através de tubulação, para a caixa de saída; b) sistema fechado (ver FIGURAS A-18 e A-19 do ANEXO A): - a tubulação de drenagem de fundo de tanque deve ter um amostrador, localizado próximo ao dreno, possibilitando a detecção visual da interface água/óleo; - abaixo do amostrador deve haver a caixa de amostragem, com “pescoço”, para evitar o afluxo das águas de chuva da bacia; - de acordo com as necessidades operacionais ou características de cada tanque pode haver um ou mais pontos de drenagem, com os amostradores localizados próximos a cada dreno de tanque; - a drenagem da caixa de amostragem deve ser encaminhada para a tubulação de águas oleosas; - no caso de ser feita a centralização dos amostradores e de todas as válvulas para facilitar a operacionalidade do sistema deve ser previsto um sistema para recuperação do óleo retido nas linhas, através de um conjunto de linhas e válvulas específicas, que deve verter para um “sump tank” de acúmulo, localizado fora da bacia. 8.3.1.4 Sistema de Drenagem Através de Tanque Drenador a) as drenagens individuais dos tanques devem ser interligadas à um “header”, que encaminha o fluxo para o tanque drenador; b) a parada da drenagem dos tanques deve ser automática, através de sinal indicativo de final de fase aquosa, proveniente de sensor instalado em ponto estratégico ou outro sistema indicativo de fase aquosa, de modo a minimizar a presença de óleo nas tubulações; c) os efluentes devem ser enviados do tanque drenador para o sistema oleoso preferencialmente por gravidade, com vazão controlada; d) o tanque drenador deve ter dispositivo flutuante de recolhimento de óleo. 8.3.1.5 Sistema de Drenagem Através de Caixa de Acúmulo a) o dimensionamento da caixa de acúmulo deve ser compatível com o volume a ser drenado e com as capacidades de transferência e tratamento; b) a caixa de acúmulo deve ser provida de sistema de controle de nível, intertravado com o sistema de drenagem dos tanques, de forma a impedir o transbordamento dacaixa; c) a caixa de acúmulo deve ser provida de facilidades que possibilitem o seu esvaziamento para carretas ou sistema de tratamento. N-38 REV. E JUL / 2000 21 8.3.2 Coleta e Escoamento A coleta e o escoamento devem ser sempre feitos através de sistema selado e enterrado. O escoamento deve ser por gravidade na direção da Estação de Tratamento de Efluentes Líquidos. O bombeamento para um coletor próximo só deve ser adotado em casos excepcionais. 8.4 Tratamento Preliminar 8.4.1 Deve ser tomado como base para o tratamento preliminar o diagrama mostrado na FIGURA 2. Efluente Oleoso Para Tratamento Primário Gradeamento Caixa de Partição Bacia/Tanque de Acumulação de Sistema Oleoso Para a Bacia/Tanque de Acumulação do Sistema Contaminado Extravasor Vertedor FIGURA 2 - ESQUEMA DE ENCAMINHAMENTO E TRATAMENTO PRELIMINAR DOS EFLUENTES DO SISTEMA OLEOSO 8.4.2 Em condições de tempo seco, os efluentes devem ser dirigidos ao SAO, sem queda livre do efluente (tubulação de chegada submersa). Em condições de chuva ou incêndio, quando a vazão afluente à caixa de partição for superior a capacidade máxima de transferência desse sistema para o SAO, o excesso deve ser desviado através do vertedor para a bacia/tanque de acumulação. 8.4.3 Os efluentes do “landfarming” e de outras áreas que possam arrastar quantidades significativas de areia devem passar por sistema local de remoção destes sólidos, antes de serem encaminhados ao tratamento preliminar. 8.4.4 Gradeamento Equipamento destinado a retenção de sólidos grosseiros, através de grades fixas ou móveis, provido de facilidades para a operação de limpeza e remoção dos sólidos retidos. 8.4.5 Caixa de Partição (Ver FIGURA A-23 do ANEXO A) Caixa destinada ao direcionamento dos efluentes oleosos provenientes do processo e das águas de chuva ou emergência das áreas oleosas. Em condições normais o efluente é encaminhado à estação de tratamento, através de sistema adequado de limitação de vazão. Quando o afluente a esta caixa for superior à capacidade máxima admitida de transferência para a estação de tratamento, o fluxo excedente é desviado, através de um vertedor, para a BAO/TAO. N-38 REV. E JUL / 2000 22 8.4.6 Bacia ou Tanque de Acumulação - BAO/TAO (Ver FIGURAS A-23 e A-25 do ANEXO A) 8.4.6.1 Bacia em concreto armado ou tanque fechado dimensionado para armazenar a vazão do efluente oleoso excedente à capacidade da estação de tratamento. Após cessada a chuva ou situação de emergência, o efluente acumulado deve ser transferido para a estação de tratamento, preferencialmente por gravidade e sem queda livre do efluente, com vazão que não ultrapasse a vazão máxima de projeto definida para o sistema de tratamento. 8.4.6.2 A capacidade da bacia/tanque deve ser dimensionada de modo a comportar o maior dos volumes entre: a) água de controle de emergência, para tempos e vazões de combate a incêndios definidos na normas PETROBRAS N-1203 e N-1886; b) o excedente de vazão descrito no item 8.4.2, para a precipitação pluviométrica máxima da região, determinada em um tempo de recorrência de 20 anos e considerando um período de 2 horas e 30 minutos de precipitação. 8.4.6.3 A BAO deve ser provida de um vertedor, com septo para retenção do óleo, que permita seu extravasamento para a (BAC). 8.4.6.4 Quando o excedente à capacidade da estação de tratamento for acumulado em tanque (TAO), devem ser observadas as seguintes premissas (ver FIGURA A-25 do ANEXO A): a) o tanque deve ser construído de acordo com os critérios de projeto do Manual API; b) o nível máximo de trabalho do TAO deve estar abaixo do nível máximo da caixa de partição oleosa, proporcionando o desnível para impor a movimentação do fluxo; c) o nível de extravasamento deve ser inferior ao nível máximo da caixa de partição oleosa e superior ao nível máximo da BAC/TAC para impor o deslocamento dos fluxos. 9 SISTEMA DE ÁGUAS ACRES (“SOUR WATER”) 9.1 Descrição Sistema para o qual são enviados os condensados de vapor d’água das unidades de processo, e outras correntes contaminadas principalmente com sulfetos, mercaptídeos, amônia, cianetos, fenóis, cresóis e outros contaminantes. ../link.asp?cod=N-1203 ../link.asp?cod=N-1886 N-38 REV. E JUL / 2000 23 9.2 Principais Contribuições a) condensado do tambor de refluxo da destilação atmosférica; b) condensado do tambor de topo da destilação a vácuo; c) condensado do tambor de refluxo da fracionadora das unidades de Craqueamento Catalítico (FCC ou RFCC); d) condensado do tambor de refluxo das estabilizadoras das hidrodessulfurizações (HSS’s) e hidrotratamentos (HDT’s); e) água de lavagem de gases do FCC e do RFCC; f) líquido do tambor de separação de condensado da rede de tochas; g) outros componentes similares aos descritos anteriormente, das demais unidades, tais como Coque, Reforma e outros, além dos efluentes de seus reatores e de seus equipamentos de lavagem de produtos; h) drenagem de fundo de tanques de “slop”, quando contaminadas com os compostos indicados no item 9.1. 9.3 Coleta e Escoamento A coleta e o escoamento devem ser feitos através de sistema fechado. Estes efluentes devem ser dirigidos para a Unidade de Tratamento de Águas Acres. 9.4 Tratamento Preliminar 9.4.1 Deve ser tomado como base para o tratamento preliminar, o diagrama mostrado na FIGURA 3. Águas Acres Armazenamento e Separação Preliminar de Óleo Queima ou Recuperação de Enxofre Reutilização ou para o Sistema OleosoReaproveitamento ou para o Sistema Oleoso Unidade de Tratamento de Águas Acres Óleo Recuperado Gás Residual Efluente FIGURA 3 - ESQUEMA DE ENCAMINHAMENTO E TRATAMENTO PRELIMINAR DOS EFLUENTES DO SISTEMA DE ÁGUAS ACRES 9.4.2 Armazenamento e Separação Preliminar do Óleo As águas acres devem ser armazenadas em um vaso ou tanque de carga, capaz de permitir a operação da unidade com vazão constante e com volume suficiente para conter o inventário da unidade em caso de emergência. O vaso ou tanque deve ser selado com gás inerte ou gás combustível, com alívio para o sistema de tocha. O sistema deve ser provido de facilidades para a separação de óleo, sendo o óleo separado enviado para reaproveitamento ou para o sistema oleoso e as águas acres enviadas para a unidade de tratamento de águas acres. N-38 REV. E JUL / 2000 24 9.4.3 Unidade de Tratamento de Águas Acres A unidade de tratamento de águas acres deve fazer a separação das fases gasosa e líquida, de modo a se poder encaminhar a fase gasosa para sistema de gás residual ou para recuperação de enxofre, e a fase líquida para a reutilização, tal como dessalgação do petróleo, ou para o sistema oleoso. Quando o destino do efluente da fase líquida for para o sistema oleoso, sua temperatura deve ser limitada ao máximo de 40 °C. Os teores de contaminantes, principalmente sulfetos e amônia, devem ser tais que o efluente final da unidade de tratamento de efluentes industriais atenda aos requisitos da legislação ambiental aplicável. 10 SISTEMA CÁUSTICO OU ÁCIDO 10.1 Descrição Sistema para o qual são enviadas as correntes aquosas caracterizadas pela contaminação através de drenagens, derrames ou vazamentos de equipamentos que movimentem ou contenham produtos cáusticos ou ácidos. 10.2 Principais Contribuições As águas de chuva, de controle de emergência, de resfriamento e de lavagem de pisos coletadas em locais tais como: a) áreas contidas dos equipamentos das unidades de processo, que contenham ou movimentem fluidos cáusticos ou ácidos tais como bombas dosadoras, tanques de soda e tanques de ácido sulfúrico; b) áreas contidas das unidades de preparo de soluções cáusticas ou ácidas; c) áreas contidas de carga e descarga de fluidos cáusticos ou ácidos. 10.3 Drenagem, Coleta e Escoamento 10.3.1 As drenagens das áreas contidas, bem como os efluentes provenientes das operações de regeneração e deslocamento dos vasos de troca iônica, devem ser encaminhadas a tanque(s) de contenção/neutralização. 10.3.2 A coleta e o escoamento devem ser sempre feitos atravésde sistema fechado e enterrado ou canaletas cobertas com tampas removíveis, resistentes à alcális e ácidos. Estes efluentes devem ser reunidos em uma caixa de passagem especial nos limites de cada unidade e em seguida conduzidos, se possível, a uma caixa de passagem especial central, para posterior transferência ao tanque de contenção/neutralização. 10.3.3 Quando a transferência entre a caixa central e o tanque de contenção for feita por bombeamento, o sistema de bombeio deve ser projetado de modo a garantir que não haja possibilidade de transbordamento. N-38 REV. E JUL / 2000 25 10.3.4 O tanque de contenção/neutralização deve ser em concreto armado, com revestimento anticorrosivo, possuindo facilidades para a neutralização do efluente. 10.3.5 Os efluentes das operações de contralavagem e enxagües podem ser encaminhados ao sistema pluvial limpo, desde que isentos de hidrocarbonetos e substâncias com concentrações abaixo do limite estabelecido pela Resolução CONAMA 020/86. [Prática Recomendada] 10.3.6 Os drenos dos tanques de ácido sulfúrico e de soda cáustica devem ser providos de duplo bloqueio. 10.4 Tratamento Preliminar 10.4.1 O dimensionamento do sistema deve considerar a maior contribuição entre chuva (2 horas e 30 minutos de precipitação) e caso de acidentes. Os efluentes dos sistemas de drenagem cáustica devem ser enviados a um tanque de contenção/neutralização. 10.4.2 O(s) tanque(s) de contenção/neutralização contendo os efluentes ácidos ou alcalinos deve(m) ser dimensionado(s) para conter o maior dos volumes efluentes possíveis entre: a) efluente das operações de regeneração e deslocamento; b) maior vazamento possível na área contida. 10.4.3 A neutralização do efluente, quando necessária, pode ser efetuada no tanque de contenção, que neste caso deve ser provido de facilidades para sua consecução, ou em outra unidade que faça a neutralização. O tanque de contenção deve ser provido de facilidades para esgotamento bombeado. 10.4.4 Quando a neutralização for feita pela reação balanceada dos efluentes ácidos com os efluentes alcalinos, a capacidade do(s) tanque(s) de neutralização deve ser tal que possa(m) conter os efluentes da regeneração e deslocamento de um vaso catiônico e de um vaso aniônico adicionados. O(s) tanque(s) de neutralização deve(m) ser revestido(s) com material resistente a álcalis e ácidos e equipado(s) com facilidades para completar a neutralização. Após a neutralização, o efluente deve ser encaminhado ao sistema pluvial limpo, desde que atenda aos requisitos da legislação ambiental aplicável. 11 SISTEMA DE SODA GASTA SULFÍDRICA 11.1 Descrição Sistema para o qual são enviadas as correntes aquosas caracterizadas pela contaminação com sulfetos, mercaptídeos, cianetos e fenóis em concentração inferior a 1 % (p/v). Este sistema também possui soda livre não reagida. N-38 REV. E JUL / 2000 26 Nota: Se qualquer corrente contém fenóis em quantidade superior a 1 % (p/v), é considerada soda gasta fenólica. 11.2 Principais Contribuições a) soda proveniente dos tratamentos cáusticos de produtos; b) águas de lavagem de produtos provenientes dos tratamentos cáusticos. 11.3 Coleta e Escoamento A coleta e o escoamento devem ser feitos através de sistema fechado, provido de caixas de passagem especiais. Estes efluentes devem ser dirigidos para a Unidade de Tratamento de Soda Gasta. 11.4 Tratamento Preliminar 11.4.1 Deve ser tomado como base para o tratamento preliminar, o diagrama mostrado na FIGURA 4. Armazenamento e Separação Preliminar de Óleo Queima ou Recuperação de Enxofre Sistema Oleoso Soda Gasta Sulfídrica Unidade de Tratamento de Soda Gasta Reaproveitamento ou para Sistema Oleoso Óleo Recuperado Efluente Gás Residual FIGURA 4 - ESQUEMA DE ENCAMINHAMENTO E TRATAMENTO PRELIMINAR DOS EFLUENTES DO SISTEMA DE SODA GASTA SULFÍDRICA 11.4.2 Armazenamento e Separação Preliminar de Óleo Os efluentes provenientes do sistema de soda gasta sulfídrica devem ser armazenados em dois tanques ou vasos (um recebendo soda gasta e outro alimentando a unidade), que podem ser os mesmos utilizados no sistema de soda gasta fenólica, caso o tratamento seja o mesmo. Os tanques ou vasos devem ser dotados de facilidades para a remoção do óleo sobrenadante, e devem ser selados com gás inerte ou gás combustível, com alívio para o sistema de tocha. O óleo aí separado deve ser dirigido para reaproveitamento ou para o sistema oleoso. A alimentação deve ser feita de forma a não haver queda livre do produto dentro do tanque ou vaso. N-38 REV. E JUL / 2000 27 11.4.3 Tratamento e Neutralização. 11.4.3.1 A soda gasta sulfídrica, livre dos excessos de óleo, deve ser processada para remoção e neutralização dos contaminantes. Dentre os processos existentes são admitidos: a) saturação com gás ácido; b) termo oxidação úmida; c) neutralização com gases residuais de combustão; d) neutralização com ácido mineral forte. 11.4.3.2 Independentemente do processo adotado, os gases produzidos na unidade de tratamento e neutralização devem ser encaminhados ao sistema de gás residual ou à unidade de recuperação de enxofre. O óleo separado durante o processo deve ser dirigido para reaproveitamento ou para o sistema oleoso. O efluente líquido da unidade de tratamento e neutralização de soda gasta sulfídrica deve ser dirigido ao sistema oleoso. Sua temperatura deve ser limitada ao máximo de 40 °C, os teores de contaminantes, principalmente, sulfetos e fenóis e o pH, devem ser tais que não impactem a estação de tratamento de efluentes de modo a acarretar o não enquadramento do efluente final. 12 SISTEMA DE SODA GASTA FENÓLICA 12.1 Descrição Sistema para o qual são enviadas as correntes aquosas caracterizadas pela contaminação com sulfetos, mercaptídeos, cianetos, cresóis e fenóis em concentração superior a 1 % (p/v). Este sistema também possui soda livre não reagida. 12.2 Principais Contribuições a) soda proveniente dos tratamentos cáusticos de produtos; b) águas de lavagem de produtos provenientes dos tratamentos cáusticos. 12.3 Coleta e Escoamento A coleta e o escoamento devem ser feitos através de sistema fechado, provido de caixa de passagem especial. Estes efluentes devem ser dirigidos para a Unidade de Tratamento de Soda Gasta com possibilidade de reaproveitamento dos cresóis. 12.4 Tratamento Preliminar 12.4.1 Deve ser tomado como base para o tratamento, o diagrama mostrado na FIGURA 5. N-38 REV. E JUL / 2000 28 Sistema de Soda Gasta Reaproveitamento ou para Sistema Oleoso Queima ou Recuperação de Enxofre Sistema Oleoso Armazenamento e Separação Preliminar de Óleo Unidade de Tratamento de Soda Gasta Reaproveitamento Gás Residual Efluente Óleo Recuperado Óleo com fração com Cresóis de Cresóis Fenólica FIGURA 5 - ESQUEMA DE ENCAMINHAMENTO E TRATAMENTO PRELIMINAR DOS EFLUENTES DO SISTEMA DE SODA GASTA FENÓLICA 12.4.2 Armazenamento e Separação Preliminar de Óleo Os efluentes provenientes do sistema de soda gasta fenólica devem ser armazenados em dois tanques ou vasos (um recebendo soda gasta e outro alimentando a unidade), que podem ser os mesmos utilizados no sistema de soda gasta sulfídrica, caso o tratamento seja o mesmo. Os tanques devem ser dotados de facilidades para remoção do óleo sobrenadante, e devem ser selados com gás inerte ou gás combustível, com alívio para o sistema de tocha. O óleo aí separado deve ser dirigido para reaproveitamento ou para o sistema oleoso. A alimentação deve ser feita de forma a não haver queda livre do produto dentro do tanque ou vaso. 12.4.3 Tratamento e Neutralização 12.4.3.1 A soda gasta fenólica, livre dos excessos de óleo, deve ser processada para remoção e neutralização dos contaminantes. Dentre os processos existentes são admitidos: a) saturação com gás ácido; b) neutralização com gases residuais de combustão; c) neutralização com ácido mineral forte. 12.4.3.2 Independentemente do processo adotado, os gases produzidos na unidade de tratamento e neutralização, devem ser encaminhadosao sistema de gás residual ou a unidade de recuperação de enxofre. O óleo separado durante o processo deve ser dirigido para reaproveitamento ou para o sistema oleoso. O efluente líquido da unidade de tratamento e neutralização de soda gasta fenólica deve ser dirigido ao sistema oleoso. Sua temperatura deve ser limitada ao máximo de 40 °C, os teores de contaminantes, principalmente sulfetos e fenóis e o pH, devem ser tais que não impactem a estação de tratamento de efluentes de modo a acarretar o não enquadramento do efluente final. N-38 REV. E JUL / 2000 29 13 SISTEMA DE “PUMP OUT” 13.1 Descrição Sistema para o qual são enviadas as correntes de hidrocarbonetos, especificados ou não, provenientes do esvaziamento de equipamentos, tubulações e amostradores durante paradas programadas ou de emergência em unidade de processo. 13.2 Coleta e Escoamento A coleta e escoamento devem ser feitos em função do especificado pelo projeto de processo. No caso desse projeto especificar rede coletora enterrada interna a unidade de processo, esta rede deve atender aos seguintes requisitos: 13.2.1 A rede coletora deve ter caimento constante na direção do tanque ou vaso de acúmulo. 13.2.2 A rede coletora deve ficar contida no interior de canaletas de concreto, preenchidas com areia fina, seca e solta e fechada com tampa de concreto devidamente vedada com mastique resistente a hidrocarbonetos, que impeça a entrada de água de chuva para o interior da canaleta (ver FIGURA A-42 do ANEXO A). 13.2.3 Em cada extremidade do coletor deve existir um flange cego que permita a limpeza deste em caso de entupimento. O acesso a esse flange deve ser feito através de uma caixa em concreto com tampa do mesmo material. 13.2.4 O fundo da canaleta deve ter caimento para as caixas de acesso ao flange com dispositivo que impeça o carreamento da areia. O fundo da caixa de acesso ao flange deve ser interligado através de sifão a uma caixa do sistema oleoso. 13.2.5 Se o tanque ou vaso de acúmulo estiver localizado dentro do limite de bateria da unidade e for enterrado, este deve ser instalado dentro de uma bacia de concreto, preenchida com areia fina, seca e solta, de maneira a não haver espaço vazio entre o vaso e outros elementos construtivos. 14 CORRENTE COM ALTO TEOR DE SÓLIDOS 14.1 Descrição Sistema para o qual são enviadas as correntes aquosas não oleosas com concentração elevada de sólidos suspensos. N-38 REV. E JUL / 2000 30 14.2 Principais Contribuições Efluente tal como purga de clarificadores e contra-lavagem dos filtros das unidades de tratamento de água doce. 14.3 Drenagem, Coleta e Escoamento 14.3.1 A coleta e escoamento devem ser feitos em função do especificado pelo projeto de processo. 14.3.2 O escoamento deve ser preferencialmente por gravidade em canaleta aberta, a qual pode ser confeccionada em concreto armado, alvenaria revestida com argamassa, meia cana de concreto, ou ainda moldada no solo e revestida com argamassa armada. Dependendo do tipo de produto químico que esteja presente no sistema e de suas concentrações, pode ser necessária a utilização de tubos de PVC para o escoamento. 14.3.3 Atenção especial deve ser dada ao projeto de drenagem para se evitar baixas velocidades evitando-se assim a decantação excessiva de sólidos no interior dos elementos durante o escoamento. 14.4 Tratamento Preliminar 14.4.1 Deve ser tomado como base para o tratamento preliminar, o diagrama mostrado na FIGURA 6 Efluente Caixa de Partição Sistema de Retirada de Sólidos Para Reutilização ou Descarte no Corpo Receptor conforme Requisitos da Legislação Ambiental Aplicável Água Para Tratamento ou Disposição Sólidos Corpo Receptor Vertedor (Extravasor de Emergência) FIGURA 6 - ESQUEMA DE ENCAMINHAMENTO E TRATAMENTO PRELIMINAR DAS CORRENTES COM ALTO TEOR DE SÓLIDOS 14.4.2 Em condições normais de processo, os efluentes devem ser dirigidos para o sistema de retirada de sólidos suspensos e eventuais contaminantes. Posteriormente a água tratada deve ser aproveitada através de recirculação. Quando não for possível o total reaproveitamento da água, após passagem pelo sistema de decantação, o efluente pode ser descartado para o corpo receptor, desde que atenda aos requisitos da legislação ambiental aplicável. N-38 REV. E JUL / 2000 31 14.4.3 Em situações esporádicas e de emergência, no caso da capacidade do sistema de retirada de sólidos ser ultrapassada, ou falha no processo, o efluente pode ser encaminhado para o sistema pluvial limpo por um curto espaço de tempo. [Prática Recomendada] 14.4.4 O lodo retirado durante o processo de separação deve ter tratamento e disposição apropriados. 15 SISTEMA SANITÁRIO 15.1 Descrição Sistema para o qual são enviados os efluentes provenientes do uso de água para fins higiênicos. 15.2 Principais Contribuições Efluentes coletados em locais tais como: a) lavatórios; b) chuveiros; c) vasos sanitários; d) mictórios; e) pias e drenos dos equipamentos das cozinhas; f) ralos de pisos prediais; g) bebedouros. 15.3 Coleta e Escoamento 15.3.1 A coleta e o escoamento devem ser feitos de acordo com a norma ABNT NBR 8160. 15.3.2 Os efluentes não sanitários só devem ser lançados no esgoto sanitário em condições especiais, desde que atendam aos requisitos da norma ABNT NBR 9800. 15.4 Tratamento Preliminar Para unidades dotadas de tratamento secundário (biológico) de efluentes industriais, os efluentes do sistema sanitário após remoção de sólidos grosseiros, devem ser, de modo preferencial, encaminhados a este tratamento. Nos demais casos, o tratamento dos efluentes do sistema sanitário deve atender a norma ABNT NBR 7229, observando a legislação ambiental aplicável. N-38 REV. E JUL / 2000 32 16 SISTEMA DE ÁGUA OLEOSA DE LASTRO DE NAVIOS 16.1 Descrição Sistema para o qual são enviadas as águas oleosas provenientes do lastro de navios e outras embarcações. Nota: Os efluentes provenientes de lastro de navios que estejam contaminados com produtos químicos tóxicos, não devem ser incluídos neste sistema. 16.2 Escoamento A água oleosa de lastro de navios deve ser escoada em tubulações separadas e deve ser dirigida a tanques de armazenamento de lastro. Os tanques de armazenamento de lastro devem ser dimensionados de forma a garantir que, em nenhum momento, haja necessidade de descartar água oleosa de lastro sem tratamento. O escoamento destes tanques para a Estação de Tratamento de Efluentes Líquidos industriais, deve ser feito, preferencialmente, por gravidade em sistema fechado. 16.3 Tratamento Preliminar A água oleosa contida nos tanques de armazenamento de lastro deve ser dirigida ao SAO, através do sistema oleoso, e em seguida enviada para o corpo receptor, caso o nível de contaminação do efluente atenda aos requisitos da legislação ambiental aplicável. Caso contrário, o efluente do SAO deve ser enviado a tratamento complementar. 17 DESCARTE DE PERFURAÇÃO COM FLUIDO BASE ÁGUA 17.1 Descrição São efluentes descartados em diques de perfuração sem a presença de hidrocarbonetos e com presença de sólidos suspensos, dissolvidos e/ou outros contaminantes. 17.2 Principais Contribuições 17.2.1 Águas de chuva, lavagem de piso das seguintes áreas: a) tanques de fluido perfuração; b) plataforma de perfuração; c) bombas de fluido perfuração. N-38 REV. E JUL / 2000 33 17.2.2 Efluentes tais como: a) fluido base água descartado; b) água de lavagem de peneiras vibratórias. 17.3 Coleta e Escoamento A coleta e o escoamento devem ser feitos por gravidade através de canaletas de concreto, direcionadas para o dique de perfuração, de forma seletiva para não haver mistura com sistemas pluvial limpo/sanitário. 17.4 Construção dos Diques Em regiões de solo muito permeável (arenoso), ou em terrenos calcários com a possibilidade de conter cavernas próximas à superfície (relevo cárstico) e em se tratando de resíduos gerados pelos fluidos de perfuração pertencentes a classe I ou II conforme a norma ABNT NBR 10004, os diques
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