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1 Aula 1: Introdução - a WEB e os Documentos HTML Antes da WWW atingir um grande público era privilégio de poucos, mas agora com uma Home Page de conteúdo interessante no ar pode-se ser achado e visitado por pessoas de todos os lugares do mundo, o tempo todo. Empresas e profissionais já notaram as grandes portas que se abrem com essa enorme possibilidade de divulgação. Mas para isso ser possível alguém tem que fazer a elaboração do site; é isso que você vai aprender nesse nosso curso. Não é o máximo? Você deixará de ser apenas mais um visitante para ser um criador de sites! Objetivos: Nesta primeira aula você: - aprenderá os conceitos básicos da WEB, - verá como é a estrutura de um documento HTML, desenvolvendo nosso primeiro exemplo, - conhecerá os comandos básicos de formatação. Você já terminará sua primeira aula aprendendo inclusive como acentuar palavras em HTML! Pré-requisitos: Não há pré-requisitos para essa nossa primeira aula, embora seja sempre desejável que você conheça a Internet ou tenha "navegado" por ela alguma vez! 1. A World Wide Web - WWW A idéia inicial da Internet surgiu, em 1969, como uma rede descentralizada para interligar instalações militares (ARPANET). Durante a década de 70 várias outras redes foram sendo interligadas à ARPANET e, em 1980, ela passou a se chamar Internet. No início da década de 80 são criadas redes de interconexão de instituições científicas (BITNET, CSNET, NSFNET). O ano de 1983 é um marco para a Internet, pois nele os militares abandonam o controle da ARPANET. A World Wide Web (WWW), ou simplesmente Web, foi desenvolvida no final da década de 80 como uma forma de facilitar aos pesquisados o acesso a documentos científicos. Através da Web é possível, partindo de um determinado ponto, pesquisar outros documentos a ele relacionados, Referências módulo 1 (até a aula 9): Severo, C. Internet: como criar home pages. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1996. Lemay, L. Aprenda em uma semana HTML 4. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1998. Alcântara, A. et al. Home pages: recursos e técnicas para criação de páginas WWW. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2000. Campbell B. & Darnell R. Aprenda em uma semana Dynamic HTML. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1998. ICMC-USP.Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação. USP. Disponível em: http://www.icmsc.sc.us p.br/manuals/HTML Home Pages Documento projetado para ser a página principal de um Site. Funciona como a porta de entrada e deve conter um ou mais links para as demais páginas do Site ou para outros Sites relacionados. Chama-se rede de computadores (Net) a utilização de diversos computadores que, de maneira interligada, trocam serviços ou informações. Se essa conexão se restringir a uma pequena região (um escritório por exemplo) é chamada intranet. Internet representa esta conexão em nível global. Mas esse é o assunto de outra disciplina, que tratará de redes de computadores. 2 independente de sua localização física (que o usuário não tem a mínima necessidade de conhecer). Com a Web, ganhou força a utilização, em larga escala, da técnica de hipertextos. Um hipertexto é um documento onde é possível incluir referências (em inglês, Links) a outros documentos. A seleção de uma destas referências, leva o usuário ao documento referenciado. Inicialmente, a informação disponível na Web era encontrada principalmente sob a forma de textos e hipertextos. Aos poucos foram sendo incorporados elementos gráficos e animações aos documentos. Tais recursos ajudaram muito a popularizar a Web, aproximando-a mais do cidadão comum. A popularização da Web criou uma série de novas aplicações, fazendo com que ela seja utilizada hoje para: divulgação científica, trabalho cooperativo, divulgação de informações culturais e livros eletrônicos, promoção de produtos e serviços, realização de comércio eletrônico e suporte técnico e vários outros usos que vão sendo inventados a cada instante. 2. Conceitos Básicos da Web Uma característica importante da Web (ou Internet) é que a informação é disponibilizada de forma independente do tipo de computador que será utilizado para a sua visualização. Para isso é necessário que os documentos sejam escritos utilizando um formato padronizado. Esta padronização é obtida através de uma linguagem chamada HTML: HyperText Markup Language. O padrão HTML é definido pelo World Wide Web Consortium-W3C, que é uma das entidades que controla a Internet. O padrão atual é representado pelo HTML 4. O código HTML contém instruções de visualização de texto e informação para localização de outros documentos (links). Para poder visualizar corretamente o documento, o usuário necessita de um programa (navegador) capaz de interpretar esta linguagem, reconstituindo a informação segundo as instruções contidas no código. Para obter algum documento na Web, o usuário deve fornecer ao navegador um conjunto de informações sobre este documento: a) seu protocolo de comunicação, b) o endereço, na Internet, da máquina na qual se encontra o documento, c) o diretório onde o documento está arquivado na máquina e A história aqui no Brasil: A Internet surgiu no Brasil em 1991, num primeiro momento interligando instituições acadêmicas por meio da Rede Nacional de Pesquisa. A partir de 1995, começa a utilização comercial e a popularização da rede. Com o surgimento dos provedores de acesso, a Internet chega ao cidadão comum. A exposição e divulgação da rede através dos meios de comunicação de massa dão um grande impulso ao seu crescimento. Os principais serviços da Internet são descritos pelos diversos protocolos de comunicação que ela disponibiliza. Alguns deles são: • Correio Eletrônico - e-mail • Conexões Remotas -telnet • Transferência de Arquivos - ftp • Transferência de hipertextos - HTTP 3 d) o nome do documento. Estes dados devem ser informados ao navegador segundo um formato padronizado que chamamos de URL. A máquina que contém o documento a ser exibido deve estar executando um programa que se encarrega de receber o pedido do documento, localizá-lo no disco e enviá-lo para a máquina que o pediu. Este programa é chamado de Servidor de Web e o navegador que pede o documento é chamado de Cliente. Agora que você já viu como o documento chega até o usuário, após sua solicitação, veja alguns conceitos básicos envolvidos neste processo. 2.1. Navegadores (Browsers) Para navegar pela Web é necessário um programa que chamamos de navegador (em inglês, Browser). Ele é responsável por: solicitar documentos na Internet e interpretá- los, exibindo-os para o usuário. Exemplos de navegadores: Netscape, Internet Explorer, Mosaic, Lynx. 2.2. Servidores (Web Servers) Para navegar pela Web também é necessário outro tipo de programa, chamado servidor. Os programas deste tipo foram especialmente elaborados para administrar o acesso às páginas HTML. Eles são executados nas máquinas onde estão guardados os documentos HTML. Estes programas são os responsáveis pelo envio dos documentos para as máquinas que os solicitam. Exemplos servidores: NCSA, CERN, Apache (em ambiente UNIX), PWS, IIS, Netscape, WebSite (em ambiente windows). 2.3. HTML (Hypertext Markup Language) É a linguagem padrão usada para a escrita de páginas da Web. O HTML é uma linguagem de marcação, ou seja, seus comandos (chamados Tags) servem para informar aos programas de navegação os elementos que serão exibidos na página: cabeçalhos, textos em itálico, links, imagens etc. O navegador Web interpreta estes comandos e exibe a página para o usuário. Editores de HTML Atualmente, existe uma grande quantidade de ferramentas, para auxiliar o desenvolvimento de páginas de Web. Há vários níveis de ferramentas desde aquelas destinadas a converter documentos de um determinado formato para HTML, passandopor editores visuais simples, até ferramentas complexas de gerenciamento de sites. Exemplos destas ferramen-tas são: • Filtros conversores: rtftohtml, pstohtml. • Editores de tags: HTML Assistant, HotDog, W3e. • Editores Wysiwyg: Netscape Composer, MS Internet Assistant, MS FrontPage Express. • Gerenciadores de site: MS FrontPage, AOLPress, Macromedia Dreamweaver. Estas ferramentas porém não eliminam a necessidade de conhecer a linguagem HTML. Mesmo as ferramentas mais complexas mantêm a facilidade de visualizar e editar diretamente o código HTML, o qual é muitas vezes a forma mais fácil de se obter o efeito desejado na página. 4 Um texto HTML não define a forma exata como o documento vai ser exibido. Isto depende do programa de navegação usado e das definições feitas pelo usuário. 2.4. URL (Uniform Resource Locator) A URL é a convenção utilizada para indicar ao navegador a forma de localizar um endereço na rede. Por exemplo: http://www.receita.fazenda. gov.br/IR2002/devolucao.htm Uma URL obedece ao seguinte formato: protocolo://servidor/caminho/arquivo Onde: protocolo – Indica a forma como vai ser realizada a comunicação entre o servidor e o cliente e também o tipo de serviço que será prestado. No caso de HTML o protocolo é o http (HyperText Transfer Protocol). servidor – Endereço do servidor (ou maquina) na Internet. Pode ser dado na forma nome_da_máquina.domínio (como no exemplo acima) ou através do endereço IP da máquina (como em 146.164.2.68). caminho – Localização do arquivo no disco do servidor através de um diretório ou de uma lista de diretórios. (por exemplo: http://www.ic.uff.br/~aconci/curso /formatos.html, onde ~aconci e curso são diretórios ou "pastas"). arquivo – Nome do arquivo desejado. Esta informação pode ser omitida. Neste caso, o servidor assume um nome padrão, que pode variar de instalação para instalação, mas normalmente é home.html ou index.html. Você vai agora conhecer como se constitui um documento HTML, sua estrutura e seus comandos básicos de formatação. 3. Características Gerais de HTML Um documento escrito em HTML é um arquivo ASCII comum, contendo apenas os caracteres ASCII visíveis. O navegador ignora qualquer caracter especial, inclusive aqueles que sugerem algum tipo de formatação ao texto (como TAB, CR, LF). Qualquer tipo de formatação deve ser informada através dos comandos conhecidos como tags. ASCII é abreviatura de American Standard Code for Information Interchange, e identifica uma convenção amplamente usada em computação para codificar caracteres (letras, números e símbolos gráficos). 5 As tags, ou marcas, se diferenciam do texto comum por estarem contidas entre o caracter "<" e o caracter ">". Algumas tags contêm atributos que permitem configurar algumas características. E alguns atributos podem ter valores específicos. Estes atributos são colocados entre os delimitadores (< e >), após o nome da tag. Os valores vêm depois de um sinal de "=" colocado junto aos atributos. A sintaxe genérica de uma tag é : <nome atributo1=valor atributo2= valor ....> Como por exemplo: <A HREF="http://faperj.br"> <HR SIZE=8 WIDTH=80%> Há dois tipos de tags: container tags (ou emparelhada) e empty tags. Vejamos em que são diferentes. 3.1. Container Tags Servem para definir um efeito sobre um trecho do documento. Estas tags vêm sempre aos pares: uma tag indica o início (tag de abertura) do trecho e uma outra tag derivada indica o fim (tag de fechamento). Todo o texto escrito entre as duas tags sofre o efeito indicado por elas. Por exemplo, para indicar que uma parte do texto deve ser exibida em negrito utilizamos o par de tags <B> e </B>. O seguinte trecho HTML: Uma palavra em <B>negrito</B> fica realcada Seria exibido da seguinte forma: Uma palavra em negrito fica realcada. As container tags podem ser colocadas umas dentro das outras. O texto contido na tag mais interior sofre o efeito cumulativo de todas as outras tags "mais externas". Por exemplo o seguinte trecho HTML: Palavras em <i>italico e <B>negrito</B> ficam realcadas </i> diferentemente Nos exemplos ao lado, A e HR são os nomes de duas tags. HREF, SIZE e WIDTH são os seus atributos. Os valores podem variar muito dependendo do significado do atributo! O que são tags derivadas? Uma tag derivada é igual à tag original exceto por conter o caracter barra: / . Veja o exemplo da tag que define o negrito! Ao construir uma página WWW, você precisa escolher uma estratégia de denominador comum para oferecer suporte à maioria dos navegadores, a menos que você objetive atender apenas a um grupo específico de usuários como nas situações de Intranet (ou redes locais). 6 Seria exibido da seguinte forma: Palavra em italico e negrito ficam realcadas diferentemente. 3.2. Empty Tags São tags que produzem efeitos locais, normalmente introduzindo algum elemento no texto, e, portanto, não precisam de uma tag finalizadora. Um exemplo é a tag <BR> que insere no texto uma mudança de linha. Por exemplo, o seguinte trecho HTML: Um espaco em branco ou muitos na separacao de palavras tem o mesmo efeito.<br> Assim como uma linha em branco ou muitas.<br> Deve-se usar a tag adequada para mudar de linha. Seria exibido da seguinte forma: Um espaco em branco ou muitos na separacao de palavras tem o mesmo efeito. Assim como uma linha em branco ou muitas. Deve-se usar a tag adequada para mudar de linha. 3.3. Estrutura de um Documento HTML Todo documento HTML tem a seguinte estrutura: <HTML> < HEAD> <TITLE> Titulo da Pagina </TITLE> </HEAD> <BODY> No corpo do documento descreve- se tudo o que aparece dentro da pagina do navegador. </BODY> </HTML> A linguagem HTML não faz a diferenciação entre letras maiúsculas e letras minúsculas. Assim escrever <BR> ou <br> tem o mesmo significado. No exemplo ao lado usamos a forma de escrever "mais internamente" as tags que são interiores a outras tags, para facilitar a identificação visual de onde as diversas partes do documento se iniciam e finalizam. Esta forma de escrever, muito usada em linguagem de programação, é chamada de endentação. Usar escrita endentada também pode ser útil para visualizar o efeito cumulativo que pode ocorrer com as tags containers, comentadas na página anterior. 7 A tag HTML indica a área onde deve estar contido o documento HTML. Isto não quer dizer que o Browser não exiba um texto colocado fora desta tag, mas essa não é uma boa prática. Porque dependendo do navegador que o usuário estiver usando algumas conseqüências não previsíveis podem ocorrer. Se você colocar o texto fora desta área, no mínimo você perde o controle sobre como o texto será visto pelo usuário. A tag HEAD é o cabeçalho do documento. Nesta área são colocadas tags com informações relativas ao documento. A mais importante destas informações está contida na tag TITLE que deve sempre ser incluída em todas as páginas. O texto do TITLE é utilizado pelo navegador para nomear os links adicionados ao arquivo de "favoritos" (bookmarks) do usuário. Normalmente, o texto que aparece no interior da tag TITLE é visualizado na barra de títulos da janela do browser. A tag BODY contém o documento propriamente dito. Nesta área, deve ser colocado tudo que representa a página a ser visualizada. Constitui a maior parte do documento HTML e inclui geralmente muitas outras tags no seu interior. No final desta aula, o "exemplo atividade" descreve em detalhes estas partes; que tal ir lá dar uma olhada? 3.4. Comentários Como em outras linguagens de programação, é possível inserir parte de texto que o usuário não tem acesso. Essas partes são chamadas comentários. Num texto HTML, todo texto incluído entre <!-- e --> éignorado pelo Browser, ou seja é interpretado como um comentário do programador. 3.5. Comandos Básicos de Formatação A linguagem HTML possui duas classes de elementos utilizados para modificar o estilo de apresentação de partes do texto: tags físicas e tags lógicas. As tags físicas indicam, explicitamente, a forma como o autor deseja ver exibido o seu texto. Elas são mostradas na tabela 1.1. Como projetar bons documentos ? Os passos a seguir dão algumas dicas dos aspectos que devem ser avaliados quando você for criar uma página na Web: • avaliação do público alvo; • definição do conteúdo; • organização da estru-tura da página; • redação do conteúdo; • programação visual e implementação da página. O principal diferencial é que as tags de formatação lógicas se preocupam em definir uma idéia e não em precisar exatamente como essa idéia aparecerá. Por exemplo, se você usar para ressaltar um texto, a tag <EM> fará com que ele seja exibido em itálico no Explorer e no Netscape, mas outro navegador poderá apresentá-lo em negrito, ou em um parágrafo à parte entre "aspas", etc. 8 Tabela 1.1 -Tags físicas Elemento Descrição Efeito <B>…</B> Negrito texto normal <i>…</i> Itálico texto normal <U>…</U> Sublinhado texto normal <TT>…</TT> Letras igualmente espaçadas texto normal <SUB> … </SUB> Subescrito texto normal <SUP> … </SUP> Sobrescrito texto normal <STRIKE> ... </STRIKE> Riscado texto normal <BIG> ... </BIG> Fonte grande texto normal <SMALL>...</SM ALL> Fonte pequena texto normal As fontes (ou tipos de letras usadas para os textos), podem ser de dois tipos: proporcionais ou mono-espaçadas. As primeiras determinam um espaço para cada letra proporcional à sua largura. Nelas por exemplo, um ponto, '.', ocupa menos espaço que a letra 'i', e esta ocupa menos espaço que a letra 'm'. Já as fontes mono-espaçadas determinam o mesmo espaço para qualquer que seja o símbolo gráfico a ser escrito, como nas máquinas de escrever antigas. Fontes mono-espaçadas possibilitam que um texto seja exibido respeitando a endentação. Para ter um texto escrito deta forma em HTML você deve escrevê-lo entre as tags <TT> e </TT>. As tags lógicas expressam uma idéia que deve ser passada ao usuário e a forma como o texto será exibido depende do navegador. Algumas delas são descritas na tabela 1.2. Tabela 1.2 - Tags lógicas Elemento Descrição Explorer e Netscape <STRONG>... </STRONG> Texto forte Negrito <EM>...</EM> Texto enfatizado Itálico <CITE>...</CITE> Citação Itálico <CODE> ... </CODE> Código de programa Mono-espaçado <ADRESS>... </ADDRESS> Endereço Itálico Como você pode ver, os dois navegadores principais (atualmente no mercado), as exibem da mesma maneira. Mas NOTA: O pouco rigor de alguns navegadores permite que algumas container tags HTML sejam representadas como empty tags. Uma destas é <P>. Pode acontecer do seu texto ser bem interpretado sem ser necessário colocar a tag de fim de parágrafo (</P>). No entanto, o World Wide Web Consortium-W3C recomenda que ela seja uma container tag. 9 isso é apenas por acaso. Nada garante que esta forma de exibição continue nas próximas versões destes navegadores ou que os outros façam o mesmo. 4. Formatadores Como foi dito anteriormente, o navegador ignora qualquer caracter especial de formatação, como os caracteres de margem e mudança de linha existentes no arquivo HTML. Quando é necessária uma formatação num documento, deve- se incluir uma das tags da tabela abaixo. Tabela 1.3 - Tags de formatação Elemento Descrição Atributos <BLOCKQUOTE> Aumentar a margem Nenhum <BR> Quebra de linha Nenhum <PRE> Parágrafos pré- formatados Nenhum <P> Início de parágrafo ALIGN <HR> Linha horizontal SIZE, WIDTH, ALIGN e NOSHADE O controle sobre o alinhamento da página pode ser conseguido através da margem. O par de tags <BLOCKQUOTE>...</BLOCKQUOTE> serve para aumentar a margem. Essa tag pode ser acumulada para conseguir margens maiores, como por exemplo: <BLOCKQUOTE> texto com mais margem <BLOCKQUOTE> texto com mais margem ainda... </BLOCKQUOTE> </BLOCKQUOTE> 4.1. Tag <PRE> : texto pré-formatado Muitas vezes, é interessante fazer com que o navegador reproduza exatamente a formatação do texto escrito no arquivo HTML, sem ignorar espaços, mudanças de linha, tabulações e utilizando uma fonte mono-espaçada para exibir o texto. Um exemplo típico disso é quando se deseja incluir uma listagem de um programa de computador em uma página HTML. Um trecho do código de um programa é melhor descrito se endentado como já fizemos em alguns exemplos desta aula. Os atributos devem ser colocados dentro das tags de abertura e podem ter valores ou não. Os valores possíveis de cada atributo também variam com o significado destes atributos, como pode ser visto na tabela ao lado. 10 Para incluir um texto pré-formatado com fonte mono- espaçada utiliza-se a tag <PRE> … </PRE>. Esta tag, porém, não impede o navegador de interpretar outras tags que estejam em seu interior, permitindo realizar mudanças de fonte, estilo e cor do texto. 4.2. Alinhamento de Texto Os textos contidos nos arquivos HTML são exibidos, salvo indicação em contrário, alinhados à esquerda da janela. Para ter o texto alinhado de forma diferente é necessário modificar o atributo ALIGN existente em algumas tags (como cabeçalhos <P> e <HR>). O atributo ALIGN pode assumir os seguintes valores: RIGHT (direita), CENTER (centro) ou LEFT (esquerda). Exemplo: <P align=right> O alinhamento centralizado também pode ser obtido através da tag <CENTER> ... </CENTER>. Exemplo: <center>texto centralizado </center> A tag <DIV> ... </DIV> permite definir o alinhamento default para tudo que ela contiver. Exemplo: <DIV align=left> texto alinhado à esquerda </DIV> 4.3. Atributos de Linha Horizontal <HR> O atributo SIZE é utilizado para definir a espessura da linha em número de pontos (pixels). O atributo WIDTH serve para definir a largura da linha. Esta largura pode ser especificada pelo número de pontos ou pelo percentual da janela que será ocupado pela linha. O atributo NOSHADE (no shade, isto é, sem sombra) não tem valor. A sua simples inclusão faz com que a linha não seja desenhada com efeito sombreado. O atributo ALIGN já foi descrito anteriormente na seção Alinhamento de Texto. Esse atributo aparece em diversas tags de HTML, com o mesmo conjunto de valores possíveis. 11 O exemplo abaixo, inclui uma linha de 2 pontos de espessura, ocupando 50% da janela e sem sombreado: <HR SIZE=2 WIDTH=50% NOSHADE> 5. Cabeçalhos Ao se redigir um documento é conveniente organizá-lo de forma clara atribuindo títulos e subtítulos às suas diversas partes. A linguagem HTML oferece um conjunto de 6 cabeçalhos pré-definidos que podem ser incluídos no documento através da tag <Hn> ... </Hn>, onde n pode ser um número de 1 a 6. Os cabeçalhos aceitam o atributo ALIGN já descrito (o valor padrão, se não houver qualquer definição de alinhamento, é centralizado). Os textos nos cabeçalhos são escritos em negrito e seus tamanhos variam do maior H1 até o menor H6. <H1>Titulo Principal</H1> <H2 align=left>Titulo</H2> <H3 align=right>Subtitulo</H3> <H6>Todo este texto vai ser escrito em negrito e centralizado como se fosse um titulo</H6> 6. Acentuação em HTML Não existe uma padronização universal para definir os códigos associados aos caracteres acentuados. Quando produzimos uma página no ambiente Windows, utilizando diretamente os caracteres do Windows, esta página será visualizada sem problemas em grande parte das máquinas que utilizam este mesmo sistema (se o sistema estiver configurado para utilizar a norma ISO Latin 1), mas isso não será verdade para qualquer ambiente. Como conseqüência é possível que um texto,cheio de caracteres acentuados e visualizados de forma perfeita na tela de quem o produziu, apareça cheio de caracteres estranhos na tela de alguém que esteja trabalhando em um ambiente diferente. Para garantir a portabilidade dos documentos nas mais diferentes plataformas, o HTML prevê uma série de códigos que devem ser utilizados no lugar de caracteres acentuados e outros caracteres especiais. A tabela 1.4 resume estes caracteres. Portabilidade é a qualidade de um componente de hardware ou software que o torna capaz de ser utilizado em diferentes tipos de computadores. Algumas vezes a portabilidade ocorre mediante pequenas alterações, mas quanto menores essas alterações mais portável ou maior será o grau de portabilidade do componente. Houaiss, A. Dicionário da língua portuguesa, Rio de Janeiro, Editora Objetiva, 2001. 12 Tabela 1.4 - Caracteres especiais e para acentuação Codificação em HTML á á é é Ç ç & & ã ã ê ê Ç Ç “ " â â ó ó < < ® ® à à ü ü > > © © A melhor maneira de aprender é fazendo! Por isso estamos propondo um exemplo atividade que além de resumir o que vimos nesta aula, servirá para você exercitar o conteúdo. Exemplo Atividade: <HTML> <HEAD> <TITLE>Curso de Construção de Páginas WEB</TITLE> </HEAD> <BODY> <H1 align=center > Primeiro Exemplo</H1> Primeiro leia este exemplo procurando identificar cada um dos elementos comentados na aula. Segundo, identifique quais as "Tags" que são "containers" e seus inicios e fins. Terceiro, vamos usar este exemplo para testar cada das formas de formatacao aprendidas. Assim copie este exemplo e salve-o em um editor de texto. Logo que ele seja salvo com a terminacao .htm, voce pode visualiza-lo em um navegador. Abra o arquivo escolhendo Arquivo/Abrir (ou File/Open)no menu Arquivo (ou File) do navegador. Depois de visualiza-lo como esta escreva cada frase de forma diferente no navegador, usando para isso cada uma das 9 formas diferentes de Tags Fisicas descritas: negrito, italico, sublinhado,etc. Quarto, vamos fazer todos os demais exercicios que seguem!!! </BODY> </HTML> Nota: O exemplo atividade está propositadament e alguns acentos. Você entenderá o porquê quando finalizar os exercícios desta aula!!! Mas ainda há muito mais coisas nele! Entenda ainda mais na próxima aula!!! 13 Exercícios: 1. Utilize, no exemplo atividade, os separadores de quebra de linha <BR> e parágrafo <P>, separando adequadamente o texto. Além disso, desenhe linhas horizontais ocupando 25% da janela, separando os parágrafos que iniciam com as palavras: Segundo, Terceiro e Quarto dos parágrafos anteriores. Visualize o novo aspecto que o exemplo terá agora! 2. Atribua subtítulos aos parágrafos que você separou no exercício anterior, utilizando <H3> </H3>. Compare como fica a página se você agora usar <H5> </H5>. 3. Ao final do arquivo inclua (usando as opções Copiar e Colar, que geralmente estão nos menus Editar dos programas de edição de texto) como "texto formatado", um arquivo de texto qualquer que você já tenha armazenado antes (você deve usar que tag para isso?). Veja o resultado e responda: as tags <PRE> </PRE>, realmente funcionaram? 4. Mude o alinhamento de cada parágrafo e cabeçalho do texto (o subtítulo que você escreveu no exercício 2). Faça o primeiro estar à direita, o segundo centrado, o terceiro à esquerda e no quarto use a tag <DIV></DIV>. Depois responda: o que ocorreu no último caso? 5. Você já deve ter notado que o texto está sem acentos! Você sabe como melhorar isso, não? Então, mãos à obra! Resumo: Nesta aula, você aprendeu: a estrutura básica da linguagem HTML, a formatar um documento, a incluir títulos, subtítulos e, a acentuar o texto corretamente, independentemente do navegador que esteja usando. Fez sua primeira "obra" em HTML e testou seus novos conhecimentos nos exercícios. Auto-avaliação: Se você concluiu com sucesso os exercícios, podemos dizer que você fixou todos os detalhes desta aula e está pronto para tornar qualquer texto um hipertexto. Este é o assunto da próxima aula: Listas e Links. Depois de responder cada exercício, salve-o em um editor de texto. Logo que ele seja salvo com a terminação .htm, é importante que você visualize- o em um navegador. <LI> também pode ser interpretado por alguns navegadores corretamente se não for escrita como do tipo empty, mas a W3C recomenda que seja usada como container tag. Default é um termo muito usado em computação para indicar o valor que é assumido na falta de qualquer especificação. Aula 2: Listas e Links Nesta segunda aula, você aprenderá a utilizar listas numeradas ou não, a entender o que são listas de definições e como fazer referências a outros documentos. Vamos entender a diferença entre caminhos relativos e absolutos. Aprenderemos a utilizar âncoras e a tornar possível o envio de mensagens pela página que construiremos via e-mail. Além disso, veremos como fazer referências a documentos não HTML (como imagens, som, vídeo). Ou seja, juntos faremos nossa página ter toda a versatilidade de um hipertexto!!! Objetivos: - Aprender a utilizar listas numeradas. - Compreender listas de definição. - Aprender a referenciar outros documentos. - Diferenciar caminhos relativos de absolutos. - Aprender a utilizar âncoras. - Possibilitar o envio de mensagens via e-mail pela página HTML. - Referenciar documentos de outros tipos. Pré-requisito: Você entendeu bem a aula anterior? Fez com facilidade os exercícios? Se respondeu afirmativamente estas perguntas está pronto para esta aula! Se não, tire suas dúvidas e releia a aula anterior! 1. Listas e Enumerações Uma forma muito comum de organizar a informação é através de listas. A linguagem HTML oferece 3 formas diferentes de criar uma lista: • listas não numeradas, • listas numeradas, e • listas de definição (tipo verbete de dicionário). Vamos ver o que cada uma delas representa. 1.1. Listas Não Numeradas As listas não numeradas são formadas por itens precedidos de um símbolo gráfico. Em HTML utiliza-se a tag <UL> ... </UL> para delimitar a lista, sendo que cada item é indicado pela tag <LI>. Tanto a tag <UL> como a tag <LI> têm o atributo TYPE. Este atributo indica qual símbolo é colocado antes de cada item: disc (um círculo cheio, é o default), circle (um círculo vazado) e square (um quadrado cheio). Por exemplo, o código HTML: 1 Telnet é o serviço de conexões remotas da WEB. Esse sistema permite que sua máquina possa ser um terminal de outra máquina na Internet. Para isso o usuário deve ter uma conta (login) na máquina remota. A utilidade principal do Telnet é possibilitar a execução de programas na máquina remota. FTP é o protocolo usado na Internet para transferência de arquivos entre computadores. O FTP é um dos recursos mais importantes da Internet, sendo responsável por um grande volume de tráfego de dados. Para você se conectar a uma máquina remota através do FTP é necessário que a sua máquina e a remota estejam executando um programa servidor de FTP. <UL> <LI>Correio Eletronico</LI> <LI>Telnet</LI> <LI>FTP</LI> </UL> Produz uma saída parecida com: o Correio Eletronico o Telnet o FTP 1.1. Listas Numeradas As listas numeradas são formadas por itens precedidos de um número indicando a sua ordem. Em HTML utiliza-se a tag <OL> ... </OL> para delimitar a lista numerada, sendo que cada item é indicado pela tag <LI>. Tanto a tag <OL> como a tag <LI> têm o atributo TYPE, que no caso deste tipo de lista, indica qual a forma de numeraçãoserá usada em cada item. As formas possíveis são: • 1 (números arábicos, é o default), • A (letras maiúsculas), • a (letras minúsculas), • I (números romanos com letras maiúsculas) e • i (números romanos com letras minúsculas). A tag <OL> tem também o atributo START, que indica qual será o primeiro número da lista. A numeração também pode ser modificada através do valor do atributo VALUE da tag <LI>. Por exemplo, o código HTML: <OL TYPE=A> <LI> Correio Eletronico</LI> <LI VALUE=4> Telnet</LI> <LI> FTP</LI> </OL> Produz uma saída parecida com: A. Correio Eletronico D. Telnet E. FTP Enquanto que: <OL TYPE=1 START=5> <LI> Correio Eletronico</LI> <LI VALUE=1> Telnet</LI> <LI> FTP</LI> </OL> 2 <DT> e <DD> também podem ser corretamente interpretadas como empty tag nas versões menos rigorosas (isto é, que não seguem precisamente todas as recomendações da W3C) de alguns navegadores HTML. resultaria: 5.Correio Eletronico 1.Telnet 2.FTP 1.3. Listas de Definições As listas de definição (ou do tipo verbete de dicionário) consistem de uma lista de termos, seguido de um parágrafo deslocado, contendo sua descrição. Em HTML utiliza-se a tag <DL> ... </DL> para delimitar a lista de definições. Cada termo a ser definido é indicado pela tag <DT> ... </DT> e a sua definição é indicada pala tag <DD>...</DD>. Uma possível aplicação para as listas de definição é criar listas endentadas que não são precedidas pelos símbolos gráficos padrão ou por numeração. O autor da página pode criar os símbolos que deseja colocar no início de cada item, utilizando a tag que inclui imagens no documento. Você verá como incluir imagens mais adiante em nosso curso. Por exemplo, o código HTML: <DL> <DT>Telnet</DT> <DD>É o protocolo mais usado na Internet para criar uma conexão com uma máquina remota.</DD> <DT>FTP</DT> <DD>O "File Transfer Protocol" é o principal método de se transferir arquivos pela Internet. </DD> </DL> Produz uma saída parecida com: Telnet É o protocolo mais usado na Internet para criar uma conexão com uma máquina remota. FTP O "File Transfer Protocol" é o principal método de se transferir arquivos pela Internet. A tabela 2.1 resume as tags relativas a listas. 3 Note que: Os caminhos de diretórios seguem a convenção do sistema operacional Unix utilizando o caracter / em vez de usar o caracter \. Tabela 2.1 - Resumo das Tags de Listas Elemento Descrição Atributos <UL> ... </UL> Lista não ordenada TYPE <LI> ... </LI> Item de lista não TYPE ordenada <OL> ... </OL> Lista ordenada TYPE, START <LI> ... </LI> Item de lista ordenada TYPE, VALUE <DL> ... </DL> Lista de definições nenhum <DT> Termo a ser definido nenhum <DD> Definição do Termo nenhum 2. Interligando Documentos Uma das principais características do hipertexto é a possibilidade de incluir referências no documento. As referências são denominadas Links e quando selecionadas levam à exibição do documento referenciado. As referências ou Links podem ser feitas a: • documentos na mesma máquina, • documentos em uma máquina completamente diferente (que pode estar até do outro lado do mundo),e • um outro ponto do próprio documento. Ao se fazer uma referência a um outro documento é necessário indicar a sua URL. Caso o documento referenciado esteja na mesma máquina é possível (e recomendável) utilizar uma URL relativa (utilizando o caminho de diretórios para chegar ao novo documento a partir do atual), ao invés da URL absoluta (ou seja o endereço completo na Internet do novo documento). Por exemplo, se na página: equipe.nce.ufrj.br/joao/Programa.htm houver uma referência a um arquivo que se encontra no endereço: equipe.nce.ufrj.br/Exemplos/arq.htm não é necessário escrever a URL completa. Basta escrever o caminho relativo até ela: ../Exemplos/arq.html Pois "../ " significa: "a partir do diretório atual" (que no caso é joao), vá ao diretório anterior (no caso equipe.nce.ufrj.br) e de lá para um sub-diretório filho chamado Exemplos, onde há o arquivo arq.html. 4 2.1. Referência a Outro Documento A forma de inserir referência em arquivo HTML é através da tag <A> ... </A> e de seus atributos. O atributo HREF serve para definir a URL que será aberta se o usuário selecionar, com o mouse, o texto contido entre o <A> e o </A>. Os navegadores costumam exibir este texto utilizando caracteres sublinhados e o cursor do mouse é modificado ao passar por cima dele. No exemplo a seguir, a seleção do texto “Pagina do NCE ” faz com que o navegador abra a página “http://www.nce.ufrj.br”: <A HREF="http://www.nce.ufrj.br"> Pagina do NCE </A> É importante lembrar que, apesar da HTML não diferenciar maiúsculas de minúsculas, o mesmo não é válido para as URLs. É necessário indicar corretamente quais letras estão em minúsculas e quais estão em maiúsculas para que o arquivo possa ser encontrado. O arquivo destino não precisa necessariamente ser um documento HTML, pode ser um arquivo de qualquer tipo: imagens, música, arquivos comprimidos etc. Caso o navegador não saiba como exibir este arquivo, ele permite ao usuário receber o mesmo e salvá-lo em um diretório de sua escolha. 2.2. Referências a Pontos no Próprio Documento Como foi dito anteriormente, em um arquivo HTML é possível fazer uma referência a uma outra parte do mesmo arquivo. Neste caso, é necessário indicar ao navegador o ponto exato que será referenciado. Isto é feito colocando-se uma “âncora” no ponto desejado através da tag <A> ... </A> com a definição do atributo NAME. O código HTML do exemplo abaixo associa o nome “inicio” a um determinado ponto do documento. <A NAME="inicio"></A> Uma âncora colocada no meio do texto não tem efeito algum no aspecto da página que será visualizada. O código HTML abaixo permite incluir uma referência no ponto do documento marcado pela âncora acima: <A HREF="#inicio"> Início da Página </A> 5 Correio eletrônico ou e-mail é o serviço que permite a qualquer usuário da Internet enviar e receber mensagens. O endereço eletrônico de um usuário contém todas as informações necessárias para que a mensagem chegue ao seu destino. Ele é composto de uma parte que identifica o destinatário (username) e uma parte relacionada à sua localização, no formato: username@subdomí nios. domínio Por exemplo: biba@ic.uff.br As âncoras têm duas utilidades básicas: • permitir a criação de índices no início da página, e • permitir ao usuário voltar imediatamente ao início da página. Através da seleção do tópico de interesse no índice, o usuário é diretamente remetido a este tópico, sem precisar avançar página a página à procura do item desejado. Na URL é possível fazer referência a uma âncora de uma página. No exemplo abaixo, o link encontrará a âncora "bibliografia" na página em referência: <A HREF= "http://www.ic.uff.br/~aconci/II.htm#bibliografia"> Bibliografia </A> 3. Enviando Mensagens de Correio Eletrônico Além de criar links para a exibição de arquivos, a tag <A>...</A> permite que o usuário execute outros serviços da Web como: telnet, ftp, mail e news. No exemplo a seguir, quando o link for acionado, o navegador abrirá o programa de correio eletrônico, permitindo que o usuário envie uma mensagem para o endereço especificado (no caso: maria@ig.com.br). <A HREF="mailto:maria@ig.com.br"> Mande um mail!</A> Exercícios: 1. Substitua no exemplo atividade utilizado na aula passada, os textos Primeiro, Segundo, Terceiro e Quarto no início dos parágrafos por uma lista numerada. 2. Faça com que cada uma das frases do parágrafo que antes iniciava coma palavra Terceiro transforme-se em um item de uma lista não numerada iniciada por ■ (quadrado). Depois mostre como você faria para cada item corresponder a um símbolo diferente (● ◦ ■)? 3. Examine as linhas que seguem: <HTML> <HEAD> <TITLE> Construção de Páginas Web </TITLE> </HEAD> 6 Lembrete: as tags tanto podem ser escritas em maiúsculas como em minúsculas, mas nos links esta diferença é importante <BODY> <CENTER> <P><A NAME="inicio"></A> <B>Construção de Páginas de Web</B> </P> </CENTER> <P>O que já aprendemos:</P> <P>Aula 1: Introdução</P> <ul> <li>Conceitos básicos: URL, Navegadores e Servidores</li> <li>Estrutura de um documento HTML</li> <li>Comandos básicos de formatação.</li> </ul> <P>Aula 2. Listas e Links</P> <ul> <li>Listas numeradas, não numeradas e de definições</li> <li>Caminhos relativos e absolutos</li> <li>Referências a outras páginas</li> <li>Âncoras</li> <li>Enviando mensagens</li> <li>Referencias a outros documentos (<A HREF= "http://www.ic.uff.br/~aconci/curso/imagem~1.htm"> imagens</A>, som, vídeo)</li> </ul> <HR WIDTH="100%"> <p><a href="mailto:aconci@ic.uff.br"> enviar messagem</a></P> <P><A HREF="#inicio">voltar inicio</A></P> <p><A HREF="http://www.faperj.br">conhecer mais sobre a FAPERJ</A></P> </BODY> </HTML> Agora, faça com que cada item das aulas seja referenciado da seguinte forma: procure na Internet sites relacionados a estes itens, e crie os links para a partir deles visualizar os sites encontrados. Resumo: Nesta aula, você aprendeu a incluir listas e links em uma página e a transformar um texto em um hipertexto. Mas ainda há muitos recursos para sua página! Imagens estão esperando por você na próxima aula. Auto-avaliação: Você concluiu com facilidade os exercícios? Então podemos dizer que você entendeu bem os detalhes desta aula e está pronto para nossa próxima aula. Mas se algo não ficou bem fixado, a melhor coisa a fazer é rever esse ponto e não acumular dúvidas! 7 1 Aula 8: Folhas de Estilo Nesta aula você estará se habilitando a usar Folhas de Estilo, um recurso que permite separar o estilo do documento da sua estrutura. A introdução das folhas de estilo representa um passo importante na evolução da Web, útil para facilitar a atualização e a manutenção do padrão de um conjunto de páginas sob sua administração. Objetivos: - Aprender a sintaxe básica das folhas de estilo. - Usar seletores, propriedades e valores. - Incluir seletores contextuais e múltiplos. - Conhecer as classes de estilo e as pseudo-classes. - Usar identificadores. - Fazer definição inline. - Estilos de divisão e de trecho de parágrafo. Pré-requisitos: Todas as aulas anteriores serão usadas nesta última aula, se algo ainda não estiver bem, especialmente até a aula 4, reveja estes tópicos e tire suas dúvidas. 1. Folhas de Estilo Até a versão 4 da linguagem HTML, caso se desejasse criar páginas cuja aparência fosse ligeiramente diferente do comportamento padrão, era necessário incluir os atributos e tags que definissem essa aparência nos pontos do documento onde fosse necessário, misturados à própria estrutura do documento. Por exemplo, num documento cujo texto fosse de cor preta (definida na tag <BODY> através do atributo TEXT color=black), caso se desejasse cabeçalhos de cor azul marinho seria necessário incluir, em cada ocorrência da tag <H1></H1>, a tag <FONT color=navy> </FONT>. Qualquer modificação a ser realizada nesta definição tornava necessário buscar por todo o documento o que deveria ser modificado. A partir da versão 4 foi introduzido o conceito de folhas de estilo em cascata (CSS – cascade style sheets). A introdução das folhas de estilo representa um passo importante na evolução da Web, pois através delas os estilos (cores, fontes, tamanho e tipo de fontes etc.) podem ser separados da estrutura (o conteúdo do texto da página). Essa estratégia torna sua página mais flexível e fácil de atualizar. Ela possibilita separar a tarefa de tornar o site graficamente atraente das tarefas ligadas à programação. Essa separação é importante pois geralmente é feita por pessoas com formações e experiências profissionais diferentes. A criação artística do visual do site é o trabalho de um designer visual, geralmente com formação na área de Artes. A geração do conteúdo do documento é o trabalho 2 do programador HTML ou de algum especialista em um utilitário de criação de páginas, ou seja, pessoas que são da área técnica em informática. Estas informações ligadas à aparência ou formato do site podem inclusive estar contidas em um arquivo à parte que pode ser incluído nos diversos documentos que compõem o site, garantindo assim uma apresentação comum em todas as páginas. Além das facilidades de formatação já existentes, foram acrescentadas novas facilidades (como a criação de classes), o que permite um controle muito maior do layout. A folha de estilos é definida por meio da tag <STYLE> ... </STYLE> que deve ser colocada na seção <HEAD> do documento, antes que qualquer texto seja formatado. Esta tag tem um atributo TYPE que indica a sintaxe dos estilos contidos na tag. Há dois tipos de sintaxe possível: a sintaxe CSS e a sintaxe JavaScript. A sintaxe CSS é normalmente a padrão e é definida atribuindo-se o valor "text/css" ao atributo TYPE. A sintaxe JavaScript é reconhecida apenas pelo navegador Netscape, é definida atribuindo-se o valor "text/JavaScript" ao atributo TYPE. Nesta aula veremos em detalhes a sintaxe padrão. O exemplo a seguir faz com que todos os cabeçalhos do tipo 1 (<H1>...</H1>) sejam escritos utilizando a fonte Arial e a cor azul; e todos os cabeçalhos do tipo 2 (<H2>...</H2>) e 3 (<H3>...</H3>) sejam escritos utilizando a fonte Bazzoka e a cor verde: <STYLE TYPE="text/css"> <!-- H1 { font-family: Arial; color: blue;} H2,H3{ font-family: Bazzoka; color: green; } --> </STYLE> A colocação dos estilos entre os símbolos de comentário, <!-- e -->, não é obrigatória, mas é uma boa sugestão, pois a utilização destes símbolos é ignorada pelos navegadores que conhecem a tag <STYLE> (como o Explorer e o Netscape na versão 4 ou posterior), mas não é ignorada pelos navegadores que não as conhecem ou as versões anteriores destes, que desta forma tomam a definição dos estilos como comentário. O texto do interior da tag <STYLE> não é HTML e segue a seguinte sintaxe: <STYLE TYPE="text/css"> /* comentario */ seletor { propriedade: valor; propriedade: valor valor valor ...;...} seletor, seletor {propriedade: valor;...} </style> Ou seja, as folhas de estilo CSS são especificadas como uma lista de nomes de seletores com diversas propriedades especificadas pelos seus valores separados Você também pode definir os valores de estilo em qualquer tempo, mas definindo os estilos na seção <BODY>, eles não terão efeito imediato, ainda que as mudanças no estilo passem a aparecer se o usuário redimensionar a janela, causando uma reformatação no documento. 3 por ponto-e-vírgulas, onde cada nome de seletor com propriedades e valores comuns é separado por vírgula. Os seletores podem ser uma tag ou uma classe de HTML (ou uma única tag com o identificador especificado), podem-se também fazer diversas atribuições ao mesmo tempo ou fazer atribuições sensíveis a certo contexto. Você pode encontrar as especificações completas das CSS no site da W3E: http://www.w3.org . 1.1. Seletor Múltiplo É possível atribuir o mesmo valor às propriedades de várias tags de uma só vez, colocando-as separadas por vírgulas antes da definição das propriedades. No exemplo a seguir, todos os cabeçalhos H1, H2 e H3 e todos os textos em negrito (bold), B, serão escritos com a cor azul: <STYLE> H1, H2, H3, B {color: blue; } </STYLE> 1.2. Seletor Contextual É possível indicar que as propriedades de uma determinadatag só serão modificadas quando ela se encontrar em um determinado contexto, por exemplo no interior de uma ou mais container tags. Para indicar o contexto, simplesmente se escreve sua especificação antes das chaves , { }. No exemplo a seguir, todos os textos em itálico, I , dentro de cabeçalhos H1 (apenas estes) serão escritos com a cor verde, os demais textos em itálico terão a cor padrão : <STYLE> H1 I { color: green;} </STYLE> 2. Propriedades dos Estilos Propriedades são atributos que definem a forma de visualização de uma determinada tag ou de um grupo de tags. Elas podem ser divididas em 7 tipos, de acordo com sua função e nem sempre são aplicáveis a qualquer tag. Os 7 tipos de propriedades são as que modificam: • as fontes de caracteres, • a cor ou a imagem de fundo da página usada, • os espaçamentos, • as características das listas, • o alinhamento do texto, • as características das bordas, e • o posicionamento de camadas. Há pequenas incompatibilidades entre a forma como os dois principais tipos de navegadores (Explorer e Netscape) são afetados por algumas propriedades, que podem, inclusive, até mesmo serem ignoradas. 4 A implementação de estilos por parte do Netscape é mais recente e nem tudo que foi implementado no Explorer é reconhecido por esse navegador. Os quadros a seguir mostram as propriedades de cada tipo, seus valores possíveis e o(s) navegador(es) que as implementam. Será excluído o posicionamento de camadas por estar fora do objetivo do nosso curso. Tabela 8.1 - Propriedades relacionadas às fontes de caracteres Propriedades Valores Possíveis Browser font- family lista de nome de fontes ambos font-size tamanho, percentual, xx-small, x-small,small,medium,large, x-large,xx-large,larger,smaller ambos font-style normal, oblique, italic ambos font- weight normal, bold, bolder, lighter, 100, 200, 300, 400 (normal), 500, 600, 700, 800, 900 ambos font- variant normal, smallcaps Explorer font family size style weight variant Explorer color nome da cor, #RRGGBB ambos text- decoration none, overline, underline, blink, line-through ambos text- transform capitalize, lowercase, none, uppercase ambos Tabela 8.2 - Propriedades relacionadas às cores e imagem de fundo da página Propriedades Valores Possíveis Browser background- position tamanho (x y), percentual (x y), top, center, bottom, left, right Explorer background- image url da imagem ambos background- color transparent, nome da cor, #RRGGBB ambos background- attachment scroll, fixed Explorer background- repeat repeat, repeat-x, repeat-y, no-repeat ambos background attachment color image position repeat Explorer 5 Tabela 8.3 - Propriedades relacionadas aos espaçamentos Propriedades Valores Possíveis Browser letter-spacing tamanho Explorer white-space normal, nowrap, pre Netscape line-height tamanho, percentual, normal ambos margin-top tamanho, percentual, auto ambos margin-bottom tamanho, percentual, auto ambos margin-right tamanho, percentual, auto ambos margin-left tamanho, percentual, auto ambos margin tamanho, percentual, auto Explorer padding-top tamanho, percentual, auto ambos padding-bottom tamanho, percentual, auto ambos padding-right tamanho, percentual, auto ambos padding-left tamanho, percentual, auto ambos padding tamanho, percentual, auto Explorer word-spacing tamanho ambos float none, left, right ambos clear none, both, left, right ambos Tabela 8.4 - Propriedades relacionadas às listas Propriedades Valores Possíveis Browser list-style- image URL, none explorer list-style- type circle, square, disc, lower- alpha, upper-alpha, lower-roman, upper-roman, decimal, none ambos list-style image type ambos Tabela 8.5 - Propriedades relacionadas ao alinhamento de texto Propriedades Valores Possíveis Browser text- indent tamanho, percentual ambos text-align left, center, right, justify ambos vertical- align baseline, middle, sub, super, text-bottom, text-top, percentual ambos Letter spacing define o espaçamento entre as letras do texto. White space define o espaçamento em branco. pre se refere à fonte mono-espaçada. nowrap impede a quebra de linha do texto dentro da célula. padding define as margens dentro da célula. word spacing refere-se ao espaçamento entre cada palavra do texto. 6 Tabela 8.6 - Propriedades relacionadas às bordas Propriedades Valores Possíveis Browser border-top- width tamanho, thin, thick, medium ambos border- bottom-width tamanho, thin, thick, medium ambos border-right- width tamanho, thin, thick, medium ambos border-left- width tamanho, thin, thick, medium ambos border-top cor width style Explorer border-bottom cor width style Explorer border-right cor width style Explorer border-left cor width style Explorer border-color cor, #RRGGBB ambos border-width tamanho, thin, thick, medium ambos border-style none, dashed, dotted, double, groove, inset, outset, ridge. solid ambos border cor width style ambos 2.1. Valores das Propriedades Como você deve ter notado nos quadros acima, há 5 formas distintas de definição dos valores das diferentes propriedades: • palavras-chave, • tamanhos, • percentuais, • URL's, e • cores. Palavras-chave se referem ao uso de palavras predefinidas, com significados definidos pelo contexto. Aparecem nas tabelas 8.1 a 8.6, na coluna "valores possíveis" escritas com fonte mono-espaçada para facilitar sua identificação. Elas podem expressar uma dimensão (small = pequeno), uma relação (bolder = mais em negrito), um comportamento (auto = automático, normal, both, left etc.), o nome de uma fonte de caracteres (arial, times etc.) ou outros valores. Estas palavras podem estar escritas em letras maiúsculas ou minúsculas (o que é chamado de case- sensitive). Quando o valor da propriedade for um tamanho, corresponde ao fornecimento de um valor numérico, precedido ou não de sinal e seguido da indicação da unidade desejada. As unidades válidas são: pixel (indicada pelo símbolo px), polegadas (indicada pelo símbolo in), centímetros (indicada pelo símbolo cm), milímetros (indicada pelo símbolo mm), pontos (indicada pelo símbolo pt, sendo que um ponto eqüivale a 1 / 72 de uma polegada) ou picas (indicada pelo símbolo pc, sendo equivalente a 12 pontos). Por exemplo, são tamanhos possíveis: 1in, 1.5cm, -3pt, +0,25mm. Uma propriedade tem valores percentuais se definida por um valor numérico seguido do símbolo %. Este valor não é dinâmico e diz respeito apenas ao 7 momento em que o navegador for aplicar o estilo. Por exemplo: 120%. URLs se referem à indicação de um endereço. A forma de indicar uma URL nas folhas de estilo é diferente da utilizada em HTML, pois deve-se apresentar o endereço entre parênteses e precedido das letras url. Ou seja, segue a seguinte sintaxe: url(endereço). São, portanto, valores válidos de URL: url(http://equipe.nce.ufrj.br /joao/home.html) e url(foto.jpg). Quando na coluna valores possíveis aparece “cor”, esta pode ser descrita por até 3 formas: • seu nome em inglês; • a forma usada em HTML; e • na forma rgb(valor,valor, valor). As duas primeiras formas foram assunto na aula 4. Na primeira forma é descrito o nome da cor em inglês. Na segunda, é usada a definição RGB em hexadecimal precedida do símbolo # da linguagem HTML (isto é #RRGGBB). A terceira forma é uma variação da segunda, onde não é necessário conhecer como definir valores em hexadecimais pois a intensidade das cores vermelho, verde e azul é definido através da sintaxe rgb(vermelho, verde, azul) por valores numéricos decimais usuais. No caso da forma da linguagem HTML, essa definição nas folhas de estilo não pode estar entre aspas. Os valores de vermelho, verde e azul da última forma podem aparecer definidos em valores absolutos correspondendo a números de 0 a 255 ou em percentagens.São, portanto, valores válidos de cor: yellow, #FFFF00, rgb(255, 255, 0) ou ainda rgb(100%, 100%, 0%). 3. Compartilhando Estilos É possível compartilhar estilos entre vários documentos HTML. Os estilos devem estar contidos num arquivo com extensão css, que pode ser incluído num documento por meio da tag <LINK> colocada em sua seção <HEAD>. A utilização de um arquivo de estilo permite criar uma verdadeira uniformização das páginas de um site. Qualquer modificação neste arquivo modifica todas as páginas de uma só vez. O exemplo a seguir mostra a sintaxe da tag <LINK> para incluir o arquivo “estilo.css” num documento HTML: <LINK REL=stylesheet TYPE=“text/css” HREF=“estilo.css”> O valor do atributo HREF indica o nome do arquivo de estilos e além dele é necessário definir também os atributos REL e TYPE com os valores mostrados no exemplo. Um arquivo de estilos não é um arquivo HTML (no segundo módulo do curso você entenderá melhor isso, já estamos quase lá!) , ou seja, não é necessário nem se deve colocar os estilos dentro de uma tag <STYLE>. 8 4. Classes de Estilo Com o que foi visto até o momento, ao definir o estilo de uma tag, sempre que ela for utilizada no documento terá o aspecto determinado por este estilo. Muitas vezes porém é desejável que uma tag tenha vários aspectos de acordo com o local onde é utilizada. É possível, portanto, criar diferentes estilos para uma tag criando várias classes. Para criar uma classe basta acrescentar ao nome da tag, no seletor, o caracter ponto (‘.’) seguido de um nome para a classe. O exemplo a seguir mostra uma definição aplicada a todos os cabeçalhos do tipo <H1> (tipo e tamanho de fonte) e as definições de cor aplicáveis apenas aos cabeçalhos <H1> pertencentes às classes vermelho (cor de texto vermelha) e verde (cor de texto verde): <style> H1 { font-family: Arial; font-size: 20pt;} H1.vermelho { color: red;} H1.verde {color: green;} </style> Para aplicar o estilo (definido numa classe) a uma tag basta utilizar o atributo class, definindo como valor o nome da classe desejada. No exemplo a seguir, o primeiro cabeçalho estará sujeito à definição de tamanho e tipo de fonte e será escrito na cor padrão; o segundo e o quarto cabeçalho também estarão sujeitos à definição de tamanho e tipo de fonte mas serão escritos na cor vermelha; o terceiro, por sua vez, estará sujeito à definição de tamanho e tipo de fonte, mas será escrito na cor verde: <h1> Cabecalho normal</h1> <h1 class=vermelho> Cabecalho Vermelho</h1> <h1 class=verde> Cabecalho Verde</h1> <h1 class=vermelho> Outro Cabecalho Vermelho</h1> 4.1. Classes Genéricas As classes definidas no exemplo anterior só podem ser aplicadas a tags do tipo <H1>, pois só esta tag foi incluída no seletor. É possível criar classes aplicáveis a qualquer tipo de tag, bastando para isso omitir o nome da tag como mostrado no exemplo a seguir: <STYLE> .verde { color: green; } </STYLE> A utilização de uma classe genérica também é feita por intermédio do atributo class como mostra o exemplo a seguir: <h1 class=verde> Este é um cabeçalho verde </h1> <p class=verde>Este é um texto verde</p> 9 4.2. Pseudo-classes A tag <A> tem algumas classes com nomes pré-definidos que são associadas a estados assumidos por esta tag. Estes estados são descritos na tabela 8.7. Tabela 8.7 - Estados da tag <A> Pseudo-classe Descrição Browser link Link que ainda não foi visitado ambos active Link selecionado no momento pelo usuário ambos visited Link que já foi visitado ambos hover Link no momento em que o usuário passa o mouse sobre ele Explorer No caso da pseudo-classe, diferentemente de uma classe comum, o nome da classe é separado do nome da tag no seletor pelo caracter ":". Não existem pseudo-classes genéricas e, portanto, sempre é necessário indicar o nome da tag. O exemplo a seguir define a cor azul para os links não visitados, a cor vermelha e negrito para os links no momento em que o botão do mouse está pressionado sobre o link, a cor verde e itálico para os links que já foram visitados e a cor vermelho escura para quando o cursor do mouse passar sobre o link (este último só funcionará para o Explorer, sendo ignorado se o navegador for o Netscape): <STYLE> A:link {color:blue;} A:active {color:red; font-weight:bold;} A:visited{color:green;font-style:italic;} A:hover {color:darkred;} </STYLE> 5. Identificadores Da mesma forma que uma classe modifica as definições feitas para uma tag, é possível redefinir, em um determinado elemento do documento, as definições de uma classe. Isso é feito através da criação de um identificador no interior da tag <STYLE>. O seletor de um identificador é um nome qualquer antecedido do caracter ‘#’. Ao definir um atributo ID com o nome de um identificador numa tag qualquer, esta tag tem seu aspecto modificado conforme o estilo definido no identificador. Se nesta tag também estiver definido o atributo classe, as propriedades definidas no identificador têm prioridade sobre as definidas na classe. Muito embora os navegadores normalmente não imponham restrições, um identificador deve ser utilizado em apenas uma tag, criando uma instância particular desta tag. No exemplo a seguir, os três cabeçalhos serão desenhados com a fonte Arial e o tamanho Grande, porém o primeiro será desenhado em verde (definição da classe), o segundo em azul e o terceiro em amarelo (definições dos identificadores): 10 <STYLE> H1.grande { font-family: arial; font-size: large; color: green; } #azul { color: blue; } #amarelo { color: yellow; } </STYLE> ... <H1 class=Grande> Grande e verde </H1> <H1 class=Grande id=azul> Grande e azul </H1> <H1 class=Grande id=amarelo> Grande e amarelo </H1> 6. Estilos inline Uma outra forma de redefinir o estilo de uma tag é através do atributo STYLE. Este atributo pode ser colocado em qualquer tag e tem precedência sobre os estilos definidos através dos atributos ID e CLASS. O valor do atributo STYLE é uma string contendo propriedades e valores separados por vírgulas, da mesma forma que é utilizado associado a um seletor na tag <STYLE>. Esta forma é denominada “inline”. No exemplo a seguir, usa-se esta forma para fazer o segundo cabeçalho herdar da classe o tipo de fonte, herdar do identificador o tamanho, e assumir a cor definida no atributo STYLE: <STYLE> H1.grande { font-family: arial; font-size: xx-large; color: green; } #azul { font-size: x-large; color: blue; } </STYLE> ... <H1 class=grande> Muito grande e verde </H1> <H1 class=grande id=azul STYLE=“color: red;”> Grande, vermelho e com fonte Arial </H1> 7. Tags <div> e <span> Algumas vezes pode ser interessante modificar a forma de apresentação de um trecho do texto que não está associado a nenhuma tag em especial. Nestes casos, a linguagem HTML fornece duas tags que não têm nenhum comportamento padrão especial: a tag <DIV> ... </DIV> e a tag 11 <SPAN> ... </SPAN>. O aspecto dessas tags pode ser determinado por meio de estilos. A única diferença entre estas duas tags é que a tag <DIV> causa, necessariamente, uma mudança de linha antes e depois de sua utilização, ao passo que a tag <SPAN> pode ser utilizada no meio de um parágrafo, sem causar nenhuma quebra de linha. A tag <DIV> pode ser utilizada para definir o estilo de vários parágrafos, sem que seja necessário definir um a um o estilo das tags <P> destes parágrafos. No exemplo a seguir, a tag <DIV> define um parágrafo de cor vermelha, no meio do qual foi incluída uma palavra na cor verde: <div style=“color: red;”> Este é um paragrafo vermelho com um texto <span style=“color: green;”> verde </span> no meio </div> Estas duas tags têm uma grande importância em HTML 4 pois servem para definir camadas (ou em inglês layers, o que está associado a posicionamento dinâmico, um assunto importantepara DHTML- Dynamic HTML). Exercícios: 1. Utilize, nos exercícios 1 a 4 que usam o exemplo atividade da aula 1, as possibilidades de definir o estilo por CCS que você aprendeu nesta aula. Faça diversas versões do mesmo site, todas com o mesmo conteúdo, mas com as aparências mais diversas possíveis de formato. Ficou mais fácil para você agora manipular cada versão? 2. Atribua, no exercício anterior, as características de formatação a um arquivo separado do anterior. Compare como fica a página agora. Associe o mesmo arquivo de estilo a diversas outras páginas suas, padronizando suas aparências. 3. As linhas que seguem resumem tudo o que vimos sobre folhas de estilo. <style type=“text/css”> H1,H2 { color:blue;font-style:italic} <--! elementos da classe aviso tem aparencia especial --> .aviso{ font-weight:bold; background-color:yellow; margin-left:1in; margin-right:2cm; border-color:red; border-width:8px; border-style:solid } <--! os tipos H1 e H2 na classe aviso estarao centrados --> .aviso H1, .aviso H2{text-align:center} 12 <--! define um elemento especial :ID=“P23 --> #P23 { text-align:center; text-transform:uppercase; } </style> <H1>Exemplo de folhas de estilo em cascata </H1> <div class=“aviso”> <H2>Cuidado</H2> Esteja atento! Note que chamou-se a atencao com um texto em negrito e cores brilhantes. Note ainda que o titulo "Cuidado" aparece centrado em italico e azul. </div> <p ID=“P23”> Este paragrafo ficou centrado<br> e em letras maiusculas.<br> <span style=“text-transform:none”> Aqui explicitamente usou-se um estilo inline para se sobrepor as maiusculas. </span> </p> Após entender o que elas fazem no arquivo, inclua-as na posição adequada. Depois modifique o documento de modo que os formatos fiquem em um arquivo separado. Inclua no seu computador ambas as formas e compare-as (veja o resultado, você mesmo avaliará se ficaram idênticas). 4. Associe o mesmo arquivo de estilo às páginas do exercício 2 e 3. Faça o mesmo com diversas outras páginas suas, padronizando suas aparências. As mudanças não ficaram mais fáceis agora! Resumo: Nesta aula você aprendeu a usar CSS em HTML, ou seja, aprendeu como estruturar sua página para ter sua formatação (a forma como ela aparece) separada do conteúdo do documento. A vantagem desta estratégia é que agora um artista gráfico pode modificar o arquivo CSS e propiciar uma aparência melhor, sem tocar em seu código. Pois afinal um layout agradável sempre atrai mais a atenção dos visitantes, possibilita que eles encontrem facilmente o que desejam ver em sua página e voltem com mais freqüência ao site! Essa aparência pode ser associada a um grupo inteiro de páginas e modificada de tempos em tempos com muita facilidade. Este é um elemento importante para você reduzir seu tempo de manutenção dos sites. O que abre para você caminhos para ser um construtor profissional de páginas Web! Auto-avaliação: Esta é uma das aulas mais complexas, ela apresentou um conjunto muito grande de novas informações. Você realmente só ficará à vontade com elas depois de concluir a execução de um razoável número de atualizações de páginas usando CSS. Talvez o mais importante neste ponto seja o conhecimento dos caminhos que ela lhe abre e isso você pode antever executando bem os exercícios. .. 1 1 Os arquivos de imagem possíveis de serem incluídos em HTML são dos tipos GIF ou JPEG. Você pode ler mais sobre esses formatos em: http:// ic.uff.br/ ~aconci/ curso/ jpggif.htm (tudo em minúsculas, com o "til" ao lado do "ä" mesmo e sem espaços). Embora não seja muito conveniente, nada impede que a imagem esteja em outra máquina! Isto é, a URL indicada pode ser um endereço qualquer na Internet! Aula 3: Imagens A WWW é sem sombra de dúvidas o lugar mais visitado da atualidade, onde os internautas passam a maior parte do tempo e onde proliferam as cenas mais quentes! Nesta aula você verá como se inclui imagens em um documento HTML. Com essa possibilidade você tornará suas páginas muito mais cheias de vida! Objetivos: - Aprender a incluir imagens nas páginas. - Definir como as imagens aparecerão na página. - Escolher o tipo de arquivo de imagens a ser usado. - Fazer partes de imagens serem links. Pré-requisitos: Para essa nossa terceira aula, você deve ter entendido os conceitos de HTML das aulas anteriores. Em caso de dúvidas, volte e releia a aula 1 e pelo menos a segunda parte da aula 2: links . 1. Imagens Vamos mostrar-lhe, agora, como trabalhar com imagens em documentos HTML. Neste sentido vamos estudar uma das tags mais importantes: <IMG>. Na tag <IMG> o atributo SRC deve sempre estar presente para indicar, através de sua URL, que arquivo contém a imagem. Exemplificando, as linhas: <p>Aula 3. Imagem, cores <IMG SRC=nota.gif> e movimento. </p> fazem com que a imagem nota.gif seja exibida na página, junto com o texto, após a palavra “Imagem, cores” e antes de “e movimento”. Os navegadores usam algum símbolo padrão no caso de não poderem "localizar" a imagem. O Netscape, por exemplo, mostraria: no caso de não localizar o arquivo de imagens especificado no atributo SRC. .. 2 2 Os valores de alinhamento da imagem em relação ao texto apresentados na tabela 3.1, irão aparecer também em outras tags. Os nomes TOP, MIDDLE e BOTTOM se referem ao alinhamento na direção vertical, enquanto que LEFT e RIGHT indicam alinhamentos na direção horizontal. Denomina-se pixels a cada um dos pontos do vídeo que podem ser acessos, ou a cada um dos pontos de uma imagem que podem ter sua cor determinada. (*) Alguns Navegadores aceitam também as formas: BASELINE, ABSMIDDLE, ABSBOTTOM e TEXTTOP 1.1. Atributos de <IMG> Os atributos possíveis da tag <IMG> e alguns dos seus valores possíveis estão resumidos na tabela abaixo: Tabela 3.1 - Atributos da tag <IMG> e seus valores Atributos Descrição ou valores possíveis: ALT texto alternativo mostrado no lugar da imagem ALIGN (vertical) TOP, MIDDLE, BOTTOM, (horizontal) LEFT, CENTER, RIGHT BORDER largura da borda quando usada como link WIDTH largura em pixels HEIGHT altura em pixels VSPACE espaço vertical ao redor da imagem em pixels HSPACE espaço horizontal (pixels) ao redor da imagem SRC URL do arquivo de imagem que será visualizado O atributo ALT serve para associar uma descrição à imagem. Essa descrição é mostrada pelo navegador em duas ocasiões: quando o usuário deixa o cursor do mouse sobre a imagem ou enquanto a página está sendo carregada (mas a imagem ainda não começou a aparecer). Neste segundo caso, o usuário pode decidir se deseja ou não carregar a imagem. Além disso, caso ela não tenha sido carregada, por algum motivo, o usuário tem como saber que naquele ponto da página havia uma imagem e o que ela retratava. O atributo ALIGN define o alinhamento do texto próximo à imagem. Este alinhamento pode ter o sentido de como a imagem se encontrará horizontalmente na página HTML, ou pode ter o sentido de como uma linha do texto próximo à imagem ficará posicionada verticalmente em relação à imagem. A imagem pode ficar à esquerda ou à direita da página, considerando a direção horizontal. Isso será definindo fornecendo ao atributo ALIGN os valores LEFT ou RIGHT. Se este atributo receber os valores LEFT ou RIGHT, a imagem é posicionada num canto da janela (esquerdo ou direito respectivamente) e o texto seguinte à tag é exibido ao lado da imagem. As várias linhas do texto vão sendo posicionadas pela lateral da imagem, envolvendo-a como na figura 3.1, até que a lateral esteja toda tomada. A figura 3.1 ilustra o caso de ser usado o valor LEFT. Se for necessário interromper o fluxo do texto, pode-se usar a tag <BR> com o atributo CLEAR=ALL. No caso do alinhamentodefinido como TOP, BOTTOM, CENTER ou MIDDLE o texto que completar a linha é alinhado respectivamente pelo topo, base e meio da imagem, mas apenas uma linha é colocada ao lado da imagem (*). As linhas seguintes do texto são posicionadas abaixo da imagem. O efeito do valor center e middle é idêntico e produz o resultado mostrado na figura 3.2, que segue. .. 3 3 Imagens para Web A rede está cheia de figuras que podem ser aproveitadas na confecção de uma página. Antes porém de utilizar uma imagem retirada da Web, convém verificar se quem a publicou permite a sua livre utilização ou não. Há dezenas de site que oferecem imagens de domínio público, por exemplo: http://www.sct.gu. edu.au/~anthony/ icons/index.html http://www. iconbazaar.com http://www.gifworks .com http://www. aaaclipart.com http://daniweb.com/ graphics http://www.clipart. com (tudo em minúsculas e sem espaços). Figura 3.1 - Efeito causado por ALIGH=LEFT Figura 3.2 - Efeito causado por ALIGH=CENTER Pode ser interessante permitir ao usuário selecionar um link através de uma imagem. Para que isso seja possível, basta colocar a tag <IMG> dentro da tag <A> ... </A>, como é mostrado no exemplo a seguir: <A HREF=“link.htm”><IMG SRC=nota.gif></A> Neste caso, uma borda (como a das duas figuras anteriores) aparece em torno da imagem. A borda da imagem indica que ela é um link, assim como o sublinhado indica um link textual (como comentado na aula 2). Este efeito é muitas vezes indesejável e aí o atributo BORDER da tag <IMG>, entra em ação! Pode-se excluir a borda utilizando o atributo BORDER=0 ou simplesmente BORDER. Mas o atributo também pode ser usado para definir bordas com quaisquer número de pixels. O valor default da borda é 1 e ela muda de cor para assumir a cor do link. Os atributos WIDTH e HEIGHT indicam a largura e a altura da imagem para o navegador. A presença destes atributos permite ao navegador posicionar os demais elementos da página mesmo antes de carregar a imagem. Se os valores não corresponderem aos valores reais da imagem, esta é redimensionada para se adaptar ao espaço definido para ela pelos valores dos atributos. Os atributos HSPACE e VSPACE servem para definir (em pixels) o espaçamento horizontal e vertical do texto em relação à imagem, evitando que o ele fique muito próximo à sua borda. Cada um desses atributos adiciona espaço nas duas faces da imagem (acima e abaixo ou à direita e à esquerda). Não há como definir espaços só à direita ou só acima da imagem. .. 4 4 As imagens entrelaçadas são carregadas em quatro passos de preenchimento sucessivo pelo navegador. A primeira passada preenche a primeira linha e as linhas múltiplas de 8 (se imaginarmos que a primeira linha da imagem tenha número 0, a segunda 1, a terceira 3 e assim por diante, seriam primeiro preenchidas as linhas 0, 8, 16, 24, 32 ...). A segunda passada preenche linhas de 8 em 8 a começar pela quinta (linhas de número 4,12, 20, 28...). A terceira passada desenha as linhas de 4 em 4 a começar da terceira (linhas de número 2, 6, 10, 14, 18, 22...). A última passada escreve as linhas restantes (de 2 em 2 começando da segunda: 1, 3, 5, 7, 9...). Mas após o primeiro passo já é possível ter uma idéia de toda a figura (embora de 8 em 8 linhas). Muitas vezes esta primeira visualização já permite ao usuário decidir se deseja continuar a carregar a figura ou não, poupando tempo de transmissão. Os passos seguintes vão acrescentando linhas progressivamente na imagem até ela estar completamente definida. 2. Quando usar imagens GIF ou JPEG GIF é abreviação de “Graphics Interchange Format” e foi desenvolvido pela CompuServe. Neste formato, as imagens são comprimidas através da codificação LZW (Lempel-Ziv and Welsh que é um processo de compressão sem perdas) e armazenadas em arquivos de extensão .gif , permitindo que tenha um carregamento progressivo ao ser visualizada. O formato GIF usa tabela de até 256 cores e pode apresentar imagens entrelaçadas, permitindo que tenha um carregamento progressivo ao ser visualizada. Existem duas versões do formato: GIF87 e GIF89a. Nesta última versão é possível gravar imagens onde uma cor é definida como transparente. Há vários programas freewares (obtidos de graça na internet) que permitem a criação de imagens no formato GIFs transparentes e com animação. Tente achá-los em um site de buscas e você terá ótimas surpresas!!!! JPEG é um padrão internacional, proposto pelo comitê ISO “Joint Photographers Expert Group”. As imagens são codificadas por transformações matemáticas, o que permite a remoção de um certo nível de informações gráficas sem grande perda de qualidade. Este formato permite vários níveis de compressão, possibilitando escolher a melhor relação entre o tamanho do arquivo e a qualidade da imagem. Arquivos de imagens que seguem o padrão JPEG têm extensão .jpeg ou .jpg. Este formato não usa tabela de cores, sendo o ideal para imagens fotográficas nas quais a utilização de um byte por cor (técnica chamada de "true-color") pode ser importante para a qualidade da imagem. Mas, por ser um formato com perdas, pode não dar bons resultados em imagens compostas por desenhos geométricos, textos ou linhas. A decisão a respeito de qual formato utilizar depende basicamente do tipo da imagem e da qualidade desejada. De maneira geral, JPEG é mais adequado a imagens de cenas reais digitalizadas ou imagens com grandes variações de tonalidade, onde a grande variação de cor é mais importante que a perda de algum detalhe na imagem. O formato GIF é melhor para imagens que não podem ter perdas de detalhes, para desenhos e gráficos com áreas de cores constantes. Para este tipo de imagem, o GIF realiza uma compressão muito maior e de qualidade melhor do que o JPEG, já que este sempre apresenta alguma perda de qualidade. 3. Mapas Clicáveis Até agora você viu como é possível ativar um link através da seleção de uma imagem. Em muitas situações, porém, pode ser interessante associar vários links a uma única imagem. Desta forma, dependendo da região da imagem que for selecionada, o navegador exibirá um documento diferente. .. 5 5 Imagens que se misturam com o fundo da página, que dão a impressão de não terem a forma retangular dos arquivos de imagens comuns são conseguidas graças a este efeito de transparência, que é possível através da utilização do formato GIF89a. Você já deve ter reparado que algumas páginas na WWW possuem imagens que não são só figuras decorativas e funcionam como uma plataforma para ligação a diversos links de hypertexto. São as imagens sensíveis ou os mapas clicáveis. O exemplo típico de utilização de um mapa clicável é quando temos uma barra de navegação. Outro exemplo seria a figura de um mapa de um país onde a seleção de um estado específico leva a uma página descrevendo este estado. Com certeza você deve estar achando que isso é muito complexo, mas está enganado! E como não queremos que você saia por aí sem saber direito o que está fazendo, que tal primeiro entender um pouco melhor como isso funciona? Essas figuras são chamada de mapas clicáveis na linguagem HTML. Em geral, é possível definir 3 tipos de região sensíveis nos mapas: • circulares, • retangulares e • poligonais. Pode-se também implementar os mapas clicáveis de 2 maneiras, que são denominadas: • mapas processados no servidor ou Server Side Maps e • mapas processados no cliente ou Client Side Maps . A escolha entre uma ou outra forma de implementação dos mapas só pode ser feita após entendermos suas características principais. Vejamos então cada uma delas. 3.1. Mapas processados no servidor ou Server Side Maps A primeira forma de implementar mapas clicáveis funciona distribuindo, entre o cliente e o servidor, a tarefa de interpretar qual documento deve
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