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EDITAL PPGE_UFC 05 2020_SELEÇÃO PARA O DOUTORADO

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TÍTULO DO PROJETO DE TESE: AS METODOLOGIAS ATIVAS EM 
AMBIENTES HÍBRIDOS DE APRENDIZAGEM: UMA NOVA PROPOSTA. 
LINHA DE PESQUISA: EDUCAÇÃO, CURRICULO E ENSINO. 
EIXO DE PESQUISA: TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO. 
 
OBJETO DE ESTUDO, JUSTIFICATIVA E DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA 
DA PESQUISA: 
 
A sociedade contemporânea evolui de forma dinâmica e sofre com frequência 
mudanças imprevisíveis; assim as instituições de ensino superior devem formar pessoas 
capazes de interagir e se adaptar a um ambiente social e profissional tão variável 
(SINGERA E STOICESCU, 2011). 
Um dos componentes que tornou a sociedade tão dinâmica foi sem dúvidas o 
computador. Hoje os computadores dividem a tarefa com os smartphones, os tablets e até 
mesmo com as smartvs e consoles de jogos. Hoje esses componentes são uma necessidade 
e não mais um luxo como eram há poucos anos. As pessoas, independentemente do seu 
estilo de vida, dependem do computador para realizar as suas tarefas 
(RAMAKRISNANA et al. 2012). Um dos principais fatores que levaram ao aumento na 
utilização dos computadores e similares foi a popularização da Internet, que também 
possibilitou o crescimento e a potencialização do uso das TIC's - Tecnologias de 
Informação e Comunicação que correspondem ao 
 
“conjunto de processos e produtos derivados das novas ferramentas 
(hardware e software), suportes da informação e canais de comunicação 
relacionados com o armazenamento, processamento e transmissão 
digitalizadas da informação" (CORBELLA E FIGAREDO 2007). 
O uso das novas TIC's não passa mais desapercebido por nós. Essas novas 
tecnologias fazem parte do nosso cotidiano e estão presentes em nossas vidas, ocupando 
cada vez mais espaço, em especial das novas gerações, seja em casa, no trabalho, na 
saúde, no lazer e inclusive na educação, principalmente nesse período de pandemia em 
que nos encontramos. O avanço das TIC's tem possibilitado um processamento de 
informações cada vez mais acelerado e uma comunicação mais eficaz, o que tem 
impulsionado mudanças no campo econômico, social, político e cultural. De certa 
maneira podemos dizer que hoje tudo ocorre em um ambiente misto; havendo interações 
reais, presenciais, e interações à distância, sem a proximidade física, mas nem por isso 
menos reais. De fato, tais interações no chamado “mundo virtual”, tem impactado de 
maneira muito significativa o que ocorre no “mundo real”. 
Infelizmente, a rápida evolução da tecnologia na sociedade não tem produzido 
uma mudança correspondente na forma de ensinar. A abordagem tradicional, com forte 
preferência pelo pensamento analítico e baseada na reprodução alcançou sucesso e 
funcionou bem na época da expansão industrial (século XIX), mas não atende de forma 
satisfatória as necessidades atuais (SINGERA E STOICESCU, 2011) e (KASHEFI et al., 
2012). 
Deste modo, surgem as perguntas: que tipo de metodologia pode oferecer uma 
melhor educação para a sociedade do conhecimento? Que tipo de metodologias de ensino 
são mais adequadas para o processo de aprendizagem em ambientes de ensino e 
aprendizagem mistos? Qual o papel do professor diante da utilização das metodologias 
ativas? Qual o perfil do aluno em ambientes híbridos de aprendizagem que envolvem as 
metodologias ativas? 
As respostas são muitas e se relacionam com diversas características dos 
professores e dos alunos, dentre as quais podemos destacar: flexibilidade, criatividade, 
habilidade para lidar com contextos problemáticos, letramento tecnológico, capacidade 
de processamento de informação e especialmente, disponibilidade de aprendizagem para 
longo prazo (SINGERA E STOICESCU, 2011). Em um contexto geral essas 
competências estão fortemente relacionadas ao processo de ensino e aprendizagem 
centrada no aluno, onde o professor costuma utilizar metodologias ativas. 
Para entendermos melhor o que são as metodologias ativas, basta-nos 
compreender que aluno passa a ser o centro do processo de ensinar e aprender. O aluno é 
ativo e autônomo na aquisição do conhecimento, e como nos diz Camargo (2018, p.16), 
as metodologias ativas possibilitam; o desenvolvimento efetivo de competências para 
uma vida pessoal e profissional, uma visão transdisciplinar do conhecimento e o 
empreendedorismo. No contexto das metodologias ativas o aluno é o sujeito reflexivo da 
aprendizagem e o professor se apresenta como facilitador ou mediador. O professor pode 
levar para sala de aula tais metodologias com a utilização ou não das TIC´s. 
A utilização das TIC´s na área educacional introduz novas ferramentas 
tecnológicas que podem ser usadas para produzir, armazenar e reproduzir a informação e 
o conhecimento no processo de ensino-aprendizagem, ao mesmo tempo em que exige um 
modo diferenciado de ensinar e, consequentemente, de aprender; forçando assim o 
surgimento de novos conceitos educacionais, tais como das metodologias ativas e do 
ensino híbrido (misto). 
Moran (2018) nos diz que “os processos de aprendizagem são múltiplos, 
contínuos, híbridos, formais e informais, abertos, intencionais e não intencionais”, isso 
nos faz pensar como deve ser a prática do professor ao lidar com uma realidade tão 
diversificada onde encontramos várias formas de ensinar e aprender; na qual se cria, se 
questiona, onde há inúmeras reflexões e compartilhamentos sempre crescentes e 
profundos em termos de conhecimento. 
Desta maneira, acreditamos que seja importante o desenvolvimento de pesquisas 
voltadas para as metodologias adotadas em sala de aula que trabalham com o ensino 
híbrido. Mas o que vem a ser ensino/aprendizagem híbrido ou mistos? 
A aprendizagem mista ou hibrida vem sendo mencionada como uma das 
principais tendências emergentes na área da educação coorporativa e do treinamento 
industrial, sendo também considerada como um modelo que tende a ser predominante no 
futuro, podendo se tornar muito mais comum do que o ensino presencial ou a distância, 
em todas as áreas da educação (WATSON, 2008). 
Podemos perceber com os resultados de várias pesquisas, tais como: (DZIUBAN 
et al., 2005); (GARRISON E KANUKA, 2004); (GRAHAM E ROBISON, 2007), que 
esta modalidade recebeu seu reconhecimento pelo seu potencial na área da educação, com 
várias tentativas de implementação e definição de um referencial teórico adequado a 
aprendizagem mista. Podemos comprovar a nossa fala através do estudo de 
(HALVERSON et al., 2014) quando argumenta que “a aprendizagem mista necessita de 
substanciais conversações a respeito da teoria e que tais conversações não ocorrerão sem 
um suporte de uma pesquisa empírica". 
Dessa forma, faz-se necessária uma pesquisa empírica a fim de propor uma 
metodologia para implementação no processo de ensino e aprendizagem mista no ensino 
superior, centrada em metodologias ativas. Em um mundo digitalizado e conectado, tais 
metodologias ‘expressam-se por meio de ensinos híbridos’ (BACICH E MORAN, 2018). 
Com o aumento considerável deste tipo de modalidade nos cursos de ensino superior em 
todo o mundo, não houve uma preocupação de se verificar como os professores e os 
próprios alunos estão trabalhando com os “sistemas que combinam a instrução presencial 
com a instrução mediada por computadores" (GRAHAM, 2006). 
 
OBJETIVO GERAL E OBJETIVOS ESPECÍFICOS: 
 
Segundo Graham (2006) a definição mais precisa da aprendizagem mista é a 
combinação do ensino online com o ensino presencial. Apesar dessa definição parecer 
intuitiva e aparentemente simples, aplicações práticas são bem mais complexas. A 
aprendizagem mista ou híbrida é fundamentalmente uma reformulação estrutural do 
processo de ensino aprendizagem. Corbella e Figaredo (2007) afirmam que esta 
aprendizagem é revolucionária, absolutamente nova e capaz de solucionar os problemas 
educativos e de formação da sociedade atual. Garrison e Vaughan (2008) acreditam que 
quando esta modalidade de ensino for bem compreendida e implementada, a educação 
superiorserá transformada de uma maneira que não é vista desde a expansão do ensino 
superior na década de 1940. 
Produzir uma reformulação estrutural do processo de ensino-aprendizagem 
perpassa, necessariamente, pela construção de uma nova metodologia de ensino. Tal 
metodologia deve apresentar a capacidade de mesclar as modalidades de ensino 
presencial e a distância de maneira a potencializar o que há de melhor em cada uma dessas 
modalidades, focando na autonomia do aluno dentro do processo de ensino e 
aprendizagem. 
Considerando o potencial inovador da aprendizagem hibrida e sabendo que as 
metodologias ativas as representam, estabelecemos os seguintes objetivos: 
 
Objetivo Geral: Propor uma metodologia adequada para ambientes híbridos de ensino e 
aprendizagem no ensino superior, com base nas metodologias ativas. 
 
Objetivos Específicos: 
1. Identificar e analisar as metodologias utilizadas pelos professores em cursos de 
ensino superior, a fim de identificar quais as metodologias ativas são mais 
frequentemente utilizadas. 
2. Investigar como se dá o processo de aprendizagem em ambientes de 
aprendizagem mista. 
3. Discutir o papel do docente que utiliza as metodologias ativas e do discente no 
processo de aprendizagem hibrida. 
 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
Até o século passado, as informações repassadas para os alunos vinham quase que 
exclusivamente das orientações dos professores em sala de aula, sejam em escolas, 
faculdades ou locais dentro de instituições de ensino, como as bibliotecas, por exemplo. 
Hoje, com o avanço da tecnologia, as informações que são repassadas não dependem 
mais exclusivamente dos livros. 
As informações podem e são compartilhadas em tempo real através de 
smartphones e computadores portáteis com acessos à internet etc. Os recursos oferecidos 
pelas TIC´s parecem que estão invadindo as nossas vidas e as salas de aulas, criando uma 
aparente mudança no cenário educacional. 
De fato, o que percebemos é uma utilização exacerbada de recursos tecnológicos, 
porém, a metodologia empregada pelo professor continua centrada nele, reproduzindo 
informações sem a preocupação de transformar aqueles conhecimentos significativos 
para os alunos; utilizando as ferramentas tecnológicas apenas para ilustrar suas aulas, 
apresentando vídeos ou slides dentro das salas. 
De acordo com Morin (2005, p. 74) 
 
“ensinar e o aprender, hoje não se limita ao trabalho dentro de uma sala. 
Implica em modificar o que fazemos dentro e fora dela, no presencial 
ou no virtual, organizar ações de pesquisa e de comunicação que 
possibilitem continuar em aprender em ambientes virtuais, acendendo a 
página da internet, pesquisando textos, recebendo e enviando novas 
mensagens, discutindo questões em fóruns ou em salas de aulas virtuais, 
divulgando pesquisas e projetos”. 
Neste contexto, os recursos pedagógicos aliados as TIC´s tornam-se bastante 
relevantes, não apenas pela facilidade a informação, mas pela diversidade e quantidade 
de dados oferecidos para os professores, no qual estes criarão espaços de comunicação, 
colaboração e interação para uma aprendizagem autodirigida. 
Mas qual será a concepção de professor e de aluno nesta sociedade da tecnologia 
da informação e da comunicação? Considerando a educação sob um novo paradigma, 
podemos compreender que existem novos aprendizes, assim, faz-se necessário que o 
professor se adapte a esta nova prática pedagógica, tornando-a cada vez mais prazerosa. 
 
Para isso, devemos adequar à educação, sempre que possível, as necessidades de 
uma nova sociedade, a sociedade da informação e da comunicação, entendendo que o 
conhecimento do professor acumulado no começo da formação não oferece mais 
respostas a um mundo cheio de mudanças e inquietações, o que leva o professor a se 
tornar também um estudante. 
 
Entendemos que neste novo milênio, com a inovação educacional, é constante o 
desenvolvimento de atividades de formação com foco no aluno (PEREIRA, 2019), várias 
habilidades precisam ser desenvolvidas através do processo de ensino e da aprendizagem. 
Por exemplo, aluno precisa do conhecimento de uma cultura geral, do desenvolvimento 
de competências básicas, tornando-se uma pessoa apta a superar inúmeras situações e a 
trabalhar em equipe; saber gerenciar conflitos e o respeito às diferenças; além da 
capacidade de autonomia, com discernimento e responsabilidade. Entretanto, precisamos 
entender que há diversas formas de concebê-lo no fenômeno educativo, só assim, 
compreenderemos sua relação com a metodologia ativa / prática pedagógica no contexto 
da aprendizagem mista. 
 
Ainda sobre a aprendizagem mista, existem várias definições. Graham (2006) 
apresenta as três mais citadas, são elas: 
 
1. Combinação de modalidades de ensino 
2. Combinação de métodos de ensino 
3. Combinação do ensino online com o presencial 
 
O autor acrescenta que a terceira posição reflete com mais precisão o histórico do 
surgimento da aprendizagem mista. Todavia, a revisão de literatura sobre a aprendizagem 
mista nos apresenta ser um sistema revolucionário, absolutamente novo, capaz de 
solucionar os problemas educativos e de formação da sociedade atual (CORBELLA E 
FIGAREDO, 2007). 
Se existe então uma nova forma de pensar a aprendizagem mista, existe também 
uma nova forma de pensar as metodologias utilizadas pelo professor frente ao processo 
de ensino e aprendizagem para tal proposta. Pouca pesquisa tem sido feitas em se tratando 
da aplicação do processo de ensino e da aprendizagem mista em cursos de ensino 
superior, e os trabalhos publicados tendem a focar diferentes métodos de ensino e na 
introdução de inovações; entretanto, nenhum exame sério sobre as experiências dos 
estudantes tem sido reportado (SHARP E BENFIELD, 2005) e aos resultados obtidos 
com esse tipo de ensino, (ALEXANDER, 1999; DOWLING, GOLDFREY E GYLE, 
2003; LIM E MORRIS, 2009) seja com a metodologia trabalhada, ou níveis de interação 
entre os envolvidos. 
 
Assim, é importante frisar, novamente, que as metodologias ativas envolvem 
estratégia de ensino centrada no aluno, focando sua autonomia e no seu desenvolvimento 
do processo de aprendizagem. A abordagem pedagógica do professor verifica que 
metodologias poderão ser utilizadas na aprendizagem mista para favorecer a 
aprendizagem significativa do aluno. 
Neste projeto de doutoramento, destacamos os conceitos de metodologia ativa e 
ensino híbrido como sendo os referencias teóricos cruciais, porém, vale destacar que 
nossa pesquisa será voltada para uma inovação pedagógica. Para esclarecer este conceito, 
apresentaremos a diferenciação de “três espécies de inovações”, de acordo com Bédard e 
Béchard (2009 apud DEBALD, 2020). Tais autores franceses fazem a distinção entre 
inovação tecnológica, inovação curricular e inovação pedagógica, vejamos: 
 
1. Inovação tecnológica, corresponde à introdução de técnicas que 
produzem efeitos sobre o ensino. Os conteúdos são chamados a se 
adaptar as mudanças tecnológicas; 2. Inovação curricular, facilitando a 
organização de percursos diferentes, na gestão do tempo, seja do espaço 
ou do conteúdo. Trata-se de um sistema vinculado ao institucional e ao 
organizacional. 3. Inovação pedagógica, mais orientada para o campo 
das práticas dos docentes, nas relações sociais que instauram com os 
estudantes em uma perspectiva de aprendizagem. (BÉDARD E 
BÉCHARD, 2009 apud DEBALD, 2020, p. 3). 
 
Dessa forma, a inovação pedagógica apresentada neste projeto volta-se para as 
práticas docentes, uma vez que, os processos de aprendizagem não se apresentam de 
forma isolada do ensinar mesmo em ambientes híbridos de aprendizagem. 
 
METODOLOGIA: 
 
Tendo em conta que os objetivos foram propostos e as questões problemas 
definidas para a implementação da pesquisa, optou-se por uma metodologia de 
investigação de abordagem qualitativa, sem, todavia, negligenciar os dados quantitativos 
consideradosimportantes para a investigação, tendo em vista as várias técnicas para 
coleta de dados. De acordo com Goldenberg (1999) “a integração da pesquisa quantitativa 
e qualitativa permite que o pesquisador faça um cruzamento das suas conclusões de modo 
a ter mais confiança nos dados” (p.62). 
Muitos autores criticam a utilização da pesquisa quantitativa versus pesquisa 
qualitativa (MILES E HUBERMAN, 1994), mas acreditamos que podemos usar o melhor 
de cada uma destas abordagens (TASHAKKORI E TEDDLIE, 1998) para obtermos 
resultados fidedignos para o nosso estudo. Trabalharemos com uma pesquisa 
exploratória, com a técnica de coleta de dados através de questionários. Os sujeitos são 
professores e alunos de cursos de ensino superior de instituições de ensino público 
federal. Pretendemos coletar dados em todos os estados brasileiros, através do Google 
Formulário, enviados em fóruns de discussão das redes sociais, aplicativos de mensagens 
e e-mails institucionais. 
Para melhor visualização dividimos em 6 momentos a nossa investigação: 
 
Etapa 1: Revisão bibliográfica: é o momento inicial da pesquisa, vamos organizar e 
compilar informações sobre as pesquisas na área a respeito da aprendizagem mista 
(blended learning) e as metodologias ativas, tais como seu conceito e métodos. Esta 
primeira etapa é de caráter teórico e buscará o aprofundamento conceitual do objeto de 
pesquisa. 
 
ETAPA 2: Desenvolvimento e aplicação dos instrumentos de pesquisa: nesta fase 
trabalharemos com elaboração dos instrumentos para coleta de dados (questionários). 
Devido ao distanciamento social, referente a pandemia do Covid-19, os questionários 
serão enviados por grupos de mensagens de professores ou fórum de professores em redes 
sociais e, ainda, através de e-mail institucional para professores e alunos. 
 
ETAPA 3: Validação dos instrumentos: uma vez desenvolvido, vamos validar os 
instrumentais através de uma pequena amostragem, avaliar e em seguida, validar os 
instrumentos da pesquisa. 
 
ETAPA 4: Trabalho de campo: após os instrumentos validados, é o momento de aplicar 
os questionários com os professores e aluno do ensino superior. 
 
ETAPA 5: Descrição, análise e interpretação dos dados: fase final da pesquisa, logo 
após os dados coletados, realizaremos a sua descrição, análise e interpretação. 
 
Esperamos com esta pesquisa verificar o estado da arte no que diz respeito a 
metodologias ativas e o ensino híbrido, identificando tais metodologias utilizadas em 
ambientes híbridos de ensino e aprendizagem no ensino superior como inovação 
pedagógica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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