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Trabalho empresarial

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Trabalho Acadêmico 
 Alunos 
Bruna Leonel Borges, 0000056128; 
Carlos Vinicius Pereira Silva, 0000056188; 
Letícia De Oliveira Alcântara, 0000056242; 
Rafael Alves Coelho. R.A.: 0000056169; 
Régis Isac Neves, 0000056103. 
Professora: Camilla Mendes Pereira. 6º Período turma: B. UNA - Catalão 
 
Questão 01 – Em 2018 foi realizada a venda do estabelecimento empresarial por 
uma sociedade empresária. Em 2019 descobriu-se a existência de débitos constituídos em 
2017, além dos escriturados até o momento da alienação. Nessa situação, existe a 
responsabilidade solidária do alienante quanto ao débito não contabilizado referente ao 
ano de 2017? Justifique. 
Resposta: Sim, o alienante responde pessoalmente pelos débitos anteriores não 
contabilizados e solidariamente pelo prazo de um ano com o adquirente, a partir, quanto 
aos créditos vencidos, da publicação, e, quanto aos outros, da data do vencimento, nos 
termos do art.1146 do CC. Quanto aos débitos trabalhistas, apenas haveria a 
responsabilidade solidaria, caso restasse comprovado a transferência fraudulenta, não se 
aplicando as regras do CC, vez que ha regulamentação especifica, art. 448-A da CLT. 
 
Questão 02 – A sociedade empresária Cantina da Vovó Alimentos Ltda celebrou 
contrato de trespasse com Coisas da Roça Padaria Ltda. Na data da assinatura do contrato, 
dentre outros débitos regularmente contabilizados, constava dívida vencida no valor de 
R$ 60.000,00 (sessenta mil reais). No dia 12/01/2020 após averbação na Junta Comercial 
competente, houve publicação do contrato na imprensa oficial. O contrato não tem 
nenhuma cláusula quanto à existência de solidariedade entre as partes, tanto pelos débitos 
vencidos quanto pelos vincendos. Nessa situação, a quem cabe a quitação do débito? 
Justifique. 
Resposta: Caberá a quitação do débito a empresa adquirente do estabelecimento, 
desde que regularmente contabilizados, continuando o devedor alienante solidariamente 
obrigado, pelo prazo de um ano a partir da publicação, quanto aos créditos vencidos, nos 
termos do art.1146 do CC. 
 
Questão 03 - A empresária individual Marília Mendonça, encontrando-se em 
dificuldades financeiras e antevendo eventual decretação de sua quebra, resolveu alienar 
seu estabelecimento a outro empresário individual, Luan Santana. Entretanto, Marília 
com a alienação não lhe restaram bens suficientes para solver o seu passivo. O contrato 
de trespasse foi devidamente averbado à margem de sua inscrição no Registro Público de 
Empresas Mercantis e publicado na imprensa oficial. Em relação à alienação do 
estabelecimento empresarial nessas condições, o contrato será considerado eficaz perante 
terceiros? Em caso negativo, quais são as possíveis consequências da ineficácia? 
Resposta: Não, apesar de atender aos requisitos do art. 1.144, o contrato somente 
será considerado eficaz perante terceiros desde que seja feito o pagamento de todos os 
credores, ou do consentimento destes, de modo expresso ou tácito, em trinta dias a partir 
de sua notificação assim como estabelece o art.1.145 do Código Civil. 
 
Questão 04 – A pessoa física Yaskára Menezes da Silva Rocha deseja se inscrever 
na junta comercial na condição de empresária individual no ramo de atividade 
alimentício. Nessa situação, qual a modalidade de nome poderá adotar? Cite pelo menos 
dois exemplos de possíveis nomes empresariais que Yaskára poderá utilizar. 
Resposta: De acordo com o art.1.156 do CC, o empresário opera sob firma 
constituída por seu nome, completo ou abreviado, aditando-lhe, se quiser, designação 
mais precisa da sua pessoa ou do gênero de atividade. Ex.: Yaskára Menezes da Silva 
Rocha – ME e Yaskára M. da Silva Rocha alimentos. 
 
Questão 05 – Conforme a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, havendo 
colidência entre nome empresarial e a marca deverá prevalecer o registro da marca? 
Justifique. 
Não, quando ocorre a colidência é necessário a análise de alguns princípios, são 
eles da anterioridade, especialidade e territorialidade. Pelo princípio da especialidade é 
verificado se as empresas conflitantes atuam no mesmo ramo de atividade, pelo princípio 
da territorialidade, verifica-se se as empresas conflitantes atuam em um mesmo território 
e pelo princípio da anterioridade havendo conflito entre nome empresarial e marca deve 
prevalecer o registro efetuado anteriormente. 
Nesse sentido segue o entendimento do Superior Tribunal de Justiça: 
“Para a aferição de eventual colidência entre marca e signos distintivos sujeitos a 
outras modalidades de proteção - como o nome empresarial e o título de estabelecimento 
- não é possível restringir-se à análise do critério da anterioridade, mas deve também se 
levar em consideração os princípios da territorialidade e da especialidade, como corolário 
da necessidade de se evitar erro, dúvida ou confusão entre os usuários. 5. RECURSO 
ESPECIAL PROVIDO. (REsp 1191612/PA, Rel. Ministro PAULO DE TARSO 
SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, julgado em 22/10/2013, DJe 28/10/2013).”

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