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1.
		São terminações nervosas livres dos neurônios que fazem a detecção de lesão tecidual:
	
	
	
	nociceptores
	
	
	lesão física
	
	
	dermátomos
	
	
	definição para dor.
	
	
	esclerótomos
	
Explicação:
Nociceptores são terminações nervosas responsáveis pela nocicepção. Anocicepção é uma das duas possíveis manifestações de dor persistente. A outra manifestação de dor persistente é a dor neuropática que ocorre quando nervos no sistema nervoso central ou periférico não estão funcionando corretamente.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		A dor tem sido tratada de formas diferentes no decorrer da história. À medida que o conhecimento científico foi sendo desenvolvidas, várias teorias foram sendo organizadas, tais como Teoria da especificidade (Bell; Muller, 1816-1826); Teoria do padrão (Goldscheider, 1894; Weddel, 1955; Sinclair, 1947-1955); Quarta teoria da dor (década de 1940 ¿ Hardy, Wolff; Goodell) e por fim a Teoria da comporta (Melzack; Wall, 1965. Neste contexto qual afirmativa descreve a Quarta teoria da dor.
	
	
	
	- A dor poderia resultar da ativação de vários receptores inespecíficos. Assim, a estimulação leve de receptores de tato, calor, frio e dor produziriam a percepção dessas sensações. Mas se o estímulo fosse forte, a percepção em qualquer caso seria de dor. Haveria uma convergência para o corno dorsal, com um padrão de estimulação para o cérebro, o qual associaria fenômenos de somação temporoespacial (experiências prévias, culturas, motivação, atenção-distração). Também nessa teoria não houve a valorização adequada da modulação central.
	
	
	- segundo essa teoria, os receptores seriam terminações livres que levariam os impulsos da dor através das fibras delta-A e delta-C dos nervos periféricos até a medula, onde alcançariam um centro de dor no tálamo, pelo feixe espino-talâmico lateral. Somente estímulos dolorosos seriam levados por essas fibras. Seria uma conexão periferia-cérebro direto.
	
	
	- A medula é bombardeada continuamente por impulsos nervosos periféricos, que chegam tanto pelas fibras desmielinizadas como pelas finamente mielinizadas, mais grossas. Haveria, portanto, uma atividade fisiológica basal, constante, exercida principalmente pelas fibras C, deixando a comporta semiaberta, mas sem haver o disparo. Isso porque os impulsos das fibras grossas, embora em menor quantidade, viajam mais rapidamente, alcançando primeiro as células da SG (substância gelatinosa). Estas células aumentam a inibição e não permitem a ação sobre as células T, que provocam o disparo que abre a comporta, permanecendo a mesma semifechada. No entanto, se certo limiar e frequência de impulsos dolorosos são ultrapassados, as células T são estimuladas e há o disparo do sistema de ação, com a sensação dolorosa. De uma forma geral, pode-se dizer que as terminações sofreriam uma modulação em níveis medular e cerebral, sob a influência de outras modalidades sensoriais, como tato, pressão, temperatura, vibração etc., antes de influenciarem as células T. O cérebro então avaliaria e decodificaria tudo, como um computador, e decidiria a resposta.
 
	
	
	- Sugere que há uma relação de um para um entre a intensidade do estímulo e a experiência da dor. Essa teoria sugere que, se dois indivíduos experimentassem o mesmo estímulo (como, por exemplo, uma perna fraturada), eles teriam exatamente a mesma quantidade de resposta à dor. Ela nega o que atualmente sabemos, como a influência de fatores culturais, ambientais e de personalidade.
	
	
	- Nenhuma afirmativa está correta.
	
Explicação:
Quarta teoria da dor: - Sugere que há uma relação de um para um entre a intensidade do estímulo e a experiência da dor. Essa teoria sugere que, se dois indivíduos experimentassem o mesmo estímulo (como, por exemplo, uma perna fraturada), eles teriam exatamente a mesma quantidade de resposta à dor. Ela nega o que atualmente sabemos, como a influência de fatores culturais, ambientais e de personalidade.
 
	
	
	
	 
		
	
		3.
		MODULAÇÃO DA DOR A dor não depende somente da natureza e da intensidade do estímulo. É influenciada por fatores psicossociais e neurosensitivos. Sofre uma modulação no (1)___________________, e da interação entre os estímulos (2)______________________ e fatores moduladores é que resulta a experiência neurosensitiva da dor.
Assinale a resposta correta que preencha as lacunas 1 e 2.
	
	
	
	1) Sistema nervoso periférico  2) modulares
	
	
	1) Sistema nervoso periférico  2) Transdutores
	
	
	1) Sistema nervoso autônomo  2) nociceptivos
	
	
	1) Sistema nervoso central   2)  nociceptivos
	
	
	1) Sistema nervoso central  2) Transdutores
	
Explicação:
MODULAÇÃO DA DOR A dor não depende somente da natureza e da intensidade do estímulo. É influenciada por fatores psicossociais e neurosensitivos. Sofre uma modulação no sistema nervoso central, e da interação entre os estímulos nociceptivos e fatores moduladores é que resulta a experiência neurosensitiva da dor. A qualidade e a quantidade da dor dependem (e varia de pessoa para pessoa) do entendimento da situação geradora da dor, experiência prévia com o desencadeador álgico, cultura, da atenção, ansiedade e capacidade da pessoa em se abstrair das sensações nóxicas (distração) e dos sentimentos de controle da dor.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Reação a dor é um componente da dor, que pode envolve uma resposta afetiva, neurovegetativa, motora e até mesmo comportamental. Podemos citar como resposta neurovegetativa os seguintes sinais:
	
	
	
	pressão arterial aumentada ou diminuída, taquicardia, bradicardia, sudorese, pele fria e úmida, taquipnéia;
	
	
	hipertensão arterial, taquicardia, bradicardia, sensações de aflição, rejeição e sofrimento;
	
	
	hipertensão arterial, taquicardia, bradicardia, hipotensão arterial, aflição e posição antálgica;
	
	
	hipertensão arterial, taquicardia, bradicardia, hipotensão arterial, sensações de aflição e rejeição e posturas antálgicas.
	
	
	comportamento com tendência ao isolamento, pouco sociável, com reações violentas, apresentando sudorese, pele fria e úmida, taquipnéia;
	
Explicação:
A dor é uma experiência sensorial, com tonalidade afetiva desagradável, oposta ao prazer, induzida por um estímulo (nociceptivo) mecânico, térmico, químico, elétrico ou fisiopatológico. A esta sensação (nocicepção) está associada uma resposta neurovegetativa ou comportamental. Estas respostas são mais intensas ou mais rápidas quando o tecido está inflamado. A dor é um sintoma que protege nossa integridade física no ambiente em que vivemos e nos defende de agentes infecciosos ou nos avisa da ocorrência de distúrbios patológicos orgânicos através de nossos sistemas imunes inato e adaptativo.
 
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		5.
		A lesão produz sinais que se transmite por fibras finas. Estas penetram nos cornos posteriores da medula e ativam as células de transmissão que, por seu turno, enviam sinais para o cérebro. Contudo a atividade nas fibras finas cria, também, na raiz posterior, potenciais que refletem a presença de uma atividade prolongada e mais complexa no corno posterior. A atividade das fibras grossas excita igualmente células da substância gelatinosa e inibe, simultaneamente, a transmissão dos influxos dolorosos procedentes das fibras aferentes finas. 
Nesse texto acima podemos afirmar de que se trata de uma teoria da dor, qual seria essa teoria?
	
	
	
	Teoria da Comporta 
	
	
	 Teoria do Padrão
	
	
	Teoria da Especificidade
	
	
	Quarta Teoria da dor
 
	
	
	Teoria de conexão periférica
	
Explicação:
Melzack e Wall (1965) propuseram uma alternativa que denominaram de teoria do "portão", segundo a qual a dor é uma percepção mais do que ser uma sensação. Isto é, existe uma sensação identificável de dor, mas ela raramente é puramente sentida. Esta sensação é modificada pelos inputs de várias outras origens. A Teoria do Portão, assim como outras teorias fisiológicas de dor atuais, consiste essencialmente de um mecanismohipotético por meio do qual a modificação ocorre. Ela afirma que as fibras cutâneas grandes e pequenas interagem em um estágio inicial no sistema nervoso, ao nível das "células-portão" da medula espinhal, as quais, por sua vez, regulam a transmissão da dor para ambos os sistemas sensoriais e motivacionais. De acordo com essa teoria, essas mesmas células-portão são influenciadas por processos centrais.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		A dor tem sido tratada de formas diferentes no decorrer da história. À medida que o conhecimento científico foi sendo desenvolvidas, várias teorias foram sendo organizadas, tais como Teoria da especificidade (Bell; Muller, 1816-1826); Teoria do padrão (Goldscheider, 1894; Weddel, 1955; Sinclair, 1947-1955); Quarta teoria da dor (década de 1940 ¿ Hardy, Wolff; Goodell) e por fim a Teoria da comporta (Melzack; Wall, 1965. Neste contexto qual afirmativa descreve a Teoria da especificidade.
	
	
	
	- A medula é bombardeada continuamente por impulsos nervosos periféricos, que chegam tanto pelas fibras desmielinizadas como pelas finamente mielinizadas, mais grossas. Haveria, portanto, uma atividade fisiológica basal, constante, exercida principalmente pelas fibras C, deixando a comporta semiaberta, mas sem haver o disparo. Isso porque os impulsos das fibras grossas, embora em menor quantidade, viajam mais rapidamente, alcançando primeiro as células da SG (substância gelatinosa).
Estas células aumentam a inibição e não permitem a ação sobre as células T, que provocam o disparo que abre a comporta, permanecendo a mesma semifechada.
No entanto, se certo limiar e frequência de impulsos dolorosos são ultrapassados, as células T são estimuladas e há o disparo do sistema de ação, com a sensação dolorosa.
De uma forma geral, pode-se dizer que as terminações sofreriam uma modulação em níveis medular e cerebral, sob a influência de outras modalidades sensoriais, como tato, pressão, temperatura, vibração etc., antes de influenciarem as células T. O cérebro então avaliaria e decodificaria tudo, como um computador, e decidiria a resposta.
 
	
	
	- Sugere que há uma relação de um para um entre a intensidade do estímulo e a experiência da dor. Essa teoria sugere que, se dois indivíduos experimentassem o mesmo estímulo (como, por exemplo, uma perna fraturada), eles teriam exatamente a mesma quantidade de resposta à dor. Ela nega o que atualmente sabemos, como a influência de fatores culturais, ambientais e de personalidade.
	
	
	- Nenhuma afirmativa está correta.
	
	
	- segundo essa teoria, os receptores seriam terminações livres que levariam os impulsos da dor através das fibras delta-A e delta-C dos nervos periféricos até a medula, onde alcançariam um centro de dor no tálamo, pelo feixe espino-talâmico lateral. Somente estímulos dolorosos seriam levados por essas fibras. Seria uma conexão periferia-cérebro direto.
	
	
	- A dor poderia resultar da ativação de vários receptores inespecíficos. Assim, a estimulação leve de receptores de tato, calor, frio e dor produziriam a percepção dessas sensações. Mas se o estímulo fosse forte, a percepção em qualquer caso seria de dor. Haveria uma convergência para o corno dorsal, com um padrão de estimulação para o cérebro, o qual associaria fenômenos de somação temporoespacial (experiências prévias, culturas, motivação, atenção-distração). Também nessa teoria não houve a valorização adequada da modulação central.
	
Explicação:
Quase no inicio de 1900, von Frey e Goldscheider realizaram vários experimentos e descobriram que a pele tinha vários pontos sensoriais que eram capazes de sentir a temperatura, toque e dor. A partir de seus cabelos ele desenvolveu um instrumento para medir o quanto de pressão na pele poderia provocar sensações como a dor. Contrariando suas hipóteses, encontrou pontos onde não teve dor como resposta. Hoje, seus cabelos tem o nome de estesiômetro. Mas, como não ter dor a pressão? Será que na verdade não existiam receptores de dor? Nesta mesma época, Sherrington disse que os pontos sensoriais na pele, na verdade, eram receptores de estímulos nocivos (perigosos). Portanto, Sherrington é o pai dos estímulos nocicipientes (como ele mesmo chamou na época). Para os amantes da neurodinâmica / mobilização neural, Sherrington foi um dos primeiros cientistas a testar os movimentos dos nervos e sua resistência à carga. A tão querida nocicepção veio no final dos anos 60, com a descoberta das fibras de transmissão de estímulos nocivos, fibras C e A delta, amielínicas e mielinizadas, respectivamente. Fios com e sem capa de proteção.Mesmo com tamanho conhecimento científico desenvolvido e quase 3 séculos depois, a dor foi compreendida como uma experiência biológica para a maioria. Ou seja, algo precisava machucar o corpo para ligar os sensores de dor no sistema nervoso. Não tinha emoção. Não tinha outra explicação. Hoje em dia, ainda se pensa desta forma. São os fantasmas nociceptivos que ainda rondam os avançados estudos modernos da dor.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		A percepção da dor se inicia na periferia, através da ativação de nociceptores (receptor sensorial da dor). Esses estão presentes por todo o organismo e são classificados em três subtipos:
Receptores mecânicos de alto-limiar: 
Receptores mecanotermais de baixo-limiar: 
Receptores polimodais: 
Assinale a alternativa correta para se referir aos Receptores mecanotermais de baixo-limiar: 
	
	
	
	Detectam somente fatores químicos
	
	
	detectam pressão, calor e fatores químicos.
	
	
	Nenhuma alternativa está correta.
	
	
	detectam pressão;
	
	
	detectam pressão e calor;
	
Explicação:
· Receptores mecânicos de alto-limiar: detectam pressão;
· Receptores mecanotermais de baixo-limiar: detectam pressão e calor;
· Receptores polimodais: detectam pressão, calor e fatores químicos.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Quando há um ferimento, ocorre a liberação de mediadores químicos. Quais seriam esses mediadores?
	
	
	
	Serotonina e Histamina
	
	
	Todas as respostas acima estão corretas.
	
	
	Bradicinina e Prostaglandia
	
	
	Prostaglandia e Serotonina
	
	
	Serotonina e Bradicina
	
Explicação:
Referências:
http://www.iapo.org.br/manuals/06-2.pdf
http://pt.scribd.com/doc/14180375/Bioquimica-neuropeptideos
http://pt.wikipedia.org/wiki/Neurotransmissor
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
	 
	Não Respondida
	 
	 
	 Não Gravada
	 
	 
	Gravada

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