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Resumo molares

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PRIMEIRO MOLAR SUPERIOR: 16 OU 26
Localização e inclinação: Localiza-se no arco superior. Sua mesial faz contato com a distal do dente 15 ou 25 (segundo pré-molar superior), ao passo que sua distal faz contato com a mesial do dente 17 ou 27 (segundo molar superior). No sentido mesiodistal, não faz inclinação (0°). Está localizada na região do masseter e, por não ter inclinação, recebe a maior força e intensidade na mastigação, e, para suportá-la, possui uma grande superfície mastigatória. Já no sentido vestibulopalatino, faz inclinação de 15° para a face palatina. Seus elementos antagônicos serão: a) ¾ mesial do primeiro molar superior ocluem com ¾ distal do primeiro molar inferior; e, b) ¼ distal do primeiro molar superior oclui com ¼ mesial do segundo molar inferior.
* Os ápices de suas raízes localizam-se muito próximos ou até mesmo dentro do seio maxilar.
Convergências: possui uma exceção de convergência!
a) Olhando pela vestibular: M e D convergem para cervical (sentido oclusocervical);
b) Olhando pela vestibular: O e C convergem para distal (sentido mesiodistal);
c) Olhando pela oclusal: M e D convergem para vestibular (sentido palatinovestibular);
d) Olhando pela oclusal: V e P convergem para distal (sentido mesiodistal);
e) Olhando pelas proximais: V e P convergem para oclusal (sentido cervicooclusal);
Face Vestibular: 
- Possui bossa na face vestibular mais pronunciada no terço cervicomesiovestibular do que no terço cervicodistovestibular; 
- Borda distal menor e mais convexa (devido à bossa distal);
- Borda mesial maior e menos convexa;
- Duas cúspides na face vestibular, uma mesiovestibular e outra distovestibular;
- Cada cúspide possui duas vertentes livres na face vestibular; 
- Em cada vertente livre, que são no total de quatro, sendo duas para cada cúspide, estão presentes os sulcos de desenvolvimento, de forma muito sutil, mas que servem para escape do alimento na mastigação, a fim que de que ele não suba de forma vertical e, dessa forma, protegendo a gengiva;
- Possui dois grandes lóbulos de desenvolvimento, correspondendo às cúspides, sendo, portanto, o lóbulo mesial mais volumoso que o distal;
- As duas cúspides (e os dois lóbulos de desenvolvimento) são separadas por um sulco de desenvolvimento bem profundo que começa na oclusal, deprime a aresta longitudinal e passa para a face vestibular indo até o terço médio, terminando na bossa vestibular, formando a fóssula ou fosseta triangular vestibular, local onde emite dois pequenos sulcos discretos, um para mesial e outro para distal;
* É possível que a fosseta triangular vestibular seja muito profunda, a ponto de formar um forame cego naquela região, devendo esta região ser selada em crianças.
- Forma trapezoidal com cervical menor e oclusal maior. Lado mesial maior e mais desenvolvido que o lado distal;
- É maior no sentido mesiodistal do que no sentido oclusocervical, ou seja, é maior em largura e menor em altura;
- Distância mesiodistal do lado vestibular é menor do que a distância mesiodistal do lado palatino!
Faces proximais: mesial e distal
- Às vezes apresenta sulco de escape mesial, mas não muito marcante;
- A distância vestibulopalatina é maior do que a distância mesiodistal;
- A distância vestibulopalatina é maior do que a distância oclusocervical;
- A maior distância deste dente é a distância vestibulolingual vista pela face mesial;
- É possível ver as bossas vestibular (terço cervical) e palatina (terço médio) nas bordas vestibular e palatina, respectivamente;
- Borda vestibular menos convexa por ter cúspides de proteção;
- Borda palatina mais convexa por ter cúspide (s) triturante (s);
- Possui Tubérculo de Carabelli na borda palatina da face mesial (acima da cúspide mesiopalatina); 
- Possui bossa distal nos terços oclusocentrodistal e parte do terço centrodistal;
Face oclusal:
- Cúspides em tamanho decrescente: a) mesiopalatina; b) mesiovestibular; c) distovestibular; e, d) distopalatina;
- Exceção: Cúspide mesiopalatina é a única, em toda a boca, que apresenta duas cristas triturantes;
- Isso para suportar a força mastigatória exercida sobre este dente, considerando que, por ser um dente superior, suas cúspides triturantes são as palatinas;
- Presença dos rebordos marginais nas bordas mesial (maior) e distal (menor);
- Sulco principal que vai do rebordo marginal mesial até o centro (sulco mesiocentral);
- Sulco principal que vai da aresta longitudinal vestibular até o centro (sulco oclusovestibular);
- Fossa principal no meio do dente, decorrente da junção dos sulcos principais;
- Sulco distopalatina disposto de forma oblíqua (diagonal), separando três cúspides: distovestibular, distopalatina e mesiopalatina;
- Fossa secundária distal, próxima ao rebordo marginal distal;
- Cúspide mesiopalatina possui duas cristas triturantes, uma direcionada para a cúspide distovestibular e outra direcionada para a cúspide mesiovestibular;
- A crista da cúspide mesiopalatina que se dirige à cúspide distovestibular, ao unir com a crista triturante desta, forma uma ponte de esmalte que interrompe o sulco principal;
- A ponte de esmalte dá resistência ao dente, evitando fraturas;
- Este dente não é quadrado se olharmos pela oclusal: a distância das cúspides mesiovestibular e distopalatina é maior do que a distância das cúspides distovestibular e mesiopalatina;
- Pode haver Tubérculo de Carabelli (na forma cuspídica ou não) nas vertentes livres da cúspide mesiopalatina;
Raízes:
- Possui três raízes: a) mesiovestibular; b) distovestibular; e, c) palatina. A palatina é a maior e mais volumosa, seguida da mesiovestibular e, por fim, a distovestibular;
- Raiz palatina apresenta sulcos em suas faces vestibular e palatina;
- Raiz mesiovestibular é muito sulcada, apresentando sulcos em suas faces mesial (mais profundo) e distal;
- Raiz distovestibular é menos sulcada, apresentando sulcos leves nas suas faces distal e mesial;
- Normalmente as raízes são separadas (95%), porém, pode apresentar raízes aproximadas (5%), sendo normalmente duas raízes aproximadas e uma separada nestes casos;
Cavidade pulpar:
- Câmara pulpar volumosa;
- Quatro divertículos no teto da câmara pulpar, uma para cada cúspide;
- Pode haver um quinto divertículo quando o Tubérculo de Carabelli for muito volumoso;
- Assoalho da câmara pulpar que dá acesso a cada um dos canais radiculares;
- Normalmente possui quatro canais (70%), sendo: a) mesiovestibular 1; b) mesiovestibular 2; c) distovestibular; e, d) palatino;
- 30% dos casos terão apenas três canais, sendo: a) mesiovestibular; b) distovestibular; e, c) palatina.
Oclusão e Intercuspidação:
- Sua oclusão será de: a) ¾ mesial do primeiro molar superior ocluem com ¾ distal do primeiro molar inferior; e, b) ¼ distal do primeiro molar superior oclui com ¼ mesial do segundo molar inferior.
Pela vista vestibular:
a) Cúspide mesiovestibular do primeiro molar inferior irá ocluir no rebordo marginal mesial do primeiro molar superior;
b) Cúspide centrovestibular do primeiro molar inferior irá ocluir na fossa principal do primeiro molar superior;
c) Cúspide distovestibular do primeiro molar inferior irá ocluir na vertente triturante distal da cúspide distovestibular do primeiro molar superior
d) Cúspide mesiovestibular do segundo molar inferior irá ocluir no rebordo marginal distal do primeiro molar superior.
Pela vista lingual:
a) Cúspide mesiopalatina do primeiro molar superior oclui na fossa principal do primeiro molar inferior;
b) Cúspide distopalatina do primeiro molar superior oclui com o rebordo marginal distal do primeiro molar inferior;
c) Cúspide distopalatina do primeiro molar superior oclui com o rebordo marginal mesial do segundo molar inferior.
SEGUNDO MOLAR SUPERIOR: 17 OU 27
Localização e inclinação: Localiza-se no arco superior. Sua mesial faz contato com a distal do dente 16 ou 26 (primeiro molar superior), ao passo que sua distal faz contato com a mesial do dente 18 ou 28 (terceiro molar superior). 
Se assemelha muito ao primeiro molar superior, porém, com menores dimensões e com detalhes anatômicosmenos evidentes. As diferenças são, basicamente: a) ponte de esmalte do segundo molar superior é sulcada; b) normalmente não tem Tubérculo de Carabelli no segundo molar superior; c) as raízes do segundo molar superior são mais aproximadas; e, d) olhando pela oclusal, as bordas mesial e distal convergem no sentido vestibulopalatino, voltando à regra geral.
No sentido mesiodistal, faz inclinação de 5° para mesial. A inclinação dele é diferente dos demais elementos dentais superiores porque, naquele nível, a maxila inicia uma curvatura para formar o seu túber, logo, a inclinação muda também.
Olhando pelas faces proximais, faz inclinação de 11° para lingual.
Seus elementos antagônicos serão: a) ¾ mesial do segundo molar superior ocluem com ¾ distal do segundo molar inferior; e, b) ¼ distal do segundo molar superior oclui com ¼ mesial do terceiro molar inferior. Se o indivíduo não tiver os dentes 18, 28, 38 e 48, o segundo molar superior será o último elemento dental e sobrará ¼ distal dele sem oclusão.
Convergências: segue as regras gerais de convergência.
a) Olhando pela vestibular: M e D convergem para cervical (sentido oclusocervical);
b) Olhando pela vestibular: O e C convergem para distal (sentido mesiodistal), de forma mais acentuada do que no primeiro molar superior;
c) Olhando pela oclusal: M e D convergem para lingual (sentido vestibulopalatino);
d) Olhando pela oclusal: V e P convergem para distal (sentido mesiodistal);
e) Olhando pelas proximais: V e P convergem para oclusal (sentido cervicooclusal);
Face Vestibular: 
- Possui bossa na face vestibular mais pronunciada no terço cervicomesiovestibular do que no terço cervicodistovestibular; 
- Borda distal menor e mais convexa (devido à bossa distal);
- Borda mesial maior e menos convexa;
- Duas cúspides na face vestibular, uma mesiovestibular (mais volumosa) e outra distovestibular (menos volumosa);
- Cada cúspide possui duas vertentes livres na face vestibular; 
- Em cada vertente livre, que são no total de quatro, sendo duas para cada cúspide, estão presentes os sulcos de desenvolvimento, de forma muito sutil, mas que servem para escape do alimento na mastigação, a fim que de que ele não suba de forma vertical e, dessa forma, protegendo a gengiva;
- Possui dois grandes lóbulos de desenvolvimento, correspondendo às cúspides, sendo, portanto, o lóbulo mesial mais volumoso que o distal;
- As duas cúspides (e os dois lóbulos de desenvolvimento) são separadas por um sulco de desenvolvimento bem profundo que começa na oclusal, deprime a aresta longitudinal e passa para a face vestibular indo até o terço médio, terminando na bossa vestibular;
- Pode apresentar a fóssula ou fosseta triangular vestibular, local onde emite dois pequenos sulcos discretos, um para mesial e outro para distal, porém, não é tão frequente;
- Forma trapezoidal com cervical menor e oclusal maior. Lado mesial maior e mais desenvolvido que o lado distal;
- É maior no sentido mesiodistal do que no sentido oclusocervical, ou seja, é maior em largura e menor em altura;
- Distância mesiodistal do lado vestibular é maior do que a distância mesiodistal do lado palatino, logo, a convergência das bordas mesial e distal são no sentido vestibulopalatino, seguindo a regra geral.
Face palatina:
- Pode haver duas cúspides do lado palatino: mesiopalatina e distopalatina, caso em que será tetracuspidado;
- Pode haver apenas uma cúspide palatina, caso em que o dente será tricuspidado.
Faces proximais: mesial e distal
- Às vezes apresenta sulco de escape mesial, mas não muito marcante;
- A distância vestibulopalatina é maior do que a distância mesiodistal;
- A distância vestibulopalatina é maior do que a distância oclusocervical;
- A maior distância deste dente é a distância vestibulolingual vista pela face mesial;
- É possível ver as bossas vestibular (terço cervical) e palatina (terço médio) nas bordas vestibular e palatina, respectivamente;
- Borda vestibular menos convexa por ter cúspides de proteção;
- Borda palatina mais convexa por ter cúspide (s) triturante (s);
- Possui bossa distal nos terços oclusocentrodistal e parte do terço centrodistal;
Face oclusal: tetracuspidado
- Cúspides em tamanho decrescente: a) mesiopalatina; b) mesiovestibular; c) distovestibular; e, d) distopalatina;
- Presença dos rebordos marginais nas bordas mesial (maior) e distal (menor);
- Sulco principal que vai do rebordo marginal mesial até rebordo marginal distal;
- Sulco principal que vai do centro do dente até a aresta longitudinal vestibular (sulco oclusovestibular);
- Fossa principal no meio do dente, decorrente da junção dos sulcos principais;
- Sulco distopalatina disposto de forma oblíqua (diagonal), separando três cúspides: distovestibular, distopalatina e mesiopalatina;
- Fossa secundária distal, próxima ao rebordo marginal distal;
- Sulcos em forma da letra H disposta na diagonal para a esquerda;
- Não apresenta ponte de esmalte, esta foi separa por um sulco intercuspídico;
- Pode apresentar face oclusal compressiva: haverá ponte de esmalte muito alta entre as cúspides mesiopalatina e distovestibular, puxando a cúspide mesiopalatina para dentro e, assim, aproximando-a da cúspide mesiovestibular;
- Este dente não é quadrado se olharmos pela oclusal: a distância das cúspides mesiovestibular e distopalatina é maior do que a distância das cúspides distovestibular e mesiopalatina;
Face oclusal: tricuspidado
- Três cúspides, em ordem decrescente de tamanho: a) palatina; b) mesiovestibular; e, c) distovestibular;
- Ausência da cúspide distopalatina;
- Aresta longitudinal em formato de coração e sulcos em formato de Y de cabeça para baixo;
- Presença dos rebordos marginais nas bordas mesial (maior) e distal (menor);
- Sulco principal que vai do rebordo marginal mesial até rebordo marginal distal;
- Sulco principal que vai do centro do dente até a aresta longitudinal vestibular (sulco oclusovestibular);
- Fossa principal no meio do dente, decorrente da junção dos sulcos principais;
Raízes:
- Grande tendência (aproximadamente 60% dos casos) de apresentar raízes aproximadas;
- Possui três raízes: a) mesiovestibular; b) distovestibular; e, c) palatina. A palatina é a maior e mais volumosa, seguida da mesiovestibular e, por fim, a distovestibular;
- Raiz palatina apresenta sulcos em suas faces vestibular e palatina;
- Raiz mesiovestibular é muito sulcada, apresentando sulcos em suas faces mesial (mais profundo) e distal;
- Raiz distovestibular é menos sulcada, apresentando sulcos leves nas suas faces distal e mesial;
Cavidade pulpar:
- Câmara pulpar volumosa;
- Três ou quatro divertículos no teto da câmara pulpar, uma para cada cúspide;
- Assoalho da câmara pulpar que dá acesso a cada um dos canais radiculares;
- 50% de chances de apresentar quatro canais, sendo: a) mesiovestibular 1; b) mesiovestibular 2; c) distovestibular; e, d) palatino;
- 50% dos casos terão apenas três canais, sendo: a) mesiovestibular; b) distovestibular; e, c) palatina.
Oclusão e Intercuspidação:
- Sua oclusão será de: a) ¾ mesial do segundo molar superior ocluem com ¾ distal do segundo molar inferior; e, b) ¼ distal do segundo molar superior oclui com ¼ mesial do terceiro molar inferior. Caso não haja terceiro molar inferior, este ¼ distal do segundo molar superior ficará sem ocluir.
Pela vista vestibular:
a) Cúspide mesiovestibular do segundo molar inferior irá ocluir no rebordo marginal mesial do segundo molar superior;
b) Cúspide distovestibular do segundo molar inferior irá ocluir na fossa principal do segundo molar superior;
d) Cúspide mesiovestibular do terceiro molar inferior, se houver, irá ocluir no rebordo marginal distal do segundo molar superior.
Pela vista lingual:
a) Cúspide mesiopalatina do segundo molar superior oclui na fossa principal do segundo molar inferior;
b) Cúspide distopalatina do segundo molar superior oclui com o rebordo marginal distal do segundo molar inferior;
c) Cúspide distopalatina do segundo molar superior irá ocluir também com o rebordo marginal mesial do terceiro molar inferior, se houver.
* Se fortricuspidado, a cúspide palatina do segundo molar superior irá ocluir na fossa principal do segundo molar inferior.
TERCEIRO MOLAR SUPERIOR: 18 OU 28
Localização e inclinação: Localiza-se no arco superior. Sua mesial faz contato com a distal do dente 17 ou 27 (segundo molar superior), ao passo que sua distal não faz contato com nenhum outro elemento dental, pois este é o último elemento da arcada dentária. 
No sentido mesiodistal, faz inclinação de 11° para mesial. A inclinação dele é diferente dos demais elementos dentais superiores porque, naquele nível, a maxila faz uma curvatura para formar o seu túber, logo, a inclinação muda também. Inclina no mesmo sentido do segundo molar superior, pelos mesmos motivos.
Pode ser parecido com o primeiro molar superior ou com o segundo molar superior. Possui menor volume, raízes muito aproximadas e convergências pouco acentuadas.
Olhando pelas faces proximais, faz inclinação de 11° para lingual.
Seus elementos antagônicos serão: a) ¾ mesial do terceiro molar superior ocluem com ¾ distal do terceiro molar inferior; e, b) ¼ distal do terceiro molar superior não fará oclusão com nenhum outro elemento, por ser o último dente da arcada dentária. 
Convergências: segue as regras gerais de convergência.
f) Olhando pela vestibular: M e D convergem para cervical (sentido oclusocervical);
g) Olhando pela vestibular: O e C convergem para distal (sentido mesiodistal), de forma mais acentuada do que no primeiro molar superior;
h) Olhando pela oclusal: M e D convergem para lingual (sentido vestibulopalatino);
i) Olhando pela oclusal: V e P convergem para distal (sentido mesiodistal);
j) Olhando pelas proximais: V e P convergem para oclusal (sentido cervicooclusal);
Face Vestibular: 
- Possui bossa na face vestibular mais pronunciada no terço cervicomesiovestibular do que no terço cervicodistovestibular; 
- Borda distal menor e mais convexa (devido à bossa distal);
- Borda mesial maior e menos convexa;
- Duas cúspides na face vestibular, uma mesiovestibular (mais volumosa) e outra distovestibular (menos volumosa);
- Cada cúspide possui duas vertentes livres na face vestibular; 
- Em cada vertente livre, que são no total de quatro, sendo duas para cada cúspide, estão presentes os sulcos de desenvolvimento, de forma muito sutil, mas que servem para escape do alimento na mastigação, a fim que de que ele não suba de forma vertical e, dessa forma, protegendo a gengiva;
- Possui dois grandes lóbulos de desenvolvimento, correspondendo às cúspides, sendo, portanto, o lóbulo mesial mais volumoso que o distal;
- As duas cúspides (e os dois lóbulos de desenvolvimento) são separadas por um sulco de desenvolvimento bem profundo que começa na oclusal, deprime a aresta longitudinal e passa para a face vestibular indo até o terço médio, terminando na bossa vestibular;
- Pode apresentar a fóssula ou fosseta triangular vestibular, local onde emite dois pequenos sulcos discretos, um para mesial e outro para distal, porém, não é tão frequente;
- Forma trapezoidal com cervical menor e oclusal maior. Lado mesial maior e mais desenvolvido que o lado distal;
- É maior no sentido mesiodistal do que no sentido oclusocervical, ou seja, é maior em largura e menor em altura;
- Distância mesiodistal do lado vestibular é maior do que a distância mesiodistal do lado palatino, logo, a convergência das bordas mesial e distal são no sentido vestibulopalatino, seguindo a regra geral.
Face palatina:
- Pode haver duas cúspides do lado palatino: mesiopalatina e distopalatina, caso em que será tetracuspidado;
- Pode haver apenas uma cúspide palatina, caso em que o dente será tricuspidado.
Faces proximais: mesial e distal
- Às vezes apresenta sulco de escape mesial, mas não muito marcante;
- A distância vestibulopalatina é maior do que a distância mesiodistal;
- A distância vestibulopalatina é maior do que a distância oclusocervical;
- A maior distância deste dente é a distância vestibulolingual vista pela face mesial;
- É possível ver as bossas vestibular (terço cervical) e palatina (terço médio) nas bordas vestibular e palatina, respectivamente;
- Borda vestibular menos convexa por ter cúspides de proteção;
- Borda palatina mais convexa por ter cúspide (s) triturante (s);
- Possui bossa distal nos terços oclusocentrodistal e parte do terço centrodistal;
Face oclusal: tetracuspidado
- Cúspides em tamanho decrescente: a) mesiopalatina; b) mesiovestibular; c) distovestibular; e, d) distopalatina;
- Presença dos rebordos marginais nas bordas mesial (maior) e distal (menor);
- Sulco principal que vai do rebordo marginal mesial até rebordo marginal distal;
- Sulco principal que vai do centro do dente até a aresta longitudinal vestibular (sulco oclusovestibular);
- Fossa principal no meio do dente, decorrente da junção dos sulcos principais;
- Sulco distopalatina disposto de forma oblíqua (diagonal), separando três cúspides: distovestibular, distopalatina e mesiopalatina;
- Fossa secundária distal, próxima ao rebordo marginal distal;
- Sulcos em forma da letra H disposta na diagonal para a esquerda;
- Apresenta uma enorme quantidade de sulcos secundários;
- Não apresenta ponte de esmalte, esta foi separa por um sulco intercuspídico;
- Este dente não é quadrado se olharmos pela oclusal: a distância das cúspides mesiovestibular e distopalatina é maior do que a distância das cúspides distovestibular e mesiopalatina;
Face oclusal: tricuspidado
- Três cúspides, em ordem decrescente de tamanho: a) palatina; b) mesiovestibular; e, c) distovestibular;
- Ausência da cúspide distopalatina;
- Aresta longitudinal em formato de coração e sulcos em formato de Y de cabeça para baixo;
- Presença dos rebordos marginais nas bordas mesial (maior) e distal (menor);
- Sulco principal que vai do rebordo marginal mesial até rebordo marginal distal;
- Sulco principal que vai do centro do dente até a aresta longitudinal vestibular (sulco oclusovestibular);
- Fossa principal no meio do dente, decorrente da junção dos sulcos principais;
- Apresenta uma enorme quantidade de sulcos secundários;
Raízes:
- Grande tendência de apresentar raízes aproximadas;
- Possui três raízes: a) mesiovestibular; b) distovestibular; e, c) palatina. A palatina é a maior e mais volumosa, seguida da mesiovestibular e, por fim, a distovestibular;
- Raiz palatina apresenta sulcos em suas faces vestibular e palatina;
- Raiz mesiovestibular é muito sulcada, apresentando sulcos em suas faces mesial (mais profundo) e distal;
- Raiz distovestibular é menos sulcada, apresentando sulcos leves nas suas faces distal e mesial;
Cavidade pulpar:
- Câmara pulpar volumosa;
- Três ou quatro divertículos no teto da câmara pulpar, uma para cada cúspide;
- Assoalho da câmara pulpar que dá acesso a cada um dos canais radiculares;
- 10,5% de chances de apresentar apenas um canal, quando as raízes forem muito unidas;
- 11,9% de chances de apresentar dois canais, caso duas raízes se unam;
- 57,5% de chances de apresentar três canais, sendo: a) mesiovestibular; b) distovestibular; e, c) palatino;
- 19% de chances de apresentar quatro canais, sendo: a) mesiovestibular 1; b) mesiovestibular 2; c) distovestibular; e, d) palatina;
- 1,1% de chances de apresentar cinco canais.
Oclusão e Intercuspidação:
- Sua oclusão será de: a) ¾ mesial do terceiro molar superior ocluem com ¾ distal do terceiro molar inferior; e, b) ¼ distal do terceiro molar superior não ocluem com nenhum outro elemento dental, por ser o último da arcada dentária.
Pela vista vestibular:
a) Cúspide mesiovestibular do terceiro molar inferior irá ocluir no rebordo marginal mesial do terceiro molar superior;
b) Cúspide distovestibular do terceiro molar inferior irá ocluir na fossa principal do terceiro molar superior;
Pela vista lingual:
d) Cúspide mesiopalatina do terceiro molar superior oclui na fossa principal do terceiro molar inferior;
e) Cúspide distopalatina do terceiro molar superior oclui com o rebordo marginal distal do terceiro molar inferior;
* Se for tricuspidado, a cúspide palatina do terceiro molar superior irá ocluirna fossa principal do terceiro molar inferior.
PRIMEIRO MOLAR INFERIOR: 36 OU 46
Localização e inclinação: Localiza-se no arco inferior. Sua mesial faz contato com a distal do dente 35 ou 45 (segundo pré-molar inferior), ao passo que sua distal faz contato com a mesial do dente 37 ou 47 (segundo molar inferior). 
No sentido mesiodistal, inclina 10° para distal. Já no sentido vestibulopalatino, faz inclinação de 12° para vestibular. 
Seus elementos antagônicos serão: a) ¼ mesial do primeiro molar inferior oclui com ¼ distal do segundo pré-molar superior; e, b) ¾ distal do primeiro molar inferior ocluem com ¾ mesial do primeiro molar superior.
É o dente com maior superfície mastigatória da boca. É o único elemento dental com cinco cúspides.
Convergências: segue a regra geral
f) Olhando pela vestibular: M e D convergem para cervical (sentido oclusocervical);
g) Olhando pela vestibular: O e C convergem para distal (sentido mesiodistal);
h) Olhando pela oclusal: M e D convergem para lingual (sentido linguovestibular);
i) Olhando pela oclusal: V e P convergem para distal (sentido mesiodistal), de forma não muito evidente;
j) Olhando pelas proximais: V e P convergem para oclusal (sentido cervicooclusal);
Face Vestibular: 
- Possui bossa na face vestibular mais pronunciada no terço cervicomesiovestibular do que no terço cervicodistovestibular; 
- Borda distal menor e mais convexa (devido à bossa distal);
- Borda mesial maior e menos convexa;
- Três cúspides na face vestibular, em ordem decrescete: a) mesiovestibular; b) centrovestibular; e, c) distovestibular;
- Cada cúspide possui duas vertentes livres na face vestibular; 
- Em cada vertente livre, que são no total de quatro, sendo duas para cada cúspide, estão presentes os sulcos de desenvolvimento, de forma muito sutil, mas que servem para escape do alimento na mastigação, a fim que de que ele não desça de forma vertical e, dessa forma, protegendo a gengiva;
- Possui três lóbulos de desenvolvimento, correspondendo às cúspides, sendo, portanto, o lóbulo mesial mais volumoso, o central de tamanho médio e o distal sendo o menor;
- As cúspides (e os lóbulos de desenvolvimento) são separadas por dois sulcos de desenvolvimento, sendo que o sulco mesiovestibular (separa as cúspides mesiovestibular e centrovestibular) e distovestibular (separa as cúspides centro vestibular e distovestibular);
- O sulco mesiovestibular é bem profundo, iniciando na oclusal, deprimindo a aresta longitudinal e passando para a face vestibular, onde segue até o terço médio, terminando na bossa vestibular, formando a fóssula ou fosseta triangular vestibular, local onde emite dois pequenos sulcos discretos, um para mesial e outro para distal;
- É possível que a fosseta triangular vestibular seja muito profunda, a ponto de formar um forame cego naquela região;
- Forma trapezoidal com cervical menor e oclusal maior. Lado mesial maior e mais desenvolvido que o lado distal;
- É maior no sentido mesiodistal do que no sentido oclusocervical, ou seja, é maior em largura e menor em altura;
- Distância mesiodistal do lado vestibular é maior do que a distância mesiodistal do lado palatino.
Face lingual:
- É menor do que a face vestibular; 
- Duas cúspides, em ordem decrescente: a) mesiolingual; e, b) distolingual;
- Cúspides separadas por um sulco lingual não muito evidente;
Faces proximais: mesial e distal
- É possível ver as bossas vestibular (terço cervical) e palatina (terço médio) nas bordas vestibular e palatina, respectivamente;
- Borda vestibular, por ser um dente inferior, possui uma forte inclinação para lingual;
- Borda vestibular mais convexa por ter cúspide (s) triturante (s);
- Borda palatina menos convexa por ter cúspides de proteção;
- Possui bossa distal nos terços oclusocentrodistal e parte do terço centrodistal;
- Face mesial mais alta do que a face distal.
Face oclusal:
- Cúspides em tamanho decrescente: a) mesiovestibular; b) mesiolingual; c) distolingual; e, d) centrovestibular; e, d) distovestibular.
- Presença dos rebordos marginais nas bordas mesial (maior) e distal (menor);
- Sulco principal que vai do rebordo marginal mesial até o rebordo marginal distal;
- Sulco principal que vai da aresta longitudinal vestibular até a aresta longitudinal lingual;
- Fossa principal no meio do dente, decorrente da junção dos sulcos principais;
- Fossa secundária distal, próxima ao rebordo marginal distal;
Raízes:
- Possui duas raízes: a) mesial; e, b) distal;
- Raízes geralmente inclinadas para distal;
- Raízes achatadas no centro, dando uma grande dimensão vestibulolingual
- Raiz mesial mais larga, longa e achatada do que a raiz distal.
Cavidade pulpar:
- Câmara pulpar volumosa;
- Quatro divertículos no teto da câmara pulpar, uma para cada cúspide;
- Pode haver um quinto divertículo quando o Tubérculo de Carabelli for muito volumoso;
- Assoalho da câmara pulpar que dá acesso a cada um dos canais radiculares;
- Normalmente possui quatro canais (70%), sendo: a) mesiovestibular 1; b) mesiovestibular 2; c) distovestibular; e, d) palatino;
- 30% dos casos terão apenas três canais, sendo: a) mesiovestibular; b) distovestibular; e, c) palatina.
Oclusão e Intercuspidação:
- Sua oclusão será de: a) ¾ mesial do primeiro molar superior ocluem com ¾ distal do primeiro molar inferior; e, b) ¼ distal do primeiro molar superior oclui com ¼ mesial do segundo molar inferior.
Pela vista vestibular:
a) Cúspide mesiovestibular do primeiro molar inferior irá ocluir no rebordo marginal mesial do primeiro molar superior;
b) Cúspide centrovestibular do primeiro molar inferior irá ocluir na fossa principal do primeiro molar superior;
c) Cúspide distovestibular do primeiro molar inferior irá ocluir na vertente triturante distal da cúspide distovestibular do primeiro molar superior
d) Cúspide mesiovestibular do segundo molar inferior irá ocluir no rebordo marginal distal do primeiro molar superior.
Pela vista lingual:
d) Cúspide mesiopalatina do primeiro molar superior oclui na fossa principal do primeiro molar inferior;
e) Cúspide distopalatina do primeiro molar superior oclui com o rebordo marginal distal do primeiro molar inferior;
f) Cúspide distopalatina do primeiro molar superior oclui com o rebordo marginal mesial do segundo molar inferior.

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