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Convivendo com a Surdez

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A surdez é definida pela Organização Mundial de Saúde como a “perda completa da capacidade de ouvir em uma ou ambas as orelhas”. Geralmente, um indivíduo surdo tem perda auditiva profunda e costuma usar a língua de sinais para se comunicar.[footnoteRef:1] [1: https://www.direitodeouvir.com.br/blog/surdo-deficiente-auditivo-diferenca] 
Em meu círculo familiar e de amizades próximas, eu não havia convivido com ninguém que tivesse essa deficiência. E, ao frequentar uma igreja conheci uma pessoa que tinha um filho de 12 anos que, por volta dos 9 meses, sofreu de uma meningite grave a qual deixou a deficiência auditiva como sequela.
Pelo meu convívio com essa família, percebi que o garoto tinha uma vida normal. Ele tinha uma irmã pequena que também se comunicava com ele por meio da língua de sinais que teve que ser aprendida pela mãe do garoto e familiares próximos. 
Durante os cultos, a mãe dele se posicionava próxima aos interlocutores e transmitia, por meio da língua de sinais, as informações que estavam sendo apresentadas. Ele também interagia com outros garotos, inclusive comigo, que tinha um bebê a época. Ele sempre interagia com o meu bebê.
Esse garoto estava em um ambiente no qual a deficiência dele era bem recebida e todos se mostravam bem abertos a deixá-lo fazer parte de nossas atividades como se ele não tivesse deficiência nenhuma.
Por outro lado, sabemos que nem todas as pessoas têm a visão de que a pessoa com deficiência pode viver uma vida normal e realizar quase todas as tarefas que as pessoas sem deficiência realizam.
Concluo, pela minha experiência, que as pessoas com deficiência auditivas precisam ser inseridas em nosso ambiente escolar e profissional para que todos nós possamos respeitá-los e entender que eles são normais, apenas possuem uma deficiência.

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