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trabalho de hiperemia

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Faculdade Unifaat
Curso de fisioterapia
Denis Santiago da Silva Freitas
Hiperemia
Atibaia
2020
Faculdade Unifaat
Curso de fisioterapia
Denis Santiago da Silva Freitas
Hiperemia
Trabalho de processos patológico para
 nota do 2° semestre da faculdade
 unifaat do professor Daniel.
Atibaia
2020
Sumário
1. Introdução a hiperemia
2. Hiperemia ativa fisiológica
3.  Hiperemia ativa patológica
4. Hiperemia passiva
5. Congestão pulmonar
6. Congestão hepática
7. Congestão do baço
Hiperemia
É o aumento de volume sanguíneo no interior dos vasos em uma região, devido a uma intensificação do aporte sanguíneo ou diminuição do escoamento venoso. O tecido afetado é avermelhado pelo congestionamento de vasos com sangue oxigenado. Temos a hiperemia passiva e a ativa, no caso da ativa quando é provocada por dilatação arteriolar com o aumento do fluxo sanguíneo local, cujo excesso de sangue presente nesse caso provoca eritema, pulsação e calor. Essa hiperemia ativa pode ocorrer devido a causas fisiológicas, isto é, (p.ex.: músculo esquelético durante o exercício) ou devido a causas patológicas, como por exemplo, na inflamação aguda. A hiperemia passiva ou congestão é provocada pela redução na drenagem venosa (p.ex.: insuficiência cardíaca), que causa distensão das veias, vênulas e capilares e assim, a região comprometida adquire uma coloração vermelho-azulada (cianose) devido ao acúmulo de hemoglobina desoxigenada nos tecidos afetados. 
Classificação
Hiperemia ativa fisiológica:
Aumento do afluxo sanguíneo arterial por aumento da Pressão Arterial e/ou diminuição da Resistência Pré capilar. Aumento do suprimento de O2 e nutrientes, paralelamente á demanda de maior trabalho. Ocorre expansão do leito vascular, com os vasos de reserva se tornando funcionais.
Exemplos: Tubo gastrointestinal durante a digestão.
Musculatura esquelética durante exercícios físicos, o cérebro durante estudo,
Glândula mamária durante lactação, rubor facial após hiperestimulação psíquica,
Corpos cavernosos penianos durante excitação sexual.
 Hiperemia ativa patológica:
Aumento do afluxo sanguíneo devido à liberação local de mediadores bioquímicos da inflamação (devido a alguma agressão aos tecidos), com relaxamento de esfíncteres pré-capilares e diminuição da Resistência pré-capilar. Do mesmo modo que na hiperemia fisiológica, ocorre expansão do leito vascular, com os vasos de reserva se tornando funcionais.
Exemplos: Injúria térmica (queimaduras ou congelamento),Irradiações intensas, traumatismos, infecções, Inflamação aguda.
Hiperemia passiva:
Hiperemia passiva ou congestão  possui uma coloração azul-avermelhada intensificada nas áreas afetadas, de acordo com o acúmulo de sangue venoso. Esta coloração aumenta quando há um aumento da concentração de hemoglobina não-oxigenada no sangue.
Decorre da redução da drenagem venosa, que provoca distensão das veias distais, vênulas e capilares; por isso mesmo, a região comprometida adquire coloração vermelho-escura devido à alta concentração de hemoglobina desoxigenada. Pode ser localizada (obstrução de uma veia) ou sistêmica (insuficiência cardíaca).
Congestão pode ser causada por obstrução extrínseca ou intrínseca de uma veia (compressão do vaso, trombose, torsão de pedículo vascular etc.) ou por redução do retorno venoso, como acontece na insuficiência cardíaca. Na insuficiência cardíaca esquerda ou casos de estenose ou insuficiência mitral, surge congestão pulmonar; na insuficiência cardíaca direita, há congestão sistêmica. Na congestão aguda, os vasos estão distendidos e o órgão é mais pesado; na crônica, o órgão pode sofrer hipotrofia e apresentar micro-hemorragias antigas. As hiperemias passivas mais importantes são as dos pulmões, do fígado e do baço.
Congestão pulmonar:
Os capilares alveolares encontram-se dilatados e os septos tornam-se alargados pelo edema intersticial; em longo prazo, os septos sofrem fibrose e ficam espessados. Por causa de microrupturas de capilares, há passagem de hemácias para os alvéolos e sua fagocitose pelos macrófagos alveolares, os quais passam a constituir as chamadas "células da insuficiência cardíaca".
Congestão hepática:
Aguda ou crônica,é provavelmente na maioria das vezes por insuficiência cardíaca congestiva e, menos comummente, por obstrução das veias hepáticas ou da veia cava inferior. Na congestão aguda, o fígado encontra discretamente aumentado de peso e volume e tem cor azul-vinhosa; ao corte, flui sangue das veias centroglobulares dilatadas. Na congestão crônica, o órgão tem cor vermelho-azulada, as regiões centrolobulares são deprimidas e ficam circundadas por parênquima hepático às vezes amarelado, conferindo o aspecto de noz-moscada. Ao microscópio, os sinusóides são alargados e os hepatóciotos centrolobulares estão hipotróficos pela hipoxia. Em fase avançada, pode haver necrose e hemorragia centrolobulares e fibroses das veias centrolobulares e dos sinusoides - fibrose/cirrose hepática.
Congestão do baço:
Aguda é causada sobretudo por insuficiência cardíaca; o órgão encontra-se pouco aumentado de volume, cianótico e repleto de sangue. Congestão crônica é encontrada principalmente nos casos de hipertensão porta , (cirrose hepática, esquistossomose, ect.) O baço é aumentado de volume (às vezes de forma acentuada, podendo pesar até 700g, ou seja cerca de cinco vezes o seu peso normal), endurecido por fibrose e com focos de hemorragia recente ou antiga. 
Referencias bibliográficas
https://scihub.wikicn.top/10.1016/s0965-206x(98)80028-4
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/10480965/

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