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Curso SLC 500

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TREINAMENTO SLC 500
 
 
 
 INTRODUÇÃO:...............................................................................................................................5
1. CONCEITOS INICIAIS:........................................................................................................... 8
1.1 - CARACTERÍSTICAS DE UM CLP: ......................................................................................... 8
1.2 TIPOS DE CPU'S: ............................................................................................................................... 8
1.3 - MEMÓRIA DO CLP .......................................................................................................................9
1.4 - CICLO DE OPERAÇÃO..............................................................................................................10
1.5 - FONTE DE ALIMENTAÇÃO.................................................................................................... 10
1.6 - VELOCIDADE................................................................................................................................ 10
1.7 - TIPOS DE ENTRADAS E SAÍDAS:............................................................................................10
1.8 - COMUNICAÇÃO DE DADOS:......................................................................................................14
1.1.1Redes do tipo Origem-destino. .................................................................................................................... 14
1.1.2 - Redes Produtor- Consumidor...................................................................................................................... 14
1.1.3 - COMUNICAÇÃO MASTER-SLAVE: ...................................................................................................... 15
 (MESTRE - ESCRAVO)................................................................................................................... 15
1.1.4 - COMUNICAÇÃO MULTIMESTRE.......................................................................................................... 16
1.1.5 - COMUNICAÇÃO PEER TO PEER............................................................................................................16
1.1.6- MULTICAST:............................................................................................................................................... 17
1.1.7 - TOKEN PASS:.............................................................................................................................................17
1.1.8 - MÉTODOS DE TROCA DE DADOS:......................................................................................................17
1.8.1.1 - Cíclica:...................................................................................................................................................17
1.8.1.2 - Mudança de estado............................................................................................................................. 18
1.8.1.3 - Polling....................................................................................................................................................18
1.1.9- Modos de Comunicação:............................................................................................................................. 19
1.8.1.4 - Modo de comunicação System...........................................................................................................19
1.8.1.5 - Modo de comunicação user................................................................................................................ 19
1.1.10- Protocolos:...................................................................................................................................................19
1.8.1.6 - DF1 : .....................................................................................................................................................19
1.8.1.7 - DH485: ................................................................................................................................................. 20
1.8.1.8 - REMOTE I/O : .................................................................................................................................... 20
1.8.1.9 - DH + : ...................................................................................................................................................20
1.8.1.10 - CONTROL NET : ............................................................................................................................ 20
1.8.1.11 - DEVICE NET: ..................................................................................................................................20
1.8.1.12 - ETHERNET: ...................................................................................................................................... 21
1.1.11 - SOFTWARE DE PROGRAMAÇÃO:.....................................................................................................22
1.1.12 - Software de programação do PLC: ..........................................................22
Copyright 2005 – João Pedro Filho – Todos direitos Reservados 2 
 
Índice. 
1.1.13 - SISTEMAS DE SUPERVISÃO E ATUAÇÃO NO PROCESSO: 
................................................................................................................................................................................. 22
1.1.14 - INTERFACES HOMEM - MÁQUINA:....................................................................................................22
2. SLC500........................................................................................................................................ 23
2.1 - INTRODUÇÃO:.............................................................................................................................. 23
2.2 - ARQUITETURA FIXA: "SHOEBOX"........................................................................................23
2.3 - ARQUITETURA MODULAR...................................................................................................... 24
2.4 - TIPOS DE CHASSIS:...................................................................................................................... 25
2.5 - FONTES:...........................................................................................................................................25
2.6 - CPU'S:............................................................................................................................................... 25
1.1.15- Chave Rotativa da CPU:..............................................................................................................................25
1.1.16- Modelos de CPU's:.................................................................................................................................... 26
1.1.17- Led's de diagnóstico:................................................................................................................................ 27
2.7 - MÓDULOS DE ENTRADA E SAÍDA:........................................................................................27
1.1.18MÓDULOS DE E/S DISCRETA:..............................................................................................................27
1.1.19MÓDULOS ANALÓGICOS:.......................................................................................................................29
1.1.20 - MÓDULOS ESPECIAIS:........................................................................................................................ 30
2.8 - Configurações em Rede e ligações ponto a ponto:.......................................................................331.1.21- Programação Ponto A Ponto ( Df1 Full Duplex) :.................................................................................. 33
1.1.22CONFIGURAÇÃO EM REDE DH485........................................................................................................ 34
1.1.23CONFIGURAÇÃO EM REDE ETHERNET / DH+ / DH485:.................................................................. 35
1.1.24- CONTROL NET:....................................................................................................................................... 36
1.1.25- Device Net:.................................................................................................................................................36
3. - ENDEREÇAMENTOS.............................................................................................................38
3.1 - ENDEREÇOS DE ENTRADAS E SAÍDAS.................................................................................. 38
1.1.26SLC 500 FIXO:.............................................................................................................................................38
1.1.27- SLC 500 MODULAR RACK LOCAL................................................................................................... 38
1.1.28 - SLC500 MODULAR : RACK REMOTO........................................................................................... 39
3.1.1.1 - ENDEREÇAMENTO DE 1/2 SLOT.................................................................................................. 39
3.1.1.2 ENDEREÇAMENTO DE 1 SLOT....................................................................................................39
3.1.1.3 ENDEREÇAMENTO DE 2 SLOT..................................................................................................39
3.1.1.4 ARQUIVO “G”.......................................................................................................................................41
3.1.1.5 TIPOS DE ENDEREÇAMENTOS - módulo SN.................................................................................42
3.2 - TIPOS DE ARQUIVOS:................................................................................................................44
1.1.29ARQUIVOS DE PROGRAMA:....................................................................................................................45
1.1.30ARQUIVOS DE DADOS-TABELA DE DADOS:.................................................................................... 45
3.3 - ENDEREÇAMENTO DE ARQUIVOS (PILHAS)................................................................ 47
3.4 - ENDEREÇAMENTO INDIRETO:................................................................................................ 47
3.5 - ENDEREÇAMENTO COMPLEMENTAR................................................................................. 48
3.6 - ENDEREÇAMENTO INDEXADO:..............................................................................................48
4. - INSTRUÇÕES:.........................................................................................................................48
4.1 INSTRUÇÕES DO TIPO RELÊ......................................................................................................49
1.1.31- Generalidades:............................................................................................................................................. 49
1.1.32- Instruções “Examinar”:.............................................................................................................................. 49
4.1.1.1 - Examinar se Energizado ( XIC ): ........................................................................................................ 49
4.1.1.2 - Examinar se Desenergizado ( XIO ):....................................................................................................50
1.1.33- Instruções Energizar/Desenergizar Saída: ..................................................................................................50
4.1.1.3 - Energizar saída ( OTE ): ( )...................................................................................... 50
4.1.1.4 - Energizar Saída com Retenção ( OTL ) e desenergizar Saída com Retenção ( OTU ): .......................51
Copyright 2005 – João Pedro Filho – Todos direitos Reservados 3 
 
1.1.34- Monoestável Sensível à Borda de Subida: ................................................................................................. 52
4.1.1.5 Parâmetros da Instrução OSR:.................................................................................................................52
4.2 - Instruções de temporizador e contador......................................................................................... 54
1.1.35- Generalidades: ............................................................................................................................................ 54
1.1.36- Descrição:.................................................................................................................................................... 54
1.1.37- Instruções de Temporizador........................................................................................................................ 54
4.2.1.1 Bits de Estado.......................................................................................................................................... 55
4.2.1.2 Base de Tempo ........................................................................................................................................55
4.2.1.3 Precisão....................................................................................................................................................55
4.2.1.4 - Temporizador de Energização ( TON )................................................................................................. 56
4.2.1.5 - Temporizador na Desenergização ( TOF )............................................................................................ 56
4.2.1.6 - Temporizador Retentivo ( RTO ).......................................................................................................... 57
4.2.1.7 - Instruções de Contador Crescente/Decrescente ( CTU e CTD ): .................................................. 58
4.2.1.8 - Instrução de Rearme de Temporizador/Contador ( RES ).....................................................................60
4.3 . Instruções de Mensagem comunicação de E/S:.............................................................................61
1.1.38 - Generalidades:............................................................................................................................................ 61
1.1.39- Instrução de MSG:.......................................................................................................................................62
1.1.40- Parâmetros da Instrução MSG: ...............................................................................................................64
1.1.41Bits de Estado da Instrução MSG.................................................................................................................. 66
4.4 - Instruções de Comparação............................................................................................................. 68
1.1.42- Generalidades:............................................................................................................................................. 68
1.1.43- Igual a ( EQU )............................................................................................................................................ 68
1.1.44- Diferente ( NEQ )........................................................................................................................................68
1.1.45- Menor que ( LES ).......................................................................................................................................69
1.1.46- Menor ou igual a ( LEQ )............................................................................................................................ 70
1.1.47 - Maior que ( GRT )......................................................................................................................................70
1.1.48- Maior ou igual a ( GEQ ).............................................................................................................................71
1.1.49- Igual Mascarada ( MEQ )............................................................................................................................ 71
1.1.50- Teste limite ( LIM )..................................................................................................................................... 72
4.5 - Instruções Matemáticas.................................................................................................................. 73
1.1.51- Generalidades:............................................................................................................................................. 73
1.1.52- Adição ( ADD )........................................................................................................................................... 74
1.1.53- Subtração ( SUB )........................................................................................................................................75
1.1.54- Multiplicação ( MUL )................................................................................................................................ 76
1.1.55- Divisão ( DIV ) .........................................................................................................................................76
1.1.56 - Negação ( NEG )........................................................................................................................................ 77
1.1.57- Zeramento ( CLR )...................................................................................................................................... 78
1.1.58- Raiz Quadrada ( SQR )................................................................................................................................78
4.6 - Instruções Lógicas e de movimentação...........................................................................................79
1.1.59- Generalidades:............................................................................................................................................. 79
1.1.60- Movimentação ( MOV ).............................................................................................................................. 80
1.1.61- Movimento com Máscara ( MVM )............................................................................................................ 80
1.1.62 - E ( AND )................................................................................................................................................... 81
1.1.63 - Ou ( OR )................................................................................................................................................... 82
1.1.64- Ou Exclusivo ( XOR )................................................................................................................................. 82
1.1.65- Complementação NOT................................................................................................................................83
4.7 - Instruções de cópia e preenchimento de arquivo.........................................................................84
1.1.66- Generalidades:............................................................................................................................................ 84
1.1.67 - Cópia Arquivo ( COP )...............................................................................................................................85
1.1.68- Preenchimento de Arquivo ( FLL )............................................................................................................. 85
4.8 . Instrução de Deslocamento de Bit, FIFO e LIFO.......................................................................... 86
1.1.69 - Generalidades:............................................................................................................................................ 86
1.1.70 - Instruções de Deslocamento de Bit à Esquerda ( BSL ) e à Direita ( BSR ).....................................87
4.8.1.1 - Deslocamento de Bit à Esquerda:.........................................................................................................88
4.8.1.2 - Deslocamento de Bit à Direita:............................................................................................................89
1.1.71- CARGA E DESCARGA FFL E FFU............................................................................................ 89
Copyright 2005 – João Pedro Filho – Todos direitos Reservados 4 
 
1.1.72 - Carga e descarga LIFO:.............................................................................................................................91
4.9 - Instruções de sequenciador:........................................................................................................... 93
1.1.73- SQO:............................................................................................................................................................ 93
4.10 INSTRUÇÃO DE SALTO PARA SUBROTINA:......................................................................... 94
4.11 - INSTRUÇÃO PID:....................................................................................................................... 95
1.1.74- FUNÇÃO PID:........................................................................................................................................... 95
1.1.75 - INSTRUÇÃO PID:..................................................................................................................................96
4.12 - Instruções de E/S imediatas:.....................................................................................................101
4.13 - Manutenção & LOCALIZAÇÃO DE FALHAS.....................................................................102
1.1.76- Generalidades:........................................................................................................................................... 102
1.1.77- Limpando as Falhas ..................................................................................................................................102
1.1.78- Descrição de Código de Erro e Ação Recomendada.................................................................................103
5. - software de comunicação rslinx..........................................................................................116
5.1 - Acessando o software: ................................................................................................................... 116
5.2 configurando drivers....................................................................................................................... 116
6. software de programação rslogix500................................................................................... 119
 Comando de procura e troca de endereços..........................................................................................132
7. - Exercícios Aplicativos :......................................................................................................... 133
8. - GLOSSÁRIO..........................................................................................................................1379. Referências bibliograficas........................................................................................................ 141
INTRODUÇÃO:
 
A cada dia que passa os equipamentos elétricos vão dando lugar aos 
microprocessadores. Tanto na vida profissional como na cotidiana estamos 
sendo envolvidos por microprocessadores e computadores. Na indústria, 
estas máquinas estão sendo empregadas para otimizar os processos, reduzir 
os custos e aumentar a produtividade e a qualidade dos produtos, estamos 
passando por um momento de automação dos processos ou Automação 
Industrial.
Um microprocessador pode por exemplo tomar decisões no controle de uma 
maquina, ligá-la, desligá-la, movimentá-la, sinalizar defeitos e até gerar 
relatórios operacionais. Mas detrás destas decisões, está a orientação do 
microprocessador, pois elas são baseadas em linhas de programação(códigos 
de máquina).
Copyright 2005 – João Pedro Filho – Todos direitos Reservados 5 
 
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL.
Automação Industrial é um conjunto de técnicas destinadas a tornar 
automáticos vários processos numa indústria: o comando numérico, os 
controladores programáveis, o controle de processos e o sistema CAD/CAM 
(computer aided design manufacturing - projetos e manufatura apoiados em 
computador).
CONTROLADOR PROGRAMÁVEL.
Um sistema de controle de estado sólido, com memória programável para 
armazenamento de instruções para o controle lógico, pode executar funções 
equivalentes as de um painel de relês ou de um sistema de controle 
analógico. É ideal para aplicações em sistemas de controle de relês e 
contatores, os quais se utilizam principalmente de fiação,dificultando desta 
forma, o acesso a possíveis modificações e ampliações do circuito de 
controle existente. O controlador programável monitora o estado das 
entradas e saídas, em resposta às instruções programadas na memória do 
usuário, e energiza, desenergiza, ou faz um controle proporcional das saídas 
dependendo do resultado conseguido com as instruções do programa. Na 
automação industrial, as máquinas substituem tarefas tipicamente 
mentais,tais como memorizações,cálculos e supervisões. 
 Os controladores programáveis dominam os dispositivos pneumáticos, 
hidráulicos, mecânicos e eletromecânicos. Os Controladores Programáveis 
substituem a ação do homem como sistema de controle,e podem controlar 
grandezas tais como vazão, temperatura, pressão, nível, torque, densidade, 
rotação, tensão e corrente elétrica (variáveis de controle).
SLC500 - ALLEN BRADLEY.
Família de controladores programáveis para aplicações de pequeno e médio 
porte, instruções avançadas de programação, módulos para aplicativos 
distintos,comunicação por redes proprietárias (DH +, DH485 , Remote I/O) e 
redes abertas Control Net,Device Net e Ethernet. 
Antes de se começar a abordagem da família SLC500 alguns conceitos em 
Automação Industrial devem ser observados.
 
Copyright 2005 – João Pedro Filho – Todos direitos Reservados 6 
 
Copyright 2005 – João Pedro Filho – Todos direitos Reservados 7 
 
1. CONCEITOS INICIAIS:
1.1 - CARACTERÍSTICAS DE UM CLP: 
Na escolha do CLP alguns aspectos devem ser abordados são eles o tipo de 
processador ou CPU, Tipos de Entradas e saídas, possibilidades de 
comunicação,versatilidade do software de programação, sistemas de 
supervisão e atuação no processo, interfaces homem-máquina existentes e 
suporte técnico dado pelo fabricante de CLP.
 ESQUEMA GERAL DE UM CLP:
1.2TIPOS DE CPU'S: 
 Define a memória de programação, recursos avançados de programação, 
canais de comunicação existentes e os tempos de execução das instruções e 
de varredura das entradas e atualização das saídas (tempo de scan).
A Função da CPU consiste em se ler entradas executar a lógica segundo o 
programa aplicativo e acionar ou controlar proporcionalmente as saídas.
Copyright 2005 – João Pedro Filho – Todos direitos Reservados 8 
 
 C
 I
 R
 C
 U
 I
 T
 O
 S
 DE 
EN
TRA
DAS
 C
 I
 R
 C
 U
 I
 T
 O
 S
 DE
 S
 AI
DAS
 
 UNIDADE
 CENTRAL
 DE
 PROCESSAMENTO
 DISPOSITIVOS DE PROGRAMAÇÃO 
 E COMUNICAÇÃO.
 MEMÓRIA
 PROGRAMA E DADOS
 FONTE DE ALIMENTAÇÃO
Acoplamento ótico Acoplamento ótico
1.3 - MEMÓRIA DO CLP 
A memória do CLP divide-se em memória de aplicação, memória do 
usuário e programa executável ou memória do sistema.
MEMÓRIA DE APLICAÇÃO. 
Onde são armazenados os arquivos de programa ou seja o programa 
aplicativo em diagrama Ladder.
Existem dois tipos: Volátil e não-volátil.
VOLÁTIL.
Pode ser alterada ou apagada (gravar ou ler), se ocorrer uma queda de 
alimentação perde-se o programa, são usadas baterias e capacitores para 
resguardar o programa. 
O exemplo amplamente utilizado é a memória RAM (memória de acesso 
aleatório).
NÃO - VOLÁTIL.
Possui a mesma flexibilidade da memória RAM e retém o programa mesmo 
com a queda da alimentação.
Exemplo: EEPROM (Memória de leitura eletricamente apagável e 
programável).
MEMÓRIA DO USUÁRIO.
 Constituída de bit's que são localizações discretas dentro da pastilha de 
silício, pode ser submetido à tensão, portanto lido como “1” ou não 
submetido à tensão lido como “0” .
 Os dados são padrões de cargas elétricas que representam um valor 
numérico.
 A cada conjunto de 16 Bit`s denomina-se palavra, estas palavras possuem 
uma localização na memória chamada endereço ou registro. Onde são 
armazenados valores referentes aos Arquivos de Dados, que são valores 
associados ao programa tais como: status de E/S, valores Pré-selecionados e 
acumulados de temporizadores e contadores e outras constantes e variáveis.
PROGRAMA EXECUTÁVEL OU MEMÓRIA DO SISTEMA.
Direciona e realiza as atividades de operação, tais como: Execução do 
programa do usuário e coordenação das varreduras das entradas e atualização 
das saídas, programada pelo fabricante e não pode ser acessada pelo 
usuário.
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1.4 - CICLO DE OPERAÇÃO.
O ciclo de operação do CLP consiste no modo com que o CLP examina as 
instruções do programa , usa o estado armazenado na tabela Imagem das 
entradas para determinar se uma saída será ou não energizada. O resultado 
é armazenado numa região da memória chamado de tabela imagem das 
saídas.
1.5 - FONTE DE ALIMENTAÇÃO.
Encarregada de fornecer alimentação ao barramento do CLP, em 5VCC ou 
24 VCC. Protege os componentes contra picos de tensão, garante a operação 
normal com flutuações de 10 a 15%, estas flutuações podem ser provocadas 
por quedas na rede, partidas e paradas de equipamentos pesados. Em 
condições instáveis de tensão deve-se instalar estabilizador.
Suporta perdas rápidas de alimentação permitindo ao controlador salvar os 
dados e o programa do usuário.
Se o painel onde está instalado o CLP for susceptível à interferência 
eletromagnética ou ruído elétrico aconselha-se a instalação de um 
transformador de isolação.
1.6 - VELOCIDADE.
A velocidade que um CLP genérico executa o seu ciclo de operação fica 
em torno de 1 a 25 mseg para 1024 instruções do programa aplicativo, cada 
instrução possui o seu tempo de processamento. Na soma do tempo total de 
processamento ou ciclo de operação devem ser considerados: Tempo para o 
dispositivo de campoacionar a entrada,Tempo para o CLP detectar o 
sinal,Tempo para a varredura da entrada, Tempo para varredura do programa 
, Tempo para a varredura da saída, Tempo para o acionamento do circuito de 
saída ,Tempo para o acionamento do dispositivo de campo, Tempos para os 
canais de comunicação.
 
1.7 - TIPOS DE ENTRADAS E SAÍDAS:
As entradas e saídas podem estar acopladas a CPU, ou, podem ser cartões 
para os CLP'S que são divididos em módulos (Modulares).
ENTRADAS.
São denominadas entradas os dispositivos de campo que são conectados ao 
CLP como botões,chaves thumbwhell,chaves limite,chaves 
seletoras,sensores de proximidade e sensores fotoelétricos.
Os circuitos de entrada filtram os sinais de tensão para classificá-los como 
válidos, determinam a validade de um sinal pela sua duração ou seja 
esperam para poder confirmar se o sinal é um ruído elétrico ou uma 
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referência de um dispositivo de entrada. Este tempo de filtragem varia em 
torno de 8mseg. mas, pode ser ajustado através do software de programação. 
Quanto maior o tempo de resposta melhor será a filtragem do sinal, um 
menor tempo de resposta é usado em aplicações que requerem uma maior 
velocidade de resposta como interrupções e contagens.
SAÍDAS.
São exemplos de saídas para o CLP: Solenóides, relês, contatores, partidas 
de motores, luzes indicadoras, válvulas e alarmes. As CPU’s utilizam como 
circuitos de saída: Relês, Transistores e Triacs.
Os Relês funcionam tanto em CA como CC, resistem a cargas de até 2,5 A e 
suportam melhores os picos de tensão pois possuem uma camada de ar entre 
os seus contatos o que elimina a possibilidade de corrente de fuga. Mas, são 
lentos e desgastam com o tempo.
Os Transistores, são silenciosos chaveiam corrente contínua e não tem peças 
móveis sujeitas ao desgaste , são rápidos e reduzem o tempo de resposta . 
Mas suportam cargas de no máximo 0,5A.
Os Triacs, possuem características semelhantes aos transistores, 
diferenciando no aspecto de que os mesmos chaveiam Corrente alternada.
As saídas de estado sólido (transistores e triacs) podem ser mais facilmente 
danificadas por sobretensão ou sobrecorrente que as a relê.
LIGAÇÕES.
Nos cartões de E/S DC deve ser observada a polaridade dos mesmos, 
sabendo-se que em sensores do tipo PNP (+) são usadas com cartões do tipo 
Sink e sensores NPN (-) são usados em cartões do tipo source.
LIGAÇÃO PARA CARTÕES DE ENTRADA SINKING:
Quando o dispositivo de campo está ativo ele fornece corrente ao circuito de 
entrada. ver figura abaixo:
 I I
 
 +
 _ I DC .com
 
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 FONTE
 DC
 DISPOSITI-
 VO DE
 CAMPO 
CIRCUI_
 TO DE
 ENTRA
_
DA DC
LIGAÇÃO PARA CARTÕES DE ENTRADA SOURCING:
Quando o dispositivo de campo está ativo a corrente sai dos módulos de 
entrada para o dispositivo , ver figura abaixo:
 I I
 
 _
 + I VDC
 
LIGAÇÃO PARA CARTÕES DE SAÍDA SINK
O dispositivo de campo está conectado no positivo da fonte de alimentação e 
o negativo é fechado no módulo de saída do CLP. ver figura abaixo:
 VDC
 I
 +
 _
 
 DC COM
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 FONTE
 DC
 FONTE
 DC
 DISPOSITI-
 VO DE
 CAMPO 
 DISPOSITI-
 VO DE
 CAMPO 
CIRCUI_
 TO DE
 ENTRA
_
DA DC
CIRCUI_
 TO DE
 SAÍDA
 DC
LIGAÇÃO PARA CARTÕES DE SAÍDA SOURCE
Quando a saída fornece a corrente da fonte ao dispositivo de campo. ver 
figura abaixo:
 VDC
 
 I
 +
 _
 
 DC COM
 
 ENTRADAS E SAÍDAS DIGITAIS: 
São definidas como sinais discretos em níveis lógicos 1 ou 0, sendo que 1 
corresponde a um nível alto de tensão que pode ser 100/120/200/240/24 
VAC (tensão alternada) ou 24 VDC,30-55 VDC (tensão contínua) , 0 
corresponde a um nível baixo de tensão que pode ser Neutro (corrente 
alternada) ou DC COMUM (corrente contínua).
 
ENTRADAS E SAÍDAS ANALÓGICAS:
São definidos como sinais variantes no tempo podem ser : 4 a 20 mA, 0 a 10 
volts, -20 à +20mA , -10 à +10 volts. ver figuras abaixo:
v , I V.I
 
 Tempo tempo 
 Sinais Digitais Sinais analógicos 
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 FONTE
 DC
 DISPOSITI-
 VO DE
 CAMPO 
CIRCUI_
 TO DE
 
SAÍDA
 DC
1.8- COMUNICAÇÃO DE DADOS:
 Os tipos de comunicação dos dados entre os CLP'S ou entre Terminal de 
programação/Supervisão e CLP devem ser definidos, existem CLP'S que se 
comunicam em redes abertas (tipo de rede utilizada por diferentes 
fabricantes) ou redes proprietárias (tipo de rede do fabricante do CLP). 
Definimos dois modelos de redes: descritas como origem / destino e 
produtor / consumidor.
EXEMPLOS DE MODELOS DE REDES:
1.1.1Redes do tipo Origem-destino. 
 Nestes tipos de configurações os dados são transmitidos/recebidos do 
 nó fonte para um destino específico.
 A ação sincronizada entre os nós é muito difícil uma vez que os dados 
chegam aos nós em momentos diferentes existe o desperdício de recursos em 
função da repetição dos mesmos dados quando apenas o destino é diferente 
1.1.2 - Redes Produtor- Consumidor
 Nestes tipos de configurações os dados são transmitidos/recebidos do 
 nó fonte para todos os nós da rede simultaneamente.
 Numa mesma rede podem trafegar dados de controle de E/S (BTR- BTW) 
e dados de configuração (MSG). Podem-se priorizar os dados de E/S. Estes 
sistemas podem ser Mestre/escravo, Multimestre ou Peer-to-peer para E/S e 
mensagens. A troca de dados pode ser do tipo cíclica ou seja dispositivos 
produzem dados a uma taxa configurada pelo usuário.
Em uma rede produtor- consumidor as mensagens são identificadas pelo 
conteúdo e não pelo origem/destino. O cabeçalho da mensagem diz,esta é a 
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 ORIGEM / DESTINO
 MESTRE/ESCRAVO MULTIMESTRE
 
 RIO
 DH 485
 DH+
 
 PRODUTOR CONSUMIDOR
 DEVICE NET
 CONTROL NET
mensagem 75. Os dispositivos que precisam destes dados “consomem”a 
mensagem.
Esta nova Tecnologia de redes permite que os dados síncronos (I/O) sejam 
adquiridos em intervalos específicos e que dados não síncronos como “up-
Loads”, “down-Loads” configuração, programação sejam transferidos em 
intervalos não programados. Estes dois tipos de tráfego são suportados pela 
rede sem que um tipo venha interferir sobre o outro. 
1.1.3 - COMUNICAÇÃO MASTER-SLAVE: 
 (MESTRE - ESCRAVO)
Neste tipo de topologia a estação mestre é fixa e somente ela é capaz de 
iniciar as mensagens. Dispositivos escravos trocam dados apenas com o 
mestre. Um mestre e múltiplos escravos.
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CTLR1 HMI
Sensor
CTLR2
ALLEN-BRADLEY
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. 0 -
<-------- ---------'
<
-
-
 
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0
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v
#1#
2
ALLEN-BRADLEY
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-
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^
v
1.1.4 - COMUNICAÇÃO MULTIMESTRE.
Pode-se ter mais de um mestre e cada mestre tem o seu próprio conjunto de 
escravos.
1.1.5 - COMUNICAÇÃO PEER TO PEER
 Um par de estações toma o controle da rede por vez não há necessidade de 
polling (forma de se controlar uma linha de comunicação com o envio de um 
sinal para uma estação a fim de verificar se a mesma possui mensagens a 
transmitir).
 Dispositivos podem trocar dados com mais de um dispositivo ou múltiplas 
trocas com o mesmo dispositivo 
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ALLEN-BRADLEY
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. 0 -
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-
-
 
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ALLEN-BRADLEY
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v
1.1.6- MULTICAST:
 Dados são transmitidos simultaneamente a todos os nós.
1.1.7 - TOKEN PASS:
 A cada instante uma estação está no controle da rede envia e recebe seus 
dados e envia o polling para o próximo a fim de saber se a mesma esta 
pronta para receber o controle, se a mesma estiver esta passará a ter o 
controle da rede.
1.1.8 - MÉTODOS DE TROCA DE DADOS:
1.8.1.1- Cíclica:
 
 Neste tipo de método os dispositivos produzem dados a uma taxa configurada pelo usuário
esta transferência cíclica é eficiente devido ao fato de que os dados são transferidos numa 
taxa adequada ao dispositivo/aplicação. Com isto recursos podem ser preservados p/ 
dispositivos com alta variação e melhor determinismo.
 Compatível com Mestre/Escravo, Multimestre, “peer-to-peer” e Multicast
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analog I/O
a cada 100ms
a cada 2000msa cada 5ms
ALLEN-BRADLEY
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v
1.8.1.2 - Mudança de estado.
 Neste tipo de troca de dados os dispositivos produzem dados apenas quando tem seu 
estado alterado. Um sinal em segundo plano é transmitido ciclicamente para confirmar que 
o dispositivo está ok. A Mudança de estado é eficiente devido ao fato de que se reduz 
significativamente o tráfego da rede e recursos não são desperdiçados processando-se dados 
antigos.
1.8.1.3- Polling.
 O Pollimg é um sinal enviado na rede quando os dispositivos recebem dados 
(normalmente saídas) imediatamente enviam seus dados (normalmente entradas)
Utilizado em sistemas Mestre/Escravo & Multimestre.
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digital I/O
ALLEN-BRADLEY
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v
ALLEN-BRADLEY
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^
v
1.1.9- Modos de Comunicação:
1.8.1.4- Modo de comunicação System.
 O CLP está em comunicação com dispositivos do sistema do seu 
fabricante.
1.8.1.5- Modo de comunicação user.
 O CLP está em comunicação com equipamentos dedicados.
1.1.10- Protocolos:
Conjunto de regras, requisitos e procedimentos que devem ser obedecidos 
para que se possa transmitir uma informação em uma rede de comunicação 
de dados digital, é o idioma utilizado na rede ou seja o dispositivo 
transmissor necessita ser compreendido pelo receptor e cada fabricante tem 
seus próprios padrões
1.8.1.6- DF1 : 
Protocolo proprietário usado para comunicação ponto - a - ponto (conexão 
direta) ou remota através de modens.
Consideram-se dois tipos:
 DF1 FULL-DUPLEX : Transmissão se dá nas duas direções, recebe-se e 
transmite-se simultaneamente.
 DF1 HALF-DUPLEX : Transmissão em ambos os sentidos porém não 
simultaneamente.
1.8.1.7- DH485: 
 Rede "Token Pass" com topologia em barramento, de comprimento de 
cabo até 1.219 metros, com Baud rate: 1200, 2400, 9600, 19.200. 
Possibilidade de até 32 dispositivos.
 Exclusiva para CLP's da família SLC500,Micrologix e dispositivos Homem 
- máquina e softwares de supervisão. 
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1.8.1.8- REMOTE I/O : 
Rede de entradas, saídas e dispositivos físicos remotos. A quantidade de 
dispositivos acoplados na mesma depende da CPU utilizada. A extensão 
máxima dos cabos depende da velocidade de transmissão e pode ir até 3000 
metros. Presente nos processadores PLC5 e cartão Scanner do SLC500.
1.8.1.9- DH + : 
Rede proprietária da Allen Bradley de maior performance possui uma maior 
quantidade de Drivers para comunicação. Possui uma taxa de comunicação 
de 57,6 Kbps, comprimento do cabo da rede até 3.000 metros e do cabo da 
rede secundária 30 metros. Pode-se ter até 64 estações na rede. Presente em 
todos os CLP's família 5 e SLC500-5/04.
1.8.1.10 - CONTROL NET : 
 Este tipo de protocolo garante a opção de meio físico redundante,é uma 
rede baseada no modelo "PRODUTOR CONSUMIDOR", possui taxa de 5 
Mbps. , conexão por cabo coaxial , até 99 estações na rede, distância de 3Km 
no tronco principal,usando repetidores pode-se estender em até 30Km, e até 
500m no secundário, é uma rede determinística na qual podem-se Ter dados 
de I/O e dados entre CPU's trafegando na mesma rede.
1.8.1.11- DEVICE NET: 
 É uma rede completamente aberta de dispositivos de campo, com 
possibilidade de cada Scanner poder endereçar até 63 estações, com 
distância de até 500m com velocidade de 125K baud. Possui possibilidade 
de interligação de diferentes fornecedores, suporta comunicação produtor 
consumidor. Os dados de I/O e configuração trafegam no mesmo meio físico 
sem interferências. Neste modelo podem-se trafegar os dados a todos que 
necessitam ao mesmo tempo. Baseada no protocolo CAN (Controller Área 
Network),desenvolvido pela Bosch para industria automobilística,o que 
garante a sua robustez em ambientes ruidosos. Pode-se fazer a remoção de 
nós sem afetar a integridade da rede, possui sinal e alimentação de 24 VCC 
no mesmo cabo. Cabo de rede constituído por dois pares trançados: Um par 
“sinal” e um par “alimentação” até 8 A com blindagem.
1.8.1.12- ETHERNET: 
Copyright 2005 – João Pedro Filho – Todos direitos Reservados 20 
 
 Rede de comunicação de dados local com taxa de comunicação de 10Mbit/s 
presente nos controladores da família 5: 5/20E, 5/40E , 5/80E e SLC500 5/05. 
Esta rede possui grande versatilidade (inúmeros fabricantes à acessão),grande 
estabilidade e velocidade de processamento dos dados. Com uma rede 
Ethernet você tem recursos de rede quase ilimitados,pois pode maximizar a 
comunicação entre a grande variedade de equipamentos oferecidos por vários 
fornecedores.
COMPARANDO REDES:
1.1.11 - SOFTWARE DE PROGRAMAÇÃO:
1.1.12 - Software de programação do PLC: 
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 INTERBUS-S PROFIBUS DEVICE NET
 * Todas as interfaces * Interfaces desenvolvidas * Comunicação Produtor-con-
 desenvolvidas pela pela Bosh,Siemens e Klockner sumidor.
 Phoenix Contact. Moeler. * Dados de I/O e configuração no 
 * Participantes predo- * Participantes Europeus. mesmo meio físico sem interfe-
 minante Europeus. * Possui 03 opções de protocolo rência.
 * Taxa de velocidade * Baixa documentação,desem- * Constituido de uma linha tronco
 500Kpbs (2 palavras) penho,alto custo por nó instala- + derivações. 
 * Cada “byte”de da- do. * Remoção de nós sem afetar in-
dos adicional requer * Pequeno alcance (100m) a tegridade da rede. 
um ciclo de rede adi- 12Mbps,Lenta para 24 KM * Até 64 nós endereçados.
cional . 9K. * Sinal e alimentação 24VCC no
 * Usuário necessita * Requer o uso de repetidores mesmo cabo.
mapear “manualmen- * Taxas selecionáveis com a dis-
te os dispositivos da ASI tancia.
rede no CLP. * Baixo custo meio físico. * Terminações de 121 Ω em am-
 * Sistema Origem- * Fácil de instalar (conectores bos os extremos.
 destino: apenas um vampiro). * Rede constituida por dois pares
mestre. * Alimentação pela rede. trançados.
 * Dispositivos não * Limitada a dispositivos sim- * Qualquer nó pode acessar o 
são alimentados pela ples. barramento quando disponível. 
rede. * Alcance ( 300 m c/repetidores) * Como na Ethernet cada nó tenta 
 * Não se pode remo- * Velocidade ( 167 Kbps ) transmitir quando o barramento 
ver um dispositivo da * Mestre / Escravo ( apenas 01 está livre ,ao contrario da Ethernet.
rede. mestre ) . 
* Topologia em anel * Não hà limitação quanto a quant.
c/ derivações. de dispositivos ,a base de dados de
 cada um dos 64 dispositvos
 independe dos demais.
 * Baseada no protocolo CAN,o que 
 garante uma boa imunidade a ruidos
 Cada tipo de fabricante de CLP possui o seu software de programação, cuja 
linguagem de programação pode ser: ladder, CSF (diagrama lógico), ou SFC 
(linguagem em Grafcet). Através do qual o usuário desenvolve o seu 
aplicativo.
 Os CLP'S ALLEN BRADLEY utilizam linguagem em ladder e SFC 
(PLC5), as instruções lógicas são incorporadas no ladder.
1.1.13 - SISTEMAS DE SUPERVISÃO E ATUAÇÃO NO 
PROCESSO: 
Basicamente existem dois tipos de sistemas de controle:
SISTEMAS SCADA: Sistemas de Controle e Aquisição de Dados .
Este controle e aquisição de dados pode ser feito por uma interface homem-
máquina ou por um software de supervisão. Caracterizam-se por suas 
unidades remotas fazerem somente a aquisição dos dados
SDCD : Sistema Digital de Controle Distribuído :
Sistema de controle no qual as suas unidades remotas além de realizarem 
aquisição de dados também atuam no processo. O controle da planta fica 
distribuído nas diversas etapas. 
1.1.14 - INTERFACES HOMEM - MÁQUINA:
Dispositivos de controle com os quais é possível monitoração e atuação no 
processo e geração de relatórios de Alarmes (Datam Plus, Panel View - 
Allen Bradley).
2.SLC500
2.1 - INTRODUÇÃO:
Família de controladores para aplicações na industria de máquinas e 
pequenos e médios processos industriais.
 Apresenta-se sobre duas versões: Arquitetura fixa e Arquitetura modular
 Desenvolve-se a seguir uma apresentação das diversas características destes 
doi tipos de arquiteturas.
Copyright 2005 – João Pedro Filho – Todos direitos Reservados 22 
 
 
2.2- ARQUITETURA FIXA: "SHOEBOX"
 
 
Unidade compacta contendo CPU, entradas, saídas e fonte, possui versões 
com 20, 30 ou 40 pontos e 24 tipos de combinações diferentes de acordo 
com os níveis de tensão de entrada e os tipos de saídas.
TIPOS DE UNIDADES:
1747-L20 : 12E + 8 S
1747-L30 : 18E + 12S
1747-L40 : 24E + 16S
Possui um chassi para expansão com duas ranhuras para que possam ser 
acoplados mais dois cartões digitais ou analógicos ou algum módulo de 
comunicação compatíveis* (consultar System Overview pg.55).
Velocidade de varredura (Tempo de Scan) 8ms/K instrução.
Capacidade de Memória : 1k instruções = 4k palavras = 8k bytes. Esta 
memória tem backup por capacitor que retém o programa por menos 2 
semanas, ainda possui uma bateria opcional e módulos de memória 
EEPROM e UVPROM.
Canal de comunicação com a rede DH485, mas não há a possibilidade de 
enviar dados na mesma, o CLP Fixo somente recebe dados de outros 
processadores. Para a alteração da tabela de dados no mesmo há a 
possibilidade de se interligar um dispositivo da família DTAM ao mesmo.
Para se programá-lo utiliza-se o conversor DH485 para RS232, (1747 PIC).
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UNIDADE FIXA
 RACK 
A2 C/02
Cartões
1747 -
 PIC
Nos processadores de 24 Vcc a entrada 0 é configurável como um contador 
de freqüências de até 8Khz.
Possui uma fonte 24Vcc para o usuário com capacidade de até 200 mA, nos 
modelos com alimentação de 110/220 Vca.
Suporta todas as instruções da família SLC 500 exceto PID e MSG.
2.3 - ARQUITETURA MODULAR
Engloba chassis, fontes, CPU'S, módulos de E/S, módulos de Comunicação, 
módulos especiais e cabos para interligação.
 
 
2.4- TIPOS DE CHASSIS:
Quatro tamanhos: 1746 A4,A7, A10,A13 com respectivamente 4,7,10 e 13 
ranhuras.
Cada CPU ou ASB pode endereçar até 30 Slot's (ranhura ou trilho), a CPU 
ou ASB ocupa a primeira ranhura do primeiro chassi, nos demais chassis a 
primeira ranhura é disponível para um módulo de E/S, a ligação entre os 
chassis é feita através de um simples cabo paralelo 1747-C7 ou C9 e 
quantidade de chassis é limitada a 03 por CPU ou ASB.
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FONTE
UMA P/
CADA
CHASSI
C
P
U
ou
A
S
B
MÓDULOS
CABO C7 ou C9
A PARTIR DO 2º 
CHASSI A 1º 
RANHURA É 
UTIL
2.5- FONTES:
 Existem 4 tiposde fontes para SLC500:
 
 
2.6- CPU'S:
1.1.15- Chave Rotativa da CPU:
Permite ao operador localmente alterar o modo de operação do controlador, 
existem três modos: Remoto,programação e operação.
• Programação-PROG : Nesta posição o processador não atualiza os pontos 
de E/S e permite alterar a tabela de dados do PLC. O led de PROC fica 
apagado.
• Operação-RUN : Nesta posição o processador executa o programa e 
atualiza os pontos de E/S e permite-se também alterar a tabela de dados 
do PLC. O led de PROC fica verde.
• Remoto - REM: Nesta posição o processador permite uma alteração do 
modo remotamente através de um terminal de programação.
• Remoto Programação- REM PROG. Nesta posição o processador não 
atualiza os pontos de E/S e permite alterar a tabela de dados do PLC. O 
led de PROC fica apagado.
• Remoto Operação-REM RUN. Nesta posição o processador atualiza os 
pontos de E/S . O led de PROC fica verde.
Nota: Os modos de teste são possíveis através do software de programação.
Copyright 2005 – João Pedro Filho – Todos direitos Reservados 25 
 
 1746-P1
 1746-P2
 1746-P3
 1746-P4
Tensão de
 Entrada
 Corrente
em 5 vcc
 Corrente em 
24 Vcc
Corrente em
24Vcc p/Usu
 110/220Vca
 110/220Vca
 24 Vcc
 110/220Vca
 2,0 A
 5,0 A
 3,6 A
 10 A
 0,46 A
 0,96 A
 0,87 A
 2,88A
 200 mA
 200mA
 1A
 1746-P5 90-146 Vcc 5 A 0.96A 200 mA
1.1.16- Modelos de CPU's:
 
 
 
 
Copyright 2005 – João Pedro Filho – Todos direitos Reservados 26 
 
 CÓDIGO DE
CATÁLAGO
 MEMÓRIA
 E/S LOCAL
 E/S REM.
 SCAN TÍP.
 Temp.Exec.xic
 
 5/05 5/02 5/03 5/04
 1747 - L551
 1747 - L552
 1747 - L553
 16K
 32K
 64K
 960
 32 palavras E
 32 palavras S
 
 0.9 ms/K
 0.37us
 
 1747 - L524
 4K
 480
 32 palavras E
 32 palavras S
 4.8 ms/K
 2.4 us
 16K
 32K
 64K
 1747 - L541
 1747 - L542 
 1747 - L543
 1747 - L531
 1747- L532
 8 K
 16K
 960 960
 32 palavras E
 32 palavras S
 32 palavras E
 32 palavras S
 1ms/K 0.9 ms/K
 0.44us 0.37us
1.1.17- Led's de diagnóstico:
2.7 - MÓDULOS DE ENTRADA E SAÍDA:
 Recomendações para fiação dos dispositivos de E/S se encontram nos 
anexos.
1.1.18MÓDULOS DE E/S DISCRETA:
 Existem 34 módulos de 4,8,16 ou 32 pontos ou combinados ( Módulos de 4 
ou 8 pontos não têm borneira destacável), isolação para placa de fundo de 
1500 V e potência de saída limitada a 1440 VA por módulo.
Módulos de saídas se apresentam sobre três tipos: saídas a relê, a Triac, a 
transistor. As saídas a relê podem ser usadas em AC ou DC, a desvantagem 
deste tipo de saída é chaveamento mais lento que o triac e a grande 
vantagem é uma maior potência e maior qualidade no chaveamento. As 
Saídas á triac garantem um chaveamento mais rápido,mas são usadas 
somente em corrente alternada.
As saídas a transistor são aplicadas em sistemas com tensão CC e baixa 
potência.
Módulos de 32 pontos de entrada: IB32, IV32; Faixa de operação: 18 a 30 
VDC a 50ºC, 18 a 26,4 VDC à 60ºC. Consumo = 106 mA.
Copyright 2005 – João Pedro Filho – Todos direitos Reservados 27 
 
P R O G
S L C 5 / 0 3
R U N
F L T
B A T T
F O R C E
R S 2 3 2
D H 4 8 5
R U N R E M
E N E T
CANAL 1 : Pode ser 
DH485,DH+,e
ETHERNET TCP/IP 
CANAL 0 : RS232
PODE SER DF1 , 
DH485 ,ASCII
LED'S DE DIAGNÓSTICO
O ESTADO DOS LED’S 
Run: Programa rodando ok
FLT: fault (falha) necessário
 Verificar item 4.13
Batt: bateria fraca
Force: indicação que algum bit 
 Está forçado no programa 
Rs232: comunicação em rs232 ativa
DH485: comunicação no protocolo DH485
 ativa
Módulos de 32 pontos de saída: OB32 , OV32: Faixa de operação: 5 a 50 
VDC a 60º C. Consumo = 452 mA.
Módulos de 32 pontos incluem Kit (conector + contatos) para montagem de 
cabo (1746 N3), possui também cabo pronto opcional e terminal para 
montagem em trilho DIN ( 1746 - C15 + 1492-RCM40). 
Códigos de catálogo:
* Módulos de Entrada. 1746 - I _ _ _
- A = 100/120 VAC.
- C = 48 VDC I/P
- M = 200/240 VAC.
- N = 24 VAC/VDC(sink).
- B = 24 VDC (sink).
- V = 24 VDC (source).
- TB = 24 VDC (sink),resposta rápida on-0,3 ms/ off-0,5 ms (tempo para 
reconhecer o nível lógico).
- G = 5VDC (display TTL)
* Módulos de Saída. 1746 - O_ _ _
- A = 120/240 VAC
- AP12 = 120/240VAC 1A
- B = 24 VDC (source),tensão de operação de 10 a 50 volts.
- BP = 20.4 - 26.4 VDC (source)
- BP8 = 24VDC 2A O/P
- V = 24 VDC (sink)
- VP = 20.4 - 26.4 VDC (sink)
- G = 5 VDC (display)
- W = VAC/VDC (Relê)
- X = VAC/VDC (Relê) individualmente isolados. 
Módulos Digitais de saída de alta corrente*
- OAP12 = 85 - 265VAC, Corrente por ponto 2A à 30º C , corrente de pico 
por ponto: 17A por 25mseg. 
- OBP8 = 20,4 - 26,4VDC , 8 pontos tipo sourcing ( 4 comuns ),corrente por 
ponto 2A à 60º C , corrente de pico 4 A por 10mseg.
- OAP16 ( sourcing ) e OVP16 ( sinking ) = 20,4 - 26,4 VDC , 16 pontos por 
comum / módulo, corrente por ponto: 1,5 A a 30ºC , corrente de pico por 
ponto 4,0 A por 10mseg.
- OC16 ( sinking ) = 30 - 55VDC 60ºC, 16 pontos por comum.
Copyright 2005 – João Pedro Filho – Todos direitos Reservados 28 
 
* Permitem uma maior abrangência de aplicações nas linhas automotivas, 
empacotamento, manuseio de materiais pelo fato de controlar diretamente 
solenóides, contatores, motores etc.
Com corrente contínua entre 1 e 2 A a 60ºC.
Módulos com proteção por fusível e diagnóstico de fusível queimado. 
Módulos de saída AC tem 2 fusíveis removíveis( um para cada comum ) com 
proteção contra curtos.
Tempo de desligamento para cargas indutivas com módulos 1746-OBP16 e 
OVP-16 foram reduzidos em 70% em relação aos outros módulos. 
Módulos Combinados:
1746 - IO4 - 2 entradas 120 Vac / 2 saídas a relê.
1746 - IO8 - 4 entradas 120 Vac / 4 saídas a relê.
1746 - IO12 - 6 entradas 120 Vac / 6 saídas a relê.
 
1.1.19MÓDULOS ANALÓGICOS:
Existem 7 módulos analógicos com 4 pontos de E/S diferenciais, resolução 
de 16 bits para as entradas e 14 bits para as saídas.
Todos os módulos possuem isolação para placa de fundo = 500 V
Módulos de entrada
Módulos de entrada para corrente ou tensão selecionáveis por ponto,módulos 
para termopar/mV e RTD.
NI4 - 4 entradas diferenciais de V/I
NI8 - 8 entradas diferenciais de V/I
NT4 - 4 entradas para termopar.
NR4 RTD - 4 entradas para resistência.
Módulos Combinados
NIO4I - 2 entradas de V/I, 2 saídas de corrente.
NIO4V- 2 entradas de V/I, 2 saídas de tensão. 
Módulos de saída
NO4I - 4 saídas de corrente
NO4V- 4 saídas de tensão
SLC FAST ANALOG *
Entradas Analógicas de alta velocidade
FIO4V - Tem saídas de 0-10v
FIO41 - Tem saídas de 0 a 20mA 
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* Entradas analógicas de alta velocidade ( 7khz , 3dB ), 2 Entradas e 2 saídas 
, outros cartões de entrada analógica são para 10 Hz.
1.1.20 - MÓDULOS ESPECIAIS:
1746 - HSCE:
É um módulo contador de alta velocidade com 1 canal, freqüência de até 50 
KHz, possui entradas para encoders de quadratura, pulso + direção ou pulso 
up/down. É compatível com SLC 5/02 ou maior.
1746 - DCM:
É um módulo para ligar o SLC á Remote I/O aberta por um CLP 5.
1746- BAS : MÓDULO BASIC.
Módulo usado para fazer a interface com computadores, modens, 
impressoras, balanças e outros equipamentos, é programável em basic, 
protocolo DF1 incorporado, possui capacidade de cálculo de funções 
trigonométricas e ponto flutuante e relógio de tempo real, portas RS 232, 
422, 423, 485 e DH485. Memória de 24KRAM.
1747- KE:
É um módulo para interface DF1/DH485. Conecta-se ao SLC através do 
cabo C13, usado para aplicações SCADA em programação e supervisão.
1747 - DSN
É um módulo scanner para block I/O.
1770 - KF3 
Interface DH485 / DF1, conecta o micro a rede DH485 utilizando protocolo 
aberto DF1 sem sobrecarregar o micro e sem ocupar um slot no chassi. 
Usado para programação e supervisão (SCADA).
1746 - HSTP1:
Módulo Controlador de motor de passos, fornece controle para um eixo para 
aplicações micro-passos. Este módulo de ranhura simples opera com uma 
ampla variedade de controladores SLC500 e encoders compatíveis. O 
usuário pode programar o módulo para movimentos tanto incrementais 
quanto absolutos, dependendo da aplicação, o módulo é programado com o 
software de programação do SLC500. 
1746 - HS 
O sistema de controle de movimento IMC110 é um módulo de servo 
posicionamento de malha fechada mono-eixo que se conecta em uma ranhura 
simples do SLC500. Quando utilizado com servo acionadores, motores e 
encoders, o IMC110 torna-se componente chave de um eficiente sistema de 
controle de movimento de baixo custo. A Linguagem de gerenciamento de 
movimento (MML) e a Linguagem Gráfica de Controle de Movimento 
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(GML), fornecem duas ferramentas de programação offline de fácil uso, as 
quais auxiliam na depuração e interface gráfica. O IMC 110 substitui 
métodos mecânicos de controle de velocidade e posicionamento de 
máquinas. O IMC110 orienta o movimento de um mono-eixo,ou haste,por 
meio de um sequenciador pré-programado, enquanto monitora um encoder 
para realimentação de posição. 
1761 NET- AIC:
Módulo Stand Alone responsável pela conexão do CLP Micrologix 1000 
na rede DH485, usado também quando se necessita comunicar o SLC500 5 
/04 na rede DH485, pode ser interface de programação para CLP’s 
conectados em rede DH485 ou acesso à mesma através de modem.
1747 - SN: 
Cria um Link de Remote I/O no SLC500 (5/02 ou maior), funciona em 57.6 
Kbps( 3.000m), 115.2Kbps (1.500m) e 230.4 Kbps (750m). Suporta 4 Rack’s 
lógicos numerados de 0 a 3. O módulo SN série B realiza funções do tipo 
“block transfer” e suporta endereçamento complementar. 
TABELA IMAGEM 
 1747 - SN RACK LÓGICO GRUPO 
 LOGICO
 
1747 ASB : 
Módulo adaptador de Entradas e saídas remotas, funcionalidade baseada na 
serie C do Módulo 1771 - ASB , pemite que os processadores SLC & PLC5 
controlem módulos da família 1746.
Suporta endereçamento de 1/2, 1 e 2 Slot's e módulos discretos e especiais, 
parâmetros de operação configurados através de DIP switches de oito posições 
cada. Cada módulo ASB pode controlar até 30 módulos de qualquer tipo 
utilizando cabo C7 ou C9 operando a 57.6, 115.2, e 230.4 Kbaud. Suporta I/O 
complementar.
Através das chaves miniseletoras pode-se definir: número do rack, número do 
grupo lógico inicial, velocidade de transmissão, definicão de chassis primário ou 
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 RACK
 LOGICO 0
 RACK
 LOGICO 1
 RACK
 LOGICO 2
 RACK
 LOGICO 3
 Grupo lógico 1
 Grupo lógico 2
 Grupo lógico 3
 Grupo lógico 4
 Grupo lógico 5
 Grupo logico 0
 Grupo lógico 6
 Grupo lógico 7
 16 bits 16 bits
 Palavra de
 Entrada
 Palavra de
 Saída
complementar, se não estiver sendo utilizado chassi complementar, todos os 
módulos 1747- ASB deverão ser configurados como complementar.
Mini Seletoras.
SW1 : Mini seletoras de 0 à 6 , Rack lógico inicial .
 7 e 8 , Grupo lógico inicial.
SW2 : Miniseletoras 1,2 - Baud Rate ( velocidade de acordo com o tamnho
 3 - Chassi primário ou complementar.
 4,5,6,7,8 : Total de grupos lógicos.
SW3 : 1 , Saídas permanecem no ultimo estado quando alguma falha 
 ocorrer.
 2 , Reset automático da rede.
 3 , Tempo de resposta de comunicação.
 4 , Estabelece o ultimo chassi.
 5 , 6 : Tipo de endereçamento 1 Slot, 2 Slot , ½ Slot.
 7 , Endereçamento Discreto ou Block Transfer ( Módulos especiais 
 e analógicos ).
OBS: Para maiores informações sobre configuração das mini-seletoras utilize 
o manual Remote I/O Adapter Module, publicação: 1747-NU002, cap 4.
1784 KR:
Placa compatível com IBM-PC para colocação do micro na rede DH485 
1794 Flex I/O:
Equipamento Allen Bradley que possibilita a alocação das remotas junto ao 
processo, economizando cabos para transmissão dos dados. Possibilita a 
diminuição do tamanho do painel e do custo de instalação devido ao seu 
tamanho reduzido. Montado em trilho DIN é composto de um módulo de 
acoplamento de remotas "ASB" que é alimentado em 24 VDC,uma base 
onde são instaladas as E/S discretas e analógicas. A cada ASB podem ser 
conectados até 8 módulos, devido ao custo do ASB deve-se ligar o máximo 
de módulos ao mesmo. Este equipamento tem a possibilidade de se poder 
trocar os módulos com a processador energizado.
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2.8- Configurações em Rede e ligações ponto a ponto:
 A seguir apresentamos algumas configurações típicas da família SLC500.
 Os procedimentos para interligação das redes bem como dispositivos se 
encontram nos anexos.
1.1.21- Programação Ponto A Ponto ( Df1 Full Duplex) :
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 PIC
RS232
CANAL 0
RS232
COM1
COM2
5/03
1.1.22CONFIGURAÇÃO EM REDE DH485
REDE DH485
 
 DTAM-E 
 DTAM-MICRO
 DATAM-PLUS SLC FIXO
 1747L20
 5/03 (Canal 1-DH485)
 Canal 0 (RS 232 )
 
 
MODEM OU RADIO MODEM
 5/02 OU SUPERIOR
 SN
 REMOTE I/O
ASB + I/O REMOTOS
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PIC
 1747 AIC 1747 AIC 1747 AIC
 1747 AIC
 PANELVIEW 550
 PANELVIEW 900
 PANELVEIW 1200
 PANELVIEW 1400
 VERSÃO R/IO 
Cabo CD
 Cabo C10
 Cabo CP3
 Cabo C10
 Cabo CR
 Cabo C10
 Cabo C10
 Cabo C10
NET
AIC
MICROLOGIX
1000
 Cabo 
CBLHM02
1.1.23CONFIGURAÇÃO EM REDE ETHERNET / DH+ / DH485:
REDE ETHERNET
 PLC5 - 5/40EREDE DH+
 
 
 5/04.
1747-AIC
 DH485 5/20B.
 
 PANELVIEW 550
5/02 PROCESSOR OU SUPERIOR
COM MÓDULO 1747-SN 1771 ASB + I/O 1771 ( PLC5)
REMOTE I/0
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NET
AIC
5/05
CABO
1761 CBL 
PM02
 1761 - NET AIC
SN
Placa NE2000
ou Similar.
 SUPERVISÓRIO
Cabo CR
 Cabo C10
 Cabo C10
Cabo CD
Cabo CD
Transciever
1.1.24- CONTROL NET:
1.1.25- Device Net:
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EXERCÍCIO APLICATIVO:
Elaborar uma configuração para um sistema composto por 4 tipos de processos. 
Nos processos 1 & 2 já têm-se controlando-os repectivamente um PLC 5/80E e 
um SLC500 5/03. Todos os processos são dependentes.
No processo 3: Têm-se 45 entradas e 18 saídas digitais, há a necessidade de se 
alterar valores nos tempos em que serão acionadas algumas bombas e o 
operador terá de saber qual a bomba esta funcionando.
No processo 4: Têm-se 182 entradas e 18 saídas digitais que deverão estar 
localizadas em um painel na sala de controle e 32 entradas digitais, 10 entradas 
analógicas, 8 saídas digitais e 6 saídas analógicas em um painel distante 200 
metros da sala de controle. Neste processo necessita-se que o operador tenha 
acesso a visualização dos estados dos equipamentos bem como emtrar com um 
valor de setpoint para um controle de temperatura, e o supervisor geral precisa 
ter um acesso ao estado da planta em seu escritório localizado a 800m do 
procesoo, e os técnicos de manutenção deverão ter acesso ao programa do CLP 
em suas residencias.
OBS:
- Tensões : considerar E/S = 110 VCA.
- E/S Analógicas : considerar sinais de 4 a 20 mA.
- Os processos 1 e 2 já estão implantados e não há necessidade de especificá-los 
.
Especificar todos os equipamentos Allen Bradley, interligações, módulos e 
cabos e desenhar a configuração do sistema proposto para minimizar custos. 
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3.- ENDEREÇAMENTOS
3.1- ENDEREÇOS DE ENTRADAS E SAÍDAS.
 Define-se como sendo CHASSI, o compartimento físico. Solta ranhura ou 
trilho onde serão conectados os módulos e a CPU (sempre no slot 0). RACK 
LÓGICO OU GAVETA ao conjunto de 8 grupos lógicos e um GRUPO 
LÓGICO pode conter até 16 terminais de entrada e 16 terminais de saída ( 1 
palavra de entrada e uma palavra de saída ). RACK FÍSICO é o chassi onde 
serão encaixados os módulos e CPU.
Considera-se ainda, k = Nº inteiro igual a 1024. Uma palavra é igual a 16 
bits.
1.1.26SLC 500 FIXO:
Os endereços de I/O para o "SHOEBOX" são fixos e dependem do modelo 
utilizado por exemplo:
para a L20 : Entradas - I:0/00 a I:0/11
 Saídas - O:0/00 a O:0/07
Os endereços encontram-se discriminados no chassi do CLP.
Para se endereçar o chassi de expansão: I:1 /__ ou O:1/__
1.1.27- SLC 500 MODULAR RACK LOCAL
 I : 1 / 01 
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Nº SLOT 
1 ou 2
NºdoBIT 
00 a 15
 Tipo
 I - Entrada
 O - Saída
Nº SLOT 
01 a 30
Nº BIT 
00 a 15
1.1.28 - SLC500 MODULAR : RACK REMOTO.
 Para configuração do módulo ASB considera-se 3 tipos de endereçamentos de 
1 slot ( cada slot corresponde a um grupo), 2 slot's (cada 02 Slot's correspondem 
a um grupo) e 1/2 Slot (cada 1/2 Slot é um grupo . utilizado em módulos de 32 
pontos).
3.1.1.1- ENDEREÇAMENTO DE 1/2 SLOT
A cada 1/2 Slot contém um grupo lógico.
Este tipo de endereçamento é utilizado com cartões de 32 pontos. 
 CPU CARTÕES CHASSI - 1771 A4B
 0 1 2 3 4 5 6 7 01 23 45 67 01 23 45 67 01 23 45 67 
 0 1 2 3 
3.1.1.2ENDEREÇAMENTO DE 1 SLOT
 A cada 1 Slot contém um grupo lógico.
Este tipo de endereçamento é utilizado com cartões de 16 pontos.
 CPU CARTÕES CHASSI - 1771 A4B
 0 1 2 3 4 5 6 7 0 1 2 3 4 5 6 7 
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0 1
3.1.1.3ENDEREÇAMENTO DE 2 SLOT
 A cada 2 Slot contém um grupo lógico.
Este tipo de endereçamento é utilizado com cartões de 8 pontos.
 CPU CARTÕES CHASSI - 1771 A4B
 0 1 2 3 4 5 6 7 
 Rack 0 
 _______ : ______ ______ _____ / ____ ____ 
O: Saída Rack Lógico Grupo Bit 00 à 07 / 10 à 17.
I: Entrada
No módulo SN , considera-se dois tipos de endereçamentos. discreto e block 
transfer.
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 PROCESSADOR
 SLC
 
1747 RIO SCANNER
 
 M FILES
 I/O IMAGE
 
. 
. 
 
 
 
 
3.1.1.4ARQUIVO “G”
Quando se utiliza o módulo SN deve-se configurar o arquivo G, este é baseado 
nos dispositivos que você tem em sua rede remote I/O . Neste arquivo 
configura-se o endereço de partida do dispositivo,o tamanho imagem do 
dispositivo e o endereço fisico do dispositivo no adaptador. 
Não pode-se programar o arquivo “G” ON-LINE. Faz-se as mudanças em OFF 
LINE e em seguida descarrega-se para ON-LINE Este arquivo consta de 5 
palavras:
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S
N
A
S
B
A
S
B
FONTE
1746 NI4
1746NO4I
 M1 : 1 . 101 = 4
 M1 : 1.102 =001
 MO : 1 .101 = 4
 MO : 1 .102 = 052
 EXEMPLO:
Word 0 :Setada automaticamente e não pode ser alterada.
Word 1:Endereço Lógico do dispositivo,consiste do rack lógico (0,1,2 ou 3)
e grupo lógico inicial (0,2,4 ou 6 ). 
Word 2: Tamanho imagem do dispositivo.
Word 3: Endereço Lógico do dispositivo ultilizando I/O Complementar 
,consiste do rack lógico (0,1,2 ou 3)e grupo lógico inicial (0,2,4 ou 6 ). 
Word 4: Tamanho imagem do dispositivo no I/O complementar.
No software RSLogix pode-se configurar automaticamente o arquivo G.
3.1.1.5TIPOS DE ENDEREÇAMENTOS - módulo SN.
3.1.1.5.1 - Modo Discreto. (Módulos discretos)
e: número do slot do módulo SN.
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 ENTRADAS 
I : e . 0 atè I : e. 31
 SAIDAS 
O : e . 0 atè O : e. 31
 1 1 
 1 1 1 1
 1
 0 1 1 0
 1 1 1 0
 ¼ Rack.
 Rack Completo
 ½ Rack
 ¾ Rack.
3.1.1.5.2- Modo Block Transfer. ( Módulos

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