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Avaliação de Impacto de Programas e Políticas Sociais RespostEnap semana1 e 2

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Avaliação de Impacto de Programas e 
Políticas Sociais 
1. Painel 
2. Meus cursos 
3. Avaliação de Impacto de Programas e Políticas Sociais 
4. Semana 1 
5. Primeiras Reflexões 
Primeiras Reflexões 
Feedback 
 
 
A.1. Suponha que você trabalhe como assessor no Ministério da Educação, e uma das 
prioridades do governo é aumentar a frequência de crianças na escola. Sua equipe 
consegue R$ 40 milhões para investir em um programa e o ministro pergunta qual 
intervenção você recomendaria. O que você responderia? Marque todas as alternativas 
que julgar corretas. (Sem pontuação) 
A. Providenciar uniformes escolares. 
B. Oferecer bolsas de estudo por mérito. 
C. Melhorar a saúde das crianças. 
D. Criar programa de transferência de renda condicionada. 
E. Construir novas escolas. 
F. Oferecer livros gratuitos. 
G. Levar informação sobre os retornos da educação aos estudantes. 
Não existe resposta correta para esta pergunta (você não será pontuado(a) por ela). As 
possibilidades de ações para o aumento da frequência de crianças na escola são muitas, 
incluídas as alternativas acima ou uma combinação de políticas como as sugeridas na 
questão. 
Feedback 
 
 
A.2. Após assistir ao vídeo e conhecer os resultados de avaliações de impacto dos 
diferentes programas, você mudaria a sua recomendação? (Sem pontuação) 
A. Sim 
B. Não 
Não existe resposta correta para esta pergunta (você não será pontuado(a) por ela). Ela 
serve como uma provocação para a reflexão sobre o processo decisório de uma política 
pública. 
A.3. Se sim, que tipo de programa você recomendaria implementar? Marque todas as 
alternativas que julgar corretas. (Sem pontuação) 
https://mooc.escolavirtual.gov.br/my/
https://mooc.escolavirtual.gov.br/course/view.php?id=6004
https://mooc.escolavirtual.gov.br/course/view.php?id=6004#section-1
https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/lesson/view.php?id=148123
A. Providenciar uniformes escolares 
B. Oferecer bolsas de estudo por mérito 
C. Melhorar a saúde das crianças 
D. Criar programa de transferência de renda condicionada 
E. Construir novas escolas 
F. Oferecer livros gratuitos 
G. Levar informação sobre os retornos da educação aos estudantes 
Não existe resposta correta para esta pergunta (você não será pontuado(a) por ela). Ela 
serve como uma provocação para a reflexão sobre o processo decisório de uma política 
pública. 
Avaliação de Impacto de Programas e 
Políticas Sociais 
1. Painel 
2. Meus cursos 
3. Avaliação de Impacto de Programas e Políticas Sociais 
4. Semana 1 
5. Por que Avaliar impacto 
Por que Avaliar impacto 
Feedback 
 
 
B.1. Verdadeiro ou falso: a avaliação de impacto é um tipo de avaliação de programas. 
A. Verdadeiro 
B. Falso 
Verdadeiro. Como se explica no vídeo, há cinco tipos de avaliações de programas: de 
necessidades, teórica, de processos, de impacto e de eficiência. 
Avançar 
Por que Avaliar impacto 
Feedback 
 
 
B.2. Qual das seguintes perguntas pode ser respondida por meio de uma avaliação de 
necessidade? 
A. Qual a duração que o programa deve ter? 
B. Quais os recursos (financeiros, humanos e outros) que são necessários para a 
implementação do programa? 
C. O programa está baseado na conceituação do problema que ele busca 
solucionar? 
https://mooc.escolavirtual.gov.br/my/
https://mooc.escolavirtual.gov.br/course/view.php?id=6004
https://mooc.escolavirtual.gov.br/course/view.php?id=6004#section-1
https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/lesson/view.php?id=148135
D. Quais são os problemas de implementação que o programa enfrenta e como eles 
podem ser resolvidos? 
Uma avaliação de necessidade estuda aquilo que o programa busca solucionar. Não se 
trata de uma ponderação sobre desafios de implementação do programa (em termos de 
duração, orçamento, coordenação, etc.). 
Feedback 
 
 
B.3. Quais das seguintes perguntas se responderiam em uma avaliação teórica de um 
programa de construção de novas escolas para aumentar a frequência escolar? Marque 
todas as respostas que julgar corretas. 
A. Em um grupo grande de crianças que não vão à escola, é razoável supor que elas 
iriam se o tempo e o custo de locomoção diminuíssem? 
B. A frequência escolar aumentou nas vilas onde se construíram novas escolas como 
parte desse programa? 
C. Existem estudos que mostram que a construção de novas escolas pode aumentar 
a frequência escolar? 
A alternativa B não é uma pergunta sobre a teoria por trás do programa, e sim se ele 
funcionou na prática (embora, como veremos mais a frente, também é importante 
determinar o quanto do impacto na participação escolar se deve ao programa e o quanto 
se deve a outros fatores). 
Feedback 
 
 
C.1. Para um programa de construção de novas escolas, quais das seguintes perguntas 
poderiam ser respondidas por uma avaliação de processos? Marque todas as respostas 
que julgar corretas. 
A. Os materiais e a mão de obra necessários para a construção foram 
providenciados? 
B. O programa conseguiu aumentar a frequência escolar nos locais onde foram 
construídas as escolas? 
C. A que se devem os baixos níveis de participação escolar nas regiões onde se 
implementa o programa? 
D. A qualidade das escolas construídas é adequada? 
As alternativas A e D se referem à implementação do programa. A alternativa B se 
relaciona a seu impacto, e a C, às necessidades. 
Feedback 
 
 
C.2. No caso do programa de construção de novas escolas, qual seria o contrafactual? 
A. A taxa de frequência escolar nos locais onde foram construídas novas escolas, 
após a construção. 
B. A taxa de frequência escolar nos locais onde foram construídas as escolas, antes 
da construção. 
C. A taxa de frequência escolar que os locais onde foram construídas novas escolas 
teriam se não tivessem sido construídas novas escolas. 
D. A taxa de frequência escolar onde não foi construída nenhuma escola, após 
construção das novas escolas em outros locais. 
O contrafactual é o resultado que os participantes de um programa teriam obtido no caso 
hipotético de não terem participado do programa. Como se explicará mais detalhadamente 
na próxima aula do curso, é uma situação que não se pode observar, mas existem 
diferentes maneiras para se chegar mais próximo possível a ele. 
Feedback 
 
 
C.3. Complete quais são as características da avaliação de impacto? Escolha uma opção 
para cada item. 
1. Mede... 
A) o progresso em relação aos objetivos. 
B) se esse progresso foi provocado pelo programa. 
 
 
2. Sua temporalidade é... 
A) pontual e limitada no tempo. 
B) contínuo e frequente. 
 
 
3. Ela é desenhada... 
A) antes da implementação, e os resultados finais aparecem depois. 
B) durante a implementação do programa. 
 
 
4. Ela é conduzida... 
A) pelas equipes implementadoras. 
B) preferencialmente por equipes externas com o apoio das internas. 
 
 
5. Ela produz evidência... 
A) descritiva. 
B) causal. 
 
As avaliações de impacto têm como características: medir se o progresso percebido foi 
provocado pelo programa, apresentar uma temporalidade pontual e limitada no tempo, ser 
desenhada antes da implementação e apresentar resultados finais depois dela, ser 
preferencialmente conduzida por atores externos com o apoio dos implementadores, além 
de gerar evidências causais. 
Avançar 
Feedback 
 
 
A. É realizada geralmente após o programa ser implementado (ex-post) 
B. Implica monetizar os custos de um programa e os benefícios esperados. 
C. É realizada geralmente antes de o programa ser implementado (ex-ante). 
D. Permite comparar o impacto na variável principal com os custos do programa. 
As alternativas B e C apresentam as características da análise custo-benefício. Ela é 
realizada geralmente ex-ante, para saber se o programa deve ser realizado ou não. Para 
isso, os benefícios esperados pelo programa são monetizados e comparados com seus 
custos. Dessa maneira, entre as alternativas disponíveis, pode-se escolher qual programa 
apresenta melhor relação custo-benefício.As alternativas A e D apresentam 
características da a 
Por que Avaliar impacto 
Feedback 
 
 
C.5.a. Em relação às políticas para aumentar a frequência escolar, suponha que duas 
alternativas serão avaliadas. A primeira é a entrega de uniformes escolares, que tem um 
custo de R$ 30 por unidade e um impacto médio esperado de aumentar em 3 meses a 
frequência de crianças na escola. A segunda alternativa é um programa de bolsas por 
mérito, com um custo de R$ 240 por criança e um impacto médio de aumentar em um ano 
o período de crianças na escola. 
Qual é o custo-efetividade da política de uniformes escolares? Escreva sua resposta em 
meses por real. 
O programa de uniformes escolares tem um custo de R$ 30 por aluno. Se cada uniforme 
tem um impacto médio esperado de 3 meses, a relação do custo-efetividade é 3 meses/30 
reais = 0,1 mês por real. 
nálise custo-efetividade. 
 
Avaliação de Impacto de Programas e 
Políticas Sociais 
1. Painel 
2. Meus cursos 
3. Avaliação de Impacto de Programas e Políticas Sociais 
4. Semana 1 
5. Por que Avaliar impacto 
https://mooc.escolavirtual.gov.br/my/
https://mooc.escolavirtual.gov.br/course/view.php?id=6004
https://mooc.escolavirtual.gov.br/course/view.php?id=6004#section-1
https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/lesson/view.php?id=148135
Por que Avaliar impacto 
Feedback 
 
 
C.6. Considerando somente o impacto na frequência escolar, qual dos dois é o programa 
mais custo-efetivo? 
A. O programa de uniformes escolares. 
B. O programa de bolsas por mérito. 
C. Os dois programas têm o mesmo custo-efetividade. 
Se compararmos os programas, o de uniformes escolares tem um custo-efetividade de 
0,1, e o de bolsas, custo-efetividade de 0,05. Se nos basearmos unicamente nesta análise, 
o melhor programa é o de uniformes escolares, dado que ele tem uma relação maior de 
efetividade em relação ao custo. 
Avançar 
 
Feedback 
 
 
D.1. De acordo com o vídeo, quais são as razões pelas quais devemos avaliar o impacto 
de programas? Marque todas as alternativas que julgar corretas. 
A. Melhorar o programa. 
B. Tornar o gasto público mais eficiente. 
C. Responder a perguntas de relevância geral. 
Todas as alternativas são argumentos válidos para se avaliar o impacto dos programas. 
Feedback 
 
 
D.2. De acordo com o vídeo, há uma série de motivos pelos quais o programa de 
transferência de renda no México é um bom exemplo da importância de se avaliar impacto. 
Abaixo estão listados estes motivos e um extra, que não corresponde ao discutido em 
aula. Assim, qual das seguintes alternativas NÃO corresponde aos motivos listados? 
A. A avaliação de impacto contribuiu para dar sustentação política ao programa. 
B. O programa foi modificado por diferentes governos ao longo do tempo devido à 
avaliação de impacto. 
C. A evidência ajudou a melhorar o desenho do programa ao longo do tempo. 
D. A avaliação de impacto do programa entregou informação relevante sobre a 
efetividade de programas de transferência de renda condicionada. 
Excetuando-se a alternativa B, todas são razões mencionadas pelo professor pelas quais 
o programa no México é um bom exemplo de avaliação de impacto. Embora avaliações de 
impacto possam servir para melhorar e ajustar programas, o que se menciona no vídeo é 
que a evidência permitiu que o programa se mantivesse durante as mudanças de governo. 
Feedback 
 
 
E.1. Como decidimos se implementamos ou não um programa? Marque todas as 
alternativas que julgar corretas. 
A. Se há orçamento, vontade política e capacidade suficiente para o implementar. 
B. Se há total certeza de que os resultados do programa serão positivos. 
C. Se há ideologia própria ou externa coerente com o programa. 
D. Se há conhecimento suficiente baseado em evidências ou experiências. 
As respostas A, C e D, são fatores mencionados no vídeo que, de maneira geral, 
determinam se um programa é ou não implementado. A alternativa B não é correta porque 
não se pode conhecer com certeza os resultados de um programa antes de sua 
implementação. 
Feedback 
 
 
E.2. De acordo com o vídeo, por que ainda existe pouca evidência? Marque todas as 
alternativas que julgar corretas. 
A. Por causa da dificuldade para isolar o efeito do programa de outros fatores 
relevantes. 
B. Por causa da facilidade para se avaliar um programa já implementado. 
C. Por causa das diferenças nos tempos de mandatos e tempos da avaliação de 
impacto. 
D. Porque o bem público da evidência é menor que seu bem privado. 
As respostas corretas são A e C. Como se mencionou no vídeo, existe um problema de 
credibilidade do impacto estimado porque dificilmente se pode identificar o efeito isolado 
do programa. Além disso, governos não têm incentivos para criar avaliações cujos 
resultados não os beneficiarão durante o período do seu mandato. As alternativas B e D 
não são razões para a falta de evidência. É necessário desenhar uma avaliação antes que 
se inicie o programa, e o bem público da evidência é maior que o seu bem privado, motivo 
pelo qual governos, por vezes, optem por não investir em avaliações. 
Avançar 
Feedback 
 
 
E.3. Suponha o seguinte caso: o presidente do Brasil deseja aumentar a frequência 
escolar. Você, como parte do governo, participa de um curso de avaliação de impacto e 
descobre que dar remédios antiparasitas para crianças foi uma política bem-sucedida em 
outros países como forma de aumentar a frequência escolar, considerando seu baixo 
custo e o alto impacto que teve. Segundo essa única evidência, você recomendaria ao 
presidente que adotasse a mesma política no Brasil? 
A. Sim 
B. Não 
Não se deve recomendar. Este programa, como mencionado, foi muito efetivo no contexto 
em que foi implementado, em que as crianças sofriam de verminoses. No entanto, para 
que funcione igualmente no Brasil, as crianças teriam que sofrer do mesmo problema. 
Assim, é preciso estudar se o contexto local é similar para se definir quanto à adoção da 
mesma política. 
Feedback 
 
 
E.4. Dos seguintes casos, selecione quando se deve avaliar o impacto de um programa. 
A. Quando o desenho do programa está sujeito a modificações. 
B. Quando existe incerteza sobre a melhor estratégia de intervenção para atacar um 
problema. 
C. Quando não é possível identificar um grupo de comparação válido entre os 
beneficiários do programa. 
D. Quando já existe evidência suficiente sobre a efetividade de uma intervenção. 
A resposta correta é a alternativa B. É necessário avaliar o impacto do programa quando 
seu efeito é desconhecido e se deseja saber a melhor alternativa para resolver um 
problema. Não se deve avaliar impacto quando o programa ainda se encontra na etapa de 
amadurecimento e pode ser modificado. Além disso, se não é possível identificar um grupo 
de comparação válido, não será possível isolar os efeitos do programa. Finalmente, em 
casos onde já existe muita evidência rigorosa, avaliar mais um programa similar 
contribuiria pouco ao conhecimento geral sobre o tema. 
Por que Avaliar impacto 
Feedback 
 
 
E.5. Dos seguintes casos, selecione quando NÃO se deve avaliar o impacto de um 
programa. 
A. Quando está prevista a expansão de um programa. 
B. Quando há perguntas sem resposta sobre a relação de causa e efeito dos 
programas. 
C. Quando o programa incorpora novos serviços ou beneficiários. 
D. Quando toda a população-alvo já recebeu o programa. 
A resposta é a alternativa D. Um caso em que NÃO se deve avaliar um programa é 
quando o público-alvo já tiver recebido o programa e não for possível definir um grupo de 
comparação. 
Finalizar lição 
Avaliação de Impacto de Programas e 
Políticas Sociais 
1. Painel 
https://mooc.escolavirtual.gov.br/my/
2. Meus cursos 
3. Avaliação de Impacto de Programas e Políticas Sociais 
4. Semana 1 
5. Estudo de caso - Módulo 1 
Estudo de caso - Módulo 1 
Feedback 
 
 
EC.1. Segundo o entrevistado, por que o microcrédito é uma política eficaz contra a 
pobreza? Marque todas as alternativas quejulgar corretas. 
A. O microcrédito permite que pessoas de baixa renda tenham acesso a novas 
tecnologias. 
B. A política estimula o empreendedorismo entre indivíduos de baixa renda. 
C. Com o empréstimo recebido, os beneficiários investem mais na educação de seus 
filhos. 
As alternativas corretas são A e B. Ambas são razões citadas pelo entrevistado, porém ele 
não diz nada sobre aumentos nos investimentos em educação, o que invalida a alternativa 
C. 
Feedback 
 
 
EC.2. Como o entrevistado embasa sua defesa ao microcrédito? 
A. Usando dados obtidos de entrevistas com beneficiários da política e sua opinião 
sobre o microcrédito. 
B. Comparando países em que o microcrédito foi empregado com outros em que a 
política não foi adotada. 
C. Narrando um exemplo de como a política gerou benefícios para uma determinada 
área ou parcela de beneficiários. 
A alternativa correta é a C. Para embasar a sua defesa ao microcrédito, o entrevistado cita 
a experiência com microcrédito na África do Sul e os seus benefícios para a população de 
baixa renda no acesso a novas tecnologias e no empreendedorismo. Não cita entrevistas 
realizadas a beneficiários (alternativa A) e também não apresenta o desenvolvimento 
dessas tecnologias em países que não tiveram a política (alternativa B). 
Avançar 
Feedback 
 
 
EC.3. Segundo o entrevistado, por que o microcrédito não é uma política eficaz contra a 
pobreza? Marque todas as alternativas que julgar corretas. 
A. O entrevistado acredita que o microcrédito romantiza a pobreza e que o mundo 
empreendedor é para poucos. 
https://mooc.escolavirtual.gov.br/course/view.php?id=6004
https://mooc.escolavirtual.gov.br/course/view.php?id=6004#section-1
https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/lesson/view.php?id=148144
B. O entrevistado acredita que o microcrédito seja incapaz de impactar a vida dos 
microempreendedores porque sua renda média familiar não se altera. 
C. O entrevistado acredita que o microcrédito não funciona porque geralmente é 
revertido para o consumo de bens. 
As alternativas corretas são A e C. Essas são as principais razões citadas pelo 
entrevistado no artigo apresentado. A variação da renda familiar dos tomadores de 
empréstimo não é citada no artigo (alternativa B). 
 
 Avaliação de Impacto de Programas 
e Políticas Sociais 
1. Painel 
2. Meus cursos 
3. Avaliação de Impacto de Programas e Políticas Sociais 
4. Semana 1 
5. Estudo de caso - Módulo 1 
Estudo de caso - Módulo 1 
Feedback 
 
 
EC.4. Como o entrevistado embasa sua crítica ao microcrédito? Marque todas as 
alternativas que julgar corretas. 
A. Narrando um exemplo de como a política gerou aumento da pobreza em determinado 
grupo de indivíduos. 
B. Mostrando dados estatísticos sobre como o dinheiro oriundo da política é 
empregado. 
C. Citando países em que a política foi adotada e que não deixaram de ser pobres. 
As alternativas corretas são B e C. O entrevistado utiliza esses dois argumentos para 
embasar a sua crítica ao microcrédito. O entrevistado não cita exemplos de grupos 
específicos e cita dois países que continuaram pobres mesmo com o emprego de políticas 
de microcrédito. 
Feedback 
 
 
EC.5. De acordo com o texto, quais evidências embasam a percepção sobre a efetividade 
do microcrédito? 
A. O texto se embasa na percepção de que o empreendedorismo é uma atividade 
que poucos perfis de pessoas têm a habilidade de desempenhar. 
B. O texto se embasa na noção de que, a partir do momento que houver um acesso a 
meios formais de empréstimos, a pobreza poderá ser superada. 
https://mooc.escolavirtual.gov.br/my/
https://mooc.escolavirtual.gov.br/course/view.php?id=6004
https://mooc.escolavirtual.gov.br/course/view.php?id=6004#section-1
https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/lesson/view.php?id=148144
C. O texto se embasa em estudos que avaliaram iniciativas de microcrédito em 
diferentes contextos, permitindo uma análise ampla sobre seu funcionamento e 
méritos. 
A alternativa correta é a C. O texto traz análises amplas focadas em resultados e impactos 
verificados em iniciativas de microcrédito, e não inferências sobre qual deveria ser o perfil 
de um empreendedor (alternativa A) ou um pressuposto de que a iniciativa é o caminho da 
superação da pobreza (alternativa B). 
Feedback 
 
 
EC.6. Segundo o resultado das avaliações, qual o efeito médio do microcrédito na renda 
dos beneficiários? 
A. O microcrédito aumenta significativamente a renda dos beneficiários. 
B. O microcrédito reduz significativamente a renda dos beneficiários. 
C. O microcrédito não tem efeito significativo na renda dos beneficiários. 
A alternativa correta é a C. Diferentemente dos posicionamentos apresentados nas duas 
entrevistas, as avaliações citadas não encontraram efeito significativo na renda dos 
beneficiários das políticas de microcrédito. 
Feedback 
 
 
EC.7. Segundo o resultado das avaliações, qual o efeito médio do microcrédito na 
liberdade da gestão financeira das famílias? 
A. Negativo. 
B. Positivo. 
C. Não tem efeito significativo. 
A alternativa correta é a B. Apesar de não haver efeito significativo na renda, as avaliações 
citadas demonstram que foi percebido um efeito positivo na liberdade de gestão financeira 
das famílias beneficiárias das políticas de microcrédito. 
Feedback 
 
 
EC.8. Dados os resultados das avaliações aleatorizadas feitas da política do microcrédito, 
qual é a principal recomendação dos autores a formuladores de políticas públicas? 
A. Adotar a política do microcrédito de forma maciça em países em desenvolvimento. 
B. Abandonar a política, uma vez que ela não tira pessoas de baixa renda da 
pobreza. 
C. Criar modelos inovadores de crédito em pequena escala e testá-los entre grupos 
de beneficiários para se encontrar um modelo que gere maior impacto. 
A alternativa correta é a C. Recomenda-se testar novos modelos de microcrédito que 
levem em conta os resultados das avaliações e da evidência gerada. O relatório não 
recomenda aplicar as políticas de forma maciça sem considerar aspectos conhecidos da 
intervenção e aspectos conjunturais do contexto (alternativa A), nem abandoná-las por 
completo quando houve efeitos positivos em determinados contextos (alternativa B). 
Avançar 
Feedback 
 
 
EC.9. Levando em consideração os três textos lidos, seus argumentos e as evidências que 
cada um apresenta, qual é o mais convincente? 
1. Texto 1: "Economista americano defende microcrédito contra a pobreza". 
2. Texto 2: "O microcrédito não acaba com a pobreza, afirma Aneel Karnani". 
3. Texto 3: " Lições sobre políticas públicas: Microcrédito". 
Não há uma única resposta correta para esta pergunta. Aqui é importante que você analise 
a qualidade dos argumentos, os dados e a evidência apresentados nos artigos para 
escolher sua resposta. 
Avaliação de Impacto de Programas e 
Políticas Sociais 
1. Painel 
2. Meus cursos 
3. Avaliação de Impacto de Programas e Políticas Sociais 
4. Semana 1 
5. Por que Aleatorizar 
Por que Aleatorizar 
Feedback 
 
 
A.1. O que é impacto? 
A. É o valor da variável relevante ao se finalizar o programa. 
B. São as mudanças da população alvo antes e depois do programa. 
C. São as mudanças atribuídas ao programa e a outros fatores relevantes. 
D. São as mudanças atribuídas ao programa e não a outros fatores. 
A resposta correta é a alternativa D. O impacto é a diferença entre as mudanças 
observadas depois do programa e a hipótese do que teria acontecido caso este não 
tivesse sido implementado. A diferença resultante é atribuída unicamente ao programa e 
não a outros fatores. 
Avaliação de Impacto de Programas e 
Políticas Sociais 
https://mooc.escolavirtual.gov.br/my/
https://mooc.escolavirtual.gov.br/course/view.php?id=6004
https://mooc.escolavirtual.gov.br/course/view.php?id=6004#section-1
https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/lesson/view.php?id=148174
1. Painel 
2. Meus cursos 
3. Avaliação de Impacto de Programas e Políticas Sociais 
4. Semana 1 
5. Porque Aleatorizar 
Por que Aleatorizar 
Feedback 
 
 
A.2. O que é o contrafactual? 
A. É o estado dos participantes antes de se implementar o programa. 
B. É o estado que os participantes experimentariam na ausência do programa, e que 
não é observável. 
C. É o estado dos participantes depois do programa, e que é observável. 
D. É a diferença entre o antes e o depois da implementação do programa. 
A resposta correta é a alternativa B. O contrafactual tem as seguintes características: 1. É 
hipotético, pois representa o estado que os participantes teriam experimentado caso não 
tivessem participado do programa. 2. Não é observável, pois precisamos estimar para 
medir o efeito de um programa. 
Avançar 
 
Por que Aleatorizar 
Feedback 
 
 
A.3. Selecione em qual destes casos o programa teve um impacto positivo: 
A. Imagem 1. 
B. Imagem 2. 
C. Imagem 3. 
D. Não se pode determinar. 
A resposta correta é a alternativa D. Embora a mudança no gráfico A sugira um impacto 
positivo da intervenção, essa informação, na verdade, não é suficiente para nos dar tal 
certeza. O mesmo acontece nos outros casos, onde, embora a tendência seja neutra ou 
negativa, não se sabe se, na ausência do programa, ela poderia ter declinado ainda mais 
(o que significaria um impacto positivo). Em última instância, precisamos averiguar o que 
teria acontecido às pessoas beneficiárias caso não tivessem recebido o programa. 
 
Por que Aleatorizar 
Feedback 
https://mooc.escolavirtual.gov.br/my/
https://mooc.escolavirtual.gov.br/course/view.php?id=6004
https://mooc.escolavirtual.gov.br/course/view.php?id=6004#section-1
https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/lesson/view.php?id=148174
 
 
B.1. Qual é a principal diferença entre os diferentes métodos de avaliação de impacto? 
A. Como se estima o contrafactual: a diferença entre os que participam e os que não 
participam do programa. 
B. Como se estima o contrafactual: como definimos quem forma o grupo de controle. 
C. Como se estima o contrafactual: o antes e depois dos participantes do programa. 
D. Como se estima o contrafactual: o tamanho da amostra varia dependendo do tipo 
de intervenção. 
A resposta correta é a alternativa B. Alguns métodos de avaliação de impacto são Antes e 
depois, Diferença simples, Diferenças em diferenças e o Método experimental. A principal 
diferença entre eles é como se estima o contrafactual, ou seja, a forma como se constrói o 
grupo de controle. Como será explicado no decorrer do curso, cada método tem premissas 
a respeito do contrafactual que devem ser cumpridas para que a estimativa do impacto 
seja válida. 
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C.1. Qual é o grupo de controle no método Antes e depois? 
A. Os mesmos participantes, antes de entrarem no programa. 
B. A parte da população elegível que, de maneira aleatória, é alocada no grupo de 
controle. 
C. Os não participantes, dos quais se recoletam dados depois do programa. 
D. Os não participantes, dos quais se coletam dados antes e depois do programa. 
A resposta correta é a alternativa A. O método Antes e depois estima o impacto de um 
programa medindo as mudanças nos participantes ao longo do tempo: calcula-se o estado 
dos participantes antes e depois do programa. No grupo de controle estão, portanto, os 
participantes antes de entrarem no programa. 
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C.2. Por que o método Antes e depois poderia oferecer uma má estimativa do 
contrafactual? 
A. Porque o grupo de controle tem acesso ao programa. 
B. Porque o grupo de tratamento e o grupo de controle são distintos antes do início do 
programa. 
C. Porque muitos fatores não relacionados ao programa mudam com o tempo, podendo 
afetar o resultado que queremos medir. 
A resposta correta é a alternativa C. O método Antes e depois pode levar a outros fatores 
que afetam a variável de interesse e, portanto, a mudança observada nessa variável pode 
não ser unicamente atrelada à intervenção. A alternativa A não é correta porque o grupo 
de controle são os participantes quando eles não têm acesso ao programa. E a B não é 
correta porque, como os grupos de tratamento e controle são as mesmas pessoas em dois 
momentos distintos, a noção de temporalidade indicada na alternativa não faz sentido. 
eedback 
 
 
C.3. Qual é o principal problema do método de Diferença simples? 
A. É difícil recoletar informações sobre pessoas que não participaram do programa. 
B. É possível que as pessoas não elegíveis ou que escolhem não participar do 
programa sejam sistematicamente diferentes do grupo de participantes. 
C. O grupo de pessoas não elegíveis ou que escolhem não participar do programa é 
muito mais numeroso que o grupo de participantes. 
A resposta correta é a letra B. É certo que pode haver dificuldades adicionais para se 
recoletar informações de quem não participa do programa, mas o problema principal é o o 
seguinte: se o grupo de participantes é sistematicamente diferente do grupo de não 
participantes, a diferença entre os resultados de ambos não proporcionará uma estimativa 
válida do impacto. Isso se deve ao fato de que os resultados seriam afetados tanto pela 
intervenção como pelas características diferentes dos dois grupos. 
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D.1. Qual é a premissa básica do método de Diferenças em diferenças? 
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A. Não existem choques, como recessões ou booms econômicos, que afetem o 
equilíbrio macroeconômico. 
B. Os participantes e não participantes do programa são, em média, idênticos nas 
variáveis observáveis e não observáveis. 
C. Na ausência do programa, a tendência no tempo da variável de resultado seria 
igual no grupo de participantes e no grupo de não participantes. 
A resposta correta é a alternativa C. Para poder interpretar a Diferença em diferenças 
como o efeito causal do programa, a tendência da variável de resultado deve ser paralela 
nos dois grupos (participantes e não participantes). Assim, qualquer mudança na 
tendência observada no grupo de participantes se equivalerá ao efeito causal do 
programa. A primeira resposta não é correta, pois se há um choque que afeta igualmente 
os dois grupos, ele não afetará a validez do método. A segunda opção de resposta 
também não é correta, pois os participantes podem ser diferentes (inclusive em suas 
características não observáveis), e o método permanecerá adequado se a premissa de 
tendências paralelas for verdadeira. 
Avançar 
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D.2. Qual é a vantagem do método Diferenças em diferenças? 
A. Gerar dois grupos similares que são comparáveis depois da implementação da 
política. 
B. Combinar o método de Antes e depois com a aleatorização do grupo de controle. 
C. Permitir que, com o tempo, as tendências entre os grupos sejam paralelas. 
D. Corrigir por diferenças pré-existentes entre os dois grupos (observáveis e não 
observáveis). 
A resposta correta é a D. A principal vantagem do método de Diferença em diferenças é 
que ele corrige pelas diferenças pré-existentes entre os participantes e os não 
participantes. O problema da Diferença simples é que a diferença entre os resultados pode 
ser atribuída a essas diferenças pré-existentes entre os grupos.Mas, com o método de 
Diferenças em diferenças, enquanto se mantém a suposição de tendências paralelas, as 
diferenças pré-existentes são eliminadas e obtém-se, ao final, o efeito do programa 
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D.3. Com base na tabela, calcule o impacto do programa segundo os três métodos já 
vistos: 
A. Antes e depois = 7 
B. Diferença simples = 3 
C. Diferenças em diferenças = 1 
As respostas corretas são, respectivamente para Antes e depois, Diferença simples e 
Diferenças em diferenças, 7, 3 e 1. O método Antes e depois calcula o impacto de um 
programa a partir da diferença entre os participantes antes do programa e depois dele. 
Nesse caso, 21 - 14 = 7. O método de Diferença simples calcula o impacto de um 
programa a partir da diferença entre os participantes e os não participantes depois do 
programa. Nesse caso, 21 - 18 = 3. O método de Diferença em diferenças calcula a 
diferença entre os participantes e não participantes antes do programa (14 - 12 = 2), e 
depois dele (21 - 18 = 3). Depois, toma a diferença entre ambas as diferenças: 3 - 2 = 1. 
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D.4. Qual é o grupo de controle do método da Regressão multivariada? 
A. Os mesmos participantes, antes de entrarem no programa. 
B. A parte da população elegível que, de maneira aleatória, é alocada no grupo de 
controle. 
C. Os não participantes, dos quais se coletam dados detalhados sobre variáveis 
observáveis. 
D. Os não participantes dos quais se recoletam dados depois do programa. 
A resposta correta é a alternativa C. O método da Regressão multivariada estima o 
impacto de um programa, elegendo uma variável de interesse e mantendo constante - ou 
“controlando” estatisticamente - o efeito de outras variáveis. Assim, o grupo de controle é 
construído coletando-se dados confiáveis de variáveis observáveis (como renda, idade, 
gênero etc) de não participantes. 
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E.1. Qual é a principal diferença entre os métodos do Pareamento e de Diferença simples? 
A. O método do Pareamento tenta estimar o contrafactual; o da Diferença simples, 
não. 
B. O método do Pareamento tenta estimar o contrafactual com base nas variáveis 
não observáveis, enquanto a Diferença simples se baseia somente nas variáveis 
observáveis. 
C. O método do Pareamento gera um grupo de controle similar ao grupo tratado em 
variáveis observáveis, enquanto na Diferença simples os grupos não são 
necessariamente similares em variáveis observáveis. 
A resposta correta é C. No método da diferença simples, comparam-se todos os não 
participantes com todos os participantes que temos informação. Estes dois grupos podem 
ser muito diferentes entre si. Pelo método de pareamento, construímos um grupo de 
controle que seja parecido ao grupo de tratamento, e para isso se selecionam indivíduos 
parecidos em variáveis observáveis com os indivíduos que participam do programa. A 
resposta A está incorreta porque o método da diferença simples também estima o 
contrafactual. A resposta B está incorreta porque o pareamento se baseia apenas em 
variáveis observáveis. 
Feedback 
 
 
E.2. Qual é o grupo de controle do método de Pareamento? 
A. Os mesmos participantes, antes de entrarem no programa. 
B. Para cada participante, busca-se ao menos um não participante que é idêntico nas 
características observáveis. 
C. Os não participantes, dos quais se recoletam dados depois do programa. 
D. A parte da população elegível que, de maneira aleatória, é alocada no grupo de 
controle. 
A resposta correta é a alternativa B. O método do Pareamento estima o impacto de um 
programa ao parear um participante com ao menos um não participante similar nas 
características observáveis. 
 
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E.3. Na seleção de participantes, que característica um programa deve ter para permitir a 
aplicação do método da Regressão descontínua? 
A. Os participantes entrarem no programa por ordem de chegada. 
B. A linha de corte ser um limite estrito de entrada ou não do programa. 
C. Os participantes entrarem no programa por meio de um sorteio. 
D. Os participantes entrarem no programa por meio da decisão política do gestor. 
A resposta correta é letra B. No método da Regressão descontínua, os indivíduos são 
classificados com base em critérios mensuráveis, e uma linha de corte determina se uma 
pessoa é elegível ou não. Comparam-se as pessoas que estão logo acima e abaixo dessa 
linha de corte. 
 
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F.1. Por que a avaliação aleatorizada permite eliminar o viés de seleção? 
A. Porque a aleatorização garante que os grupos de tratamento e de controle sejam 
similares antes de se implementar o programa. 
B. Porque requer menos tempo e simplifica a implementação do programa. 
C. Porque garante que o programa terá um impacto maior. 
D. Porque nos permite poupar recursos, dado que não temos que entregar o 
programa a toda a população elegível. 
A resposta correta é a alternativa A. Uma alocação aleatória bem feita gera dois grupos 
similares em características observáveis (ou seja, dados à nossa disposição, como idade, 
gênero, nível de educação), e não observáveis (dados que não estão à nossa disposição, 
como motivação, espírito de superação, entre outros). Isso nos permite isolar o impacto do 
programa de outros fatores que podem influenciar nossas variáveis de interesse. A 
alocação aleatória nos permite medir melhor o impacto do programa, mas não influencia o 
tamanho desse impacto ou a complexidade da implementação. É certo que, no caso de 
uma avaliação aleatorizada, não se entrega (inicialmente) o programa a toda a população 
elegível. Mas isso não significa necessariamente que se economizem recursos, já que, 
normalmente, eles não são suficientes para entregar o programa à toda população elegível 
(e, de todo modo, esta não deve ser a razão para aleatorizar). 
 
Por que Aleatorizar 
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F.2. Qual é o grupo de controle na avaliação aleatorizada? 
A. Os mesmos participantes, antes de entrarem no programa. 
B. A parte da população elegível que, de maneira aleatória (por meio de um sorteio), 
é alocada no grupo de controle. 
C. Os não participantes, dos quais se recoletam os dados depois do programa. 
D. Os não participantes, dos quais se recoletam os dados antes e depois do 
programa. 
A resposta correta é a alternativa B. Na avaliação aleatorizada, o grupo de controle será 
constituído por parte da população elegível selecionada de maneira aleatória. A principal 
diferença desse método em relação aos anteriores é essa seleção aleatória (por sorteio), 
pois nos outros casos não existiam restrições a respeito das características dos não 
participantes. 
Feedback 
 
 
F3. Para cada etapa da avaliação aleatorizada, selecione qual aspecto que devemos 
tomar em consideração. 
A. Verificar se os grupos de tratamento e controle são similares. 
B. Identificar oportunidades de aleatorizar os grupos de tratamento e controle. 
C. Avaliar se o impacto do programa é estatística e empiricamente significativo. 
D. Recoletar dados dos grupos de tratamento e de controle após a implementação do 
programa. 
A resposta correta é a alternativa B. Na etapa do desenho de uma avaliação deve ser 
levado em conta a possibilidade de alocação aleatória da amostra (seja ela obtida de 
maneira aleatória ou não). 
Feedback 
 
 
Passo a passo da avaliação aleatorizada: 
1. Ao desenhar o estudo cuidadosamente, que ação devemos levar em conta? Alocar 
aleatoriamente os grupos de tratamento e de controle. 
2. Ao coletar os dados dos grupos de tratamento e de controle para a linha debase, 
que ação devemos levar em conta? Verificar que os dois grupos são similares. 
3. Ao monitorar o processo para ter certeza de que a integridade da avaliação esteja 
garantida, que ação devemos levar em conta? Recoletar dados dos grupos de 
tratamento e de controle depois que o programa tiver sido implementado. 
4. Para estimar o impacto, considerando os resultados médios dos grupos de 
tratamento e de controle, que ação devemos levar em conta? Avaliar se o impacto 
do programa é estatistica e empiricamente significativo. 
1 - Na etapa do desenho de uma avaliação, o que deve ser levado em conta é a alocação 
aleatória da amostra (seja ela obtida de maneira aleatória ou não). 
2 - Na etapa de coleta de dados para linha de base, o que deve ser levado em conta é que 
os dois grupos sejam estatisticamente similares (isso é, que estejam balanceados nas 
suas características observáveis). 
3 - Na etapa do monitoramento, posterior ao desenho e à linha de base, o que deve ser 
levado em conta é a a coleta, por mais uma vez, dos dados dos grupos de tratamento e 
controle. 
4 - Na etapa de aferir o impacto, o que deve ser levado em conta é a significância 
estatística e a relevância empírica dessa estimativa de impacto. 
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F.7. Existe alguma diferença entre os conceitos de "grupo de controle" e "contrafactual"? 
A. Sim: o grupo de controle representa o que aconteceu com aqueles que não 
participaram da intervenção, enquanto o contrafactual representa o que aconteceu 
com aqueles que participaram. 
B. Sim: o grupo de controle representa o que aconteceu com aqueles que não 
participaram da intervenção porque não eram elegíveis, enquanto o contrafactual 
representa o que aconteceu com aqueles que eram elegíveis mas, por alguma razão, 
não participaram. 
C. Sim: o grupo de controle é o grupo de indivíduos usado como comparação na 
avaliação, enquanto o contrafactual é o cenário hipotético que queremos imitar 
mediante o grupo de controle. 
D. Não. Referem-se à mesma coisa: o grupo de comparação com qual contrastamos os 
resultado do grupo de participantes. 
A resposta correta é a alternativa C. O grupo de controle é selecionado para imitar o 
cenário contrafactual, ou seja, aquilo que teria acontecido com os participantes se eles não 
tivessem entrado no programa. As primeiras duas respostas são incorretas porque o 
contrafactual não representa o que aconteceu com os participantes ou com as pessoas 
elegíveis, e sim o que teria acontecido com os beneficiários do programa caso não 
recebessem o programa. 
Feedback 
 
 
G.1. Considere a seguinte ideia: as avaliações aleatorizadas não são éticas porque 
restringem o benefício do programa a um grupo de pessoas. Quais foram os argumentos 
apresentados na aula que se opõem a essa afirmação? Marque todas as respostas que 
julgar corretas. 
A. As avaliações aleatorizadas não selecionam os beneficiados do programa, elas 
unicamente determinam o critério de seleção. 
B. Em muitas ocasiões, o programa acabaria sendo expandido a toda a população, só 
não teria capacidade operacional ou orçamentária de fazê-lo de imediato, 
restringindo o acesso dos indivíduos durante um período de tempo. 
C. As vantagens estatísticas da avaliação aleatorizada são mais importantes do que 
os indivíduos que não recebem o programa 
D. Destinar recursos públicos em programas dos quais não se conhece seu impacto 
também é um dilema ético 
A resposta correta é A, B e D. Quando se critica a ética das avaliações aleatorizadas, 
devemos considerar o que teria acontecido na ausência desse tipo de avaliação. Em 
alguns casos, os recursos serão escassos e não se poderá distribuir o programa a toda 
população. Portanto, selecionar aleatoriamente os beneficiados pode ser, em algumas 
ocasiões, um critério justo para outorgar o programa. Em outros casos, toda a população 
receberá o programa, mas em etapas. Então, nas etapas iniciais, pode-se selecionar por 
sorteio os indivíduos com os quais se avaliará o programa. Finalmente, implementar um 
programa sem conhecer seus impactos leva a um dilema ético, porque os recursos 
públicos são gastos sem saber os resultados possíveis. As qualidades estatísticas da 
avaliação aleatorizada não foram relacionadas aos argumentos éticos no vídeo. 
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G.2. Quais argumentos o professor usa para contrariar as críticas às avaliações 
aleatorizadas pela sua viabilidade (tempo e custos)? Marque todas as respostas que julgar 
corretas. 
A. As lições das avaliações aleatorizadas são um bem público. 
B. Qualquer método de avaliação requer tempo para observar o impacto do 
programa. 
C. É caro destinar recursos a programas que não oferecem resultados. 
Todas as respostas estão corretas. 
 
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G.3. As avaliações aleatorizadas têm vantagens sobre outros métodos de avaliação 
quanto à validade externa? 
A. Sim 
B. Não 
A resposta correta é a B. Não há diferença entre a validade externa de uma avaliação 
aleatorizada e a validade externa de algum outro método. Sempre existirá dúvida sobre se 
a avaliação de um programa, seja ela ou não aleatorizada, terá os mesmos resultados se 
um programa for implementado em um outro contexto. 
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H.1. Assinale quais das alternativas são vantagens das avaliações aleatorizadas. Marque 
todas as respostas que julgar corretas. 
A. A aleatorização faz com que os grupos sejam comparáveis em variáveis 
observáveis, mas não nas variáveis não observáveis. 
B. A aleatorização faz com que os grupos sejam comparáveis em variáveis 
observáveis e não observáveis. 
C. Qualquer diferença observável nos indicadores de resultados pode ser atribuída ao 
programa. 
D. Qualquer diferença observável nos indicadores de resultados pode ser atribuída ao 
programa e às características não observáveis. 
E. São fáceis de interpretar. 
F. Os resultados são confiáveis, mas complicados de interpretar. 
A resposta correta é B, C, e E. A vantagem principal da avaliação aleatorizada é que ela 
nos dá dois grupos comparáveis, tanto nas características observáveis, como nas não 
observáveis, já que a seleção dos grupos não depende de alguma característica 
específica. Desta maneira, qualquer diferença depois da implementação do programa 
poderá ser atribuída ao programa. Finalmente, os resultados são fáceis de interpretar, uma 
característica muito útil no âmbito de políticas públicas. 
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H.2. Verdadeiro ou falso: Depois do método de avaliação aleatorizada, o método de 
diferenças em diferenças é o que melhor estima o impacto do programa. 
A. Verdadeiro 
B. Falso 
Em alguns casos, por meio do método de diferenças em diferenças, chegaremos a 
resultados parecidos aos obtidos por meio de uma avaliação aleatorizada. Como se viu na 
aula, no caso de Balsakhi, os resultados destes métodos foram muito similares. No 
entanto, no caso de Pratham, o método de diferenças em diferenças foi mais distante do 
que o método antes e depois. A diferença entre o método de avaliação aleatorizada e 
qualquer outro método depende do caso particular. Em alguns casos a diferença pode ser 
grande, e em outros, pequena. 
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EC.1. Como este comunicadode imprensa estima o contrafactual? 
A. Os potenciais eleitores que foram chamados por telefone e que NÃO atenderam 
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B. Os potenciais eleitores que foram chamados por telefone e que NÃO atenderam, 
levando em consideração sua idade, sexo, tamanho da casa, o distrito, o 
comportamento eleitoral passado, etc. 
C. Os potenciais eleitores que foram chamados por telefone e que NÃO atenderam, 
levando em consideração a diferença na taxa de votação em relação aos que 
atenderam antes do programa 
D. Os potenciais eleitores que foram chamados por telefone e que NÃO atenderam, mas 
que têm as mesmas características (idade, gênero, distrito, comportamento em 
eleições anteriores, etc.) dos que atenderam 
E. Os potenciais eleitores que foram chamados por telefone e que atenderam, ANTES 
do programa 
Explicação: A resposta correta é a E. O comunicado indica que “Para as pessoas que 
chamamos e que atenderam nossa chamada, vimos um aumento de 18 pontos 
percentuais de participação eleitoral”. Então, compara-se a taxa de participação eleitoral 
dos potenciais eleitores que foram chamados e que atenderam nas eleições de 2002 com 
a taxa de participação eleitoral dessas mesmas pessoas nas eleições anteriores. 
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EC.2. Qual é o método de avaliação utilizado pelo comunicado de imprensa? 
A. Diferença simples 
B. Diferenças em diferenças 
C. Avaliação aleatorizada 
D. Regressão multivariada 
E. Pareamento (Matching) 
F. Antes e depois 
A resposta correta é a F. O método Antes e depois usa como grupo de comparação os 
mesmos participantes do programa antes de se aplicar o programa. Neste caso, pode-se 
considerar “participantes” as pessoas que receberam o telefonema e atenderam a 
chamada. 
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EC.3. Em qual das seguintes situações este método geraria resultados enviesados? 
A. Se os eleitores que receberam os telefonemas fossem sistematicamente diferentes 
dos que não receberam em variáveis que estão correlacionadas com a taxa de 
participação eleitoral. (Exemplo: os que foram chamados podem ter, em média, renda 
mais alta e sabemos que as pessoas com renda mais alta tendem a ter taxas de 
participação eleitoral mais altas.) 
B. Se os eleitores que atenderam ao telefonema fossem mais propensos a votar do que 
as pessoas que não atenderam. (Exemplo: pode ser que, entre as pessoas que 
atenderam as chamadas, haja uma maior proporção de pessoas mais velhas, que 
passam muito tempo em casa e têm altas taxas de participação eleitoral.) 
C. Se, independentemente do telefonema, a mudança na taxa de participação eleitoral 
dos que atenderam fosse diferente da mudança dos que não atenderam. (Exemplo: 
entre os que atenderam, encontram-se muitas pessoas que perderam o seu trabalho 
e ficaram desiludidas com o governo e o processo político, e isso faz com que elas 
deixem de participar das eleições.) 
D. Se, independentemente do telefonema, os que atenderam tivessem tido uma 
participação eleitoral maior do que nas eleições anteriores. (Exemplo: pode ser que a 
atmosfera política estivesse mais competitiva nessas eleições, o que, por sua vez, 
poderia ter levado mais gente a votar.) 
A resposta correta é a D. A suposição do método Antes e depois é que não há fatores 
relevantes no tempo que afetem o resultado além do programa. A atmosfera política é um 
exemplo de um fator que poderia ter mudado entre as duas eleições e que pode ter 
afetado a taxa de participação eleitoral. 
Feedback 
 
 
EC.4. Na situação da resposta correta da pergunta anterior, o impacto do programa seria 
subestimado ou superestimado? 
A. Seria superestimado 
B. Seria subestimado 
Resposta correta: A. Mesmo sem o programa, os que atenderam o telefonema teriam tido 
uma participação eleitoral maior do que nas eleições anteriores. Ao comparar a taxa de 
participação eleitoral deste grupo nas duas eleições, atribui-se essa mudança positiva ao 
programa, o que superestimaria o seu impacto. 
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EC.5. Como se estima o contrafactual neste artigo de opinião? 
A. Os potenciais eleitores que foram chamados por telefone e que NÃO atenderam. 
B. Os potenciais eleitores que foram chamados por telefone e que NÃO atenderam, 
levando em consideração sua idade, sexo, tamanho da casa, o distrito, o 
comportamento eleitoral passado, etc. 
C. Os potenciais eleitores que foram chamados por telefone e que NÃO atenderam, 
levando em consideração a diferença na taxa de votação com relação aos que 
atenderam antes do programa. 
D. Os potenciais eleitores que foram chamados por telefone e que NÃO atenderam, 
mas que têm as mesmas características (idade, gênero, distrito, comportamento 
em eleições anteriores, etc.) que os que atenderam. 
E. Os potenciais eleitores que foram chamados por telefone e que atenderam, 
ANTES do programa. 
A resposta correta é a A. O artigo de opinião indica que “comparamos as pessoas que 
atenderam a ligação no contexto da campanha com aquelas pessoas que não atenderam”. 
Neste caso, o grupo de comparação são as pessoas que também foram selecionadas para 
receber a chamada, mas não atenderam o telefone. 
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EC.6. Qual é o método de avaliação utilizado pelo comunicado de imprensa? 
A. Diferença simples 
B. Diferenças em diferenças 
C. Avaliação aleatorizada 
D. Regressão multivariada 
E. Pareamento (Matching) 
F. Antes e depois 
Explicação: A resposta correta é a A. O método de diferença simples compara os 
indivíduos que participaram do programa com os que não participaram do programa. Neste 
caso, os participantes são aqueles que atenderam o telefonema enquanto o grupo de 
controle é formado por aqueles que não atenderam o telefonema. 
Estudo de caso - Módulo 2 
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EC.7. Em qual das seguintes situações este método geraria resultados enviesados? 
A. Se os eleitores que receberam os telefonemas fossem sistematicamente diferentes 
dos que não receberam em variáveis que estão correlacionadas com a taxa de 
participação eleitoral. (Exemplo: os que foram chamados podem ter, em média, 
renda mais alta, e sabemos que as pessoas com renda mais alta tendem a ter 
taxas de participação eleitoral mais altas.) 
B. Se os que atenderam ao telefonema fossem mais propensos a votar do que as 
pessoas que não atenderam. (Exemplo: pode ser que, entre as pessoas que 
atenderam as chamadas, há uma maior proporção de pessoas mais velhas, que 
passam muito tempo em casa e têm altas taxas de participação eleitoral.) 
C. Se, independentemente do telefonema, a mudança na taxa de participação 
eleitoral dos que atenderam fosse diferente da mudança dos que não atenderam. 
(Exemplo: entre os que atenderamse encontram muitas pessoas que perderam o 
seu trabalho e ficaram desiludidas com o governo e o processo político, e isso faz 
com que elas deixem de participar das eleições.) 
D. Se, independentemente do telefonema, os que atenderam tivessem tido uma 
participação eleitoral maior do que nas eleições anteriores. (Exemplo: pode ser que 
a atmosfera política estivesse mais competitiva nessas eleições, o que, por sua 
vez, poderia ter levado mais gente a votar.) 
Explicação: A resposta correta é a B. A suposição do método de diferença simples é que a 
única diferença entre os participantes do programa e os não participantes é o programa. 
Neste caso, é provável que as pessoas que passavam mais tempo em suas casas foram 
as que responderam. Por exemplo, as pessoas mais velhas. Então, se as pessoas mais 
velhas têm comportamentos eleitorais distintos aos da população em geral, como votar 
com maior regularidade, nossos resultados serão enviesados. Isso significa que nossa 
estimativa captura o efeito resultante de outras características e não o efeito isolado do 
programa. 
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EC.8. Na situação da resposta correta da pergunta anterior, o impacto do programa seria 
subestimado ou superestimado? 
A. Seria superestimado 
B. Seria subestimado 
Explicação: A resposta correta é a A. Sem o programa, os que atenderam à chamada 
teriam uma participação eleitoral maior que os que não responderam. Isso porque os que 
responderam a chamada possivelmente são os que tinham mais tempo disponível, como 
as pessoas mais velhas. Se as pessoas mais velhas votam com maior frequência, 
deveríamos esperar que a sua taxa de participação seja maior que a do restante da 
população; o que superestima o efeito do programa. 
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EC.9. Como se estima o contrafactual neste editorial? 
A. Os potenciais eleitores que foram chamados por telefone e que NÃO atenderam 
B. Os potenciais eleitores que foram chamados por telefone e que NÃO atenderam, 
levando em consideração sua idade, sexo, tamanho da casa, o distrito, o 
comportamento eleitoral passado, etc. 
C. Os potenciais eleitores que foram chamados por telefone e que NÃO atenderam, 
levando em consideração a diferença na taxa de votação em relação aos que 
atenderam antes do programa 
D. Os potenciais eleitores que foram chamados por telefone e que NÃO atenderam, 
mas que têm as mesmas características (idade, gênero, distrito, comportamento 
em eleições anteriores, etc.) que os que atenderam 
E. Os potenciais eleitores que foram chamados por telefone e que atenderam, 
ANTES do programa 
A resposta correta é a C. O contrafactual neste método é o grupo de pessoas que foram 
chamadas por telefone, mas não atenderam. É necessário ter informações destas pessoas 
antes e depois do programa. Para isso, precisamos conhecer a taxa de participação 
eleitoral dessas pessoas em 1998 e 2002, para depois comparar suas diferenças a 
respeito da taxa de participação de 1998 e 2002 das pessoas que atenderam. 
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Progresso na lição: 59% 
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EC.10. Qual é o método de avaliação utilizado pelo comunicado de imprensa? 
A. Diferença simples 
B. Diferenças em diferenças 
C. Avaliação aleatorizada 
D. Regressão multivariada 
E. Pareamento (Matching) 
F. Antes e depois 
Explicação: A resposta correta é a B. O método de diferenças em diferenças compara as 
mudanças dos grupos de tratamento e controle antes e depois do programa. Ele compara 
o que aconteceu com o grupo de controle antes e depois do programa, tomando essa 
trajetória como a que teria acontecido com o grupo de tratamento na ausência do 
programa. Depois comparamos com o que de fato aconteceu com o grupo de tratamento, 
dada a existência do programa. As diferenças entre essas mudanças ocorridas com os 
grupos de tratamento e controle são atribuídas ao programa. 
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EC.11. Em qual das seguintes situações este método geraria resultados enviesados? 
A. Se os eleitores que receberam os telefonemas fossem sistematicamente diferentes 
dos que não receberam em variáveis que estão correlacionadas com a taxa de 
participação eleitoral. (Exemplo: os que foram chamados podem ter, em média, 
renda mais alta, e sabemos que as pessoas com renda mais alta tendem a ter 
taxas de participação eleitoral mais altas.) 
B. Se os que atenderam ao telefonema fossem mais propensos a votar do que as 
pessoas que não atenderam. (Exemplo: pode ser que, entre as pessoas que 
atenderam as chamadas, haja uma maior proporção de pessoas mais velhas, que 
passam muito tempo em casa e têm altas taxas de participação eleitoral.) 
C. Se, independentemente do telefonema, a mudança na taxa de participação 
eleitoral dos que atenderam fosse diferente da mudança dos que não atenderam. 
(Exemplo: entre os que atenderam, pode-se encontrar muitas pessoas que 
perderam o seu trabalho e ficaram desiludidas com o governo e o processo 
político, e isso faz com que elas deixem de participar das eleições.) 
D. Se, independentemente do telefonema, os que atenderam tivessem tido uma 
participação eleitoral maior do que nas eleições anteriores. (Exemplo: pode ser que 
a atmosfera política estivesse mais competitiva nessas eleições, o que, por sua 
vez, poderia ter levado mais gente a votar.) 
A resposta correta é a C. A premissa do método Diferenças em diferenças é que as 
tendências entre os dois grupos, tratamento e controle, mantenham-se paralelas no tempo. 
Isso significa que, na ausência do programa, a mudança entre o primeiro e o segundo 
período será a mesma para ambos os grupos. Agora, considere o que aconteceria com as 
pessoas que perderam seu emprego entre 1998 e 2002. Possivelmente terão mais tempo 
para responder ao telefone, então seriam parte do grupo de tratamento. Além disso, 
possivelmente estariam menos interessadas em ir às urnas. Portanto, dificilmente as 
tendências entre os grupos seriam paralelas porque as pessoas desempregadas que 
estão no grupo de tratamento estão menos dispostas a ir às urnas em comparação às 
pessoas que têm trabalho e estão no grupo de controle. 
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EC.12. Na situação da resposta correta da pergunta anterior, o impacto do programa seria 
subestimado ou superestimado? 
A. Seria superestimado 
B. Seria subestimado 
Explicação: A resposta correta é a B. Se assumirmos que o viés de seleção do programa 
surge pelas diferenças entre os desempregados e empregados, esperaríamos que o efeito 
do programa seria subestimado. Isso porque, em 2002, as pessoas que perderam o seu 
emprego e têm tempo de responder ao telefone terão menos incentivos para ir às urnas 
que as pessoas que estão empregadas e não tiveram oportunidade de atender ao 
telefone. Então, a estimativa captura o efeito de estar empregado ou desempregado na 
participação eleitoral e não necessariamente o efeito do programa. 
Estudo de caso - Módulo 2 
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As 60.000 pessoas que receberam o telefonema foram selecionadas de maneira aleatória, 
por meio de um sorteio, de uma população maior de aproximadamente 2 milhões de 
potenciais eleitores. Nesta pergunta, está incluída uma tabela que mostra algumas 
características das pessoas que receberam o telefonema (incluindo tanto os eleitores que 
atenderam o telefonema como os que não atenderam) e as pessoas que não receberam 
telefonema (nos distritos competitivos de Michigan). 
EC.13. Sem conhecer ainda os resultados da aleatorização, você espera que as 
características dos dois grupos sejam estatisticamente similares ou estatisticamente 
distintas? 
A. As características dos grupos são estatisticamente similares 
B. As características dos grupos são estatisticamente distintas 
A resposta correta é a A. Se a aleatorização é bem feita, os grupos de tratamento e 
controle devem ser estatisticamente similares em variáveis observáveis e não observáveis. 
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EC.14. Associe cada descrição com o respectivo método de avaliação.1. Mede como os participantes do programa mudam ao longo do tempo. Antes e 
Depois 
2. Mede a diferença entre os participantes e os não participantes depois do 
programa. Diferença Simples 
3. Compara a variação dos resultados dos participantes ao longo do tempo à 
variação dos resultados dos que não participaram do programa. Diferenças em 
Diferenças 
4. Compara participantes e não participantes quando a participação foi determinada 
por sorteio.Avaliação Aleatorizada 
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EC.15. Associe cada grupo de comparação com o respectivo método de avaliação. 
1. Os mesmos participantes, antes de entrarem no programa. Antes e Depois 
2. Os não participantes. Diferença Simples 
3. Os não participantes, levando em consideração a sua diferença em relação aos 
participantes antes do programa. Diferenças em Diferenças 
4. Grupos de potenciais participantes elegíveis que, por sorteio, foram alocados no 
grupo de controle e não recebem o programa. Avaliação Aleatorizada 
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Progresso na lição: 93% 
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EC.16. Associe cada premissa com o respectivo método de avaliação. 
1. Não há, no tempo, fatores relevantes que afetem o resultado além do próprio 
programa. Antes e Depois 
2. A única diferença entre participantes e não participantes que influencia nos 
resultados é o programa. Diferença Simples 
3. Na ausência do programa, as tendências de participantes e não participantes se 
manteriam paralelas. Diferenças em Diferenças 
4. A aleatorização foi bem-feita e gera dois grupos estatisticamente 
idênticos. Avaliação Aleatorizada

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