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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA AMAZÔNIA – UNAMA MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO PARA CONCRETO E ARGAMASSA RELATÓRIO DE DOSAGEM DE CONCRETO Santarém – Pará Dezembro- 2020 CENTRO UNIVERSITÁRIO DA AMAZÔNIA – UNAMA MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO PARA CONCRETO E ARGAMASSA CLEVERSON JOSÉ SOUSA DO AMARAL 04030367 FREDSON GUEREEIRO DA COSTA 04029910 MATHEUS VASCONCELOS SANCHES 04026820 RAFAEL RABELO DO NASCIMENTO 04034225 RELATÓRIO DE DOSAGEM DE CONCRETO Relatório de Mecânica dos Sólidos II, atividade Prática do Curso de Graduação em Engenharia Civil apresentado ao Docente Marlyson José Silveira Borges, como requisito para composição de nota referente a segunda avaliação. Santarém – Pará 2020 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 4 2. DESENVOLVIMENTO ................................................................................................... 5 2.1. Caracteristicas do traço ............................................................................................. 5 2.2. Consumo de materias ................................................................................................ 5 2.2.1. Composição do Concreto- Materiais básicos constituintes do concreto............ 5 2.2.2. Cimento .................................................................................................................. 6 2.2.3. Agregados .............................................................................................................. 7 2.2.4. Água ........................................................................................................................ 7 2.3. Apresentação do traço ............................................................................................... 8 3. METODOLOGIA ............................................................................................................. 9 4. RESULTADOS E DISCURSÕES ................................................................................. 12 4.1. Teste de umidade do agregado miúdo .................................................................... 12 4.2. Determinação do traço de concreto ........................................................................ 12 4.3. Cálculo do traço ....................................................................................................... 12 4.4. Teste de abatimento e confecção dos corpos de prova ......................................... 13 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................... 14 6. REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 14 4 INTRODUÇÃO Dosagem de concreto pelo método ABCP. Este método de dosagem foi criado na década de 80 pela ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland) por meio de experimentos. Como os materiais de construção mudaram muito daquela época para os dias de hoje, o método está desatualizado, não podendo ser utilizado para obter diretamente o traço. A ideia é utilizar o método a fim de que se obtenha um traço-base, molde-se corpos de prova e, com os resultados dos ensaios, sejam feitos os devidos ajustes nas dosagens. - Dimensão máxima característica do agregado graúdo; - Consistência desejada do concreto fresco; - Resistência de dosagem do concreto (fcj)(ABNT, 2011). De acordo com Helene (2007) traço é nome que damos às dosagens dos componentes de um determinado concreto. O processo de definição do traço, bem como a preparação do concreto, deve ser realizado de forma cuidadosa. O maior objetivo ao se definir o traço do concreto é obter um concreto resistente e sólido, de maneira a evitar patologias futuras.No processo de dosagem de um concreto busca-se, acima de tudo, garantir segurança à estrutura. É exatamente a proporção correta dos materiais, associada à fabricação precisa do concreto, que irá assegurar características físicas e químicas para que se atinja a segurança da estrutura. Na determinação do traço do concreto as características de resistência, durabilidade e trabalhabilidade devem ser atendidas de acordo principalmente com o tipo e particularidades da obra em que o concreto será empregado. A concretagem de uma viga por exemplo, demandará um concreto com traço diferente do utilizado na concretagem de um contrapiso. As variações de quantidade e qualidade dos materiais influenciam diretamente no resultado final do concreto. Por esse motivo, é importante que o traço seja seguido à risca. Assim, a definição do traço do concreto deve ser feita de forma correta, a fim de alcançar segurança, durabilidade e viabilidade econômica à obra. O objetivo geral deste trabalho é analisar através do experimento método ACI/ ABCP , calculando a dosagem dos matérias para produção de concreto de cimento Portland em misturados mecânico seu adensamento e enchimento de corpos de prova para posterior calculo e comparação de sua resistência ao final de 7 dias. 5 DESENVOLVIMENTO Caracteristicas do traço A ABNT NBR 12655:2015 prevê dois principais métodos em que o concreto pode ser preparado: preparação pelo construtor na obra (in loco) e preparação por uma empresa e serviços de concretagem (usinado). Na modalidade em que o concreto é preparado na obra, cabe ao responsável técnico a determinação o atendimento aos requisitos de projeto, escolha dos materiais empregados, acompanhamento e controle de qualidade durante a execução da obra. Já na modalidade em que o concreto é usinado, o responsável técnico deve apenas informar as características demandadas pelo projeto, recebimento e aceitação do concreto na obra. Em ambas as modalidades, deve-se atentar para a qualidade e armazenamento correto dos materiais constituintes. A água utilizada deve ser potável e livre de matéria orgânica, não deve conter sais, conforme especificações da ABNT NBR 15900:2009 – Água para amassamento do concreto. Em relação aos agregados, também é importante que se realize ensaios e análises, visto que estes podem provocar reações patológicas no concreto, que são muito prejudiciais a estrutura. Para cada tipo e classe devem ser realizados ensaios de controle de recebimento e aceitação do concreto. Esses ensaios são: ensaio de consistência (slump test) e ensaio de resistência à compressão. Consumo de materias Para compreender o comportamento, projetar e dimensionar as estruturas de concreto, primeiramente é necessário conhecer as características e as propriedades dos dois principais materiais, o concreto e o aço. 2.2.1. Composição do Concreto- Materiais básicos constituintes do concreto O concreto é um material composto, constituído por cimento, água, agregado miúdo (areia) e agregado graúdo (brita ou pedra), sendo mais comum a brita (Figura 1.2.3.4) https://nelsoschneider.com.br/slump-test/ 6 Figura 1 - Agregado graúdo (brita) Figura 2- Agregado miúdo (areia natural) Figura 3- CIMENTO POTLAND CP - II Figura 4 – ÁGUA 2.2.2. Cimento O cimento Portland foi criado na Inglaterra em 1824, e teve a produção industrial iniciada em 1850. É constituído de um pó fino com propriedades aglomerantes, aglutinantes ou ligantes, que endurece sob ação da água, e que após endurecido não se decompõe mesmo que seja novamente submetido à ação da água. O CP-II é normatizado pela NBR 11578 (1991). Sua composição apresentamudanças em sua massa total em função da adição de materiais pozolânicos, escórias granulares de alto forno ou materiais carbonáticos. Este cimento possui resultados considerados bons com relação ao baixo calor de hidratação e o acréscimo da resistência se comparado ao CP-I. É utilizado normalmente em estruturas que requeiram um desprendimento lento de calor ou que possam ser submetidos ao ataque de sulfatos. 7 2.2.3. Agregados De acordo com Isaia (2011) os agregados podem ser definidos como os materiais granulosos e inertes constituintes das argamassas e concretos. São muito importantes no concreto porque constituem cerca de 70 a 80 % da sua composição, e porque influenciam várias de suas propriedades. O concreto tem evoluído na direção de um maior teor de argamassa, com a diminuição da quantidade de agregado graúdo, de forma a produzir traços mais trabalháveis e melhor bombeáveis. O uso cada vez mais intenso de concreto auto adensável tem colocado os agregados, especialmente os finos, em evidência. Os agregados são classificados quanto à origem em naturais, britados, artificiais e reciclados:40 - naturais: aqueles encontrados na natureza, como pedregulho, também chamado cascalho ou seixo rolado areia de rio e de cava, etc. - britados: aqueles que passaram por britagem, como pedra britada, pedrisco, pedregulho britado, areia britada, etc. - artificiais: aqueles resultantes de algum processo industrial, como argila expandida, vermiculita, etc. Quanto à dimensão dos grãos, os agregados miúdos e graúdos são classificados do seguinte modo: - agregado miúdo: aquele cujos grãos passam pela peneira com abertura de malha de 4,75 mm e ficam retidos na peneira com abertura de malha de 0,075 mm; - agregado graúdo: aquele cujos grãos passam pela peneira com abertura de malha de 152 mm e ficam retidos na peneira com abertura de malha de 4,75 mm. 2.2.4. Água A água é necessária no concreto para possibilitar as reações químicas de hidratação do cimento, reações essas que garantem as propriedades de resistência e durabilidade do concreto. A água é vital no concreto porque, juntamente com o cimento, produz a matriz resistente que aglutina os agregados e confere ao concreto a durabilidade e a vida útil prevista no projeto das estruturas. Além disso, a água promove a diminuição do atrito por meio de película envolvente aos grãos, promovendo aglutinação do agregado pela pasta de cimento, fornecendo a coesão e consistência necessárias para que o concreto no estado plástico possa ser produzido, transportado e colocado nas fôrmas sem perda da sua homogeneidade. A água de abastecimento público é considerada adequada para uso em concreto. Água salobra somente pode ser usada para concreto não armado, dependendo de ensaio, mas não é adequada para Concreto Armado ou Protendido. Demais tipos de água, como de 8 fontes subterrâneas, natural de superfície, pluvial, residual industrial, de esgoto, de esgoto tratado, de reuso de estação de tratamento de esgoto, etc., devem ser verificadas conforme a NBR 15.900. No caso da cura do concreto, são importantes a quantidade de água, o tempo de cura e a qualidade da água. Águas com algumas características devem ser evitadas, como águas pura, mole e destiladas. A cura do concreto com água é a forma mais efetiva de prevenir o aparecimento de fissuras durante o período inicial de endurecimento do concreto, e de possibilitar o desenvolvimento adequado das reações químicas de hidratação do cimento. A manutenção da superfície de concreto saturada de água previne a evaporação da água contida no concreto para o meio ambiente, o que impede ou dificulta o aparecimento de fissuras por retração plástica e retarda a retração hidráulica, proporcionando à microestrutura da pasta de cimento tempo suficiente para resistir às tensões de tração resultantes da retração hidráulica.(HELENE, 2007). Apresentação do traço O concreto é o material mais utilizado na construção civil no Brasil e no mundo inteiro. O traço ou simplesmente dosagem do concreto, é a proporção entre os materiais que constituem a mistura. A mistura é composta por um aglomerante (cimento), agregados graúdos (britas), agregados miúdos (areia), água e, em alguns casos, aditivos. A definição da proporção, ou seja, das quantidades de cada um dos materiais deve ser realizada de forma correta. O traço do concreto é com certeza uma das etapas mais importantes de qualquer obra, pois nessa fase é que será garantido o Fck do concreto (resistência característica a compressão). A apresentação do traço do concreto em proporções para uma unidade de cimento (aglomerante) é feita através de uma sigla: Tão importante quanto determinar o traço do concreto, é garantir a qualidade e características adequadas dos materiais. Além dos materiais apresentados, o concreto pode contar ainda com a utilização de aditivos na mistura, que podem servir para os mais variados objetivos dentro de cada obra. https://nelsoschneider.com.br/fck-do-concreto/ https://nelsoschneider.com.br/fck-do-concreto/ 9 METODOLOGIA A mistura dos traços de concreto foi produzida no laboratório do Centro Universitário da Amazônia Unama , que possui sua localização na cidade de Santarém- Pará. Os materiais necessários para realização do traço de concreto foram disponibilizados em parte pelo Centro Universitario da Amazônia Unama e pela concreteira Acari , sendo estes mateis : Colheres de pedreiro; Recipientes para coleta e pesagem dos materiais a serem colocados na betoneira; Agregado graúdo (Brita 1); Agregado miúdo (areia); Água Aplainador; Balança; Bastão; Betoneira de 30 quilos; Caixa d’água; Carro de mão; Chapa de aço; Cimento CPII-; Colher; Escova de aço; Fôrma (10cm X 20 cm); Panela de metal; Prensa hidráulica; Tabuleiro; Tronco de cone. Primeiramente ocorreu a verificação da granulometria e da umidade do agregado miúdo. Diante disso, foi coletada uma amostra de areia coletado pelos acadêmicos , para se realizar o traço de concreto . Para fazer a análise do agregado miúdo, separou-se 11,16Kg de areia coletada em um tabuleiro que foi colocado sobre a balança. Primeiramente foi feita a etapa inicial do traço de massa, com as quantidades de cimento, areia, brita e água, respectivamente de 6,00 Kg : 11,16 Kg :18,30kg : 3,36Kg. As figuras correspondentes as pesagens dos materiais encontram-se a seguir. As etapas seguintes foram repetidas utilizando a mesma quantidade de material. Figura 5- Equipamentos usados na pesagem dos materiais Com o fim da mistura, foi realizado o Slump test – teste de abatimento do concreto (Figura 5), realizado segundo a NBR NM 67/1998. Em seguida, com o auxílio de uma espátula e com o bastão, houve o preenchimento de formas com 10 cm de diâmetro e 20 cm de altura com a mistura de concreto feita. A realização do adensamento e da vibração do material nos corpos de prova seguiram a NBR 5738/2008. 10 Ao todo foram moldados 6 corpos de prova (Figura 6) com o traço de massa no primeiro dia e estes foram colocados isolados em um local de superfície horizontal, sendo estes livre de vibrações e protegido a intempéries, por 24 horas (Figura 7). Após totalizar as 24 horas, houve o desmolde dos corpos de prova. Os mesmos foram devidamente identificados e armazenados em uma câmara úmida, até os dias de rompimento. Figura 6- Slump test Figura 7- Corpos de prova Figura 8- Corpos isolados A realização do rompimento do corpo de prova tem o objetivo de definir o valor da resistência do concreto à compressão. Antes de se fazer o rompimento é necessário realizar a retificação do corpo de prova, que de acordo com a NBR 5738/2008, consisteem retirar, por meios mecânicos uma fina camada de material. Tal operação é normalmente executada em maquinas adaptadas para esse procedimento. Ainda de acordo com a NBR 5738/2008, a retificação deve ser feita de forma a garantir a integridade estrutural das camadas adjacentes à camada removida, proporcionando uma superfície lisa e livre de ondulações e abaulamentos. Após a realização da retificação dos corpos de prova, tanto de massa quanto de volume, foi realizado os rompimentos dos mesmos em uma máquina de ensaio a compressão ou prensa hidráulica, e esse rompimento foi realizado na empresa FCK controle tecnológico. Para se obter uma maior aproximação da realidade, foram rompidos três corpos de prova, de massa e volume 11 respectivamente, nos dias em que a norma menciona o rompimento. O Resultado das CP´s é o valor de cada corpo dividido pela área que é 78,5t, multiplicando por 100, assim descobrindo os valores em Mpa, conforme quadro 1 abaixo e como pode ser observado nas figuras 8,9,10. ENSAIOS-3 DIAS 7,55 tf 7,55/78,5= 0,096*100= 9,61 Mpa 7,36 tf 7,36/78,5= 0,093*100= 9,37 Mpa 7,77 tf 7,77/78,5= 0,098*100= 9,89 Mpa Quadro 1 – Resultados da resistência do concreto em 3 dias. Figura 9– Primeiro resultado Figura 10 Segundo resultado Figura 11– Terceiro resultado Após sete (7) dias de cura, fez-se um novo teste para verificar a resistência característica do concreto, para averiguar se irá atingir os 20 Mpa com 28dias. Quadro 2 - Resultados da resistência do concreto em 7 dias. ENSAIOS- 7 DIAS 10,94 tf 10,94/78,5= 0,139*100= 13,93 Mpa 9,57 tf 9,57/78,5= 0,121*100= 12,19 Mpa 9,62 tf 9,62/78,5= 0,122*100= 12,25 Mpa 12 Figura 12-Primeiro resultado Figura 13-Segundo resultado Figura 14-Terceiro resultado RESULTADOS E DISCURSÕES Teste de umidade do agregado miúdo Antes de determinar qual será o traço do concreto, deve-se primeiramente saber qual o teor de umidade presente no agregado miúdo, pois de acordo com este valor que a proporção de água no traço é corrigida para o valor desejado. Após o teste, constatou-se que o agregado miúdo possuía aproximadamente 3% de umidade. Determinação do traço de concreto De acordo com a umidade obtida do agregado, o programa calculou o traço de acordo com a resistência do concreto que se quer obter, que neste caso foi 35 MPa. Após a inserção do valor da resistência requerida, obteve-se então os seguintes traços: 1) Traço em peso dos materiais secos - 6 : 11,16 : 18,30 : 3,36 .Sendo assim, fez-se então 6 corpos de prova do traço. Cálculo do traço Formula- Área do Cilindro 1° PASSO: FCK: 20 Mpa SLUMP: 10+- 2 SD FCJ: 20+1,65*5,5= 29,07 Mpa 2° PASSO A/C:= 1,11* LOG*( 92,8/29,07) A/C= 0,56 3° PASSO Agua= 205L EC= 205/0,56- 366, 07 Kg/m*3 (Consumo de agua) 13 Modo finura areia CB= 0,770*1450= 1.116,5 Kg Consumo de Areia VM= 1-(AC/C+CB/B+CA/A) VM= 1-(366,07/3100+1116,5/2670+205/1000) VM=0,26 Ca= VM*M Ca= 0,26*2630= 683,8 MATERIAIS USADOS- 6 CORPOS DE PROVA CIMENTO AREIA BRITA ÁGUA 366,07/366,07= 1 683,8/366,07= 1,86 1116,5/366,07= 3,05 205/366,07= 0,56 TOTAL 1*6= 6Kg 1,86*6=11,16Kg 3,05*6= 18,3Kg 0,56*6= 3,36L Quadro 3 – Quantidade de materiais usados. Teste de abatimento e confecção dos corpos de prova O concreto utilizado para o teste de abatimento foi devolvido ao carrinho de mão, onde misturou-se bem todo material e finalmente confeccionou-se os 6 corpos de prova para cada traço. Após prontos, foram transferidos para um local seguro onde permaneceram até o dia seguinte, em que foram desenformados e colocados imersos em uma caixa d’água. Todos os moldes para os corpos de prova utilizados foram devidamente limpos e banhados a óleo após a este processo. Ao discutir-se sobre o objetivo geral do trabalho o qual foi analisar através do experimento método ACI/ ABCP, calculando a dosagem dos materiais para produção de concreto de cimento Portland em misturados mecânicos seu adensamento e enchimento de corpos de prova para posterior calculo e comparação de sua resistência ao final de 7 dias. Após análise dos resultados obtidos, verificou-se que os corpos de prova, tanto para os traços em peso úmido quanto volume úmido aproximaram-se do esperado, atingiram a resistência necessária de 20 MPa ao dia 7º, quando este atingiu 100 % da sua resistência. 14 CONSIDERAÇÕES FINAIS Para que o concreto tenha aceitação no mercado, um dos principais fatores é atingir a resistência à compressão requerida em projeto. Para que isso ocorra, a dosagem do concreto deve ser realizada de forma minuciosa, respeitando os parâmetros de cada componente do traço de concreto, sejam eles agregado graúdo, agregado miúdo, cimento e água. Para as diversas classes de concretos diferentes parâmetros devem ser analisados. Por exemplo, para um concreto com fck de 20MPa que deve suportar altas cargas, fica inadmissível a existência de erros ou equívocos no cálculo da sua dosagem. Levando em consideração esse fator, várias tecnologias vêm sendo desenvolvidas para otimizar o processo de cálculo e dar maior confiabilidade ao produto. Sendo assim, este trabalho apresenta a dosagem de traços de concreto com resistência característica de 20 MPa, utilizando como ferramenta uma planilha de cálculo que analisa todos os parâmetros e quantifica os materiais a serem utilizados no traço de concreto, desenvolvendo assim um produto de qualidade e que leva confiança aos clientes. REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO DE NORMAS E TÉCNICAS. NORMA BRASILEIRA. NBR-6118: Projeto de estruturas de concreto – Procedimentos. Rio de Janeiro, 2004. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15.900-1: Água para amassamento do concreto. Parte 1: Requisitos. Rio de Janeiro, 2009. HELENE, P.; ANDRADE, T. Concreto de Cimento Portland. In: ISAIA, G.C. (ed.). Materiais de Construção Civil e Princípios de Ciência e Engenharia de Materiais. São Paulo, Instituto Brasileiro do Concreto (IBRACON), 2007, v.2, p.905-944. ISAIA, G.C. (ed.). Concreto: Ciência e Tecnologia. São Paulo, Instituto Brasileiro do Concreto (IBRACON), 2v, 2011. HELENE, P.; TERZIAN, P. Manual de dosagem e controle do concreto. São Paulo, Ed. Pini, 1993, p.349. FIGUEIREDO, A.D. Concreto com fibras. In: ISAIA, G.C. (ed.). Concreto: Ciência e Tecnologia. São Paulo, Instituto Brasileiro do Concreto (IBRACON), 2011, v.2, p.1327-1365 SANTOS, L.M. Cálculo de Concreto Armado, v.l, São Paulo, Ed. LMS, 1983, p.541.
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