atvd hist 3ano novembro

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ATIVIDADE DE HISTÓRIA 	
					 Professor (a) (Anderson da Silva Turma: 303
 
					 Nome do aluno: ________________________________________
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BRASIL: REVOLTAS ANTI-COLONIAIS
Durante três séculos, o sistema colonial trouxe vantagens para os grandes proprietários de terras e escravos do Brasil. Gozaram da proteção do estado português e dos privilégios e exclusivos mercantilistas.
No final do Século XVIII, a economia do Brasil colonial estava em crise. As minas de ouro se estavam se esgotando e produziam cada vez menos. Para piorar o quadro, Portugal também atravessava um péssimo momento. Há muito tempo que o país tinha deixado de ser uma potência da Europa.
A colonização do Brasil é que mantinha estável a situação econômica de Portugal, as riquezas arrancadas do Brasil sustentavam o luxo da nobreza e as contas do Estado. Então como Portugal atravessava essa crise, criou, cobrou impostos antigos e ampliou o controle sobre o Brasil. A situação tornou-se insuportável para todas as classes sociais. Até mesmo as elites se sentiram esmagadas pela exploração colonial.
INFLUÊNCIA ILUMINISTA
Durante o período colonial não haviam cursos superiores no Brasil. Os filhos das elites pra estudarem iam para a Europa, geralmente Coimbra em Portugal ou Paris França.
Quando esses estudantes voltavam da Europa, traziam consigo o conhecimento de seus cursos e também as ideias dos filósofos iluministas que conheciam por lá.
No Brasil não havia imprensa, os livros precisavam ser trazidos da Europa e Portugal barrava os livros iluministas, justamente por meio das ideias. Os livros que tinham aqui eram passados de mão em mão entre A elite colonial. Mas Portugal não tinha como fiscalizar as ideias que vinham com os estudantes.
INCONFIDÊNCIA MINEIRA (1789)
Portugal havia criado novos impostos nas áreas de mineração, a colônia deveria pagar, todos os anos, pelo menos cem arrobas de ouro puro. Ou seja, no mínimo 1500 Kg. No auge da mineração não era difícil de pagar, mas no final do Século XVIII, já não havia tanto ouro no Brasil. A colônia não conseguia pagar o mínimo anual exigido por Portugal. Ficava sempre devendo uma diferença que ia acumulando ano após ano.
O problema era que a qualquer momento o governo colonial poderia executar a DERRAMA, que era a cobrança desses impostos atrasados. As elites imaginavam os fiscais acompanhados de soldados chegando nas cidades, invadindo e tomando tudo que houvesse de valor.
Sufocados por essa dúvidas impagáveis, a elite mineira, donos de terras e escravos, donos de Minas e grandes rebanhos de gados, juízes, médicos, padres, coronéis, etc. Começaram a se reunir em segredo. Baseados na independência dos EUA e em ideias iluministas sonhavam com um novo país, independente de Portugal, mas esse novo país não seria o Brasil inteiro, seria minas gerais, Rio de janeiro e talvez são Paulo. Mas como o movimento não visava terminar com a escravidão.
O único nesse movimento que não fazia parte da elite era Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, que tinha origens humildes.
A DERROTA DO MOVIMENTO
Os inconfidentes planejavam iniciar o movimento no dia da cobrança da DERRAMA, porém foram traídos pelo coronel Joaquim Silvério dos Reis que contaram tudo para o governo em troca do perdão de suas dívidas.
Assim que receberam as informações, as autoridades prenderam todo mundo.
De todos presos do movimento, o único condenado a morte foi Tiradentes, ou seja o único pobre do movimento. Os outros foram mandados para colônias portuguesas na África é outros ficaram presos por um tempo.
CONJURAÇÃO BAIANA (1789)
No final do Século XVIII os preços internacionais do açúcar voltaram a subir, então os senhores de engenho voltaram a plantar bastante cana. E os pedaços de terra usados para plantar alimentos, foram substituídos por canaviais. Assim a comida ficou escassa e cara na Bahia. Muita gente estava passando fome e para esse povo faminto e desesperado, livrar -se de Portugal parecia uma boa situação.
Assim baseados nas ideias da revolução francesa, no lema “liberdade, igualdade e fraternidade”, nos direitos do cidadão houve a conjuração baiana. O manifesto não era uma cópia obediente das ideias francesas, a Bahia colonial tinha problemas específicos, como racismo, uma vez que a maioria da população de Salvador era de pretos, pardos e mulatos.
Liderados pelas camadas mais populares, por isso também leva o nome de “conjuração dos alfaiates”. Eles queriam o fim imediato da escravidão e redistribuição de terras, e igualdade de todos na lei. Porém a repressão do governo Portugal foi violentíssima, condenando a morte muitas pessoas. Os pedaços desses cadáveres foram pendurados nos postes de Salvador, lembrando aos pretos e pardos que esse e era o destino de quem fosse contra a ordem social.
De acordo com o texto acima responda.
1. O iluminismo e a revolução francesa tiveram influência nos movimentos do Brasil colonial?
2. Pontue diferenças entre a Inconfidência mineira e a Conjuração baiana.