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Fisio I- Sistema nervoso autônomo

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Sistema nervoso autônomo (p.386 a 402)
A parte eferente do SNP pode ser subdividida em neurônios motores somáticos, os quais controlam os músculos esqueléticos e neurônios autonômicos, que controlam os músculos lisos e cardíacos, diversas glândulas e parte do tecido adiposo. Essa divisão as vezes são chamadas de voluntárias e involuntárias do sistema nervoso, respectivamente. Embora na maioria das vezes, realmente aconteça isso, temos exceções, como por exemplo alguns reflexos envolvendo músculos esqueléticos, como o reflexo patelar, que é involuntário. 
-Divisão autônoma 
A palavra autônomo significa governar a si mesmo. O sistema nervoso autônomo também é chamado de sistema visceral, por causa do controle que exerce em alguns órgãos internos.
A divisão autônoma é dividida em simpático e parassimpático. Embora as subdivisões podem ser distinguidas anatomicamente, não há um modo simples de separar as ações das duas subdivisões em seu alvo. A maneira mais fácil de se distinguir é de acordo com o tipo de situação que elas estão mais ativas.
Se você está tranqüilo após uma refeição por exemplo, é sinal que o parassimpático está dominando, assumindo o comando de atividades rotineiras, como a digestão. Consequentemente, os neurônios parassimpáticos algumas vezes são considerados controladores das funções de “descanso e digestão”. 
Por outro lado, a subdivisão simpática é dominante em situações de estresse. Uma característica do sistema simpático é a resposta de luta ou fuga. Quando o corpo se prepara pra lutar ou pra fugir, o coração dispara, os vasos sanguíneos dilatam e o fígado começa a produzir glicose para fornecer energia para a contração muscular. Como acontece numa situação de susto, como uma freada brusca. 
-O controle antagonista é uma característica da divisão autônoma 
As subdivisões simpáticas e parassimpáticas do sistema nervoso apresentam todas as quatro propriedades da homeostase de Cannon: 1) preservação de desempenho do meio interno; 2) regulação aumenta/diminui pelo controle tônico; 3) controle antagonista; 4) sinais químicos com efeitos diferentes em diferentes tecidos.
A maior parte dos órgãos internos está sob controle antagonista, no qual uma subdivisão autonômica é excitatória e a outra é inibitória. Por exemplo, a intervenção simpática aumenta a freqüência cardíaca e a estimulação parassimpática, diminui. Consequentemente, a freqüência cardíaca pode ser regulada alterando as proporções relativas do controle simpático e parassimpático.
-As vias autonômicas têm dois neurônios eferentes em série
Todas as vias autonômicas (simpática e parassimpática) consistem em dois neurônios em série. O primeiro neurônio é chamado de neurônio pré-ganglionar, que se origina no SNC e projeta-se para um gânglio autonômico que se localiza fora do SNC. Neste local, o o neurônio pré ganglionar faz sinapse com o segundo neurônio, o neurônio pós-ganglionar. Este neurônio tem o corpo celular no gânglio e projeta seu axônio para o tecido-alvo. (Um gânglio é um agrupamento de corpos de neurônios localizados fora do SNC
-As subdivisões simpáticas e parassimpáticas partem de diferentes regiões da medula espinal
As principais diferenças anatômicas são: 1) o ponto de origem da via no SNC. 2) a localização dos gânglios autonômicos. A maioria das vias simpáticas origina-se na região torácica e lombar da medula espinal. Por estarem próximos a medula espinal, as vias simpáticas geralmente possuem axônios pré ganglionares curtos e pós, longo.
Já as vias parassimpáticas originam-se no tronco encefálico ou na região sacral. Os parassimpáticos geralmente estão localizados próximos ou nos órgãos alvo. Consequentemente, ou neurônios pré ganglionares parassimpáticos possuem axônios longos e os pós, curtos.
- O sistema nervoso autônomo usa vários sinais químicos
Quimicamente, as subdivisões simpáticas e parassimpáticas podem ser diferenciadas por seus neurotransmissores e receptores, usando as regras a seguir:
1-Ambos os neurônios pré-ganglioraes, tanto simpático quanto parassimpático, liberam acetilcolina (ACh) em receptores colinérgico nicotínicos situados nas células pós-ganglionares.
2-A maioria dos neurônios pós-ganglionares simpáticos secreta noradrenalina em receptores adrenérgicos situados na célula-alvo.
3- A maioria dos neurônios pós-ganglionares parassimpáticos secreta acetilcolina em receptores colinérgicos muscarínicos situados na célula alvo.
-As vias autonômicas controlam os músculos liso, cardíaco e algumas glândulas
Os alvos dos neurônios autonômicos são os músculos liso e cardíaco, algumas glândulas exócrinas e outras endócrinas e parte do tecido adiposo. A sinapse entre o neurônio autonômico pós-ganglionar e sua célula efetora é chamada de junção neuroefetora. 
OBS: A medula da suprarrenal está associada ao sistema nervoso simpático pois esta secreta o hormônio adrenalina como parte de resposta a luta e fuga.
° Divisão motora somática
As vias motoras somáticas, as quais controlam os músculos esqueléticos diferem das vias autonômicas tanto anatômica quanto funcionalmente. As vias motoras somáticas tem apenas um neurônio que se origina no SNC e projeta seu axônio ate a tecido alvo, que é sempre um músculo esquelético. Diferentemente das vias autonômicas que podem ser inibitórias ou excitatórias, as vias somáticas são sempre excitatórias. 
-A via motora somática consiste em um neurônio
Os corpos celulares dos neurônios motores somáticos estão localizados no corno ventral da medula espinal ou no encéfalo, com um único e longo axônio projetando-se até o músculo esquelético. 
A sinapse de um neurônio motor somático em uma fibra muscular é chamada de junção neuromuscular (JNM).
Semelhante a todas outras sinapses, a JNM tem três componentes: o terminal axônio pré-sináptico do neurônio motor com vesículas pré-sinápticas, a fenda sináptica e a membrana pós sináptica da fibra muscular esquelética.

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