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Síndrome das Larvas Migrans

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SÍNDROME DAS LARVAS MIGRANS
Agente etiológico: Toxocara canis 
Filo: Aschelminthes 
Classe: Nematoda 
Família: Ascarididae 
Gênero: Toxocara 
Doenças ocasionadas por larvas infectantes, parasitos de animais domésticos e silvestres; 
No homem (acidentalmente) não atingem a maturidade sexual, são incapazes de completar seu ciclo evolutivo; 
Realizam migrações através do tecido subcutâneo ou visceral onde não sobrevivem por muito tempo; 
Produzem no homem as Síndromes conhecidas: 
-Larva Migrans Cutânea (SLMC) 
-Larva Migrans Visceral (SLMV) 
-Larva Migrans Ocular (SLMO).
 
No homem, os principais órgãos-alvo são em ordem decrescente: fígado, pulmões, cérebro, olhos e gânglios linfáticos. Nos capilares do fígado e, menos vezes nos dos outros órgãos, as larvas são retidas pela reação inflamatória, dando fim à sua migração. A lesão clássica é denominada Granuloma Alérgico. No centro do qual se observa a presença de tecido necrosado e da(s) larva(s), cercados por monócitos e eosinófilos. No centro de muitos granulomas há gigantócitos.
PATOGENIA E SINTOMATOLOGIA:
Assintomáticos e até de prognóstico fatal, em função da carga parasitária; 
Ingestão de ovos maduros, eclosão e liberação das L3 no intestino delgado, invadem a mucosa, alcançam a circulação venosa e invadem o fígado; podem chegar aos pulmões via circulação linfática. 
A lesão típica é o Granuloma Alérgico (parasito no meio); 
Formas de apresentação clínica: 
Larva Migrans Visceral: Febre, hepatomegalia, síndrome respiratória, eosinofilia crônica (50%). L.M.Ocular: Formação de granulomas, descolamento da retina.
· A patogenia da LMV em seres humanos deve-se a presença de larvas de terceiro estágio de T.canis, que migram de forma errática pelo organismo humano, causando reações do tipo imunoalérgico. A morte destas larvas também pode desencadear tais reações.
LARVA MIGRANS OCULAR
Causa lesões como: granuloma retiniano (exame de fundo de olho), catarata, endoftalmite e ceratite (inflamação da córnea); podendo às vezes, causar cegueira
Em geral não ocorrem sinais nem sintomas de infecção sistêmica e, assim, seu diagnóstico laboratorial fica limitado ao ELISA (teste imunoenzimático).
Diagnóstico 
LMV 
Dados clínicos, hematológicos, radiológicos e imunológicos; 
Exame parasitológico negativo; 
Presença de larvas nos tecidos (biópsia). 
Anamnese: idade, história de geofagia, contato com cães e gatos. 
LMO 
Detecção de anticorpos no sangue (soro). 
Exame de fundo de olho. 
ELISA.
Profilaxia da Toxocaríase: 
· Dar devidos fins aos dejetos (fezes) e impedir que os mesmos poluam ambientes frequentados; 
· Tratamento anti-helmíntico periódico de cães e gatos; 
· Impedir o acesso de cães e gatos a parques e locais reservados à recreação infantil; medida difícil de ser aplicada;
· Impedir o acesso de cães e gatos a áreas de plantio de hortaliças
LARVA MIGRANS CUTÂNEA
Agentes etiológicos: Larvas infectantes (L3) de parasitos de cães e gatos de Ancylostoma braziliense e Ancylostoma caninum. 
Habitat: Intestino delgado de cães e gatos (hospedeiro definitivo)
Transmissão: oral e cutânea;
Areia úmida e sombreada: área de risco potencial de transmissão;
Areia seca e muito quente: letal para as larvas;
 Areia banhada pelas marés: letal para as larvas.
PATOGENIA E SINTOMATOLOGIA 
Lesão eritematosa ou pápulas no local de penetração (L3) com intenso prurido e formação de túneis. Crescem 2 a 5 cm por dia; 
Infecções secundárias por bactérias; 
Regiões do corpo mais atingidas: pés, pernas, nádegas, mãos; 
Sintomas alérgicos (Síndrome de Löefler), no comprometimento pulmonar; 
Nas reinfecções o quadro de hipersensibilidade agrava-se.
Dermatite Linear ou Serpiginosa: 
-Infecções bacterianas secundárias podem causar piodermite, devido a escoriações induzidas por intenso prurido local. 
Diagnóstico: Clínico 
-Baseado no tipo e aspecto dermatológico da lesão (erupção linear e tortuosa na pele); 
-Anamnese (provável contato com solo contaminado por fezes de cães ou gatos).
Profilaxia 
· Os gatos são a principal fonte de infecção. O hábito destes em enterrar seus excrementos de preferência em lugares com areia, o que favorece a eclosão dos ovos e o desenvolvimento das larvas. 
· Evitar a promiscuidade destes animais com o homem, e impedindo o acesso de animais aos tanques de areia de parques e escolas.
· Tratamento desses animais sistematicamente. Nas praias procurar áreas cobertas pelas cheias da maré.

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