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História da Arte: Abstracionismo Dadaísmo e Surrealismo

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ABSTRACIONISMO
A forma, tão importante nas artes visuais em outros tempos, foi sendo desconstruída até ser totalmente abstraída nas várias vertentes do movimento conhecido como abstracionismo.
A compreensão da pintura como reunião de linhas, cores e formas e determinado caráter expressivo é o ponto de partida para os abstratos, que procuram depurar as experiências anteriores em busca de uma linguagem universal. Na arquitetura, diferentes lugares da Europa produziram experiências que determinaram o surgimento do “estilo internacional”. Na música, o novo nacionalismo busca adaptar, de forma inovadora, escala, ritmos e até mesmo harmonias e melodias da música popular aos parâmetros das novas técnicas de composição.
A origem da arte abstrata está intimamente relacionada com as vanguardas artísticas europeias do final do século XIX, a também chamada arte moderna.
Tais vanguardas representaram movimentos de ruptura artística, sobretudo em relação aos moldes renascentistas, tradicionalistas e academicistas. Esses moldes eram pautados no modelo da arte greco-romana, onde o conceito de “belo” é sua principal caraterística.
O Abstracionismo, ou arte abstrata, é um estilo artístico moderno das artes visuais que prioriza as formas abstratas em detrimento das figuras que representam algo da nossa própria realidade.
Dessa forma, podemos dizer que esse tipo de arte é uma obra “não representacional”, ao contrário da arte figurativa, expressa por meio de figuras que retratam a natureza.
O pintor russo Wassily Kandinsky é considerado o precursor da arte abstrata com suas obras Primeira Aquarela Abstrata (1910) e a série Improvisações (1909-14).
As principais características da arte abstrata são:
· Arte não representacional;
· Ausência de objetos reconhecíveis;
· Arte subjetiva;
· Oposição ao modelo renascentista e à arte figurativa;
· Valorização de formas, cores, linhas e texturas.
DADAÍSMO
Durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), artistas e intelectuais de diversas nacionalidades, contrários ao envolvimento de seus países no conflito, exilaram-se em Zurique, na Suíça, e fundaram um movimento literário que deveria expressar suas decepções como o fracasso das ciências, da religião e da filosofia existentes até então, pois todos esses conhecimentos se revelaram incapazes de evitar a grande destruição que assolava a Europa. Esse movimento foi denominado Dadá, nome escolhido pelo poeta húngaro Tristan Tzara (1896-1963). O dadaísmo também veio mudar os paradigmas da arte e abrir debate para uma arte conceitual. 
O Dadaísmo, ou simplesmente “Dadá”, foi um movimento artístico pertencente às vanguardas europeias do século XX, cujo lema era: "a destruição também é criação".
Foi considerado o movimento propulsor das ideias surrealistas e tinha um caráter ilógico, anti-racionalista e de protesto.
Isso porque, através da ironia, buscava questionar a arte e, sobretudo, seu contexto histórico, com a ocorrência da Primeira Guerra Mundial.
Podemos destacar algumas características do movimento dadaísta, a saber:
· Rompimento com os modelos tradicionais e clássicos;
· Espírito vanguardista e de protesto;
· Espontaneidade, improvisação e irreverência artística;
· Anarquismo e niilismo;
· Busca do caos e desordem;
· Teor ilógico e irracional;
· Caráter irônico, radical, destrutivo, agressivo e pessimista;
· Aversão à guerra e aos valores burgueses;
· Rejeição ao nacionalismo e ao materialismo;
· Crítica ao consumismo e ao capitalismo.
SURREALISMO
Na Europa, o período entre as duas guerras (1918-1939) ficou conhecido como "os anos loucos". Assim, a incerteza sobre a predominância da paz levou ao desejo de "viver apenas o presente".
Foi nesse período de insatisfação, desequilíbrio e contradições, que surgiram diversos movimentos artísticos voltados para uma nova interpretação e expressão da realidade.
Esses movimentos ficaram conhecidos como "vanguardas europeias". O Surrealismo foi uma dessas correntes e teve como precedente indispensável o Dadaísmo e a pintura metafísica de Giorgio de Chirico (1888-1978).
Esse movimento originou-se em reação ao racionalismo e ao materialismo da sociedade ocidental e é fruto da influência de Sigmund Freud e de todas as transformações políticas e econômicas ocorridas na Europa nesse período. O grande marco foio lançamento do MANIFESTO SURREALISTA, escrito por André Breton (1896-1966), escritor francês e ex-participante do Dadaísmo, que rompeu com o líder do movimento dadaísta Tristan Tzara. Esse manifesto tinha o propósito de criar uma nova maneira de ver e entender a Arte segundo alguns princípios: ausência da lógica, adoção de uma realidade diferenciada, exaltação da liberdade de criação, de um mundo irracional, onírico e inconsciente, entre outras ideias.
Breton diria que a intenção do movimento era “resolver a contradição até agora vigente entre sonho e a realidade pela criação de uma realidade absoluta, uma suprarrealidade”.
A arte surrealista não se restringiu às artes plásticas, de modo que também influenciou outras manifestações artísticas: a escultura, a literatura, o teatro e o cinema.
Fontes: 
Livro Arte SESI FIEMG
Arquivo pessoal
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