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Predação de tartarugas marinhas Ms. Josiele Alves Pereira Comportamento filopátrico Migratórias Sem cuidado parental Maturação tardia Algumas características Ms. Josiele Alves Pereira Anos perdidos Fases das tartarugas marinhas Predadores nas diferentes fases Ovos Neonatos Juvenis e neonatos Adultos Ms. Josiele Alves Pereira 3 PREDAÇÃO Populações de predadores controlam as populações de presas. Predadores desempenham papéis importantes dentro dos ecossistemas, influenciando a distribuição, comportamento e abundância de suas presas e predadores. Ms. Josiele Alves Pereira Em um ecossistema estável as populações de predadores controlam as populações de presas. 4 Reprodução sincronizada do predador com a ninhada da presa Ms. Josiele Alves Pereira Somente as ninfas de S. didactylus se alimentavam dos ovos. Juvenis de S. didactylus estiveram presentes na praia durante a época de desova das tartarugas-de-couro. Adultos foram observados quando a densidade de ninhos na praia atingiu seu máximo sazonal na final de julho. Presença de Scapteriscus didactylus na praia está relacionado com o atividade de nidificação de tartarugas marinhas. Scapteriscus didactylus (Orthoptera, Gryllotalpidae), predador de ovos de tartaruga-de-couro na Guiana Francesa Ms. Josiele Alves Pereira Efeito de diluição Ms. Josiele Alves Pereira Sincronia de filhotes de tartarugas marinhas ao sair do ninho A relação entre o tamanho do grupo e o risco de predação tem sido alvo de diversos estudos; A agregação fornece benefícios porque o risco de predação é diluído entre os membros do grupo; Vários alvos visíveis simultaneamente podem confundir os predadores; E a detecção dos predadores pode ser mais rápida; Ms. Josiele Alves Pereira Adaptações anti-predação Ms. Josiele Alves Pereira Crescimento alométrico/Função anti-predação Ms. Josiele Alves Pereira O crescimento alométrico ocorre durante as primeiras semanas de desenvolvimento em tartarugas verdes e cabeçudas; O padrão de crescimento pode ser uma adaptação que evoluiu como um benefício de sobrevivência para pequenas tartarugas de predadores limitados pela boca (como fragatas e golfinhos); Traços morfológicos moldados por seleção natural podem ser medidos de duas maneiras: por efeitos sobre desempenho, e por efeitos na aptidão; O estudo centra-se em desempenho baseado em como a forma da presa afeta as predações. Crescimento alométrico/Função anti-predação Ms. Josiele Alves Pereira O especialista Ms. Josiele Alves Pereira Predação seletiva em grandes tartarugas marinhas queloniídeos por tubarões Trigre (Galeocerdo cuvier) O tubarão tigre é especializado em se alimentar de tartarugas marinhas; Compartilham o mesmo habitat e desenvolveram mecanismo de mastigação único; Dentição especializada, mandíbula superior cinética (excepcionalmente largas) fortemente calcificadas e boca terminal extensível e ampla; Os dentes têm cúspides, com serrilhas proeminentes fundido nas sinfises, cabeça larga e achatada com um focinho visivelmente curto e arredondado; Boca quase terminal, é perfeita para manusear objetos grandes. Ms. Josiele Alves Pereira Cascata trófica Ms. Josiele Alves Pereira Declínio de predadores causa declínio de algas marinhas Sobrepesca de grandes tubarões, pode facilitar o crescimento das populações de tartarugas e desencadear impactos prejudiciais ao ecossistema, principalmente se os predadores foram extirpados. Dados experimentais de várias bacias oceânicas sugerem que o aumento das populações de tartarugas pode impactar negativamente as algas marinhas. Impactos de grandes populações de tartarugas nas algas marinhas são reduzidos na presença de populações de tubarões intactas. Populações saudáveis de tubarões e tartarugas, são vitais para restaurar ou manter a estrutura do ecossistema de algas marinhas, função, e seu valor no apoio à pesca e como um sumidouro de carbono. Ms. Josiele Alves Pereira Declínio de predadores causa declínio de algas marinhas Ms. Josiele Alves Pereira Ms. Josiele Alves Pereira Comportamento das presas interfere na escolha do predador Ms. Josiele Alves Pereira Diferenças interespecíficas na frequência de lesões refletem uma maior taxa de captura de tartarugas cabeçudas. Melhor capacidade de escape é uma explicação provável para a menor taxa de ferimentos de tubarões em tartarugas verdes. Frequências de mordidas difere entre duas espécies e entre o sexo Ms. Josiele Alves Pereira Diferenças sexuais também foram analisadas; Maior frequência de lesões em machos da espécie cabeçuda do que fêmeas e juvenis; Machos tomam maiores riscos que as fêmeas, o que reflete uma maior taxa de ataque; Tartarugas acasalando podem sofrer maiores taxas de ataque do que individuais, e os machos tendem a estar em posições periféricas ao acasalar. Frequências de mordidas difere entre duas espécies e entre o sexo Ms. Josiele Alves Pereira Trade-off Ms. Josiele Alves Pereira Foram capturadas tartarugas marinhas em locais ricos de algas marinhas e locais com pouca abundância; Observados características corporais dos indivíduos. Trade-off entre recompensas de forrageamento e risco de predação Estudo realizado em uma comunidade de algas marinhas na Austrália; Ms. Josiele Alves Pereira Trade-off entre recompensas de forrageamento e risco de predação Medidos as distâncias entre o local onde a tartaruga foi encontrada com o local de maior incidência de alga marinha e o contrario também foi feito; Foi realizado um senso de abundância da população de tubarão tigre (Galeocerdo cuvier Peron e LeSueur, 1822) nesses locais; Ms. Josiele Alves Pereira Tartarugas em más condições físicas selecionam locais de alto risco para forragear; Tartarugas em bom estado corporal, que são mais abundantes, selecionam micro habitats mais seguros e menos lucrativos. Quando o risco de predação é baixo, as tartarugas em boas condições mudam para micro habitats mais lucrativos. Trade-off entre recompensas de forrageamento e risco de predação Ms. Josiele Alves Pereira Comportamentos do predador Ms. Josiele Alves Pereira Táticas de predação usadas pelo crocodilo de água salgada (Crocodylus porosus) em tartaruga marinha Astraliana (Natator depressus) e tartarugas marinhas Oliva (Lepidochelys olivacea) em praias de nidificação no norte da Austrália. Predação pelo crocodilo de água salgada (Crocodylus porosus) em adultos, ovos e filhotes de tartarugas marinhas Ms. Josiele Alves Pereira Senta e espera: Ataque a tartaruga na beira da água depois que ela completou a nidificação; Caça ativa: Os crocodilos seguiram rastros de tartarugas nas dunas para atacar tartarugas nos locais de nidificação; Caça aos filhotes de tartarugas marinhas nas dunas, escavação de ninhos e consumo de ovos. Predação pelo crocodilo de água salgada (Crocodylus porosus) em adultos, ovos e filhotes de tartarugas marinhas Ms. Josiele Alves Pereira Moldando o comportamento do predador Ms. Josiele Alves Pereira A hipótese foi que o monitoramento de ninhos, utilizando estacas de marcação, estejam “ensinando” raposas a associarem as estacas de marcação aos ninhos para visitação/predação; Estacas de marcação “ensinam” raposas a associarem a estaca ao ninho Ms. Josiele Alves Pereira Ninhos falsos; Foi observado que a totalidade dos falsos ninhos apresentaram pegadas de raposa em seu entorno (visitação); Escavações de raposa na imediação da tela de proteção dos falsos ninhos; A maioria dos ninhos monitorados foram visitados por raposas; Estacas de marcação “ensinam” raposas a associarem a estaca ao ninho Ms. Josiele Alves Pereira Considerações finais A relação presa predador apesenta diversos comportamentos; Presas se adaptam para evitar a predação; Predadores se adaptam para se especializar as presas; O desequilíbrio entre essa relação pode gerar resultados negativosnos ecossistemas; A falta ou o excesso de presa/predador pode influenciar na perda de outras espécies dentro das cadeias alimentares; A introdução de um novo predador pode levar a população de presas ao declínio; O ser humano deveria interferir menos para garantir a saúde ambiental. Ms. Josiele Alves Pereira
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