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2 Apostila Bibliologia basico I M

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CNPJ 16.747.622/0001-18 
Tel: (93) 9115-0054, (91) 8139-0663 
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"Um é o que semeia, e outro, o que ceifa – Jo 4.37". Qual deles é você? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BIBLIOLOGIA 
 
CURSO BÁSICO EM TEOLOGIA 
EXTENSÃO ORIXIMINÁ 
 
 
 
 
 
 
Prof. Jorge Albert 
(93) 8127-6240, (93) 9115-0054 
E - Mail. jorge_albert2007@hotmail.com 
 
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"Um é o que semeia, e outro, o que ceifa – Jo 4.37". Qual deles é você? 
1 – INTRODUÇÃO 
A Bíblia seria somente mais um livro se não fosse pelo seu conteúdo. E mostra Jesus Cristo de 
Gênesis a Apocalipse. As palavras contidas nas Escrituras a diferem de todos os livros que existem e que 
existiram no decorrer da história. Suas palavras são diversificadas em todos os sentidos. Lemos histórias, 
ficções (em suas parábolas), poesias, biografias, ensinamento cultural (em especial, sobre a nação de Israel). 
“Cremos que a Bíblia Sagrada foi escrita por homens divinamente inspirados, e é um tesouro 
perfeito de instrução celestial; que tem Deus por seu autor, salvação por sua finalidade, e verdade sem 
qualquer mistura de erro em seu conteúdo; que ela revela os princípios pelos quais Deus nos julgará; e, 
portanto, é e permanecerá até o fim do mundo, o verdadeiro centro de união cristã, sendo o padrão supremo 
pelo qual toda conduta, e todos os credos e opiniões humanas devem ser julgados”. 
CONFISSÃO BATISTA DE NEW HAMPSHIRE, em 1833. 
2 – ORIGEM / DATA 
Não há como saber com exatidão a origem da Bíblia. Porém, acredita-se que foi no monte Sinai que 
Moisés recebeu a ordem de Deus para começar a escrever a Bíblia. Êxodo 17.14. Aproximadamente de 
1.500 a.C. a 97 d.C. quando o Apóstolo João escreveu o seu evangelho. 
A primeira pessoa a aplicar o nome “Bíblia” foi João Crisóstomo, grande reformador e patriarca de 
Constantinopla, 398 – 404 d.C. O termo “Bíblia ou Coleção de Livros” originou-se do grego “biblos 
” folhas de papiro preparada para a escrita, e “biblion” rolo pequeno de papiro que em que em nossa 
língua foi traduzido como “Bíblia”. 
Os primeiros matérias originais foram o pergaminho “quando vieres, trazei a capa que deixe em 
Trôade, em casa de Carpo, e os livros, principalmente os pergaminhos.”- II Timóteo 4.13, que era pele de 
animal curtida e preparada para a escrita, superior ao papiro, e o papiro propriamente dito, originário de 
uma planta aquática junco, que originou a palavra papel. 
3 – TERMINOLOGIA DA BÍBLIA. 
1. A palavra “Bíblia” não é encontrada nas escrituras. Este nome, que vem do grego “Biblos ” que 
significa livros, foi usado pela primeira vez no século IV por João Crisóstomo 345 - 407, um dos pais da 
igreja. 
2. Bíblia. Derivado de biblion “Grego ” “rolo” ou “livro” no Lc 4.17. 
3. Escritura(s). Termo usado no N.T. para os livros sagrados do AT., que eram considerados inspirados por 
Deus 2 Tm 3.16; Rm 3.2. Também é usado no N.T. com referência a outras porções do N.T. 2 Pe 3.16; Jo 
10.35; Hb 4.12. 
A Introdução de Capítulos e Versículos na Bíblia 
Nos dias atuais, encontramos a Bíblia dividida em capítulos e versículos. Porém, os textos originais 
não foram divididos assim. Moisés, ao escrever o Pentateuco não se preocupou em dividi-lo. Nenhum dos 
escritores se dera ao trabalho. 
A divisão da Bíblia em capítulos e versículos se deve ao fato de facilitar a tarefa de citar as 
escrituras. Houve vários Homens que trabalharam nas divisões dos Capítulos e Versículos. Como em 
capítulos foi feita em 1250 d.C. pelo cardeal Hugo de Saint Cher, Abade dominicano. 
Isto devemos a Stephen Langton, professor da universidade de Paris que dividiu em capítulos no ano 
de 1227 e a Robert Stephanus, Impressor parisiense que lhe acrescentou a divisão em versículos no ano de 
1551, melhorando assim, o trabalho do Cardeal Caro, ano 1236. 
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"Um é o que semeia, e outro, o que ceifa – Jo 4.37". Qual deles é você? 
Divisões da Bíblia. 
A Bíblia se divide em duas grandes partes. Velho e Novo Testamento. Sendo 39 livros no Antigo 
Testamento e 27 no Novo Testamento, perfazendo um total de 66 Livros. 
A Bíblia tem 1.189 capítulos, sendo 929 no A.T. e 260 no N.T. 
Também tem 31.143 versículos, sendo 23.214 no A.T. e 7.929 no N.T. 
O capítulo mais longo é o Salmo 119. O mais curto é o Salmo 117, que também é o capítulo central da 
Bíblia. 
O verso mais longo é o de Ester 8. 9. O mais breve é o de Êxodo 20.13, que contém uma letra a menos que 
João 11.35. 
Atitudes em Relação à Bíblia. 
1. Racionalismo. A Bíblia é um produto da igreja; por isso a Bíblia não é a autoridade única ou final. 
a) Em sua forma extrema nega a possibilidade de qualquer revelação sobrenatural. 
b) Em sua forma moderada admite a possibilidade de revelação divina, mas essa revelação fica sujeita ao 
juízo final da razão humana. 
2. Misticismo. A experiência pessoal tem a mesma autoridade da Bíblia. 
3. Neo-ortodoxia. A Bíblia é uma testemunha falível da revelação de Deus na Palavra, Cristo. 
4. Seitas. A Bíblia e os escritos do líder ou fundador de cada seita possuem igual autoridade. 
5. Ortodoxia. A Bíblia é a nossa única base de autoridade. 
A Primeira Bíblia vem do Velho ou Antigo Testamento 
O “Antigo Testamento Hebraico Tora, Neviym e vechetuvym” contêm exatamente os mesmos livros do 
Antigo Testamento contidos na Bíblia em Português, porém em ordem diferente: 
Lei ou “Torah Torah”: e nosso Pentateuco, Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio. 
Os Profetas ou “Neviyn Neviyn”: Os 4 Primeiros Profetas Anteriores: Josué, Juízes, Samuel, Reis. 
E Os 4 Profetas Posteriores: Isaías, Jeremias, Ezequiel, os Doze Profetas 
Menores. 
Os Escritos “Kethuvym Kethuvym” ou Hagiógrafos: 
3 Poéticos: Salmos, Provérbios, Jó. 
5 Cinco Rolos: “Megilloth Megilloth”: 
Cânticos: na Páscoa, em alusão ao Êxodo. 
Rute: na celebração da colheita. 
Lamentações: no mês Abibe, relembrando a destruição de Jerusalém pelos babilônicos. 
Eclesiastes: na festa dos Tabernáculos. 
Ester: na festa do Purim, comemorando o livramento de Israel da mão do mau Hamã. 
3 Livros Históricos: Daniel, Esdras – Neemias, Crônicas. 
Somando estes livros, teremos a mesma quantidade de livros que nossa Bíblia possui, ou seja, 39 livros. 
No nosso caso, o A.T. a divisão é feita da seguinte maneira: 
17 Livros Históricos: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Josué, Juízes, Rute, 1 Samuel, 
2 Samuel, 1 Reis, 2 Reis, 1 Crônicas, 2 Crônicas, Esdras, Neemias, Ester. 
5 Poéticos: Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cânticos. 
17 Proféticos: Isaías, Jeremias, Lamentações, Ezequiel, Daniel, Oséias, Joel, Amos, Obadias, Jonas, 
Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias. 
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"Um é o que semeia, e outro, o que ceifa – Jo 4.37". Qual deles é você? 
A Formação do Novo Testamento. 
Segundoa tradição, o Novo Testamento está dividido da seguinte maneira: 
4 Evangelhos: Mateus, Marcos, Lucas, João. 
1 Histórico / Atos: Atos dos Apóstolos. 
21 Epístolas: Romanos, 1 Coríntios, 2 Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1 
Tessalonicenses, 2 Tessalonicenses, 1 Timóteo, 2 Timóteo, Tito, Filemom, Hebreus, Tiago, 1 Pedro, 2 
Pedro, 1 João, 2 João, 3 João, Judas. 
1 Profético: Apocalipse. 
Os Primeiros Idiomas da Bíblia. 
Graças a Deus, hoje a Bíblia é editada em vários idiomas. Porém, ela teve sua origem nos três 
primeiros idiomas de origem. Hebraico, Aramaico, Grego e posterior na formação da Igreja, o Latim. 
Estes foram os idiomas que deram origem a nossa Bíblia atual. (que iremos ver na pagina AS 
TRADUÇÕES DA BÍBLIA). 
Aramaico – Semítico. 
O Aramaico é de origem Semítica foi o idioma falado há 2000 anos a.C. em Arã ou Síria pelos 
Judeus durante e após o cativeiro, Dn 2.4; a 7.28; Ed 4.8; a 6.18, e 7.12-16; Jr 10.11. Era a língua falada por 
Jesus e seus discípulos. Originalmente falado pelos Arameus XII a.C. que se estabeleceram com grande 
numero na região da Mesopotâmia, onde hoje esta atualmente o Iraque, Síria e a região da Turquia Oriental. 
Onde por volta de 626 a.C. Nebololassar proclama-se rei da Babilônia e uniram-se aos povos Medas e 
Cintas para derrotar a Assíria. 
Hebraico – Idioma Judaico. 
A língua Hebraica foi falada pelos israelitas durante a sua independência, de origem semítica do 
ramo norte-ocidental. Sendo por eles considerada pelos Hebreus a “língua sagrada”. No A.T. é chamada “a 
língua de Canaã”, ou a dos Judeus Isaías 19.18, 36.13; 2 Reis 18.26-28. Há quem afirme que o Hebraico é o 
idioma original de toda a humanidade língua falada após o cativeiro babilônico. 
O idioma Hebraico era escrito somente com consoantes sem vogal, mas por volta do século V. a.C. 
começaram a parecer ajudas para a leitura, que vários eruditos atualmente chamavam de Matres Lectiones. 
O alfabeto tem vinte e duas letras consoantes e posteriormente a letra S foi incluída. Três letras Semíticas 
eram ocasionalmente inseridas indicando os fonemas a, e, i, ou então o, u. 
Grego – Idioma Helênico. 
Idioma falado pelos Gregos, o “Koiné” este abrange o período de 330 a.C. até cerca de 330 d.C. 
neste período a língua grega se tornou universal, sendo livremente usada em todo o mundo civilizado. Os 
Judeus do A.T. Zc 9.13, Dn 8.21, 10.20, 11,2. E do N.T. At 20.2, Rm 1.14, 1 Co 1,24. E todos os povos do 
mediterrâneo. O Novo Testamento foi escrito em Grego. Esse idioma serviu fortemente na propagação do 
evangelho na era Apostólica. 
Latim – Idioma Romano. 
Até época de Jerônimo no quarto século, a maioria dos cristãos usava a bíblia em grego, o Novo 
Testamento e Velho Testamento já á via sido traduzido em grego. Apesar de existirem algumas traduções da 
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"Um é o que semeia, e outro, o que ceifa – Jo 4.37". Qual deles é você? 
bíblia em Litim, elas não eram boas, Jerônimo começou o seu trabalho de tradução da bíblia em Roma, 
depois de ter sido comissionado para esse trabalho pelo papa Dâmaso em 382 ou 383. Ele provocou o seu 
sucesso ao permanecer como a bíblia oficial da igreja católica por mais de 1500anos. Desse ponto em 
diante, ao que parece, em lugar de confiar no texto grego da septuaginta, ele traduziu os livros do A.T. 
diretamente do Hebraico. 
Tempos de Dominação de Israel, Bíblico e Histórico. 
1º Período Babilônico de 586 – 538 Aproximadamente, Salmos 137: 5 – 6 “inicio da diáspora”. “48 anos” 
2º Período Persa de 538 – 333 Aproximadamente. “205 anos” 
3º Período Helenístico 332 – 142 Aproximadamente. “190 anos” 
4º Período da Dinastia dos Hasmoneus 142 – 63 Aproximadamente. “79 anos” 
5º Período Romano 63 – 313 Aproximadamente. “250 anos” 
6º Período Bizantino 313 – 636 Aproximadamente. “786 anos” 
7º Período Árabe 639 – 1099 Aproximadamente. “460 anos” 
8º Período Cruzados ou Cruzadas 1099 – 1291 Aproximadamente. “192 anos” 
9º Período Mameluco de 1291 – 1516 Aproximadamente. “225 anos” 
10º Período Otomano de 1517 – 1917 Aproximadamente. “400anos” 
11º Período Britânico 1917 – 1948 Aproximadamente. em Dezembro 1917, O General Allenby entra em 
Jerusalém, e põem fim a 400 anos de domínio Otomano. “31 anos” 
Período de datas aproximadas do momento bíblico e histórico da humanidade. 
4 – AUTORIA 
Na realidade os “direitos autorais” da Bíblia pertence a Deus. Não foi uma única pessoa, que Deus 
usou para escrever a Bíblia. Foram 40 homens que serviram de instrumentos para se escrever as escrituras. 
Estes homens eram pessoas diferentes em muitos aspectos. Moisés, Paulo, Esdras e Lucas possuíam uma 
cultura elevada em relação a Pedro, João e Tiago. Davi, que escreveu vários Salmos, foi um grande rei. 
Neemias escreveu o livro que possui o seu nome, foi copeiro do rei da Pérsia. 
É importante observar que, todos os escritores usados por Deus, deixaram suas características 
pessoais nos livros que escreveram. 
5 – INSPIRAÇÃO 
É a operação divina que influenciou os escritores bíblicos, capacitando-os a receber a mensagem 
divina, e que os moveu a transcrevê-la com exatidão, impedindo-os de cometerem erros e omissões, de 
modo que ela recebeu autoridade divina e infalível, garantindo a exata transferência da verdade revelada de 
Deus para a linguagem humana inteligível I Co10. 13; II Tm3. 16; II Pe1. 20,21. 
Sabemos que Deus usou 40 homens para escrever as escrituras. Deus inspirou estes homens 2 Timóteo 3.16. 
A palavra, inspiração deriva-se de “in spiro” que significa: “Soprar para dentro, insuflar.” Deus escolhe 
alguns homens e “sopra sobre eles” a sua vontade, suas idéias e forma de como Ele queria que fosse escrita 
as palavras contidas nas escrituras. 
6 – TEORIAS DA INSPIRAÇÃO DAS ESCRITURAS 
A) “Autoria Dual” este termo indica dois fatos 
1) Autoria Divina 
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"Um é o que semeia, e outro, o que ceifa – Jo 4.37". Qual deles é você? 
Do lado divino as Escrituras são a Palavra de Deus no sentido de que se originaram nEle e são a expressão 
de Sua mente. Em II Tm 3.16 encontramos a referência a Deus: "Toda Escritura é divinamente inspirada" 
(theopneustos;  = soprada ou expirada por Deus). A referência aqui é ao escrito. 
2) Autoria Humana 
Do lado humano, certos homens foram escolhidos por Deus para a responsabilidade de receber a Palavra e 
passá-la para a forma escrita. Em II Pe 1.21 encontramos a referência aos homens: "Homens santos de Deus 
falaram movidos pelo Espírito Santo" (“pherô ” = movidos ou conduzidos). A referência aqui é ao 
escritor. 
B) Inspiração ou Expiração? 
A palavra inspiração vem do latim, e significa respirar para dentro. Ela é usada pela ARC. Almeida 
Revista e Corrigida somente duas vezes no N.T. II Tm 3.16; II Pe 1.21. Este vocábulo, embora consagrado 
pelo uso, e, portanto, pela teologia, não é um termo adequado, pois pode parecer que Deus tenha soprado 
alguma espécie de vida divina em palavras humanas. Em II Tm 3. 16 encontramos o vocábulo grego 
theopneustos que significa soprado por Deus. Portanto podemos afirmar que toda a Escritura é soprada 
ou expirada por Deus, e não inspirada como expressa a ARC. As Escrituras são o próprio sopro de Deus, é 
o próprio Deus falando II Sm 23.2. Em II Pe1. 21 este vocábulo se torna mais inadequado ainda, pois a 
tradução da ARC. transmite a idéia de que os homens santos foraminspirados pelo Espírito Santo. O fato é 
que o homem não é inspirado, mas a Palavra de Deus é que é expirada Compare Jó 32. 8; 33. 4; com Ez. 
36. 27; 37. 9. A ARA. Almeida Revista e Atualizada, porém, apesar de utilizar o termo inspiração em II Tm 
3.16, usa, com acerto, o verbo mover em II Pe1. 21. Como tradução do vocábulo grego “pherô ”, 
que significa exatamente mover ou conduzir. 
Considerada esta ressalva, não devemos pender para o extremo, excluindo a autoria humana da 
compilação das Escrituras. Ela própria reconhece a autoria dual no registro bíblico. Em Mt15: 4 está escrito 
que Deus ordenou enquanto que em Mc.7.10 diz que foi Moisés quem ordenou. E muitas outras passagens 
há semelhantes a esta Compare Sl.110.1 com Mc.12.36; Ex. 3.6,15 com Mt. 22.31; Lc. 20.37 com Mc. 
12.26; Is. 6.9,10; At. 28.25 com Jo. 12.39-41; Mt. 1. 22; 2.15; At. l.16; 4.25; Hb. 3.7-11; Hb. 9. 8; 10.15 
Deus opera de modo misterioso usando e não anulando a vontade humana, sem que o homem perceba que 
está sendo divinamente conduzido, sendo que neste fenômeno, o homem faz pleno uso de sua liberdade 
Pv. 16.1; 19.21; Sl. 33.15; 105. 25; Ap.17.17. Desse mesmo modo Deus também usa Satanás Compare I Cr. 
21.1 com II Sm. 24.1; I Rs. 22.20-23, mas não retira a responsabilidade do homem At. 5.3,4, como também 
o faz na obra da salvação Dt. 30.19; Sl. 65.4; Jo. 6.44. 
C) O Termo Logos – „Grego‟ 
Este termo grego foi utilizado no N.T. cerca de 200 vezes para indicar a Palavra de Deus Escrita, e 
7 vezes para indicar o Filho de Deus Jo. 1.1, 14; I Jo. 1.1; 5.7; Ap.19. 13. Eles são para Deus o que a 
expressão é para o pensamento e o que a fala é para a razão, portanto o Logos de Deus é a expressão de 
Deus, quer seja na forma escrita ou viva Compare Jo. 14. 6 com Jo. 17. 17. 
1) Cristo é a Palavra Viva: Cristo é o Logos, isto é, a fala, a expressão de Deus. 
2) A Bíblia é a Palavra Escrita: A Bíblia também é o Logos de Deus, e assim como em Cristo há dois 
elementos (duas naturezas), divino e humano, igualmente na Palavra de Deus estes dois elementos aparecem 
unidos sobrenaturalmente. 
D) Provas da Inspiração 
Somos acusados de provar a inspiração pela Bíblia e de provar a verdade da Bíblia pela inspiração, e, 
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"Um é o que semeia, e outro, o que ceifa – Jo 4.37". Qual deles é você? 
assim, de argumentar num círculo vicioso. Mas o processo parte de uma prova que todos aceitam: a 
evidência. Esta, primeiro prova a veracidade ou credibilidade da testemunha, e então aceita o seu 
testemunho. A veracidade das Escrituras é estabelecida de vários modos, e, tendo constatado a sua 
veracidade, ou a validade do seu testemunho, bem podemos aceitar o que elas dizem de si mesmas. As 
Escrituras afirmam que são inspiradas, e elas ou devem ser cridas neste particular ou rejeitadas em tudo 
mais: 
1) O A.T. afirma sua Inspiração: Dt. 4. 2, 5; II Sm. 23. 2; Is. 1. 10; Jr. 1. 2,9; Ez. 3. 1,4; Os. 1. 1; Jl. 1. 1; 
Am.1. 3; 3.1; Ob. 1.1; Mq.1.1. 
2) O N.T. afirma sua Inspiração: Mt. 10.19; Jo.14.26; 15. 26, 27; Jo. 16.13; At. 2.33; 15. 28; I Ts.1.5; I 
Co. 2. 13; II Co. 13.3; II Pe. 3.16; I Ts. 2.13; I Co.14.37. 
3) O N.T. afirma a Inspiração do A.T. Lc. 1. 70; At. 4. 25; Hb. 1.1, II Tm. 3.16; I Pe. 1.11; II Pe.1.21. 
4) A Bíblia faz declarações científicas de descobertas posteriormente: Jó. 26.7; Sl. 135.7; Ec. 1.7; 
Is.40.22. 
E) Teorias da Inspiração 
Podemos ter revelação sem inspiração Ap.10.3, 4, e podemos ter inspiração sem revelação, como 
quando os escritores registram o que viram com seus próprios olhos e descobriram pela pesquisa I Jo.1.1-4; 
Lc.1.1-4. Aqui nós temos a forma e o resultado da inspiração. A forma é o método que Deus empregou na 
inspiração, enquanto que o resultado indica a conseqüência da inspiração. Portanto, as chamadas teorias da 
intuição, da iluminação, a dinâmica e a do ditado, todas descrevem a forma de inspiração, enquanto que a 
teoria verbal plenária indica o resultado. 
1) Teoria da Inspiração Dinâmica 
Afirma que Deus forneceu a capacidade necessária para a confiável transmissão da verdade que os 
escritores das Escrituras receberam ordem de comunicar. Isto os tornou infalíveis em questões de fé e 
prática, mas não nas coisas que não são de natureza imediatamente religiosa, isto é, a inspiração atinge 
apenas os ensinamentos e preceitos doutrinários, as verdades desconhecidas dos autores humanos. Esta 
teoria tem muitas falhas: Ela não explica como os escritores bíblicos poderiam mesclar seus conhecimentos 
sobrenaturais ao registrarem uma sentença, e serem rebaixados a um nível inferior ao relatarem um fato de 
modo natural. Ela não fornece a psicologia daquele estado de espírito que deveria envolver os escritores 
bíblicos ao se pronunciarem infalivelmente sobre matérias de doutrina, enquanto se desviam a respeito dos 
fatos mais simples da história. Ela não analisa a relação existente entre as mentes divina e humana, que 
produz tais resultados. Ela não distingue entre coisas que são essenciais à fé e à pratica e àquelas que não 
são. Erasmo, Grotius, Baxter, Paley, Doellinger e Strong compartilham desta teoria. 
2) Teoria do Ditado ou Mecânica 
Afirma que os escritores bíblicos foram meros instrumentos (amanuenses), não seres cujas 
personalidades foram preservadas. Se Deus tivesse ditado as Escrituras, o seu estilo seria uniforme. Teria a 
dicção e o vocabulário do divino Autor, livre das idiossincrasias dos homens Rm. 9.1-3; II Pe. 3.15,16. Na 
verdade o autor humano recebeu plena liberdade de ação para a sua autoria, escrevendo com seus próprios 
sentimentos, estilo e vocabulário, mas garantiu a exatidão da mensagem suprema com tanta perfeição como 
se ela tivesse sido ditada por Deus. Não há nenhuma insinuação de que Deus tenha ditado qualquer 
mensagem a um homem além daquela que Moisés transcreveu no monte santo, pois Deus usa e não anula 
as suas vontades. Esta teoria, portanto, enfatiza sobremaneira a autoria divina ao ponto de excluir a autoria 
humana. 
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"Um é o que semeia, e outro, o que ceifa – Jo 4.37". Qual deles é você? 
3) Teoria da Inspiração Natural ou Intuição 
Afirma que a inspiração é simplesmente um discernimento superior das verdades moral e religiosa 
por parte do homem natural. Assim como tem havido artistas, músicos e poetas excepcionais, que 
produziram obras de arte que nunca foram superadas, também em relação as Escrituras houve homens 
excepcionais com visão espiritual que, por causa de seus dons naturais, foram capazes de escrever as 
Escrituras. Esta é a noção mais baixa de inspiração, pois enfatiza a autoria humana a ponto de excluir a 
autoria divina. Esta teoria foi defendida pelos pelagianos e unitarianos. 
4) Teoria da Inspiração Mística ou Iluminação 
Afirma que inspiração é simplesmente uma intensificação e elevação das percepções religiosas do 
crente. Cada crente tem sua iluminação até certo ponto, mas alguns tem mais do que outros. Se esta teoria 
fosse verdadeira, qualquer cristão em qualquer tempo, através da energia divina especial, poderia escrever 
as Escrituras. Schleiermacher foi quem disseminou esta teoria. Para ele inspiração é "um despertamento e 
excitamento da consciência religiosa, diferente em grau e não em espécie da inspiração piedosa ou 
sentimentos intuitivos dos homens santos". Lutero, Neander, Tholuck, Cremer, F.W.Robertson, J.F.Clarkee 
G.T.Ladd defendiam esta teoria, segundo Strong. 
5) Inspiração dos Conceitos e não das Palavras 
 Esta teoria pressupõe pensamentos à parte das palavras, através da qual Deus teria transmitido idéias 
mas deixou o autor humano livre para expressá-las em sua própria linguagem. Mas idéias não são 
transferíveis por nenhum outro modo além das palavras. Esta teoria ignora a importância das palavras em 
qualquer mensagem. Muitas passagens bíblicas dependem de uma das palavras usadas para a sua força e 
valor. O estudo exegético das Escrituras nas línguas originais é um estudo de palavras, para que o conceito 
possa ser alcançado através das palavras, e não para que palavras sem importância representem um conceito. 
A Bíblia sempre enfatiza suas palavras e não um simples conceito I Co 2.13; Jo 6.63; 17.8; Ex 20.1; Gl 
3.16. 
6) Graus de Inspiração 
Afirma que há inspiração em três graus. Sugestão, direção, elevação, superintendência, orientação e 
revelação direta, são palavras usadas para classificar estes graus. Esta teoria alega que algumas partes da 
Bíblia são mais inspiradas do que outras. Embora ela reconheça as duas autorias, dá margem a especulação 
fantasiosa. 
7) Teoria Correta Quanto a Inspiração (Verbal Plenária) 
É o poder inexplicado do Espírito Santo agindo sobre os escritores das Sagradas Escrituras, para 
orientálos (conduzí-los) na transcrição do registro bíblico, quer seja através de observações pessoais, fontes 
orais ou verbais, ou através de revelação divina direta, preservando-os de erros e omissões, abrangendo as 
palavras em gênero, número, tempo, modo e voz, preservando, desse modo, a inerrância das Escrituras, e 
dando à ela autoridade divina. 
a) Observação Pessoal: I Jo 1.1 – 4. 
b) Fonte Oral: Lc l.1 – 4. 
c) Fonte Verbal: At 17 18; Tt 1.12; Hb 1.1. 
d) Revelação Divina Direta: Ap 1.1 – 11; Gl 1.12. 
e) Gênero: Gn 3.15. 
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f) Número: Gl 3.16. 
g) Tempo: Ef 4.30; Cl 3.13. 
h) Modo: Ef 4.30; Cl 3.13. 
i) Voz: Ef 5.18. 
j) Explicação dos itens e, f, g, h, i: A inspiração verbal plenária fica assim estabelecida. Em Gn 3.15 o 
pronome hebraico está no gênero masculino, pois se refere exclusivamente a Cristo (Ele te ferirá a 
cabeça...). Em Gl 3.16 Paulo faz citação de um substantivo hebraico que está no singular, fazendo, também, 
referência exclusiva a Cristo. Em Ef 4.30 e Cl 3.13 o verbo perdoar encontra-se, no grego, no modo 
particípio e no tempo presente, o que significa que o perdão judicial de Deus realizado no passado, quando 
aceitamos a Cristo, estende-se por toda a nossa vida, abrangendo o perdão dos pecados do passado, do 
presente, e do futuro I Jo 1.9 trata do perdão do pecado doméstico e não do judicial. Jesus Cristo 
reconheceu a inspiração verbal plenária quando declarou que nem um til (a menor letra do alfabeto 
hebraico) seria omitido da lei Mt 5.18 e Lc 16. l7. 
7 – PROVAS DA INSPIRAÇÃO BÍBLICA 
Alguns fatores nos levam a crer na inspiração bíblica. Destacaremos os fatores principais: 
1. Jesus assim Testificou. 
a) Jesus lia com freqüência as escrituras, o Velho Testamento Lc 4.16 – 21. 
b) Profetizou a inspiração do Novo Testamento João 14.26. 
2. O cumprimento das Profecias. 
Diversas profecias já se cumpriram total ou parcial. Isto comprova que as profecias bíblicas foram 
inspiradas por Deus em sua totalidade. Gn 3.15; Lc 22.53, Satanás contra Jesus Cristo. Gn 3.15; Hb 2.14; 1 
Jo 3.8, A vitória de Jesus sobre Satanás. Gn 12.3; At 3.25; Gl 3.8, Os gentios são abençoados por meio de 
Cristo como a semente de Abraão. 
3. A Perenidade das Escrituras. 
Mesmo sendo um livro tão antigo, é ao mesmo tempo tão atual. Somente Deus com sua onisciência 
poderia inspirar palavras que serve para todos os tempos e todas as culturas. 
8 – INERRÂNCIA OU INFALIBILIDADE 
Inerrância significa que a verdade é transmitida em palavras que, entendidas no sentido em que 
foram empregadas, entendidas no sentido que realmente se destinavam a ter, não expressam erro algum. 
A inspiração garante a inerrância da Bíblia. Inerrância não significa que os escritores não tinham 
faltas na vida, mas que foram preservados de erros os seus ensinos. Eles podem ter tido concepções errôneas 
acerca de muitas coisas, mas não as ensinaram; por exemplo, quanto à terra, às estrelas, às leis naturais, à 
geografia, à vida política e social etc. 
Também não significa que não se possa interpretar erroneamente o texto ou que ele não possa ser 
mal compreendido. 
A inerrância não nega a flexibilidade da linguagem como veículo de comunicação. E’ muitas vezes 
difícil transmitir com exatidão um pensamento por causa desta flexibilidade de linguagem ou por causa de 
possível variação no sentido das palavras. 
A Bíblia vem de Deus. Será que Deus nos deu um livro de instrução religiosa repleto de erros?. Se 
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"Um é o que semeia, e outro, o que ceifa – Jo 4.37". Qual deles é você? 
ele possui erros sob a forma de uma pretensa revelação, perpetua os erros e as trevas que professa remover. 
Pode-se admitir que um Deus Santo adicione a sanção do seu nome a algo que não seja a expressão exata da 
verdade?. 
Diz-se que a Bíblia é parcialmente verdadeira e parcialmente falsa. Se é parcialmente falsa, como se 
explica que Deus tenha posto o seu selo sobre toda ela? Se ela é parcialmente verdadeira e parcialmente 
falsa, então a vida e a morte estão a depender de um processo de separação entre o certo e o errado, que o 
homem não pode realizar. 
Cristo declara que a incredulidade é ofensa digna de castigo. Isto implica na veracidade daquilo que 
tem de ser crido, porque Deus não pode castigar o homem por descrer no que não é verdadeiro Sl 
119.140,142; Mt 5.18; Jo 10. 35; Jo 17.17. Aqueles que negam a infalibilidade da Bíblia, geralmente estão 
prontos a confiar na falibilidade de suas próprias opiniões. Como exemplo de opinião falível encontramos 
aqueles que atribuem erro à passagem de I Rs 7.23 onde lemos que o mar de fundição tinha dez côvados de 
diâmetro de uma borda até a outra, ao passo que um cordão de trinta côvados o cingia em redor. Sendo 
assim, tem-se dito que a Bíblia faz o valor do Pi ser 3 em vez de 3,1416. Mas uma vez que não sabemos se a 
linha em redor era na extremidade da borda ou debaixo da mesma, como parece sugerir o versículo seguinte 
(v.24) não podemos chegar a uma conclusão definitiva, e devemos ser cautelosos ao atribuir erro ao escritor. 
Outro exemplo utilizado para contrariar a inerrância da Bíblia, encontra-se em I Co 10.8 onde lemos 
que 23.000 homens morreram no deserto, enquanto que Nm 25.9 diz que morreram 24.000. Acontece que 
em Números nós temos o número total dos mortos, ao passo que em I aos Coríntios nós temos o número 
parcial que somado ao restante dos homens relacionados nos versículos 9 e 10, deverá contabilizar o total de 
24.000. 
A inerrância não abrange as cópias dos manuscritos, mas atinge somente os autógrafos, isto é, os 
originais. Desse modo encontramos os seguintes tipos de erros nos manuscritos: 
A) Erros Involuntários 
Cometidos pelos escribas do N.T. devido a sua falta ou defeito de visão, defeitos de audição ou falhas 
mentais. 
1) Falhas de Visão 
Em Rm 6.5 muitos manuscritos (MSS) tem ama (juntos), mas há alguns que trazem alla (porém). Os dois 
lambdas juntos deram aocopista a idéia de um mi. Em At 15.40 onde há eplexamenoc (tendo escolhido) 
aparece no Códice Beza epdexamenoc (tendo recebido) onde o lambda maiúsculo é confundido com um 
delta maiúsculo. 
Há também confusão de sílabas, como é o caso de I Tm 3.16 onde o manuscrito D traz 
homologoumen ôs (nós confessamos que) em vez de homologoumenôs (sem dúvida). 
O erro visual chamado parablopse (um olhar ao lado) é facilitado pelo homoioteleuton, que é o 
final igual de duas linhas, levando o escriba a saltar uma delas, ou pelo homoioarchon, que são duas linhas 
com o mesmo início. 
O Códice Vaticano, em Jo.17.15, não contém as palavras entre parênteses: “Não rogo que os tires do 
(mundo, mas que os guardes do) maligno”. Consultando o N.T. grego veremos que as duas linhas 
terminavam de maneira idêntica, em autos ek tou, no manuscrito que o escriba de B copiava. 
 Lc.18.39 não aparece nos manuscritos 33, 57, 103 e b, devido a um final de frase igual na sentença 
anterior no manuscrito do qual eles se derivam. 
O Códice Laudiano tem um exemplo no versículo 4 do Capítulo 2 do livro de Atos: “Et repleti sunt 
et repleti sunt omnes spiritu sancto”, sendo este em caso de adição, chamado ditografia, que é a repetição 
de uma letra, sílaba ou palavras. 
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2) Falhas de Audição 
Era costume muitos escribas se reunirem numa sala enquanto um leitor lhes ditava o texto sagrado. 
Desse modo o ouvido traía o escriba até mesmo quando o copista solitário ditava a si próprio. Em Rm 5.1 
encontramos um destes casos, onde as variantes “echômen ” e “echomen ” foram 
confundidas. I Pe. 2.3 também apresenta um caso semelhante com as variantes “cristos ” (Cristo) 
e “crestos ” (gentil), esta última encontrada nos manuscritos K e L. 
No grego coinê as vogais e ditongos pronunciavam-se de modo igual dentro das respectivas classes. 
É o caso de I Co 15.54 onde o termo “nikos ” (vitória), foi confundido por “neikos ” 
(conflito), sendo que aparece em P46 e B como “tragada foi a morte no conflito”. 
Em Ap 15.6 onde se lê “vestidos de linho puro” a palavra grega “linon ” é substituída por 
“lithon ” nos manuscritos A e C “vestidos de pedra pura”. Desse modo uma só letra que o ouvido 
menos apurado não entendeu direito e que produziu completa mudança de sentido, 
torna-se erro grosseiro e hilariante. 
3) Falhas da Mente 
Quando a mente do escriba o traía, chegava a cometer erros que variavam desde a substituição de 
sinônimos, como o caso da preposição “ek ” por “apo ”, até a transposição de letras dentro de uma 
palavra, como o caso de Jo 5.39, onde Jesus disse “porque elas dão testemunho de mim” (ai marturousai) e 
o escriba do manuscrito D escreveu “porque elas pecam a respeito de mim” (hamartanousai). 
B) Erros Intencionais 
 Erros que não se originaram de negligência ou distração dos escribas, mas antes de suspeita de 
alteração, principalmente doutrinária. 
1) Harmonização 
Ao copiar os sinópticos, o escriba era levado a harmonizar passagens paralelas. E’ o caso de Mt 
12.13 onde se lê “estende a tua mão. E ele estendeu; e ela foi restaurada como a outra”. Em alguns 
manuscritos de Marcos o texto pára em “restaurada”, sendo que em outros o escriba acrescentou as palavras 
“como a outra” para harmonizá-lo com Mateus. 
Outro tipo de harmonização ocorre quando os escribas faziam o texto do N.T. conformar-se com o 
A.T. Por exemplo, em Mc 1.1 os escribas do W e Bizantinos mudaram “no profeta Isaias” para “nos 
profetas” porque verificaram que a citação não é só de Isaias. 
2) Correções Doutrinárias 
Certo escriba, copiando Mt 24.36 omitiu as palavras “nem o Filho”, pois o escriba sabia que Jesus 
era onisciente, e deduziu que alguém havia cometido erro (Alefe, W, Bizantino). 
Os manuscritos da Velha Latina e da Versão Gótica apresentam como acréscimo, em Lc 1.3, a frase 
“e ao Espírito Santo” como “empréstimo” de At 15.28. 
3) Correções Exegéticas 
Passagens de difícil interpretação eram alvo dos escribas que tentavam completar o seu sentido 
através de interpolação e supressões. 
Um caso de interpolação encontra-se em Mt 26.15 onde as 
palavras “trinta moedas de prata” foram alteradas para “trinta estateres” nos MSS D, a e b, afim de definir o 
tipo de moeda mencionada. Mais tarde outros escribas (dos manuscritos 1, 209 e h) que conheciam os dois 
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textos, juntaram-no produzindo a frase “trinta estateres de prata”. 
4) Acréscimos Naturais ou de Notas Marginais 
Determinado leitor do Códice 1518 anotou nas margens de Tg 1.5 a expressão êgeumatikês kai ouk 
anthrôpines (espiritual e não humana). Quando este Códice foi copiado, o escriba dos manuscritos 603 
incluiu esta expressão no texto: “Se alguém de vós tem falta de sabedoria espiritual e não humana, peça-a a 
Deus...” 
9 – A DECLARAÇÃO DE CHICAGO SOBRE A INERRÂNCIA DA BÍBLIA 
 A autoridade das Escrituras é um tema-chave para a igreja cristã, tanto desta como de qualquer outra 
época. Aqueles que professam fé em Jesus Cristo como Senhor e Salvador são chamados a demonstrar a 
realidade de seu discipulado cristão mediante obediência humilde e fiel à Palavra escrita de Deus. Afastar-se 
das Escrituras, tanto em questões de fé quanto de conduta, é deslealdade para com nosso Mestre. Para que 
haja uma compreensão plena e uma confissão correta da autoridade das Sagradas Escrituras é essencial um 
reconhecimento da sua total veracidade e confiabilidade. 
 A Declaração a seguir afirma sob nova forma essa inerrância das Escrituras, esclarecendo nosso 
entendimento a respeito dela e advertindo contra sua negação. Estamos convencidos de que negá-la é 
ignorar o testemunho dado por Jesus Cristo e pelo Espírito Santo e rejeitar aquela submissão às alegações da 
própria Palavra de Deus, submissão esta que caracteriza a verdadeira fé cristã. Entendemos que é nosso 
dever nesta hora fazer esta afirmação diante dos atuais desvios da verdade da inerrância entre nossos irmãos 
em Cristo e diante do entendimento errôneo que esta doutrina tem tido no mundo em geral. 
 Esta Declaração consiste de três partes: uma Declaração Resumida, Artigos de Afirmação e Negação 
e uma Explanação. Preparou-se a Declaração durante uma consulta de três dias de duração, realizada em 
Chicago, nos Estados Unidos. Aqueles que subscreveram a Declaração Resumida e os Artigos desejam 
expressar suas próprias convicções quanto à inerrância das Escrituras e estimular e desafiar uns aos outros e 
a todos os cristãos a uma compreensão e entendimento cada vez maiores desta doutrina. Reconhecemos as 
limitações de um documento preparado numa conferência rápida e intensiva e não propomos que esta 
Declaração receba o valor de um credo. Regozijamo-nos, no entanto, com o aprofundamento de nossas 
próprias convicções através dos debates que tivemos juntos e oramos para que esta Declaração que 
assinamos seja usada para a glória de nosso Deus com vistas a uma nova reforma da igreja no que tange à 
sua fé, vida e missão. 
 Apresentamos esta Declaração não num espírito de contenda, mas de humildade e amor, que, com a 
graça de Deus, pretendemos manter em qualquer diálogo que, no futuro, surja daquilo que dissemos. 
Reconhecemos, comsatisfação, que muitos que negam a inerrância das Escrituras não apresentam em suas 
crenças e comportamento as conseqüências dessa negação, e estamos conscientes de que nós, que 
confessamos essa doutrina, freqüentemente a negamos em nossas vidas, por deixarmos de colocar nossos 
pensamentos e orações, tradições e costumes, em verdadeira sujeição à Palavra divina. 
 Qualquer pessoa que veja razões, à luz das Escrituras, para fazer emendas às afirmações desta 
Declaração sobre as próprias Escrituras (sob cuja autoridade infalível estamos, enquanto falamos), é 
convidada a fazê-lo. Não alegamos nenhuma infalibilidade pessoal para o testemunho que damos e seremos 
gratos por qualquer ajuda que nos possibilite fortalecer esse testemunho acerca da Palavra de Deus. 
10 – AUTENTICIDADE OU GENUINIDADE 
Dizemos que um livro é genuíno ou autêntico quando ele é escrito pela pessoa também pessoas 
cujo nome ele leva ou se e anônimo, a quem a tradição antiga o atribui, ou, se não for atribuído a 
algum autor ou autores específicos, à época que a tradição lhe atribui. 
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O Credo Apostólico não é genuíno porque não foi composto pelos apóstolos. As Viagens de 
Gulliver é genuíno, tendo sido escrito por Dean Swift, embora seus relatos sejam fictícios. Atos de Paulo 
não é genuíno, pois foi escrito por um sacerdote contemporâneo de Tertuliano. Desse modo a autenticidade 
relaciona-se ao autor e à época do livro, e todos os livros da Bíblia possuem autenticidade comprovada pela 
tradição histórica e pela arqueologia Gl 6.11; Cl 4.18. 
11 – O CÂNON DAS SAGRADAS ESCRITURAS. 
A Palavra Cânon tem sua raiz, do hebraico “Kannesh; Kannesh” ou “Qanesh; Qanesh” que 
significa: Peso, norma, vara de medir ou medida correta do grego “ Kanon” e do latim Cânon, com o 
mesmo significado do tremo hebraico. 
Referindo-se, a Bíblia trata-se da coleção de livros considerados inspirados por Deus. 
Não podemos aceitar a idéia de que em uma época do passado, houve-se uma espécie de 
“convenção”, onde algumas pessoas determinaram se este ou aquele livro poderia fazer parte dos livros 
canônicos. Com certeza, ao inspirar um escritor, Deus já o havia selecionado como sendo verdadeiramente 
um instrumento de Sua vontade. Portanto o livro escrito por este homem por si próprio já se incluía entre os 
livros inspirados divinamente. 
Alguns eruditos afirmam que os livros canônicos do Antigo Testamento, foi colecionado e 
reconhecido por Esdras em meados do século V a.C. Em relatos feitos pelo historiador judeu Flávio Josefo 
(ano 95 d.C.) e outros de sua época, está indicado que o Cânon do Antigo Testamento compreende 
exatamente os 39 livros que conhecemos hoje. 
O Mestre Jesus aprovou a coleção destes livros, ao afirmar que os legalistas mataram todos os 
profetas de Abel até Zacarias. Note que Abel é mencionado no livro de Gênesis, a morte de Zacarias é 
mencionada no livro de 2 Crônicas, o último livro da Escritura Hebraica. 
O Critério usado para se saber se um texto era ou não inspirado, estava principalmente em seu 
conteúdo. Todavia, algumas questões eram levantadas para se provar à inspiração divina do texto. A saber: 
1. Foi este livro usado pelos pais da Igreja? 
2. Que atitude estes escritores primitivos tinham para com a inspiração do livro? 
3. O livro era apostólico na sua origem? 
4. O livro era usado e reconhecido pela igreja? 
5. O livro ensina doutrina sadia? 
12 – O CÂNON DO VELHO TESTAMENTO 
A palavra Cânon significa "Régua de medir", ou Padrão aferidor. Deste modo a Bíblia é o padrão 
aferidor que deve nortear a vida de todos os homens. Portanto, quando dizemos o Cânon do Velho 
Testamento estamos nos referindo ao conjunto dos livros do Velho Testamento. Como se formou? 
A fixação da lei 
Houve anotações: Ex 24. 4 – 7 e Dt 31. 9 – 13 e 24. Não se sabe quando o Pentatêuco foi 
completado. Duas observações necessárias: 
1
a 
- Não tratavam os escritos como nós. Há adições aos pontos fundamentais. Houve tradição oral. 
Cremos na mão de Deus. Assim, tudo foi testado e aprovado. 
2
a
 - Duas vezes a nação declarou "obedeceremos ao livro desta lei". Com Josias II Rs 23.1 – 3 e II Cr 
34. 29 – 31 e com Esdras Ne 8 a 10 – a primeira leitura durou 6 horas conforme Ne 8.3. O povo 
reconheceu vir de Deus. 
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A fixação dos profetas 
O reconhecimento dos profetas anteriores. Josué, Juízes, Samuel e Reis. Três fatores 
contribuíram: 1
o
) Descrevem o trato de Iavé com o povo escolhido; 2
o
 ) Seguem o mesmo sentido da 
Lei; 3
o
) A autoridade dos escritores foi aceita (Dt 31. 24 e Js 24. 26). 
O reconhecimento dos profetas posteriores. Tidos como autoritativos desde o início da 
circulação. Predições se cumpriram, como o desastre do exílio. Alguns profetas citam outros, dando-
lhes autoridade (Dn 9. 2). 
A fixação dos escritos 
Sem problemas. Alguns salmos eram usados nos cultos. Outros eram proféticos. Os livros de 
sabedoria foram aceitos como sendo Dom de Deus – I Rs 3.28). Por que Crônicas e não "As Guerras 
do Senhor" (Nm 21.14)? E o "Livro dos Justos" (Js 10.13)? Hoje, perdidos. Na época, foram 
utilizados como referência, contudo não foram incluídos no Cânon por algum motivo que 
desconhecemos. 
O estabelecimento final do cânon 
Segundo o historiador Josefo: na época de Esdras, tudo, desde a criação do mundo até 
Artaxerxes I (465 – 425 a.C.) já estava anotado (em Contra Apião). 
Talmude: Os escribas de Ezequias escreveram Isaías, Provérbios, Cânticos e Eclesiastes. Os 
homens da grande congregação escreveram Os Doze, Daniel e Ester. Esdras escreveu seu livro e as 
genealogias de Crônicas. Neemias completou o livro de Esdras. 
O livro de "IV Esdras", um apocalipse judaico escrito no ano 100 d.C., portanto 30 anos 
depois da queda de Jerusalém que se verificou em 70 d.C., cujos relatos antigos dizia que Esdras 
estava na Babilônia e reclamou da queima dos livros da Lei. Conta-se então que Esdras divinamente 
inspirado pelo Espírito Santo, ditou, em 40 dias, 70 livros a 5 escribas. Contudo, este livro não 
mereceu crédito e não foi incluído no Cânon bíblico. 
 Realmente, o ano de sua edição seria 557 a.C. e Esdras é de 458 (conforme. Esdras 7), mas 
mostra a visão dos judeus em ter Esdras como o compilador do cânon. Ele é mostrado como o novo 
Moisés. 
13 – O CÂNON DO NOVO TESTAMENTO. 
Por canonicidade das Escrituras queremos dizer que, de acordo com "padrões" determinados 
e fixos, os livros incluídos nelas são considerados partes integrantes de uma revelação completa e 
divina, a qual, portanto, é autorizada e obrigatória em relação à fé e à prática. 
A palavra grega kanon derivou do hebraico kaneh que significa junco ou vara de medir (Ap 
21.15); daí tomou o sentido de norma, padrão ou regra (Gl. 6.16; Fp 3.16). 
A) A fonte da Canonização 
A Canonização de um livro da Bíblia não significa que a nação judaica ou a igreja tenha dado a esse 
livro a sua autoridade canônica; antes significa que sua autoridade, já tendo sido estabelecida em outras 
bases suficientes, foi consequentemente reconhecida como pertencente ao cânon e assim declarado pela 
nação judaica e pela igreja cristã. 
B) O Critério Canônico (do Novo Testamento) Adotou-se 5 critérios canônicos. 
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"Um é o que semeia, e outro, o que ceifa – Jo 4.37". Qual deles é você? 
1) Apostolicidade: O livro deveria ter sido escrito por um dos apóstolos ou por autor que tivesse 
relacionamento com um dos apóstolos (imprimatur apostólico). 
2) Universalidade: Quando era impossível demonstrar a autenticidade apostólica, o critério de uso e 
circulação do livro na comunidade cristã universal era considerado para sua aferição canônica. O livro 
deveria ser aceito universalmente pela igreja para dela receber o seu imprimatur. 
3) Conteúdo do Livro: O livro deveria possuir qualidades espirituais, e qualquer ficção que nele fosse 
encontrada tornava o escrito inaceitável. 
4) Inspiração: O livro deveria possuir evidências de inspiração. 
5) Leitura em Público: Nenhum livro seria admitido para leitura pública na igreja se não possuísse 
características próprias. Muitos livros eram bons e agradáveis para leitura particular, mas não podiam ser 
lidos e comentados publicamente, como se fazia com a lei e os profetas na sinagoga. É a esta leitura que 
Paulo exorta Timóteo a praticar (I Tm 4.13). 
C) Conclusão da Canonização do (Novo Testamento) 
1) Concílio Damasino de Roma em 382 d.C. 
Conclusão da Canonização (do Novo Testamento) A canonização dos livros do Novo Testamento foi 
concluída pelos Concílio Damasino de Roma em 382 d.C. 
2) Concílio de Cartago em 397 d.C. 
No ano de 397 d.C. no Concílio de Cartago, realizado na África, surgiu à lista dos 27 livros que compõe o 
Novo Testamento. Porém, bem antes disto, livros soltos no Novo Testamento já eram usados pela igreja, 
que já os consideravam inspirados. 
14 – OS LIVROS APÓCRIFOS. 
A palavra “apócrifa” originalmente significa oculto, mas passou a significar espúrio. É esta a 
denominação que se dá aos 14 livros contidos em algumas Bíblias. Originaram-se no período do terceiro 
século a.C. ao primeiro ou segundo século d.C.. Não foram escritos no A.T. Hebraico. Foram escritos 
depois de haverem cessado as profecias. A igreja primitiva recusou a estes livros, não aceitando como 
canônicos. Jesus Cristo, em nenhum momento do seu ministério citou algum dos apócrifos. 
Quando se traduziu a Bíblia para o latim, no segundo século d.C. O Antigo Testamento foi traduzido 
da versão grega Septuaginta (veremos mais adiante o que significa Septuaginta), e não das cópias em 
hebraico. Da Septuaginta esses livros apócrifos chegaram a Vulgata latina, que passou a ser a versão usada 
na Europa Ocidental até a reforma protestante. Na reforma, nossos irmãos Protestantes, firmados na Palavra 
de Deus como coluna do movimento reformador, rejeitaram os apócrifos como livros não inspirados por 
Deus. 
A Bíblia Católico-Romana Apócrifos 
Na Bíblia de edição católico-romano apócrifos, o total de livros é de 73 para a Igreja Romana. Desde 
o Concílio de Tentro em 1546 d.C. incluem no cânon do A.T. 7 livros apócrifos, alem de 4 acréscimos ou 
apêndices a livros canônico sendo assim um total de 11 livros apócrifos. 
A palavra “apócrifa” no seu significado literalmente “escondido ou oculto” isto em referências a 
livros de então que de coisas secretas, misteriosas, ocultas. No sentido religioso o termo significa “não 
genuíno, espúrio”. 
São 14 os apócrifos, sendo 10 sendo e 4 acréscimos a livros canônicos. No entanto a Igreja católica 
aceita somente 11 sendo 7 livros e 4 acréscimos. 
Tobias (após o livro de Esdras) 
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"Um é o que semeia, e outro, o que ceifa – Jo 4.37". Qual deles é você? 
Os sete livros apócrifos da Igreja Católicas: 
Tobias (após o livro de Esdras) Baruque (após livro de Jeremias) 
Judite (após livro de Tobias) 1 Macabeus (após livro de Malaquias) 
Sabedoria de Salomão (após livro de cantaras) 2 Macabeus (após livro de Malaquias) 
Eclesiásticos (após livro de Sabedoria de Salomão) 
Os quatros acréscimos dos apêndices: 
Ester (as Ester 10. 4 – 16, 24) História de Suzana (a Daniel Cap. 13). 
Cântico dos três Santos Filhos (a Daniel 3.24 – 90) Rei e o Dragão (a Daniel Cap.14). 
Os três livros apócrifos rejeitados pela Igreja Católica. 
3 Esdras, 4 Esdras, a oração de Manassés. 
A aprovação dos livros apócrifos. 
 A Igreja Romana aprovou os apócrifos em 18 de Abril de 1546 como meio de combater a reforma 
protestante, então recente. Nessa época os protestantes combatiam violentamente as novas doutrinas 
romanistas do purgatório, oração pelos mortos, salvação mediante as obras e outras interpretações. Os 
romanos viam nós apócrifos base para tais doutrinas e apelarem para eles aprovando-os como canônicos. 
Os Livros Apócrifos do Antigo Testamento. 
As informações dadas a seguir sobre os apócrifos, foram extraídas literalmente do MANUAL 
BÍBLICO, edições Vida Nova. 
1 Esdras: É uma compilação de passagens do livro canônico de Esdras, 2 Crônicas e Neemias, com lendas 
a respeito de Zorobabel. Seu objetivo foi descrever a liberdade de Ciro e Darão para com os judeus, como 
modelo para os Ptolomeus. 
2 Esdras: Às vezes chamado “4 Esdras”. Pretende conter visões dadas a Esdras referencia ao governo do 
mundo por Deus, a uma nova era futura, e à restauração de certas Escrituras que se havia perdido. 
Tobias: Romance, inteiramente destituída de valor histórico, de um jovem israelita rico, cativo em Nínive, o 
qual foi guiado por um anjo a desposar uma “casta viúva” que perdera sete esposos. 
Judite: Romance histórico, de uma viúva israelita, rica, bela e devota, que nos dias da invasão babilônica de 
Judá jeitosamente penetrou na tenda do general babilônio e, fingindo entregar-se a ele, decepou-lhe a 
cabeça e deste modo salvou sua cidade. 
O Resto de Ester: Passagens interpoladas na versão Septuaginta do livro de Ester, principalmente para 
mostrar a intervenção de Deus na história. Esses fragmentos foram reunidos e agrupados por Jerônimo. 
A Sabedoria de Salomão: Muito semelhante a partes de Jó, Provérbio e Eclesiastes. Espécie de Mistura do 
pensamento hebreu com a filosofia grega. Escrito por judeu alexandrino que faz o papel de Salomão. 
Eclesiástico: Também chamado “Sabedoria de Jesus, filho de Siraque”. Assemelha-se ao livro de 
Provérbios. Escrito por um filósofo judeu muito viajado. Apresenta regras de conduta para todos os 
particulares da vida civil religiosa e doméstica. Enaltece grande número de heróis do A.T. 
Baruque: Apresenta-se como da autoria de Baruque, amanuense de Jeremias, que é representado a passar a 
última parte de sua vida na Babilônia. É endereçado aos exilados. Consiste, na maior parte, de paráfrases de 
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"Um é o que semeia, e outro, o que ceifa – Jo 4.37". Qual deles é você? 
Jeremias, Daniel e de outros profetas. 
O Cântico dos Três Moços: Adição inautêntica ao livro de Daniel, inserta depois de 3.23, que pretende ser 
a oração que os moços fizeram na fornalha, e seu cântico triunfal de louvor pelo livramento. 
A História de Susana: Outra ampliação inautêntica do livro de Daniel. Relata como a esposa piedosa de 
um judeu rico de Babilônia, acusada falsamente de adultério, foi inocentada pela sabedoria de Daniel. 
Bel e o Dragão: Outra adição inautêntica ao livrode Daniel. Duas histórias, nas quais Daniel prova que os 
ídolos Bel e o Dragão não são deuses; uma delas baseia-se na história da cova dos leões. 
A Oração de Manassés: Apresenta-se como sendo a oração de Manassés, rei de Judá, quando esteve cativo 
na Babilônia, oração mencionada em 2 Cr 3.12 – 13. O autor é desconhecido. Data provavelmente do I 
século a.C. 
1 Macabeus: Obra histórica de grande valor sobre o Período Macabeu. Relata acontecimento da luta 
heróica dos judeus pela liberdade, 175 – 135 a.C. Escrito cerca de 100 a.C. Por um judeu palestinense. 
2 Macabeus: É também uma narrativa da luta dos macabeus ao período de 175 – 161 a.C. Afirma-se ser um 
resumo da obra escrita por um certo Jason de Cirene, de quem nada se sabe. É suplemento de 1 Macabeus, 
porém inferior a este. 
Outros Escritos. 
Além dos Apócrifos referidos acima precedentes, houve outros escritos judaicos, originários do 
período de entre o II século a.C. e o I d.C. Muitos deles do gênero “apocalíptico”, cujo autores “tomando o 
nome de termos de profecia”. Compõem-se em grande parte de visões pretensamente oriundas de antigos 
personagens da Escritura, algumas das quais contendo as mais extravagantes fantasias. Ocupam-se, em 
escala considerável, do Messias vindouro. Os sofrimentos do período dos Macabeus intensificaram a 
expectação judaica de estar próximo o tempo do Messias. Baseiam-se parcialmente em tradição incertas, e 
parcialmente em imaginação. Alguns dos mais conhecidos são: 
Os Livros de Enoque: Grupo de escritos fragmentários, de vários autores desconhecidos, produzidos no II. 
e, I Séculos a.C. Contendo revelações pretensamente feitas a Enoque e Noé. Falam do Messias e do dia do 
juízo. 
A Assunção de Moisés: Escrito por um fariseu, mais ou menos quando Cristo nasceu. Contém profecias 
atribuídas a Moisés, de quando estava para morrer, e por ele confiadas a Josué. 
A Ascensão de Isaías: Apresenta uma narrativa legendária do martírio de Isaías, e algumas de suas 
pretensas visões. Julga-se que foi escrito em Roma, por um judeu cristão, durante a perseguição aos judeus 
movida por Nero. 
O Livro dos Jubileus: Comentário do Gênesis. Escrito provavelmente no período dos Macabeus, ou um 
pouco depois. Tira o nome do seu sistema de contar o tempo baseado nos períodos jubilares de 50 anos. 
Os Salmos de Salomão: Um grupo de cânticos, por um fariseu desconhecido, sobre o Messias vindouro, 
escritos provavelmente logo após o período dos Macabeus. 
O Testamento dos Dozes Patriarcas: Produzido no II Século a.C. Pretende ser as últimas instruções dos de 
dozes filhos de Jacó aos seus filhos, cada qual contando a história de sua própria vida e as lições dela. 
Os Oráculos Sibilinos: Escritos nos tempos dos Macabeus, com adições anteriores, imitando os oráculos 
gregos e romanos. Tratam da queda dos impérios opressores e do raiar da era messiânica. 
OS LIVROS APÓCRIFOS DO NOVO TESTAMENTO. 
Evangelho de Nicodemos: Inclui os “Atos de Pilatos”, pretenso relatório oficial do julgamento de Jesus ao 
imperador Tibério. Foi produzido no II ou V Século Puramente imaginário. 
Proto-Evangelho de Tiago: Narrativa que vai do nascimento de Maria ao massacre dos inocentes. Conto 
que começam a circular no II Século. Foi completado no V Século. 
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"Um é o que semeia, e outro, o que ceifa – Jo 4.37". Qual deles é você? 
O Passamento de Maria: Repleto de milagres ridículos culmina com a remoção do “seu corpo imaculado 
e precioso” ao Paraíso. Escrito no IV Século, com o aparecimento do culto da Virgem. 
Evangelho segundo os Hebreus: Adições aos Evangelhos canônicos com algumas frases atribuídas a 
Jesus. Por volta de 100 d.C. 
Evangelho dos Ebionitas: Compilado dos Evangelhos Sinópticos, no interesse da doutrina ebionita Entre 
o II e o IV Séculos. 
Evangelho dos Egípcios: Conversas imaginárias entre Jesus e Salomé. Entre 130 e 150 d.C. Usados pelos 
sabelianos. 
Evangelho de Pedro: Meado do II Século. Baseado em Evangelhos canônicos. Escrito no interesse de 
doutrinas docetistas, anti-judaicas. 
Evangelho de um Pseudo-Mateus: Falsa tradução de Mateus, do V Século, repleta de milagres da infância 
de Jesus. 
Evangelho de Tomé: II Século. Vida de Jesus, dos 5 aos 12 anos. Apresenta-O operando milagres para 
satisfação de Seus caprichos infantis. 
Natividade de Maria: Obra de ficção do VI Século, premeditada, para fomentar o culto da Virgem. 
História de visitas diárias de anjos a Maria. Com o surto do papado, tornou-se imensamente popular. 
Evangelho Arábico da Infância: VII Século. História de Milagres operados durante a estada no Egito. 
Fantástico em extremo. 
Evangelho do Carpinteiro José: IV Século. Originou-se no Egito. Dedicados à glorificação de José. 
Apocalipse de Pedro: Pretensas visões do céu e do inferno concedidas, a Pedro. Eusébio chamou-o 
“espúrio”. 
Atos de Paulo: Meado do II século. Romance que aconselha a continência. Contém a suposta Epístola aos 
Coríntios que se perdeu. 
Atos de Pedro: Fim do II século. Um caso de amor com a filha de Pedro. Conflito com Simão, o Mago. 
Contém a história do “Quo Vadis”. 
Atos de João: Fim do II século. Historia de uma visita a Roma. Puramente imaginária. Contém um quadro 
revoltante de sensualismo. 
Atos de André: História de André, que persuade Maximila a evitar relações com o marido, o que resultou 
no Martírio dele. 
Atos de Tomé: Fim do II século. Como os Atos de André, é um romance de viagem, no interesse da 
abstinência de relações sexual. 
Carta de Pedro, a Tiago: Fim de II século ataca violentamente Paulo. Pura invenção no interesse dos 
ebionitas. 
Epístola de Laodicéia: Diz ser a que é referida em Cl 4.16. Um aglomerado de frases de Paulo. 
Cartas de Paulo, a Sêneca: e outras deste àquele. Invenção do IV século. Objetivo: ou recomendar o 
cristianismo aos seguidores de Sêneca, ou recomendar este aos cristãos. 
15 – A DECLARAÇÃO DE CHICAGO SOBRE A INERRÂNCIA DA BÍBLIA 
A autoridade das Escrituras é um tema-chave para a igreja cristã, tanto desta como de qualquer outra 
época. Aqueles que professam fé em Jesus Cristo como Senhor e Salvador são chamados a demonstrar a 
realidade de seu discipulado cristão mediante obediência humilde e fiel à Palavra escrita de Deus. Afastar-se 
das Escrituras, tanto em questões de fé quanto de conduta, é deslealdade para com nosso Mestre. Para que 
haja uma compreensão plena e uma confissão correta da autoridade das Sagradas Escrituras é essencial um 
reconhecimento da sua total veracidade e confiabilidade. 
 A Declaração a seguir afirma sob nova forma essa inerrância das Escrituras, esclarecendo nosso 
entendimento a respeito dela e advertindo contra sua negação. Estamos convencidos de que negá-la é 
ignorar o testemunho dado por Jesus Cristo e pelo Espírito Santo e rejeitar aquela submissão às alegações da 
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"Um é o que semeia, e outro, o que ceifa – Jo 4.37". Qual deles é você? 
própria Palavra de Deus, submissão esta que caracteriza a verdadeira fé cristã. Entendemos que é nosso 
dever nesta hora fazer esta afirmação diante dos atuais desvios da verdade da inerrância entre nossos irmãos 
em Cristo e diante do entendimento errôneo que esta doutrina tem tido no mundo em geral. 
 Esta Declaração consiste de três partes: uma Declaração Resumida, Artigos de Afirmação e Negação 
e uma Explanação. Preparou-se a Declaração duranteuma consulta de três dias de duração, realizada em 
Chicago, nos Estados Unidos. Aqueles que subscreveram a Declaração Resumida e os Artigos desejam 
expressar suas próprias convicções quanto à inerrância das Escrituras e estimular e desafiar uns aos outros e 
a todos os cristãos a uma compreensão e entendimento cada vez maiores desta doutrina. Reconhecemos as 
limitações de um documento preparado numa conferência rápida e intensiva e não propomos que esta 
Declaração receba o valor de um credo. Regozijamo-nos, no entanto, com o aprofundamento de nossas 
próprias convicções através dos debates que tivemos juntos e oramos para que esta Declaração que 
assinamos seja usada para a glória de nosso Deus com vistas a uma nova reforma da igreja no que tange à 
sua fé, vida e missão. 
 Apresentamos esta Declaração não num espírito de contenda, mas de humildade e amor, que, com a 
graça de Deus, pretendemos manter em qualquer diálogo que, no futuro, surja daquilo que dissemos. 
Reconhecemos, com satisfação, que muitos que negam a inerrância das Escrituras não apresentam em suas 
crenças e comportamento as conseqüências dessa negação, e estamos conscientes de que nós, que 
confessamos essa doutrina, freqüentemente a negamos em nossas vidas, por deixarmos de colocar nossos 
pensamentos e orações, tradições e costumes, em verdadeira sujeição à Palavra divina. 
 Qualquer pessoa que veja razões, à luz das Escrituras, para fazer emendas às afirmações desta 
Declaração sobre as próprias Escrituras (sob cuja autoridade infalível estamos, enquanto falamos), é 
convidada a fazê-lo. Não alegamos nenhuma infalibilidade pessoal para o testemunho que damos e seremos 
gratos por qualquer ajuda que nos possibilite fortalecer esse testemunho acerca da Palavra de Deus. 
16 – AS TRADUÇÕES DA BÍBLIA. 
Se a Bíblia é de fato a Palavra de Deus, então ela não poderia ficar restrita aos idiomas originais 
(Hebraico, Aramaico, Grego e Latim). Com o passar dos anos a Bíblia foi sendo traduzida para diversos 
idiomas diferentes. O Antigo Testamento, após ser canonizado, teve seu papel importante no ministério de 
Jesus e dos apóstolos, e, provavelmente usavam cópias em Hebraico feitas pelos escribas dos escritos 
originais que ficavam nas sinagogas. 
Manuscritos. 
Ouve-se falar dos manuscritos da Bíblia. Todavia, em nenhuma parte do mundo foi encontrado os 
manuscritos originais, nem do V.T., nem do N.T. Acreditasse que ao copiar novos manuscritos, os escribas 
queimavam ou enterravam os originais do Antigo Testamento quando estes se estragavam ou ficavam muito 
velhos. 
Possivelmente, estes manuscritos originais desapareceram por uma providência de Deus. Imagine 
quanta idolatria não seria feita, a um manuscrito original com a letra do escritor original. 
Existe em todo o mundo milhares de manuscritos copiados dos originais, em grego e em hebraico. Quando 
as primeiras Bíblias foram impressas, havia mais de 2.000 destes manuscritos. 
Os mais antigos manuscritos gregos são escritos em letras maiúsculas e quadradas, e na mesma 
linha, todas as palavras estavam ligadas para poupar espaço. Foi encontrado um exemplo na versão de 
Almeida citando Isaías 53.11 da seguinte maneira: 
“Porqueassuasiniqüidadeslevarásobresi;  - Grego Koine” 
A Septuaginta. 
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"Um é o que semeia, e outro, o que ceifa – Jo 4.37". Qual deles é você? 
A tradução mais antiga que se tem notícia é a Septuaginta. Alguns eruditos não demostram muita 
confiança a esta versão traduzida dos originais hebraicos para o grego. Esta obra recebeu este nome porque, 
segundo a tradição, foram Setenta homens a pedido de Ptolomeu Filadelfo (rei do Egito), que deram início a 
traduções do Antigo Testamento no ano de 285 a.C. Sendo concluída cem anos após. Sendo em grego, 
possivelmente, existia nos dias de Jesus. E até os dias de hoje se discute se o Mestre usou ou não esta 
tradução. 
A Vulgata. 
A Igreja usava traduções da Bíblia em latim. No ano de 383 S. Jerônimo, um dos homens mais 
sábios dos seus dias, recebeu do Bispo de Roma, Damasus, um convite para melhorar a Bíblia latina. 
Jerônimo conclui a revisão de todo o Novo Testamento, e anos depois, muda-se para Belém onde fundou 
um mosteiro. 
No mosteiro, aos oitenta anos de idade, S. Jerônimo começa uma nova tradução do Antigo 
Testamento, do hebraico para o latim. Esta tradução é conhecida como a Vulgata, e inclui muitos dos 
apócrifos. A Vulgata foi à base de todas as traduções por mais de mil anos. 
Latim Antigo. 
 Foi produzida no fim do século II, d.C. Provavelmente na África. Existe a forma africana e européia. 
A européia, ou itálica, serviu como uma das bases da Vulgata de Jerônimo, quanto ao Novo Testamento. A 
africana foi usada por Cipriano. A versão em Latim Antigo é importante testemunho do tipo de texto 
anterior ao Textus Receptus 
A Renascença. 
Com o declínio do Feudalismo e o surgimento do período renascentista, a mentalidade do homem 
medieval sofre sérias alterações. Novas idéias surgiram, novo conceito é apresentado em relação ao 
evangelho de Cristo. A igreja dominante começa perder o monopólio político e econômico centralizado 
nela (Senhores feudais). Com a queda de Constantinopla em 1453, os sábios gregos, fogem para a Itália 
levando com eles suas ciências e letras. Este acontecimento incentiva a que cidades Italianas como Veneza, 
Gênova, Florença, Roma e outras, cresçam culturalmente e economicamente. Com o crescimento, a Itália 
começa a investir na cultura e no valor humano. Escolas foram estabelecidas, e o povo italiano passa a um 
interesse maior pelos manuscritos orientais. 
Com a mentalidade mais aberta, e um interesse pelos manuscritos antigos, as pessoas começam a 
questionar a Vulgata. Sem dúvida, a Renascença, abriu, um período importante para o cristianismo. 
A teologia mística da Idade Média foi confrontada com uma nova realidade teológica. O Novo 
Testamento em grego, pelo erudito Erasmo, em 1516, desafia a tradição e declina a Vulgata. Para Erasmo, a 
Bíblia deveria estar ao alcance de todas as pessoas. O novo Testamento de Erasmo serviu de base para 
muitas outras traduções na Inglaterra e por toda a Europa. Dez anos após ter traduzido o Novo Testamento, 
Erasmo conclui a tradução de toda a Bíblia. Exemplares desta tradução foram enviados secretamente para a 
Inglaterra. 
Um outro fator importante na Renascença foi o desenvolvimento do processo de impressão com 
tipos móveis de metal, a Imprensa. O alemão J. Gutenberg, com seu engenhoso mecanismo, começa a 
imprimir trechos da Bíblia, que foi o primeiro livro a ser impresso. Isto tornou a Bíblia muito mais barata 
que antes, que só podia ser comprada com o acúmulo de 12 meses de trabalho. Em Washington, existe um 
dos exemplares impresso por Gutenberg, afirma-se que foi pago por esta Bíblia o valor de 350.000 dólares. 
17 – A BÍBLIA EM PORTUGUÊS. 
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Antes de observarmos como a Bíblia chegou no Brasil, é interessante sabermos primeiro, como ela 
foi traduzida para o português. 
Período das traduções incompletas. 
Até o final do século XVI, não havia nenhuma obra completa da Bíblia em português. Antes, porém, já 
havia trechos da Bíblia em português. Sempre “tementes” a igreja, os monarcas se preocupavam com a 
Bíblia Sagrada, D.João I por exemplo, traduziu pessoalmente da Vulgata latina o livro de Salmos. Já D. 
João II, em demonstração de como os soberanos portugueses reverenciavam a Bíblia, ordenou que o final do 
versículo 31 de Romanos capítulo 8, fosse gravado em seu cetro. 
Em 1505, a rainha D. Leonor (Leonora?), esposa de D. João II, manda imprimir em português alguns livros 
do Novo Testamento (Atos dos Apóstolos; 1, 2 Pedro; 1, 2, 3 João; Tiago; Judas), que foram traduzidos do 
latim alguns anos antes pelo frei Bernado de Brinega. Vinte anos após, morre a rainha e o clero católico faz 
com que estas obras desapareçam. No ano de 1554, é publicada uma segunda edição biográfica sobre a vida 
de Cristo; que teve o mesmo fim das obras anteriores, simplesmente desapareceu. 
Período das traduções completas. 
João Ferreira de Almeida foi o primeiro homem que teve disposição e ousadia em traduzir para o 
português a Bíblia inteira. A versão de Almeida não foi a única, mais duas foram importantes na história da 
tradução da Bíblia para o português, Rahmeyer e Figueiredo. 
A versão de Almeida: 
De família católica, João Ferreira de Almeida nasceu em Lisboa no ano de 1628. Quando ainda era 
adolescente, Almeida muda-se para Ásia, e aos quatorze anos de idade, sua família muda para Malásia. Lá, 
João curiosamente lê um folheto explicativo em espanhol sobre as diferenças entre católicos e evangélicos, 
se convertendo à igreja Reformada no ano de 1642. Após sua conversão, Almeida mostrou seu interesse 
pelo estudo eclesiástico e em pregar o evangelho por onde andava. 
Com um pouco mais de dezesseis anos, João Ferreira de Almeida começa a traduzir a Bíblia para seu 
idioma natural. Como era conhecedor do hebraico e do grego, pôde utilizar as cópias originais no seu 
trabalho. Em 1648, João teve que recomeçar o trabalho, visto que perdera seus manuscritos. Vinte e oito 
anos depois, são concluídos todo o Novo Testamento. Porém, somente no ano de 1681 é que surgi o 
primeiro volume do Novo Testamento em português traduzido por Almeida com a seguinte apresentação: 
O Novo Testamento, isto he, Todos os Sacros Sanctos Livros e Escritos Evangelicos e Apostolicos 
do Novo Concerto de Nosso Fiel Salvador e Redentor Iesu Cristo, agora traduzido em português por João 
Ferreira de Almeida, ministro pregador do Sancto Evangelho. Com todas as licenças necessárias. Em 
Amsterdam, por Viuva de J. V. Someren. “Anno 1681.” 
Uma revisão foi feita nesta tradução, o próprio Almeida encontrou mais de dois mil erros. Ribeiro 
dos Santos, que também revisou o texto, afirmou ter encontrado um número bem acima disto. 
Com a publicação do Novo Testamento, foi necessário que se tivesse também o Antigo Testamento. 
Almeida começa a tradução do Antigo Testamento, e em 6 de Agosto de 1691, ao falecer, João já tinha 
traduzido ate Ezequiel 41: 21. Anos após, no ano de 1748, o pastor Jacobus op den Akker, reinicia o 
trabalho de Almeida, e cinco anos mais tarde estava concluído o trabalho. 
Em 1753, após muitas lutas, foi impressa a primeira Bíblia completa em português. 
A Bíblia de Rahmeyer. 
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"Um é o que semeia, e outro, o que ceifa – Jo 4.37". Qual deles é você? 
Tradução completa da Bíblia, ainda inédita nos dias atuais. Pedro Rahmeyer, um comerciante 
hamburguês que residiu em Lisboa durante trinta anos. Uma data mais provável para essa tradução foi em 
meados do século XVIII. O manuscrito desta Bíblia se encontra na biblioteca do senado em Hamburgo, 
Alemanha. 
A tradução de Figueiredo. 
O padre Antônio Pereira de Figueiredo, nascido em 1745, Tomar, não muito longe de Lisboa; 
inspirado na Vulgata latina traduz integralmente os dois Testamentos da Bíblia em dezoito anos. No ano de 
1819, é impressa em sete volumes a Bíblia de Figueiredo. Dois anos depois, é publicada em um volume 
único. 
Como não conhecia a língua original, e baseado somente na Vulgata, a versão de Figueiredo não foi 
tão aceita como a de Almeida. 
É importante observamos que Figueiredo inclui em sua tradução todos os apócrifos da Vulgata. Isto 
agradou muito a igreja católica romana em Portugal, e até os dias atuais é a versão em português preferida 
do catolicismo, nos países cujo idioma é o português. 
18 – A BÍBLIA NO BRASIL. 
Os historiadores interessados não conseguem dar uma data precisa sobre a chegada da Bíblia em 
nosso país. Sabe-se que, durante os três primeiros séculos após a descoberta de nosso país, a Bíblia não era 
um livro autorizado pela corte portuguesa para circular no Brasil. Somente no início do século XIX que os 
brasileiros puderam ter acesso à Palavra de Deus. 
É importante observar que o Brasil foi colonizado por um país extremamente católico. E isto, no que 
se refere a divulgação da Bíblia não era um fator positivo, pois o clero católico não tinha o menor interesse 
em ver a população brasileira lendo a Bíblia. 
Os exemplares da Bíblia existentes no Brasil eram poucos, e para complicar mais as coisas, não 
estavam em português, mas em latim (Aliás, na época, até as missas católicas eram “rezadas” em latim). 
Traduções parciais. 
Traduções parciais da Bíblia foram feitas a partir do ano de 1847. Neste ano, publicou-se em S. Luís 
do Maranhão, O Novo Testamento traduzido por frei Joaquim de Nossa Senhora de Nazaré, baseado na 
Vulgata. Sendo este, o primeiro texto bíblico traduzido no Brasil. 
Traduções completas. 
Em 1902, sociedades bíblicas internacionais interessadas na divulgação da Bíblia no Brasil, 
patrocinaram uma nova tradução para o português. Formou-se uma comissão de homens eruditos nas 
línguas originais e na língua lusitana. No ano de 1917, é publicado o primeiro trabalho completo de uma 
tradução da Palavra de Deus feita em nosso país, que ficou conhecido como Tradução Brasileira. 
As Sociedades Bíblicas. 
Temos que ser gratos ao grande Deus pela existência de duas Sociedades Bíblicas internacionais, a 
Britânica e a Americana. Graças a estas sociedades, aos poucos, Bíblias foram infiltradas no Brasil, antes 
mesmo da chegada dos primeiros missionários protestantes no ano de 1855. 
Estas sociedades enviavam exemplares da Bíblia em português e em latim, a comerciantes 
estrangeiros que rapidamente distribuíam os poucos livros santos. 
Algumas pessoas recebiam exemplares da Bíblia enviados pelas sociedades bíblicas internacionais, 
até que as próprias sociedades se estabeleceram no Brasil. 
INSTITUTO MONTE SINAI – I.M.S. 
CNPJ 16.747.622/0001-18 
Tel: (93) 9115-0054, (91) 8139-0663 
E-mail: pr.jorgealbert@gmail.com 
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"Um é o que semeia, e outro, o que ceifa – Jo 4.37". Qual deles é você? 
 
Sociedade Britânica e Americana. 
No ano de 1856, a Sociedade Bíblica Britânica estabelece uma agência no Estado do Rio de Janeiro. 
Com esta subsede no Brasil, fica muito mais fácil a distribuição da Bíblia no país. 
Vinte anos após, os americanos resolvem implantar uma filial no Brasil, é organizada também no 
estado do Rio, a Sociedade Bíblica Americana. 
Até os dias atuais somos beneficiados pelo trabalho que aqueles irmãos fizeram. Deus seja louvado! 
Imprensa Bíblica Brasileira. 
Em 2 de Julho de 1940, o quadro evangélico do Brasil é transformado pela criação da I.B.B. 
(Imprensa Bíblica Brasileira). Em assembléia anual, a Missão Batista do Sul do Brasil, resolve criar uma 
entidade com a finalidade de imprimir e distribuir a Bíblia no Brasil. 
Os missionários evangélicos sentiam falta de Bíblias, eles achavam que poderiam distribuir muito 
mais se tivessem em estoque. 
25 de

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