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TCC MILLENA FREITAS-2020

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20
GRUPO SER EDUCACIONAL
FACULDADE UNINASSAU / PARNAÍBA-PI
CURSO DE BACHARELADO EM PSICOLOGIA
MILLENA FREITAS NOGUEIRA D’LIMA
A IMPORTÂNCIA DO PROFISSIONAL DE PSICOLOGIA NO NÚCLEO DE
APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA
PARNAÍBA
2020
MILLENA FREITAS NOGUEIRA D’LIMA
A IMPORTÂNCIA DO PROFISSIONAL DE PSICOLOGIA NO NÚCLEO DE
APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA
Trabalho de Conclusão de Curso – TCC II, apresentado à Faculdade Uninassau como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Psicologia, sob a orientação da professora M.Sc. Fabiana Cruz Soares.
PARNAÍBA
2020
MILLENA FREITAS NOGUEIRA D’LIMA
A IMPORTÂNCIA DO PROFISSIONAL DE PSICOLOGIA NO NÚCLEO DE
APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA
Trabalho de Conclusão de Curso – TCC II, apresentado à Faculdade Uninassau como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Psicologia, sob orientação da Professora M.Sc. Fabiana Cruz Soares.
Aprovado em: ____ de ___________ de _____.
BANCA EXAMINADORA
_______________________________________________________________
Prof. Dr. Demétrio Beltrão da Silva - Uninassau
_______________________________________________________________
Especialista em Saúde Pública e da Família – Duani Maria Gaspar da Cruz
_______________________________________________________________
Profª. M.Sc. Fabiana Cruz Soares – Uninassau (Orientadora)
AGRADECIMENTOS
Agradeço à minha família, em especial ao meu pai, Wanderley Nogueira Lima que sempre acreditou em mim, e sempre buscou o melhor para mim e meus irmãos, friso que este mérito não é apenas meu, mas de todos que estiverem me apoiando e me acompanhando nesta jornada. 
Agradeço à minha mãe, Maria de Jesus Alves de Freitas, que com todo o seu amor e cuidado me fez acreditar em mim mesma, me mostrando que eu sou capaz. 
Agradeço à minha irmã, Jesley Freitas Nogueira D’Lima, por sempre estar presente na minha vida, me apoiando e me motivando. 
Agradeço ao meu esposo e pai do meu lindo filho, Leonardo José Caldas Lima, por todo amor e companheirismo, e por nunca ter medido esforços para me ajudar a conquistar meus sonhos.
Agradeço também à minha querida sogra, Marlene Maria Caldas Lima, e ao meu Sogro Francisco José Barbosa Lima, e a minha cunhada Maysa Conceição Caldas Lima, por me aceitarem em sua família desde o início e ter me feito uma filha, eu tenho muita gratidão por todo amor que sempre me deram. Eu faço de minhas conquistas a de todos vocês. 
Agradeço, por fim, ao meu lindo filho, Leonardo José Caldas Lima Júnior, por ser o motivo maior para eu batalhar por meus sonhos.
Agradeço aos meus mestres, que com todo cuidado e amor por sua profissão nos fizerem amar está linda profissão, que nos deram o melhor de si. Agradeço em especial a mestra Fabiana Cruz, por ter me aceitado ser minha orientadora, sempre presente, e com muita atenção e carinho. Expresso gratidão por tudo que aprendi durante todos esses anos. 
Agradeço também aos meus colegas de turma, por terem me proporcionado momentos únicos e especiais, que ficarão para sempre em meu coração.
RESUMO
Com a mudança do cenário sócio-político, bem como os avanços das políticas públicas voltadas à saúde, além da reforma dos modelos de atenção à saúde mental, tais mudanças permitiram com que a atuação do psicólogo nas instituições de saúde pública fosse potencializada. O presente trabalho tem por intuito apresentar uma reflexão acerca da prática da psicologia no Nasf, apresentando subsídios para que haja qualificação e elaboração de novas possibilidades de atuação do Psicólogo na clínica ampliada do SUS. O presente trabalho trata-se de um revisão narrativa da literatura, em que se busca o levantamento de dados a partir de artigos, livros, revistas, entre outros meios. Como critérios de inclusão adotou-se artigos que tenham sido escritos entre os anos de 2010 a 2020, escritos em inglês ou português e na íntegra; como critérios de exclusão determinou-se que estarão excluídos da pesquisa artigos com ano de publicação inferior a 2010, escritos em outra língua que não seja português ou inglês, e que sejam descontinuados ou não estejam na íntegra. Foram utilizados os seguintes descritores isolados ou combinados: Psicólogo; Nasf; Importância. Os achados demonstraram que o psicólogo no Nasf se faz importante tendo em vista que é um profissional de referência, especialmente no que se refere aos cuidados com a saúde mental; ainda que seja necessário o fomento de uma abrangência socioassistencial, em detrimento de ações de caráter individualizantes e conservadoras.
Palavras-chave: Nasf. Psicólogo. Importância.
ABSTRACT
With the change of the socio-political scenario, as well as the advances of the public policies focused on health, in addition to the reform of mental health care models, such changes allowed the psychologist's performance in the public health institutions was enhaced. The present work has as purpose to show a reflection on the practice of psychology at Nasf, presenting subsidies to have qualification and creation of new possibilities of the psychologist’s performance at the SUS expanded clinic. The present work is a narrative review of the literature, which searches for the survey of data from articles, books, magazines, among other means. As inclusion criteria, papers were embraced, which were written between the years from 2010 to 2020, written in English or Portuguese and in its entirety; as exclusion criteria, it was determined that papers published before 2010 would be excluded of the research, as well as written in other language that is not Portuguese or English, and that are discontinued or are not in its entirety. The following isolated or combined descriptors were used: Psychologist; Nasf; Importance. The findings showed that the psychologist at Nasf is important because it is a reference professional, especially as regards the mental health care; even though it is necessary to foster a socio-assistance comprehensiveness, to the detriment of individualizing and conservative actions.
Keywords: Nasf. Psychologist. Importance.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	7
2 MARCO TEÓRICO	9
2.1 Sistema Único De Saúde (SUS): história e implementação	9
2.1.1 Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf)	10
2.2 Apoio Matricial: Diretrizes	12
3 MÉTODO	14
4 RESULTADOS	15
5 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS	18
CONSIDERAÇÕES FINAIS	20
REFERÊNCIAS	21
ANEXO A – DECLARAÇÃO DE REVISÃO ORTOGRÁFICA	23
ANEXO B – DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE POR TRADUÇÃO EM LÍNGUA INGLESA	24
ANEXO C – DIPLOMA	25
1 INTRODUÇÃO
A atuação do psicólogo no Brasil durante muitos anos foi norteada pelo modelo tradicional clínico, tendo em vista uma ideia que se preocupava com aspectos individualizados, voltado para uma atuação de forma elitista (LEITE et al., 2013). Nesse sentido, com a mudança do cenário sócio-político, bem como os avanços das políticas públicas voltadas à saúde, além da reforma dos modelos de atenção à saúde mental, tais mudanças permitiram com que a atuação do psicólogo nas instituições de saúde pública fosse potencializada.
Essa atuação, portanto, gerou uma série de mudanças que impactaram fortemente a saúde pública. Conforme dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (2011), o SUS (Sistema Único de Saúde) atualmente é o maior contratador de psicólogos do País, esses profissionais almejam uma reforma na sua atuação, como também do modelo de formação e de produção de conhecimentos (FERREIRA NETO, 2011).
Ressalta-se que o campo da saúde mental no Brasil se modificou, tendo em vista as mudanças realizadas tanto nas políticas como na organização dos serviços, que tiveram como norte as lutas antimanicomiais e os movimentos a favor da Reforma Psiquiátrica. Assim, esses ensejos suscitaram o questionamento acerca do modelo hospitalocêntrico, que tinha por base a desumanização da assistência ao paciente psiquiátrico, além da cronificação de internações despersonalizadas (LEITE et al., 2013). Portanto, com base no deseja da Reforma Psiquiátricahouve o levantamento da necessidade de mudança da assistência psiquiátrica tradicional, por meio da desconstrução de sua assistência, a fim de que se pudesse implementar um novo modelo, tendo por base a “Clínica Ampliada”, que consiste em uma nova clínica, a qual dá importância à técnica e aos conhecimentos especializados, utilizando-se da interdisciplinaridade, intersetorialidade e humanização do cuidado (SUNFELD, 2010).
Assim, tendo por pressuposto as mudanças destacadas, a Psicologia vai a cada dia se inserindo na rede de atenção à saúde, como: hospitais gerais, ambulatórios, UBSs (Unidades Básicas de Saúde), CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), além de outros espaços. Entretanto, ressalta-se que a inserção desse profissional na atenção básica destaca dificuldades que convocam estudiosos a refletirem sobre o tema, a exemplo pode-se citar aa hierarquização, a qual tornou burocrático e dificultoso o acesso aos serviços, uma vez que possibilitou a normatização das formas de entrada no sistema, tornando intrínsecos os serviços à ideia de referência/contrarreferência (ZAMBENEDETTI; SILVA, 2008).
Ademais, destaca-se que a hierarquização contribuiu para o pensamento de que a clínica realizada por um especialista no atendimento hospitalar seja mais complexa do que as de clínica ampliada que são realizadas na atenção básica, o que se observa na prática, entretanto é o contrário: é mais difícil lidar com um paciente em sofrimento psíquico grave na atenção básica do que em rede particular/fechada (ZAMBENEDETTI; SILVA, 2008).
Assim, embora haja tais dificuldades, o Ministério da Saúde salvaguarda a Estratégia de Saúde da Família (ESF), destacando a importância desse modelo para assistência, tendo em vista que é o primeiro contato da população com o serviço de saúde (BRASIL, 2008). 
O presente trabalho tem por intuito apresentar uma reflexão acerca da prática da psicologia no Nasf, apresentando subsídios para que haja qualificação e elaboração de novas possibilidades de atuação do Psicólogo na clínica ampliada do SUS. Portanto a pesquisa buscou responder à seguinte questão norteadora: Qual a importância do Psicólogo e os desafios enfrentados por esses profissionais em sua atuação no Nasf?; sendo delineados os seguintes objetivos, Geral: Descrever a importância do psicólogo no Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf); específicos: Analisar a participação do Psicólogo no Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf). Descrever o papel do Psicólogo no Psicólogo no Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf); Identificar os desafios presentes na atuação do Psicólogo no Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf).
O estudo justifica-se à medida em que se busca compreender como se deu a inserção do psicólogo no Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf) por meio do entendimento acerca dos desafios que permeiam sua prática. A escolha desta temática se deu em virtude da sua pouca abordagem na literatura, tendo em vista também que a inserção do profissional de psicologia no Nasf é algo relativamente recente; sendo importante que sejam realizadas discussões que suscitem os desafios, bem como forma de vencê-los para que este profissional trabalhe de forma adequada atendendo às necessidades de seu contexto.
2 MARCO TEÓRICO
2.1 Sistema Único De Saúde (SUS): história e implementação
A priori, é importante esclarecer que, no Brasil, os serviços de saúde eram regidos prioritariamente por meio da medicina liberal e previdenciária, tendo por base o modelo médico-sanitarista. Nesse sentido, o acesso à saúde encontrava-se restrito à classe mais privilegiada economicamente ou àqueles que possuíam vínculo empregatício. Portanto, a saúde vivia por meio do clientelismo, tornando a população mais pobre e não contribuinte subjugada, alvo do filantropismo (FURTADO; CARVALHO, 2015).
Tendo em vista esse contexto, vigente em meio à Ditadura Militar, diversos movimentos sociais iniciaram organizações a favor da democratização da saúde no País, dentre estes movimentos, como destaca Paim (2009, p. 30 apud FURTADO; CARVALHO, 2015) estava uma “ideia, proposta, projeto, movimento, processo”, que viria a se tornar a Reforma Sanitária brasileira, que ocorreu entre as décadas de 1970 e 1980.
Assim, houve a realização da VIII Conferência Nacional de Saúde (CNS), que teve início em 1986, que teve como principal marco a grande participação popular, que teve como resultado o desenho da seção saúde, sendo assegurada pela Constituição federal de 1988, a qual reconheceu a saúde como um direito de todos os cidadãos brasileiros e um dever do Estado, previstos no Art. 196 da Carta Magna (FURTADO; CARVALHO, 2015).
Desse modo, houve a regulamentação do Sistema Único de Saúde (SUS) através da Lei Orgânica de Saúde nº. 8.080, de 19 de novembro de 1990, bem como pela Lei Orgânica de Saúde 8.142, de 28 de Dezembro de 1990. O SUS, portanto, surgiu como uma reorganização política e organizacional dos serviços de saúde ofertados à população (BRASIL, 1990).
O Sistema único de Saúde surgiu de uma intensa luta, que durou décadas e culminou com o Movimento da Reforma Sanitária. Além de suas duas principais características: Dever do Estado e Direito do cidadão; é regido por três princípios doutrinários: Universalidade; Equidade e Integralidade. 
[...] universalidade, no qual a saúde é garantida de forma gratuita a todo cidadão brasileiro; e equidade, que assegura ações e serviços em todos os níveis, conforme a complexidade de cada caso. Ao mesmo tempo em que é garantia de acesso universal, o princípio da equidade traduz a igualdade de direitos entre os cidadãos. Outra doutrina é a integralidade, que reconhece o homem como um todo indivisível, não podendo ter o cuidado fragmentado (FURTADO; CARVALHO, 2015, p. 10).
Sendo assim, todos os cidadãos devem ter igual acesso à saúde, sem discriminação de qualquer tipo, e igualdade no tratamento, promovendo sua diferenciação a partir dos diferentes estados de saúde.
O SUS também regido por princípios organizativos: a hierarquização e a regionalização, os quais são responsáveis pela divisão dos serviços de saúde com base em sua complexidade (atendimento primário, atendimento secundário e atendimento terciário); permitindo com que os cidadãos tenham acesso às diferentes modalidades assistenciais. A Resolutividade consiste em um princípio que visa garantir a capacitação de resolução e enfrentamento de questões nas complexidades elencadas; A descentralização corresponde a uma subdivisão da universalização do acesso, uma vez que busca a distribuição das incumbências a níveis Federal, Estadual e Municipal (FURTADO; CARVALHO, 2015; CARVALHO, 2013).
Nessa perspectiva, é importante destacar que, concomitantemente ao surgimento do SUS, houve também a instituição da Reforma psiquiátrica no Brasil, o que será discorrido no decorrer do trabalho.
2.1.1 Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf)
É importante destacar que o SUS apresenta diversas políticas de saúde, dentre elas, o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf), que é considerado uma política de grande destaque, especialmente no que tange à prática do profissional de psicologia, que possibilita a investigação da temática proposta no presente trabalho: a importância do psicólogo no Nasf.
O Núcleo de Apoio à Saúde da Família teve surgimento a partir da Portaria nº. 154/2008, e teve por objetivo “apoiar, ampliar, aperfeiçoar a atenção e a gestão da saúde na Atenção Básica/Saúde da Família” (BRASIL, 2009, p. 10), devendo estar vinculado à Equipe de Saúde da Família. 
Assim, o Nasf encontra-se instituído por meio de duas modalidades, quais sejam: Nasf 1: em que a equipe é constituída por pelo menos cinco profissionais portadores de curso superior, os quais devem ser articulados com 08 a 20 Equipes de Saúde da Família; e o Nasf 2, consistindo em três profissionais de nível superior, os quais devem ser articulados a, no mínimo, três equipes de saúde da família, e no máximo a 20 (FURTADO; CARVALHO, 2015).
O Nasf é constituído por equipes multiprofissionais, devendo obedecer a critériosde formação superior, não devendo haver atividades coincidentes; nesse sentido, podem compor o quadro os seguintes profissionais: Farmacêutico, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo, Médico (Acupunturista, Ginecologista, Homeopata, Pediatra, Psiquiatra), Educador Físico, Assistente Social, Psicólogo, Nutricionista e Terapeuta Ocupacional. Ademais, é organizado pelo pela gestão municipal, sendo realizada de acordo com a demanda local, bem como a disponibilidade dos profissionais presentes na região. Além disso, a Portaria regulamentadora do Nasf destaca que cada equipe deve possuir pelo menos um profissional da área da saúde mental, em decorrência do aumento no número de pessoas que possuem algum transtorno mental (BRASIL, 2009).
Desse modo, o Nasf atua visando o apoio e o compartilhamento no intuito de aumentar a resolutividade das ações em saúde, bem como na capacidade de compartilhar e realizar a gestão do cuidado, estando ligado a uma equipe de saúde da família (BRASIL, 2009, p. 13).
Ademais, a equipe do Nasf é permeada também por ações de natureza intersetoriais e interdisciplinares, tendo por objetivo a “promoção, prevenção, reabilitação da saúde e cura, além de humanização de serviços, educação permanente, promoção da integralidade e da organização territorial dos serviços de saúde” (BRASIL, 2009, p. 13).
A interdisciplinaridade no Nasf é importante uma vez que há atuação de profissionais das mais diversas áreas da saúde, e estes atuam sobre as necessidades da população que é atendida por esse núcleo, possibilitando o compartilhamento de conhecimento sobre as demandas, permitindo uma maior resolubilidade dos impasses observados (VILELA; MENDES, 2003 apud FURTADO, CARVALHO, 2015).
A integralidade, nesse contexto, é vista como um dos princípios fundamentais, tendo em vista que essa diretriz perpassa três aspectos primordiais: o usuário é percebido como um indivíduo integral; a promoção, reabilitação, prevenção e cura; o acesso às redes de cuidado. Portanto, a constituição da equipe do Nasf se baseia em ferramentas que são primordiais para a sua implementação, como o apoio matricial, a clínica ampliada, o Projeto Terapeuta Singular – PTS, e o Projeto de Saúde no Território – PST (BRASIL, 2009). O PTS é conceituado da seguinte forma:
O PTS é o processo de elaboração de uma hipótese diagnóstica e um plano de tratamento e acompanhamento de um caso, que pode ser um indivíduo, uma família, um grupo ou um território. É importante ressaltar que o Projeto é elaborado na troca de saberes entre a equipe de apoio matricial e a de referência, sendo a última responsável pelo acompanhamento do caso e aplicação do projeto (CELA; OLIVEIRA, 2015).
O apoio matricial, bem como a equipe de referência, consiste em ferramentas utilizadas para articular a gestão do cuidado, além disso, são muito importantes para o trabalho em equipe, uma vez que possuem por objetivo a diminuição da fragmentação que é imposta decorrente da especialização nas áreas. No contexto do Nasf, essas ferramentas colocam em ação o que se propõem, tendo em vista que foram criados como mecanismos de apoio à Estratégia de Saúde da Família (ESF).
2.2 Apoio Matricial: Diretrizes
Tendo por objetivo a confrontação da burocracia existente no modelo de atenção à saúde, que tem base a doença, houve a necessidade de formulação do Apoio Matricial (AM), que se configura como uma ferramenta estratégica de organização do trabalho em saúde, e que possui por principal intuito a complementação dos sistemas de referência e contrarreferência, além das centrais de regulação da atenção especializada (CAMPOS, DOMITTI, 2007). 
Nessa perspectiva, o Apoio Matricial tem por intuito promover uma transformação radical na conduta dos especialistas, prescrevendo que adote uma postura dialógica e horizontal, juntamente com os demais profissionais da rede saúde (BONFIM et al., 2012).
O apoiador matricial é um profissional especializado em alguma área de conhecimento (saúde mental, educação física, nutrição, fisioterapia etc.) que difere da área de conhecimento da equipe de referência, e que pode apoiar esses profissionais com determinadas informações e intervenções voltadas para contribuir na ampliação da resolutividade das ações dessa equipe (BONFIM et al., 2012).
Conforme o exposto, o Apoio Matricial tem sido incentivado pelo Ministério da Saúde, por meio das Políticas Nacionais de Saúde Mental, de Atenção Básica e Humanização. Assim, é considerada uma ferramenta inovadora, tendo em vista a atenção às condições crônicas presentes na APS brasileira (ONOCKO-CAMPOS et al., 2012).
Destaca-se que desde o início de 2001, o Ministério da Saúde já demonstrava interesse no que tange à aproximação entre a abordagem de saúde mental e a atenção primária; no ano de 2003, o Ministério da Saúde afirmou que o Apoio Matricial se configurava como uma importante diretriz no que tange à inclusão de ações em relação à saúde mental na atenção primária, sendo uma área de necessidade prioritária de investimento (BONFIM et al., 2012).
No entanto, são observados grandes desafios, tanto estruturais quanto organizacionais na implementação e organização da equipe no Apoio Matricial. Dentre os obstáculos estruturais destacam-se a demanda excessiva e a grande carência de recursos, evidenciando um distanciamento entre as diretrizes impostas pelo Estado e a execução e cobertura do SUS na realidade. 
Ademais, a existência de problemas estruturais não exclui a presença de obstáculos organizacionais. Campos e Cunha (2011) afirmam que os obstáculos estruturais são dependentes dos obstáculos organizacionais; entretanto, estes podem sem superados com a implementação de gestores comprometidos com a execução de qualidade do Sus.
Dessa forma, existe uma série de consequências negativas geradas pela organização tradicional. Conforme Bonfim (2012, p. 15), são elas:
[...] alienação do trabalhador e limitação do olhar dos profissionais sobre o processo saúde-doença; concentração da atenção apenas na enfermidade e em procedimentos; restrição da clínica à tradicional terapêutica com fármaco. [...] e desvalorização do saber de outras áreas de conhecimento, fundamentais para uma atenção integral ao usuário.
Nessa perspectiva, ressalta-se que as diretrizes de apoio matricial têm por escopo angariar esforços para sua organização, que podem auxiliar na redução dos obstáculos organizacionais.
3 MÉTODO
O presente trabalho trata-se de um revisão narrativa da literatura, em que se busca o levantamento de dados a partir de artigos, livros, revistas, entre outros meios. Conforme aponta Boccato (2006, p. 266):
[...] busca a resolução de um problema (hipótese) por meio de referenciais teóricos publicados, analisando e discutindo as várias contribuições científicas. Esse tipo de pesquisa trará subsídios para o conhecimento sobre o que foi pesquisado, como e sob que enfoque e/ou perspectivas foi tratado o assunto apresentado na literatura científica. Para tanto, é de suma importância que o pesquisador realize um planejamento sistemático do processo de pesquisa, compreendendo desde a definição temática, passando pela construção lógica do trabalho até a decisão da sua forma de comunicação e divulgação.
Assim, a pesquisa bibliográfica deve ser realizada de forma minuciosa, no intuito de construir uma base para a pesquisa realizada. Portanto, foram selecionados artigos nas bases de dados Scielo e Pepsic, seguindo critérios de inclusão e exclusão, a fim de serem realizados resultados e discussão.
Como critérios de inclusão adotou-se artigos que tenham sido escritos entre os anos de 2010 a 2020, escritos em inglês ou português e na íntegra; como critérios de exclusão determinou-se que estarão excluídos da pesquisa artigos com ano de publicação inferior a 2010, escritos em outra língua que não seja português ou inglês, e que sejam descontinuados ou não estejam na íntegra. Nesse sentido, o presente estudo busca descrever acerca da importância do psicólogo no Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf). Foram utilizados os seguintes descritoresisolados ou combinados: Psicólogo; Nasf; Importância.
4 RESULTADOS 
Sabe-se que para que haja a promoção da atenção à saúde de forma integral, é importante que as práticas interdisciplinares ocorram de forma adequada, buscando estabelecer uma inter-relação tanto entre os profissionais como com a população que busca atendimento. O Nasf possui por objetivo oferecer suporte à ESF por meio do apoio matricial, pelo qual se insere a atuação do psicólogo na atenção primária. 
Nesse sentido, foram selecionados artigos que atenderam aos critérios de inclusão e exclusão propostos no trabalho, sendo dispostos no quadro 1 abaixo.
Quadro 1 – Artigos selecionados nas bases de dados
	AUTORES
	ANO
	OBJETIVOS
	ACHADOS
	Leite et al.
	2012
	Analisar a inserção da Psicologia no NASF, identificando os desafios e potencialidades da sua atuação na atenção básica com base nas percepções de psicólogos que atuam nos NASF de Juazeiro do Norte-Ceará
	Os achados evidenciaram que a Psicologia ainda encontra entraves para uma atuação intersetorial e interdisciplinar na atenção básica
	Cintra; Bernardo
	2017
	Conhecer práticas de alguns psicólogos inseridos na Atenção Básica, buscando identificar as bases que as fundamentam e se estão em consonância com a
Psicologia Social Crítica.
	Considera-se a importância da reflexão dos psicólogos sobre suas próprias ações, além da busca por práticas inovadoras que possam ser incluídas nas políticas públicas de saúde
e entende-se que os princípios da Psicologia Social Crítica fornecem subsídios para tal
	Yamamoto; Oliveira
	2013
	Analisar a evolução das políticas públicas em saúde no Brasil após 1985 e seus impactos na atuação dos psicólogos.
	O estudo demonstrou a importância da adequação dos modelos clínicos tradicionais para o campo da saúde pública, bem como a necessidade de discussão a respeito da formação acadêmica e dos limites impostos pelas políticas sociais na prática do profissional de psicologia.
	Yamamoto; Oliveira
	2015
	Tratar do processo de inserção profissional dos psicólogos no campo do bem-estar social
	Demonstrou-se a importância da adequação dos modelos consagrados de atuação profissional nesses novos campos, questões relativas à formação acadêmica para a atuação nesses novos setores e os limites impostos pelas próprias políticas sociais para a prática profissional
	Vasconcelos; Aléssio
	2019
	Analisar a construção de identidades profissionais de psicólogos no contexto de atuação em Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF), a partir da dimensão identitária das representações profissionais
	Verificou-se que havia para esses profissionais um imperativo de manutenção de uma coerência que sustentasse a identidade profissional, atrelada ao consumo da cultura profissional, mas que se demonstrou, pela via da incoerência, como inconsistente para efetivação de política de atenção básica na saúde.
	Klein; D’Oliveira
	2017
	Analisar a concepção e a prática do matriciamento realizadas por psicólogos que trabalham no Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) no Município de São Paulo, Brasil
	A prática revelou um contexto complexo com uma organização de trabalho bastante heterogênea com falta de articulação entre gerências e tensões na execução do trabalho compartilhado
	Oliveira et al. 
	2014
	Analisar a atuação do psicólogo em Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) localizados em municípios do interior do estado do Rio Grande do Norte (RN).
	O trabalho demonstrou a necessidade de discussão das possibilidades e os limites da atuação profissional no âmbito dessa política pública, bem como os entraves estruturais da própria política no modo de produção capitalista.
	Furtado; Carvalho.
	2015
	Compreender o lugar do psicólogo no Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF).
	Os achados revelam desafios impostos à atuação do psicólogo no campo da saúde pública, que por sua vez, concebe a esse profissional na equipe NASF um lugar de referência, especialmente, nos cuidados em saúde mental.
	Oliveira et al. 
	2017
	Objetivou analisar a atuação psicológica no Nasf do estado do RN, no tocante aos modelos de atuação empregados e sua consonância com os princípios do Sistema Único de Saúde para o nível de complexidade em questão.
	Os principais resultados apontam que os psicólogos realizam atividades socioeducativas, visitas domiciliares e atendimentos clínicos. Não há clareza sobre seu papel nos núcleos, mas identificam-se reflexões sobre seu trabalho e a necessidade de modelos de atuação diferentes dos tradicionais para a profissão.
	Azevedo; Kind.
	2013
	Refletir acerca do trabalho desenvolvido por psicólogas em Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) de Belo Horizonte.
	Os dados sugerem que as práticas psi estão sendo construídas pelas equipes em campo.
Fonte: Elaborado pela autora.
5 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Leite et al. (2012) afirmam que, conforme aponta o Ministério da Saúde, os psicólogos que atuam no Nasf devem desenvolver determinadas incumbências, quais sejam: desenvolver atividades pertinentes à sua formação, priorizar no desenvolvimento dessas atividades abordagens coletivas; promover apoio à ESF no que tange à abordagem da Saúde Mental, bem como negociar com a ESF os casos que necessitem de intervenção conjunta; desenvolver estratégias que visem a difusão de cultura antimanicominal, como também no intuito de reduzir o preconceito e exclusão de pessoas com transtornos mentais; promover a reabilitação social através de ações comunitárias; promover articulação intersetorial; ampliar o vínculo com as famílias.
Cintra e Bernardo (2017) assim como Oliveira e Yamamoto (2010) destacam que o psicólogo que atua no Nasf atua também no setor denominado “território” ou seja, sua atividade se dá além dos Centros de Saúde, tendo em vista que o profissional de psicologia deve buscar contextualizar o cuidado com a realidade que o paciente vive; ademais, o psicólogo também pode procurar realizar suas atividades em outros locais como Centros de convivência, Centros de integração da Cidadania, além de utilizar também espaços desocupados mas que podem ter sido apropriados pelo Centro de Saúde para a realização de grupos.
Oliveira e Yamamoto (2013) destacam que um dos principais impasses relacionados à atuação do psicólogo no Nasf consiste na não autonomia e na institucionalização ainda preponderante nesse contexto. Oliveira e Yamamoto (2010) afirmam que a atuação do psicólogo deve ser de forma transformadora e não adaptativa, portanto, deve ocorrer também fora das instituições, chegando à comunidade, para assim chegar ao indivíduo e alcançar o objetivo de seu trabalho. 
Conforme estudo realizado por Oliveira et al. (2014), o Psicólogo no Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) desenvolve as seguintes atividades: acolhimento (recepção de pacientes, identificação de demandas; orientações e encaminhamentos); atividade socioeducativa (que se dá de forma heterogênea, a partir de grupos geracionais, grupos de convivência, grupos terapêuticos; oficinas; palestras; capacitações, etc.); registro de ações e dos casos; planejamento das ações; articulação socioassistencial; acompanhamento familiar; articulação intersetorial.
Furtado e Carvalho (2015) ressaltam que a atuação do psicólogo no Nasf é relativamente nova, além disso, seu percurso na área da saúde não é algo constante, mas fragmentado, possuindo partes de experiências que são compartilhadas ao longo do seu caminho; assim, os desafios enfrentados por esses profissionais advêm desse hiato existente na sua atuação na atenção básica, sendo necessários novos estudos que englobem também uma perspectiva dos psicólogos a respeito de sua atuação no Nasf. Ademais, os referidos autores afirmam que a atuação do psicólogo no Nasf se dá como um profissional de referência, principalmente no que tange aos cuidados com a saúde mental.
Klein e D’Oliveira (2017) ressaltam que a atuação do psicólogo na Atenção primária possui muitos desafios, dentre eles a prestação de assistência qualificada e integral sem reproduzir modelostradicionais, e sem negligenciar cuidados que necessitam de cuidados especializados, havendo a necessidade de construir uma modalidade de assistência à saúde mental específica na atenção primária à saúde.
Oliveira et al. (2017) assim como Furtado e Carvalho (2015) afirmam que um dos principais desafios existentes na atuação do psicólogo se refere ao modelo ainda predominantemente institucionalizado, com visão apenas para o trabalho individual, ainda que as diretrizes apontem para uma prática visando o coletivo, algo que necessita ser superado.
O estudo realizado por Azevedo e Kind (2013) assim como Aléssio e Vasconcelos (2019), demonstrou que o profissional de psicologia em sua atuação na Atenção primária necessita de maior visibilidade, tendo em vista que seu trabalho não é algo individualizado, mas que vislumbra além do indivíduo; atendendo não apenas pessoas que possuem sofrimento mental.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente estudo teve como objetivo Descrever a importância do psicólogo no Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf). Diante do exposto, foi possível perceber que a participação e atuação do psicólogo no Nasf é algo relativamente novo; além disso, existem poucas produções a respeito do tema discorrido.
Nesse sentido, O psicólogo é um profissional que, principalmente no campo da atenção básica à saúde, necessita superar diversos desafios, tendo em vista que, apesar de as diretrizes do Nasf proporem a atuação desse profissional visando a coletividade e uma abrangência de forma diferenciada dos antigos modelos, seu trabalho ainda se pauta nos moldes assistencialistas, por meio da reprodução de antigos princípios. 
Embora isso ainda ocorra, são observadas pequenas mudanças que estão ocorrendo aos poucos, fruto do enfoque das práticas de saúde pública promovidas especialmente durante a formação desses profissionais, algo que deve ser mais ampliado e fortalecido nas instituições de ensino.
Ademais, quanto à importância do Psicólogo no Nasf, compreende-se que ele se faz importante tendo em vista que é um profissional de referência, especialmente no que se refere aos cuidados com a saúde mental; ainda que seja necessário o fomento de uma abrangência socioassistencial, em detrimento de ações de caráter individualizantes e conservadoras.
REFERÊNCIAS
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ANEXO A – DECLARAÇÃO DE REVISÃO ORTOGRÁFICA
ANEXO B – DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE POR TRADUÇÃO EM LÍNGUA INGLESA
ANEXO C – DIPLOMA

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