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Geografia da População - Revisão 3

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Geografia da População – Exercícios de Revisão 
Questões Objetivas – parte 3 
 
1. (Famema 2019) A inclusão digital no Brasil ainda é um desafio: 51% da população brasileira 
não está incluída digitalmente. É preciso incentivar a inclusão digital como oportunidade de 
crescimento do conhecimento, de criação e exposição de ideias inovadoras, além do incentivo 
à sustentabilidade, comunicação eficiente entre as pessoas e outras tantas possibilidades. A 
grande dificuldade é compreender que a inclusão digital não é somente aumentar as vendas de 
computadores ou ensinar as pessoas a acessarem as redes sociais, mas também, adotar uma 
nova cultura de utilização dos computadores e da internet. 
 
(www.unama.br. Adaptado.) 
 
Um entrave para a inclusão digital no Brasil é a 
a) industrialização tardia. 
b) compreensão espacial. 
c) hierarquia urbana. 
d) desigualdade socioeconômica. 
e) obsolescência programada. 
 
2. (Espm 2019) Observe a canção a seguir: 
 
A cara do Brasil 
 
O Brasil é o que tem talher de prata 
Ou aquele que só come com a mão? 
Ou será que o Brasil é o que não come 
O Brasil gordo na contradição? 
 
O Brasil que bate tambor de lata 
Ou que bate carteira na estação? 
O Brasil é o lixo que consome 
Ou tem nele o maná da criação? 
(...) 
A gente é torto igual Garrincha e Aleijadinho 
Ninguém precisa consertar 
Se não der certo, a gente se vira sozinho 
Decerto então nada vai dar 
 
Fonte: A Cara do Brasil. Vicente Barreto e Celso Viáfora. CD: ‘E a turma chegando pra dançar. 
Dabliú Discos, 1999. 
 
No transcorrer das estrofes, a canção faz analogia com a: 
a) violência urbana no Brasil. 
b) concentração de renda. 
c) Constituição brasileira. 
d) diversidade cultural no Brasil. 
e) presença de milionários no país. 
 
3. (Ufjf-pism 3 2019) 
 
Pobreza extrema aumenta 11% e atinge 14,8% milhões de pessoas 
 
Apesar da queda da inflação e do início da recuperação da atividade econômica, a pobreza 
extrema continuou se alastrando pelo país em 2017. Levantamento a partir dos microdados da 
Pnad Contínua, divulgando pelo IBGE, mostra que o número de pessoas em situação de 
extrema pobreza no país passou de 13,34 milhões em 2016 para 14,83 milhões no ano 
passado, o que significa um aumento de 11,2%. O avanço da pobreza é considerado um dos 
grandes retrocessos da recessão econômica, após anos de avanços na área. 
 
(Texto adaptado. Disponível em: <https://www.valor.com.br>. Acesso em 21 ago. 2018.) 
 
 
 
Sobre o aumento da pobreza extrema no Brasil, é CORRETO afirmar que: 
a) decorre do fechamento de postos de trabalho com carteira assinada e do aumento de 
ocupações informais, de baixa remuneração e ganho instável ao longo do tempo. 
b) a região Nordeste apresenta os índices mais reduzidos de pobreza extrema do país em 
decorrência de uma economia voltada para a indústria de bens de consumo. 
c) deriva do alto custo fiscal infligido à economia e consequente gastos do Estado com serviços 
sociais, em especial programas assistenciais como o Bolsa Família. 
d) por deter a economia mais dinâmica do país e elevados indicadores de pleno emprego, a 
região Sudeste foi a única a não registrar aumento de pobreza extrema. 
e) resulta dos obstáculos à geração de empregos formais para as parcelas mais vulneráveis da 
população decorrentes da manutenção dos direitos trabalhistas. 
 
4. (Col. naval 2019) Leia o texto a seguir. 
 
"Hoje, o Brasil está entre os países mais populosos do mundo, mas não foi sempre assim. Ao 
longo da sua evolução demográfica, o nosso pais passou por momentos distintos em seu 
crescimento natural." 
ADÃO, E.; JUNIOR, L.F. Geografia em REDE. 1 ed. São Paulo: FTD. 2013, pg.29. 
 
 
Em relação ao crescimento natural brasileiro, com base no texto acima, é correto afirmar que: 
a) foi muito elevado, entre o final do século XIX e a primeira metade do século XX, uma vez 
que a maioria da população residia na área rural e tinha muitos filhos, contribuindo assim para 
elevadas taxas de natalidades no país. 
b) diminuiu o seu ritmo na década de 1950, quando a taxa de crescimento caiu para 1% ao 
ano, período em que as taxas de mortalidades, especialmente as infantis, aumentaram como 
consequência de uma urbanização desorganizada. 
c) a partir dos anos 1980 cresceram rapidamente, motivado pelo crescente aumento das taxas 
de fecundidades nos centros urbanos, uma vez que a inserção feminina no mercado de 
trabalho possibilitou o aumento das proles entre os casais. 
d) tem crescido nas últimas décadas, ainda que as taxas de natalidades estejam diminuindo a 
partir dos anos 1960, imposições de uma urbanização que contribuiu para uma forte redução 
das taxas de mortalidade e aumento da expectativa de vida da população. 
e) se encontra em rápido processo de declínio, fenômeno que se iniciou nos anos 1970 e que 
ganhou maior projeção a partir dos anos 1990. 
 
5. (Enem 2019) A comunidade de Mumbuca, em Minas Gerais, tem uma organização coletiva 
de tal forma expressiva que coopera para o abastecimento de mantimentos da cidade do 
Jequitinhonha, o que pode ser atestado pela feira aos sábados. Em Campinho da 
Independência, no Rio de Janeiro, o artesanato local encanta os frequentadores do litoral sul 
do estado, além do restaurante quilombola que atende aos turistas. 
 
Fonte: ALMEIDA, A. W. B. (Org.). Cadernos de debates nova cartografia social: Territórios 
quilombolas e conflitos. Manaus: Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia; UEA Edições, 
2010 (adaptado). 
 
No texto, as estratégias territoriais dos grupos de remanescentes de quilombo visam garantir: 
a) Perdão de dívidas fiscais. 
b) Reserva de mercado local. 
c) Inserção econômica regional. 
d) Protecionismo comercial tarifário. 
e) Benefícios assistenciais públicos. 
 
6. (Fatec 2019) Leia os textos. 
 
- Francisco tem pouca esperança no futuro. Depois de cinco anos em busca de trabalho e após 
três entrevistas de emprego, todas infrutíferas, decidiu parar de procurar. Passou assim a fazer 
parte de um contingente cada vez maior de brasileiros: os desalentados. 
 
- Um indicador fundamental para observar o nível da confiança do trabalhador no mercado de 
trabalho é a taxa de desalento. 
 
- O Brasil iniciou o terceiro trimestre com queda na taxa de desemprego pela quarta vez 
seguida, mas registrou número recorde de desalentados diante das incertezas atuais em torno 
da economia, segundo dados divulgados no dia 30 de agosto de 2018 pelo Instituto Brasileiro 
de Geografia e Estatística (IBGE). 
 
A taxa de desemprego atingiu 12,3% no terceiro trimestre de 2018, depois de ter ficado em 
12,4% no trimestre anterior, na quarta queda seguida, de acordo com o IBGE. 
 
“O desemprego vem caindo no Brasil por conta do desalento, principalmente neste ano de 
2018”, afirmou o coordenador do IBGE, Cimar Azeredo. O IBGE estimou em 4,8 milhões o 
número de pessoas desalentadas no trimestre maio – julho. 
 
<https://tinyurl.com/yactn5rh> Acesso em: 03.10.2018. Adaptado. 
 
 
De acordo com os textos, o cidadão desalentado é aquele que 
a) conquista um emprego formal, mas sofre com a desigualdade de gênero, em que mulheres 
ganham menos e ocupam a maioria dos empregos vulneráveis. 
b) precisa de trabalho e trabalharia se houvesse possibilidade, entretanto, desiste de procurar 
emprego porque sabe que não encontrará um posto de trabalho. 
c) troca voluntariamente o trabalho formal pelo trabalho terceirizado, abandona a carteira de 
trabalho e opta pela previdência social estatal. 
d) consegue emprego formal com rendimento equivalente a dois terços do salário mínimo 
vigente. 
e) possui um emprego com carteira assinada, mas está desprotegido das leis trabalhistas. 
 
7. (Ifpe 2019) 
 
ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO 
 
Hoje, a idade média do brasileiro é 32,6 anos. Pelas estimativas do IBGE, a marca dos 40 anos 
será ultrapassada já em 2037 e, em 2060, chegará a 45,6. Nesta data, um quarto dos 
brasileiros terá maisde 65 anos. 
 
Disponível em: <https://veja.abril.com.br>. Acesso em: 25 jul. 2018 (adaptado). 
 
De acordo com as projeções apontadas no texto, a longevidade do brasileiro vem aumentando 
e apresentando uma nova estrutura etária com a passagem de 
a) percentuais altíssimos de crescimento vegetativo, nas décadas de 1980 e 1990, para 
declínio da longevidade a partir dos anos 2000. 
b) baixos índices de natalidade para altas taxas de natalidade e alto percentual de mortalidade 
infantil. 
c) altos índices de mortalidade e fecundidade para baixas taxas de longevidade e crescimento 
da população economicamente ativa. 
d) períodos de baixa mortalidade e baixa fecundidade para períodos de crescimento acelerado 
da natalidade e crescimento vegetativo. 
e) períodos de alta mortalidade e alta fecundidade para períodos de baixa mortalidade e 
gradual baixa fecundidade. 
 
8. (Espm 2019) O gráfico representa a evolução no Brasil da: 
 
 
 
a) população masculina e feminina. 
b) taxas de natalidade e mortalidade. 
c) emigração e imigração. 
d) população rural e urbana. 
e) distribuição e concentração de renda. 
 
9. (Espm 2019) O mapa abaixo destaca: 
 
 
a) as maiores economias mundiais. 
b) as grandes potências bélicas. 
c) os mais populosos do mundo. 
d) as maiores áreas territoriais. 
e) as maiores biodiversidades. 
 
10. (Enem PPL 2019) Uma ação tomada por alguns países que pode funcionar é proporcionar 
bolsas de estudo e empréstimos para aqueles que querem estudar em centros universitários 
fora do país, com a contrapartida de que, após a conclusão da faculdade, essas pessoas 
possam pagar ao governo voltando e trabalhando no país de origem. Desburocratizar o 
exercício de certas profissões e incentivar centros de excelência também pode ajudar. 
MALI, T. Disponível em: www.ufjf.br. Acesso em: 10 out. 2015 (adaptado). 
 
As medidas governamentais descritas buscam conter a ocorrência do seguinte processo 
demográfico: 
a) Transferência de refugiados. 
b) Deslocamento sazonal. 
c) Movimento pendular. 
d) Fuga de cérebros. 
e) Fluxo de retorno. 
 
 
Gabarito 
 
1 - D 
A afirmativa [D] é correta porque a desigualdade socioeconômica não permite o acesso a bens 
e meios que levam a inclusão digital. As afirmativas seguintes são incorretas porque o baixo 
poder educacional e cultural, além da pauperização da população impede a inclusão digital, 
não sendo a industrialização tardia, a compreensão espacial, a hierarquia urbana ou a 
obsolescência programada, os processos responsáveis pela exclusão. 
 
2 - B 
O Brasil é um dos dez países com pior distribuição de renda do mundo, os 10% mais ricos 
costumam se apropriar de mais de 40% da renda nacional. Cerca de 6 bilionários brasileiros 
concentram mais riqueza do que os 100 milhões de habitantes mais pobres do país. A 
desigualdade social brasileira é histórica, advém da escravidão, do investimento insuficiente em 
educação, saúde, moradia, saneamento básico e geração de empregos dignos para as 
populações mais pobres. 
 
3 - A 
A afirmativa [A] está correta porque o aumento do desemprego e da informalidade respondem 
pelo avanço dos números da pobreza no país. As afirmativas incorretas são: [B], porque o 
nordeste apresenta a pobreza mais expressiva do país; [C], porque as políticas sociais são 
usadas para conter o avanço da pobreza e não são as causas desse processo; [D], porque o 
sudeste registrou avanço da pobreza; [E], porque ocorreu a flexibilização dos direitos 
trabalhistas. 
 
4 – E 
Como indica corretamente a letra e, podemos identificar que o fenômeno de declínio do 
crescimento demográfico no Brasil aconteceu a partir da década de 1970. 
 
5 - C 
A alternativa correta é [C], porque os remanescentes dos quilombos, comunidade negra rural 
composta por descendentes de escravos, vivem predominantemente da agricultura de 
subsistência e, dessa forma, a estratégia adotada é uma maneira de inserção na economia 
regional. As alternativas seguintes são incorretas porque o desdobramento de suas práticas 
visando a inserção no processo produtivo não corresponde à perdão de dívidas, reserva de 
mercado, protecionismo ou assistencialismo. 
 
6 - B 
Com a crise econômica dos últimos anos, aconteceu um aumento da taxa de desemprego, que 
ultrapassou a marca de 12% em relação a PEA (população economicamente ativa). Além dos 
desempregados, também existem os desalentados, pessoas que precisam de trabalho, mas 
desistiram de procurar devido ao longo tempo de procura, falta de perspectiva de encontrar, 
desestruturação familiar e falta até de recursos financeiros para se deslocar (transporte 
coletivo) em busca de emprego. 
 
7 - E 
A alternativa [E] está correta porque, o país está completando sua transição demográfica e, 
dessa forma, o envelhecimento da população resulta da queda da taxa de mortalidade e da 
taxa de fecundidade, combinada com o aumento da expectativa de vida. As alternativas 
incorretas são: [A], porque nas décadas de 1980 e 1990 o crescimento vegetativo não era 
elevado; [B], porque os índices de natalidade eram elevados; [C], porque ocorreu a transição 
para elevadas taxas de longevidade; [D], porque os períodos anteriores foram marcados pela 
alta mortalidade e fecundidade. 
 
8 - D 
Os gráficos representam a evolução da população rural e urbana do Brasil entre 1940 e 2010. 
A população urbana aumentou de 31% para 84% refletindo o processo de urbanização 
causado pela industrialização, expansão do setor terciário (comércio, serviços e bancos) e 
êxodo rural (associado à pobreza rural, concentração fundiária e insuficiência de reforma 
agrária). 
 
 
 
9 - C 
O mapa destaca os países mais populosos do mundo, ou seja, com maior população absoluta. 
Destacam-se países localizados na Ásia, continente com 60% da população mundial, nações 
como China, Índia, Indonésia, Paquistão e Bangladesh. Nas Américas, Estados Unidos, Brasil 
e México são os mais populosos. Na África, a Nigéria é o país mais populoso e tende a ganhar 
posições entre os mais populosos, uma vez que o país apresenta crescimento demográfico 
superior aos demais. 
 
10 - D 
A fuga ou drenagem de cérebros constitui a migração de mão de obra qualificada de países 
emergentes e subdesenvolvidos em direção aos países desenvolvidos. O fenômeno representa 
um grande prejuízo para o desenvolvimento dos países periféricos cujos Estados nacionais 
investem em sua formação, por vezes em instituições públicas.

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