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See discussions, stats, and author profiles for this publication at: https://www.researchgate.net/publication/338103711 Automação Residencial Inteligente via Arduino Thesis · June 2019 DOI: 10.13140/RG.2.2.13378.73923 CITATIONS 0 READS 320 2 authors, including: Some of the authors of this publication are also working on these related projects: Trabalhos de Conclusão de Curso -TCC - 2017 View project Trabalhos de Conclusão de Curso -TCC - 2018 View project André Luís da Silva Pinheiro Federal University of Rio de Janeiro 83 PUBLICATIONS 13 CITATIONS SEE PROFILE All content following this page was uploaded by André Luís da Silva Pinheiro on 21 December 2019. The user has requested enhancement of the downloaded file. https://www.researchgate.net/publication/338103711_Automacao_Residencial_Inteligente_via_Arduino?enrichId=rgreq-4447023cf826337c370de74671e07e58-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMzODEwMzcxMTtBUzo4Mzg2NDg4OTExODcyMDNAMTU3Njk2MDg4NTYzNA%3D%3D&el=1_x_2&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/publication/338103711_Automacao_Residencial_Inteligente_via_Arduino?enrichId=rgreq-4447023cf826337c370de74671e07e58-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMzODEwMzcxMTtBUzo4Mzg2NDg4OTExODcyMDNAMTU3Njk2MDg4NTYzNA%3D%3D&el=1_x_3&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/project/Trabalhos-de-Conclusao-de-Curso-TCC-2017?enrichId=rgreq-4447023cf826337c370de74671e07e58-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMzODEwMzcxMTtBUzo4Mzg2NDg4OTExODcyMDNAMTU3Njk2MDg4NTYzNA%3D%3D&el=1_x_9&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/project/Trabalhos-de-Conclusao-de-Curso-TCC-2018?enrichId=rgreq-4447023cf826337c370de74671e07e58-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMzODEwMzcxMTtBUzo4Mzg2NDg4OTExODcyMDNAMTU3Njk2MDg4NTYzNA%3D%3D&el=1_x_9&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/?enrichId=rgreq-4447023cf826337c370de74671e07e58-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMzODEwMzcxMTtBUzo4Mzg2NDg4OTExODcyMDNAMTU3Njk2MDg4NTYzNA%3D%3D&el=1_x_1&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/profile/Andre_Pinheiro21?enrichId=rgreq-4447023cf826337c370de74671e07e58-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMzODEwMzcxMTtBUzo4Mzg2NDg4OTExODcyMDNAMTU3Njk2MDg4NTYzNA%3D%3D&el=1_x_4&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/profile/Andre_Pinheiro21?enrichId=rgreq-4447023cf826337c370de74671e07e58-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMzODEwMzcxMTtBUzo4Mzg2NDg4OTExODcyMDNAMTU3Njk2MDg4NTYzNA%3D%3D&el=1_x_5&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/institution/Federal_University_of_Rio_de_Janeiro2?enrichId=rgreq-4447023cf826337c370de74671e07e58-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMzODEwMzcxMTtBUzo4Mzg2NDg4OTExODcyMDNAMTU3Njk2MDg4NTYzNA%3D%3D&el=1_x_6&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/profile/Andre_Pinheiro21?enrichId=rgreq-4447023cf826337c370de74671e07e58-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMzODEwMzcxMTtBUzo4Mzg2NDg4OTExODcyMDNAMTU3Njk2MDg4NTYzNA%3D%3D&el=1_x_7&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/profile/Andre_Pinheiro21?enrichId=rgreq-4447023cf826337c370de74671e07e58-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMzODEwMzcxMTtBUzo4Mzg2NDg4OTExODcyMDNAMTU3Njk2MDg4NTYzNA%3D%3D&el=1_x_10&_esc=publicationCoverPdf CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL INTELIGENTE VIA ARDUINO Lucas Magno Silva Diniz Rio de Janeiro JUNHO/2019 CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL INTELIGENTE VIA ARDUINO Lucas Magno Silva Diniz Trabalho acadêmico apresentado ao Curso de Engenharia Elétrica do Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM), como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Engenharia Elétrica. Orientador: André Luís da Silva Pinheiro Rio de Janeiro JUNHO/2019 CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL INTELIGENTE VIA ARDUINO Lucas Magno Silva Diniz APROVADO EM: _________________________ BANCA EXAMINADORA: _______________________________________ André Luís da Silva Pinheiro, D.Sc. - Orientador _______________________________________ Antônio José Dias da Silva, M.Sc. _______________________________________ Julio Guilherme Gerlach Gutterres, M.Sc. Rio de Janeiro JUNHO/2019 DEDICATÓRIA Quero dedicar esse trabalho ao Deus que eu sirvo e que me dá toda a capacidade para correr atrás dos meus objetivos e me faz buscar maior conhecimento. Quero também dedicar esse trabalho a meus pais que me deram toda a educação, aprendizado como ser humano, e cuidaram de mim para que isso tudo fosse possível. AGRADECIMENTOS Quero agradecer por esse trabalho a minha família que entendeu a necessidade de eu ter que abrir mão de muitas coisas do lazer para a montagem desse TCC, meu pai que se dispôs a me ajudar na montagem do protótipo, meu irmão que me ajudou na formatação e na tradução do resumo, o meu amigo Jorge que me ajudou e deu dicas de programação de arduino e a todos os professores da Unisuam que de alguma forma me capacitaram para que eu tivesse a capacidade de realizar esse TCC. DINIZ, Lucas Magno Silva. Automação Residencial Inteligente via Arduino. 2019. 71 p. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Engenharia Elétrica) – Centro Universitário Augusto Motta, Rio de Janeiro, 2019. RESUMO Destaca a utilização da tecnologia do arduino para projetos de automação residencial e demonstrar que essa filosofia pode atender a demanda da sociedade. Mostrando que a tecnologia do arduino pode ser empregada nas residências afim de reduzir custos ocasionados por gastos da energia elétrica, essa tecnologia que é barata e que pode atender as demandas e principalmente fazer parte das residências de pessoas com dificuldades de locomoção ou que desejam maior comodidade, segurança conforto. Foi realizado a construção de um protótipo em que demonstra que um simples arduino com configurações básicas, realizando comandos de iluminação, ar condicionado, bomba d’água, portão automático, podendo ser incrementados outros comandos existentes em uma residência comum. O arduino junto ao módulo ethernet faz a comunicação entre hardware e aplicativo, realizando os comandos solicitados e lendo informações dos sensores, tudo através do smartphone. O protótipo mostrou que o arduino pode ser uma ferramenta aliada as novas tecnologias que se pode implementar nas residências, uma tecnologia barata que com o passar do tempo pode ser mais pesquisada a fundo pelas empresas com a finalidade de talvez criar um arduino próprio para esse tipo de aplicação, afim de trazer comodidade e conforto aos usuários por um preço baixo, visto que atualmente para termos esse tipo de automação em residências se deve desembolsar um investimento alto. Palavras-chave: Automação residencial; Arduino, domótica; Blynk; Sensor; Microcontroladores. DINIZ, Lucas Magno Silva. Intelligent Residential Automation by Arduino. 2019. 71 p. Monograph (Graduation in Electrical Engineering) – Centro Universitário Augusto Motta, Rio de Janeiro, 2019. ABSTRACT It highlights the use of arduino technology for residential automation projects and demonstrate that this philosophy can meet the demand of society. By showing that arduino technology can be used in residences in order to reduce costs caused by electric expense, this technology is inexpensive and can meet the demands and especially be part of the residences of people with mobility difficulties or who want more convenience , safety and comfort. A prototype was built in which it shows a simple arduino with basic configurations, performing lighting control, air conditioning, water pump, automatic gate, and other commands in a common residence can be increased. The arduino next to the ethernet module makes the communication between hardware and application, realizing the requested commands and reading information of the sensors, everything through the smartphone. The prototype has shown that arduino can be a tool allied to new technologies that can be implemented in homes, an inexpensive technology that over time can be further researched by companies for the purpose of perhaps creating a proper arduino for this type of application, in order to bring convenience and comfort to the users for a low price, given that nowadays to have this type of automation in residences one must disburse a high investment. Keywords: Residential Automation; Arduino, Home Automation; Blynk; Sensor; microcontrollers. LISTA DE FIGURAS Figura 1 – Arquitetura dos equipamentos ....................................................................... 8 Figura 2 – Arduino BlackBoard UNO R3 .................................................................... 12 Figura 3 – Esquema elétrico do Arduino BlackBoard UNO R3................................... 14 Figura 4 – Esquema elétrico do Arduino BlackBoard UNO R3................................... 14 Figura 5 – Saída PWM ................................................................................................. 16 Figura 6 – Ethernet Shield ............................................................................................ 17 Figura 7 – Interface e logo do aplicativo Blynk ........................................................... 19 Figura 8 – Circuito do relé ............................................................................................ 20 Figura 9 – Módulo relé comum de 8 vias ..................................................................... 20 Figura 10 – Módulo relé serial da Robocore ................................................................ 21 Figura 11 – Sensor de Luminosidade LDR .................................................................. 22 Figura 12 – Sensor de temperatura e umidade DHT11 ................................................ 23 Figura 13 – Sensor de Nível ......................................................................................... 24 Figura 14 – Funcionamento do sensor fim de curso ..................................................... 25 Figura 15 – Imagem de um sensor fim de curso ........................................................... 25 Figura 16 – Arquitetura interna da CPU ....................................................................... 27 Figura 17 – Pinos ATmega328 ..................................................................................... 28 Figura 18 – Níveis de entrada e saída digital ................................................................ 29 Figura 19 – Ligação dos resistores nos pinos digitais do arduino. ............................... 30 Figura 20 – Memórias do arduino ................................................................................ 31 Figura 21 – Ethernet Shield acoplado ao arduino. ........................................................ 33 Figura 22 – O IDE do arduino ...................................................................................... 35 Figura 23 – Selecionando o arduino no IDE ................................................................ 36 Figura 24 – Selecionando a porta serial COM do arduino conectado no IDE.............. 37 Figura 25 – Projeto aberto no Blynk ............................................................................. 39 Figura 26 – Divisões do aplicativo Blynk .................................................................... 40 Figura 27 – Desenho do esquema físico do protótipo .................................................. 49 Figura 28 – Página para criação do botão no aplicativo Blynk. ................................... 51 Figura 29 – Página para criação da tela para visualizar dados dos sensores no aplicativo Blynk. ....................................................................................................................... 52 Figura 30 – Página para criação da programação através do “Eventor” no aplicativo Blynk. ....................................................................................................................................... 54 Figura 31 – Interface de acesso do usuário no aplicativo Blynk. ................................. 55 Figura 32 – Foto do protótipo em fase de montagem ................................................... 57 LISTA DE TABELAS Tabela 1 – Tabela de diferenças do BlackBoard UNO e UNO Italiana. ...................... 11 Tabela 2 – Tabela com as interligações do arduino ...................................................... 48 Tabela 3 – Tabela com orçamento do protótipo ........................................................... 58 Tabela 4 – Tabela com orçamento previsto para uma residência comum .................... 60 LISTA DE EQUAÇÕES (1)Equação de conversor Analógico e Digital .............................................................. 30 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ASP – Active Server Page A/D – Analógico para Digital CLP – Controlador Lógico Programável C – COMUM CPU – Unidade Central de Processamento EEPROM – Memória somente leitura programável apagável eletricamente FET – Transistor de Efeito de Campo FTDI – Future Technology Devices International GPIO – Entrada/Saída para Uso Geral GPS – Global Positioning System HTTP – Protocolo de Transferência de Hipertexto HUB – Concentrador IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IDE – Ambiente de desenvolvimento integrado IP – Internet Protocol LDR – Light Dependent Resistor LED – Diodo Emissor de Luz MODICON – Controlador Modular Digital NA – Normalmente Aberto NF – Normalmente Fechado PC – Personal Computer PHP – Página Pessoal PIR – Passive Infrared Sensor PLC – Portador de Linha de Energia PLL – Loop de Travamento de Fase PWM – Modulação por Largura de Pulso RF – Radiofrequência RX – Recepção/Upload SCR – Diodo Controlado de Silício SD – Secure Digital Card SOC – System on a Chip SPI – Serial Peripheral Interface SRAM – Memória de Acesso Aleatório Estático SSD – Solid-State Drive TCP – Protocolo de Controle de Transmissão TRIACS – Triode for Alternating Current TX – Transmissão/Download UART – Receptor/Transmissor Assíncrono Universal UDP – User Datagram Protocol USB – Universal Serial Bus VOIP – Voice Over Internet Protocol WiFi – Wireless Fidelity LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS A – Ampéres B – Byte Kb – Kilobyte mA – Miliamperes mm – Milímetros MHz – Megahertz V – Tensão Vac – Tensão alternada Vdc – Tensão contínua Ω - Ohms SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 1 1.1. APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA ................................................................. 1 1.2. DEFINIÇÃO DO PROBLEMA ........................................................................... 2 1.3. HIPÓTESE ........................................................................................................... 2 1.4. OBJETIVO ........................................................................................................... 3 1.5. MOTIVAÇÃO ..................................................................................................... 3 1.6. TRABALHOS RELACIONADOS E CONTEXTUALIZAÇÃO ....................... 3 1.7. JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA ................................................................... 4 1.8. METODOLOGIA ................................................................................................ 5 1.9. ORGANIZAÇÃO DO TEXTO ........................................................................... 5 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .............................................................................. 7 2.1. CONCEITO DE AUTOMAÇÃO ........................................................................ 7 2.2. HISTÓRIA DA AUTOMAÇÃO ......................................................................... 8 2.3. A AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL NOS DIAS ATUAIS .................................. 9 2.4. DISPOSITIVOS E PROGRAMAS UTILIZADOS PARA O PROTÓTIPO DO PROJETO DE AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL ATRAVÉS DE ARDUINO. ................... 10 2.4.1. Arduino ........................................................................................................ 10 2.4.2. Ethernet Shield ............................................................................................ 17 2.4.3. Software IDE ............................................................................................... 18 2.4.4. Aplicativo Blynk ......................................................................................... 18 2.4.5. Módulo Relé ................................................................................................ 19 2.4.6. Sensor de luminosidade LDR ...................................................................... 21 2.4.7. Sensor de temperatura e umidade DHT11 .................................................. 22 2.4.8. Sensor de Nível de água. ............................................................................. 23 2.4.9. Sensor de fim de curso ................................................................................ 24 3. COMO FUNCIONA UM SISTEMA DE AUTOMAÇÃO COM ARDUINO ........ 26 3.1. FUNCIONAMENTO DO ARDUINO ............................................................... 26 3.1.1. O que é o arduino? ....................................................................................... 26 3.1.2. O microcontrolador e seu poder de processamento. .................................... 27 3.1.3. A CPU ATmega328. ................................................................................... 27 3.1.4. Entradas e saídas digitais do ATmega328 ................................................... 28 3.1.5. Entradas analógicas do ATmega328 ........................................................... 30 3.1.6. Memórias do arduino ................................................................................... 31 3.1.7. Bootloader ................................................................................................... 32 3.2. FUNCIONAMENTO DO MÓDULO ETHERNET EM CONJUNTO COM O ARDUINO ............................................................................................................................ 33 3.2.1. Ethernet Shield ............................................................................................ 33 3.2.2. Chip CI W5100 ........................................................................................... 34 3.3. SOFTWARE IDE E COMO SE PROGRAMA ................................................. 34 3.4. BLYNK .............................................................................................................. 37 3.2.2. Funcionamento do aplicativo Blynk ............................................................ 39 3.2.3. Pinos virtuais do aplicativo Blynk ............................................................... 40 4. FUNCIONAMENTO DO PROTÓTIPO DE AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL POR ARDUINO ................................................................................................................................ 42 4.1. COMUNICAÇÃO DE CADA UM E FUNCIONAMENTO ............................ 42 4.2. PRINCIPAIS COMANDOS DO PROTÓTIPO ................................................ 43 4.2.1. Abrir e fechar portão automático ................................................................. 43 4.2.2. Acionamento da iluminação de uma área externa ....................................... 44 4.2.3. Ar condicionado de um ambiente que deve se manter refrescado .............. 44 4.2.4. Bomba de uma residência para encher uma caixa d’ água. ......................... 44 4.2.5. Comando liga-desliga para tomadas e iluminação ...................................... 45 4.2. COMANDO ELÉTRICO DO PROTÓTIPO ..................................................... 45 4.3. PROGRAMAÇÃO DO ARDUINO .................................................................. 45 4.3.1. Funções utilizadas na programação do arduino .......................................... 46 4.3.2. Bibliotecas do arduino ................................................................................. 47 4.4. LIGAÇÕES DO ARDUINO NOS EQUIPAMENTOS DO PROTÓTIPO ....... 48 4.5. PROGRAMAÇÃO E CONSTRUÇÃO DA INTERFACE DO USUÁRIO PELO APLICATIVO BLYNK ............................................................................................. 50 4.5.1. Criação da interface do usuário pelo aplicativo Blynk ................................ 51 4.5.2. Programação do aplicativo Blynk ............................................................... 52 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS E TRABALHOS FUT’UROS .................................. 56 5.1. RESULTADOS E DISCUSSÕES DO PROTÓTIPO ....................................... 56 5.1.1. Alterações realizadas durante montagem do projeto ................................... 56 5.1.2. Adaptações do protótipo .............................................................................. 56 5.1.3. Resumo do funcionamento do protótipo ..................................................... 57 5.1.4. Orçamento do protótipo montado ................................................................ 58 5.2. PREVISÃO DE PROJETO RESIDENCIAL .................................................... 59 5.2.1 Alterações para um projeto com maiores dimensões ................................... 59 5.2.2 Orçamento previsto para projeto de uma residência comum ....................... 59 5.3. TRABALHOS FUTUROS ................................................................................ 61 ANEXOS ...................................................................................................................... 67 1 1. INTRODUÇÃO 1.1. APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA O Brasil nos últimos anos vem enfrentando o problema da crise energética no país, onde 90 % da energia gerada vem através das usinais hidrelétricas que dependem dos níveis dos reservatórios elevados para gerar energia elétrica. Mas nos últimos anos os níveis dos reservatórios não têm atendido ao consumo de energia da população brasileira, causado pela falta de chuvas que temos vivido a cada ano (EQUIPE BRASIL ESCOLA, 2018). Para solucionar esse problema, o governo tem pensado em construir novas usinas hidrelétricas, que realmente não poluem o ar, mas causam enormes impactos ambientais na região em que são instaladas, mas ao invés de buscar soluções caras e que impactam o meio ambiente, poderíamos conscientizar a população a economizar energia, ou criar tecnologias que possibilitem ao usuário reduzir o consumo energético. Alguns dos maiores motivos para o gasto excessivo de energia elétrica, é quando deixamos aparelhos ligados mesmo que não utilizando eles, lâmpadas ligadas sem pessoas estarem no local, ou equipamentos ligados a tomadas, mas desligados, mesmo em modo “stand by”, eles consomem energia mesmo que baixa. Um estudo realizado nos Estados Unidos com a energia gasta pelas pessoas com esses equipamentos na tomada comprovou que aparelhos plugados permanentemente na tomada representa um consumo de 23% da energia total gasta por “carga ociosa de eletricidade”. E a tendência é o crescimento desses gastos. (PALMER, 2015). Um exemplo são pessoas que muitas vezes antes de dormir, esquecem equipamentos que estão ligados, mas fora do alcance de visualização delas, uma lâmpada externa enquanto a pessoa está em seu quarto por exemplo, ou aparelhos ar condicionados de prédios ou empresas que ficam ligados a noite consumindo energia sem necessidade. Outro problema enfrentado é falta de acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida, de acordo com informações do IBGE de 2010. Dos 190,7 milhões de brasileiros, 13,2 milhões (7 %) declaram ter a mobilidade reduzida, elas necessitam de adaptações em suas residências para enfrentar as diversas dificuldades de locomoção e acesso, dificultando a sua independência, sendo assim as pessoas necessitam de equipamentos adaptados para ajudarem nas suas tarefas do cotidiano. (PAULUS, PILOTI, et al., 2017). Como por exemplo pessoas com idade muito avançada que tem problemas para levantar de uma cama para 2 desligar uma lâmpada por exemplo, ou pessoas recém operadas que precisam desligar um equipamento que tem o seu local de comando com acesso limitado. 1.2. DEFINIÇÃO DO PROBLEMA Com os elevados custos e a crise energética que o Brasil com a falta de água nos reservatórios das hidrelétricas (EQUIPE BRASIL ESCOLA, 2018), mais se tem pensando em novas tecnologias a fim de diminuir o desperdício de energia elétrica, o plano de conscientizar a população pode até parecer que na teoria iria funcionar, mas na prática infelizmente é totalmente diferente, pois isso tem sido estudado utilizar tecnologias atuais para empregar um maior controle sobre os equipamentos, fazendo assim que o usuário tenha noção dos equipamentos que talvez estejam consumindo energia sem a real necessidade. Além disso temos a falta de acessibilidade de pessoas com dificuldades de locomoção para acionar equipamentos elétricos de suas residências (PAULUS, PILOTI, et al., 2017), esses tipos de pessoas necessitam de uma tecnologia que disponibilize o controle desses equipamentos por meios mais acessíveis, como um smartphone por exemplo, facilitando a vida desse usuário que talvez não necessite de outra pessoa para desligar um equipamento. 1.3. HIPÓTESE Visto os estudos realizados que comprovam que equipamentos elétricos mesmo que ligados a tomada, eles podem consumir energia (PALMER, 2015), a hipótese levantada é a implementação de um sistema de automação inteligente com a função de visualizar e comandar qualquer equipamento elétrico residencial ou predial de forma remota através de conexão via internet, nesse sistema de automação que pode ser acessado por notebook ou smartphones, o usuário tem a interface que mostra os equipamentos ligados e desligados, e pode enviar comandos remotos afim de controlar o equipamento à distância, reduzindo o consumo de energia já que você tem o controle de todos os equipamentos da sua casa e trazendo maior acessibilidade ao usuário com dificuldades de locomoção, podendo por exemplo desligar uma bomba de água enquanto uma idosa está se aprontando para descansar. 3 1.4. OBJETIVO O principal objetivo deste projeto é trazer maior comodidade nas instalações elétricas de casas, prédios e empresas. Podendo ajudar pessoas com dificuldades de locomoção a desligar equipamentos com certa distância ou com grande grau de dificuldade para serem comandados. Trazer maior segurança, pois através desse sistema o usuário tem a possibilidade de acionar equipamentos que somente ele pode acessar através de sua rede de dados com senha, como por exemplo um portão automático de acesso a residência. Além disso o projeto te dá o controle e gerenciamento do que se encontra ligado e gastando energia desnecessária de sua instalação (PALMER, 2015), assim podendo diminuir custos de energia na conta de luz, o usuário pode até mesmo configurar para desligar equipamentos que não vão ser utilizados durante o período de sono. 1.5. MOTIVAÇÃO A Comodidade gerada por essa nova tecnologia que vem sendo implantada nas instalações elétricas residências, garantindo maior conforto, confiabilidade e segurança em comandos elétricos simples de uma casa, prédio ou empresa, além de proporcionar um controle que pode ser programado a gosto do usuário do sistema. Também existe a necessidade de apresentarmos esse projeto a pessoas que tem dificuldades físicas e de locomoção, visto que o usuário pode controlar todo o sistema elétrico residencial através de um notebook ou smartphone que está perto do mesmo, sendo uma tecnologia inovadora e que traz praticidade a esse público em especial. 1.6. TRABALHOS RELACIONADOS E CONTEXTUALIZAÇÃO (WORTMEYER, FREITAS e CARDOSO, 2005). O artigo apresenta algumas vantagens referentes a automação residencial no cenário mundial, ela aborda principalmente a segurança e conforto dessa nova tecnologia, mesmo sendo recente ela vem crescendo no mercado, além disso fala da economia que ela proporciona ao usuário da residência automatizada e também alguns aspectos da infraestrutura, explicando como essa tecnologia funciona ao permitir ver e controlar pontos elétricos pela residência. (SGARBI, 2007). Esse trabalho fala um pouco sobre a domótica inteligente, que é a instalação de tecnologias nas residências afim de melhor a qualidade de vida, aumentar a 4 segurança e viabilizar o uso de recursos para os usuários, explica sobre o sistema de aprendizado automático, o desenvolvimento de programas capazes de controlar situações automaticamente. Foi desenvolvido para apresentar o funcionamento de um sistema de automação automático a partir do momento que se recebe comandos de sensores, ou comandos do usuário, o programa faz a leitura e envia um comando para o equipamento realizar uma tarefa. (ACCARDI e DODONOV, 2012) Esse artigo apresenta os principais aspectos da automação residencial, entre eles os elementos básicos de um sistema de automação como controladores, sensores, atuadores e interfaces, explica o que são e cada função desses elementos, mostra a arquitetura do sistema para o funcionamento da automação, os setores responsáveis pelo bom funcionamento do sistema, são eles divididos em setor de controle, setor de dados e setor de multimídia, aplicações de cada setor e protocolos de comunicação para que os dispositivos se comuniquem entre si afim de levar informações para realizar comandos o visualizar pontos por interface. Todos esses projetos falam da importância da automação industrial, o que é basicamente a automação residencial, falam do funcionamento, as vantagens de ter um sistema de automação em sua residência. Mas meu trabalho se diferencia de realizar essa automação através de um arduino, muito utilizado em indústrias mas irei adaptar para uma residência, isso economiza espaço pelo arduino ser pequeno, e também na economia financeira, por ser um equipamento que não tem um preço tão elevado. 1.7. JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA A falta de um sistema de controle e gerenciamento de equipamentos elétricos residenciais vem ultimamente acarretando em gastos desnecessários da energia elétrica, levando assim ao aumento na conta de energia elétrica. Além disso temos a acessibilidade, conforto e segurança que o sistema pode proporcionar principalmente a pessoas com deficiência física ou dificuldade de locomoção, visto que elas podem ter o controle dos equipamentos residenciais na palma de sua mão. Atualmente os sistemas de automação residencial tem um preço elevado para serem instalados, mas o projeto desenvolvido tem o diferencial de ser realizado através de arduinos que são; encontrados com facilidade no mercado e com um preço interessante, esses arduinos vão se comunicar via Internet com equipamentos comuns ao nosso cotidiano como notebooks 5 e smartphones, podendo visualizar por equipamentos ligados, programar um equipamento para funcionar através de sensor, entre outras funcionalidades. 1.8. METODOLOGIA A primeira parte deste projeto será de trazer a importância da automação residencial para o ser humano nos dias atuais, a sua relevância e todas as vantagens dessa tecnologia que ainda é muito nova e pouco comentada. Além de demonstrar alguns princípios da automação e o básico do funcionamento para saber o que é a automação residencial. Em seguida o trabalho abordará sobre o funcionamento e as funções dos equipamentos que serão utilizados no projeto de automação residencial que será montado, como o Arduino, sensores e outros equipamentos. Para demonstrar o funcionamento, o projeto será entregue com um protótipo em funcionamento que irá realizar comandos elétricos através do arduino programado. Esses comandos elétricos serão enviados através de uma interface via aplicativo que poderá ser acessada por computadores, notebooks ou smartphones, dando ao usuário o conforto e praticidade para acessar o sistema elétrico de sua residência. 1.9. ORGANIZAÇÃO DO TEXTO No primeiro capítulo apresenta-se o projeto, expondo uma breve contextualização e apresentando a problemática vislumbrada, assim como os objetivos. No segundo capítulo é realizada uma revisão sobre a área de automação promovendo um maior detalhamento na área de domótica, que é a área que abrange a automação residencial. No terceiro capítulo é apresentado o funcionamento de um sistema de automação residencial através de arduino, realizando uma breve explicação de como é o funcionamento da rede de comunicação e como cada equipamento se comunica com o outro, enviando e recebendo informações tanto para supervisão como para comando. No quarto capítulo é comentado sobre o funcionamento do protótipo que será montado para apresentação do projeto, como foi realizada a montagem, a função de cada equipamento do projeto e a programação realizada via computador que envia as informações para o arduino realizar as ações. 6 No quinto capítulo conclui-se o projeto mostrando as vantagens de se ter um projeto desses em uma residência, a facilidade de ter esse tipo de projeto nas residências e foi realizado comentários do protótipo montado e finalmente no sexto capítulo é apresentada a bibliografia utilizada no trabalho. 7 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1. CONCEITO DE AUTOMAÇÃO O termo automação começou a se popularizar a partir dos anos 50 para descrever a movimentação automática de maquinários e materiais nas indústrias, realizando muitas das atividades sem o auxílio do trabalho humano, mas comentar que foi na segunda metade do século XVII que o homem tentava avançar na área de automação, período também marcado pela transformação do sistema agrário e artesanal para o sistema industrial. (SANTOS, 2017) Vemos em nosso período o quão importante é a automação no nosso cotidiano, visto que muitos dos nossos equipamentos do dia-a-dia utilizam essa filosofia da automação, como por exemplo, o despertador que é programado pelo usuário para que toque a hora que ele desejar. (SANTOS, 2017) A automação residencial ou domótica (junção das palavras Domus que em latim significa casa, e a palavra robótica que significa automatizar) é a utilização da tecnologia com a função de facilitar e tornar automáticas as tarefas do cotidiano de uma casa comum, facilitando a vida do morador que poderá usufruir de maior conforto, praticidade, economia e segurança. Podendo ser adaptado a qualquer utilização doméstica, e com os avanços tecnológicos, a automação residencial se torna algo expansível e flexível ao usuário, trazendo benefícios ao usuário em várias tarefas, além de ajudar também na diminuição do consumo de energia elétrica. (AUTOMATIC HOUSE). A domótica faz o uso de vários equipamentos que são distribuídos pela casa e que se comunicam para realizar as tarefas que são de acordo com a necessidade do morador, esses equipamentos se dividem nesses três grupos descritos abaixo e que se são vistos em forma de arquitetura. (QUINDERÉ, 2009) Atuadores: São os equipamentos que realizam a conversão do sinal elétrico em energia de movimento ou qualquer outra, por exemplo, energia mecânica, hidráulica ou pneumática. Um exemplo de atuador seria um relé de interface, um motor elétrico entre outros. Sensores: São os conhecidos transdutores que convertem as grandezas elétricas em sinais elétricos, esses sinais serão lidos pelos controladores que vão enviar um comando para os atuadores. Um exemplo são sensores de presença, temperatura e outros. Controladores: São os equipamentos responsáveis por armazenar dados e processos com o propósito de controlar as saídas dos processos, administrando os atuadores e sensores e 8 comparando informações com a finalizar de coordenar os aparelhos da residência e chegar no resultado desejado pelo usuário e morador da casa. Conforme a Figura 1 vemos a arquitetura da automação. Figura 1 – Arquitetura dos equipamentos Fonte: Adaptado de https://www.qconcursos.com/ 8uestões-de-concursos/8uestões/655df526-0f, acessado em 16/11/2018. Se tratando de complexidade de sistema e níveis de interligação, os projetos de domótica se dividem em três: (CAMPOS, 2014) Sistemas autônomos: são os sistemas isolados e independentes, quer dizer que cada área da residência possui seu próprio equipamento de automação, sendo assim controlamos cômodo por cômodo. Sistema integrados com controle centralizado: tem se um único controlador para todos os equipamentos da residência, controlando qualquer cômodo de qualquer local da residência. Sistemas de automação complexos: nesse nível de automação, tem a necessidade de a casa ser totalmente projetada para receber um projeto dessa dimensão. 2.2. HISTÓRIA DA AUTOMAÇÃO A automação começou a ganhar destaque na segunda metade do século XVIII, com a mudança do sistema de produção artesanal e agrário que migrou para o processo industrial, com isso foram-se criando equipamentos simples e semiautomáticos, com os avanços tecnológicos, do século XX, os sistemas começaram a se tornar automáticos, com as máquinas produzindo com maior rapidez e precisão se comparado a trabalho manual do ser humano, além de que as máquinas podem realizar tarefas com maior grau de periculosidade em segurança, já que não coloca a vida do operador em risco. (CAMPOS, 2014) 9 Mas foi em 1788 que James Watt criou o que pode–se dizer como o primeiro sistema de controle com realimentação, se tratava de um equipamento que regulava o fluxo de vapor de uma máquina. (CAMPOS, 2014) Com a grande evolução tecnológica na área da informática e eletrônica, ouve a criação dos CLPs a empresa norte americana Bedford Associate lançou o MODICON 084, que ficou conhecido como o primeiro CLP e foi criado para atender a demanda da conhecida indústria automobilística dos Estados Unidos, a General Motors. (SILVA, 2012) Com essa realização várias empresas de tecnologia começaram a fabricar esses controladores, e vendo que o mercado industrial estava competitivo, elas resolveram partir para outra área mudando o foco para a automação residencial. Mas são duas áreas que os equipamentos de automação deveriam ter características totalmente diferentes, na indústria os equipamentos são especificados para ter um controle seguro, imune a falhas e com respostas imediatas. Já na área residencial esses critérios não são tão importantes, mas esses dispositivos na área residencial necessitam de um acabamento melhor e interface amigável para o usuário não ter dificuldade para realizar comandos ou programar tarefas. (CAMPOS, 2014) A automação residencial teve seu marco na década de 70 com a criação do protocolo X-10 nos Estados Unidos que foram os primeiros controladores que utilizavam a rede elétrica residencial como meio de comunicação entre os dispositivos de automação. Essa tecnologia foi denominada de PLC que permitia o usuário automatizar toda a residência sem alterar a instalação elétrica da casa. (CAMPOS, 2014) Nos anos 80 imaginaram utilizar os computadores pessoais como centrais de automação e controle, porém esses computadores teriam que se manter ligados constantemente para que o sistema de automação residencial se mantivesse em funcionamento, causando um excessivo consumo de energia, com isso se criaram micro controladores, abandonando os computadores. E com os avanços tecnológicos, foi incorporado ultimamente a comunicação sem fio, possibilitando ao usuário o controle e monitoramento da automação de qualquer lugar da residência. (CAMPOS, 2014) 2.3. A AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL NOS DIAS ATUAIS As soluções de automação residencial vêm crescendo muito nos tempos atuais e já é um dos serviços mais procurados no mundo no mercado de consumo, mas a demanda por 10 essas soluções é maior nos países com economia desenvolvida, mas mesmo a procura nos países emergentes sendo baixa, ela está crescendo. (AUTOMATIC HOUSE, 2018) A automação vem evoluindo constantemente, ficando cada vez mais eficiente, além disso vemos que tecnologias novas e baratas têm sido criadas para suprirem os mercados emergentes. A automação residencial é algo que teremos em todas as residências em breve, mas no presente momento temos também soluções de baixo custo que podem nos possibilitar comandar nossos equipamentos domésticos com eficiência e qualidade. Um exemplo dessas soluções e que será o foco desse projeto são os arduinos, que são equipamentos baratos e que fazem podem fazer a função de controle de alguns equipamentos do nosso cotidiano (CAMPOS, 2014). O principal alimentador da automação residencial no mundo é a necessidade cada vez maior do usuário aumentar a eficiência e controle de suas atividades domésticas. A automação residencial pode fazer inúmeras tarefas, como por exemplo: melhorar a climatização de uma casa de forma econômica e eficiente, gerenciar o consumo de energia, segurança e iluminação, poder comandar seus equipamentos de forma remota. (CAMPOS, 2014) 2.4. DISPOSITIVOS E PROGRAMAS UTILIZADOS PARA O PROTÓTIPO DO PROJETO DE AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL ATRAVÉS DE ARDUINO. 2.4.1. Arduino O arduino começou a ser projetado pelo professor Massimo Banzi no Instituto de Design e Interação, em Ivrea, na Itália. No ano de 2005, Banzi com seus colegas de trabalho, teve a ideia de desenvolver uma placa de prototipagem eletrônica que possibilitasse atividades para didática escolar só que de um custo mais baixo que os sistemas similares na época. Ele e sua equipe então criaram uma placa que pudesse criar projetos eletrônicos baseados nos micro controladores de baixo custo. (AMARAL e RIBEIRO SILVA, 2017) No mesmo ano ele se junta a David Cuartielles e lança comercialmente o dispositivo e se torna um grande sucesso entre fabricantes e estudantes, por seu produto ser de fácil utilização e grande durabilidade. (CAMPOS, 2014) O arduino é um equipamento formado por 2 componentes básicos: a placa do arduino que vai os equipamentos físicos, conhecido como hardware, e a IDE que é o programa executado no computador por onde escrevemos os códigos que fará os comandos e depois fará o upload para a placa do arduino. (CAMPOS, 2014). 11 O arduino é um pequeno componente que consegue processar informações de dispositivos e que consegue se comunicar com eles através de suas entradas e saídas, de acordo com a programação, fazendo leitura de grandezas físicas através de sensores, ou realizando ações através dos atuadores. (CAMPOS, 2014) Existem muitas placas de arduinos e todas com a mesma linguagem, mas a versão UNO ficou muito popular e é a placa mais utilizada mundialmente. Tanto o software como o hardware são de fonte aberta e estão disponíveis para qualquer pessoa acessar, com isso os esquemas e códigos podem ser usados livremente por qualquer um para qualquer propósito. (CAMPOS, 2014) O modelo de arduino utilizado nesse trabalho é o BlackBoard UNO R3, fabricada no Brasil pela empresa Robocore, ela foi projetada unindo as melhores placas de arduino básicas lançadas até os dias atuais além de trazer melhorias e implementações. Conforme visto na Figura 2. (ROBOCORE, 2018) As únicas diferenças desse modelo fabricado no Brasil para o famoso arduino italiana seguem abaixo na Tabela 1: Tabela 1 – Tabela de diferenças do BlackBoard UNO e UNO Italiana. Blackboard UNO R3 Arduino UNO R3 Possui LED indicador de polaridade reversa. Não possui LED indicador de polaridade reversa. Possui Regulador que fornece mais corrente no pino de 5 V. Não possui regulador que fornece mais corrente no pino de 5 V. Uso do chip FTDI, que garante melhor qualidade de comunicação serial. Sem chip FTDI Fonte: Adaptado de https://www robocore net/tutoriais/ comparativo-arduino html, acessado em 20/11/2018 12 Figura 2 – Arduino BlackBoard UNO R3 Fonte: Adaptado de https://www robocore net/loja/produtos/ arduino-blackboard.html#descricao, acessado em 18/11/2018. Especificações do Arduino BlackBoard UNO R3: Dimensões: 68 x 53 x 10 mm Micro controlador: ATmega328P Memória flash: 32 KB (dos quais 0,5 KB são usados pelo bootloader) Memória SRAM: 2 KB Memória EEPROM: 1 KB Frequência de clock: 16 MHz Protocolos de comunicação: UART SPI TWI (I2C) Temperatura de operação: 10ºC a 60ºC Tensão de operação: 5 V Tensão de alimentação: 7 a 12 V (recomendada) 20 pinos de entrada/saída (I/O) digitais, dentre os quais: 6 entradas analógicas (A0 a A5) 6 saídas PWM (D3, D5, D6, D9, D10 e D11) Corrente máxima por pino I/O: 40 mA Corrente máxima no pino de 3,3 V: 200 mA* Compatível com todos os shields feitos para Arduino UNO R3 (e versões anteriores) existentes. 13 Do pino 0 ao pino 13 são os pinos para entradas e saídas digitais, do lado oposto temos 6 pinos analógicos que são utilizados somente como entradas que recebem uma tensão de 0 a 5 volts e transformam esse valor em um número de 0 a 1023. Dos 14 pinos digitais, 6 deles podem ser utilizados como saídas analógicas são eles os pinos 3,5,6,9,10,11. (ROBOCORE, 2018) O arduino tem uma grande facilidade de se comunicar com o computador, o chip ATmega328 que fornece comunicação serial através dos pinos digitais 0 (RX) e 1 (TX). Nesse arduino da Robocore, a comunicação serial dele é realizada através do chip FTDI, diferente da placa de arduino UNO que utiliza o chip ATmega16U2, isso foi feito pelo chip FTDI ser mais robusto e confiável na conversão dos sinais, além disso a alteração ajuda nos problemas de compatibilidade do driver da placa em diversos sistemas operacionais. Sendo assim através do USB o chip FTDI se comunica com o computador, criando uma porta COM virtual para o software do computador. O software Arduino inclui um monitor serial que permite que dados de texto de programação sejam enviados do computador para o arduino. Os LEDs RX e TX piscam quando esses dados estão sendo enviados através do chip e a conexão USB para o computador. (ROBOCORE, 2018). Conforme visto na Figura 3 e Figura 4 segue o esquema elétrico do arduino BlackBoard UNO R3, no Anexo A tem o esquema elétrico do chip FTDI e o Anexo B que tem o esquema elétrica da parte do microcontrolador ATMEGA328 junto com os pinos de saída. 14 Figura 3 – Esquema elétrico do Arduino BlackBoard UNO R3 Fonte: Adaptado de https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/robocore-lojavirtual/998/Blackboard_v1.1.pdf, acessado em 18/11/2018. Figura 4 – Esquema elétrico do Arduino BlackBoard UNO R3 Fonte: Adaptado de https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/robocore-lojavirtual/998/Blackboard_v1.1.pdf, acessado em 18/11/2018. 15 2.4.1.1. Entradas e saídas digitais de um arduino UNO Uma placa de arduino UNO possui 14 pinos que vão de 0 a 13, e que podem ser configurados como entradas ou saídas digitais, conforme necessidade do projeto. (SOUZA, 2013) Antes de utilizar cada pino, devemos antes configurá-lo para entrada ou saída digital, quando temos um equipamento que vai receber um sinal digital, como por exemplo um LED que vai ser acionado, devemos configurá-lo como saída digital, mas caso seja um botão que vai enviar um sinal digital para o arduino realizar uma ação, aí a configuração desse pino digital será como entrada. (SOUZA, 2013) Conforme anteriormente dito, a placa do arduino UNO tem 14 pinos digitais, mas podemos configurá-lo para que tenha até 20 pinos, já que os 6 pinos analógicos, podem ser programados para se tornarem entradas digitais. Através do comando que executamos no arduino, ele fará a “leitura” da tensão aplicada ao pino de entrada, no qual chamamos que o pino se encontra em estado “alto” ou “baixo” (ELETRÔNICA 90, 2017). Na prática, o arduino junto com a programação carregada nele, vão ler se o pino está sendo alimentado com 0 ou 5 Volts. Na entrada digital a programação lê o valor de 0 ou 1, com tensão ou sem tensão, não é possível saber se está passando uma tensão intermediária no pino, para isso usamos as entradas analógicas. (ELETRÔNICA 90, 2017) Com uma saída digital podemos fazer muitas coisas, como acender um LED, ligar um relé, acionar um motor e muito mais aplicações. (ELETRÔNICA 90, 2017) 2.4.1.2. Entradas analógicas de um arduino UNO As entradas digitais só podem assumir dois estados, “Alto” ou “Baixo”. Por exemplo, verificar se uma porta está aberta ou fechada, identificar se o botão está acionado ou solto. Porém em algumas situações a variação das grandezas elétricas devem ser lidas de forma analógica. Assim, variam continuamente em relação ao tempo, podendo assumir infinitos valores dentro de uma faixa. Como por exemplo a temperatura, pressão e umidade. (ELETRÔNICA 90, 2017) O micro controlador da placa do arduino só trabalha internamente com dados digitais, portanto é necessário traduzir o sinal de analógico para digital. Para isso se utiliza um conversor analógico digital que é feito por um conversor ADC. A placa do arduino possui 6 16 canais conversores de analógico para digital. Essas entradas são nomeadas de A0 a A5. (ELETRÔNICA 90, 2017) 2.4.1.3. Saídas PWM do arduino UNO PWM (Modulação por Largura de Pulso) é uma técnica para obter resultados analógicos por meios digitais. Essa técnica consiste na geração de ondas quadradas em uma frequência muito alta, que pode ser controlada a porcentagem do tempo em que a onda permanece em nível logico alto. Chamamos esse tempo de Duty Cycle e sua alteração provoca mudança no valor médio da onda, indo desde 0 V (0% de Duty Cycle) a 5 V (100% de Duty Cycle) no caso do arduino. Conforme visto na Figura 5. (ELETRÔNICA 90, 2017) Figura 5 – Saída PWM Fonte: Adaptado de http://eletronica90.com.br/conheca-as- entradas-do-arduino/, acessado em 19/11/2018. Analisando as formas de onda, nota-se que a frequência da forma de onda tem o mesmo valor e varia-se o duty cycle da forma de onda. Quando está em 0% o valor médio de saída é igual a 0 V e consequentemente para um duty cycle de 100 %, a saída assume o valor máximo de tensão, que no caso é 5 V. Já se o duty cycle de 50% a saída assumirá a tensão de 17 2,5 V e assim sucessivamente de acordo com a variação no duty cycle. (ELETRÔNICA 90, 2017) PWM pode ser usada para diversas aplicações, como por exemplo: Controle de velocidade de motores; Variação da luminosidade de LEDs; Geração de sinais analógicos; Geração de sinais de áudio. As placas de arduino UNO em seus pinos específicos para saídas PWM e são indicados pelo símbolo ‘~’ na frente de seu número. São 6 pinos para saída PWM, são eles: 3,5,6,9,10 e 11. (ELETRÔNICA 90, 2017) 2.4.2. Ethernet Shield O Módulo Ethernet Shield é um acessório do Arduino que permite que o Arduino conectado a ele se conecte a internet ou a rede local, possibilitando assim o acesso remoto para transferência de dados, verificar dados remotos de status de sensores e comando, entre outras informações. Conforme visto na Figura 6. (ARDUINO E CIA, 2013) Figura 6 – Ethernet Shield Fonte: Adaptado de http://blog.eletrogate.com/ethernet- shield-w5100-com-arduino/, acessado em 19/11/2018. Nesse módulo é encontrado o chipset Ethernet da Wiznet modelo W5100 que fornece acesso a rede pelos protocolos TCP ou UDP, esse módulo é facilmente utilizado no programa 18 IDE do Arduino usando a biblioteca Ethernet Library e SD Library, o chipset suporta até quatro conexões de socket simultâneas. (BAÚ DA ELETRÔNICA, 2017) Especificações do Módulo Ethernet Shield: Modelo: Ethernet Shield R3 - W5100; Tensão de operação 5V (fornecida pela placa Arduino); Controlador Ethernet: W5100 com buffer interno 16K; Velocidade de conexão: 10/100Mb; Conexão com o Arduino na porta SPI; Dimensões(CxLxA): 68x53x10mm Peso: 25g 2.4.3. Software IDE Para se criar os Sketches para a placa do arduino é necessário que um programa rode em um computador, esse programa é o IDE. É no IDE que se escreve toda a programação que iremos carregar no arduino e que consequentemente irá ser realizado pelos atuadores interligados a esse arduino. A programação é realizada por ciclos que são divididos basicamente em etapas (CAMPOS, 2014): Conectar o arduino a uma porta USB do computador; Escrever o código na IDE para dar vida ao arduino; Fazer o upload do código (Sketch) para o arduino através da conexão USB, após essa etapa aguardar a reinicialização do arduino; No fim o arduino irá executar o código escrito. O arduino utiliza uma linguagem de programação que chamamos de Wiring, que é adaptada a linguagem Processing. O que torna esse tipo de linguagem simples é o fato de que quando fazemos o upload do código escrito, ele é traduzido para a linguagem C. (CAMPOS, 2014) 2.4.4. Aplicativo Blynk O aplicativo Blynk é um serviço de aplicativo personalizável em que podemos controlar nosso hardware arduino de qualquer lugar remoto, assim como ler dados do arduino em nossos celulares smartphones. O aplicativo vem da ideia através do surgimento de serviços com comandos via internet e do conceito de IOT (Conhecido no Brasil como Internet 19 das Coisas), isso fez gerar o aumento da procura desse tipo de ferramenta, com a finalidade de trazer comodidade e facilidade de conexão de comandos e dados remotamente. Abaixo se tem a Figura 7 demonstrando a interface do aplicativo Blynk. (MEDICCI SERRANO e NUNEZ, 2018) Figura 7 – Interface e logo do aplicativo Blynk Fonte: https://www.geekstips.com/arduino-blynk- esp8266-iot-for-non-programmers/, acessado em 09/05/2018. 2.4.5. Módulo Relé 2.4.5.1 Módulo Relé comum O relé é um mecanismo eletromecânico que surgiu no século XIX, é composto por um magneto móvel que se move, unido a 2 contatos feitos em metal. Foi muito utilizado nos sistemas telefônicos em locais remotos quando se existia as centrais telefônicas analógicas, e são considerados uma espécie de ascendentes dos transistores. Mesmo conhecido por ser um dispositivo muito pela velocidade de acionamento, já que leva mais de 1 milésimo de segundo para acionar, ele é bastante utilizado nos sistemas eletrônicos que necessitam desse dispositivo para controle. (CAMPOS, 2014) Ele funciona da seguinte maneira, ao alimentar sua bobina com corrente elétrica, ela gera um campo magnético que atrai um material condutor, fazendo com que o circuito fique normalmente aberto ou fechado. Quando a corrente elétrica gerada for cessada, os contatos do relé voltam a posição original. O relé tem contatos normalmente abertos, normalmente fechados e os chamados comum. Conforme visto na Figura 8. (CAMPOS, 2014) 20 Figura 8 – Circuito do relé Fonte: Adaptado de https://www hardware.com.br/ comunidade/circuito-leds/1129187/, acessado em 20/11/2018. Os relés têm vantagem em relação a componentes similares como TRIACS E SCR, pois os relés são totalmente independentes dos sistemas de controle, podendo trabalhar em várias tensões, mas ocorre um desgaste precoce nos mecanismos internos do relé. Conforme Figura 9 se tem a foto de um Módulo Relé comum de 8 vias. (CAMPOS, 2014) Figura 9 – Módulo relé comum de 8 vias Fonte: Adaptado de http://www.baudaeletronica.com.br/ modulo-rele-5v-8-canais html, acessado em 13/05/2019. 2.4.5.2 Módulo Relé Serial O módulo relé serial utilizado tem um diferencial dos relés comuns usados, esse relé tem o diferencial pois ele foi criado para acionar diversas cargas com poucas portas lógicas, só esse módulo já controla quatro relés da placa independente, utilizando apenas dois pinos do 21 arduino. Através de uma comunicação serial que se pode comunicar com cada relé, e ainda se pode adicionar mais módulos do mesmo modelo com a finalidade de acionar mais relés nas mesmas duas portas. Conforme visto na Figura 10. (ROBOCORE, 2018) Figura 10 – Módulo relé serial da Robocore Fonte: Adaptado de https://www robocore net/loja/produtos/ modulo-rele-serial.html#descricao, acessado em 20/11/2018. Especificações do Módulo Relé Serial: Dimensões da placa: 78mm x 52mm x 20mm Tensão de alimentação: 12V Tensão de Clock/Data: 5V Sinal de controle: Nível TTL Bobina: 12VDC 30mA Carga nominal do relê: 7A 30VDC, 10A 125Vac, 7A 220Vac Carga nominal do módulo: 10A Tempo de acionamento de contato: 10ms 2.4.6. Sensor de luminosidade LDR O sensor de luminosidade LDR (Light-Dependent Resistor, traduzido para Resistor Dependente de Luz), é um equipamento que funciona variando a resistência de acordo com a intensidade da luz, funcionando basicamente como um fotoresistor, que quanto mais luz incidir no sensor, menor será a resistência elétrica. Para ligação do sensor direto no arduino, se faz necessário instalá-lo com um resistor em conjunto, já que a corrente máxima que 22 circula pelo sensor é de 20 mA. Conforme visto na Figura 11 temos a foto do sensor de luminosidade. (VIDAL, 2017) Figura 11 – Sensor de Luminosidade LDR Fonte: Adaptado de https://www.vidadesilicio.com.br/sensor-de-luminosidade-ldr-5mm, acessado em 20/11/2018. Especificações do Sensor de Luminosidade LDR: - Modelo: GL5528 - Diâmetro: 5mm - Tensão máxima: 150VDC - Potência máxima: 100mW - Tensão de operação: -30°C a 70°C - Espectro: 540nm - Comprimento com terminais: 32mm - Resistência no escuro: 1 MΩ (Lux 0) - Resistência na luz: 10-20 KΩ (Lux 10) 2.4.7. Sensor de temperatura e umidade DHT11 O sensor de temperatura e umidade DHT11 é um equipamento de baixo custo para verificação de temperatura e ambiente, que apesar da sua simplicidade, consegue realizar bem a sua função em projetos que necessitam de monitoramento das condições do ambiente. Eles são constituídos de duas partes principais: o sensor de umidade capacitivo e o termistor, podendo realizar a medição de temperatura de 0 a 50º C e 20 a 80 % da umidade do ar, 23 fazendo essa leitura em no mínimo 2 segundos. Conforme visto na Figura 12. (ROBOCORE, 2018) Figura 12 – Sensor de temperatura e umidade DHT11 Fonte: Adaptado de https://www robocore net/loja/produtos/ sensor-de-temperatura-dht11.html, acessado em 20/11/2018. Especificações do Sensor de temperatura e umidade DHT11 Tensão de alimentação e sinal: 3 a 5V Corrente durante a leitura: 2.5mA Recomendado para leituras de umidade entre 20 a 80% com precisão de 5% Recomendado para leituras de temperatura entre 0 a 50ºC com precisão de ±2°C Sampling rate de 1Hz (a cada segundo) Tamanho: 15.5mm x 12mm x 5.5mm Espaçamento entre os pinos: padrão 0.1" 2.4.8. Sensor de Nível de água. Os sensores de nível, que podem ser chamados também de “chave de nível” ou “bóia de nível”, funcionam como um contato seco que pode abrir ou fechar, só que isso funciona através do movimento de um flutuador que realiza a mudança de estado. Eles têm a função de detectar o limite de nível dos líquidos em tanques ou reservatórios e enviar sinais de ON ou OFF como saída. São sensores de potência baixa e por isso não podem ser utilizados para acionar bombas de forma direta, necessitando de equipamentos para realizar as ações, um exemplo desse equipamento são os relés auxiliares ou de interface. (EICOS SENSORES, 2016) 24 Por ficarem em posições fixas e preso nas laterais dos reservatórios, isso faz com que eles não sejam afetados por ondulações ou vibrações, garantindo assim maior confiabilidade e repetitibilidade se comparados as antigas “Chaves Bóia”. (EICOS SENSORES, 2016) O sensor de Nível é constituído por uma haste que desliza um cilindro de material flutuante, e no meio dessa haste existe um sensor magnético que através de um imã presente no cilindro, fecha o contato seco dos dois fios. Conforme podemos ver o sensor na Figura 13. Figura 13 – Sensor de Nível Fonte: Adaptado de https://www.tekkno.com.br/produto/3947/water- level-sensor--- sensor-nivel-agua, acessado em 10/05/2018. 2.4.9. Sensor de fim de curso Os sensores de fim de curso ou “Micro-Switch”, são equipamentos eletromecânicos com função de indicar que um motor ou estrutura ligada ao eixo do motor (Portão automático por exemplo), chegaram ao fim do campo de movimento, limitando assim o movimento da estrutura, são simples de serem utilizados, visto que eles funcionam como um interruptor elétrico comum. (ANDRADE, 2017) Os sensores fim de curso funcionam basicamente como um interruptor comutador, que quando acionado através de uma força mínima na sua haste, roldana, ou seja, qual for o tipo de acionamento, ele atua sobre o circuito podendo abrir ou fechar um contato seco. Conforme podemos ver na Figura 14. (ANDRADE, 2017) 25 Figura 14 – Funcionamento do sensor fim de curso Fonte: Adaptado de https://www.saladaeletrica.com.br/chave- fim-de-curso/, acessado em 10/05/2018. Quando a haste ou roldana do sensor é acionada, ele pode fechar um contato seco ou abri-lo, com isso podemos enviar um comando para o atuador realizar a ação desejada. Abaixo na Figura 15, temos a imagem de um sensor de fim de curso. (ANDRADE, 2017). Figura 15 – Imagem de um sensor fim de curso Fonte: Adaptado de https://www.daeletrica.com.br/ chave-fim-de-curso-micro-switch-18mm-125-250v, acessado em 10/05/2018. 26 3. COMO FUNCIONA UM SISTEMA DE AUTOMAÇÃO COM ARDUINO 3.1. FUNCIONAMENTO DO ARDUINO 3.1.1. O que é o arduino? O arduino na prática, funciona como um minicomputador que você pode programar para processar comandos para suas entradas e saídas, se conectando a equipamentos externos que podem realizar uma ação ou enviar alguma informação. O arduino é conhecido no mundo da automação residencial como uma plataforma de computação física ou embarcada, interagindo por meio de software e hardware. Um exemplo na prática é podermos através de sensores de movimento PIR, podermos acionar uma lâmpada quando o sensor identificar algum movimento, entre outros vários exemplos que podem ser citados. O arduino pode ser utilizado para desenvolver objetos interativos independentes, ou podemos conectá-lo ao computador, uma rede, ou até mesmo a internet, podendo enviar um conjunto de dados de algum sensor para um site. (MCROBERTS, 2011) O arduino pode ser ligado com inúmeros equipamentos, como LEDs, displays, botões, interruptores, motores, sensores, receptores GPS, módulos WI-FI ou Ethernet, ou qualquer outro que emita dados ou possa ser controlado. (MCROBERTS, 2011) A placa do arduino é composta de um microprocessador Atmel AVR, um cristal ou oscilador (relógio simples que envia pulsos de tempo em uma frequência específica para permitir a operação do arduino na velocidade correta) e um regulador de tensão de 5 volts. Os arduinos mais modernos já vem com saída USB para conexão a um PC para upload da programação ou recuperação de dados, a placa deixa exposta as entradas e saídas para que sejam conectados os equipamentos. (MCROBERTS, 2011) As mais recentes e populares placas de arduino, vem nelas instalados o microcontrolador Atmega8U2, programado como um conversor USB para serial. Nas placas mais antigas eram utilizados os chips FTDI, mas pelo microcontrolador Atmega8U2 ser mais barato que o FTDI e o ATmega 8U2 permite que o chip USB tenha seu firmware atualizado. (MCROBERTS, 2011) Mas o protótipo montado irá utilizar a placa de arduino que utiliza o microcontrolador ATmega328 da Atmel que vem sendo utilizado mais recentemente que o ATmega8U2. O ATmega328 é um microcontrolador de 8 bits, com arquitetura Harvard modificada e pertencente à família AVR da Atmel. (MCROBERTS, 2011) 27 3.1.2. O microcontrolador e seu poder de processamento. O microcontrolador é um computador em um chip, contém um processador, memória e seus periféricos de entrada e saída, podendo ser programado para várias funções. Diferentes dos microcontroladores que achamos nos computadores, eles são instalados nos arduinos afim de controlar funções e ações. (CAETANO) Os microcontroladores são diferentes dos processadores, pois além dos componentes lógicos e aritméticos que os dois tem, o microcontrolador integra elementos adicionais, como a memória de leitura e escrita para armazenar dados, memória de leitura para armazenar programas, EEPROM para armazenar dados permanentes, conversores analógicos/digitais, interface de entrada e saída de dados. (CAETANO) No protótipo montado é comandado por um arduino que tem como microcontrolador o ATmega 328 de fabricação Atmel, vem esse microcontrolador está sendo implementado em arduinos mais recentes. No Anexo C, podemos ver o diagrama de blocos do ATmega328. (CAETANO) 3.1.3. A CPU ATmega328. A CPU de um microcontrolador é o cérebro dele, no caso do ATmega328, temos uma CPU AVR do tipo “enhanced core”. Figura 16 – Arquitetura interna da CPU Fonte: Adaptado de https://sites.google.com/site/ronaldoecaetano/microcontrolador/ atmega328/fig2.png?attredirects=0, acessado em 14/03/2019. 28 Notamos na Figura 16 que a CPU é separada das memórias Flash e SRAM, essa característica é típica das arquiteturas Harvard. O AVR possui uma pipeline de um nível, que quando uma instrução está sendo executada, a próxima é carregada. Isto possibilita executar instruções mais básicas em um único ciclo de clock. (CAETANO) A memória interna de dados se compõem de registradores de uso geral, que são os registradores de entrada e saída que controla os periféricos internos, e a memória SRAM. No ATmega328, podemos acessar as 32 primeiras posições e as 64 posições seguintes os registradores de entrada e saída. (CAETANO) 3.1.4. Entradas e saídas digitais do ATmega328 Dos 28 pinos encontrados no microcontrolador ATmega328, apenas 23 podem ser usados como como entradas ou saídas digitais, inclusive os pinos marcados como analógicos na placa, nas placas arduino vários pinos têm outras funções como por exemplo o Reset, XTAL1 e XTAL2, limitando assim o número de pinos digitais. Conforme a Figura 17 (CAETANO) Figura 17 – Pinos ATmega328 , Fonte: Adaptado de https://sites.google.com/site/ronaldoecaetano/ microcontrolador/atmega328/fig3_1.png?attredirects=0, acessado em 14/03/2019. 29 As entradas e saídas digitais de uma placa de arduino podem ter 2 níveis de tensão definidos, o nível alto que na maioria dos arduinos é 5 V, o nível baixo que é de 0 V. Conforme Figura 18. (MADEIRA, 2017) Figura 18 – Níveis de entrada e saída digital Fonte: Adaptado de https://i0.wp.com/portal.vidadesilicio.com.br/wp-content/uploads/2017/05/sinal- digital2.png?w=465&ssl=1, acessado em 16/03/2019. Os pinos de entrada e saída digital são organizados em 3 portas (PB, PC e PD), mas cada pino pode ser configurado da forma que desejar, todos eles possuem resistor de pull-up e diodos de proteção, quando configurados como saída, podem gerar ou receber uma corrente de 40 mA, esse microcontrolador pode operar nos seus pinos com tensões baixas de até 1,8 V, mas nessa tensão o ATmega328 opera em até 4MHz. (CAETANO) Os pinos digitais do arduino quando saem de fábrica, vem configurados como entradas, porém é a programação realizada no IDE que você pode alterar para saída dependendo da sua necessidade. Na forma de entrada digital o pino é colocado em estado de alta impedância, equivalente a um resistor de 10 Megaohms em série com o circuito, para que o pino absorva uma corrente mínima do circuito monitorado. Por causa desse fato, a tensão no pino pode ficar variando, não deixando determinar um valor estável devido ao ruído elétrico, para resolver esse problema que utilizamos o resistor de pull up (ligado a +5V) ou um resistor de pull down (ligado no GND). Conforme visto Figura 19. (SOUZA, 2013) 30 Figura 19 – Ligação dos resistores nos pinos digitais do arduino. Fonte: Adaptado de https://www.embarcados.com.br/wp-content/uploads/2013/12/Entradas-e- Sa%C3%ADdas-digitais-Arduino-pull-up-pull-down.jpg, acessado em 16/03/2019. Ao configurar o pino para saída digital, ele ficará em estado de baixa impedância, assim o pino pode fornecer ou drenar a corrente do circuito externo, a corrente máxima por pino é de 40 mA como a entrada, mas a soma das correntes não pode ultrapassar 200 mA, devendo sempre ficar atento a sobrecorrentes e curtos circuitos que podem danificar o transistor de saída levando assim a danificar o pino ou queimar o microcontrolador. (SOUZA, 2013) 3.1.5. Entradas analógicas do ATmega328 O ATmega328 trabalha internamente com dados digitais, para termos dados analógicos é necessário que traduzir as informações analógicas para digitais, para isso precisamos utilizar o conversor analógico digital, que consiste em converter o sinal analógico para digital afim de quantificar o sinal do pino. O conversor A/D quantifica o valor analógico conforme a quantidade de bits da resolução, essa conversão é dada pela equação (1). (SOUZA, 2013) 𝑅𝑒𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜 = 𝑉𝑟𝑒𝑓 / 2𝑛 (1) Onde: Vref = Tensão de referência do conversor A/D n = Número de bits do conversor A placa do arduino possui 6 canais que apresentam esse conversor analógico digital, nomeados de A0 até A5. (SOUZA, 2013) 31 3.1.6. Memórias do arduino No arduino encontramos 3 tipos de memórias na sua composição: A SRAM, EEPROM e a Flash. Conforme Figura 20 se tem a divisão das 3 memórias do arduino. Figura 20 – Memórias do arduino Fonte: Adaptado de https://i2.wp.com/www.avrtutorials.com/sites/ default/files/Memory%20Map%20Small.jpg, acessado em 17/03/2019. 3.1.6.1 SRAM Memória de acesso aleatório estático, é tratado como um banco de registros de memória volátil. Nessa área da memória que o esboço cria e manipula as variáveis quando executadas. É a memória mais escassa do arduino e por isso deve ser supervisionada para não esgota-lá. (CRESPO, 2016) Ela é utilizada para várias finalidades como: Dados estáticos: reservado para todas as variáveis globais e estáticas, variáveis com valores iniciais, copiando o valor inicial do flash quando iniciamos o programa. Heap: utilizado para variáveis e elementos que alocam memória dinamicamente. Ela cresce a partir do final da zona de dados estáticos. Utilizado por elementos como objetos e strings. Stack: Usada por variáveis locais e para manter um registro de interrupções e chamadas para as funções. 32 3.1.6.1 EEPROM Ela é uma memória não volátil, mantendo os dados após reinicialização, pode-se gravar a partir do programa do microcontrolador, geralmente a programação de constantes, essa memória tem um número limitado de leituras e escritas, ela pode ser lida byte por byte, mas seu uso é mais complicado por ser mais lenta que a SRAM. (CRESPO, 2016) 3.1.6.1 MEMÓRIA FLASH É a memória de programa, onde o esboço em binário já é compilado e salvo, seria o equivalente ao disco rígido do computador, nela é armazenada o bootloader do arduino. É possível executar programas a partir da memória flash, mas não se pode modificar os dados, para isso é necessário copiá-los para a memória SRAM. A memória flash utiliza a mesma tecnologia dos cartões SD, pen drives e alguns tipos de SSD, que se baseia usando impulsos elétricos. No arduino a memória flash é dividida em duas zonas, uma para o carregador de inicialização e outra para armazenar o esboço binário. (CRESPO, 2016) 3.1.7. Bootloader O bootloader é um pequeno programa que é armazenado no microcontrolador ATmega328 e que nos permite carregar o código sem necessidade de um hardware adicional, o bootloader se mantém ativo por alguns segundos quando o arduino é zerado e então se inicia o sketch que é carregado na memória flash e que onde programamos e carregamos a placa. O bootloader sempre é executado ao ligar a placa do arduino, ou quando pressionamos o botão reset por um período de tempo, mas o arduino tem uma função de reset automático quando se é realizado o upload de algum código sem a necessidade de pressionar o botão reset. (CRESPO, 2016) O bootloader do arduino com microcontrolador ATmega328 ocupa espaço de 0,5 KB dos 32 KB disponíveis e utiliza o protocolo STK500 que é de propriedade da Atmel. Esse protocolo consiste em uma série de comandos e respostas, todas em ASCII padrão para troca de dados e tarefas, isso é feito com a função de que o software Arduino IDE possa se comunicar com a bootloader, e faça o upload da programação do Sketch. (CASTELLO, 2018) 33 3.2. FUNCIONAMENTO DO MÓDULO ETHERNET EM CONJUNTO COM O ARDUINO 3.2.1. Ethernet Shield O Ethernet Shield é uma das formas mais simples de se disponibilizar dos dados e comandos do arduino de forma online, a biblioteca Ethernet encontrada no software IDE oferece todos os recursos necessários para que o arduino possa ser acessado de forma online. (VIDAL, 2018) O módulo se trata de um hardware com conexão bem simples, basta encaixar o Shield por cima do arduino seja ele UNO ou MEGA e logo em seguida conectar o cabo ethernet RJ45 no shield e a outra ponta no modem ou roteador Wifi. Caso o arduino esteja conectado com cabos nos seus pinos, se faz necessário a retirada dos mesmo para conectar o shield no arduino e esses cabos são conectados no shield. Conforme a Figura 21. (VIDAL, 2018) Figura 21 – Ethernet Shield acoplado ao arduino. Fonte: Adaptado de http://blog.eletrogate.com/ethernet-shield-w5100 -com-arduino/, acessado em 12/05/2019. Algumas características do chip W5100 utilizado no Shield: Suporta 4 conexões independentes simultaneamente; Memória interna 16 Kb para Tx/Rx Buffers; 34 Suporte Interface Serial (SPI modo 0, 3); Saídas função Multi-LED (TX, RX, Full / Half duplex, Colisão, Speed Link); O W5100 Wiznet fornece uma rede (IP) capaz de TCP e UDP. Os LEDs encontrados no Shield tem suas funções conforme abaixo: Led PWR: Indica que a placa e Shield está alimentada; Led LINK: Indica a presença de uma ligação de rede e pisca quando o shield transmite ou recebe dados; Led FULLD: Indica que a conexão de rede é full duplex; Led 100M: Indica a presença de uma conexão de rede 100 Mb / s (em oposição a 10 Mb / s) Led RX: Pisca quando o shield recebe dados; Led TX: Pisca quando o shield envia os dados; Led COLL: Pisca quando são detectadas colisões de rede. 3.2.2. Chip CI W5100 O componente mais importante do Shield Ethernet é o CI W5100, fabricado pela empresa WIZnet, algumas fontes recomendam a utilização de uma fonte de alimentação externa para a alimentação por causa do consumo elevado do CI, mas o consumo dele na teoria, suporta a alimentação apenas pelo USB, mas caso tenha sensores e relés, talvez seja realmente necessário a fonte externa. (VIDAL, 2018) O W5100 possui um buffer interno de 16 Kb, a velocidade de conexão é de 10 a 100 Mb, podendo realizar a leitura de sensores e atuadores em tempo real de forma satisfatória. O slot para cartão SD é uma forma fácil para se montar datologgers com acesso online a dados. (VIDAL, 2018) 3.3. SOFTWARE IDE E COMO SE PROGRAMA O software IDE, que é onde realizamos a programação da nossa placa, é simplesmente o local onde criamos as nossas “sketches” que em dado momento vão ser lidas pelo Arduino, conforme Figura 22. linguagem C, que é transmitida para o compilador AVR-GCC, que traduz os comandos para a linguagem do microcontrolador da placa. Após o upload da programação no arduino ser realizada pelo cabo USB, podemos retirar o cabo ligado ao 35 computador e o arduino já estará com a programação escrita dentro do seu microcontrolador, bastando somente a alimentação por fonte de energia. (SOUZA, 2013)/ O programa IDE pode ser baixado de graça no site do arduino. Figura 22 – O IDE do arduino Fonte: Adaptado de https://www.embarcados.com.br/wp-content/uploads/2013/11/imagem_02- 315x379.png, acessado em 30/03/2019. O IDE é dividido em 3 partes, são elas a Toolbar que fica na parte de cima, o código ou a Sketch Window, que fica no centro, e a janela de mensagens da base. (SOUZA, 2013) A Toolbar é onde temos o nome da Sketch e também abaixo do nome temos algumas guias, nessa parte do programa encontramos a barra de menus com os itens File, Edit, Sketch, Tools e Help. Na parte abaixo dos menus temos os ícones de atalho do IDE, que são as funções do programa que mais utilizamos, são elas: (SOUZA, 2013) Verify = Verifica se existe um erro no código digitado. Upload = Compila o código e grava na placa do arduino se o mesmo estiver conectado ao computador corretamente. New = Cria um novo Sketch em branco. Open = Abre um Sketch que está presente no Sketchbook. Save = Salva o Sketch aberto no programa. Serial monitor = Abre o monitor serial. 36 Os outros comandos presentes na barra de menus, podem ser consultados através do menu Help > Environment. Na primeira vez que o arduino é conectado ao computador, devemos selecionar o modelo do arduino, conforme Figura 23, logo em seguida devemos selecionar a COM que a placa for atribuída, após isso o programa está pronto para criarmos comandos e carregar no Arduino, conforme Figura 24. (SOUZA, 2013) Figura 23 – Selecionando o arduino no IDE Fonte: Adaptado de https://www.embarcados.com.br/wp-content/uploads/2013/11/imagem_04- 315x353.png, acessado em 30/03/2019. 37 Figura 24 – Selecionando a porta serial COM do arduino conectado no IDE Fonte: Adaptado de https://www.embarcados.com.br/wp-content/uploads/2013/11/imagem_05- 343x263.png, acessado em 30/03/2019. Após configurar todo o programa e escrever toda nossa programação (ou até mesmo utilizar os exemplos que o programa IDE tem gravados na sua biblioteca), utilizamos o ícone Verify (Na parte inferior do programa IDE), ele verifica se a programação digitada está correta e faz a compilação que exibe a mensagem de status da operação e a quantidade de bytes gerados pela programação, logo em seguida gravamos o código na memória flash do microcontrolador do arduino, para isso basta clicar em Upload e aguardar a programação ser carregada no arduino. (SOUZA, 2013) 3.4. BLYNK Com a popularização dos smartphones, tablets e plataformas microcontroladas,
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