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Trabalho Problemas do Estado Contemporâneo

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PROBLEMAS NO ESTADO CONTEMPORÂNEO 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Tendo como base o livro de Dalmo de Abreu Dallari, “Elementos de Teoria 
Geral do Estado”, tem-se como objetivo aprofundar-se nos problemas 
contemporâneos do Estado, seguindo o curso de pensamento do autor, mas 
buscando também mais informações para contribuir com o conhecimento, e para um 
melhor entendimento da sociedade atual. 
O capítulo abordado nesta produção trata acerca dos Problemas do 
Estado Contemporâneo, sendo eles divididos em: O Estado na Ordem Internacional, 
O Estado Liberal, Estado Socialista e Capitalismo de Estado e Ideia Atual de Estado 
Democrático. Sendo assim, ao longo do texto, os temas serão esmiuçados, visando 
a sua compreensão. 
Primeiramente, é necessário definir o conceito de Estado Contemporâneo, 
entretanto, essa não é uma questão simples, visto que abrange inúmeros problemas 
a serem analisados nesse trabalho. Uma abordagem que se revela particularmente 
útil na investigação referente aos problemas subjacentes ao desenvolvimento do 
estado contemporâneo é a da análise da difícil coexistência das formas do estado de 
direito com os conteúdos do estado social. 
Os direitos fundamentais são identificados como: liberdade pessoal, 
política e econômica, ou seja, os bens tutelados na sociedade burguesa. Dessa 
forma, eles constituem um obstáculo contra a intervenção do estado. Os direitos 
sociais, ao contrário, representam direitos de participação no poder político e na 
distribuição da riqueza social produzida. 
 Se os direitos fundamentais são a garantia de uma sociedade burguesa 
separada do estado, os direitos sociais, em vez disso, representam a via por onde a 
sociedade entra no estado, modificando-lhe a estrutura formal. 
A mudança fundamental consistiu, a partir da segunda metade do século 
XIX, na gradual integração do estado político com a sociedade civil, que acabou por 
alterar a forma jurídica do estado, os processos de legitimação e a estrutura da 
administração. 
 
 
 
Atualmente, Estado e sociedade podem ser entendidos como dois 
sistemas fortemente inter-relacionados entre si através de relações complexas, 
fazendo parte de um macro-sistema que embora não limite a respectiva autonomia, 
os submete a fins específicos, sendo que ambos operam para a coexistência 
pacífica e sobrevivência de ambas as instituições. 
Uma forma de conceituar O estado contemporâneo é ditando a sua 
função eminente, sendo essa social, podendo também ser chamado de Estado das 
Prestações. O estado tem como função precípua zelar pelo bem estar social e 
destina parte do produto nacional bruto para tal. Na função social do estado, inclui-
se também a prestação de serviços que o cidadão como indivíduo pode não 
considerar como sendo prioritários, como a defesa nacional. Porém, ao zelar pelo 
bem estar social, cabe ao estado zelar pela segurança nacional do território. 
 
2 O ESTADO NA ORDEM INTERNACIONAL 
 Para o jurista, o Estado é uma pessoa jurídica de direito público 
internacional a qual precisa comprovar sua soberania. O exigido é que a sociedade 
política possa assegurar o máximo de eficácia para seu ordenamento jurídico, e que 
tal fator ocorra de maneira permanente. 
 O que distingue o Estado de outras pessoas jurídicas de direito 
internacional é a circunstância de que somente ele possui soberania. Do ponto de 
vista interno, o Estado é uma afirmação de poder superior, já de uma ótica externa, é 
uma afirmação de independência, significando a inexistência de uma ordem jurídica 
dotada de maior grau de eficácia. 
 A regulação jurídica é conduzida de forma imperfeita, visto que 
se exige a comprovação de um dado jurídico, no caso, a soberania do ordenamento 
jurídico, o qual fica sujeito a circunstâncias vagas, já que não se tem questionamento 
dos motivos sobre o ordenamento jurídico ser soberano ou não. De acordo com a 
obra de Dallari, os Estados vivem em situação de anarquia, posto que apesar de 
existir uma ordem jurídica onde todos se integram, não há um órgão superior ao qual 
todos se submetem. 
 No século XVI, por meio de argumentos políticos-teológicos, as 
grandes potências nacionais justificaram suas ações expansionistas, explicando a 
 
 
 
dominação de territórios e selvagens. Com o passar do tempo, os fundamentos se 
modificaram, contudo, os métodos de conquista, não. Isso é notado principalmente 
durante o final do séc. XIX e inicio do séc. XX, acarretando na corrida imperialista, a 
qual levou ao início da I Guerra Mundial em 1914. 
 Após a I Guerra Mundial, houve a primeira tentativa de 
constituição de uma organização mundial de Estados, a qual falasse por todos, e 
transpusesse as barreiras entre eles. Essa organização foi chamada de Sociedade 
das Nações (2.1). Tal medida fracassou, e logo depois, então, deu-se inicio à II 
Guerra Mundial. 
 Após as tensões do período de guerras e do período pós-guerra, 
se iniciaram inúmeras organizações internacionais de Estados, sendo essas, 
classificadas em três espécies características, que são: 
 Organizações para fins específicos: podem agrupar Estados de uma 
e/ou varias regiões tendo como característica um objetivo limitado a um assunto. 
 Organizações regionais de fins amplos: agrupamento de Estados de 
determinada região do mundo. Suas competências não se limitam a assuntos 
econômicos, militares ou políticos, e sim de assuntos os quais sejam de interesse do 
Estado, de uma maneira geral. 
 Organizações de vocação universal: visa reunir todos os Estados do 
mundo e tratar de todos os assuntos que possam interessa-los. São um fenômeno 
recente, sendo que seus exemplos mais conhecidos são a Sociedade das Nações e 
a Organização das Nações Unidas (ONU). 
 
2.1 A SOCIEDADE DAS NAÇÕES 
 
 Também conhecida como Liga das Nações, surgiu após o 
termino da I Guerra Mundial com o então presidente dos EUA, Woodrow Wilson, 
tendo como proposta a criação de uma organização de Estados, havendo, dessa 
forma, uma cooperação mútua que visasse a manutenção da paz mundial. 
Entretanto, devido ao imenso desinteresse das potências mundiais, a importância da 
entidade foi diminuída, e ao inicio da II Guerra Mundial sua existência era apenas 
nominal, tendo sua extinção oficializada em 1946 em Genebra. 
 
 
 
 
2.2 A ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS 
 
 A Organização das Nações Unidas foi a segunda organização 
de vocação universal a ser criada. Ela teve como pilares a crença de que uma 
entidade desse porte poderia garantir a paz, e evitar os erros que culminaram no 
fracasso da Sociedade das Nações, sendo que, para isso, não manteve nenhuma 
relação com essa. 
 Sua criação aconteceu em fevereiro de 1945 logo após o 
termino da II Guerra Mundial, liderada pelos representantes políticos dos países 
vencedores da guerra. Logo de início tratou de questões mundiais relacionadas ao 
pós-guerra, e declarou que, em 25 de Abril de 1945 haveria uma conferência da 
organização, a ser realizada nos EUA. Eram consideradas Nações Unidas àqueles 
países que fossem reconhecidos como tais, e que houvessem declarado guerra ao 
inimigo comum, este último "requisito" sendo "válido" somente até 1 de Março de 
1945. Neste mesmo encontro, ainda, ficou decidido que a organização teria um 
Conselho de Segurança, o qual seria composto por membros permanentes e 
rotativos. 
 Sua aceitação entre os Estados foi tanta que, logo deinício 10 
nações declararam guerra aos países do Eixo, visando assegurar seus lugares na 
organização. Em 26 de Junho de 1945 foi redigida em cinco idiomas, considerados 
oficiais, a Carta das Nações, a qual foi ratificada pelo Senado norte-americano dois 
meses mais tarde. 
 
2.2.1 Sobre a ONU 
 
 A ONU é uma pessoa jurídica de direito internacional público, a 
qual tem seus alicerces e objetivos previstos no seu instrumento de constituição, a 
Carta das Nações. É reconhecida por ser uma confederação de Estados, sendo sua 
Carta o tratado que celebrou sua criação. Entretanto, cada membro manteve sua 
soberania, decidindo quando sair da entidade, sendo que essa está aberta para a 
entrada de novos membros. Tem como propósitos: 
 
 Manter a paz e a segurança internacional. 
 
 
 
 Desenvolver relações amistosas entre os Estados, 
respeitando os princípios de igualdade de direitos e autodeterminação 
dos povos. 
 Obter a cooperação internacional para resolver os 
problemas internacionais, e promover o respeito aos direitos humanos 
e às liberdades fundamentais do individuo. 
 Ser um centro destinado a harmonizar a ação dos 
Estados para a consecução dos objetivos comuns. 
 
 Ela possui uma Assembleia Geral, constituída pelos membros da 
organização, na qual cada um tem direito a um voto, tendo atuação em absoluta 
igualdade. Tal assembleia tem como função discutir qualquer assunto contido nas 
finalidades enunciadas na Carta. Suas reuniões acontecem uma vez ao ano, com 
duração de dois a três meses, iniciando-se sempre na terceira terça-feira do mês de 
Setembro. 
 Também existe um Conselho de Segurança, formado por quinze 
membros, dos quais cinco são permanentes (Estados Unidos da América, Rússia, 
Inglaterra, França e China) e membros temporários que são eleitos pela Assembleia 
Geral para um período de dois anos, impossibilitando a reeleição para um período 
imediato. Suas atribuições se focam na manutenção da paz e segurança 
internacional. 
 Além disso, apresenta como órgãos complementares o 
Conselho Econômico e Social, O Conselho de Tutela, A Corte Internacional de 
Justiça e O Secretariado. 
 
3 O ESTADO LIBERAL 
 
O termo liberalismo começou a ser empregado no século XIX. Em 
resumo, ele designa uma filosofia política que tem como fundamento a defesa da 
liberdade individual nos campos econômico, político, religioso e intelectual, do direito 
de propriedade privada e da supremacia do indivíduo contra as ingerências e 
atitudes coercitivas do poder estatal. 
 
 
 
 Retornando-se ao início do Estado moderno, sabe-se que a sua forma 
era a absolutista, na qual o monarca comandava o Estado, sem restrições, podendo 
ser considerado “O Estado”. Desse modo, a vida das pessoas sofria forte 
intervenção estatal, não somente no âmbito econômico, mas também no religioso, 
familiar e social. 
Ao longo do tempo, a classe burguesa conseguiu superar a nobreza. 
Essa nova classe que progrediu tem como pilar o jusnaturalismo, ou seja, acredita 
nos direitos naturais e esforça-se para defendê-los. O principal direito natural 
salvaguardado pela burguesia é o direito à propriedade. 
Isso posto, observa-se que quando a burguesia alcança o poder, ela se 
caracteriza como o Estado-polícia, tendo como função a fiscalização da ordem na 
sociedade, deixando de intervir, como no modelo absolutista. Sendo assim, pode-se 
caracterizar esse estado como Estado mínimo. 
Porém, a crítica argumenta que a ascensão da burguesia ao poder 
político não significou estado mínimo, mas sim o aparelhamento do estado e o início 
de uma plutocracia. Alegando que era um estado bem menos intervencionista para 
os padrões de hoje, mas mesmo assim não era o ideal do verdadeiro "Estado 
Mínimo". Visto que, foi uma época marcada por arbitrariedades em relação à 
demarcação de propriedades - as terras já eram demarcadas antes mesmo de haver 
ocupação, em contrário às ideias de Locke -, a escravidão ainda era legal, 
protecionismo comercial, e até a declaração de monopólios estatais em alguns 
setores - como o dos correios nos EUA. 
 Portanto, nota-se que o estado ainda garantia privilégios de uma classe 
dominante, atendia aos interesses de uma burguesia que não queria agradar ao 
consumidor para obter lucro, mas sim usar o aparato coercitivo do estado para 
alcançar seus objetivos. 
Decorrido o tempo, no século XVIII, Adam Smith, conhecido como o pai 
do liberalismo, concebe a sua teoria. Nela, ele reprova qualquer intervenção do 
Estado, acreditando em uma ordem natural, também chamada de mão invisível, 
tendo essa, a competência de manter a harmonia espontânea de interesses. 
Seguindo um viés político, o liberalismo como doutrina, é garantido por 
Stuart Mill, no século XIX. Adepto do pensamento jusnaturalista, ele crê que os 
homens têm virtudes naturais, e dessa forma, respeitam-se mutuamente, devendo 
haver, então, um livre exercício de espontaneidade individual. 
 
 
 
Analisando as propostas de Mill, tem-se três principais defesas do 
liberalismo, e claramente, críticas ao intervencionismo. Primeiramente, ele alega que 
o negócio a ser realizado cabe à capacidade dos envolvidos de resolver as questões 
de seu interesse, não havendo, portanto, a necessidade do Estado participar. Em 
seguida, Mill menciona que mesmo que os indivíduos não cumpram a incumbência 
com tanto esmero como o governo seria capaz, é necessário que o façam, para 
poder aprender com os erros. E, especialmente, que quanto mais controle o Estado 
acumula, mais influência ele exerce, tornando-se um órgão ambicioso e sedento 
pelo poder. 
Com o intuito de esclarecer e classificar a liberdade, Isaiah Berlin - 
estimado professor da Universidade de Oxford - fez a seguinte divisão: a positiva e a 
negativa. Basicamente, a liberdade positiva é aquela de poder fazer o que quiser; ou 
seja, tanto a capacidade (ou possibilidade) de fazer algo, quanto ao realizar qualquer 
idiossincrasia. Essa liberdade tem de ser limitada, pois sua prática leva ao caos e a 
supressão de toda liberdade. A negativa, por sua vez, significa a liberdade de não 
ser oprimido, e é expressada pela máxima "Eu não lhe obrigo a fazer o que não 
queres, e você não me obriga a fazer o que eu não quero". Essa é a única liberdade 
possível e aceitável na vida em sociedade. Essa leva à paz e à ordem, a outra ao 
caos e à escravidão. 
A princípio o Estado liberal concedeu diversos benefícios à sociedade, 
como o avanço econômico, a valorização do individuo e o despertar da consciência 
para a relevância da liberdade humana. Entretanto, com a sua implantação efetiva, 
houve a percepção dos seus defeitos. Um deles é o extrema reconhecimento do 
indivíduo, o que alcançou o ultra-individualismo, negando a coletividade e adotando 
um comportamento egoísta. Sob a justificativa de garantir a liberdade, o que ocorreu 
foi a regalia assentada aos mais fortes economicamente. 
Consequente a isso, Dallari afirma que, naquela sociedade, homens 
medíocres e sem formação humanística, apenas interessados em aumentar suas 
riquezas, eram os que detinham o controle da sociedade. Além disso, afirma que 
essa situação perpassa daquela em que os interesses econômicos são colocadas 
em destaque. 
Outro efeito subsequente ao Estado liberal, é o surgimento da classe 
proletária. Com isso e com a Revolução Industrial a eclosão de aglomerados 
humanos. Todavia,a anteriormente liberal burguesia, fez-se, então, conservadora. 
 
 
 
As condições de vida dos trabalhadores das indústrias, as injustiças sociais e a 
desigualdade levaram aos movimentos socialistas em meados do século XX. 
É possível identificar o declínio no liberalismo em um acontecimento. A 
quebra da bolsa de Nova Iorque, em 1929, representa a ruína do sistema anterior, 
declarando que esse não funcionava perfeitamente. Após o Crash, houve uma ação, 
desenvolvida por Keynes, onde faziam com que a população trabalhasse em 
construções de praças e outros bens públicos, ganhasse um salário, mesmo que 
pouco, e assim compravam os produtos. Fazendo a economia girar novamente. 
Provou-se, assim, que há a necessidade de que o Estado seja um 
regulador econômico, analise de forma macroeconômica e identifique onde precisa 
de ajustes. Um exemplo claro seria na Inflação, que é gerado quando há um 
consumo maior que a oferta, gerando aumento nos preços. Logo, o Governo 
intervém buscando, através de aumento de impostos, a diminuição do consumo. Em 
1932, o presidente dos Estados Unidos, Franklin Roosevelt, instaura o chamado 
New Deal, uma política intervencionista que visava concertar a situação econômica. 
Nessa mesma época, Walter Lippmann – adversário do New Deal – 
admite que a política aplicada por Roosevelt surtiu o efeito desejado. Contudo, ele 
crê que o que é realmente necessário é uma nova definição de liberalismo, onde 
haja um equilíbrio entre o governo anterior e o desenvolvido no período de suas 
ideias. Sendo assim, ele recria o conceito: “o Estado liberal há de ser concebido 
como protetor de direitos iguais, dispensando a justiça entre os indivíduos. Procura 
proteger os homens contra a arbitrariedade, e não dirigi-los arbitrariamente.” 
Destarte, vê-se que o liberalismo mais atual não é simplesmente uma “mão invisível” 
e não intervencionista. 
Nos períodos das Guerras Mundiais as políticas intervencionistas 
atuavam em todas as áreas, haja vista as situações de emergências que ocorrem 
devido a conflitos desse porte. Não obstante, no pós-guerra as intervenções 
obtiveram maior controle sobre os indivíduos, visto que havia a necessidade de 
restauração e reconstrução. 
Atualmente, é concebível a criação de pensamentos em que colocam o 
Estado como ativo – mas não como limitador da liberdade -, o qual age lado a lado 
com grandes empresas, sendo o financiador de muitas delas. Portanto, 
considerando a evolução histórica e social da intervenção do estado na sociedade, é 
possível notar a moderação e o comedimento em que ele é tratado no presente. 
 
 
 
 
4. ESTADO SOCIALISTA E O CAPITALISMO DE ESTADO 
 
Os pensadores progressistas começaram a ver que as teorias que 
pregavam a substituição do sistema de produção feudal por uma nova ordem 
estabelecendo o poder da burguesia, não estavam condizendo com o 
desenvolvimento progressista da sociedade, e este, ia se tornando cada vez mais 
forte e opressor. 
A mudança de mentalidade trazida com a ascensão da burguesia fez com 
que o Estado se tornasse mínimo, cuja única função seria garantir, tão somente, a 
segurança e ordem, e nada além disso. 
O grande problema era que a liberdade, tão defendida pelos burgueses, 
não atingiu a totalidade da sociedade, já que o proletariado não tinha outra escolha a 
não ser vender a sua força de trabalho a qualquer preço e sofrer com péssimas 
condições de vida que eram submetidos. A figura do Estado se tornou cada vez 
mais prejudicial para a classe proletária, pois o Estado era mantenedor dessa 
ordem. O proletário via no Estado controlado pela burguesia um grande inimigo a ser 
combatido e/ou destruído, o que motivou os movimentos da classe, que pleiteavam a 
redistribuição de riquezas e instauração de uma ordem social “justa”, onde os 
indivíduos recebessem por aquilo que trabalhassem. 
Foi nesse sentido que A Liga dos Comunistas, em um Congresso secreto 
em Londres durante novembro de 1846, reuniu Marx e Engels e determinou que eles 
seriam os responsáveis pela elaboração do Manifesto Comunista. Ali estariam 
teorizados uma espécie de organização que orientassem o movimento, tais como a 
explicitação de que os trabalhadores se unissem contra a burguesia. Engels afirmou, 
posteriormente, que jamais sustentaram a ideia de um Estado destruído de um 
momento para outro, mas que ele deveria se extinguir aos poucos, tornando-se 
desnecessário até que fosse completamente desprovido de função política. Marx e 
Engels, então, passaram a liderar uma corrente socialista científica, diferente da 
utópica proposta até então. 
 O primeiro Estado socialista surgiu em 1918, e a partir de 1924 passou 
a ser nominado União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Sua criação só foi 
possível devido a um longo processo, iniciado com a Comuna de Paris e finalizado 
 
 
 
com os ideais de Lenin, que publicou “O Estado e a Revolução” logo após a tomada 
fulminante do poder pelos socialistas, em 1917. 
 Os ideais socialistas se contrapunham com os da economia presente 
no poderio burguês, e prezava pelos que possuíam poder de trabalho e por isso 
criava uma organização que impedisse a acumulação de riqueza em mãos de 
particulares e a exploração de trabalho assalariado. Isso – o poder ditatorial do 
proletariado – não significava, entretanto, que fosse uma organização 
antidemocrática. Aliás, acreditava-se então que só poderia ser democrático quando 
o proletário, que era a classe mais numerosa em qualquer Estado, tivesse poder 
político e que esse poder deveria ser exercido contra seus exploradores. 
 Em 1961 o Estado soviético se transformou em Estado de todo o povo 
(anteriormente ditadura do proletariado), visto que àquela altura todo o povo era 
trabalhador e ninguém mais vivia da exploração do trabalho alheio – já que ninguém 
poderia usar de empregados para auferir renda. O controle de liberdade desta época 
era considerado justo e democrático, também, porque é exercida pela maioria, e 
desta forma utiliza o Estado a seu serviço. A distribuição dos meios de produção é 
também mais conveniente, sendo que abrange os interesses da maioria e não de 
um pequeno número de proprietários. 
 Após a Segunda Guerra Mundial surgiram na Europa oriental as 
democracias populares, que nada mais eram do que derivações do sistema 
soviético. De acordo com a obra de Dallari, os principais motivos desse surgimento 
foram: 
a) A atitude das elites políticas tradicionais, quando a Alemanha invadiu 
os Estados da Europa oriental. Verificando-se o comportamento das antigas 
lideranças partidárias em face da presença dos exércitos nazistas, encontramos três 
espécies de reação: um primeiro grupo, valendo-se de suas condições gerais mais 
favoráveis, conseguiu fugir para outras partes do mundo; outro grupo, levado por 
uma série de circunstâncias, permaneceu mas omitiu-se, passando a cuidar, pura e 
simplesmente, de seus interesses particulares, não tomando qualquer atitude contra 
os invasores; um terceiro grupo, ou por motivos egoístas ou, em raros casos, 
acreditando poder atenuar os males, aderiu aos invasores, passando a colaborar 
com os alemães. Enquanto as elites tradicionais adotavam esses comportamentos, 
outros militantes políticos, geralmente integrantes dos "partidos populares", e queantes da guerra não participavam do governo, passaram a lutar contra os invasores, 
integrados nos movimentos subterrâneos de resistência. 
b) A segunda causa foi o aparecimento dos soviéticos nesses Estados 
como libertadores. Foi com as tropas soviéticas que os movimentos de resistência 
se coordenaram para expulsar os invasores alemães, e foi graças a elas, 
efetivamente, que se conseguiu a expulsão, o que contribuiu fortemente para criar 
um ambiente favorável aos soviéticos, independente de tendências políticas. 
c) Como terceira causa podem-se indicar os acordos de Yalta e Potsdam, 
celebrados entre as grandes potências aliadas, Estados Unidos, União Soviética e 
Grã-Bretanha, estabelecendo que à medida que os alemães fossem sendo expulsos 
de cada território, a potência que tivesse efetuado a libertação passaria a ter controle 
total sobre a área libertada. 
A partir de 1949 outros Estados socialistas foram sendo criados e até 
mesmo a África sofreu o impacto do socialismo, apesar de ser de forma diferente da 
existente no continente Europeu. Há também uma grande variedade entre os 
próprios Estados africanos, tornando assim as diferenças ainda mais acentuadas. 
Uma crise se gerou com a imposição de um controle rígido sobre o povo, 
dentro da União Soviética, além das despesas militares necessárias para combater 
com os Estados Unidos da América e gastos exigidos para manter os Estado da 
Europa Oriental submissos. Mikhail Gosbachev, então presidente da União 
Soviética, implantou uma política interna de reestruturação (a chamada 
“perestroika”) que fez com que cessassem as restrições sobre os meios de 
comunicação e fossem admitidos os movimentos políticos de contestação e 
denúncia. Além disso, a União Soviética reduziu o apoio econômico aos Estados 
dependentes e deixou de ameaçar militarmente os mais próximos. 
Os Estados então abandonaram o modelo soviético e criaram novas 
Constituições, apesar de manterem-se fiéis ao socialismo em teoria. 
 
5 IDEIA ATUAL DE ESTADO DEMOCRÁTICO 
 
 Um dos principais motivos de crise do Estado contemporâneo é que o 
homem do século XX está preso a concepções do século XVIII, quanto à 
organização e aos objetivos de um Estado Democrático. A necessidade de eliminar 
o absolutismo dos monarcas, que sufocava a liberdade dos indivíduos, mantinha em 
 
 
 
situação de privilégio uma nobreza ociosa e negava segurança e estímulo às 
atividades econômicas, levou a uma concepção individualista da sociedade e do 
Estado. Procurou-se, então, impor ao Estado, um mecanismo de contenção do 
poder, destinado a assegurar um mínimo de ação estatal, deixando aos próprios 
homens a tarefa de promoção de seus interesses. 
 Durante o século XIX a aspiração ao Estado Democrático vai se 
definindo, até se transformar, já no século XX, num ideal político de toda a 
humanidade, fazendo com os regimes mais variados e até contraditórios entre si 
afirmem ser melhores do que os demais por corresponderem mais adequadamente 
às exigências do Estado Democrático. Ao se analisar as construções doutrinárias as 
manifestações práticas das características fundamentais do Estado Democrático, 
vamos encontrar os seguintes pontos de conflito: 
 O problema de supremacia da vontade do povo surge simultaneamente 
à República do século XVIII em decorrência do problema da representação popular. 
De início quando os partidos eram dominados por indivíduos pertencentes ao 
mesmo nível social, não se via tanto problema, mas a partir do momento que os 
movimentos operários ganham força e começam a ocupar cargos legislativos, há um 
grande conflito de interesses, onde ocorrem brigas e discussões, o que tornou o 
processo legislativo lento e tecnicamente imperfeito. 
E à vista disso tudo, vários autores e muitos líderes concluíram que a 
falha está no povo, que é incapaz de compreender os problemas do Estado e de 
escolher bons governantes. Diante disso, um dos impasses do Estado Democrático 
é que a participação do povo é tida como inconveniente, e a exclusão do povo é 
obviamente antidemocrática. 
 
5.1 DILEMA ENTRE A SUPREMACIA DA LIBERDADE E DA 
IGUALDADE 
 
 Ao se colocar a liberdade como supremacia verificou-se que 
essa era apenas assegurada para os que detinham o poder econômico. Os que 
dependiam do próprio trabalho para viver foram ficando cada vez mais distanciados 
dos poucos que detinham o capital. Surgiu, então, uma corrente doutrinária e política 
manifestando a convicção de que a liberdade como valor supremo era a causa 
inevitável da desigualdade. 
 
 
 
 Entendiam, por isso, indispensável um sistema de controle social que 
assegurasse a igualdade de todos os indivíduos. Chegou-se por essa via a um 
segundo impasse: ou se daria primazia à liberdade, sabendo de antemão que isso 
iria gerar desigualdades muitas vezes injustas, ou assegurar a igualdade de todos 
mediante uma organização rígida e coativa, sacrificando a liberdade. Todavia, 
ambas as posições seriam contrárias ao ideal de Estado Democrático. 
 
5.2 PROBLEMAS DECORRENTES DA IDENTIFICAÇÃO DO ESTADO 
DEMOCRÁTICO IDEAL COM DETERMINADA FORMA DE ESTADO E DE 
GOVERNO 
 
 A ideia inicial de que era necessário enfraquecer o poder do 
Estado e a posterior criação de mecanismos de controle contidos na própria 
organização do Estado levaram à conclusão de que só haveria Estado Democrático 
onde houvesse esse tipo de organização, mas a experiência demonstrou que a 
simples existência de um controle formal do poder não assegurava o caráter 
democrático do Estado. E o que tornou mais grave foi que essa forma, aceita como 
um pressuposto de que o Estado era democrático, passou a ser utilizada para 
ocultar o totalitarismo, que se vestia com a capa do Estado Democrático. O 3º 
impasse: manter o Estado Democrático preso a uma forma, sabendo que isso 
poderia servir como um disfarce muito conveniente para a ditadura ou eliminar a 
exigência de determinada forma, abolindo com isso o controle e favorecendo a 
concentração do poder e sua utilização arbitrária. 
 Tudo isso gerou a crise do Estado Democrático, levando os mais 
pessimistas à conclusão de que a democracia é utópica, porque na prática encontra 
obstáculos intransponíveis, emaranhando-se em conflitos insuperáveis. O povo, 
julgado incapaz de uma participação consciente, deveria ser afastado das decisões, 
ficando estas a cargo de indivíduos mais preparados, capazes de escolher 
racionalmente o que mais convém ao povo. A liberdade considerada um mal, porque 
é fonte de abusos, devendo portanto ser restringida, não poderia ser aceita, pois os 
governantes, que sabem mais do que o povo e trabalham para governantes, que 
sabem mais do que o povo e trabalham para ele, devem gozar de todos os 
privilégios, como reconhecimento por seus méritos e sua dedicação. Mas, 
evidentemente, a aceitação desses argumentos representa a rejeição da democracia 
 
 
 
e a aceitação da ditadura; na verdade, só o excesso de pessimismo ou oportunismo 
político é que se satisfazem com a conclusão de que o Estado Democrático é uma 
impossibilidade. É inegável que há dificuldades a superar e que a experiência não 
tem sido muito animadora. 
 Mas o Estado Democrático é um ideal possível de ser atingido, desde 
que seus valores e sua organização sejam concebidos adequadamente. Para atingi-
lo, é imprescindível que sejam atendidos os seguintes pressupostos: 
 Eliminaçãoda rigidez formal: afirma que a ideia de Estado Democrático 
é essencialmente contrária a exigência de uma forma preestabelecida. Tanto uma 
estrutura capitalista quanto uma socialista podem ser democráticas ou totalitárias. 
Para que um Estado seja democrático precisa atender à concepção dos valores 
fundamentais de certo povo numa época determinada. Como essas concepções são 
extremamente variáveis de povo para povo, de época para época, é evidente que o 
Estado deve ser flexível. Isso já demonstra que, embora a ideia de Estado 
Democrático seja universal quanto os elementos substanciais, não é possível a 
fixação de uma forma de democracia válida para todos os tempos e todos os 
lugares. 
 Supremacia da vontade do povo: é um dos elementos substanciais da 
democracia. Quando o governo faz com que sua vontade se coloque acima de 
qualquer outra, não existe democracia. Democracia implica autogoverno, e exige 
que os próprios governados decidam sobre as diretrizes políticas fundamentais do 
Estado. O argumento de que o povo é incapaz de uma decisão inteligente não pode 
ser aceito, porque contém o pressuposto de que alguém está decidindo se a 
orientação preferida pelo povo é boa ou não. Caso não havendo possibilidade de um 
acordo total quanto às diretrizes políticas não há razão para que prevaleça a opinião 
de um ou de outro grupo, devendo ponderar a vontade do povo. Para se obter esta 
vontade autêntica é necessário atender a certos requisitos: em primeiro lugar essa 
vontade deve ser livremente formada, assegurando-se a mais ampla divulgação de 
todas as ideias e o debate sem qualquer restrição, para que os membros do povo 
escolham entre múltiplas opções. Em 2º lugar a vontade do povo pode ser 
livremente externada, a salvo de coação ou vício de qualquer espécie. É 
indispensável que o Estado assegure a livre expressão e que os mecanismo de 
aferição da vontade popular não deem margem à influência de fatores criados 
 
 
 
artificialmente. Como todo homem é considerado um ser racional, dotado de 
inteligência e de vontade, sendo todos igualmente capazes de proferir, verificar-se 
que é inerente à convivência humana o direito de divergir, e que a todos os 
indivíduos dever assegurado esse direito. 
 A preservação da liberdade: se todos os homens se reconhecem como 
ser social, é evidente que se deve conceber sua liberdade tendo em vista o homem 
social, o homem situado, que não existe isolado da sociedade. A liberdade humana, 
portanto, é uma liberdade social, liberdade situada, que deve ser concebida tendo 
em conta o relacionamento de cada indivíduo com os demais, o que implica deveres 
e responsabilidades. 
 A preservação da igualdade: a concepção da igualdade como 
igualdade de possibilidades corrige distorções, pois admite a existência de relativas 
desigualdades, decorrentes da diferença de mérito individual, aferindo-se este 
através da contribuição de cada um a sociedade. O que não se admite é a 
desigualdade no ponto de partida, que assegura tudo a alguns, desde a melhor 
condição econômica até o melhor preparo intelectual, negando tudo a outros, 
mantendo os primeiros em situação de privilégio mesmo que sejam socialmente 
inúteis ou negativos. A igualdade possibilidade não se baseia, portanto, num critério 
artificial, admitindo realisticamente que há desigualdades entre os homens, mas 
exigindo que também as desigualdades não decorram de fatores artificiais. 
O autor conclui que esses são os pressupostos fundamentais do Estado 
Democrático. Dotando-se o Estado de uma organização flexível, que assegure a 
permanente supremacia da vontade popular, buscando-se a preservação da 
igualdade de possibilidades, com liberdade, a democracia deixa de ser um ideal 
utópico para se converter na expressão concreta de uma ordem social justa. 
 
 
 
6 CONSIDERACOES FINAIS 
 
A análise de Dalmo de Abreu Dallari sobre o crescimento do Estado até a 
sua contemporaneidade abrange os mais diversos aspectos da sociedade, bem 
como explicita os problemas não só atuais, mas que rompem desde o surgimento do 
Estado social e as dificuldades encontradas para seu estabelecimento, até o ponto 
de sua derrota na década de 1990. 
Temas como a liberdade e a democracia são debatidos dessas épocas 
até agora, nunca encontrando um consenso geral, no entanto. O mais próximo que 
se chega a esta aceitação aconteceu durante a existência do Estado de todo o povo, 
gerado a partir do Estado socialista, onde o poder se situava na mão da maioria 
proletária. Como todo o povo era responsável por seu próprio lucro e sem a 
exploração para obtenção do lucro, a democracia era mais consistente no que se diz 
respeito ao fato de que o Estado coordenava a segurança e necessidades do povo, 
e sendo o povo o Estado, nada mais justo que assim fosse. 
É pertinente que faça-se essa conexão com a antiguidade, porque apesar 
dos problemas exclusivos da contemporaneidade, muitos deles existem há muito 
tempo, como por exemplo a intervenção do soberano, monarca ou do presidente na 
sociedade – assunto, esse, muito abordado no presente trabalho. 
Portanto, confere-se que a referida produção acadêmica cumpriu com os 
seus objetivos, buscando, sempre, adquirir e compartilhar as informações e o 
entendimento. 
 
 
 
7 REFERÊNCIAS 
 
DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos da Teoria Geral do Estado. 32 ed. São 
Paulo, SP: Editora Saraiva, 2013.

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