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SIMULADO PARA CONCURSO DE PROFESSORES : 
PIAGET, VIGOTSKI, EMILA FERREIRO , ALFABETIZAÇÃO E 
LETRAMENTO 
 
 
ITEM 01 
A distância entre o que a criança já se sabe e o que se pode saber com alguma 
assistência é denominada por Vygotsky de: 
(A) Zona de desenvolvimento real. 
(B) Zona de desenvolvimento potencial. 
(C) Zona de desenvolvimento exponencial. 
(D) Zona de desenvolvimento proximal. 
ITEM 02 
Quarto estágio da teoria de Piaget do desenvolvimento cognitivo, que ocorre durante a 
adolescência, que possibilita estabelecer relações e coordenar pontos de vista diferentes 
(próprios e de outrem ) e de integrá-los de modo lógico e coerente. Outro aspecto importante 
neste estágio refere-se ao aparecimento da capacidade de interiorizar as ações, ou seja, ela 
começa a realizar operações mentalmente. 
a) Sensório motor 
b) Pré-operacional 
c) Operações Concretas 
d) Operações Formais 
ITEM 03 
A relação entre professor e aluno, numa perspectiva interacionista, considera que: 
(A) O papel do professor é o de criar situações, provocar desequilíbrios, fazer desafios, 
propiciando condições em que possam se estabelecer reciprocidade intelectual e cooperação, 
ao mesmo tempo, moral e racional. 
(B) Compete ao aluno o controle do processo de aprendizagem. 
(C) Cabe ao professor a responsabilidade de planejar e desenvolver o sistema de 
aprendizagem. 
(D) É uma relação vertical em que o professor detém o poder decisório quanto à 
metodologia, conteúdo e avaliação. 
ITEM 04 
Sobre a avaliação numa perspectiva sociointeracionista NÃO podemos afirmar que: 
(A) Tem como foco fornecer informações acerca das ações de aprendizagem e, 
portanto, não pode ser realizada apenas ao final do processo, sob pena de perder seu 
propósito. 
(B) É um processo em que realizar provas e testes, atribuir notas ou conceitos é 
apenas parte do todo. 
(C) Refere-se à reflexão sobre as informações obtidas com vistas a planejar o futuro. 
(D) A avaliação escolar deve ser entendida como sinônimo de medida, de atribuição de 
um valor em forma de nota ou conceito. 
ITEM 05 
A concepção de escola numa perspectiva sóciocultural é a de ser: 
(A) Uma agência educacional e visa adotar formas de controle, de acordo com os 
comportamentos que pretende instalar e manter. 
(B) Uma instituição que existe num contexto histórico de uma dada sociedade. 
(C) Restringe-se a um processo de transmissão de informações. 
(D) Faz parte da vida, contudo não é vida 
ITEM 06 
De acordo com os estudos do pensador Lev Vygotsky, existem três momentos 
importantes da aprendizagem da criança. Quais são estes momentos, entre os indicados 
abaixo? 
I – A zona de desenvolvimento longitudinal, que é tudo que a criança ainda não domina 
com habilidade. 
II – A zona de desenvolvimento potencial, que é tudo que a criança ainda não domina, 
mas que se espera que ela seja capaz de realizar. 
III – A zona de desenvolvimento proximal, que é tudo que a criança somente realiza 
com o apoio de outras pessoas. 
IV – A zona de desenvolvimento real, que é tudo que a criança já é capaz de realizar 
sozinha. 
 a) Apenas I, II e III. 
b) Apenas I, II e IV. 
c) Apenas I, III e IV. 
d) Apenas II, III e IV 
ITEM 07 
Dentre as teorias abaixo, marque a opção que corresponde à teoria de aprendizagem 
segundo Lev Vygotsky. 
a) A aprendizagem é uma experiência social, a qual é mediada pela interação entre a 
linguagem e a ação. 
b) A criança responde às impressões que as coisas lhe causam com gestos dirigidos a 
elas. 
c) Equilibração é o processo da passagem de uma situação de menor equilíbrio para 
uma de maior equilíbrio. 
d) Os comportamentos são obtidos punindo o comportamento não desejado e 
reforçando ou incentivando o comportamento desejado com um estímulo, repetido até que ele 
se torne automático. 
ITEM 08 
De acordo com Piaget, a criança age sobre os objetos do ambiente para conhecê-los 
por meio de alguma base de conhecimento que já possua. A esse processo de utilizar um 
esquema que já existe e aplicá-lo a uma nova situação, Piaget chama de: 
a) Equilibração 
b) Assimilação 
c) Acomodação 
d) Esquematização 
ITEM 09 
Qual, dentre as várias teorias que versam a respeito do processo de aprendizagem, 
defende a ideia de que o sujeito aprende na relação com outros sujeitos mais experientes? 
A. Estruturalista 
B. Histórico Cultural 
C. Ambientalística 
D. Contemporânea 
ITEM 10 
Segundo pesquisadores, o processo de ensino se classificam nas seguintes 
abordagens, EXCETO: 
A. Tradicional 
B. Humanista 
C. Empirista 
D. Sociocultural 
ITEM 11 
Assinale a alternativa INCORRETA em relação aos Estágios de Desenvolvimento 
Cognitivo propostos por Piaget: 
a) No Estágio Operatório Formal as crianças utilizam símbolos para representar a 
realidade. O egocentrismo está bastante presente e elas possuem uma incapacidade de 
pensar através das consequências de uma ação e de entender noções de lógica. 
b) No Estágio Operatório Concreto a criança apresenta um declínio do egocentrismo, 
começa a se socializar em grupos, reconhecendo uma liderança. 
c) No Estágio Sensório- motor a criança passa do nível neonatal, marcado pelo 
funcionamento dos reflexos inatos, para outro em que ela já é capaz de uma organização 
perceptiva e motora dos fenômenos do meio. 
d) No Estágio pré-operatório a criança interioriza o meio, sendo capaz agora de 
representá-lo mentalmente. 
ITEM 12 
“Vygotsky deu início a uma discussão inteiramente nova não só em relação à 
aprendizagem, mas também no que se refere ao desenvolvimento e às funções do ensino”. 
Assinale a alternativa INCORRETA: 
a) Vygotsky defende que não existe um único nível de desenvolvimento, mas sim dois: 
o nível de desenvolvimento potencial e a zona de desenvolvimento proximal. 
b) Vygotsky estabeleceu as bases para uma nova compreensão da relação entre o 
sujeito psicológico e o contexto histórico, que resgata o sentido subjetivo e pessoal do homem. 
c) Vygotsky considerava que os processos psicológicos inferiores e superiores 
humanos constituem-se em atividades mediadas pela linguagem, estruturadas em sistemas 
funcionais, dinâmicos e historicamente imutáveis. d) Vygotsky não nega a existência de uma 
relação entre determinado nível de desenvolvimento e capacidade potencial de aprendizagem 
dos alunos, o que significa obviamente que a aprendizagem deve se dar de forma coerente 
com o nível de desenvolvimento do aluno. 
ITEM 13 
“O nível de desenvolvimento de uma criança é caracterizado por aquilo que ela 
consegue fazer com a ajuda de outras pessoas”. O pensamento acima citado corresponde a 
ideia de: 
A) Vygotsky 
B) Wallon 
C) Freud 
D) Armandinho 
E) Sarah Brightman 
ITEM 14 
Conforme o autor Vygotsky, a vida social e a constante comunicação entre adultos e 
crianças despertam e intensificam o pensamento; isso permite ______ de experiências de 
geração em geração, por muitas gerações. Assinale a alternativa que corresponde ao espaço 
em branco de forma CORRETA: 
A) Mediação 
B) Assimilação 
C) Experiência 
D) Função 
E) Transferência 
ITEM 15 
Para este grande pensador o desenvolvimento intelectual das crianças ocorre em 
função das interações sociais e condições de vida. Trabalhou, com a noção de que a relação 
do homem com o mundo não é uma relação direta, mas, fundamentalmente, uma relação 
mediada. O texto refere-se a: 
a) Jean Piaget 
b) Lev Vygotsky 
c) Emília Ferreiro 
d) Paulo Freire 
ITEM 16 
Piaget, embora não tendo sido um educador, contribuiu muito para a discussão de 
questões relativas ao desenvolvimento do raciocínio do homem. Segundo Piaget, a criança age 
sobre os objetos do ambiente para conhecê-los por meio de alguma base de conhecimento que 
já possua. A esse processo de utilizar um esquema que já existe e aplicá-lo a uma nova 
situação, Piaget chama de: 
a) Esquematização 
b) Assimilação 
c) Acomodação 
d) Equilibração 
ITEM 17 
Compreender a questão da mediação, que caracteriza a relação do homem com o 
mundoe com os outros homens, é de fundamental importância justamente porque é através 
desse processo que as funções psicológicas superiores, especialmente humana se 
desenvolvem. Vygotsky distingue elementos básicos responsáveis por essa mediação: 
I. O instrumento que tem a função de regular as ações sobre os objetos. 
II. O símbolo que representa a realidade do pensamento humano. 
III. O signo que regula as ações sobre o psiquismo das pessoas. 
IV. A linguagem que possibilita o intercâmbio social. 
a) Somente II e IV estão corretas. 
b) Somente I e IV estão corretas. 
c) Somente II e III estão corretas. 
d) Somente I e III estão corretas. 
e) Somente I e II estão corretas. 
ITEM 18 
Assinale a alternativa INCORRETA em relação às fases do desenvolvimento infantil. 
A) É no estágio Operatório -Concreto que a criança inicia a capacidade de representar 
uma coisa por outra. Forma esquemas simbólicos. 
B) Estágio Sensório-Motor de 0 a 2 anos. O desenvolvimento inicial das coordenações 
e relações de ordem entre ações, início de diferenciação entre o próprio corpo e os objetos. 
C) No Estágio Pré-operatório a criança adquire a função simbólica e a linguagem. 
D) O Estágio Operatório-Concreto é caracterizado pela reversibilidade de pensamento. 
ITEM 19 
Na perspectiva interacionista de Piaget sobre o desenvolvimento cognitivo, a 
inteligência é: 
A) Uma estrutura somente cerebral, tendo assim a função de realizar adaptações 
neurológicas durante a infância. 
B) Uma estrutura biológica, e assim como as outras, tem a função de realizar 
adaptações do organismo. 
C) Uma estrutura emocional, tendo assim a função de realizar adaptações de caráter e 
personalidade durante a infância e a adolescência. 
D) Uma intervenção sociocultural, tendo assim a função de realizar adaptações com o 
meio e o objeto, somente se realizado de maneira independente. 
ITEM 20 
Acerca dos principais princípios do construtivismo analise as alternativas e assinale a 
resposta incorreta: 
a) O centro do processo de aprendizagem é o aluno. 
b) O professor não é um mero transmissor de informações. 
c) Os níveis de amadurecimento, desenvolvimento e conhecimento de cada aluno deve 
ser respeitado e levado em consideração no processo de aprendizagem. 
d) O ensino é realizado e percebido como um processo estático, como ocorre nos 
métodos pedagógicos tradicionais. 
e) O conhecimento não é entendido como uma versão exata da realidade, mas sim 
uma reconstrução daquele que está aprendendo. 
ITEM 21 
Segundo Piaget, o pensamento infantil passa por quatro estágios, desde o nascimento 
até o início da adolescência, quando a capacidade plena de raciocínio é atingida. Segundo ele: 
a) A criança constrói conhecimento somente na interação com outras crianças. 
b) O aprendizado da criança não está relacionado com a interação da criança com o 
meio. 
c) O ensino só se efetiva mediante a avaliação. 
d) A criança constrói o conhecimento a partir de suas descobertas quando em contato 
com o mundo e com os objetos. 
e) O processo de ensino/aprendizagem deve ser um processo rigoroso, centrado no 
professor. 
ITEM 22 
Piaget criou um campo de investigação que denominou _____________________, isto 
é, uma teoria do conhecimento centrada no desenvolvimento natural da criança. Segundo ele, 
o pensamento infantil passa por quatro estágios, desde o nascimento até o início da 
adolescência, quando a capacidade plena de raciocínio é atingida. A grande contribuição de 
Piaget foi estudar - _______________________. 
De acordo com Jean Piaget, assinale a alternativa que completa corretamente as 
lacunas acima. 
a) epistemologia genética – o raciocínio lógico matemático 
b) período sensório motor – a assimilação e acomodação 
c) assimilação e acomodação – os estágios de desenvolvimento 
d) período das operações concretas – a epistemologia genética 
e) raciocínio lógico-matemático – os estágios de desenvolvimento 
 
 
 
 
 
 
GABARITO 
1-D 
2-​D 
3-A 
4-D 
5-B 
6-D 
7-A 
8-B 
9-B 
10-C 
11-A 
12-C 
13-A 
14-B 
15-B 
16-B 
17-D 
18-A 
19-B 
20-D 
21-D 
22-A 
 
 
 
Simulado sobre Teoria de Piaget 
1.A teoria piagetiana concebeu uma inteligência 
a) operativa, valorizando-a como uma ação adaptativa diante de uma 
situação-problema. 
b) processual e operativa. 
c) funcional e operativa, valorizando-a como uma ação adaptativa diante 
de uma situação-problema. 
d) funcional, valorizando-a como uma ação adaptativa diante de uma 
situação-problema. 
e) processual, funcional, operativa, valorizando-a como uma ação 
adaptativa diante de uma situação- problema. 
2.No período sensório-motor, de acordo com Piaget, 
a) a criança representa mentalmente os objetos, e sua relação e ação com 
eles é direta. 
b) a atividade intelectual é basicamente de natureza perceptiva. 
c) as atividades desse período estão dissociadas da atividade intelectual 
futura. 
d) o universo que circunda a criança é conquistado mediante a percepção e 
os movimentos. 
3. Os dois primeiros anos do desenvolvimento intelectual da criança foram 
chamados por Piaget de período: 
a) sensório-motor. 
b) de esquema. 
c) condicionado. 
d) de aprendizagem. 
e) de avaliação. 
4. O período em que a vida mental reduz-se ao exercício dos aparelhos 
reflexos, de fundo hereditário, chama-se: 
a) sensório-motor. 
b) pré-operatório. 
c) operatório concreto. 
d) operatório formal. 
e) operatório abstrato. 
5.No plano afetivo, a criança é capaz de cooperar com os outros, de 
trabalhar em grupo, e, ao mesmo tempo, de ter autonomia pessoal. A 
cooperação é uma capacidade que se desenvolve ao longo de qual 
período? 
a) Sensório-motor 
b) Pré-operatório 
c) Operatório concreto 
d) Operatório formal 
e) Operatório abstrato 
6.Para Piaget (1975), a aprendizagem ocorre sempre que um conjunto de 
processos dentro do sistema nervoso aciona os esquemas cognitivos para 
processar e identificar a entrada de estímulos. Quando a criança adquire 
novas experiências através da interação com o ambiente, vendo ou 
ouvindo coisas novas, ela adapta os novos estímulos às estruturas 
cognitivas que já possui. O autor considera o processo cognitivo através de 
duas dimensões – aprendizagem e desenvolvimento – apresentando os 
seguintes estágios do desenvolvimento cognitivo da criança: 
a) Sensório-motor, Operatório-concreto, Pós-operatório e Acomodação. 
b) Sensório-motor, Pré-operatório, Operatório-concreto e 
Operatório-formal. 
c) Sensório-motor, Operatório-concreto, Operatório-formal e 
Operatório-informal. 
d) Sensório-motor, Assimilação, Acomodação e Operatório-concreto. 
e) Pré-operatório, Operatório, Operatório-concreto e Operatório-informal. 
7. Seber, em “Construção da Inteligência pela Criança”, relata que o 
término do período sensório – motor e o início do pré-operatório é 
marcado pelo aparecimento: 
a) da reconstrução das ações no plano do pensamento. 
b) da tomada de consciência. 
c) da atividade representativa. 
d) da reversibilidade por compensação. 
8.Para Piaget, a trajetória do desenvolvimento intelectual, do pensamento 
sensório-motor às operações formais, é acompanhada pelo 
desenvolvimento do indivíduo quanto 
a) à afetividade. 
b) à sociabilidade. 
c) à emotividade. 
d) ao egocentrismo. 
e) à sexualidade. 
9. A invenção de novos meios pelas combinações mentais é um estágio 
sobreposto que compõe a fase do desenvolvimento denominada por 
Piaget de: 
a) operações formais 
b) aquisição de sentidos. 
c) pensamento pré-operacional. 
d) operações concretas. 
e) sensório-motora. 
10. Os estágios de desenvolvimento cognitivo definidos por Jean Piaget 
são: 
a) Sensório-Motor, Pós-Operatório, Operações Formais e Operações 
Informais 
b) Pensamento Figurativo e Pensamento Operativo 
c) Operações Figurativas, Operações Formais e Operações Operativas 
d) Sensório-Motor, Pré-Operatório, Operações Concretas e Operações 
formais 
e) Pré-Operatório, Operatório e Pós-Operatório 
1.D 
2.D 
3.A 
4.A 
5.C 
6.B 
7.C 
8.B 
9.E 
10.D 
 
 
 
 
 
 
 
SIMULADO com 7 questões sobrealfabetização e 
teoria da desenvolvimento (FIP/2018) 
 
 
 
1- (FIP/2018) Nos anos de 1980 são divulgados, no Brasil, os resultados dos estudos 
realizados, pela pesquisadora argentina, Emília Ferreiro, e seus colaboradores, contendo uma 
nova abordagem do processo de aquisição da língua escrita pela criança. Para a autora, não é 
correto afirmar que a alfabetização é: 
 
a) Um processo cujo início é na maioria dos casos anterior a escola é que não termina ao 
finalizar a escola primária. 
b) Um processo de aprendizagem de duas técnicas diferentes, a codificação e a decodificação 
da língua escrita. 
c) Um processo ativo no qual a criança, desde seus primeiros contatos com a escrita, constrói 
e reconstrói hipóteses sobre a sua natureza e o seu funcionamento. 
d) Um processo de construção conceitual, contínuo, iniciado muito antes da criança ir para 
escola. 
 
2- (FIP/2018) Ana Paula, professora do 1º ano A, do Ensino Fundamental de uma escola 
pública propõe em sua prática diária com seus alunos a contação de histórias da literatura 
infantil no início da aula. Logo depois do momento da história, promove a discussão entre os 
seus alunos perguntando as crianças os nomes dos personagens que as crianças mais 
gostaram. Em seguida, no quadro, elabora de forma coletiva uma síntese explicando o porquê 
que as crianças gostaram de determinado personagem. A professora, Ana Paula, promoveu: 
 
a) A alfabetização e o letramento. 
b) Apenas a prática do letramento. 
c) Somente a alfabetização. 
d) A alfabetização na prática tradicional. 
 
3- (FIP/2018) O Construtivismo avalia as etapas pelas quais as crianças passam durante o 
processo de alfabetização, os chamados níveis conceituais linguísticos. Observe a escrita do 
aluno Mário que encontra-se no processo de alfabetização: 
 
 
 
Mário está no nível: 
 
a) Alfabético. 
b) Pré-silábico. 
c) Silábico. 
d) Silábico alfabético. 
 
4- (FIP/2018) Uma das maiores contribuições de Vygotsky para a Psicologia e a Educação 
consiste na forma original com que compreendeu a relação desenvolvimento/aprendizagem e a 
criação do conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal. Observe a imagem abaixo. 
 
 
 
A zona de desenvolvimento proximal é caracterizada quando: 
 
a) A criança soluciona um problema sozinha sem ajuda do professor ou colegas. 
b) A criança através da interação e da ajuda de outros pode realizar uma tarefa de uma 
maneira e em um nível que não seria capaz de alcançar sozinha. 
c) A criança já é capaz de dominar uma habilidade sozinha sem a interação com o adulto. 
d) A criança não precisa da intervenção do professor ou do colega para solucionar um 
problema. 
 
5- (FIP/2018) A alfabetização e o letramento são processos: 
 
I - Que não se pode dissociar. 
II - Que devem acontecer de forma simultânea. 
III - Onde codificar e decodificar o código escrito é o mais importante. 
IV - Onde o letramento amplia a visão de alfabetização. 
V - Onde o letramento substitui a alfabetização. 
 
Está correto apenas: 
 
a) I, II e III. 
b) I, II e IV. 
c) I, II, III e IV. 
d) II, III e V. 
 
6- (FIP/2018) Observe a figura abaixo: 
 
 
 
Mariana, professora da Educação Básica de um escola pública da Rede Municipal ao 
realizar experimentos clássicos de Piaget sobre conservação da quantidade observou durante 
a aula que a aluna Ana,é capaz de manipular representações internas de objetos e 
de substâncias concretas, conservando, mentalmente, a noção de quantidade e concluindo 
que, apesar das aparências físicas diferentes, as quantidades são idênticas. Ana encontra-se 
no estágio: 
 
a) Operatório Concreto. 
b) Pré-Operatório. 
c) Operatório Formal. 
d) Sensório-Motor. 
 
7- (FIP/2018) Uma professora da Educação Básica em sua prática apresenta aos seus alunos 
uma caixa grande com vários objetos para os alunos manipularem todos os dias. Alguns 
meses depois, constatou que algumas crianças aprenderam agarrar diferentes objetos 
de pequena dimensão com uma mão e que essas crianças perceberam que alguns objetos 
só podiam ser agarrados e erguidos com as duas mãos e de que muitos outros não poderiam 
ser levantados. Segundo Piaget, as crianças adquiriram o mecanismo de: 
 
a) Assimilação. 
b) Acomodação. 
c) Internalização. 
d) Equilibração. 
 
Gabarito 
 
1- B; 2- A; 3- C; 4- B; 5- B; 6- A; 7- B. 
 
 
Simulado: Piaget e alfabetização e letramento 
(Cespe) 
1- (Cespe/2010) O período do processo de desenvolvimento humano caracterizado pelo 
aparecimento da linguagem e da função simbólica e pela ausência de esquemas conceituais e 
da lógica é denominado por Piaget como período 
 
(A) de operações concretas. 
(B) pré-operatório. 
(C) sensório-motor. 
(D) de operações formais. 
 
2- (Cespe/2010) Com relação à alfabetização e ao letramento, assinale a opção correta. 
 
(A) A escola deve formar leitores dos diversos tipos textuais que circulam na sociedade; para 
tanto, é preciso considerar que os processos de leitura de gêneros textuais diversos são 
diferentes e, portanto, diferentes são também os modos de ensinar. 
(B) Segundo Brito, três são os fatores determinantes para a redução da taxa de analfabetismo: 
o desenvolvimento de tecnologia, o desenvolvimento econômico e a universalização da 
escolarização. 
© Para que o indivíduo seja letrado, é necessário somente que ele aprenda a ler e a escrever; 
apropriar-se da escrita, fazer uso social da leitura e da escrita para o atendimento das 
demandas sociais é objetivo do processo de alfabetização. 
 
(D) No contexto escolar, o letramento implica o ensino de estratégia e o desenvolvimento de 
capacidade adequada para a escrita e a leitura dos diversos tipos de textos que circulam na 
própria instituição escolar, não sendo considerado o uso competente no cotidiano. 
 
Gabarito 
 
1- B 
2- A 
 
 
 
 
 
Simulado: Psicogênese da Língua Escrita - Emilia Ferreiro & Ana 
Teberosky (1985) 
FERREIRO, Emilia & Teberosky, Ana. , 1985. 
 
01. (VUNESP/2013)​ Emília Ferreiro teorizou e escreveu sobre a “psicogênese da língua 
escrita” e abriu espaço para um novo tipo de pesquisa em pedagogia. Ela desloca a investigação 
do “como se ensina” para “o que se aprende”. O processo de alfabetização nada tem de 
mecânico, do ponto de vista da criança que aprende. 
 
Observe as escritas de Luis e de Ana e assinale a alternativa que expressa corretamente a etapa 
do sistema alfabético de escrita em que essas crianças se encontram. 
 
 
 
(A)​ Pré-silábica: esse esquema permite à criança relacionar, pela primeira vez, a escrita à pauta 
sonora da palavra. 
(B)​ Silábica sem valor sonoro: é o resultado de um dos esquemas mais importantes e 
complexos que se constroem durante o desenvolvimento da leitura e escrita. 
(C)​ Silábica com valor sonoro: é a etapa que nos mostra que a linha de desenvolvimento tem 
uma lógica interna. 
(D)​ Silábica-alfabética: é a etapa da construção do sistema alfabético de escrita que distancia a 
representação da pauta sonora com a escrita. 
(E)​ Alfabética: é o momento de domínio do processo de construção do sistema de escrita, 
resultando na interação do sujeito com o objeto de escrita. 
 
GABARITO 
 
01 –​ B 
 
Simulado: A criança na fase inicial da escrita. Alfabetização como 
processo discursivo - Ana Luíza Bustamante Smolka (2003) 
Considere a situação que segue para responder às questões nº ​1​ e ​2 
 
Alunos egressos do Ensino Fundamental I matricularam-se em uma escola de Ensino 
Fundamental II, próxima. Os professoresque receberam esses alunos encaminharam a seus 
ex-professores dados de avaliação que revelavam dificuldade de leitura desses estudantes. A 
avaliação diagnóstica, realizada na escola de Ensino Fundamental II, explicitou que os 
ex-alunos da escola de Ensino Fundamental I decodificavam perfeitamente quaisquer tipos de 
materiais escritos, mas não conseguiam compreendê-los. 
Os professores do Fundamental I concordaram que esse problema, expressivo entre os seus 
ex-alunos, é também explícito entre os seus alunos atuais. Desse modo, revelaram interesse em 
estudar para superar o problema de ensino-aprendizagem identificado. 
 
01. (VUNESP/2013)​ A direção/coordenação da escola, com a colaboração de um membro do 
Núcleo Pedagógico da Diretoria de Ensino, encarregado da alfabetização, promoveu, com os 
professores, análise crítica do trabalho pedagógico que desenvolvem, à luz de dois livros de 
Ferreiro (2010), Reflexões sobre alfabetização e Com todas as Letras, como também A criança 
na fase inicial da escrita de Smolka (2003). 
 
Com essas ações de formação continuada, articuladas à reconstrução das práticas pedagógicas, 
os docentes dessa escola, de acordo com Ferreiro (2010) e Smolka (2003), passaram a conceber 
a alfabetização como 
 
(A)​ domínio do código de transcrição da fala, o qual se dá por meio de cópias e exercícios de 
prontidão. 
(B)​ lecto-escritura, processo que sistematiza o ensino de letras, palavras e orações, iniciado com 
a entrada da criança na escola. 
(C)​ instrução sistemática da escrita, produto escolar que deve ser ensinado por meio de 
exercícios de transcrição da fala. 
(D)​ aquisição de um objeto cultural, por meio de problematizações nas quais as crianças gravam 
fonemas e 
grafemas. 
(E)​ processo de construção de significados e conhecimentos, o qual se dá por meio de intensa 
atividade 
cognitiva da criança. 
 
02. (VUNESP/2013)​ Considerando os estudos de Smolka (2003) e Geraldi (1996), os 
professores das turmas dos 1.º e 2.º anos dessa escola de Ensino Fundamental I propiciam a 
produção de textos às crianças, regularmente, ainda que não escrevam convencionalmente. 
Foi necessário que os professores esclarecessem aos pais o abandono de práticas de 
alfabetização já conhecidas, uma vez que questionaram o porquê e a validade de as crianças 
escreverem, na escola, textos que sequer o professor consegue interpretar para corrigir. 
As crianças produzem textos individualmente, em pares, em pequenos grupos e coletivamente 
(com toda turma), momento no qual os professores assumem a posição de escribas. 
 
De acordo com Smolka (2003) e Geraldi (1996), tais situações pedagógicas de produção de 
textos são relevantes porque as crianças 
 
(A)​ ampliam as suas possibilidades de interlocução naturalmente, de acordo com a sua 
maturação orgânica, o que exime o professor de intervir no processo. 
(B)​ se esforçam para explicitar as suas ideias e usar a língua materna, aprendendo por meio de 
desafios, de exercícios de prontidão e memorização do alfabeto. 
(C)​ ingressam em tenra idade nos anos iniciais do Ensino Fundamental e, portanto, no Brasil 
atual, o ensino da língua escrita materna pode ser assistemático. 
(D)​ elaboram o conhecimento dinamicamente, e o professor medeia, intervem, reduzindo os 
espaços de interdiscursividade e interlocução na sala de aula. 
(E)​ aprendem a escrever, escrevendo, usando e praticando a leitura e a escritura na escola, pois 
o ensino centrado no texto oportuniza o uso da língua materna. 
 
03. (VUNESP/2013)​ Considere o relato a seguir. 
Uma professora foi encorajada pelo diretor da escola a assumir uma turma de crianças de nove 
anos, considerada “muito difícil”. No início do ano, as crianças dessa turma tinham em comum: 
o fato de estudarem juntas desde o primeiro ano do ensino fundamental por residirem no mesmo 
bairro periférico, distante da escola, e utilizarem o mesmo transporte escolar; apresentarem 
muitas ocorrências disciplinares envolvendo os seus nomes no ano anterior; a informação de 
que se recusavam a realizar atividades de classe, que não liam nem escreviam 
convencionalmente; e a avaliação de que, em virtude das condições socioeconômicas de suas 
famílias, tendiam a perpetuar o ciclo de exclusão. 
Motivado pelo diretor da escola, o coordenador apre-sentou como objeto de estudo, na reunião 
de professores, uma filmagem que registra um recente trabalho com essa mesma turma. 
No vídeo, tais crianças insurgem organizadas em pequenos grupos, escrevendo textos 
individuais sobre a dificuldade de chegarem às suas casas, após as aulas, em um dia chuvoso, 
devido ao complicado acesso do ônibus às ruas estreitas e não asfaltadas. No vídeo, há diálogos 
que ora se multiplicam, ora são silenciados, porque as crianças folgam em poder consultar umas 
às outras. Assim, ouvem e ficam atentas a perguntas e respostas de colegas que opinam, se 
esforçam para ler e apontar erros nos textos de seus pares, compartilhando o que já sabem, 
oferecendo as suas respos-tas. A professora se vê muito ocupada porque as crianças estão 
engajadas intelectualmente. Recorrem a ela para que conflitos extenuantes, entre os pares, sejam 
mediados por “alguém que saiba escrever”. Solicitam que a professora os ajude a verificar se 
faltou algo, alguma letra ou palavra. Pedem que ela leia os seus escritos, a fim de que ouçam as 
suas próprias produções. 
Apoiada na concepção de alfabetização de Smolka (2003), a professora da turma 
 
(A)​ abriu espaço para que o conhecimento e a aquisição da escrita se construíssem por meio da 
interação e resgatou premissas da instrução formal da educação compensatória dos anos 60 e 70. 
(B)​ gerou interlocução e excitação de crianças interessadas em participar, abrindo a 
oportunidade para a professora se eximir de catalisar opiniões, problematizar e articular ideias. 
(C)​ concebeu a alfabetização como prática discursiva e as-sumiu que a alfabetização das classes 
populares se presta a descrever a realidade sociocultural dos indivíduos, embora não a 
transformá-la. 
(D)​ criou situações de intensa interação verbal, trabalhando o processo de leitura e escritura na 
interdiscursividade e abrindo espaço para a emergência da escritura como prática discursiva. 
(E)​ logrou que a escrita integrasse o habitus e a possibilidade, a necessidade e o gosto, 
reforçando a condição sociocultural dos alunos e contemporizando práticas de alfabetização. 
GABARITO 
 
01 -​ E 
02- E 
03 -​ D 
 
 
 
  
 
 
Simulado: Reflexões sobre alfabetização - FERREIRO, Emília 
(2010) 
 
01. (VUNESP/2014)​ Analise as escritas de Clara e André: 
http://simboraestudar.blogspot.com/2013/09/simulado-eca-806990-vunesp.html
http://simboraestudar.blogspot.com/2013/09/simulado-eca-806990-vunesp.html
http://simboraestudar.blogspot.com/2013/09/simulado-eca-806990-vunesp.html
 
É correto dizer que 
 
(A)​ Clara tem mais conhecimento sobre a representação escrita do que André, pois 
apresenta uma escrita já fonetizada (silábica com valor sonoro convencional), 
enquanto André apresenta uma escrita ainda não fonetizada (pré-silábica), isto é, não 
estabelece correspondência termo a termo entre segmentos do falado e segmentos do 
escrito. 
 
(B)​ Clara tem mais conhecimento sobre a representação escrita do que André, pois 
apresenta uma escrita já fonetizada(silábica com valor sonoro convencional), 
enquanto André também apresenta uma escrita silábica, porém ainda não atribui valor 
sonoro convencional, isto é, as letras usadas não correspondem a uma parte sonora 
da sílaba representada. 
 
(C)​ Clara tem mais conhecimento sobre a representação escrita do que André, pois 
apresenta uma escrita silábico-alfabética (ora usa uma letra para representar a sílaba, 
ora usa mais do que uma letra para essa representação), enquanto André apresenta 
uma escrita silábica, porém ainda não atribui valor sonoro convencional, isto é, as 
letras usadas não correspondem a uma parte sonora da sílaba representada. 
 
(D)​ Clara tem mais conhecimento sobre a representação escrita do que André, pois 
apresenta uma escrita alfabética (escrita convencional, com correspondência sonora 
alfabética), enquanto André apresenta uma escrita pré-silábica, isto é, não estabelece 
correspondência termo a termo entre segmentos do falado e segmentos do escrito. 
 
(E)​ André tem mais conhecimento sobre a representação escrita do que Clara, pois 
escreve com mais letras do que ela. 
 
02. (VUNESP/2014)​ A professora Ana quer fazer um lanche especial com seus alunos 
de 1.º ano. Ela pensou em propor uma atividade de escrita da lista de frutas que 
gostariam de levar para o lanche. No entanto, ela tem dúvidas sobre a melhor forma 
de agrupar seus alunos, considerando os diferentes níveis de conhecimento sobre a 
escrita do grupo. Ana compreende que, para que os agrupamentos sejam produtivos, 
é preciso considerar a possibilidade real de cooperação entre eles e de reflexão sobre 
o conteúdo da atividade proposta. Veja, a seguir, uma amostra dos diferentes 
conhecimentos sobre a escrita de seu grupo. Na lista seguinte, as crianças 
escreveram uma pequena lista de animais: 
 
Analise as sugestões de agrupamentos e assinale a única alternativa que, dificilmente, 
poderia potencializar a reflexão sobre a escrita. 
 
(A)​ Aluno C com Aluno D. 
 
(B)​ Aluno B com Aluno D. 
 
(C)​ Aluno A com Aluno C. 
 
(D)​ Aluno B com Aluno C. 
 
(E)​ Aluno A com Aluno D. 
 
03. (VUNESP/2014)​ Emília Ferreiro organizou a evolução da aquisição da escrita em 
três grandes períodos: 
 
1)​ O primeiro período caracteriza-se pela busca de parâmetros de diferenciação entre 
as marcas gráficas figurativas e as marcas gráficas não figurativas, assim como pela 
formação de séries de letras como objetos substitutos, e pela busca de condições de 
interpretação desses objetos substitutos. 
 
2)​ O segundo período é caracterizado pela construção de modos de diferenciação 
entre o encadeamento de letras, baseando-se alternadamente em eixos de 
diferenciação qualitativos e quantitativos. 
 
3)​ O terceiro período é o que corresponde à fonetização da escrita, que começa por 
um período silábico e culmina em um período alfabético. 
 
Analise as alternativas e assinale a que melhor exemplifica cada um dos períodos. 
 
As três crianças escreveram a palavra BRIGADEIRO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
04. (VUNESP/2014)​ “(...) se a escrita é concebida como um código de transcrição, sua 
aprendizagem é concebida como a aquisição de uma técnica; se a escrita é concebida 
como um sistema de representação, sua aprendizagem se converte na apropriação de 
um novo objeto de conhecimento, ou seja, em uma aprendizagem conceitual”. 
(Emília Ferreiro) 
 
“(...) nesta concepção têm origem três princípios gerais que orientaram o nosso 
trabalho: reconhecer a criança como a construtora do seu próprio conhecimento, 
favorecer a produção cooperativa do conhecimento e restituir à linguagem escrita o 
seu caráter de objeto social”. 
(Delia Lerner et al.) 
 
Assinale a afirmação que dialoga com as autoras citadas e com a bibliografia 
estudada. 
 
(A)​ Para a criança aprender a escrever, é preciso ensinar-lhe o código escrito. 
 
(B)​ Para a criança aprender a escrever, é preciso planejar boas situações de 
aprendizagem que a convoquem a refletir sobre o sistema de escrita. 
 
(C)​ Para a criança aprender a escrever, é preciso ensinar-lhe as letras e sílabas para 
que ela possa juntá- -las e, assim, aprender. 
 
(D)​ Para a criança aprender a escrever, é preciso propor cópias das letras, palavras e 
pequenos textos. 
 
(E)​ Para a criança aprender a escrever, é preciso planejar boas situações de 
aprendizagem do código escrito. 
 
05. (VUNESP/2013)​ Analise o relato a seguir para responder à questão. 
A criança chegou em nossa escola aos nove anos e não sabia ler nem escrever 
convencionalmente, depois de ter passado por duas escolas de ensino fundamental. 
Como quem pede desculpas, a mãe esclareceu que a criança frequentou por quatro 
anos a educação infantil e que teve esse cuidado de colocar a criança na escola 
desde muito cedo porque ela não sabe ler e escrever, logo não poderia ajudar o filho 
em casa. Revelando muita preocupação, tirou cuidadosamente folhas e cadernos da 
criança de uma sacola. Observamos que as práticas pedagógicas na primeira escola 
enfatizaram uma série de atividades de prontidão. A criança por quase um ano 
realizou atividades diferenciadas dos demais colegas da turma, o que a desestimulou. 
Entristecida, foi matriculada em uma segunda escola. O caderno da segunda escola 
era recheado de cópias extensas de textos com letra de forma, ou bastão. Em 
determinado momento de nosso diálogo, a criança nos interrompeu, informando que, 
se alguém ditasse as letras do alfabeto, ela conseguiria, às vezes, sim, escrever. 
 
De acordo com Ferreiro em Com todas as letras(2010) e em Reflexões sobre 
alfabetização (2010): 
 
(A)​ escrever é decodificar e compreender as funções da língua escrita na sociedade, 
objetivo ausente dos programas de alfabetização. 
(B)​ a criança pode conhecer o nome (ou o valor sonoro convencional) das letras, e 
não compreender exaustivamente o sistema de escrita. 
(C)​ se o professor concebe a escrita como um sistema de representação, concebe a 
sua aprendizagem como a aquisição de uma técnica. 
(D)​ crianças copistas experientes compreendem o modo de construção do que 
copiam, mas não escrevem convencionalmente. 
(E)​ se o professor concebe a escrita como um código de transcrição, converterá a 
alfabetização em uma aprendizagem conceitual. 
 
GABARITO 
 
01 - ​A 
02 - ​B 
03 - ​C 
04 - ​B 
05 -​ B 
 
 
Teste seus conhecimentos - Emilia Ferreira 
(Psicogênese da língua escrita) 
 
 
 
(Viclan/Sorocaba/2015) De acordo com os conceitos de Emília Ferreiro, assinale V (verdadeiro) 
ou F (falso) nas assertivas abaixo. 
 
( ) É preciso conceber o indivíduo que será alfabetizado como um sujeito 
cognoscente, isto é, que pensa, que constrói interpretações, que age sobre o 
real. 
( ) Temos uma imagem empobrecida da língua escrita: é preciso reintroduzir, 
quando consideramos a alfabetização, a escrita como sistema de 
representação da linguagem. 
( ) Os aspectos construtivos têm a ver com a qualidade do traço, a distribuição 
espacial das formas, a orientação predominante. 
( ) A criança deve ser vista de modo restrito a um par de olhos, um par de 
ouvidos, uma mão que pega um instrumento para marcar e um aparelho 
fonador que emite sons. 
( ) Do ponto de vista construtivo, a escrita infantil segue uma linha de evolução 
surpreendentemente regular desde a representação icônica e não icônica, a 
construção de formas de diferenciação e a fonetizaçãoda escrita. 
 
Assinale a alternativa que contém a sequência correta de cima para baixo. 
 
(A) V – V – V – F – F. 
(B) F – F – F – V – V. 
(C) V – F – V – F – F. 
(D) V – V – F – F – V. 
(E) F – F – V – V – V. 
 
1- (​CEFETBAHIA) 
 
A partir da década de 80, houve um deslocamento de foco: da perspectiva “de 
como se ensina”, a dos métodos tradicionais de alfabetização, para perspectiva 
de “como se aprende”, fundamentado nos estudos e nas pesquisas de Emília 
Ferreiro e Ana Teberosky (1985) sobre a Psicogênese de Língua Escrita, que 
têm como base na Epistemologia Genética de Jean Piaget. As autoras 
propõem uma inversão na discussão: “mais do que pensar em métodos, é 
preciso compreender os processos de aprendizagem que a criança vivencia ao 
tentar reconstruir a representação do sistema alfabético.” (FRADE, 2004:39). A 
partir desses estudos, a língua escrita deixa de ser encarada como mera 
apropriação de um código ou como meros atos de codificação e decodificação 
de palavras, sílabas e letras, para ser concebida como sistema de 
representação. 
 
Segundo essas autoras, as crianças elaboram conhecimentos sobre a leitura e 
escrita, passando por diferentes hipóteses – espontâneas e provisórias – até se 
apropriar de toda a complexidade da língua escrita. Tais hipóteses, baseadas 
em conhecimentos prévios, assimilações e generalizações, dependem das 
interações delas com seus pares e com os materiais escritos que circulam 
socialmente. 
 
A partir dessas informações, identifique com ​V ​as afirmativas verdadeiras e 
com ​F​, as falsas. Na hipótese 
 
( ) ​alfabética​, o aluno domina as convenções ortográficas. 
( ) ​pré-silábica, ​o aluno não faz a correspondência entre grafema e fonema. 
( ) ​silábica, ​c​ada letra corresponde a uma sílaba falada. 
( ) ​silábico-alfabética, ​o aluno ​ora escreve atribuindo a cada sílaba uma letra, 
ora representando as unidades sonoras menores, os fonemas. 
( ) ​alfabética, ​o aluno faz a correspondência entre grafema e fonema. 
( ) ​pré-silábica, ​o aluno inicia o processo de fonetização da escrita. 
( ) ​silábica, ​c​ada letra corresponde a um som. 
 
A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é a 
 
(A) F F F V V V V 
(B) V V V F F F F 
(C) F V V V V F F 
(D) V F F F F V V 
(E) V F F V F V V 
 
Gabarito 
 
1- D 
2- C 
 
 
 
 
1. Alfabetização é um processo complexo que envolve não apenas habilidades de codificar e 
decodificar, mas se caracteriza como um processo ativo por meio do qual a criança constrói e 
reconstrói hipóteses. Dessa forma, assinale a opção CORRETA que expressa o conceito de 
alfabetização numa perspectiva mais ampla. 
(A) Domínio da relação grafemas/ fonemas, ou seja, decodificação e codificação. 
(B) Decodificação dos sinais gráficos, transformando as letras em sons. 
(C) Desenvolvimento da capacidade de codificar os sons da fala em sinais gráficos. 
(D) Aprendizado da leitura e escrita, natureza e funcionamento do sistema de escrita. 
(E) Apropriação de hipóteses de codificar e decodificar os sons em sinais gráficos. 
2. Podemos afirmar que os níveis de escrita de acordo com a Emília Ferreiro 
(A) Nível pré-silábico, Silábico, Silábico Alfabético e Alfabético. 
(B) Nivel pré-silábico, Silábico, Silábico Alfabético e Pré-alfabético e alfabético. 
(C) Silábico, alfabético e alfabetizado. 
https://www.blogger.com/email-post.g?blogID=2461147958510576160&postID=3240244810629720547
(D) Todas estão incorretas. 
 
3. De acordo com Soares (2003), o processo de alfabetização requer do aluno a apropriação 
de vários conhecimentos, cabendo à escola a orientação sistemática desses conhecimentos e 
a criação de situações que permitam aos discentes compreender o sistema de escrita. Nesse 
contexto, são considerados conhecimentos específicos do processo de alfabetização: 
(A) Ordem alfabética das letras, rimas, nomes das letras e gêneros textuais. 
(B) Identificação e nomes das letras, sons das letras nas diversas palavras, relação fonema e 
grafema e segmentação das palavras. 
(C) Função social dos gêneros textuais, brincadeiras e a relação fonema / grafema. 
(D) Produção de textos, revisão e reescrita de textos e correspondência letra / som 
(E) Identificação dos sons das letras, identificação dos gêneros textuais e leitura. 
 
4. Letramento é definido por Soares (2000, p.2) como “[... ] o estado em que vive o indivíduo 
que não só sabe ler e escrever, mas exerce as práticas sociais de leitura que circulam na 
sociedade em que vive [...].” Com base na definição apresentada, é CORRETO afirmar que: 
(A) Letramento significa a convivência do aluno com muitos materiais escritos. 
(B) Letramento consiste na leitura de palavras e de diferentes gêneros textuais. 
(C) Letramento refere-se às habilidades de uso da escrita em várias situações. 
(D) Letramento é um processo de orientação sistemática da leitura e da escrita. 
(E) Letramento é a relação entre oralidade, leitura e escrita. 
 
5. Alfabetização e Letramento são processos diferentes, cada um com suas especificidades. 
Essas ações são complementares, ambas indispensáveis. Dessa forma, esses dois processos 
devem ser contemplados de forma articulada no trabalho pedagógico. A partir desse 
entendimento, pode-se dizer: 
I. Alfabetização é o processo de apropriação do sistema de escrita; 
II. Letramento é o processo de inserção e participação na cultura escrita; 
III. Alfabetização e letramento tratam-se das manifestações da escrita na sociedade e se 
prolonga por toda vida; 
IV. No primeiro ano do ensino fundamental deve ser trabalhado apenas os conhecimentos 
relacionados à apropriação do sistema de escrita; 
V. O desafio para os anos iniciais do ensino fundamental é alfabetizar letrando. 
Analisando os itens acima, assinale a opção que contém somente as afirmações CORRETAS. 
(A) I, II e V. 
(B) I, III e V. 
(C) I, IV e V. 
(D) I, II e IV. 
(E) I, III e IV. 
 
6. No estudo realizado por Ferreiro e Teberosky (1985), sobre o processo de aquisição da 
leitura e escrita, as autoras consideram a escrita um objeto de conhecimento que vai sendo 
construído de modo evolutivo pela criança. Analisando produções escritas das crianças, as 
pesquisadoras descreveram um processo que vai da ausência da relação entre a fala e a 
escrita (período pré-silábico) à fonetização da relação da escrita (período silábico, 
silábico-alfabético e alfabético). A partir dessa compreensão, marque a opção CORRETA no 
que se refere à escrita correspondente a cada período mencionado, respectivamente. 
(A) rtfaqd (gato), slada (salada), caxoro (cachorro) e boea (borboleta). 
(B) rtfaqd (gato), caxoro (cachorro), boea (borboleta) e cavlo (cavalo). 
(C) rtfaqd (gato), slada (salada), trigu (trigo) e caxoro cachorro). 
(D) rtfaqd (gato),trigu (trigo), boea (borboleta) e cavlo (cavalo). 
(E) rtfaqd (gato), boea (borboleta), cavlo (cavalo) e trigu (trigo). 
 
7. Os estudos sobre a aquisição da linguagem evidenciam que a linguagem vai sendo 
constituída pouco a pouco desde o nascimento e sua aquisição exige a coordenação de várias 
funções e aptidões, bem como a intervenção de diferentes órgãos. Sobre esse processo, é 
CORRETO afirmar: 
(A) A aquisição da linguagem vincula-se à evolução e à maturação cerebral e ocorre com base 
na coordenação dos órgãos bucofonatórios. 
(B) A aquisição da linguagem é independente dos progressos do desenvolvimento psicomotor e 
da evolução cognitiva. 
(C) A aquisição da linguagem não é afetada por fatoressociais e culturais. 
(D) Fatores relacionados com o tipo de vínculo entre pais e filhos não interferem na aquisição 
da linguagem. 
(E) A aquisição da linguagem não sofre influência de fatores neurológicos e cognitivos 
 
8. Emília Ferreiro, em seus estudos sobre a Psicogênese da língua escrita, descobriu que 
aprendizagem da escrita se dá por um processo evolutivo em que a criança vai elaborando e 
testando hipóteses sobre o seu funcionamento, passando por vários estágios denominados por 
ela de pré-silábico, silábico, silábico-alfabético e alfabético. Assinale a opção que contém 
características da hipótese silábica. 
(A) A criança não faz diferenciação clara entre o sistema de representação do desenho e o da 
escrita. 
(B) A criança supõe que se escreve com letras, mas ainda não descobriu que as letras 
representam sons. 
(C) A criança descobre que a escrita representa a fala e acredita que cada letra representa 
uma emissão sonora. 
(D) A criança descobre que a escrita representa a fala e que cada letra representa um fonema. 
(E) Tentando descobrir como a escrita funciona, a criança utiliza numa mesma palavra as 
hipóteses silábica e alfabética. 
 
 
 
 
GABARITO 
1) D 
2) A 
3) B 
4) C 
5) A 
6) E 
7) A 
8) C 
 
 
 
 
SIMULADO PARA O CONCURSO 
 
01. (VUNESP/2013) ​Analise o relato a seguir para responder à questão. 
A criança chegou em nossa escola aos nove anos e não sabia ler nem escrever 
convencionalmente, depois de ter passado por duas escolas de ensino fundamental. Como 
quem pede desculpas, a mãe esclareceu que a criança frequentou por quatro anos a educação 
infantil e que teve esse cuidado de colocar a criança na escola desde muito cedo porque ela 
não sabe ler e escrever, logo não poderia ajudar o filho em casa. Revelando muita 
preocupação, tirou cuidadosamente folhas e cadernos da criança de uma sacola. Observamos 
que as práticas pedagógicas na primeira escola enfatizaram uma série de atividades de 
prontidão. A criança por quase um ano realizou atividades diferenciadas dos demais colegas da 
turma, o que a desestimulou. Entristecida, foi matriculada em uma segunda escola. O caderno 
da segunda escola era recheado de cópias extensas de textos com letra de forma, ou bastão. 
Em determinado momento de nosso diálogo, a criança nos interrompeu, informando que, se 
alguém ditasse as letras do alfabeto, ela conseguiria, às vezes, sim, escrever. 
 
De acordo com Ferreiro em Com todas as letras(2010) e em Reflexões sobre 
alfabetização(2010): 
(A) ​escrever é decodificar e compreender as funções da língua escrita na sociedade, 
objetivo ausente dos programas de alfabetização. 
(B) ​a criança pode conhecer o nome (ou o valor sonoro convencional) das letras, e 
não compreender exaustivamente o sistema de escrita. 
(C) ​se o professor concebe a escrita como um sistema de representação, concebe a 
sua aprendizagem como a aquisição de uma técnica. 
(D) ​crianças copistas experientes compreendem o modo de construção do que 
copiam, mas não escrevem convencionalmente. 
(E) ​se o professor concebe a escrita como um código de transcrição, converterá a 
alfabetização em uma aprendizagem conceitual. 
 
02. (VUNESP/2013) 
Weisz (2002), em O diálogo entre ensino e aprendizagem, afirma que o conhecimento avança 
quando o aprendiz enfrenta questões sobre as quais ainda não havia parado para pensar. A 
consequência didática dessa afirmativa é que o professor deve: 
(A) ​garantir a máxima circulação de informações em sala de aula, apresentando 
situações e materiais diversos, promovendo interação entre os alunos e situações que 
favoreçam a ação do aprendiz sobre aquilo que é seu objeto de conhecimento. 
(B) ​propor questionários individuais nos quais os alunos possam mostrar aquilo que já 
sabem, situando os conteúdos que ainda não aprenderam, para posteriormente perguntar ao 
professor, sem atrapalhar o aprendizado dos demais colegas. 
(C) ​manter um clima de ordem e silêncio na sala de aula, com pouca interação entre 
os alunos, para que não haja interferência de ideias e cada um possa pensar sobre temas 
novos, a partir dos saberes que tem e da ajuda do professor. 
(D) ​impedir que os alunos misturem as experiências que possuem fora da escola com 
os conteúdos organizados didaticamente em sala de aula, para assim poderem pensar de uma 
forma diferente da que aprenderam na vida em sociedade. 
(E) ​preparar-se bem quanto ao conteúdo a ser ensinado, antes de propor novas 
questões para a reflexão do aluno, de modo a não ficar vulnerável frente a dúvidas dos 
estudantes, já que se espera dele a orientação sobre a forma correta de pensar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Leia o texto para responder às questões de números 03 e 04. 
 
Como as crianças constroem hipóteses sobre a escrita e seus usos a partir da 
participação em situações nas quais os textos têm uma função social de fato, frequentemente 
as mais pobres são as que têm as hipóteses mais simples, pois vivem poucas situações desse 
tipo. Para elas a oportunidade de pensar e construir ideias sobre a escrita é menor do que para 
as que vivem em famílias típicas de classe média ou alta, nas quais as crianças ouvem 
frequentemente a leitura de bons textos, ganham livros e gibis, observam os adultos 
manusearem jornais para buscar informações, receberem correspondência, fazerem 
anotações, etc. É comum, por exemplo, crianças de famílias que fazem uso cotidiano da escrita 
pedirem desde bem pequeninas – e por razões muitas vezes puramente afetivas – para que 
alguém escreva seu nome e dos outros parentes por escrito. São situações que lhe permitem 
perceber que têm um nome e que esse nome se escreve, que as outras pessoas da família têm 
nomes e que esses nomes também se escrevem. Além disso, costumam ter contato 
significativo com marcas de produtos, títulos de histórias, escritos de placas... Assim, essas 
crianças, antes mesmo de entrarem na escola, passam a ter um repertório de palavras 
conhecidas, isto é, sabem o que elas querem dizer e conhecem a forma convencional de sua 
escrita. Esse repertório de palavras dá sustentação à sua reflexão, ajuda-as a p​ensar sobre 
características do sistema de escrita e representa uma enorme vantagem quando elas são 
oficialmente iniciadas na alfabetização. 
Isso não significa que as crianças pobres não tenham acesso à escrita ou não 
possam refletir sobre seu funcionamento fora da escola. No entanto, como essas práticas 
habitualmente não fazem parte do cotidiano do seu grupo social de origem, costumam iniciar a 
escolarização em condições muito menos vantajosas do que aquelas que participam de 
práticas sociais letradas desde pequenas. Mas, vindas de famílias pobres ou não, hoje – como 
no passado – é muito comum que, mesmo tendo o professor cuidadosamente ensinado a 
escrever moleque, elas escrevam muleci. O que o professor vai fazer a partir desse momento – 
a ação pedagógica que vai desencadear – dependerá, fundamentalmente, de sua concepção 
de aprendizagem. Porque, tendo consciência disso ou não, todo ensino se apoia em uma 
concepção de aprendizagem. Se o professor imagina o conhecimento como algo que, pela 
ação do ensino, é oferecido às crianças para que o absorvamtal como ele está dado, 
obviamente o menino que escreveu muleci não terá aprendido o que ele ensinou. A ideia de 
que é possível ensinar uma coisa e o aluno aprender outra é completamente estranha a quem 
concebe o conhecimento dessa forma. 
(WEISZ, Telma. O diálogo entre o ensino e a aprendizagem. 
São Paulo: Ática, 2002) 
03. (VUNESP/2013) 
De acordo com o texto, ao se iniciar oficialmente a alfabetização, 
(A) ​somente as crianças de classes mais favorecidas podem desenvolver hipóteses 
de escrita, visto que podem comprar livros e cedo ter acesso ao mundo da cultura 
letrada. ​(B) ​as crianças mais pobres, por não terem tido qualquer contato com textos escritos 
de boa qualidade antes de entrar na escola, certamente apresentarão maior dificuldade ao 
serem alfabetizadas. ​(C) ​as reflexões e as hipóteses de escrita desenvolvidas pelas crianças 
mais pobres são do mesmo tipo que as desenvolvidas pelas crianças que têm contato com 
livros antes de entrar na escola. ​(D) ​as crianças que, na família, criam um bom repertório de 
escrita de palavras conhecidas antes de entrar na escola não apresentam qualquer vantagem 
em relação às demais crianças. ​(E) ​as crianças pobres, por não terem geralmente acesso à 
escrita em seu grupo social, apresentam desvantagens em relação às crianças provenientes de 
ambientes letrados. 
 
04. (VUNESP/2013) 
Depreende-se do texto lido uma crítica 
(A) ​aos que adotam uma concepção de aprendizagem escolar concebida como 
memorização e reprodução do conhecimento. 
(B) ​aos professores que ainda alfabetizam os alunos ensinando a escrever palavras 
soltas, não textos completos e interessantes. 
(C) ​às famílias mais pobres que não se preocupam em fornecer materiais escritos aos 
seus filhos para que entendam a escrita antes de entrar na escola. 
(D) ​à escola que adota métodos de alfabetização que aceitam que o aluno escreva 
palavras sem obedecer às convenções gráficas. 
(E) ​ao aluno que, apesar de o professor ter-lhe ensinado a escrever 
convencionalmente uma palavra, escreve-a de modo errado. 
 
 
05. (VUNESP/2013) 
Todas as ações e relações que compõem o processo educativo escolar 
correspondem a objetivos gerais e específicos. São eles que guiam o planejamento dessas 
ações e relações. Eles dependem delas para serem alcançados, parcial ou plenamente. Isso 
acontece em diversos níveis: o nacional, o regional/local, o da unidade escolar e o do 
professor. No caso do nível de planejamento, que corresponde ao trabalho de cada professor 
com seus alunos, no cotidiano da sala de aula e da escola, pela natureza dialogal da relação 
entre o ensino e a aprendizagem, entre sujeitos que constroem conhecimento, 
podemos ​O​concordar com Weisz (2002) que é impossível ensinar algo a alguém sem saber o 
que essa pessoa já sabe sobre determinado objeto de estudo, ou seja, é impossível ensinar 
sem. 
 
(A)​ ​livro 
(B) ​poder. 
(C) ​vocação. 
(D) ​avaliar. 
 ​(E) ​internet. 
 
 
06. (VUNESP/2013) 
 
Na escola, de acordo com Lerner (2002), a leitura é antes de qualquer coisa um 
objeto de ensino. Segundo a autora, para que a leitura se transforme também num objeto de 
aprendizagem, faz-se necessário que: 
(A) ​tenha sentido do ponto de vista do aluno, ou seja, que esteja atrelada à realização 
de um propósito que o aluno conheça e valorize. 
(B) ​seja ensinada de forma fragmentada, começando por textos mais curtos e fáceis 
de serem assimilados. 
(C) ​esteja desvinculada da versão não escolar, isto é, que não haja vínculo entre a 
prática escolar e a prática social da leitura. 
(D) ​sejam adaptados os textos escolhidos para a leitura em sala de aula, de modo 
que possam atender ao nível de desenvolvimento da turma. 
(E) ​seja feita em voz alta com maior frequência em sala de aula, a fim de que os 
alunos possam ouvir a si mesmos e aprender melhor. 
 
07. (VUNESP/2013) 
Em suas aulas, a professora Bernadete exige de seus alunos que copiem trechos de 
textos que constam no livro didático que utilizam em sala de aula. Segundo ela, ao copiar, os 
alunos aprendem a ler e a escrever, memorizando palavras e expressões novas. 
Analisando essa prática, é correto afirmar que, segundo Lerner (2002), a professora 
Bernadete 
(A) ​comete um erro, pois essa prática garante apenas a aprendizagem da escrita. 
(B) ​está certa ao propor a aprendizagem da leitura e da escrita por meio da cópia de 
textos. 
(C) ​deveria propor essa prática aos professores dos demais componentes 
curriculares, pois ela é bastante eficaz. 
(D) ​está errada, pois essa prática garante apenas a aprendizagem da leitura. 
(E) ​equivoca-se ao supor que copiar de forma mecânica os textos seja garantia de 
aprendizagem da leitura e da escrita. 
 
 
 
 
 
 
 
 
08. (VUNESP/2013) 
 
Segundo Lerner (2002), 
(A) ​o ensino da leitura nas escolas deve acontecer de forma sistematizada, 
informando os alunos sobre as especificidades da literatura, disponibilizando textos escolares 
produzidos com o intuito de ensinar a ler e atribuindo o real sentido da leitura. 
(B) ​a leitura compreensiva vem ao final de uma série de diferentes etapas 
hierarquizadas – primeiro preparação, depois decodificação, depois compreensão leitora e se 
configura em um conjunto de mecanismos que envolvem a percepção e a memória. 
(C) ​ler é um produto de reprodução de formas, de uma identificação de sons, de suas 
combinações, e de uma memorização que se adquire por meio de exercícios. 
Quem lê procura soletrar palavras que serão juntadas linearmente, chegando pouco a 
pouco a uma compreensão elaborada do texto. 
D)ler é uma atividade simples e corriqueira que envolve vá-rias informações por parte 
da inteligência e o leitor busca, inicialmente, o sentido do texto, e para construí-lo coordena 
várias informações disponibilizadas por ele. 
(E) ​a leitura é um processo dinâmico de construção cognitiva, ligada à necessidade 
de atuar, na qual intervêm também a afetividade e as relações sociais. Para que esta seja 
efetivamente compreensiva, é preciso que se configure em uma enérgica busca de sentido do 
texto em situação de uso. 
 
 
09​- Assinale a única alternativa que contém uma afirmação incorreta: 
a) A definição de competências específicas para a Educação Matemática dos futuros 
professores deve ter a finalidade de orientar os objetivos da formação para o ensino da 
Matemática, a seleção e escolha de conteúdo, a organização de modalidades pedagógicas, 
dos tempos e espaços na formação, a abordagem metodológica, a avaliação. 
 
b) Segundo Pontes(2001) os saberes dos professores devem incluir os objetos de 
ensino, ou seja, os conceitos definidos para a escolaridade na qual ele irá atuar, mas deve ir 
muito além, tanto no que se refere à profundidade desses conceitos como à sua historicidade, 
articulação com outros conhecimentos e tratamento didático, ampliando assim seu 
conhecimento da área. 
c) Apesar de todas as discussões que têm sido realizadas sobre os cursos de 
Pedagogia, nos últimos anos, poucas mudanças foram introduzidas nesses cursos, porém no 
que diz respeito à metodologia do ensino da matemática, as mudanças foram revolucionárias. 
d) A legislação atual apresenta princípios orientadores dos cursos voltados às 
especificidades da formação do professor.e) A diversidade da adaptação das instituições de ensino à legislação depende muitas 
vezes da estrutura das instituições; da inserção das disciplinas na grade curricular, se como 
optativas ou obrigatórias, da carga horária com amior ou menor duração do perfil dos 
formadores, etc. 
 
10-​ As afirmações a seguir mostram aspectos do pensamento das autoras( Lerner e 
Sadovsky), exceto: 
a) As experiências nas aulas são de caráter provisório, às ezes complexas, mas são 
inevitáveis, porque no trabalho didático é obrigado a considerar a natureza do sistema de 
numeração como processo de construção do conhecimento. 
b) Portanto comparar e operar, ordenar, produzir e interpretar, são os eixos principais 
para a organização das situações didáticas propostas. 
c) As crianças que ordenam parcialmente aprendem ao longo da situação, levantam 
perguntas e confirmam as ideias que não tinham conseguido associar. 
d) Refletir sobre o sistema de numeração e sobre as operações aritméticas levam as 
crianças a formularem leis para acharem procedimentos mais econômicos. 
e) As crianças têm oportunidade de formular regras e leis para as operaçoes com 
números e sendo assim a única forma de se apropriar dos conhecimentos. 
 
 
11​-De acordo com ​Lerner ​e ​Sadovsky​, in ​Parra e Saiz(1996), ​para que as crianças 
compreendam nosso sistema de numeração, o trabalho didático pressupõe: 
a) Explicitar o valor dos algarismos em termos de centenas, dezenas e unidades 
b) Apresentar os algarismos convencionais das operações com números naturais 
c) Usar a numeração escrita para produzir e interpretar escritas numéricas 
d) Introduzir a história da Matemática desde a antiguidade 
e) Apoiar-se em concretizações externas ao sistema como o ábaco. 
 
 
12-​ A___________________é um processo de interação entre o leitor e o texto para satisfazer 
um propósito ou finalidade. Lemos para algo: devanear, preencher um momento de lazer, 
seguir uma pauta para realizar uma atividade, entre outras coisas. 
a) Roda de leitura 
b) A contação 
c) Brincadeira de roda 
d) Leitura 
e) Escrita 
 
 
13- Analise: 
I- Toda atividade deve ter como ponto de partida a motivação das crianças: devem 
ser significativas, motivantes, e a criança deve se sentir capaz de fazê-la. 
II- Para compreender o que está lendo é preciso ter conhecimentos sobre o assunto. 
Mas algumas coisas podem ser feitas para ajudar as crianças a utilizar o conhecimento prévio 
que têm sobre o assunto, como dar alguma explicação geral sobre o que será lido; ajudar os 
alunos a prestar atenção a determinados aspectos do texto que podem ativar seu 
conhecimento prévio ou apresentar um tema que não conheciam. 
III- Requerer perguntas sobre o texto é uma estratégia que pode ser utilizada para 
ajudar na compreensão de narrações ensinando as crianças para as quais elas são lidas a 
centrar sua atenção nas questões fundamentais 
 
a) V-V-V 
b) F-F-F 
c) V-F-V 
d) V-V-F 
e) F-V-F 
 
 
14-​ considerando que aprender uma língua é aprender a comunicar, o autor elenca alguns 
princípios para essa aprendizagem, exceto: 
a) Levar os alunos a conhecer e dominar sua língua 
b) Dominar a norma erudita da língua 
c) Desenvolver, nos alunos, uma relação consciente e voluntária com seu próprio 
comportamento linguístico, oferecendo-lhes instrumentos para melhorar suas capacidades de 
escrever e de falar 
d) Construir, com eles, uma representação das atividades de escrita e de fala, em 
situções complexas, como produto de um trabalho de lenta elaboração. 
e) Todas as anteriores. 
 
15. Assinale a alternativa que, de acordo com Edgar Morin (Os sete saberes 
necessários à educação do futuro), apresenta corretamente um aspecto constitutivo da 
educação comprometida com a ética do gênero humano. 
 
a) ​A ética do gênero humano tem como uma de suas dimensões fundamentais a 
relação entre indivíduo singular e espécie humana efetivada por meio da comunidade de 
destino planetário. 
b) ​A ética deve ser ensinada por meio de lições de moral, com base na consciência 
de que o ser humano é, ao mesmo tempo, indivíduo, parte da sociedade e da espécie humana. 
 
c) ​Configuram-se como finalidades ético-políticas do novo milênio: conceber a 
humanidade como uma comunidade planetária e evitar qualquer controle mútuo entre a 
sociedade e os indivíduos. 
d) ​O desenvolvimento humano compreende a conquista das autonomias individuais e 
das participações comunitárias, com predominância das primeiras, que fortalecem as 
liberdades democráticas. 
 
 
16-Na concepção de Emília Ferreiro e Ana Teberosky, quando se fala em “hipótese 
pré-silábica” não estamos nos referindo a: 
 
a) ​Concepção construída pela criança para tentar superar a escrita silábica. 
b) ​Concepção infantil construída para compreender a representação realizada pela 
escrita. 
c) ​Conceito construído pelas crianças para estabelecer a forma de relação entre a 
escrita e a expressão do som da linguagem falada. 
d) ​Critério construído pela criança para julgar a escrita legível. 
 
17. Quanto às propostas pedagógicas das escolas diante da nova organização do ensino 
fundamental, a única, entre as enumeradas a seguir, que não pode ser considerada 
benéfica é: 
 
a) ​Torná-la mais lúdica. 
b) ​Romper a articulação com o trabalho realizado na educação infantil. 
 
c) ​Não reservar apenas o primeiro ano para a alfabetização. 
d) ​Readequar espaços e mobiliário para o público que ingressa na escola. 
e) ​Propor ciclos ou outra forma de organização do tempo escolar 
 
18. Segundo Morin, assinale a alternativa correta. 
 
I. ​A educação para a compreensão está ausente no ensino. 
 
II. ​Em uma possível reforma de ensino deve ser considerada a adoção de um 
paradigma cognitivo, no qual a ordem e a desordem sejam vistas e tratadas nos seus campos 
específicos. 
 
III. ​O século XX nos legou, entre outras coisas a racionalização que só conhece o 
cálculo e ignora o indivíduo, seu corpo, seus sentimentos, sua alma. 
 
IV. ​Só o pensamento pode organizar o conhecimento, para conhecer é preciso 
pensar. 
 
a) ​Apenas I e II estão corretas. 
b) ​Apenas III e IV estão corretas. 
c) ​Apenas I, II e III estão corretas. 
d) ​I, II, III e IV estão corretas. 
 
 
19. Para o autor Edgar Morin existem alguns obstáculos exteriores à compreensão 
intelectual. São eles, respectivamente: 
 
a) ​O ruído (mal-entendido ou não entendido) e a polissemia; 
b) ​O ruído, a polissemia, a ignorância dos ritos e costumes, incompreensão de 
valores; 
c) ​A ignorância dos ritos e costumes, incompreensão de valores; 
d) ​A polissemia, a ignorância dos ritos e costumes, incompreensão de valores. 
 
 
20. “Emília mostrou que a construção do conhecimento se dá por sequências de 
hipóteses”. De acordo com a teoria exposta em Psicogênese da Língua Escrita, toda 
criança passa por quatro fases até que esteja alfabetizada: 
 
a) ​Leitura, escrita, cálculo e decoreba. 
b) ​Alfabética, escrita, lógica e letramento. 
c) ​Pré-silábica, silábica, silábico-alfabética e alfabética. 
d) ​Leitura, decoreba, teoria e prática. 
 
21. Relacione: 
 
I. ​Pré-silábica: não consegue relacionar as letras com os sons da língua falada; 
 
II. ​Silábica: interpreta a letra a sua maneira, atribuindo valor de sílaba a cada uma; 
 
III. ​Silábico-alfabética: mistura a lógica da fase anterior com a identificação de 
algumas sílabas; 
 
IV. ​Alfabética: domina, enfim, o valor das letras e sílabas. 
( ) ​– domina, enfim,o valor das letras e sílabas. 
( ) ​– mistura a lógica da fase anterior com a identificação de algumas sílabas. 
( ) ​– interpreta a letra a sua maneira, atribuindo valor de sílaba a cada uma. 
( ) ​– não consegue relacionar as letras com os sons da língua falada. 
a) ​I, II, III e IV. 
b) ​IV, III, II e I. 
c) ​II, IV, I e II. 
d) ​III, IV, I e II. 
 
 
22. De acordo com Edgar Morin em “Os sete saberes necessários à educação do futuro”, 
assinale a alternativa verdadeira: 
 
I. ​A compreensão mútua entre os seres humanos próximos ou estranhos é, daqui 
para frente, vital para que as relações humanas saiam do seu estado bárbaro de 
incompreensão. 
 
II. ​Nós, os humanos, somos seres infantis, neuróticos, delirantes, capazes de medida 
e desmedida, sujeito de afetividade intensa e instável, seres de violência, de amor e de ódio. 
 
III. ​Em uma possível reforma de ensino deve ser considerada a adoção de um novo 
paradigma cognitivo, no qual ordem e a desordem sejam vistas e tratadas nos seus campos 
específicos. 
 
IV. ​Não há cultura sem cérebro humano, (aparelho biológico dotado de competência 
para agir, perceber, saber, aprender), mas não há mente, isto é, capacidade de consciência e 
pensamento, sem cultura. 
 
a) ​Apenas I e III estão corretas. 
b) ​Apenas II e IV estão corretas. 
c) ​I, II, III e IV estão corretas. 
d) ​Não há alternativa correta. 
 
23. De acordo com Edgar Morin, é verdadeira a alternativa: 
 
I. ​A compreensão humana é a um só tempo, meio e fim da comunicação humana. 
 
II. ​Em uma possível reforma de ensino não deve ser considerada a potencialidade de 
uma estruturação curricular em disciplinas para que, com cada uma delas, fique evidente a 
percepção da condição humana. 
 
III. ​O século XX nos legou, entre outras coisas, a racionalização que só conhece o 
cálculo e ignora o indivíduo, seu corpo, seus sentimentos, sua alma. 
 
IV. ​A afetividade pode asfixiar o conhecimento, mas pode, também, fortalece-lo. 
 
a) ​Apenas I e II estão corretas. 
b) ​Apenas III e IV estão corretas. 
c) ​I, II, III e IV estão corretas. 
d) ​I, II, III e IV não estão corretas. 
 
24. Assinale a alternativa correta, de acordo com Emília Ferreiro e Ana Teberosky em 
“Psicogênese da Língua Escrita”. 
 
a) ​No nível da escrita alfabética a criança já superou todas as dificuldades da escrita. 
b) ​A criança pequena espera que a escrita dos nomes de pessoas seja proporcional 
ao tamanho (idade) dessa pessoa e não ao comprimento do nome correspondente. 
c) ​O fracasso escolar nas aprendizagens iniciais não é fato constatável porque, 
devido às boas intenções de educadores e funcionários, o problema não subsiste. 
d) ​Devido à importância e à prioridade para a comunidade internacional e seus 
estados constituintes, da existência de sistemas educacionais justos, igualitários e eficazes, o 
direito do homem á educação, como tantos outros, é respeitado em sua totalidade. 
 
 
25. Os sete saberes necessários à educação do futuro abordam problemas específicos 
relativos aos diferentes níveis de ensino e são de fundamental importância para o 
sucesso da educação. 
 
Neste sentido, pode-se destacar como representante da organização dos sete 
saberes: 
 
a) ​Edgard Morin. 
b) ​Paulo Freire. 
c) ​Jean Piaget. 
d) ​Cesar Coll. 
 
 
26. Na educação, há falta de entendimento sobre a diferença entre os conceitos de 
“conhecimento e de informação”. 
José Manoel Moran explicita e você deve assinalar a alternativa correta. 
a) ​Conhecimento visa transmitir a informação como alicerce na sua produção. 
b) ​Conhecimento implica transmitir a informação através do ensino e, assim, avalia-lo, 
tornando-o significativo. 
c) ​Conhecimento implica transmitir conteúdos através do ensino e inserir a 
informação como fundamento no processo. 
d) ​Conhecimento implica integrar a informação do nosso referencial, no nosso 
paradigma, apropriando-a e tornando-a significativa no processo. Conhecimento não se 
transmite, mas se constrói. 
e) ​Conhecimento implica transmitir informações que fluem no dia-a-dia da instituição 
educacional e avalia-las. 
 
 
27. Para que o aluno possa aprender a leitura na escola o professor na sala de aula 
precisa, entre outras situações, 
 
I. ​Proporcionar momentos diários para que os alunos tenham contato com diferentes 
portadores de textos e aprendam a conviver em um ambiente letrado e de valorização da 
leitura. 
 
II. ​Planejar momentos nos quais os alunos possam ler e/ou ouvir leitura de textos 
feitos pelo professor para reconhecer o valor da leitura como fonte de fruição estética e 
entretenimento. 
 
III. ​Planejar situações de empréstimo de livros do acervo da classe ou da escola. 
 
IV. ​Preparar um roteiro de interpretação de textos lidos através de questões bem 
elaboradas que dirijam a compreensão leitora dos alunos. 
Está correto o que se afirma em 
a) ​I, apenas. 
b) ​I, II e III, apenas. 
c) ​I, II, III e IV. 
d) ​II e IV, apenas. 
e) ​I e II, apenas. 
 
28. A postura do professor dentro de uma concepção construtivista deve ser norteada, 
dentre outros, pelos seguintes princípios que envolve: 
 
I. ​Ser o mediador entre o aluno e o processo do conhecimento, atuando como 
orientador, facilitador e aconselhador da aprendizagem. 
 
II. ​Propor dinâmicas que descentralizam a direção dos trabalhos, valorizando a 
reflexão e o questionamento das normas e procedimentos empregados nas atividades. 
 
III. ​Empregar procedimentos que facilitam a transferência de aprendizagem para 
outras áreas de conhecimento. 
 
IV. ​Promover atividades de diferentes níveis de habilidades e aspirações, levando ao 
conhecimento pessoal e social do aluno, favorecendo a igualdade de oportunidades e sucessos 
a todos indistintamente. 
Estão corretas as afirmativas: 
a) ​I e IV, apenas. 
b) ​I, II e III, apenas. 
c) ​I, II, III e IV. 
d) ​III e IV, apenas. 
 
29. Ter um conhecimento rigoroso da tarefa do professor implica saber identificar os 
fatores que incidem no crescimento dos alunos. O segundo passo consistirá em aceitar 
ou não o papel que o professor pode ter nesse crescimento e avaliar se a sua 
intervenção é coerente com a ideia que se tem da função da escola e, portanto, da 
função social como educador. 
Convém se dar conta de que esta determinação não é simples, já que, por trás 
de qualquer intervenção pedagógica consciente, se escondem: 
a) ​Uma análise sociológica e uma tomada de posição que sempre é ideológica. 
b) ​Uma análise psicológica e uma tomada de posição que sempre é pedagógica. 
c) ​Uma análise prática e uma tomada de posição que sempre é sociológica. 
d) ​Uma análise consciente do status quo e uma tomada de posição que sempre é 
axiológica. 
 
30. Muito se tem falado sobre a atuação dos profissionais da educação no século XXI. 
Morin (2000) indica que há necessidade de diferentes saberes para uma educação que 
contemple a humanização. Nessa perspectiva entre os que “fazem” e os que “pensam” 
as ações educacionais e pedagógicas, tem se perpetuado uma polarização de 
 
a) ​Habilidades. 
b) ​Práticas. 
c) ​Teorias. 
d) ​Competências. 
e) ​Tempo 
 
31. Entende-se que a formação docente é um processo, devendo ser desenvolvida de 
forma continuada. Nesse sentido, é correto afirmar que: 
 
a) ​Por ser um processo individual, a formação continuada de professores não sofre 
interferência do clima institucional. 
b) ​Os saberes práticos, já construídos pelos professores, devem ser

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