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Pesquisa Científica - ESTATUTO DO IDOSO

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2
FACULDADE CATÓLICA DO TOCANTINS
CURSO DE DIREITO – MATUTINO
ESTATUTO DO IDOSO
Aluno: GABRIEL VALADARES DE MORAIS
Orientador: Prof. Msc. SÉRGIO ROBERTO
Palmas
2011
SUMÁRIO
1 – IDENTIF PRICAÇÃO DOOJETO	2
2 – APRESENTAÇÃO	3
3 – TEMA	4
4 – PROBLEMA	4
5 – HIPÓTESES	4
6 – OBJETIVOS	4
6.1 – Objetivo Geral	4
6.2 – Objetivos Específicos	4
7 – JUSTIFICATIVA	5
8 – METODOLOGIA	5
9 – DESENVOLVIMENTO	6
10 – CONCLUSÃO	11
11 – CRONOGRAMA	12
12 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	13
1 – IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
Título: Estatuto Do Idoso
Autor: Gabriel Valadares de Morais
Orientador: Professor Msc. Sérgio Roberto
Área de Concentração: Direito
Linha de Pesquisa: Metodologia Científica
Duração: 3 meses
 Início: Abril 2011
 Término: Junho 2011
Instituição: Faculdade Católica do Tocantins
2 – APRESENTAÇÃO
Após tramitar cinco anos no Congresso Nacional, o Estatuto do Idoso foi aprovado por unanimidade pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal. Projeto apresentado pelo senador Paulo Paim (PT-RS), que visa à regulamentação das garantias dos idosos, algumas delas já asseguradas pela Constituição Federal de 1988, foi sancionado pelo presidente da República do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 1° de outubro de 2003. A Lei entra em vigor 90(noventa) dias após a sua publicação no Diário Oficial da União, exceto o art.36 que regulamenta o acolhimento do idoso no núcleo familiar, que só entrará em vigor em 1º de janeiro de 2004.
A Constituição Federal de 1988, em seu Título VIII, Capítulo VII, quando passou a tratar de nossa Ordem Social, concedendo tutela jurídica à família, à criança, ao adolescente e também ao idoso (artigos 226 a 230), agiu de maneira bastante tímida, especialmente com relação aos direitos e garantias da pessoa idosa (artigo 230 da Constituição Federal), sobretudo no que tange às medidas e disposições protetivas. Há muito tempo essa camada social composta por nada menos do que cerca de 16 milhões de pessoas, as quais contribuíram para o crescimento dessa Nação, necessitava de um microssistema jurídico que lhe conferisse maior atenção, como ocorreu, por exemplo, com as crianças e adolescentes em razão do advento do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, em tempos passados, além do que, reconhecer tão valiosa contribuição, seria questão de mera consciência, de mera sensibilidade. Por outro lado, é fato que o merecido tratamento deveria estar fundamentado nas questões éticas, morais e familiares da sociedade brasileira, porém, numa sociedade em que a discriminação por diversas vezes se faz presente, como é o caso da nossa sociedade, foi necessário a criação de uma obrigação de fazer, foi necessário a obrigatoriedade de uma lei para que tão merecido reconhecimento fosse efetivamente conferido.
3 – TEMA
A Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, do Estatuto do Idoso.
4 – PROBLEMA
Qual a importância do estatuto do idoso para os nossos dias?
5 – HIPÓTESES
 - O Estatuto do Idoso é de grande importância para os nossos dias, visto que os idosos precisam de um cuidado maior, sendo a lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003 – Lei que trata sobre as garantias dos idosos, um instrumento para que isso seja realidade.
- Existem muitos descasos a essa classe de pessoas, não somente por órgãos, quer sejam público quer seja privado, mas também por pessoas com as quais esses idosos convivem na sociedade. Daí a importância da criação de leia que regulamentem as atitudes das pessoas e solucionem esses problemas.
6 – OBJETIVOS
 6.1 – Objetivo Geral
A presente pesquisa tem como objetivo mostrar a necessidade e importância da aplicação da lei que trata acerca do Estatuto do Idoso.
6.2 – Objetivos Específicos
Verificar a necessidade e as garantias proporcionadas pela lei que trata sobre os direitos dos idosos.
7 – JUSTIFICATIVA
Esse trabalho se justifica para preencher uma exigência da disciplina de Metodologia Científica no que se refere ao seu caráter avaliativo, tendo como temática o Estatuto do Idoso. Outra justificativa de grande importância na realização desse trabalho será, sem dúvida, o aprendizado, visto ser algo imprescindível à vida do acadêmico.
8 – METODOLOGIA
A metodologia que será utilizada nesse trabalho se pauta em uma revisão bibliográfica e documental acerca da seguinte temática: Estatuto do Idoso.
9 – DESENVOLVIMENTO
O Estatuto do Idoso representa um avanço legal, pois regulamenta princípios já garantidos pela Constituição de 1988.
Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade.
A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida. (art. 229 e 230, CF/88)
Indubitavelmente, a aprovação do Estatuto do Idoso foi um avanço para o sistema legal brasileiro. A Constituição Federal de 1988 em seu Capítulo VII, Título VIII (Ordem Social), nos artigos. 229 e 230, versa sobre alguns princípios e direitos assegurados aos idosos. Os artigos expõem que o filho tem o dever de ajudar e amparar o pai na velhice, enfermidade ou carência e que é um direito do idoso a participação na comunidade, a dignidade humana e o bem-estar.
Positivar um Direito é sempre proporcionar benefícios à sociedade, é um avanço, pois poder-se-á utilizar a nova lei como instrumento para validar reivindicações. O Estatuto do Idoso apresenta um campo fértil e estimulante para que a sociedade se mobilize e exija efetivação das Leis em benefício do idoso.
O artigo 3º do Estatuto do Idoso diz:
É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.
É considerada idosa a pessoa que tem idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos. A família, a comunidade e o Poder Público têm o dever de garantir ao idoso, com absoluta prioridade, os direitos assegurados à pessoa humana. Entende-se por garantia à prioridade:
· A preferência na formulação de políticas sociais;
· o privilégio para os idosos na destinação de recursos públicos; 
· a viabilização de formas eficazes de convívio, ocupação e participação dos mais jovens com os idosos; 
· a prioridade no atendimento público e privado
· a manutenção do idoso com a sua própria família; 
· o estabelecimento de mecanismos que esclareçam à população o que é o envelhecimento;
· e a garantia de acesso à rede de saúde e à assistência social.
Os  filhos, os ascendentes e o cônjuge são obrigados, solidariamente, a assegurar a alimentação dos idosos que não têm condições de se manterem. Na impossibilidade dos familiares em prover alimento ao idoso, essa responsabilidade será transferida para o Estado, por meio da assistência social.
Diz-nos o Artigo 15 do Estatuto do Idoso:
É assegurada a atenção integral à saúde do idoso, por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS, garantindo-lhe o acesso universal e igualitário, em conjunto articulado e contínuo das ações e serviços, para a prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde, incluindo a atenção especial às doenças que afetam preferencialmente os idosos.
 É assegurada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) atenção integral e especial à saúde do idoso, devendo também ser objeto preferencial de tratamento do SUS as doenças que os afetam. O idoso com dificuldade de locomoção tem o direito de atendimento domiciliar, seja na cidade ou no campo. Também é obrigação do Poder Público oferecer gratuitamente aos membros da terceira idade, independente da classe social a que pertencem, medicamentos, próteses, órteses e outros recursos relativos ao tratamento, habilitação ou reabilitação, sendo necessário para isso que o idoso solicite tratamento pelo SUS
Artigo 10 do Estatuto do Idoso:É obrigação do Estado e da sociedade, assegurar à pessoa idosa a liberdade, o respeito e a dignidade, como pessoa humana e sujeito de direitos civis, políticos, individuais e sociais, garantidos na Constituição e nas leis.
§ 2o O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, de valores, ideias e crenças, dos espaços e dos objetos pessoais.
A aplicação do Estatuto do Idoso não é apenas uma questão legal, mas também moral. Todos os idosos precisam e possuem um direito subjetivo de serem respeitados. O Estatuto do Idoso não envolve apenas um princípio de legalidade, mas também está diretamente relacionado à moral, como uma exigência de solidariedade humana.
O idoso, teoricamente, é a parte delicada da relação social. Por isso precisa ser amparado, protegido, respeitado. Para isso existe seu Estatuto.
Ainda no artigo 10 do Estatuto do Idoso:
§ 3o É dever de todos zelar pela dignidade do idoso, colocando-o a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.
Se há lei, todos devem cumpri-la, principalmente aqueles que estão diretamente envolvidos com os idosos. A sociedade precisa ter mais consciência, no que diz respeito ao tratamento que dão aos idosos, visto que todos um dia chegarão à fase idosa.
Diz o artigo 20 do Estatuto do Idoso:
O idoso tem direito a educação, cultura, esporte, lazer, diversões, espetáculos, produtos e serviços que respeitem sua peculiar condição de idade.
É um direito do idoso a educação, cultura, lazer, esporte, diversões, espetáculos, produtos e serviços apropriados que respeitem sua peculiar condição de saúde. A  lei ainda garante o desconto de 50% (cinquenta por cento) e acesso preferencial nas atividades e eventos que proporcionem a concretização dos direitos anteriormente elencados. Ao governo cabe incentivar a abertura das universidades aos idosos, bem como a publicação de livros e periódicos, de conteúdo e padrão editorial adequado aos maiores de 60 anos.
Diz o artigo 26 do Estatuto do Idoso:
O idoso tem direito ao exercício de atividade profissional, respeitadas suas condições físicas, intelectuais e psíquicas.
Também é um direito do idoso o exercício de atividade profissional, respeitados seus limites físicos e psíquicos. É proibida a discriminação por idade, inclusive nos concursos públicos, excetuando-se os casos em que o cargo o exigir. Em concursos públicos, para desempate, há preferência para quem tem maior idade. Cabe ainda ao Poder Público estimular a iniciativa privada a contratar os idosos.
O artigo 34 do Estatuto do Idoso diz:
Aos idosos, a partir de 65 (sessenta e cinco) anos, que não possuam meios para prover sua subsistência, nem de tê-la provida por sua família, é assegurado o benefício mensal de 1 (um) salário-mínimo, nos termos da Lei Orgânica da Assistência Social – Loas.
Para assegurar o direito à alimentação, nos casos em que a garantia desta é dever do Estado, o idoso terá direito a uma assistência mensal de 1(um) salário mínimo.
Sobre o transporte aos idosos, o artigo 39 do Estatuto do Idoso diz:
Aos maiores de 65 (sessenta e cinco) anos fica assegurada a gratuidade dos transportes coletivos públicos urbanos e semiurbanos, exceto nos serviços seletivos e especiais, quando prestados paralelamente aos serviços regulares.
§ 1o Para ter acesso à gratuidade, basta que o idoso apresente qualquer documento pessoal que faça prova de sua idade.
§ 2o Nos veículos de transporte coletivo de que trata este artigo, serão reservados 10% (dez por cento) dos assentos para os idosos, devidamente identificados com a placa de reservado preferencialmente para idosos.
É assegurada a gratuidade do transporte coletivo público urbanos e semiurbanos, 10% das vagas são reservadas aos idosos, exceto nos serviços seletivos, para os maiores de 65 (sessenta e cinco) anos. Para que a gratuidade seja assegurada basta que a pessoa comprove, por meio de qualquer documento pessoal, sua idade.
Para cumprimento da lei, é necessário que sejam instaladas placas para a identificação dos assentos reservados preferencialmente aos idosos.
10 – CONCLUSÃO
Em pleno século XXI, em um país de Estado Democrático de Direito notamos o descaso da sociedade para com os idosos. No entanto, para resolver tais problemas foi criado o Estatuto do Idoso, que trata vem assegurar os direitos dos idosos.
A Lei nº 10.741/03 foi, sem dúvida, uma grande conquista, não somente para os idosos, mas também para todos aqueles que possuem princípios e valorizam os cidadãos idosos do nosso país.
Com o advento da lei nº 10.741, de 01 de outubro de 2003, conhecida como estatuto do idoso, os idosos passaram a ter uma maior proteção de seus direitos garantida pelo ordenamento jurídico brasileiro.
Portanto, para que tenhamos um país melhor é necessário que sejam implantadas normas de convívio que assegurem que todos devam ser respeitados, independentemente da origem, raça, sexo, cor, idade.
Por fim, existem duas frases que muito tem a nos ensinar. No livro dos Provérbios 23.22, está escrito: “Ouve a teu pai, que te gerou, e não desprezes a tua mãe, quando vier a envelhecer”. E inda nos diz o Provérbio chinês: “Podemos escolher o que semear, mas somos obrigados a colher aquilo que plantamos”.
11 – CRONOGRAMA
	ETAPAS/MÊS
	ABRIL
	MAIO
	JUNHO
	LEITURAS
	X
	X
	X
	PESQUISA
	X
	X
	X
	ORIENTAÇÕES
	X
	X
	X
	APRESENTAÇÃO
	
	X
	
12 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1998.
MEZZAROBA, Orides. Manual de metodologia da pesquisa no direito. 5ª ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
BRASIL. A Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, do Estatuto do Idoso.
VILAS BOAS, Marco Antonio. Estatuto do idoso comentado. 2ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2009.
http://jus.uol.com.br/revista/texto/6233/apontamentos-iniciais-sobre-o-estatuto-do-idoso - 01/05/2011, às 20h30min.
http://www.proec.ufg.br/revista_ufg/idoso/estat_legal.html - 04/05/2011, às 20h00min.

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