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Atletismo escolarno ensino fundamental

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Atletismo escolar no 
ensino fundamental 
 
 
   
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Introdução 
Marchar, correr, saltar e lançar objetos à distância são, desde os mais 
remotos tempos, movimentos elementares e naturais das atividades físicas 
praticadas em todos as sociedades humanas da antiguidade. De início, esses 
exercícios estavam diretamente relacionados com as atividades produtivas ou 
defensivas da humanidade e posteriormente ocupou lugar de destaque na 
sociedade bélica. Ainda na Antiguidade esses movimentos deram origem a 
disputas atléticas de corridas, lançamento do dardo e do disco, salto em 
distância e pentatlo, nos Jogos Olímpicos da antiga Grécia. Atualmente, o 
atletismo é composto por um conjunto de provas, das quais podem destacar 
as provas de pista e as provas de campo com suas práticas específicas, 
técnicas de execução, métodos de aprendizagem e regras próprias 
(SCHMOLINSKY, 1982). 
O atletismo é uma modalidade base, da qual parte a maioria dos 
esportes terrestres. Os exercícios de atletismo são um meio excepcional para 
aumentar a capacidade do rendimento físico geral. Com eles, 
desenvolvem-se e aperfeiçoam-se da melhor forma o sistema 
cardiorrespiratório e o sistema nervoso, assim como as qualidades físicas 
básicas: força, velocidade, resistência, flexibilidade e agilidade, 
proporcionando melhor o cumprimento das tarefas do cotidiano (FRÓMETA; 
TAKAHASHI, 2004; FERNANDES, 2003). 
Como promover a vivência do atletismo na escola? Oro (1983), delineia 
uma proposta para transformar a condição do atletismo nas escolas de todo o 
país, mas para isso acontecer se faz necessário levar em conta os aspectos 
culturais, assim como esquematizar uma proposta metodológica que seja 
interessante, inovadora e diversificados para transmitir aos alunos os 
caminhos e valores do atletismo. Souza (2005) ressalta que o atletismo 
apresenta qualidades fundamentais no desenvolvimento motor da criança e 
suas possibilidades na escola são de uma intensidade indescritível. 
Para Costa (1992), o atletismo a ser utilizado na escola deve ser 
considerado como o "pré-atletismo", onde, numa primeira fase, faz-se através 
dos gestos motores básicos que são correr, saltar e lançar; e numa segunda 
fase, mantêm-se os da primeira, avançando-se para as tarefas que exigem 
uma maior codificação dos gestos motores básicos, aproximando 
progressivamente a criança do atletismo. 
Num reforço de argumentações e defesa da atividade lúdica, Freire 
(2002, 2003) recomenda a modalidade atletismo como mais uma opção de 
expressão corporal e lúdica, principalmente nas escolas, é indispensável na 
educação do corpo inteiro, principalmente pela construção de movimentos 
imaginativos e criativos. Segundo Coiceiro (2007), os objetivos do atletismo 
não vão modificar, pois os movimentos básicos marchar, correr, saltar e 
lançar são parte integrante da modalidade enquanto ela existir. Na concepção 
da autora, devemos tornar esses movimentos mais divertidos, alegres, 
prazerosos e atraentes, acreditando que, por meio de atividades 
desenvolvidas de maneiras lúdicas e criativas, através de jogos e 
brincadeiras, é possível tornar a atividade tão intensa quanto um treino 
rigoroso. 
Segundo Koch (1983), o desenvolvimento do atletismo, mesmo com a 
carência geral de infra-estrutura esportiva de muitas escolas regulares de 
ensino básico brasileiro, tem todas as probabilidades de acontecer no interior 
das instituições escolares, basta o professor utilizar a criatividade e 
principalmente a ludicidade. De acordo com Oliveira (2005), no atletismo 
escolar não nos interessa somente alunos rápidos, habilidosos, resistentes e 
fortes. Faz-se necessário participar da formação de indivíduos capazes de 
aprender as possibilidades da cultura corporal, reconhecendo o atletismo 
como uma prática social-cultural rica de expressões. 
Diante do exposto, o propósito deste estudo é investigar a prática 
pedagógica dos professores de Educação Física, que atuam nos anos iniciais 
do ensino fundamental, quanto ao ensino do atletismo nas instituições 
escolares cidade do Rio de Janeiro. 
Material e métodos 
O presente estudo transversal teve caráter descritivo, do tipo 
levantamento (THOMAS; NELSON, 2002). Como instrumento para a coleta 
de dados, foi utilizado um questionário com dez perguntas abertas e 
fechadas. Este foi produzido pelo autor e passou pela validação de três 
professores da instituição (Centro Universitário Metodista Bennett - Brasil). 
Foi aplicado para uma amostra não probabilística por conveniência de trinta 
professores, de escolas da cidade do Rio de Janeiro, que trabalham com os 
anos iniciais do Ensino Fundamental (do 1º ao 5º ano). Para tratamento dos 
dados, foi utilizada Estatística Descritiva (REIS, 1998) e Análise do Conteúdo 
(BARDIN, 1977). 
Resultados e discussão 
O tempo de formação dos professores indicou que 50% têm mais de 15 
anos de formação, 30% entre 5-9 anos, 10% 10-14 anos e outros 10% entre 
1-4 anos 
 
Figura 1​. Importância da prática do atletismo no ambiente da Educação 
Física Escolar 
Na figura 1 pode-se observar que 97% dos professores acreditam ser 
importante e necessária a prática da modalidade do atletismo no ambiente da 
Educação Física escolar. Pois, de acordo com a proposta de Kirsch ​et al 
(1983), a Educação Física deve oferecer meios para alcançar as formas mais 
variadas de acordo com as possibilidades de nossos alunos. De acordo com 
Darido (2005) o esporte, como forma de educação na escola, no nosso caso 
o atletismo, democratiza e gera cultura pelo movimento de expressão do 
individuo em ação como manifestação social e de exercício crítico da 
cidadania evitando, assim, a exclusão e o excesso de competitividade. 
 
Figura 2​. Indica se o professor ministra aulas de atletismo 
Os percentuais encontrados na figura 2 são importantes para confrontar 
com futuros estudos, pois não refletem a realidade atual do esporte 
considerando estudos recentes (MATTHIESEN, 2007, MATTHIESEN ​et al 
2008, PRADO; MATTHIESEN, 2007). Para esses autores, o atletismo passa 
por uma fase de esquecimentodentro do contexto escolar. Coiceiro (2007) 
complementa, sendo um pouco mais otimista e observa que alguns espaços 
vêm difundindo o atletismo no Rio de Janeiro, tais como as vilas olímpicas, 
projetos esportivos e algumas escolas, mas ​essa difusão vem sendo feita 
timidamente, principalmente pelas escolas, pois cada um desses espaços 
possui objetivos distintos, enfraquecendo a iniciação à modalidade ​(p. 12). 
Outro dado importante dessa amostra é que na figura 1, pode-se 
observar que 97% da amostra indicaram ser importante a prática do atletismo 
escolar, porém 70% da amostra relatam ensinar a modalidade em suas aulas, 
uma redução considerável e nos leva, nesse momento, a um questionamento: 
Por que os 97% da amostra não promove a vivência da modalidade no 
contexto escolar? Vamos ao longo do estudo em buscar da resposta. 
 
Figura 3.​ Indica os métodos de ensino que o professor utiliza 
Fraga (2005) acredita ser fundamental a participação efetiva do professor 
de Educação Física na organização dos diferentes níveis de planejamento e 
na condução das aulas nos anos iniciais do Ensino Fundamental. O autor 
também ressalta que o importante é o professor perceber que sua 
participação é para fazer acontecer o projeto político pedagógico elaborado 
pelos diferentes setores da escola. Oliveira (2006) também observa a 
necessidade de haver a aplicação de uma proposta transformativa pela qual: 
“As transformações ocorrerão em relação às limitações físicas e 
técnicas dos alunos para realizar determinados movimentos, deve-se 
enfatizar o prazer e satisfação do aluno em movimentar-se, pois a tarefa da 
escola não é treinar o aluno, mas estudar o esporte de forma atrativa e 
compreensiva, incluindo a efetiva participação de todos.” (p. 31) 
 
Figura 4​. Indica os meios de ensino do atletismo em relação às aulas práticas 
De acordo com a observação de Kunz (1991), para que ocorra a 
transformação didático-pedagógica no esporte escolar, é preciso identificar o 
significado do movimento dentro do esporte, ou seja, do atletismo. Dar 
sentido, transformando sua prática, e oferecer ao aluno compreensão e 
possibilidades de brincar com o atletismo, alterando o sentido de esporte 
competitivo e de rendimento, o qual não se pode negar que está implícito 
nesta modalidade. 
Oliveira (2006, p. 35) enfatiza que 
“o atletismo pode ser iniciado nas primeiras séries do ensino básico e 
evoluir durante o processo escolar, através do jogo as crianças podem 
“brincar de atletismo”, usar o jogo é uma forma de atrair, de despertar 
interesses para os esportes. Através de jogos adaptados minimiza-se o medo 
de se arriscar, de experimentar e promover a compreensão do atletismo”. 
 
Figura 5.​ Indica os meios de ensino do atletismo em relação às aulas teóricas 
Segundo Matthiesen (2006), não há como negar o conhecimento que 
as crianças, de alguma forma, possuem sobre o atletismo. Assim, para o 
início de um bom trabalho, sugere-se que o professor faça um levantamento 
daquilo que já é conhecido pelas crianças. A sugestão é que se trabalhe em 
equipes, pois, embora o atletismo seja um esporte individual, nem por isso 
não deve ser trabalhado em grupo. A integração, sobretudo quando o grupo 
for formado por crianças, deverá predominar na realização das atividades. 
 
Figura 6. ​Indica o método de ensino do Jogo esportivo utilizado 
Os autores (FERNANDES, 2003; MATTHIESEN, 2007; COICEIRO, 
2007; KIRSCH, KOCH; ORO, 1983) especialistas em atletismo indicam que 
os métodos de ensino para o atletismo são os mais variados estando 
diretamente relacionados com os objetivos propostos pelo professor. O 
método recreativo é um dos mais defendidos pelos autores, pois torna a 
prática da modalidade mais divertida e prazerosa, ficando dessa forma mais 
atraente. 
Matthiesen (2005) relata que 
“[...] visando introduzir as crianças nesse universo de movimentos, o 
profissional de Educação Física deveria buscar, por meio de atividades 
recreativas que mesclem um conhecimento geral sobre as habilidades 
motoras e um conhecimento específico acerca das provas oficiais, o objetivo 
de aproximar as crianças do universo do atletismo, levando-as a vivenciá-lo 
por meio do próprio corpo” (p. 16). 
 
Figura 7​. Indica as dificuldades em promover a vivência do atletismo 
As dificuldades indicadas pelos professores em promover a vivência do 
atletismo, não são exclusivas desta modalidade, pois para Krug (2004), os 
professores de Educação Física enfrentam duas características principais que 
estão ligadas à infra-estrutura das instituições de ensino, que são, dentre 
outras, falta de local apropriado e material adequado e/ou suficiente, que por 
sua vez, fazem com que os docentes enfrentem enormes dificuldades para o 
desenvolvimento de uma prática pedagógica de maior qualidade. Os autores 
Almeida, Bufon e Silva (2009) completam indicando que os professores 
encontram dificuldades quanto ao espaço físico, que geralmente não são 
adequadas. Netto (2010, p. 15) ressalta 
“Esperamos que um número maior de professores se estimulem e se 
encorajem a usar metodologias em suas aulas como ferramenta principal no 
processo ensino aprendizagem, permitindo que seus alunos vivenciem novas 
experiências educacionais e, para contribuir no resgate do atletismo como 
conteúdo essencial a ser trabalhado em aulas de Educação Física”. 
 
Figura 8.​ Indica se a prática do atletismo na escola pode excluir 
das aulas alunos sem grandes habilidades motoras 
Pode-se constatar que a maioria (63%) relatou que o atletismo não 
exclui os alunos das aulas de Educação Física, por diversas justificativas, das 
quais se descrevem abaixo: 
“Porque esta modalidade possibilita ao professor explorar vários aspectos 
motores.” ​(Professor 19) 
“Pois as aulas de atletismo podem respeitar as habilidades motoras de cada 
aluno, desenvolvendo-as.”​ (Professor 11) 
“Valorizando a prática e não a perfeição de movimentos, focando no esforço 
individual e na melhora no dia a dia do aluno.” ​(Professor 12) 
“O atletismo é o esporte base oportunizando a melhora das habilidades 
motoras e cognitivas.” ​(Professor 9) 
“A Educação Física escolar não tem como objetivo principal selecionar 
talentos e sim, ampliar a cultura corporal do movimento (através do atletismo, 
por exemplo).” ​(Professor 15) 
Oliveira (2006) observa que as transformações ocorrerão em relação às 
limitações físicas e técnicas dos alunos para realizar determinados 
movimentos. Deve-se enfatizar o prazer e a satisfação do aluno em 
movimentar-se, pois a tarefa da escola não é treinar o aluno, mas ensinar o 
esporte de forma atrativa e compreensiva, incluindo a efetiva participação de 
todos. 
Outros 37% responderam que depende do professor a possibilidade de 
exclusão ou não do aluno nas aulas de atletismo na escola. Relatadas 
algumas justificativas: 
“Temos que saber trabalhar a individualidade de cada um.” ​(Professor 26) 
“Todas as aulas devem acontecer por interesse dos alunos, se não 
desenvolver o interesse elas podem ser exclusivas (excluir os alunos de 
participarem das aulas).”​ (Professor 25) 
“As estratégias adotadas pelo professor define aparticipação dos alunos, ou 
não.”​ (Professor 24) 
“Dependendo da forma que aborda a atividade pode se mostrar super 
prazeroso principalmente na educação do ensino fundamental, do 1º ao 5º 
ano.”​ (Professor 6) 
Observado da importância das habilidades motoras e capacidades 
físicas para essa faixa etária (do 1° ao 5° ano do fundamental), Isayama e 
Gallardo (1998) entendem que esta fase é a mais importante do 
desenvolvimento motor da criança, pois é nesta fase que haverá o 
aprendizado e é quando o profissional de Educação Física tem a maior 
chance de trabalhar com estas crianças. Os autores complementam, 
destacando que os movimentos devem ser trabalhados adequadamente, o 
que quer dizer que as crianças terão dificuldades de combinar e modificar 
movimentos naturais (correr, saltar, lançar, trepar, por exemplo) em formas 
mais especializadas, com erros de execução que poderão ser visualmente 
observados, uma vez que as habilidades motoras fundamentais aparecem na 
realização dos esportes, de jogos e de outras atividades motoras e que são 
fundamentais para seu posterior aprendizado mais complexas e específicas, 
onde o atletismo pode participar ativamente deste processo de aprendizagem 
inclusiva na escola. 
Ao serem perguntados se acreditam que o atletismo possa ser 
considerado como modalidade de base, ajudando, assim, no 
desenvolvimento da aprendizagem motora na maioria dos desportos 
terrestres, 100% da amostra indicou que sim. Nas justificativas observou-se 
um padrão de respostas relativamente coincidentes, dentro do contexto 
atletismo escolar. 
“Pois através do atletismo, desenvolvemos os movimentos naturais de saltar, 
correr e lançar.” ​(Professor 7) 
“Sem dúvidas. Todos os desportos têm alguma característica do atletismo.” 
(Professor 22) 
“Pois quase todo o esporte o utiliza.” ​(Professor 18) 
“Pois vários movimentos do atletismo são utilizados em diversas modalidades 
especificas (correr, saltar e lançar).” ​(Professor 8) 
“Pois desenvolve valências físicas necessárias para outras modalidades.” 
(Professor 30) 
O atletismo apresenta qualidades fundamentais no desenvolvimento da 
criança. Suas possibilidades na escola são diversas (SOUZA, 2005). Já para 
os autores Jonath, Haage e Krempel (1977), o atletismo é uma modalidade 
base, da qual parte a maioria dos esportes terrestres. Os exercícios de 
atletismo são um meio excepcional para aumentar a capacidade do 
rendimento físico geral. Com eles desenvolvem-se e aperfeiçoam-se da 
melhor forma o sistema cardiorrespiratório, o sistema nervoso, assim como as 
qualidades físicas básicas: força, velocidade, resistência, flexibilidade e 
agilidade. 
Conclusão 
 
De acordo com os resultados apresentados pela pesquisa, foi 
constatado que a maioria dos profissionais de Educação Física acredita ser 
importante a prática do atletismo em ambiente escolar. Mas, quando foi, 
posteriormente, perguntado aos entrevistados se ministravam aulas de 
atletismo nas escolas em que atuam, o número de profissionais reduziu. 
Dentre as razões destacadas pelos professores, citam-se a falta de material 
adequado, de espaço físico e de interesse da escola e dos alunos, dando 
uma idéia da realidade do atletismo escolar no nosso país. 
Entre os professores entrevistados que relataram ministrar aulas de 
atletismo nas escolas a maior parcela respondeu indicando que opta por 
aulas teóricas e práticas, através da realização de atividades lúdicas 
utilizando, no geral, a metodologia mista em suas aulas, logicamente 
respeitando a faixa etária e o nível de desenvolvimento motor de seus alunos, 
visando sempre a inclusão de todos, motivando-os a conhecer um pouco 
mais sobre atletismo e despertando maior interesse e prazer na participação 
nas suas aulas. 
O professor de Educação Física deve considerar que para trabalhar o 
atletismo nas escolas devem-se observar as condições e de que forma a 
modalidade será implementada na escola. De acordo com os conteúdos 
descritos por estes professores, foram analisados e indicados nesta pesquisa, 
e conforme resultado, a maioria (63%) concordou que as aulas de atletismo 
na escola ajudam a incluir alunos com poucas ou sem grandes habilidades 
motoras e também todos os entrevistados consideram o atletismo como 
sendo uma modalidade de base, que ajuda no desenvolvimento e na 
aprendizagem da maioria dos desportos terrestres. 
A maioria (90%) dos entrevistados acredita que o atletismo pode ser 
parte atuante e integrada ao plano de ensino das escolas em que ministram 
aulas, ou seja, acreditam na possibilidade de diminuir a distância entre o 
atletismo e a escola. Também concordam que há uma grande carência em 
cursos de capacitação para profissionais de Educação Física e neste sentido 
a busca por caminhos deve ser incessante e que realmente possa ajudar o 
professor de Educação Física na tarefa de trabalhar com mais formação e 
competência o atletismo dentro de todas as escolas. 
Recomenda-se que novos estudos sejam realizados com uma amostra 
maior. 
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● SOUZA, Patrícia Daura et al. Atletismo nos jogos internos da Educação Física: 
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● THOMAS, Jerry; NELSON, Jack. ​Métodos de pesquisa em atividade física​. 3ª Ed. 
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Reinaldo Albuquerque de Melo* 
Débora Guerra Morand** 
Flavia Mendonça Garcia*** 
http://www.efdeportes.com/efd93/atlet.htm
http://www.efdeportes.com/efd96/jogos.htm
http://www.efdeportes.com/efd103/atletismo-educacao-fisica.htm
Geovana Alves Coiceiro**** 
 
 
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