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lista história do Brasil

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Lista História do Brasil 
1. (UEAP 2010) Desde que os portugueses 
chegaram à América, se interessaram pelo 
interior do continente. Porém, somente no 
século XVII esse movimento ganhou 
importância, em razão do declínio do 
comércio de açúcar no mercado europeu, 
momento em que a Coroa Portuguesa 
estimulou as buscas de metais e pedras 
preciosas em terras brasileiras, através de 
expedições conhecidas como entradas e 
bandeiras. Sobre o movimento de 
interiorização da colônia, analise as 
proposições e marque a alternativa correta. 
 
I- As entradas eram expedições armadas e 
organizadas por particulares de São Paulo e 
as bandeiras eram expedições oficiais 
organizadas pelas autoridades portuguesas. 
II- As entradas tinham o objetivo de explorar o 
interior, apressar indígenas para escravizá-los 
como mão-de-obra e procurar riquezas 
minerais. 
III- As bandeiras podem ser caracterizadas por 
buscar índios para escravizá-los (bandeiras de 
apressamento); buscar pedras e metais 
preciosos (bandeira prospectora) e para 
combater índios rebeldes ou destruir 
quilombos (sertanismo de contrato). 
IV- As expedições conhecidas como entradas 
e bandeiras culminaram com a descoberta de 
ouro em Minas Gerais e vieram a ser as 
maiores responsáveis tanto pela expansão 
territorial do Brasil, como pelo 
desaparecimento de muitas sociedades 
indígenas. 
a) Apenas I e II estão corretas. 
b) Apenas I, II e III estão corretas. 
c) Apenas II e III estão corretas. 
d) Apenas II e IV estão corretas. 
e) Apenas II, III e IV estão corretas. 
2. (PUC - GO 2016 2016/1) TEXTO 2 
 VI 
 Para entenderes bem o que é a morte e a 
vida, basta contar-te como morreu minha avó. 
 — Como foi? 
 
 — Senta-te. 
 
 Rubião obedeceu, dando ao rosto o maior 
interesse possível, enquanto Quincas Borba 
continuava a andar. 
 — Foi no Rio de Janeiro, começou ele, 
defronte da Capela Imperial, que era então 
Real, em dia de grande festa; minha avó saiu, 
atravessou o adro, para ir ter à cadeirinha, 
que a esperava no Largo do Paço. Gente 
como formiga. O povo queria ver entrar as 
grandes senhoras nas suas ricas traquitanas. 
No momento em que minha avó saía do adro 
para ir à cadeirinha, um pouco distante, 
aconteceu espantar-se uma das bestas de 
uma sege; a besta disparou, a outra imitou-a, 
confusão, tumulto, minha avó caiu, e tanto as 
mulas como a sege passaram-lhe por cima. 
Foi levada em braços para uma botica da Rua 
Direita, veio um sangrador, mas era tarde; 
tinha a cabeça rachada, uma perna e o ombro 
partidos, era toda sangue; expirou minutos 
depois. 
 — Foi realmente uma desgraça, disse 
Rubião. 
 — Não. 
 
 — Não? 
 
 — Ouve o resto. Aqui está como se tinha 
passado o caso. O dono da sege estava no 
adro, e tinha fome, muita fome, porque era 
tarde, e almoçara cedo e pouco. Dali pôde 
fazer sinal ao cocheiro; este fustigou as mulas 
para ir buscar o patrão. A sege no meio do 
caminho achou um obstáculo e derribou-o; 
esse obstáculo era minha avó. O primeiro ato 
dessa série de atos foi um movimento de 
conservação: Humanitas tinha fome. Se em 
vez de minha avó, fosse um rato ou um cão, 
é certo que minha avó não morreria, mas o 
fato era o mesmo; Humanitas precisa comer. 
Se em vez de um rato ou de um cão, fosse 
um poeta, Byron ou Gonçalves Dias diferia o 
caso no sentido de dar matéria a muitos 
necrológios; mas o fundo subsistia. O universo 
ainda não parou por lhe faltarem alguns 
poemas mortos em flor na cabeça de um 
varão ilustre ou obscuro; mas Humanitas (e 
isto importa, antes de tudo) Humanitas precisa 
comer. 
 Rubião escutava, com a alma nos olhos, 
sinceramente desejoso de entender; mas não 
dava pela necessidade a que o amigo atribuía 
a morte da avó. Seguramente o dono da 
sege, por muito tarde que chegasse à casa, 
não morria de fome, ao passo que a boa 
senhora morreu de verdade, e para sempre. 
Explicou-lhe, como pôde, essas dúvidas, e 
acabou perguntando-lhe: 
 — E que Humanitas é esse? 
 — Humanitas é o princípio. Mas não, não 
digo nada, tu não és capaz de entender isto, 
meu caro Rubião; falemos de outra coisa. 
 — Diga sempre. 
 Quincas Borba, que não deixara de andar, 
parou alguns instantes. 
 — Queres ser meu discípulo? 
 — Quero. 
 — Bem, irás entendendo aos poucos a 
minha filosofia; no dia em que a houveres 
penetrado inteiramente, ah! nesse dia terás o 
maior prazer da vida, porque não há vinho 
que embriague como a verdade. Crê-me, o 
Humanitismo é o remate das coisas; e eu, que 
o formulei, sou o maior homem do mundo. 
Olha, vês como o meu bom Quincas Borba 
está olhando para mim? Não é ele, é 
Humanitas... 
 — Mas que Humanitas é esse? 
 — Humanitas é o principio. Há nas coisas 
todas certa substância recôndita e idêntica, 
um princípio único, universal, eterno, comum, 
indivisível e indestrutível, — ou, para usar a 
linguagem do grande Camões: 
 Uma verdade que nas coisas anda, 
 Que mora no visíbil e invisíbil. 
 Pois essa sustância ou verdade, esse princípio 
indestrutível é que é Humanitas. Assim lhe 
chamo, porque resume o universo, e o 
universo é o homem. Vais entendendo? 
 — Pouco; mas, ainda assim, como é que a 
morte de sua avó... 
 — Não há morte. O encontro de duas 
expansões, ou a expansão de duas formas, 
pode determinar a supressão de uma delas; 
mas, rigorosamente, não há morte, há vida, 
porque a supressão de uma é a condição da 
sobrevivência da outra, e a destruição não 
atinge o princípio universal e comum. Daí o 
carácter conservador e benéfico da guerra. 
Supõe tu um campo de batatas e duas tribos 
famintas. As batatas apenas chegam para 
alimentar uma das tribos, que assim adquire 
forças para transpor a montanha e ir à outra 
vertente, onde há batatas em abundância; 
mas, se as duas tribos dividirem em paz as 
batatas do campo, não chegam a nutrir-se 
suficientemente e morrem de inanição. A paz, 
nesse caso, é a destruição; a guerra é a 
conservação. Uma das tribos extermina a 
outra e recolhe os despojos. Daí a alegria da 
vitória, os hinos, aclamações, recompensas 
públicas e todos os demais efeitos das ações 
bélicas. Se a guerra não fosse isso, tais 
demonstrações não chegariam a dar-se, pelo 
motivo real de que o homem só comemora e 
ama o que lhe é aprazível ou vantajoso, e 
pelo motivo racional de que nenhuma pessoa 
canoniza uma ação que virtualmente a destrói. 
Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, 
as batatas. 
 — Mas a opinião do exterminado? 
 — Não há exterminado. Desaparece o 
fenômeno; a substância é a mesma. Nunca 
viste ferver água? Hás de lembrar-te que as 
bolhas fazem-se e desfazem-se de contínuo, 
e tudo fica na mesma água. Os indivíduos são 
essas bolhas transitórias. 
 — Bem; a opinião da bolha... 
 — Bolha não tem opinião. Aparentemente, 
há nada mais contristador que uma dessas 
terríveis pestes que devastam um ponto do 
globo? E, todavia, esse suposto mal é um 
benefício, não só porque elimina os 
organismos fracos, incapazes de resistência, 
como porque dá lugar à observação, à 
descoberta da droga curativa. A higiene é filha 
de podridões seculares; devemo-la a milhões 
de corrompidos e infectos. Nada se perde, 
tudo é ganho. Repito, as bolhas ficam na água. 
Vês este livro? É Dom Quixote. Se eu 
destruir o meu exemplar, não elimino a obra, 
que continua eterna nos exemplares 
subsistentes e nas edições posteriores. Eterna 
e bela, belamente eterna, como este mundo 
divino e supradivino. 
 (ASSIS, Machado de. Quincas Borba . 18. ed. São Paulo: 
Ática, 2011. p. 26-28.) 
 O narrador, no Texto 2, fala-nos que “a 
guerra é a conservação”. A propósito, essa 
expressão nos permite fazer uma analogia 
com a “guerra sem fim”, decretada pelos 
Estados Unidos ao “terrorismo islâmico” após 
os atentados de 11 de setembro de 2001, com 
a justificativa de pôr fim à violência terrorista e 
reordenar o mundo para conservar a paz. 
Sobre essa nova reelaboração da doutrina de 
“guerra justa” durante o governo Bush, analise 
os itens que se seguem: 
 I-Apesar da força militar dos EUA,essa 
guerra visava ao pacifismo, não exigia 
objetivos nem meios específicos, finitos e 
realizáveis. 
 II- Seria uma guerra radical, contínua, irrestrita 
e sem limites de tempo ou fronteiras 
geográficas, que não buscava expansão 
territorial. 
 III-Uma nova política de intervenção em que 
os EUA, diante de qualquer ameaça militar ou 
mesmo antecipando um perigo futuro, teria o 
direito de promover ataques preventivos. 
 IV-Foi o resultado de acordos e alianças com 
outras potências e instituições internacionais 
visando à proteção da população civil, que 
seria preservada das atrocidades da guerra. 
 Em relação às proposições analisadas, 
assinale a única alternativa cujos itens estão 
todos corretos: 
a) I e II. 
b) I e IV. 
c) II e III. 
d) II e IV. 
3. (UNICENTRO 2008) 
 
 
 A análise do mapa e os conhecimentos 
sobre a administração colonial permitem 
afirmar que a divisão do Brasil em dois 
estados 
 I. impossibilitou a expansão territorial do país, 
que se manteve limitado pelo Tratado de 
Tordesilhas até a proclamação da 
independência, em 1822. 
 II. se desenvolveu conforme as Ordenações 
Manuelinas, mantendo uma postura de 
tolerância em relação aos cristãos-novos, que 
chegaram a assumir a direção de Câmaras 
Municipais e Governadorias. 
 III. se concretizou na fase da União Ibérica, 
com o objetivo pautado no papel assumido 
pelo Maranhão, como ponto estratégico para 
a colonização do norte e do nordeste da 
Colônia. 
 IV. perdurou até a segunda metade do século 
XVIII, funcionando com os dois estados 
independentes entre si, ambos subordinados à 
Metrópole. 
 V. manteve a região do Paraná, entre 1621 e 
1774, sob o controle e governo do Estado do 
Brasil, que tinha como capital a cidade do 
Salvador e, posteriormente, o Rio de Janeiro. 
 
 A alternativa que indica todas as afirmativas 
verdadeiras é a 
a) I e II 
b) II e IV 
c) I, III e IV 
d) I, III e V 
e) III, IV e V 
4. (UNICENTRO 2008) As primeiras tentativas 
de colonização direcionadas ao território que 
veio a se constituir no Estado do Paraná 
datam do início do século XVI, quando 
expedições estrangeiras exploraram a região 
à procura de madeira de lei. No século XVII, os 
paulistas e os portugueses começaram a se 
estabelecer na região, com a descoberta de 
ouro, aliada à caça ao índio para utilizá-lo 
como escravo. A atividade mineradora, no 
entanto, não se desenvolveu como era 
esperado, uma vez que os exploradores de 
ouro se dirigiram, em maior quantidade, para 
as áreas que passaram a ser conhecidas 
como as Minas Gerais. 
 (História do Paraná. Disponível em: . Acesso em: 23 nov.2007. 
Adaptado.) 
 
 Com base nessas informações e nos 
conhecimentos sobre a região do Paraná, no 
Período Colonial, identifique as afirmativas 
verdadeiras. 
 I. A procura de madeira de lei esteve 
direcionada, no Período Colonial, à Região Sul, 
visto inexistir espécies similares no litoral do 
Nordeste e Sudeste. 
 II. O interesse da Coroa em manter a 
exploração aurífera na capitania do Paraná, 
durante o século XVIII, impediu as 
 contestações do exclusivo comercial 
estabelecido pela Coroa. 
 III. A descoberta de ouro, no século XVII, que 
resultou no início da ocupação da região, 
contribuiu para a definição, em 
 1695, da demarcação do então povoado 
chamado de Vila de Nossa Senhora dos 
Pinhais, posteriormente Curitiba. 
 IV. A intensificação da procura de índios para 
escravização relacionava-se à escassez de 
africanos escravizados, uma 
 vez que eram destinados, na maioria, à 
exploração aurífera em Minas Gerais. 
 V. A atividade econômica, voltada para a 
mineração na região das Minas Gerais, 
transformou a área de Curitiba em um 
 ponto estratégico de passagem de gado, 
destinado ao abastecimento daquela região. 
 A alternativa que indica todas as afirmativas 
verdadeiras é a 
a) I e II. 
b) II e IV. 
c) II, III e V. 
d) III, IV e V. 
e) I,III, IV e V. 
5. (UNB - PAS 2013) 
 
 O conjunto arquitetônico e paisagístico do 
Santuário Bom Jesus de Matosinhos está 
situado em Congonhas, na mesorregião 
metropolitana de Belo Horizonte. Após a crise 
da mineração no século XIX, novas atividades 
econômicas instalaram-se na região, a partir 
da primeira metade do século XX. 
 
 A reconfiguração da economia de 
Congonhas de centro da mineração do ouro 
para cidade industrial ocorreu a partir da 
a) expansão da moderna agricultura, que 
possibilitou a instalação de agroindústrias na 
região. 
b) construção de refinaria de petróleo e gás, 
que atraiu empresas da cadeia produtiva dos 
hidrocarbonetos. 
c) política de instalação de pequenas e médias 
empresas do setor têxtil e de vestuário, as 
quais geraram muitos empregos. 
d) exploração das jazidas de minério de ferro, 
que atraiu a instalação de siderúrgicas e 
metalúrgicas. 
6. (UNICENTRO - PAC 2014) Considerando a 
formação do território e da sociedade 
paranaense, relacione a região e o período, 
na coluna I, com a atividade, na coluna II. 
 
 COLUNA I 
 (I) Região fronteiriça entre Paraná e Santa 
Catarina, em 1912. 
 (II) Norte do Paraná, década de 1930. 
 (III) Áreas de Campo (Ponta Grossa, Palmas e 
Guarapuava), a partir do século XVIII. 
 (IV) Parte ocidental do Paraná, período 
colonial brasileiro. 
 (V) Litoral do Paraná (Paranaguá, Morretes), 
século XVII. 
 
 COLUNA II 
 (A) Companhias privadas de colonização. 
 (B) Guerra do Contestado. 
 (C) Mineração. 
 (D) Tropeirismo. 
 (E) Reduções Jesuíticas (Província del 
Guayrá). 
 Assinale a alternativa que contém a 
associação correta. 
a) I-B, II-A, III-D, IV-E, V-C. 
b) I-B, II-C, III-E, IV-A, V-D. 
c) I-E, II-A, III-C, IV-D, V-B. 
d) I-E, II-C, III-A, IV-B, V-D. 
7. (UNIMONTES - PAES 2009) AS MONÇÕES 
 Quando as bandeiras começaram a declinar, 
a marcha para o oeste passou a possuir 
outras formas. Utilizando o curso dos rios, as 
viagens tornaram-se mais regulares e com 
destino conhecido. A esse movimento, que se 
iniciou na segunda década do século XVIII, dá-
se o nome de monções. O termo é aqui 
aplicado impropriamente. Em seu sentido 
original, as monções indicam o regime 
alternado de ventos que determina as épocas 
propícias à navegação. No Brasil do século 
XVIII, porém, passou a se conhecer por 
monção a estação adequada para as viagens 
fluviais, o que nada tem a ver com ventos, 
mas sim com as cheias ou vazantes dos rios. 
 (CAMPOS, Francisco Antônio Luciano. In: www.geocites.com.br) 
 
 Com base no texto e nos seus 
conhecimentos, analise as afirmativas a seguir. 
 I - As monções substituíram, inicialmente, as 
bandeiras tradicionais e alcançaram regiões 
como a do futuro estado do Mato Grosso. 
 II - Com o declínio da mineração nas Minas 
Gerais, as monções se dedicaram, mais 
intensamente, ao abastecimento das 
populações do Centro-Oeste. 
 III - As viagens realizadas em comboio 
visavam a uma maior segurança e implicavam 
aumento do risco de contágio de doenças 
tropicais. 
 Está(ão) CORRETA(S) 
a) I e II, apenas. 
b) III, apenas. 
c) II, apenas. 
d) I, II e III. 
8. (UEG 2002) Goiás ingressou na esfera da 
colonização portuguesa como território de 
minas, abandonando o perfil de sociedade 
exclusivamente indígena. Os primeiros tempos 
da mineração − quando [...] os sonhos de 
riqueza fácil ensandeciam multidões − 
duraram apenas cerca de quarenta anos. A 
brevidade, entretanto, não deve obscurecer a 
importância da riqueza gerada nas lavras de 
cascalho[...] 
 PALACÍN, L.; GARCIA, L. F.; AMADO, J. História de Goiás em 
documentos: I. Colônia. Goiânia: Ed. da UFG, 1995, p.85. 
 
 Sobre a economia colonial em Goiás, marque 
a alternativa CORRETA: 
a) O controle da exploração das minas de 
ouro em Goiás pela Coroa portuguesa 
efetivou-se por meio da cobrança de 
impostos sobre a produção. Duas foram as 
modalidades de impostos cobrados: o quinto e 
a capitação. 
b) O excedente de capital produzido pela 
atividade mineradora foi aplicado no 
melhoramento da agricultura e da pecuária, 
que constituíram as principaisatividades 
econômicas do século XVIII. 
c) Em Goiás, foi utilizada largamente a 
chamada mineração de morro, realizada nas 
rochas, em detrimento da exploração do ouro 
de aluvião, encontrado na areia e nos seixos 
dos rios. 
d) Durante o século XIX, pôde-se perceber 
uma diversificação na economia goiana, 
visando prioritariamente à exportação dos 
produtos advindos das atividades de 
mineração, pecuária e agricultura que se 
encontravam em plena expansão. 
e) O uso de braços escravos nas lavouras 
goianas no século XVIII fazia-se necessário, 
visto que substituíam os trabalhadores livres, 
integralmente envolvidos na atividade da 
mineração. 
9. (UPE - SSA 2011) Ao longo da História do 
Brasil, as populações indígenas foram sendo 
empurradas para o interior, assimiladas ou 
exterminadas pelos conquistadores. Apesar da 
legislação em defesa dos direitos indígenas, a 
questão do índio aborda, com seriedade, um 
dos problemas mais graves da nossa 
sociedade. Sobre a sociedade indígena 
brasileira, analise as afirmativas a seguir: 
 
 I. O indígena é julgado, como qualquer 
brasileiro, pelo Código Penal e pelo Código 
Civil em vigor. O critério será estabelecido 
caso a caso, dependendo da análise do juiz 
sobre o grau de “aculturação” do índio. 
 II. O bandeirismo e o ciclo da mineração 
fizeram os índios serem expulsos de suas 
terras, escravizados e perseguidos pelos 
bandeirantes. 
 III. Os índios brasileiros, na fase pré-cabralina, 
encontravam-se em diferentes estágios de 
desenvolvimento cultural. 
 IV. A mão de obra indígena nunca foi 
valorizada nem utilizada na produção 
açucareira por ser considerada incapaz e 
inadequada. 
 
 Está CORRETO o que se afirma em 
a) I, II e IV. 
b) II, III e IV. 
c) I, II e III. 
d) III e IV. 
e) II e IV. 
10. (PUC - CAMPINAS 2015) O ser senhor de 
engenho é título a que muitos aspiram, 
porque traz consigo o ser servido, obedecido 
e respeitado por muitos. E se for, qual deve 
ser, homem de cabedal e governo, bem se 
pode estimar no Brasil o ser senhor de 
engenho, quanto proporcionalmente se 
estimam os títulos entre os fidalgos do Reino 
(...) 
 
 Os escravos são as mãos e os pés do 
senhor de engenho, porque sem eles no 
Brasil não é possível fazer, conservar nem 
aumentar fazenda, nem ter engenho corrente. 
 (ANTONIL, André João. Cultura e opulência do Brasil 
por suas drogas e minas) 
 
 
 O trabalho escravo durante o período 
colonial, mencionado pelo jesuíta André João 
Antonil, foi essencial não apenas aos senhores 
de engenho como também aos donos de 
minas. No período da mineração, os escravos 
a) controlavam o contrabando de ouro e 
diamantes, prática estimulada pelos 
portugueses proprietários da maioria das 
lavras, que pretendiam burlar a fiscalização 
empreendida com rigor pela elite local. 
b) foram organizados em irmandades 
religiosas cujo objetivo era a catequese e a 
punição eficaz a qualquer prática herdada das 
religiões africanas ou forma de sincretismo 
cultural. 
c) passaram a ser menos explorados, tratados 
de forma mais humana e não raramente 
remunerados, uma vez que dependia deles o 
sucesso da exploração dos minérios. 
d) participaram de diversas rebeliões contra a 
Coroa que eram influenciadas pelos ideais 
iluministas, caso da Inconfidência Mineira, cuja 
maioria dos integrantes era negra e mulata. 
e) alcançaram densidade populacional 
surpreendente na região de Minas Gerais, 
uma vez que os investimentos e as riquezas 
ali obtidas estimularam o aumento desse tipo 
de mão de obra e a intensificação do tráfico. 
11. (MACKENZIE 2015) A mineração, atividade 
desenvolvida na região centro-sul do Brasil, no 
século XVIII, teve inúmeras consequências 
para a Colônia, entre as quais se pode 
destacar 
a) o surgimento de um novo estilo artístico 
decorrente das profundas modificações 
ocorridas dentro da colônia portuguesa: o 
Neoclássico. 
b) a retração do mercado interno no país, 
especialmente em virtude da decadência da 
atividade pecuária e da agricultura de 
subsistência. 
c) a urbanização, o surgimento de uma elite 
intelectual nacional e o surgimento de uma 
mercado nacional articulado à mineração. 
d) a livre entrada de tecidos e outros 
manufaturados ingleses para abastecer a 
região aurífera do Brasil. 
e) o maior aproveitamento da mão de obra 
indígena, já que era difícil o controle de 
escravos nessas regiões afastadas do litoral. 
12. (UFRGS 2015) Considere as afirmações 
abaixo, sobre o Império Espanhol nas 
Américas, nos séculos XVI e XVII. 
 I - O Peru e o México, conquistados, 
respectivamente, dos incas e dos astecas, 
foram as regiões mais importantes desse 
império. 
 II - Uma das principais atividades econômicas 
foi a mineração, centrada principalmente na 
região de Potosí, na atual Bolívia. 
 III- A política econômica da metrópole 
privilegiou o livre-comércio entre as 
possessões espanholas e outras regiões 
europeias, com suas colônias. 
 Quais estão corretas? 
a) Apenas I. 
b) Apenas I e II. 
c) Apenas I e III. 
d) Apenas II e III. 
e) I, II e III. 
13. (ENEM 3ª Aplicação 2014) No dia 16 de 
agosto passado fugiu da Companhia de 
Mineração do Cuiabá o escravo de nome 
Severino, de 19 anos de idade, cabra, claro, 
estatura mais que regular, boa figura, bons 
dentes, e tem um sinal de cortadura de uma 
polegada pouco mais ou menos na testa. 
Levou chapéu de palha trançado, 1 par de 
calças azuis, paletó preto, camisa branca, e 
outras roupas. Está armado de uma pistola 
pequena de algibeira e uma faca de ponta. 
Gratifica-se com a quantia acima de 100$000 a 
quem o apreender e levá-lo a seu senhor, 
residente em Sabará, ou o puser em qualquer 
cadeia da província. 
 Sabará, 2 de outubro de 1880. 
 Jornal A Província de Minas, Ouro Preto, edição 26, 
18 dez.1880. 
 O anúncio de jornal sobre a fuga do escravo 
Severino mostra um aspecto importante do 
escravismo brasileiro. Qual das seguintes 
afirmações expressa tal aspecto? 
a) As alforrias no sistema escravista brasileiro 
eram obtidas tanto pelo livre consentimento 
do senhor quanto pela compra. 
b) As fugas de escravos eram duramente 
reprimidas pelo Estado e pelos senhores de 
escravos. 
c) O movimento abolicionista teve papel 
fundamental para o fim da escravidão. 
d) O paternalismo da escravidão brasileira 
gerava a preocupação do senhor em 
conseguir encontrar o seu escravo em fuga. 
e) Os quilombos eram organizações 
revolucionárias voltadas para o combate ao 
sistema escravista brasileiro. 
14. (PUC - RS 2015) Associe as revoltas 
coloniais (coluna A) às suas características 
essenciais (coluna B). 
 
 Coluna A 
 1. Revolta dos Beckman 
 2. Guerra dos Emboabas 
 3. Guerra dos Mascates 
 4. Revolta de Vila Rica 
 5. Inconfidência Mineira 
Coluna B 
( ) Transcorrido em Pernambuco, entre 1709 
e 1710, o movimento caracterizou-se pela 
oposição entre os comerciantes de Recife 
contra os senhores de engenho de Olinda, 
tendo como base a tentativa dos mercadores 
recifenses em conseguir maior autonomia 
política e cobrar as dívidas dos produtores de 
açúcar olindenses. 
( ) Deflagrada no Maranhão, em 1684, a 
revolta teve como base o descontentamento 
com a proibição da escravidão indígena, 
decretada pela Coroa Portuguesa, a pedido da 
Companhia de Jesus, medida que prejudicou a 
extração das “drogas do sertão” pelos colonos 
europeus. 
( ) Ocorrido em Minas Gerais, em 1720, sob a 
liderança de Filipe dos Santos, o levante teve 
como causa a oposição ao sistema de 
taxação da Coroa Portuguesa, que resolveu 
estabelecer 4 Casas de Fundição na região 
mineradora, como forma de cobrar o quinto 
(imposto de vinte por cento) sobre o ouro. 
( ) Sucedido em Minas Gerais, no ano de 1708, 
o confl ito opôs os paulistas (bandeirantes), 
primeiros aventureiros a descobrir e ocupar a 
zona da mineração, contra os “forasteiros”, os 
seja, os grupos que chegaram depois na 
região, originários do reino ou de outras 
capitanias. 
 
 A numeração correta na coluna B, de cima 
para baixo, é 
a)3 – 1 – 4 – 2 
b) 1 – 2 – 3 – 5 
c) 3 – 4 – 1 – 2 
d) 2 – 3 – 4 – 5 
e) 3 – 4 – 5 – 2 
15. (UFU 2002) A respeito dos processos de 
colonização implantados na América e das 
diferentes formas de dominação dos 
ameríndios, utilizadas pelos europeus, 
podemos afirmar que 
 I - nas regiões do México e do Peru, os 
ameríndios foram incorporados ao projeto 
colonizador espanhol como pagadores de 
tributos e fornecedores de mão-de-obra para 
atividades econômicas, como mineração, 
transportes e agricultura. 
 II - no Brasil, a mão-de-obra dos ameríndios 
escravizados, essencial para a implantação dos 
engenhos de açúcar no Nordeste, continuou 
sendo utilizada pelos portugueses nas 
capitanias do Sul, nas regiões do Grão-Pará e 
Maranhão, mesmo após a introdução do 
trabalho escravo africano. 
 III - na América do Norte, os colonos ingleses 
recusaram o contato com os ameríndios e 
negaram-se a explorá-los como mão-de-obra, 
porque seguiam os preceitos éticos e morais 
da religião protestante, que pregava a 
liberdade, a igualdade e o respeito entre os 
homens. 
 IV - o ideal de “missão civilizadora” foi a 
ideologia comum aos diversos projetos de 
colonização da América. De acordo com esta 
ideologia, os europeus tinham a “missão” de 
civilizar os povos ameríndios, levando-lhes os 
benefícios do progresso material e cultural e 
integrando-os ao mercado capitalista. 
 Assinale a alternativa que contém as 
afirmativas corretas. 
a) Apenas I e II. 
b) Apenas III e IV. 
c) Apenas I e III. 
d) Apenas II e IV. 
16. (UFSC 2013) Sobre os caminhos das tropas 
no Brasil, identifique se são verdadeiras (V) ou 
falsas (F) as afirmativas abaixo. 
 
 
 ( ) A mineração absorveu tanta mão de obra 
que reduziu a agricultura e a pecuária locais, 
provocando a falta de alimentos e 
demandando outras formas de abastecimento. 
 
 ( ) Os tropeiros, que se dedicavam ao 
comércio de gado, cavalos e burros, se 
deslocavam entre o Rio Grande do Sul e São 
Paulo. 
 
 ( ) No século XVIII, o Rio Grande do Sul foi 
importante polo de abastecimento das minas 
e o caminho percorrido pelas tropas passava 
por Lages em direção a Curitiba e São Paulo. 
 
 ( ) Apesar de ter sido uma atividade 
importante, as tropas não contribuíram com o 
desenvolvimento dos povoados e cidades por 
onde passavam, pois permaneciam pouco 
tempo nestes locais. 
 
 
 Assinale a alternativa que apresenta a 
sequência CORRETA, de cima para baixo. 
a) F – V – F – V 
b) F – F – V – V 
c) V – V – V – F 
d) V – F – V – F 
e) V – V – F – F 
17. (UNEMAT 2011) O ciclo econômico da 
mineração no Brasil trouxe várias 
consequências e mudanças no contexto 
colonial. 
 Sobre este ciclo, assinale a alternativa 
incorreta. 
a) O eixo econômico da colônia deslocou-se 
da região Nordeste para a região Sudeste. 
b) Houve acelerado crescimento urbano e o 
desenvolvimento de um grande mercado 
consumidor interno na região das Minas. 
c) Com a expansão urbana, vários 
profissionais surgiram na colônia como 
arquitetos, médicos, artesãos, funcionários 
públicos, sendo uma sociedade caracterizada 
pela mobilidade social. 
d) Ocorreram algumas revoltas de cunho 
nativista nesse período, entre elas, a Revolta 
de Filipe dos Santos ou Revolta de Vila Rica 
em MG, 1720, que tinha caráter de protesto 
contra os impostos sobre o ouro e contra a 
implantação da Casa de Fundição. 
e) Na região da mineração não havia 
opressão fiscal, nem excessivo controle 
exercido por Portugal sobre a colônia, 
portanto, não existiram conflitos coloniais. 
18. (UNEMAT 2011) “Os escravos constituíam 
aquilo que o cronista Antonil denominou, em 
sua obra Cultura e opulência do Brasil (1967), 
‘as mãos e os pés dos senhores do engenho’. 
No caso de Mato Grosso, os negros africanos 
atuaram como trabalhadores dos engenhos de 
açúcar, das fazendas de lavoura e, sobretudo, 
junto aos trabalhos de mineração” 
 (SIQUEIRA, Elizabeth Madureira. História de Mato 
Grosso: da ancestralidade ao dias atuais. Cuiabá: Entrelinhas, 
2002. p.120). 
 Sobre a história da presença negra em Mato 
Grosso, assinale a alternativa incorreta. 
a) Em Mato Grosso tivemos a presença de 
“escravos de eito”, “escravos de ganho” e 
“escravos domésticos”. 
b) Em Mato Grosso, assim como em todo o 
Brasil, o número de quilombos foi grande e o 
mais famoso deles foi o chamado Piolho ou 
Quariterê, situado na região do rio Guaporé, 
próximo ao rio Piolho. Era constituído de uma 
aldeia composta de negros escravizados, 
índios, crioulos e caburés. 
c) Os quilombos em Mato Grosso, mesmo 
sofrendo perseguições e até destruição total, 
só existiram durante o período colonial, pois 
durante a província não há registros sobre 
movimento de quilombolas em território 
mato-grossense. 
d) Na região de Chapada dos Guimarães, em 
Mato Grosso, conhecida como Santana da 
Chapada e Lugar dos Guimarães, havia 
quilombos, pois nesta região foram instaladas 
fazendas de engenhos, as quais exigiam 
abundante mão de obra escrava africana. 
e) Os quilombos em Mato Grosso não eram 
constituídos apenas de escravos africanos, 
mas também de homens livres, pobres, 
dentre os quais podemos destacar os 
soldados desertores, índios e criminosos.

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