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EXERCÍCIO 5

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JUAZEIRO DO NORTE – UNIJUAZEIRO 
CURSO: DIREITO 
PROF: INALDO SOBREIRA FERREIRA 
DISCIPLINA: CIÊNCIA POLÍTICA - TEORIA GERAL DO ESTADO 
ALUNO: MIRELLA MÁRJORIE SILVA RABELO 
ESTADO 
1ª. O estudo da origem do estado implica uma indagação, que diz respeito à época do seu aparecimento. Sob 
o ponto de vista da época do aparecimento do estado, são inúmeras as teorias existentes, que podem ser 
reduzidas a três posições fundamentais. Cite-as e conceitue as. 
PERPETUALISTAS: CONSIDERAM QUE O ESTADO ASSIM COMO A PRÓPRIA SOCIEDADE 
EXISTIU DESDE SEMPRE. POIS DESDE QUE O HOMEM VIVE SOBRE A TERRA ELE ESTÁ NO 
MEIO DE UMA ORGANIZAÇÃO SOCIAL DOTADA DE PODER E AUTORIDADE SOBRE UM 
GRUPO. 
CONVENCIONALISTAS: ADMITEM QUE A SOCIEDADE HUMANA EXISTIU DURANTE UM 
INTERVALO DE TEMPO SEM ESTADO. DEPOIS, PARA ATENDER SUAS NECESSIDADES E 
CONVENIÊNCIAS, O ESTADO FOI CONSTRUÍDO. NÃO HOUVE CONCOMITÂNCIA ENTRE 
LUGARES NO APARECIMENTO DO ESTADO. ESTE FOI APARECENDO CONFORME AS 
NECESSIDADES DE CADA LUGAR. 
CONCEITUALISTAS: ESTES AUTORES SÓ ADMITEM O ESTADO COMO UMA SOCIEDADE 
POLÍTICA DOTADA DE CERTAS CARACTERÍSTICAS MUITO BEM DEFINIDAS. 
2ª. O estudo da origem do estado implica outra indagação, que diz respeito às causas que determinaram e 
determinam seu surgimento. Ao se estudar as causas do aparecimento dos estados, é preciso, antes de tudo, 
lembrar que há duas questões diferentes a serem tratadas: de um lado, existe o problema da formação 
originária dos estados, partindo de agrupamentos humanos ainda não integrados em qualquer estado. Diferente 
dessa é a questão da formação de novos estados a partir de outros preexistentes, podendo-se designar esta 
forma como derivado. Diante do exposto, duas são as causas que determinam o seu surgimento. Cite-as e 
conceitue-as. 
ORIGINÁRIA: AGRUPAMENTO HUMANO AINDA NÃO INTEGRADOS EM QUALQUER ESTADO. 
COMO O PRÓPRIO NOME DIz, DÁ A PRIMEIRA VIDA, NAQUELE TERRITÓRIO, A UM ESTADO. 
OCORRE QUANDO UM AGRUPAMENTO HUMANO MAIS OU MENOS HOMOGÊNEO, 
ESTABELECENDO-SE NUM DETERMINADO TERRITÓRIO, ORGANIZA O SEU GOVERNO E 
PASSA A APRESENTAR AS CONDIÇÕES UNIVERSAIS DE ORDEM POLÍTICA E JURÍDICA. NA 
ANTIGUIDADE, DOIS EXEMPLOS DE FORMA ORIGINÁRIA DE ESTADO MAIS TÍPICOS ESTÃO 
NA ANTIGUIDADE, EM ROMA E ATENAS. NOS DIAS ATUAIS, É MUITO DIFÍCIL 
ENCONTRARMOS EXEMPLOS DE ESTADOS QUE NASÇAM DE fORMA ORIGINÁRIA. 
PORTANTO, O NASCIMENTO DE UM ESTADO DE MODO ORIGINÁRIO SE DÁ QUANDO UMA 
NAÇÃO SE PROCLAMA ESTADO E ASSIM É ACEITA PELA COMUNIDADE INTERNACIONAL 
fORMAS: CONTRATUAL, ORIGEM fAMILIAR, ORIGEM PATRIMONIAL, E ORIGEM NATURAL OU 
ESPONTÂNEA. 
DERIVADAS: CRIAÇÃO DE ESTADOS A PARTIR DE ESTADOS PREEXISTENTES. É O PROCESSO 
MAIS COMUM ATUALMENTE. OS MODOS PODEM SE DAR PELO FRACIONAMENTO DE 
ESTADO (TEM-SE RACIONAMENTO QUANDO UMA PARTE DE UM TERRITÓRIO DO ESTADO SE 
DESMEMBRA E CONSTRÓI UM NOVO ESTADO. EX: UNIÃO SOVIÉTICA, PENÍNSULA 
COREANA), UNIÃO DE ESTADO (ACONTECE QUANDO DOIS OU MAIS ESTADOS ADOTAM UMA 
CONSTITUIÇÃO COMUM DESAPARECENDO OS ESTADOS PREEXISTENTES QUE ADERIRAM A 
UNIÃO. EX: EM 1989, HOUVE A REUNIFICAÇÃO DA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA ALEMÃ E A 
REPÚBLICA FEDERAL ALEMÃ, DESAPARECENDO A PRIMEIRA E RESSURGINDO UM ÚNICO 
ESTADO), E FORMAS ATÍPICAS (CAUSAS DE CRIAÇÃO DE NOVOS ESTADOS POR FORMAS 
NÃO USUAIS E ABSOLUTAMENTE IMPREVISÍVEIS, ATRAVÉS DE GRANDES GUERRAS, ONDE 
DEPOIS, A POTÊNCIA VENCEDORA, VISANDO ASSEGURAR O ENFRAQUECIMENTO 
PERMANENTE DOS PAÍSES VENCIDOS, OU PROCURANDO AMPLIAR O SEU TERRITÓRIO, OU 
PROMOVENDO A CRIAÇÃO DE NOVOS ESTADOS EX: ESTADO ALEMÃO, VENCIDO E 
OCUPADO PELA UNIÃO SOVIÉTICA, APÓS A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL, EM 1949, HOUVE A 
CRIAÇÃO DE DOIS ESTADOS ALEMÃES, A REPÚBLICA DEMOCRÁTICA ALEMÃ E A 
REPÚBLICA FEDERAL ALEMÃ). 
3ª. Cite e conceitue os Elementos Constitutivos do Estado. 
POPULAÇÃO: É UNÂNIME A ACEITAÇÃO DA NECESSIDADE DO ELEMENTO PESSOAL PARA A 
CONSTITUIÇÃO E A EXISTÊNCIA DO ESTADO, UMA VEz QUE SEM ELE NÃO É POSSÍVEL 
HAVER ESTADO E É PARA ELE QUE O ESTADO SE FORMA. HÁ, TODAVIA, QUEM DESIGNE 
COMO POPULAÇÃO ESSE ELEMENTO PESSOAL. POPULAÇÃO É MERA EXPRESSÃO 
NUMÉRICA, DEMOGRÁfICA, QUE AbRANGE O CONjUNTO DE PESSOAS QUE VIVEM NO 
TERRITÓRIO DE UM ESTADO OU MESMO QUE SE ACHAM NELE TEMPORARIAMENTE. A 
POPULAÇÃO CONSISTE NO CONjUNTOS DE TODOS OS HAbITANTES DO TERRITÓRIO DO 
ESTADO, QUE COM ELE MANTENHA OU NÃO VÍNCULO POLÍTICO, MAS QUE 
NECESSARIAMENTE MANTENHA VÍNCULO JURÍDICO, UMA VEZ QUE ESTÃO SOb O IMPÉRIO 
DAS LEIS DO ESTADO. EM OUTRAS PALAVRAS, POPULAÇÃO CONSISTE NO TOTAL 
ARITMÉTICO DAS PESSOAS QUE VIVEM DENTRO DOS LIMITES fRONTEIRIÇOS DE UM 
DETERMINADO ESTADO. jÁ POVO, É O CONjUNTO DE CIDADÃOS QUE MANTÊM 
NECESSARIAMENTE VÍNCULOS jURÍDICOS E POLÍTICOS, PODENDO PARTICIPAR DA VIDA 
POLÍTICA E TER SUA NACIONALIDADE PELO ESTADO EM QUE VIVE. 
TERRITÓRIO: É O ESPAÇO PARA O QUAL, APENAS UMA DETERMINADA ORDEM jURÍDICA 
ESTÁ AUTORIzADA A PRESCREVER ATOS COERCITIVOS, É O ESPAÇO DENTRO DO QUAL 
APENAS OS ATOS COERCITIVOS ESTIPULADOS POR ESSA ORDEM PODEM SER EXECUTADOS. 
O TERRITÓRIO, TANTO QUANTO POPULAÇÃO E GOVERNO, É CONDIÇÃO PARA A EXISTÊNCIA 
DE UM ESTADO. O TERRITÓRIO COMPREENDE OS ESPAÇOS GEOGRÁfICOS TERRESTRE, 
FLUVIAL, MARÍTIMO E AÉREO, NOS LIMITES DEfINIDOS EM LEI, EM QUE O ORDENAMENTO 
JURÍDICO TENHA COERCITIVIDADE. EX: SOLO, SUbSOLO, ESPAÇO AÉREO, NAVIOS E AVIÕES 
MILITARES, MAR TERRITORIAL (LIMITE DE 12 MILHAS PARA DEfESA, ONDE EXERCE 
SObERANIA DE fORMA AbSOLUTA, E DE ATÉ 24 MILHAS PARA TOMAR MEDIDAS DE 
FISCALIzAÇÃO PARA EVITAR E REPRIMIR INfRAÇÕES E DE 200 MILHAS PARA EXPLORAÇÃO 
ECONôMICA). 
GOVERNO: CONSISTE NO PODER DO ESTADO, DIVIDIDO EM fUNÇÕES QUE, CONjUGADAS, 
CONSTITUEM UM GOVERNO. AS fUNÇÕES SÃO REPRESENTADAS PELO PODERES 
EXECUTIVO, LEGISLATIVO E jUDICIÁRIO. OS PODERES DO ESTADO DEVEM fUNCIONAR DE 
MANEIRA HARMÔNICA E INDEPENDENTE, E QUE UM PODER CONTENHA O OUTRO. AS 
FORMAS DE GOVERNO, DE DISTRIbUIÇÃO DESSES PODERES PODEM VARIAR, MAS É CERTO 
QUE O GOVERNO SEMPRE SERÁ NECESSÁRIO PARA IMPEDIR QUE O ARbÍTRIO DE CADA UM 
DESVIE A SOCIEDADE POLÍTICA DE SEU FIM, O BEM COMUM. AS FORMAS DE GOVERNO 
PODEM VARIAR. 
4ª. Atualmente entende-se que: 
a) Os elementos constitutivos do Estado são o governo, o território, a população e a finalidade. 
b) Não existe Estado sem território. 
c) Nação é uma ordem jurídica soberana, que tem por fim o bem comum de um povo situado em determinado 
território. 
d) Os conceitos de Estado e nação são coincidentes, já que ambos representam uma comunidade com vínculo 
jurídico entre seus componentes. 
e) Estado é uma comunidade exclusivamente de base histórico-cultural. 
5ª. A análise geográfica é feita a partir de várias lentes e conceitos. Assim, é preciso conhecer bem esses 
conceitos para que a leitura da sociedade e do espaço seja feita de forma adequada. Pensando por esse prisma, 
observe o conceito a seguir: 
“É uma instituição formada por povo, território e governo. Representa, portanto, um conjunto de instituições 
públicas que administra um território, procurando atender os anseios e interesses de sua população.” 
A que conceito refere-se a afirmação acima? 
a) Território 
b) Nação 
c) Estado 
d) Governo 
6ª. “Significa uma união entre um mesmo povo com umsentimento de pertencimento e de ligação entre si, 
compartilhando, muitas vezes, um conjunto mais ou menos definido de culturas, práticas sociais, idiomas, 
entre outros.” 
Esse fragmento explica um conceito importante da análise espacial. Que conceito é esse? 
a) Estado 
b) Povo 
c) Território 
d) Nação 
7ª. Quais são os elementos constitutivos de um Estado? 
a) Clima, geografia e localização. 
b) Povo, território e governo. 
c) Voto, democracia e cidadania. 
d) Nação, cultura e idioma. 
8ª. O termo Estado foi utilizado pela primeira vez por Nicolau Maquiavel. Trata-se de uma concepção que 
define uma sociedade política organizada, com autoridade própria e regras que possibilitam o convívio entre 
os seus membros. Para Meirelles (2002, p. 36), são três os elementos originários e indissolúveis que 
constituem o Estado. Assinale a alternativa correta que corresponde a esses elementos. 
I - o povo, componente humano do Estado. 
II - o território, sua base física. 
III - o governo soberano, elemento condutor do Estado que detêm e exerce o poder absoluto de 
autodeterminação e auto-organização, emanada do povo. 
IV – a ampla liberdade individual e o direito à propriedade. 
a) Somente as asserções I e III estão corretas. 
b) Somente as asserções III e IV estão corretas. 
c) Somente as asserções I, II e III estão corretas. 
d) Somente as asserções I e IV estão corretas. 
e) Somente as asserções II e III estão corretas. 
9ª. A respeito dos elementos do Estado, assinale a opção correta. 
a) Povo, território e governo soberano são elementos indissociáveis do Estado. 
b) O Estado é um ente despersonalizado. 
c) São elementos do Estado o Poder Legislativo, o Poder Judiciário e o Poder Executivo. 
d) Os elementos do Estado podem se dividir em presidencialista ou parlamentarista. 
e) A União, o estado, os municípios e o Distrito Federal são elementos do Estado brasileiro. 
10ª. A República Federativa do Brasil é composta por três Poderes, independentes e harmônicos entre si, a 
saber: 
a) Legislativo, Moderador e Judiciário. 
b) Legislativo, Executivo e Judiciário. 
c) Executivo, Moderador e Militar. 
d) Executivo, Constituinte e Militar. 
e) Unidirecional, Constituinte e Centrífugo. 
11ª. Com relação aos poderes de Estado, é correto afirmar que o Poder: 
a) Judiciário desempenha com exclusividade a função jurisdicional. 
b) Executivo desempenha precipuamente a função normativa. 
c) Legislativo desempenha precipuamente a função normativa. 
d) Legislativo desempenha com exclusividade a função normativa. 
e) Executivo desempenha precipuamente a função jurisdicional. 
 
12ª. Assinale a alternativa que caracteriza corretamente um dos Poderes da União. 
a) O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Ministros de Estado. 
b) O Poder Legislativo é exercido pelo Presidente da República, pela Câmara dos Deputados e pelo Senado 
Federal. 
c) São órgãos do Poder Judiciário: o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional 
de Justiça, o Superior Tribunal de Justiça, dentre outros. 
d) São órgãos do Poder Judiciário: o Senado Federal, o Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de 
Justiça, o Superior Tribunal de Justiça, os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais, dentre outros. 
13ª. O Estado é, ao mesmo tempo, um complexo político e um complexo jurídico. O Estado é a sede do 
poder político. Alguns o identificam como o próprio poder, para outros é um instrumento do poder, há ainda 
quem o mencione como forma de poder (DALLARI, 2002). Em relação ao Estado, analise os itens a seguir: 
I. De acordo com o sistema de freios e contrapesos (“cheks and balances”), cada Poder será controlado pelos 
outros, ou seja, certos atos só podem ser praticados por um Poder com a participação de outro(s). 
II. Sob outra perspectiva, mas também a demonstrar a existência de vários mecanismos de controle recíproco 
entre os Poderes, é de se mencionar a possibilidade de o Presidente da República vetar, total ou parcialmente, 
o projeto de lei que considerar inconstitucional ou contrário ao interesse público (CF/88, art. 66). 
III. A ingerência do Poder Executivo no Judiciário é perceptível ao se analisar a composição da Suprema 
Corte brasileira, o Supremo Tribunal Federal onde incumbe ao Presidente da República indicar a totalidade 
dos membros desta corte. 
IV. Em relação ao Poder Legislativo, o que se observa é uma usurpação da sua função precípua por parte do 
Executivo. Este Poder utiliza-se da prerrogativa legiferante que lhe fora concedida constitucionalmente para 
ser usada com excepcionalidade corriqueiramente. Com isso, ocorre o desvirtuamento da função inicial da 
medida provisória; instituto que, a priori, tem caráter extraordinário, não sendo este caráter observado na 
dinâmica estatal brasileira. 
Analisados os itens é CORRETO afirmar que: 
a) Apenas o item I está incorreto. 
b) Apenas o item II está incorreto. 
c) Apenas o item IV está incorreto. 
d) Todos os itens estão corretos. 
14ª. Cite e conceitue os Elementos Característicos do Estado. 
SOBERANIA: A PALAVRA “SOBERANIA” ORIGINA-SE DE “SOBERANO”, QUE POR SUA VEZ 
VEM DE “SUSERANO”, TERMO MEDIEVAL PARA DESIGNAR “SENHOR”. O ESTADO SOBERANO 
É AQUELE QUE TEM O PODER DE DECLARAR SEU PRÓPRIO DIREITO POSITIVO, SEM TER QUE 
REPORTAR A NENHUMA INSTÂNCIA SUPERIOR. É A AUTODETERMINAÇÃO DO SEU 
GOVERNO, SEM DEPENDER DE POTÊNCIAS ESTRANGEIRAS, QUER NO CAMPO POLÍTICO, 
ECONÔMICO OU CULTURAL. SOBERANO É O ESTADO CUJO GOVERNO FAZ SUAS PRÓPRIAS 
LEIS, ADMINISTRA SEGUNDA A NECESSIDADE DA POPULAÇÃO E JULGA DE ACORDO COM A 
JUSTIÇA QUE RESOLVE CONCRETAMENTE OS PROBLEMAS JURÍDICOS E SOCIAIS EM SEU 
TERRITÓRIO. 
NACIONALIDADE: VÍNCULO JURÍDICO CIVIL QUE LIGA O INDIVÍDUO A CERTO E 
DETERMINADO ESTADO, FAZENDO-O COMPONENTE DO POVO E TITULAR DE DIREITOS E 
OBRIGAÇÕES. É A CARACTERÍSTICA QUE DEFINE UM POVO. O PRIMEIRO QUE É O JUS SOLI 
(NOVO MUNDO) E O JUS SANGUINIS, (O MAIS ANTIGO DO MUNDO) E O SECUNDÁRIO, QUE 
CONSISTE NO PROCESSO DE NATURALIZAÇÃO. OS CRITÉRIOS DE NACIONALIDADE 
PRIMÁRIOS OU ORIGINÁRIOS CONSIDERAM SEUS DETENTORES CIDADÃO NATOS DAQUELE 
PAÍS. O JUS SOLI ESTABELECE A NACIONALIDADE A PARTIR DO LOCAL DE NASCIMENTO DO 
INDIVÍDUO. O JUS SANGUINIS UTILIZA COMO PARÂMETRO PARA A NACIONALIDADE A 
ASCENDÊNCIA DO INDIVÍDUO OU CONSANGUINIDADE. O CRITÉRIO PRIMÁRIO, DO JUS SOLI, 
É ADOTADO PELA MAIORIA DOS PAÍSES, INCLUSIVE PELO BRASIL. DIREITOS DA 
NACIONALIDADE ESTÃO PREVISTOS: CONSTITUIÇÃO fEDERAL, ESTATUTO DO 
ESTRANGEIRO (LEI No 6.815/80), VÁRIAS DECLARAÇÕES INTERNACIONAIS, DIREITOS 
HUMANOS, ART. 15. 
FINALIDADE: O ELEMENTO fINAL DO ESTADO DEVE SER - NAQUELE TERRITÓRIO EM QUE 
DETERMINADO POVO VIVE SOb O GOVERNO DO ESTADO – ATINGIR COMO fIM DO bEM 
COMUM, QUE CONSISTE EM UM CONjUNTO DAS CONDIÇÕES PARA QUE AS PESSOAS , 
INDIVIDUALMENTE OU ASSOCIADOS EM GRUPOS, POSSAM ATINGIR SEUS ObjETIVOS 
LIVREMENTE, E SEM PREjUÍzO DOS DEMAIS. O bEM COMUM PODE SER DESCONfIGURADO 
QUANDO O ESTADO, DE MEIO OU INSTRUMENTO PARA ATINGIR O bEM COMUM, SE TORNA 
fIM EM SI MESMO, ASSUMINDO fORMAS TOTALITÁRIAS EM QUE AS PESSOAS SE SACRIfICAM 
PELO ESTADO, SOCIAL E ECONOMICAMENTE E NADA RECEbEM DELE QUE jUSTIfIQUE SUAS 
EXIGÊNCIAS TRIbUTÁRIAS OU IMPOSIÇÕES LEGAIS. 
15ª. (OAB – 2012) Após assaltar uma embarcação turística a 5 milhas náuticas da costa do Maranhão, um 
bando de piratas consegue fugir com joiase dinheiro em duas embarcações leves motorizadas. Comunicadas 
rapidamente do ocorrido, duas lanchas da Marinha que patrulhavam a área perseguiram e alcançaram uma das 
embarcações a 10 milhas náuticas das linhas de base a partir das quais se mede o mar territorial. A segunda 
embarcação, no entanto, só foi alcançada a 14 milhas náuticas das linhas de base. Ao final, todos os 
assaltantes foram presos e, já em terra, entregues à Polícia Federal. Com base no caso hipotético acima, é 
correto afirmar que: 
a) a prisão da primeira embarcação é legal, mas não a da segunda, pois a jurisdição brasileira se esgota nos 
limites de seu mar territorial, que é de 12 milhas náuticas contadas das linhas de base. 
b) as duas prisões são ilegais, pois a competência para reprimir crimes em águas jurisdicionais brasileiras 
pertence exclusivamente à Divisão de Polícia Aérea, Marítima e de Fronteira do Departamento de Polícia 
Federal. 
c) as duas prisões são legais, pois a primeira embarcação foi interceptada dentro dos limites do mar 
territorial e a segunda dentro dos limites da zona contígua, onde os Estados podem tomar medidas 
para reprimir as infrações às leis de seu território. 
d) a primeira prisão é ilegal, pois ocorreu em mar territorial, área de competência exclusiva da Polícia 
Federal, e a segunda prisão é legal, pois ocorreu em zona contígua, onde a competência para reprimir 
qualquer ato que afete a segurança nacional passa a ser da Marinha. 
16ª. Sobre os direitos de nacionalidade previstos na Constituição Federal, assinale a alternativa que descreve 
um brasileiro naturalizado. 
a) Os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam 
a serviço de seu país. 
b) Os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da 
República Federativa do Brasil. 
c) Os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em 
repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer 
tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira. 
d) Os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de 
quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira. 
17ª. Márcio é empregado de uma empresa privada brasileira. Estava a serviço da empresa na Itália, onde 
casou-se com uma italiana, e tiveram o primeiro filho naquele país. Márcio fez o registro de nascimento do 
seu filho na embaixada brasileira em Roma, com a intenção de que seu filho tivesse nacionalidade brasileira. 
Segundo a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, quanto a sua nacionalidade, o filho de 
Márcio é considerado: 
a) Brasileiro nato, porque apesar de nascer em território estrangeiro, seu pai é brasileiro e o registrou 
em repartição brasileira competente. 
b) Estrangeiro, pois nasceu fora do Brasil, e apesar de seu pai ser brasileiro, não estava a serviço da República 
Federativa do Brasil. 
c) Estrangeiro, pois nasceu em território italiano e sua mãe tem nacionalidade italiana. 
d)Brasileiro naturalizado, pois seu pai é brasileiro, mas nasceu fora do território brasileiro. 
18ª. Um dos requisitos básicos para investidura em cargo público é ter nacionalidade brasileira. A 
constituição brasileira, em seu Art. 12, inciso I, estabelece que são brasileiros natos: 
I. os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua 
portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral. II. os nascidos na República 
Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país. 
III.os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da 
República Federativa do Brasil. 
IV.os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze 
anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira. 
V. os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em 
repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer 
tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira. 
A respeito dessa definição estão corretas as assertivas: 
a) I, II e V 
b) I, II, e III 
c) II, III e V 
d) II, III e IV 
e) II, IV e V 
19ª. Philippe e sua esposa Sophie são franceses. Quando Sophie completou sete meses de gestação, eles 
decidiram passar férias no Brasil, mas uma intercorrência provocou a aceleração do parto, e Marie, primeira 
filha do casal, nasceu prematuramente no Hospital Municipal de Valinhos. Jéssica nasceu na Islândia, é filha 
de João, brasileiro, e Leona, finlandesa. Jéssica veio residir no Brasil e optou, depois de atingida a 
maioridade, pela nacionalidade brasileira. 
De acordo com o que dispõe a Constituição Federal, é correto afirmar que 
a) Marie e Jéssica são ambas brasileiras naturalizadas. 
b) Marie é brasileira nata, e Jéssica é brasileira naturalizada. 
c) Marie e Jéssica somente serão consideradas brasileiras naturalizadas após residirem pelo menos quinze 
anos ininterruptos no Brasil. 
d) Marie e Jéssica são brasileiras natas. 
e) Marie é brasileira nata, e Jéssica poderá ser considerada brasileira naturalizada apenas após comprovar 
residência por um ano ininterrupto no Brasil e sua idoneidade moral. 
20ª. Hanna, filha de mãe brasileira e pai estrangeiro, nasceu fora do Brasil, enquanto seus pais estavam de 
férias no exterior, e não foi registrada em repartição brasileira. Durante parte de sua infância e adolescência, 
Hanna viveu em diferentes países e, quando completou quinze anos, veio com sua família para o Brasil para 
aqui ficar em definitivo. Já no Brasil, Hanna conheceu Jacinta, uma africana de 35 anos, oriunda de país que 
tem o idioma português como oficial, que manifestou a ela o desejo de se tornar brasileira, incentivando 
Hanna a fazer o mesmo. Considerando apenas os dados aqui fornecidos, de acordo com a Constituição 
Federal, Hanna 
a) Não será considerada brasileira nata, pois não houve o registro na repartição brasileira quando de seu 
nascimento, mas poderá naturalizar-se se cumpridos os requisitos legais para tanto, ao passo que Jacinta 
poderá naturalizar-se brasileira se comprovar residência ininterrupta por, no mínimo, quinze anos no Brasil e 
idoneidade moral, e desde que não tenha condenação à pena de reclusão. 
b) Não será considerada brasileira nata, pois não houve o registro na repartição brasileira quando de seu 
nascimento, mas poderá naturalizar-se se cumpridos os requisitos legais para tanto, ao passo que Jacinta 
poderá naturalizar-se brasileira se comprovar residência ininterrupta por, no mínimo, dois anos no Brasil e 
idoneidade moral. 
c) Será considerada brasileira nata se optar, até quatro anos depois de atingida a maioridade, pela 
nacionalidade brasileira, ao passo que Jacinta poderá naturalizar-se brasileira se comprovar residência 
ininterrupta por, no mínimo, quinze anos no Brasil e idoneidade moral, e desde que não tenha condenação 
penal. 
d) Será considerada brasileira nata se optar, em qualquer tempo, depoisde atingida a maioridade, pela 
nacionalidade brasileira, ao passo que Jacinta poderá adquirir a nacionalidade brasileira, na forma da 
lei, tornando-se brasileira naturalizada se comprovar residência ininterrupta por, no mínimo, um ano 
no Brasil e idoneidade moral. 
e) Será considerada brasileira nata se optar, em qualquer tempo, depois de adquirida a capacidade civil, pela 
nacionalidade brasileira, ao passo que Jacinta poderá naturalizar-se brasileira se comprovar residência 
ininterrupta por, no mínimo, cinco anos no Brasil e idoneidade moral. 
21ª. (OAB – 2018) Afonso, nascido em Portugal e filho de pais portugueses, mudou-se para o Brasil ao 
completar 25 anos, com a intenção de advogar no estado da Bahia, local onde moram seus avós paternos. 
Após cumprir todos os requisitos exigidos e ser regularmente inscrito nos quadros da OAB local, Afonso 
permanece, por 13 (treze) anos ininterruptos, laborando e residindo em Salvador. Com base na hipótese 
narrada, sobre os direitos políticos e de nacionalidade de Afonso, assinale a afirmativa correta. 
a) Afonso somente poderá se tornar cidadão brasileiro quando completar 15 (quinze) anos ininterruptos de 
residência na República Federativa do Brasil, devendo, ainda, demonstrar que não sofreu qualquer 
condenação penal e requerer a nacionalidade brasileira. 
b) Uma vez comprovada sua idoneidade moral, Afonso poderá, na forma da lei, adquirir a qualidade 
de brasileiro naturalizado e, nessa condição, desde que preenchidos os demais pressupostos legais, 
candidatar-se ao cargo de prefeito da cidade de Salvador. 
c) Afonso poderá se naturalizar brasileiro caso demonstre ser moralmente idôneo, mas não poderá alistar-se 
como eleitor ou exercer quaisquer dos direitos políticos elencados na Constituição da República Federativa 
do Brasil. 
d) Afonso, por ser originário de país de língua portuguesa, adquirirá a qualidade de brasileiro nato ao 
demonstrar, na forma da lei, residência ininterrupta por 1 (um) ano em solo pátrio e idoneidade moral. 
22ª. (OAB – 2017) Luca nasceu em Nápoles, na Itália, em 1997. É filho de Marta, uma ilustre pintora 
italiana, e Jorge, um escritor brasileiro. Quando de seu nascimento, seus pais o registraram apenas perante o 
registro civil italiano. Luca nunca procurou se informar sobre seu direito à nacionalidade brasileira, mas, 
agora, vislumbrando seu futuro, ele entra em contato com um escritório especializado, a fim de saber se e 
como poderia obter a nacionalidade brasileira. Assinale a opção que apresenta, em conformidade com a 
legislação brasileira, o procedimento indicado pelo escritório. 
a) Luca não tem direito à nacionalidade brasileira, eis que seu pai não estava ou está a serviço do Brasil. 
b) Luca não poderá mais obter a nacionalidade brasileira, tendo em vista que já é maior de idade. 
c) Luca tem direito à nacionalidade brasileira, mas, ainda que a obtenha, não será considerado brasileiro nato. 
d) Luca deverá ir residir no Brasil e fazer a opção pela nacionalidade brasileira. 
23ª. (OAB – 2015) Alessandro Bilancia, italiano, com 55 anos de idade, ao completar 15 anos de residência 
ininterrupta no Brasil, decide assumir a nacionalidade “brasileira”, naturalizando se de renomado professor, 
cuja elevada densidade intelectual e capacidade de liderança são muito bem vistas por um dos maiores 
partidos políticos brasileiros. Na certeza de que Alessandro poderá fortalecer os quadros do governo caso o 
partido em questão seja vencedor nas eleições presidenciais, a cúpula partidária já ventila a possibilidade de 
contar com o auxílio do referido professor na complexa tarefa de governar o País. Analise as situações abaixo 
e assinale a única possibilidade idealizada pela cúpula partidária que encontra respaldo na Constituição 
Federal. 
a) Alessandro Bilancia, graças ao seu reconhecido saber jurídico e à sua ilibada reputação, poderá ser indicado 
para compor o quadro de ministros do Supremo Tribunal Federal. 
b) Alessandro Bilancia, na hipótese de concorrer ao cargo de deputado federal e ser eleito, poderá ser 
indicado para exercer a Presidência da Câmara dos Deputados. 
c) Alessandro Bilancia, na hipótese de concorrer ao cargo de senador e ser eleito, pode ser o líder do 
partido na Casa, embora não possa presidir o Senado Federal. 
d) Alessandro Bilancia, dada a sua ampla e sólida condição intelectual, pode ser nomeado para assumir 
qualquer ministério do governo. 
24ª. (OAB – 2013) João, 29 anos de idade, brasileiro naturalizado desde 1992, decidiu se candidatar, nas 
eleições de 2010, ao cargo de Deputado Federal, em determinado ente federativo. Eleito, e após ter tomado 
posse, foi escolhido para Presidir a Câmara dos Deputados. Com base na hipótese acima, assinale a afirmativa 
correta. 
a) João não poderia ter-se candidatado ao cargo de Deputado Federal, uma vez que esse é um cargo privativo 
de brasileiro nato. 
b) João não poderia ser Deputado Federal, mas poderia ingressar na carreira diplomática em que não é 
exigido o requisito de ser brasileiro nato. 
c) João poderia ter-se candidatado ao cargo de Deputado Federal, bem como ser eleito, entretanto, não 
poderia ter sido escolhido Presidente da Câmara dos Deputados, eis que esse cargo deve ser exercido 
por brasileiro nato. 
d) João não poderia ter-se candidatado ao cargo de Deputado Federal, mas poderia ter se candidatado ao 
cargo de Senador da República, mesmo sendo brasileiro naturalizado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURIOSIDADE - NAÇÃO 
Uma nação é formada por um grupo de indivíduos que apresenta características históricas, culturais, idioma, 
costumes, valores sociais, entre outros elementos em comum, formando, assim, uma identidade cultural. 
Tendo em vista todas essas semelhanças, surge a necessidade da formação de um Estado-Nação próprio, onde 
será exercido o poder sobre um território delimitado e reconhecido pela comunidade internacional. 
Entretanto, várias nações não têm um território autônomo, vivendo, portanto, em áreas onde o poder é 
exercido por outros grupos. Entre as principais estão: 
Curdos: Essa é maior nação sem Estado do mundo. A população de origem curda soma mais de 26 milhões 
de pessoas, que estão distribuídas nos territórios da Armênia, Azerbaijão, Irã, Iraque, Síria e Turquia, que 
abriga mais de 14 milhões. Os curdos reivindicam a criação de um Estado próprio (entre o norte do Iraque, 
oeste da Turquia e noroeste do Irã), denominado Curdistão. 
Palestinos: Os Palestinos ocupam uma área do Oriente Médio. Essa nação, formada por mais de 7 milhões de 
pessoas, reivindica a criação do Estado Palestino, além da reincorporação de terras ocupadas por Israel. Os 
constantes conflitos envolvendo árabes e israelenses provocaram grandes fluxos migratórios de palestinos 
para o Líbano, Síria, Egito e Jordânia, fato que enfraqueceu a luta pela formação do Estado Palestino. No 
entanto, a OLP (Organização para Libertação da Palestina) continua lutando pela autonomia política e 
territorial dessa grande nação. 
Tibetanos: Formada por aproximadamente 6 milhões de pessoas, a nação tibetana, de tradição budista, 
solicita a criação de um Estado próprio em uma região dominada pelos chineses. A China oprime de forma 
violenta os movimentos separatistas no Tibete, além de estimular a emigração de chineses para essa região 
com o intuito de enfraquecera cultura local. 
Bascos: Com mais de 2,3 milhões de pessoas, a nação basca está presente na porção norte da Espanha e no 
sul da França. Esse grupo ocupa essa região há mais de seis mil anos, possuindo língua e cultura própria. O 
grupo ETA (Pátria Basca e Liberdade) realizou vários atentados terroristas como forma de pressão ao 
governo espanhol para reconhecer a autonomia do País Basco. 
Chechenos: Majoritariamente mulçumanos, 1,2 milhão de chechenos vivem nas montanhas do Cáucaso, que 
é território da Federação Russa. Com a desintegração da União das Republicas Socialistas Soviéticas, a 
Chechênia declarou independência em 1991, entretanto, não foi reconhecida pelos russos, que oprimiram a 
população local de forma violenta, realizando massacres, estupros e torturas. 
Caxemires: Habitada por 5 milhões de pessoas (4 milhões de muçulmanos e 1 milhão de hinduístas), essa 
região é dominada pela Índia, Paquistão e China. A maioria dos habitantes (muçulmanos) solicita que o 
território seja anexado ao Paquistão, no entanto, os hinduístas são totalmente contrários a tal fato. 
CURIOSIDADE - TERRITÓRIO 
A delimitação das fronteiras dos Estados nacionais é assunto de extrema importância para o Direito uma vez 
que divide os espaços onde cada Estado exercerá sua jurisdição soberana. 
O território de um Estado não se limita à porção de terra sobre o qual se situa e, para compreendê-lo, há que 
se estudar os domínios terrestre; marítimo; aéreo; fluvial e lacustre. 
O domínio terrestre, onde o Estado exerce sua soberania de forma plena, possui limites naturais ou artificiais 
e origina-se de ocupação de território res nullius, de acréscimo por fato natural (acessão), de negociação entre 
Estados ou pela posse efetiva. 
O domínio marítimo está regulamentado na Convenção das Nações Unidas sobre Direito do Mar, de Montego 
Bay, 1982. Ele abrange as zonas marítimas sob jurisdição nacional (como o mar territorial e zona contígua, 
econômica exclusiva, além de outras situações, como a plataforma continental – todas regulamentadas no 
Brasil pela Lei 8617/93) e a zona marítima comum: o alto mar. 
O mar territorial compreende a faixa de 12 milhas marítimas contíguas ao território do país, onde ele exerce 
sua soberania de forma absoluta, admitindo-se a passagem inocente de embarcações estrangeiras. Na zona 
contígua ao mar territorial, espaço de até 24 milhas contadas da costa, o Estado pode tomar as medidas de 
fiscalização para evitar e reprimir infrações à sua legislação. A zona econômica exclusiva situa-se além do 
mar territorial, até 200 milhas da costa, onde o Estado litorâneo exerce sua soberania limitadamente. Ele tem 
direitos de soberania para fins de exploração dos recursos naturais, vivos ou não vivos, da água e subsolo e de 
jurisdição para colocação de instalações, investigação científica, proteção e preservação do meio marinho. 
Em relação a essa região todos os Estados do mundo têm direito de navegação, sobrevôo, colocação de cabos 
e ductos submarinos. O alto mar é considerado patrimônio comum da humanidade podendo ser livremente 
utilizado e explorado, desde que através de atividades lícitas e respeitando seu meio-ambiente. 
O domínio aéreo compreende a atmosfera, onde há liberdade de passagem e circulação controlada pelo estado 
subjacente, e o espaço extra-atmosférico, considerado res communis. 
No domínio fluvial e lacustre estão enquadrados os rios e lagos que banham os países. Envolvendo dois ou 
mais Estados, de forma contígua ou sucessiva, a regulamentação dessas águas deve se dar de forma 
convencional, conforme as necessidades das partes. 
https://www.tribunapr.com.br/noticias/territorio-do-estado-espaco-de-exercicio-da-sua ​j​urisdicao/

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