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História do Brasil

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Expansão Mercantil Europeia 
 Séculos XV e XVIII quando alguns povos 
europeus partiram para explorar o oceano que 
os rodeava. 
 Viagens ao encontro de culturas diferentes e 
da exploração do novo mundo, possibilitando a 
interligação dos continentes. 
Expansão Ultramarina 
A Europa atravessava um momento de crise, pois 
comprava mais que vendia. No continente 
europeu, a oferta era de madeira, pedras, cobre, 
ferro, estanho, chumbo, lã, linho, frutas, trigo, 
peixe, carne. 
Os países do Oriente, por sua vez, dispunham de 
açúcar, ouro, cânfora, sândalo, porcelanas, 
pedras preciosas, cravo, canela, pimenta, noz-
moscada, gengibre, unguentos, óleos aromáticos, 
drogas medicinais e perfumes. 
Era necessário encontrar um caminho alternativo, 
mais rápido, seguro e, principalmente, econômico. 
Solucionar a crise dos metais na Europa, onde as 
minas já davam sinais de esgotamento... 
No campo da tecnologia foi necessário o 
aperfeiçoamento da cartografia, da astronomia e 
da engenharia náutica. 
Os portugueses tomaram a dianteira deste 
processo através da chamada da Escola de 
Sagres. Ainda que não fosse uma instituição do 
modo que conhecemos hoje, serviu para reunir 
navegadores e estudiosos sob patrocínio do 
Infante Dom Henrique (1394-1460). 
Grandes Navegações 
 Séculos XV e XVI. 
Os pioneiros na expansão marítima europeia 
foram os portugueses e os espanhóis, seguidos 
pelos ingleses, franceses e holandeses. 
Diversos fatores possibilitaram as Grandes 
Navegações como o aprimoramento das técnicas 
de navegação, a necessidade de metais preciosos 
e de se descobrir um novo caminho marítimo para 
as Índias. 
Por fim, não podemos esquecer os motivos 
religiosos, algo importantíssimo naquela época. 
Deste modo, os europeus também queriam 
expandir a fé cristã às novas terras. 
Devido ao sucesso das expedições portuguesas e 
castelhanas, outros países tentaram conquistar 
novos territórios como Inglaterra, França e 
Holanda. 
Consequências das Grandes Navegações 
A Europa percebeu que havia mais povos, línguas 
e costumes, do que os conhecidos até então. Na 
maioria das vezes, o encontro de culturas foi 
repleto de violência. 
Nas Américas, a vida dos indígenas nunca mais 
seria a mesma. Os colonizadores trouxeram 
consigo uma nova forma de organização 
econômica, política e social. Desta mistura, sempre 
desigual, nasceu as sociedades híbridas da 
América Latina. 
https://www.todamateria.com.br/o-que-e-cartografia/
https://www.todamateria.com.br/escola-de-sagres/
https://www.todamateria.com.br/escola-de-sagres/
A África foi o palco da deportação de milhares de 
pessoas que foram reduzidas à escravidão. Nas 
Américas, os negros escravizados aprenderam a 
se reinventar e misturaram suas crenças e 
costumes com os alimentos nativos e aqueles 
oferecidos pelo colonizador. 
Os reinos asiáticos permitiram que os europeus se 
estabelecessem em seu território de maneira 
restrita. A circulação de europeus só era 
permitida nos portos e mesmo assim, 
constantemente vigiados. Isto não impediu que os 
produtos asiáticos chegassem à Europa e 
modificassem as modas e a arte daquele 
momento. 
Desta maneira, as consequências das grandes 
navegações são sentidas até hoje, pois foi este 
movimento que permitiu a difusão da sociedade 
europeia nos quatro continentes. 
Sistema Colonial 
Colonialismo atualmente, é usado para designar a 
doutrina política, econômica e militar que embasa 
as conquistas territoriais com o intuito de 
estabelecer o controle e autoridade da metrópole, 
por meio da imposição administrativa e cultural. 
Na prática, o que ocorre é a exploração dos 
recursos naturais da colônia em benefício da 
metrópole colonizadora. Como resultado, a 
população que explora se desenvolve 
economicamente, enquanto a explorada é 
aniquilada, escravizada ou, na melhor das 
hipóteses, dominada e oprimida ao máximo. 
Por outro lado, a dominação colonial vem 
acompanhada de uma ideologia legitimadora; na era 
dos “Descobrimentos” foi a evangelização dos 
povos indígenas. Com o neocolonialismo, o discurso 
de levar a “Civilização” e o “Progresso” se torna a 
desculpa mais utilizada para se fazer admitir a 
exploração das riquezas alheias. 
“Colonialismo” e “Imperialismo” são práticas 
indissociáveis e praticamente indistintas. 
Neste contexto, a organização produtiva era 
ditada pelas políticas econômicas 
do mercantilismo, o qual visava, criar um mercado 
e uma fonte de matérias primas totalmente 
controladas pela metrópole. 
Este sistema injusto de exploração era 
perpetrado pelo “Pacto Colonial”, que previa, 
dentre outras medidas, o monopólio comercial da 
burguesia metropolitana. Os tipos básicos de 
colonialismo são os de “Exploração” e os de 
“Povoamento 
 
Período Pré-Colonial 
O período pré-colonial corresponde aos primeiros 
anos de colonização do Brasil pelos portugueses. 
Abrange dos anos de 1500 a 1530 e a principal 
atividade econômica foi a exploração do pau-brasil. 
Capitanias Hereditárias e Governo Geral 
Em 1534, com o intuito de explorar melhor o 
território, D. João III propôs a criação do sistema 
de Capitanias Hereditárias. 
Assim, o território foi dividido em 15 capitanias, as 
quais foram concedidas a 12 donatários (nobres 
de confiança), que ficariam responsáveis por 
explorar, administrar e povoar as colônias. 
Paralelo a isso, e visto fracasso das capitanias 
hereditárias, o governo geral foi implementado em 
1549, com o intuito de descentralizar o poder. 
Invasões Francesas e Holandesas 
Entre os séculos 16 e 17, os holandeses e 
franceses invadiram o Brasil. 
Os franceses chegaram entre 1554 e 1555 e, 
inicialmente, ocuparam o Rio de Janeiro. Sem 
precisar travar conflitos com os portugueses, o 
grupo se instalou na então ilha de Sergipe (atual 
ilha de Villegagnon), na baía de Guanabara. O ponto 
alto da presença deles ocorreu durante a 
permanência do oficial Nicolas Durand de 
Villegagnon (1510-1571), que comandou cerca de 
600 pessoas na construção do Forte Coligny, um 
espaço para garantir o aparato militar à ocupação. 
Além do intuito comercial, as terras férteis da 
região também atraíram os franceses, que ali 
estabeleceram a chamada França Antártica. 
 
Diante dessa situação, Portugal solicitou ao então 
governador geral do Brasil, Mem de Sá (1500-
1572), que retomasse o controle. Em 1567, suas 
tropas derrotaram a linha de frente francesa. 
Villegagnon (que era tido como traidor ora da 
reforma protestante, ora da Igreja Católica) 
retornou à França antes, evitando assim ser 
preso pelos portugueses.................................................................................. 
 
Em meados de 1612, uma nova invasão nas regiões 
norte e nordeste, se estendeu até a região 
amazônica (ainda desconhecida em parte pelos 
portugueses) e, principalmente à capitania do 
Maranhão. Na região, foi fundada a França 
Equinocial, que perdurou até 1615, quando os 
franceses foram derrotados por grupos 
portugueses. 
 
A investida da Holanda, que começou em 1624, 
numa tentativa abortada de conquistar o litoral de 
Salvador, vingou em 1630. Recife e Olinda foram 
tomados com o objetivo de estabelecer um 
entreposto de comercialização de açúcar. A 
campanha atingiu as capitanias de Itamaracá, 
Paraíba e Rio Grande do Norte. Os holandeses aqui 
se fixaram e passaram a dominar a produção 
açucareira. 
 
Sob o comando de Maurício de Nassau (1604-
1679), as terras foram colonizadas com incentivo 
às artes e à tolerância religiosa. Esse ponto 
merece atenção. O fim da União Ibérica, em 1640, 
e a Insurreição Pernambucana, em 1645, com 
revoltas da população local contra os impostos e 
a administração de engenhos, serviram de 
estopim para a saída do grupo. Na Batalha dos 
Guararapes, em 1648, os portugueses, unidos aos 
revoltosos, destituíram o espaço dos holandeses. 
 
Expansão Territorial 
Após a União Ibérica (1580-1640), houve a 
anulação do Tratado de Tordesilhas, que 
possibilitou que as terras mais afastadas do litoral 
brasileiro pudessem serocupadas pelos colonos, e 
ainda mais porque eram áreas que não 
interessavam na colonização espanhola. 
Região Nordeste: o litoral foi o primeiro local da 
ocupação portuguesa, devido ao interesse 
econômico da cana-de-açúcar e também por 
motivo da defesa militar do território. Já o interior 
do Nordeste foi povoado pela expansão da 
pecuária, tendo como principal eixo o Rio São 
Francisco, e outros povoamentos que eram 
cortados pelos rios, como o Rio Jaguaribe, no 
Ceará. A pecuária torna-se o principal meio 
econômico do Nordeste, que traz até hoje a figura 
do vaqueiro como representante de sua cultura. 
Região Sudeste e Centro-Oeste: essas regiões 
foram povoadas pela atuação dos bandeirantes, 
em busca de ouro e no apresamento dos índios. 
Na verdade, a figura do bandeirante é decisiva 
para a expansão territorial brasileira, já que foi 
através das bandeiras que o interior do Brasil foi 
sendo penetrado, na corrida do ouro, no início do 
século XVIII. As cidades mineiras onde se 
concentraram a extração mineradora, também 
foi onde mais se concentrou a população, 
contribuindo para o desenvolvimento das cidades, 
construção de estradas, surgimento de vilas e a 
urbanização do Sudeste brasileiro. 
Região Norte: teve como processo de povoamento 
também a atuação dos bandeirantes que foram 
em busca das drogas do sertão (as especiarias da 
floresta Amazônica brasileira) para 
comercialização. 
Região Sul: foi colonizada por incentivo da 
Metrópole para assegurar o controle das 
fronteiras com a América espanhola, além de ter 
desenvolvido um grande centro de ação jesuítica 
com os Sete Povos das Missões. A Região Sul 
também se desenvolveu economicamente através 
da pecuária e charqueadas. 
Economia mineradora séc. XVIII 
Esperada desde o início das atividades 
exploratórias sob terras brasileiras, a descoberta 
de metais preciosos pela administração colonial 
portuguesa só aconteceu no fim do século XVII. O 
anúncio dessa nova atividade de exploração 
inaugurou uma nova fase da história do Brasil 
colonial. 
Desde então, a chegada dos portugueses atraídos 
pelo ouro e pela prata motivou um processo de 
povoamento das regiões interioranas no país. Essa 
ocupação do interior se fez presente desde o 
período da União Ibérica (1580-1640), quando o 
domínio espanhol e a falta de escravos 
impulsionaram os bandeirantes a desbravarem os 
sertões. Foi por meio dessas empreitadas, que as 
primeiras regiões auríferas foram descobertas 
na região de Minas Gerais e, posteriormente, 
Mato Grosso e Goiás. 
A região, inicialmente explorada pelos 
bandeirantes nativos, logo assistiu à chegada de 
vários súditos da Coroa Portuguesa. A corrida pelo 
ouro chegou a provocar um conflito entre 
portugueses e bandeirantes, que ficou conhecida 
como A Guerra dos Emboabas. Depois de garantido 
o controle sobre tais regiões, a metrópole 
também teve preocupação em aprimorar seu 
sistema de tributação e fiscalização sobre as 
possessões auríferas. 
As áreas mineradoras passaram a ser cercadas 
por oficias do poder metropolitano e novos 
impostos foram criados na época. Nas casas de 
fundição, o ouro era fundido e marcado pelo 
brasão da Coroa Portuguesa. Vários impostos 
foram criados sobre a atividade mineradora e à 
medida que as reservas se escasseavam as 
cobranças só aumentavam. Ainda assim o 
contrabando era uma atividade recorrente. A 
opressão portuguesa recebeu forte resposta 
como na Revolta de Filipe do Santos e na 
Inconfidência Mineira. 
Além de potencializarem as tensões entre a 
colônia e a metrópole, a mineração também 
trouxe certa dinamicidade na economia interna. A 
pecuária e a agricultura nas regiões Sul e 
Nordeste cresceram com a demanda por víveres 
nas regiões mineradoras. Ao mesmo tempo, a 
mineração imprimiu outra dinâmica na trajetória 
econômica dessas regiões, já que o foco das 
atividades se iniciou nos centros urbanos para só 
depois, com a decadência da mineração, se voltar 
para o campo. 
Processo de Independência 
A independência do Brasil aconteceu em 1822, 
tendo como grande marco o grito da 
independência que foi realizado por Pedro de 
Alcântara (D. Pedro I durante o Primeiro Reinado), 
às margens do Rio Ipiranga, no dia 7 de setembro 
de 1822. Com a independência do Brasil declarada, 
o país transformou-se em uma monarquia com a 
coroação de D. Pedro I. 
A independência do Brasil foi declarada em 
1822 e esse acontecimento está diretamente 
relacionado com eventos que foram iniciados em 
1808, ano em que a família real portuguesa, 
fugindo das tropas francesas que invadiram 
Portugal, mudou-se para o Brasil. 
A chegada da família real no Brasil ocasionou uma 
série de mudanças que contribuiu para o 
desenvolvimento comercial, econômico e, em 
última instância, possibilitou a independência do 
Brasil. D. João VI, rei de Portugal. Instalado no Rio 
de Janeiro, o rei português autorizou a abertura 
dos portos brasileiros às nações amigas, permitiu 
o comércio entre os brasileiros e os ingleses como 
medidas de destaque no âmbito econômico. 
Ainda assim, demonstrações de insatisfação 
aconteceram por meio da Revolução 
Pernambucana de 1817 que foi reprimida 
violentamente. Três anos depois de lidarem com 
ela, o rei D. João VI teve de lidar com insatisfações 
em Portugal que se manifestaram em Revolução 
Liberal do Porto de 1820. Esse foi o ponto de 
partida do processo de independência do Brasil. 
Portugal vivia uma forte crise, tanto política 
quanto econômica, em consequência da invasão 
francesa. A Revolução Liberal do Porto eclodiu 
em 1820 e foi organizada pela burguesia 
portuguesa inspirada em ideais liberais. Um dos 
grandes objetivos dos portugueses era o retorno 
do rei para Portugal. 
O rei português, pressionado pelos 
acontecimentos em seu país, resolveu retornar 
para Portugal em 26 de abril de 1821. 
Na viagem de D. João VI, cerca de quatro mil 
pessoas retornaram para Portugal. O rei 
português, além disso, levou para Portugal uma 
grande quantidade de ouro e diamantes que 
estavam nos cofres do Banco do Brasil. Com o 
retorno de D. João VI, Pedro de Alcântara foi 
transformado em regente do Brasil. 
As Cortes portuguesas (instituição surgida com a 
Revolução do Porto) tomaram algumas medidas 
que foram bastante impopulares aqui, como a 
exigência de transferência das principais 
instituições criadas durante o Período Joanino 
para Portugal, o envio de mais tropas para o Rio 
de Janeiro e a exigência de retorno do príncipe 
regente para Portugal. 
Essas medidas junto com a intransigência dos 
portugueses, no decorrer das negociações com 
representantes brasileiros, e do tratamento 
desrespeitoso em relação ao Brasil fizeram com 
que a resistência dos brasileiros com os 
portugueses aumentasse, e reforçou a ideia de 
separação em alguns locais do Brasil, como no Rio 
de Janeiro. A exigência de retorno de D. Pedro 
para Portugal resultou em uma reação 
instantânea no Brasil. 
Em dezembro de 1821, chegou a ordem exigindo o 
retorno de D. Pedro para Portugal e a reação 
decorreu da criação do Clube da Resistência. Em 
janeiro de 1822, durante uma audiência do 
Senado, um documento com mais de 8 mil 
assinaturas foi entregue a D. Pedro. Esse 
documento exigia a permanência do príncipe 
regente no Brasil. 
Supostamente motivado por isso, D. Pedro disse 
palavras que entraram para a história do país: 
“Como é para bem de todos e felicidade geral da 
nação, estou pronto; diga ao povo que fico’, esse 
acontecimento marcou o Dia do Fico. 
No mês seguinte foi determinada a convocação de 
eleição para a formação de uma Assembleia 
Constituinte no Brasil. 
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/dom_joao.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/revolucao-pernambucana.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/revolucao-pernambucana.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/dom-pedro.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/a-regencia-dom-pedro-i.htm
O 7 de setembronão encerrou o processo de 
independência do Brasil. Esse processo seguiu-se 
com uma guerra de independência e nos meses 
seguintes acontecimentos importantes 
aconteceram, como a Aclamação de D. Pedro 
como imperador do Brasil, no dia 12 de outubro, e 
sua coroação que aconteceu no dia 1º de 
dezembro. 
 
Primeiro Reinado 
Essa fase estendeu-se de 1822 até 1831, quando 
o imperador D. Pedro I abdicou do trono brasileiro 
em favor de seu filho, Pedro de Alcântara, futuro 
D. Pedro II. 
Quando o Brasil declarou a sua independência, 
seus realizadores optaram por instaurar a 
monarquia como forma de governo do país. Era 
um caso único na América do Sul, já que as antigas 
colônias espanholas nessa parte do continente 
tinham tornando-se repúblicas. Na América Latina, 
além do Brasil, só o México se transformou, 
durante um curto período de tempo, em uma 
monarquia. 
Os idealizadores da nossa independência temiam 
que o território do Brasil fosse fragmentado caso 
instaurassem a república no país. A elite brasileira 
havia sido letrada nas tradições monarquistas de 
Portugal. Essa forma de governo evitava que 
transformações no status quo acontecessem. 
A princípio, as nações vizinhas relutaram em 
reconhecer a independência do Brasil pelo fato de 
o país ter tornando-se uma monarquia. Grande 
parte do reconhecimento da nossa independência 
ocorreu em virtude das ações da Inglaterra e dos 
Estados Unidos. 
Os ingleses foram responsáveis por mediar as 
negociações entre Brasil e Portugal. O 
reconhecimento da independência do Brasil pelos 
portugueses só ocorreu em 1825, mediante 
pagamento de indenização e com o compromisso 
firmado pelo Brasil de não incentivar a 
independência das colônias portuguesas na África. 
Constituição de 1824 
Após a independência, a nova nação precisava de 
uma Constituição. Para essa tarefa, era 
necessário formar uma Assembleia Constituinte, 
que deveria ser escolhida por meio de eleições. 
Como não concordava com os termos da 
Constituição elaborada pelos parlamentares, D. 
Pedro I decidiu vetar o documento, que ficou 
conhecido como Constituição da Mandioca. Essa 
ação aconteceu em 12 de novembro de 1823 e 
foi acompanhada de um evento 
chamado Noite da Agonia. Nessa ocasião, D. Pedro 
I ordenou que tropas cercassem e dissolvessem a 
Assembleia Nacional Constituinte. Nesse dia, vários 
parlamentares foram presos. 
Após esse episódio, uma nova Constituição 
começou a ser elaborada por uma comissão 
formada pelo imperador. Essa Constituição ficou 
pronta em 1824 e foi outorgada por ordem do 
imperador. O documento reafirmava que o Brasil 
seria uma monarquia e instituía ao imperador 
poderes absolutos sobre a nação. Para isso, foi 
criado o Poder Moderador, representado 
exclusivamente por D. Pedro I. Foi determinada 
também nessa Constituição a imposição do voto 
censitário. Assim, só poderiam votar aqueles 
tivessem renda anual acima de 100 mil réis. 
Os desgastes na relação de D. Pedro I com grande 
parte da sociedade, em especial com certa elite 
política e econômica, fizeram com que o 
imperador renunciasse o trono em favor de seu 
filho, Pedro de Alcântara. Dessa forma, em 1831, 
o Primeiro Reinado chegou ao fim. 
Entre os eventos que contribuíram para fragilizar 
a posição do imperador, podemos citar como os 
de maior destaque: 
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/a-assembleia-constituinte-1823.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/primeira-constituicao.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/primeira-constituicao.htm
1. Dissolução da Assembleia Constituinte 
2. Confederação do Equador 
3. Guerra da Cisplatina 
4. Noite das Garrafadas 
. 
A Confederação do Equador iniciou-se em 2 de 
julho de 1824 em Recife, Pernambuco. Sob a 
liderança de frei Caneca e Manoel de Carvalho 
Paes de Andrade, o movimento logo se espalhou 
pelo Nordeste, alcançando o Rio Grande do Norte, 
Paraíba, Ceará, Piauí e Maranhão. A reação do 
imperador foi violenta: foi ordenada uma série de 
execuções em Pernambuco, Ceará e Rio de 
Janeiro. Em setembro, os rebeldes já tinham sido 
derrotados. 
A crise do Primeiro Reinado também está 
associada com a Guerra da Cisplatina, travada 
entre 1825 e 1828. Nesse conflito, o Brasil lutou 
pela manutenção da província Cisplatina a fim de 
evitar que ela fosse anexada pelas Províncias 
Unidas (atual Argentina). Essa guerra foi 
extremamente impopular no Brasil. 
Tudo começou quando habitantes locais da 
Cisplatina iniciaram uma rebelião, declarando a 
separação da província do Brasil e sua vinculação 
com as Províncias Unidas. A reação brasileira 
ocorreu com a declaração de guerra contra os 
rebeldes e contra as Províncias Unidas. Ao longo 
dos três anos de conflito, o Brasil amargou uma 
série de derrotas, que destruiu o moral do 
exército e arruinou a economia do país. 
O fim da guerra ocorreu com a assinatura de um 
acordo entre o Brasil e as Províncias Unidas. 
Ambas as partes concordaram em abrir mão da 
Cisplatina, fato que levou à queda da popularidade 
do imperador. Assim, em 1828, foi reconhecida 
a independência da República Oriental do Uruguai. 
Além do autoritarismo, da violência e da economia 
arruinada, o jogo político também contribuiu para 
minar a posição do imperador. Durante o Primeiro 
Reinado, foram formados, gradativamente, dois 
blocos entre os políticos: o partido brasileiro e 
o partido português. Enquanto o primeiro 
representava a oposição ao imperador, o segundo 
oferecia-lhe apoio. 
Esses desentendimentos entre brasileiros e 
portugueses fizeram com que um confronto 
aberto acontecesse. Esse episódio ficou conhecido 
como Noite das Garrafadas e durou dias nas ruas 
da cidade do Rio de Janeiro. Como resultado, D. 
Pedro I renunciou ao trono. 
Ao deixar sua posição, o imperador ofereceu o 
trono ao seu filho, Pedro de Alcântara. Como o 
príncipe só poderia assumir o poder quando 
tivesse 18 anos de idade, iniciou-se no país uma 
fase de transição, conhecida como Período 
Regencial. 
 
Segundo Reinado 
O Segundo Reinado é o período da história 
brasileira em que o país foi governado por D. 
Pedro II. Esse período estendeu-se de 1840, 
quando D. Pedro II foi coroado imperador após o 
Golpe da Maioridade, e encerrou-se em 1889, 
quando a Proclamação da República colocou fim na 
monarquia do Brasil. Foi um período de grandes 
transformações no país e marcado por 
importantes conflitos, como a Guerra do Paraguai. 
 
A respeito do Segundo Reinado, podem ser 
destacadas as seguintes informações: 
A coroação de D. Pedro II ocorreu por meio do 
Golpe da Maioridade, em 1840.Os dois partidos que 
controlavam a política brasileira eram o Partido 
Liberal e o Partido Conservador. O sistema político 
brasileiro ficou conhecido como “parlamentarismo 
às avessas”. 
Na economia, o café estabeleceu-se como nosso 
principal produto, e, entre 1840 e 1860, 
aconteceu um período de prosperidade conhecido 
como Era Mauá. 
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/a-confederacao-equador.htm
https://brasilescola.uol.com.br/guerras/guerra-cisplatina.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/a-noite-das-garrafadas.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/periodo-regencial.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/periodo-regencial.htm
A abolição da escravatura foi resultado de uma 
intensa mobilização popular e política aliada com a 
resistência realizada pelos escravos. Concretizou-
se com a assinatura da Lei Áurea, em 13 de maio 
de 1888. 
A Guerra do Paraguai foi um divisor de águas na 
história do Segundo Reinado. Nesse conflito, o 
Brasil envolveu-se em uma luta contra o Paraguai 
entre 1864-1870. 
Os militares foram o grupo de maior envolvimento 
com a Proclamação da República no Brasil. A 
proclamação de fato foi realizada por José do 
Patrocínio em 15 de novembro de 1889. 
 
Economia 
Em termos econômicos, o grande destaque vai 
para a economia cafeeira, que se consolidou 
durante o Segundo Reinado como o principal meio 
de produção da economia brasileira. As zonas 
produtorasde café do Brasil nesse período foram 
três: Vale do Paraíba (RJ/SP), Oeste Paulista (SP) 
e Zona da Mata (MG). 
A produção do café aconteceu (primeiramente no 
Vale do Paraíba) utilizando-se, principalmente, de 
trabalhadores escravizados. Inclusive, à medida 
que o número de escravos foi sendo reduzido no 
país, as regiões produtores de café tornaram-se 
grandes compradoras de escravos. O Oeste 
Paulista utilizou, a princípio, a mão de obra 
escrava, mas, ao longo da década de 1880, essa 
foi substituída pelos imigrantes que passaram a 
chegar em grande volume no país. 
Outro momento importante da economia 
brasileira, durante o Segundo Reinado, foi o de 
grande crescimento econômico marcado por 
algum desenvolvimento industrial: a Era Mauá. Tal 
prosperidade econômica aconteceu entre 1840-
1860, e nela as receitas do Brasil aumentaram 
quatro vezes. 
O crescimento econômico desse período é muito 
atribuído ao reflexo do fim do tráfico negreiro no 
país por meio da Lei Eusébio de Queirós, de 1850. 
Com essa lei, o tráfico negreiro foi proibido, e 
todos os recursos, que antes eram utilizados na 
aquisição de escravos, passaram a servir para 
outros investimentos. As exportações do país 
aumentaram, e o investimento em estradas de 
ferro, por exemplo, aumentou bastante. 
Abolição da escravatura 
Durante o Segundo Reinado, a abolição da 
escravatura foi um dos temas centrais e alvo de 
debates acalorados nos meios políticos. O ponto de 
partida para que a abolição fosse decretada no 
Brasil foi a Lei Eusébio de Queirós, decretada em 
1850 e que estipulava a proibição do tráfico 
negreiro no país. 
Com essa lei, a abolição era questão de tempo, 
uma vez que era o tráfico que mantinha o elevado 
número de escravos no Brasil. Iniciou-se aqui uma 
transição lenta e gradual, na qual o objetivo da elite 
econômica do país era postergar a abolição tanto 
quanto fosse possível. Durante esse período de 
transição, foram decretadas diversas leis, como 
a Lei de Terras, Lei do Ventre Livre e Lei dos Se
xagenários. 
A abolição da escravatura aconteceu em 13 de 
maio de 1888, quando a princesa Isabel assinou 
a Lei Áurea. O fim da escravidão foi resultado de 
uma intensa mobilização popular e da ação dos 
escravos rebelando-se contra essa instituição. 
Guerra do Paraguai 
Um acontecimento marcante na história do 
Segundo Reinado foi a Guerra do Paraguai, conflito 
travado entre 1864 e 1870. Nessa guerra, Brasil, 
Argentina e Uruguai, por meio da Tríplice Aliança, 
lutaram contra o Paraguai, governado nessa 
época por Francisco Solano López. O Brasil 
venceu esse conflito, mas suas consequências 
para a economia do país e para a monarquia 
foram ruins. 
O conflito foi resultado do choque de interesses 
territoriais, econômicos e políticos entre as 
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/economia-cafeeira.htm
nações da Bacia Platina (Paraguai, Uruguai, 
Argentina e Brasil). O combate iniciou-se quando 
os paraguaios aprisionaram uma embarcação 
brasileira, no final de 1864, e encerrou-se em 
1870, quando o ditador paraguaio foi morto 
na Batalha de Cerro Corá. 
Fim da monarquia 
 
O marechal Deodoro da Fonseca liderou as tropas 
que derrubaram o Gabinete Ministerial em 15 de 
novembro de 1889. 
O fim da monarquia no Brasil foi resultado do 
desgaste dessa forma de governo com os 
interesses da elite política e econômica do país. 
Sua queda ocorreu por meio de seu rompimento 
com três importantes grupos do país: a Igreja 
(fator menos relevante), o Exército e a elite 
escravocrata. 
O grupo que teve maior envolvimento com esse 
fim foi o Exército. Insatisfeito com a monarquia 
desde o fim da Guerra do Paraguai, os militares 
começaram a conspirar contra ela. Assim, em 15 
de novembro de 1889, o marechal Deodoro da 
Fonseca, liderando tropas militares, destituiu o 
Gabinete Ministerial, e, no decorrer desse dia, 
José do Patrocínio proclamou a República no Brasil. 
 
República da Espada 
A República da Espada foi o período inicial 
da Primeira República brasileira e foi 
caracterizada por dois governos militares: o 
do Marechal Deodoro da Fonseca e o do Marechal 
Floriano Peixoto. Esse período estendeu-se de 
1889, com a Proclamação da República, até 1894, 
quando Prudente de Morais assumiu a presidência 
do Brasil. 
Grandes mudanças começaram a acontecer no 
Brasil a partir desse período, que, naturalmente, 
estavam associadas à alteração de regime político 
enfrentada. A promulgação de uma nova 
Constituição iniciou esse processo de 
transformações políticas. Vale dizer que a 
República da Espada também foi um período de 
tensão e crise tanto econômica quanto política. 
Após a Proclamação da República, o marechal 
Deodoro da Fonseca foi escolhido para ser o 
presidente do Brasil em caráter provisório. O 
governo de Deodoro da Fonseca estendeu-se 
durante dois anos, isto é, de 1889 a 1891. O 
grande acontecimento do governo de Deodoro da 
Fonseca foi a promulgação da Constituição de 
1891. 
A partir de 1890, políticos liberais do Brasil 
passaram a pressionar o governo para que uma 
Constituinte fosse convocada para redigir uma 
nova Constituição para o Brasil. Após a 
convocação dessa nova Constituinte, cinco 
pessoas foram escolhidas para formar uma 
comissão e redigir a nova Constituição. 
Essa Constituição foi revisada por Rui Barbosa e 
levada para apreciação dos parlamentares 
brasileiros, sendo promulgada em fevereiro de 
1891. A Constituição de 1891 trouxe mudanças 
sensíveis para o Brasil. Os principais pontos eram: 
 Republicanismo: naturalmente, adotava-se o 
republicanismo como sistema de governo; 
 Federalismo: foi adotado o federalismo como 
sistema político. Esse sistema aumentava o grau 
de autonomia dos Estados em relação à União, 
permitindo-os possuir força policial própria, 
realizar a cobrança de impostos etc.; 
 Presidencialismo: foi determinado que o 
presidente seria a autoridade máxima do país e 
seria escolhido a partir de eleições diretas para 
um mandato de quatro anos; 
 Separação entre Estado e Igreja: o Estado e a 
Igreja foram separados e, com isso, foram 
criados registros civis para nascimentos, 
casamentos e mortes; 
 Sistema Eleitoral: foi instituído o sufrágio universal 
masculino, com algumas exceções: menores de 21 
anos, analfabetos, soldados rasos e mendigos não 
https://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-da-proclamacao-da-republica.htm
https://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-da-proclamacao-da-republica.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/republica-velha-1889-1930.htm
https://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-da-proclamacao-da-republica.htm
poderiam votar. O entendimento da lei na época 
não estendia o direito de voto às mulheres. 
A Constituição de 1891 representou um grande 
ponto de ruptura com o passado monárquico do 
país. Além de todos os pontos citados, essa 
ruptura evidenciou-se a partir do fim de algumas 
instituições típicas da Monarquia: senado vitalício, 
Poder Moderador etc. Claro que, mesmo com as 
mudanças, é inegável afirmar que ainda assim 
houve certa continuidade em algumas tradições 
monárquicas. 
Após a promulgação da Constituição de 1891, 
foram realizadas eleições indiretas, que 
determinaram a confirmação de Deodoro da 
Fonseca para o cargo de presidente. Deodoro da 
Fonseca derrotou o civil e paulista Prudente de 
Morais com 129 votos contra 97. Durante as 
eleições, o marechal Floriano Peixoto foi eleito 
vice-presidente do Brasil. 
O governo de Deodoro da Fonseca, no entanto, foi 
marcado pelo seu autoritarismo e pelas tentativas 
de procurar reforçar o seu poder. O 
autoritarismo de Deodoro da Fonseca resultou no 
fechamento do Congresso em 3 de novembro de 
1891. A reação foi imediata, e grupos da oposição 
mais um levante da Marinha (conhecido como 
Primeira Revolta da Armada) forçaram Deodoro 
a renunciar o cargo de presidente em 23 de 
novembro de 1891. 
Depois da renúncia de Deodoro da Fonseca, a 
Constituição brasileira estipulava que novas 
eleiçõesdeveriam ser convocadas para 
determinar um novo presidente, uma vez que os 
dois anos do mandato presidencial não haviam sido 
finalizados. No entanto, a oligarquia paulista deu 
suporte para Floriano Peixoto e sustentou-o no 
poder, permitindo-o assumir como presidente do 
Brasil. 
A posse de Floriano Peixoto aconteceu como uma 
troca de favores entre as duas partes. A 
oligarquia paulista entendia que a posse de Floriano 
traria maior estabilidade política para o Brasil, e 
Floriano sabia que só conseguiria assumir o poder 
caso tivesse o apoio dos paulistas. Essa medida, no 
entanto, desagradou a muitos na política brasileira. 
O governo de Floriano Peixoto foi marcado por 
disputas políticas intensas. Ele teve que lidar com 
dois conflitos: a Revolução Federalista e a Revolta 
da Armada (ou Segunda Revolta da Armada). A 
primeira foi uma disputa política entre duas 
forças do Rio Grande do Sul que alcançou ares de 
guerra civil e estendeu-se de 1893 a 1895. Já a 
Revolta da Armada aconteceu entre 1893 e 1894 
e manifestou a insatisfação da Marinha brasileira 
com o governo de Floriano Peixoto. A Marinha 
possuía, em grande parte, oficiais monarquistas, 
e a sua insatisfação com o governo de Floriano 
fez com que se rebelassem contra o governo e 
exigissem novas eleições presidenciais. A 
repressão a ambos os casos foi violenta, por isso, 
Floriano Peixoto recebeu o apelido de marechal de 
ferro. 
O Brasil, além de toda a tensão política, 
caracterizada pela mudança de regime e pela 
disputa dos atores políticos pelo poder, foi 
marcado também por uma forte crise econômica. 
Essa crise ficou conhecida como Encilhamento e 
iniciou-se ainda durante o governo de Deodoro da 
Fonseca, em 1891. 
O Encilhamento foi resultado da política econômica 
colocada em prática pelo Ministro da Fazenda, Rui 
Barbosa, que permitiu a emissão de papel-moeda 
por bancos privados e facilitou as condições de 
acesso ao crédito. O resultado não poderia ter sido 
mais desastroso: a especulação financeira 
aumentou, empresas foram à falência em massa, 
o custo de vida aumentou e a moeda desvalorizou-
se. 
O Encilhamento afetou a economia do Brasil 
durante grande parte da década de 1890 e teve 
seus efeitos amenizados somente a partir de 
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/revolucao-federalista.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/revolta-armada.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/revolta-armada.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/encilhamento.htm
1897, durante o governo de Prudente de Morais. 
Além disso, o Encilhamento também foi entendido 
pelos historiadores como reflexo da crise que o 
capitalismo enfrentava desde 1873. 
 
República Oligárquica 
Com a proclamação da República, em 1889, 
inaugurou-se um novo período na história política 
do Brasil: o poder político passou a ser controlado 
pelas oligarquias rurais, principalmente as 
oligarquias cafeeiras. Entretanto, o controle 
político exercido pelas oligarquias não aconteceu 
logo em seguida à proclamação da República – os 
dois primeiros governos (1889-1894) 
corresponderam à chamada República da Espada, 
ou seja, o Brasil esteve sob o comando do exército. 
Marechal Deodoro da Fonseca liderou o país 
durante o Governo Provisório (1889-1891). Após a 
saída de Deodoro, o Marechal Floriano Peixoto 
esteve à frente do governo brasileiro até 1894. 
No ano de 1894, os grupos oligárquicos, 
principalmente a oligarquia cafeeira paulista, 
estavam articulando para assumir o poder e 
controlar a República. Os paulistas apoiaram 
Floriano Peixoto. Dessa aliança surgiu o candidato 
eleito nas eleições de março de 1894, Prudente 
de Morais, filiado ao Partido Republicano Paulista 
(PRP). A partir de então, o poder político brasileiro 
ficou restrito às oligarquias agrárias paulista e 
mineira, de 1894 a 1930, período conhecido como 
República Oligárquica. Assim, o domínio político 
presidencial durante esse intervalo de tempo 
prevaleceu entre São Paulo e Minas Gerais, 
efetivando a política do café-com-leite. 
Durante o governo do presidente Campo Sales 
(1898-1902), a República Oligárquica efetivou o 
que marcou fundamentalmente a Primeira 
República: a chamada política dos governadores, 
que se baseava nos acordos e alianças entre o 
presidente da República e os governadores de 
estado, que foram denominados Presidentes de 
estado. Estes sempre apoiariam os candidatos 
fiéis ao governo federal; em troca, o governo 
federal nunca interferiria nas eleições locais 
(estaduais). 
Mas, afinal, como era efetivado o apoio aos 
candidatos à presidência da República do governo 
federal pelos governadores dos estados? Esse 
apoio ficou conhecido como coronelismo: o título de 
coronel surgiu no período imperial, mas com a 
proclamação da República os coronéis 
continuaram com o prestígio social, político e 
econômico que exerciam nas vizinhanças das 
localidades de suas propriedades rurais. Eles eram 
os chefes políticos locais e exerciam o 
mandonismo sobre a população. 
Os coronéis sempre exerceram a política de troca 
de favores, mantinham sob sua proteção uma 
enorme quantidade de afilhados políticos, em 
troca de obediência rígida. Geralmente, sob a 
tutela dos coronéis, os afilhados eram as 
principais articulações políticas. Nas áreas 
próximas à sua propriedade rural, o coronel 
controlava todos os votos eleitorais a seu favor 
(esses locais ficaram conhecidos como “currais 
eleitorais”). 
Nos momentos de eleições, todos os afilhados 
(dependentes) dos coronéis votavam no candidato 
que o seu padrinho (coronel) apoiava. Esse controle 
dos votos políticos ficou conhecido como voto de 
cabresto, presente durante toda a Primeira 
República, e foi o que manteve as oligarquias rurais 
no poder. 
Durante a Primeira República, o mercado tinha o 
caráter agroexportador e o principal produto da 
economia brasileira era o café. No ano de 1929, 
com a queda da Bolsa de Valores de Nova York, a 
economia cafeeira brasileira enfrentou uma 
enorme crise, pois as grandes estocagens de 
café fizeram com que o preço do produto 
sofresse uma redução acentuada, o que ocasionou 
a maior crise financeira brasileira durante a 
Primeira República. 
Na Revolução de 1930, Getúlio Vargas assumiu o 
poder após um golpe político que liderou 
juntamente com os militares brasileiros. Os 
motivos do golpe foram as eleições manipuladas 
para presidência da República, as quais o candidato 
paulista Júlio Prestes havia ganhado, de forma 
obscura, em relação ao outro candidato, o gaúcho 
Getúlio Vargas, que, não aceitando a situação 
posta, efetivou o golpe político, acabando de vez 
com a República Oligárquica e com a supremacia 
política da oligarquia paulista e mineira. 
 
Era Vargas 
Era Vargas foi um período iniciado em 1930, logo 
após a Revolução de 1930, e finalizado em 1945 
com a deposição de Getúlio Vargas. Nesse período 
da história brasileira, o poder 
esteve centralizado em Getúlio Vargas, que 
assumiu como presidente do Brasil após o 
movimento que depôs Washington Luís da 
presidência. 
 Centralização do poder → Ao longo de seus 
quinze anos no poder, Vargas tomou medidas para 
enfraquecer o Legislativo e reforçar os poderes 
do Executivo. Essa característica ficou evidente 
durante o Estado Novo. 
 Política Trabalhista → Vargas atuou de maneira 
consistente no sentido de ampliar os benefícios 
trabalhistas. Para isso, criou o Ministério do 
Trabalho e concedeu direitos aos trabalhadores. 
Era uma forma de reforçar seu poder 
aproximando-se das massas. 
 Propaganda Política → O uso da propaganda 
como forma de ressaltar as qualidades de seu 
governo foi uma marca forte de Vargas e que 
também ficou evidente durante o Estado Novo a 
partir do Departamento de Imprensa e 
Propaganda (DIP.) 
 Capacidade de negociação política → A 
capacidade política de Vargas não surgiu do nada, 
mas foi sendo construída e aprimorada ao longo 
de sua vida política. Vargas tinha uma grande 
capacidade de conciliar grupos opostos em seus 
governos,como aconteceu em 1930, quando 
oligarquias dissidentes e tenentistas estavam no 
mesmo grupo apoiando-lhe. 
A postura de Vargas no poder do Brasil durante 
esse período pode ser também relacionada com o 
populismo, principalmente pelos seguintes 
aspectos: 
1. Relação direta e não institucionalizada do 
líder com as massas; 
2. Defesa da união das massas; 
3. Liderança baseada no carisma; 
4. Sistema partidário frágil. 
Transição de poder 
 
A ascensão de Getúlio Dornelles Vargas à 
presidência aconteceu pela implosão do modelo 
político que existia no Brasil durante a Primeira 
República. Ao longo da década de 1920, inúmeras 
críticas foram feitas ao sistema oligárquico que 
vigorava em nosso país, sendo os tenentistas um 
dos movimentos de oposição de maior destaque. 
A implosão da Primeira República concretizou-se 
de fato durante a eleição de 1930. Nessa eleição, 
a oligarquia mineira rompeu abertamente com a 
oligarquia paulista porque o presidente Washington 
Luís recusou-se a indicar um candidato mineiro 
para concorrer ao cargo. A indicação para 
presidente foi do paulista Júlio Prestes. 
Isso desagradou profundamente à oligarquia 
mineira, uma vez que a atitude do presidente 
rompia com o acordo existente entre as duas 
oligarquias (Política do Café com Leite). Assim, os 
mineiros passaram a conspirar contra o governo 
e, aliando-se às oligarquias paraibana e gaúcha, 
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/revolucao-30.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/o-dip-estado-novo.htm
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/historia/o-que-foi-tenentismo.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/republica-velha-1889-1930.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/republica-velha-1889-1930.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/politica-cafe-com-leite.htm
optaram por lançar um candidato para concorrer 
à presidência: Getúlio Vargas. 
A disputa eleitoral travada entre Júlio Prestes e 
Getúlio Vargas teve como desfecho a vitória do 
primeiro. No entanto, mesmo derrotados, 
membros da chapa eleitoral de Vargas 
(chamada Aliança Liberal) começaram a conspirar 
para destituir Washington Luís do poder (Vargas, 
porém, havia aceitado a derrota). 
Essa conspiração tornou-se rebelião de fato 
quando João Pessoa, vice de Getúlio Vargas, 
foi assassinado em Recife por João Dantas. O 
assassinato de João Pessoa não tinha nenhuma 
relação com a eleição disputada, mas o acontecido 
foi utilizado como pretexto para que um levante 
militar contra Washington Luís fosse iniciado. 
A revolta iniciou-se em 3 de outubro de 1930 e 
estendeu-se por três semanas. No dia 24 de 
outubro de 1930, o presidente Washington Luís 
foi deposto da presidência. Uma junta militar 
governou o Brasil durante 10 dias e, em 3 de 
novembro de 1930, Getúlio Vargas, que aderiu à 
rebelião quando ela estava em curso, assumiu a 
presidência do Brasil. 
Fases da Era Vargas 
Os historiadores dividem a Era Vargas em três 
fases: Governo Provisório (1930-34), Governo 
Constitucional (1934-37) e Estado Novo (1937-
1945). 
 Governo Provisório (1930-34) 
O governo provisório, como o próprio nome 
sugere, deveria ter sido uma fase de transição 
em que Vargas rapidamente organizaria uma 
Assembleia Constituinte para elaborar uma nova 
Constituição para o Brasil. Getúlio Vargas, porém, 
nesse momento, já deu mostras da sua habilidade 
de se sustentar no poder, pois adiou o quanto foi 
possível a realização da Constituinte. 
Nessa fase, Vargas já realizou as primeiras 
medidas de centralização do poder e, 
assim, dissolveu o Congresso Nacional, por 
exemplo. A demora de Vargas em realizar eleições 
e convocar uma Constituinte teve impactos em 
alguns locais do país, como São Paulo, que se 
rebelou contra o governo em 1932 no que ficou 
conhecido como Revolução Constitucionalista de 
1932. 
O movimento foi um fracasso e, após a sua 
derrota, Getúlio Vargas atendeu as demandas dos 
paulistas, nomeando para o estado um interventor 
(governador) civil e nascido em São Paulo, além de 
garantir a realização de uma eleição em 1933 para 
compor a Constituinte. Dessa Constituinte, foi 
promulgada a Constituição de 1934. 
A nova Constituição foi considerada bastante 
moderna para a época e trouxe novidades, como 
o sufrágio universal feminino (confirmando o que 
já havia sido estipulado pelo Código Eleitoral de 
1932). Junto da promulgação da nova Constituição, 
Vargas foi reeleito indiretamente para ser 
presidente brasileiro entre 1934 e 1938. Após 
isso, um novo presidente deveria ser eleito. 
Nessa fase, a política econômica de Vargas 
concentrou-se em combater os efeitos da Crise 
de 1929 no Brasil. Para isso, agiu comprando 
milhares de sacas de café e incendiando-as como 
forma de valorizar o principal produto da nossa 
economia. Nas questões trabalhistas, autorizou a 
criação do Ministério do Trabalho em 1930 e 
começou a intervir diretamente na atuação dos 
sindicatos. 
 Governo Constitucional (1934-1937) 
Na fase constitucional, o governo de Vargas, em 
teoria, estender-se-ia até 1938, pois o presidente 
não poderia concorrer à reeleição. No entanto, a 
política brasileira como um todo – o próprio 
Vargas, inclusive – caminhava para a radicalização. 
Assim, surgiram grupos que expressavam essa 
radicalização do nosso país. 
1. Ação Integralista Brasileiro (AIB): grupo de 
extrema-direita que surgiu em São Paulo em 
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/governo-vargas.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/governo-vargas.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/governo-vargas.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/vargas.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/revolucaoconstitucionalista.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/revolucaoconstitucionalista.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/crise29.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/crise29.htm
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/historia/o-que-e-integralismo.htm
1932. Esse grupo possuía inspiração 
no fascismo italiano, expressando valores 
nacionalistas e até mesmo antissemitas. Tinha 
como líder Plínio Salgado. 
2. Aliança Libertadora Nacional (ANL): grupo de 
orientação comunista que surgiu como frente 
de luta antifascista no Brasil e converteu-se 
em um movimento que buscava tomar o poder 
do país pela via revolucionária. O grande líder 
desse grupo era Luís Carlos Prestes. 
A ANL, inclusive, foi a responsável por uma 
tentativa de tomada do poder aqui no Brasil em 
1935. Esse movimento ficou conhecido 
como Intentona Comunista e foi deflagrado em 
três cidades (Rio de Janeiro, Natal e Recife), mas 
foi um fracasso completo. Após a Intentona 
Comunista, Getúlio Vargas ampliou as medidas 
centralizadoras e autoritárias, o que resultou no 
Estado Novo. 
Essa fase constitucional da Era Vargas estendeu-
se até novembro de 1937, quando Getúlio Vargas 
realizou um autogolpe, cancelou a eleição de 1938 
e instalou um regime ditatorial no país. O golpe do 
Estado Novo teve como pretexto a divulgação de 
um documento falso conhecido como Plano Cohen. 
Esse documento falava sobre uma conspiração 
comunista que estava em curso no país. 
 Estado Novo (1937-1945) 
O Estado Novo foi a fase ditatorial da Era Vargas 
e estendeu-se por oito anos. Nesse período, 
Vargas reforçou o seu poder, reduziu as 
liberdades civis e implantou a censura. Também foi 
o período de intensa propaganda política e um 
momento em que Vargas estabeleceu sua política 
de aproximação das massas. 
No campo político, Vargas governou a partir 
de decretos-leis, ou seja, as determinações de 
Vargas não precisavam de aprovação do 
Legislativo, pois já possuíam força de lei. O 
Legislativo, por sua vez, foi suprimido e, assim, o 
Congresso e as Assembleias Estaduais e Câmaras 
Municipais foram fechadas. Todos os partidos 
políticos foram fechados e colocados na 
ilegalidade. 
A censura instituída ficou a cargo 
do Departamento de Imprensa e 
Propaganda (DIP), responsável por censurar as 
opiniões contrárias ao governo e produzir apropaganda que ressaltava o regime e o líder. Para 
fazer a propaganda do governo, foi criado um 
jornal diário na rádio chamado “A Hora do Brasil”. 
Durante esse período, também se destacou a 
política trabalhista, destacando-se a criação 
do salário-mínimo (1940) e Consolidação das Leis 
do Trabalho (CLT) em 1943. Os sindicatos 
passaram para o controle do Estado. 
A participação brasileira na Segunda Guerra e o 
desgaste desse projeto político autoritário 
enfraqueceram o Estado Novo perante a 
sociedade. Assim demandas por novas eleições 
começaram a acontecer. Pressionado, Vargas 
decretou para o fim de 1945 a realização de 
eleição presidencial e, em outubro desse mesmo 
ano, foi deposto do poder pelos militares. 
 
Democracia Populista 
No ano de 1946, o Brasil ganhou uma nova 
constituição responsável pela reintrodução da 
democracia no contexto político brasileiro. De fato, 
as novas leis constituintes acabaram com o 
autoritarismo do Estado Novo e devolveram a 
soberania política ao voto popular. Entretanto, 
após os vários anos em que Getúlio Vargas se 
colocou à frente do governo, o cenário político 
brasileiro se mostrou tomado por várias 
tendências carentes de uma orientação política 
mais bem articulada. 
Foi nessa ausência de organização ideológica que o 
populismo abraçou intensamente o 
desenvolvimento da democracia. Aclimatado à 
imagem de um líder soberano, as camadas 
populares se entregaram facilmente aos líderes 
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/fascismo.htm
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/historia/o-que-e-antissemitismo.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/luis-carlos-prestes.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/intentona-comunista.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/brasil-segunda-guerra.htm
que demonstravam, por meio de ações políticas e 
simbólicas, o seu compromisso para com as 
massas. Contudo, apesar de provedor de direitos, 
o líder populista também se colocou atrelado ao 
desenvolvimentismo almejado pelos vários setores 
da elite nacional. 
Através de um recuo no tempo, vemos que o 
populismo deu seus primeiros passos quando 
Getúlio Vargas implementou os direitos da classe 
trabalhadora. Fato inédito em nossa trajetória, a 
valorização do trabalhador assalariado não foi 
interpretada como uma resposta a um país que 
se urbanizava. Para uma vasta população pobre e 
desinformada, tais direitos era o resultado da ação 
personalista de Getúlio Vargas. Não por acaso, ele 
ganhou a alcunha de “pai dos pobres”. 
Por meio de tais ações, vemos que Vargas não só 
fortaleceu sua carreira política, bem como 
prolongou seu mandato através de um falso golpe 
que legitimou o Estado Novo. Após a participação 
na Segunda Guerra Mundial, indo contra os 
regimes totalitários da Europa, a sustentação de 
sua ditadura se tornou praticamente impossível. 
Nesse instante, ele tomou a frente do processo 
de redemocratização do país e, com isso, 
preservou o tom positivo de sua imagem política. 
Tal conservação se mostrou eficaz a ponto de 
determinar a eleição de Eurico Gaspar Dutra 
(1946 - 1951) e a vitória de Getúlio Vargas nas 
eleições de 1950, quando ele retornou “nos 
braços do povo”. Já no contexto da Guerra Fria, a 
presença de políticos que agradavam ao povo e às 
elites se tornava parte de um jogo político cada 
vez mais delicado. Sob a égide da ordem bipolar, a 
aproximação das classes trabalhadoras e o 
nacionalismo era alvo de desconfiança. 
Defender o “povo” e a “nação” fechava as portas 
do país para o capital estrangeiro e abria as 
mesmas para a organização de regimes de 
esquerda. Foi nesse contexto que o populismo 
experimentou sua crise. Em suma, ele se colocava 
entre a abertura econômica defendida pelos 
setores desenvolvimentistas e as crescentes 
demandas sociais das classes trabalhadoras. Não 
suportando as pressões dessa situação dúbia, o 
próprio Vargas atentou contra a própria vida. 
Dali em diante, outras lideranças figuraram o 
populismo. Já em 1955, setores militares e 
ultraconservadores se colocaram contra a vitória 
eleitoral de Juscelino Kubitschek. Antevendo a 
possibilidade de golpe, Henrique Lott, ministro da 
Guerra, interveio para que um golpe militar não 
fosse instituído no país. Com sua pauta 
desenvolvimentista, JK angariou a estabilidade 
política ao conciliar seu comportamento populista 
à ampla participação do capital estrangeiro na 
economia nacional. 
Atingindo a década de 1960, o Brasil alcançou 
patamares de desenvolvimento econômico 
expressivos que se contratavam com os 
problemas sociais. O desenvolvimentismo era 
falho, atingia apenas algumas parcelas da 
população e desenhava uma concentração de 
riquezas que não poderia ser mais protelada pelas 
ações conciliatórias do populismo. Passado o 
arroubo do breve governo de Jânio Quadros 
(1961), o populismo teve sua última representação 
no governo de João Goulart. 
Antes de assumir o governo, Jango teve de 
aceitar as exigências dos militares que não 
admitiam a sua chegada ao governo. Submetido às 
limitações do parlamentarismo, ele seria 
previamente impedido de reavivar o populismo 
nacionalista. Entretanto, em 1963, conseguiu a 
aprovação de um plebiscito que reestruturou o 
presidencialismo e, consequentemente, fortaleceu 
a ação do poder Executivo. Nesse momento, João 
Goulart ofereceu ao país um conjunto de 
mudanças previstas pelas Reformas de Base. 
Conquistando o rápido apoio de líderes sindicais, 
nacionalistas e partidos políticos de esquerda, João 
Goulart não teve mais condições de assumir o 
comportamento dúbio que marcava o populismo. 
Já nesse instante, os grupos de tendência 
conservadora se mostraram desconfiados com os 
projetos sociais das Reformas de Base. Com isso, 
em 31 de março de 1964, os militares se lançaram 
às armas e golpearam de uma vez só a 
democracia e o populismo no Brasil. 
 
Regime Militar 
A Ditadura Militar no Brasil foi um regime 
autoritário que teve início com o golpe militar, em 
31 de março de 1964, com a deposição do 
presidente João Goulart. 
O regime militar durou 21 anos (1964-1985), e 
estabeleceu a censura à imprensa, restrição aos 
direitos políticos e perseguição policial aos 
opositores do regime. 
O Golpe de 31 de Março de 1964 
O golpe militar de 31 de março de 1964 tinha como 
objetivo evitar o avanço das organizações 
populares do Governo de João Goulart, acusado de 
comunista. 
O ponto de partida foi a renúncia do presidente 
Jânio Quadros, em 25 de agosto de 1961. O 
Congresso Nacional empossou temporariamente o 
presidente da Câmara, o deputado Ranieri Mazzili, 
pois o vice-presidente encontrava-se em viagem 
à China. 
Enquanto João Goulart iniciava sua viagem de volta, 
os ministros militares expediram um veto à posse 
de Jango, pois sustentavam que ele defendia ideias 
de esquerda. 
O impedimento violava a Constituição, e não foi 
aceito por vários seguimentos da nação, que 
passou a se mobilizar. Manifestações e greves se 
espalharam pelo país. 
Diante da ameaça de guerra civil, foi feita no 
Congresso a proposta de Emenda Constitucional 
nº4, estabelecendo o regime parlamentarista no 
Brasil. 
Dessa forma, Goulart seria presidente, mas com 
poderes limitados. Jango aceitou a redução de seus 
poderes, esperando recuperá-lo em momento 
oportuno. 
O Congresso votou a favor da medida e Goulart 
tomou posse no dia 7 de setembro de 1961. Para 
ocupar o cargo de primeiro-ministro foi indicado o 
deputado Tancredo Neves. 
O parlamentarismo durou até janeiro de 1963, 
quando um plebiscito pôs fim ao curto período 
parlamentarista republicano. 
Governo João Goulart 
Em 1964, Jango resolve lançar reformas de base 
a fim de mudar o país. Assim, o presidente 
anunciou: 
 Desapropriações de terras; 
 nacionalização das refinarias de petróleo; 
 reforma eleitoral garantindo o voto para 
analfabetos; 
 reforma universitária, entre outras. 
A inflação chegou a atingir em 1963, o índice de 
73,5%. O presidente exigia uma nova constituição 
que acabasse comas "estruturas arcaicas" da 
sociedade brasileira. 
Os universitários atuavam por meio de suas 
organizações e uma das principais era a União 
Nacional dos Estudantes (UNE). Os comunistas de 
várias tendências, desenvolviam intenso trabalho 
de organização e mobilização popular, apesar de 
atuarem na ilegalidade. Diante do quadro de 
crescente agitação, os adversários do governo 
aceleraram a realização do golpe. 
https://www.todamateria.com.br/joao-goulart/
No dia 31 de março de 1964, o presidente foi 
deposto, e as forças que tentaram resistir ao 
golpe sofreram dura repressão. Jango refugiou-
se no Uruguai e uma junta militar assumiu o 
controle do país. 
No dia 9 de abril foi decretado o Ato Institucional 
nº 1, dando poderes ao Congresso para eleger o 
novo presidente. O escolhido foi o general 
Humberto de Alencar Castelo Branco, que havia 
sido chefe do estado-maior do Exército. 
Era apenas o início da interferência militar na 
gestão política da sociedade brasileira. 
A Concentração do Poder 
Depois do golpe de 1964, o modelo político visava 
fortalecer o poder executivo. Dezessete atos 
institucionais e cerca de mil leis excepcionais 
foram impostas à sociedade brasileira. 
Com o Ato Institucional nº 2, os antigos partidos 
políticos foram fechados e foi adotado o 
bipartidarismo. Desta forma surgiram: 
 a Aliança Renovadora Nacional (Arena), que 
apoiava o governo; 
 o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), 
representando os opositores, mas cercado por 
estreitos limites de atuação. 
O governo montou um forte sistema de controle 
que dificultava a resistência ao regime, através da 
criação do Serviço Nacional de Informação (SNI). 
Este era chefiado pelo general Golbery do Couto e 
Silva. 
Os atos institucionais foram promulgados durante 
os governos dos generais Castello Branco (1964-
1967) e Artur da Costa e Silva (1967-1969). Na 
prática, acabaram com o Estado de direito e as 
instituições democráticas do país. 
Em termos econômicos, os militares trataram de 
recuperar a credibilidade do país junto ao capital 
estrangeiro. Assim foram tomadas as seguintes 
medidas: 
 contenção dos salários e dos direitos trabalhistas; 
 aumento das tarifas dos serviços públicos; 
 restrição ao crédito; 
 corte das despesa do governo; 
 diminuição da inflação, que estava em torno de 
90% ao ano. 
Entre os militares, porém, havia discordância. O 
grupo mais radical, conhecido como "linha dura", 
pressionava o grupo de Castelo Branco, para que 
não admitisse atitudes de insatisfação e afastasse 
os civis do núcleo de decisões políticas. 
As divergências internas entre os militares 
influenciaram na escolha do novo general 
presidente. 
No dia 15 de março de 1967, assumiu o poder o 
general Artur da Costa e Silva, ligado aos radicais. 
A nova Constituição de 1967 já havia sido 
aprovada pelo Congresso Nacional. 
Apesar de toda repressão, o novo presidente 
enfrentou dificuldades. Formou-se a Frente Ampla 
para fazer oposição ao governo, tendo como 
líderes o jornalista Carlos Lacerda e o ex-
presidente Juscelino Kubitschek. 
A Resistência da Sociedade 
A sociedade reagia às arbitrariedades do governo. 
Em 1965 foi encenada a peça "Liberdade, 
Liberdade", de Millôr Fernandes e Flavio Rangel, 
que criticava o governo militar. 
Os festivais de música brasileira foram cenários 
importantes para atuação dos compositores, que 
compunham canções de protesto. 
A Igreja Católica estava dividida: os grupos mais 
tradicionais apoiavam o governo, porém os mais 
progressistas criticavam a doutrina da segurança 
nacional. 
https://www.todamateria.com.br/constituicao-de-1967/
https://www.todamateria.com.br/carlos-lacerda/
https://www.todamateria.com.br/juscelino-kubitschek/
As greves operárias reivindicavam o fim do 
arrocho salarial e queriam liberdade para 
estruturar seus sindicatos. Os estudantes 
realizavam passeatas reclamando da falta de 
liberdade política. 
Com o aumento da repressão e a dificuldade de 
mobilizar a população, alguns líderes de esquerda 
organizaram grupos armados para lutar contra a 
ditadura. 
Entre as diversas organizações de esquerda 
estavam a Aliança de Libertação Nacional (ALN) e 
o Movimento Revolucionário 8 de outubro (MR-8). 
O forte clima de tensão foi agravado com o 
discurso do deputado Márcio Moreira Alves, que 
pediu ao povo que não comparecesse às 
comemorações do dia 7 de setembro. 
Para conter as manifestações de oposição, o 
general Costa e Silva decretou em dezembro de 
1968, o Ato Institucional nº 5. Este suspendia as 
atividades do Congresso e autorizava à 
perseguição de opositores. 
Em agosto de 1969, o presidente Costa e Silva 
sofreu um derrame cerebral e assumiu o vice-
presidente Pedro Aleixo, político civil mineiro. 
Em outubro de 1969, 240 oficiais generais indicam 
para presidente o general Emílio Garrastazu 
Médici (1969-1974), ex-chefe do SNI. Em janeiro 
de 1970, um decreto-lei tornou mais rígida a 
censura prévia à imprensa. 
Na luta contra os grupos de esquerda, o exército 
criou o Departamento de Operações Internas 
(DOI) e o Centro de Operações da Defesa Interna 
(CODI). 
As atividades dos órgãos repressivos 
desarticularam as organizações de guerrilhas 
urbana e rural, que levaram à morte dezenas de 
militantes de esquerda. 
O Crescimento Econômico 
Com um forte esquema repressivo montado, 
Médici governou procurando passar a imagem de 
que o país encontrara o caminho do 
desenvolvimento econômico. Somado à conquista 
da Copa de 70, isso acabou criando um clima de 
euforia no país. 
A perda das liberdades políticas era compensada 
pela modernização crescente. O petróleo, o trigo 
e os fertilizantes, que o Brasil importava em 
grandes quantidades, estavam baratos, eram 
incorporados à pauta das exportação, soja, 
minérios e frutas. 
O setor que mais cresceu foi o de bens duráveis, 
eletrodomésticos, carros, caminhões e ônibus. A 
indústria da construção cresceu. 
Mais de 1 milhão de novas moradias, financiadas 
pelo Banco Nacional de Habitação (BNH), foram 
construídas em dez anos de governo militar. 
Falava-se em "milagre brasileiro" ou "milagre 
econômico". 
Em 1973, o "milagre" sofreu sua primeira 
dificuldade, pois a crise internacional elevou 
abruptamente o preço do petróleo, encarecendo 
as exportações. 
O aumento dos juros no sistema financeiro 
internacional, elevou os juros da dívida externa 
brasileira. Isto obrigou o governo a tomar novos 
empréstimos aumentando ainda mais a dívida. 
A Redemocratização 
No dia 15 de março de 1974, Médici foi substituído 
na Presidência pelo general Ernesto Geisel (1974-
1979). Ele assumiu prometendo retomar o 
crescimento econômico e restabelecer a 
democracia. 
Mesmo lenta e controlada a abertura política 
começava, o que permitiu o crescimento das 
oposições. 
https://www.todamateria.com.br/ato-institucional-n-5-ai-5/
O governo Geisel aumentou a participação do 
Estado na economia. Vários projetos de 
infraestrutura tiveram continuidade, entre elas, a 
Ferrovia do Aço, em Minas Gerais, a construção 
da hidrelétrica de Tucuruí, no Rio Tocantins e o 
Projeto Carajás. 
Diversificou as relações diplomáticas comerciais e 
diplomáticas do Brasil, procurando atrair novos 
investimentos. 
Nas eleições de 1974, a oposição aglutinada no 
MDB, obteve ampla vitória. Ao mesmo tempo, 
Geisel procurava conter este o avanço. Em 1976, 
limitou a propaganda eleitoral. 
No ano seguinte, diante da recusa do MDB em 
aprovar a reforma da Constituição, o Congresso 
foi fechado e o mandato do presidente foi 
aumentado para seis anos. 
A oposição começou a pressionar o governo, junto 
com a sociedade civil. Com a crescente pressão, o 
Congresso já reaberto aprovou, em 1979, a 
revogação do AI-5. O Congresso não podia mais 
ser fechado, nem ser cassados os direitos 
políticos dos cidadãos. 
Geisel escolheu como seu sucessor o general João 
Batista Figueiredo, eleito de forma indireta. 
Figueiredo assumiu o cargo em 15 março de 1979, 
com o compromisso de aprofundar o processo deabertura política. 
No entanto, a crise econômica seguia adiante, e a 
dívida externa atingia mais de 100 bilhões de 
dólares, e a inflação, chegava a 200% ao ano. 
As reformas políticas continuaram sendo 
realizadas, mas a linha dura continuava com o 
terrorismo. Surgiram vários partidos, entre eles o 
Partido Democrático Social (PDS) e o Partido dos 
Trabalhadores (PT). Foi fundada a Central Única 
dos Trabalhadores (CUT). 
Os espaços de luta pelo fim da presença dos 
militares no poder central foram se multiplicando. 
Campanha pelas eleições diretas 
Nos últimos meses de 1983, teve início em todo o 
país uma campanha pelas eleições diretas para 
presidente, as "Diretas Já", que uniram várias 
lideranças políticas como Fernando Henrique 
Cardoso, Lula, Ulysses Guimarães, entre outros. 
O movimento que chegou ao auge em 1984, 
quando seria votada a Emenda Dante de Oliveira, 
que pretendia restabelecer as eleições diretas 
para presidente. 
No dia 25 de abril, a emenda apesar de obter a 
maioria dos votos, não conseguiu os 2/3 
necessários para sua aprovação. 
Logo depois da derrota de 25 de abril, grande 
parte das forças de oposição resolveu participar 
das eleições indiretas para presidente. O PMDB 
lançou Tancredo Neves, para presidente e José 
Sarney, para vice-presidente. 
Reunido o Colégio Eleitoral, a maioria dos votos foi 
para Tancredo Neves, que derrotou Paulo Maluf, 
candidato do PDS. Desse modo encerrava-se os 
dias da ditadura militar. 
Presidentes durante a Ditadura Militar no Brasil 
 
Mandato – Política Interna – Economia – Política Externa 
 
Castelo Branco15/04/1964 a 15/03/1967 
Criação do Serviço Nacional de Informação. 
Criação do Cruzeiro e do Banco Nacional de Habitação 
(BNH) 
Rompimento de relações diplomáticas com Cuba e 
aproximação com os EUA. 
https://www.todamateria.com.br/fernando-henrique-cardoso/
https://www.todamateria.com.br/fernando-henrique-cardoso/
https://www.todamateria.com.br/tancredo-neves/
https://www.todamateria.com.br/humberto-castello-branco/
 
Arthur da Costa e Silva 15/3/1967 a 31/8/1969 
Entrou em vigor a Constituição de 1967 e promulgação do AI-5. Criação da Embraer. 
Expansão do crédito e da industrialização pesada. 
Aproximação aos países africanos e asiáticos nos 
fóruns internacionais. Visita da rainha Elizabeth II ao 
Brasil. 
 
Junta Governativa Provisória 
 Aurélio de Lira Tavares, ministro do Exército; 
 Augusto Rademaker, ministro da Marinha; 
 Márcio de Souza e Melo, ministro da Aeronáutica. 
31/08/1969 a 30 de outubro de 1969 
A Junta Governativa apenas ocupou a presidência 
em decorrência da morte de Costa e Silva. Assim, 
apenas prepararam a eleição quando seria escolhido 
Médici como presidente. 
 
Emílio Garrastazu Médici 30/10/1969 a 
15/3/1974 
Derrotou a Guerrilha do Araguaia e criou o 
Departamentos de Operação de Informação 
Criação da Embrapa, e início da construção de 
grandes obras como a Hidrelétrica de Itaipu 
Acordo com o Paraguai e Argentina para a 
construção da usina. Visita aos Estados Unidos. 
 
 
 
 
Ernesto Geisel 15/03/1974 a 15/03/1979 
Criação do estado do Mato-Grosso do Sul, fusão 
do estado da Guanabara ao Rio de Janeiro e fim 
do AI-5. 
Aumento da dívida externa e estímulo ao capital 
estrangeiro. 
Reconhecimento da independência da Angola, 
 acordos sobre energia nuclear com a Alemanha 
Ocidental e reatadas as relações diplomáticas com 
a China. 
 
João Baptista Figueiredo 15/03/1979 a 
15/03/1985 
Criação do estado de Rondônia e Reabertura 
política com a lei da Anistia 
Modernização da agricultura, aumento da inflação 
 e empréstimo do FMI. 
Visita aos Estados Unidos. 
 
https://www.todamateria.com.br/costa-e-silva/
https://www.todamateria.com.br/emilio-medici/
https://www.todamateria.com.br/ernesto-geisel/
https://www.todamateria.com.br/joao-baptista-figueiredo/
https://www.todamateria.com.br/lei-da-anistia/

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