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Preparo e restauracao classe III e IV

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Preparo e restauração classe III
· Localizam-se nas superfícies proximais dos dentes anteriores, sem o acometimento da borda incisal, e tem origem predominantemente infecciosa;
· Havendo-se decidido por restaurar, deve-se definir a via de acesso á lesão, que pode ser por proximal, palatal ou vestibular;
· Protocolo:
· Demarcação dos contatos oclusais;
· Profilaxia dos dentes envolvidos: com pedra-pomes ou outro material não oleoso;
· Seleção da cor: importante analisar o remanescente dental e, dessa forma, obter a maior quantidade de informações, como base cromática, textura superficial, caracterizações e formas que serão transmitidas a restauração;
· Seleção da resina composta;
· Anestesia da região envolvida;
· Isolamento do campo operatório: em restaurações Classe III realizadas na região anterossuperior e com as margens afastadas do tecido gengival, torna-se possível lançar mão do isolamento relativo com rolinhos de algodão e inserção de fio detrator no sulco gengival do elemento dental a ser restaurado ter em mente de que a área restaurada estará limpa e livre de umidade;
· Preparo cavitário e proteção dos dentes adjacentes: 
· Por vezes matrizes de aço podem ser utilizadas para fornecer proteção;
· Posteriormente, define-se a via de acesso a lesão, que poderá ser por acesso estritamente proximal, por acesso palatal ou, em último caso, por acesso vestibular;
· Extensão dentinária do preparo grande e a cavitação em esmalte não proporcione acesso a lesão preparo inicia-se em alta rotação para a remoção do esmalte superficial;
· Lesão já cavitada: preparo com brocas esféricas em baixa rotação para a remoção da dentina cariada;
· Acessos estritamente proximais são indicados para pequenas lesões localizadas na superfície proximal e podem ter o acesso direto, sem destruição de tecido sadio. Essa técnica é realizada por afastamento dental, com emprego de cunhas de madeira e/ou afastadores mecânicos (do tipo Ivory ou Elliot), ou de forma imediata, com o emprego de borrachas elásticas entre os dentes, que devem ser inseridas de 24hr a 48hr antes do procedimento restaurador;
· Após o afastamento dental com a cunha de madeira, procede-se a proteção do dente adjacente com uma matriz metálica, antes do início do preparo cavitário evitar lesões aos tecidos sadios;
· Acesso palatal: realizado quando a face vestibular não estiver acometida pela lesão e não existir a possibilidade de acesso estritamente proximal;
· Acesso vestibular quando da total impossibilidade de manter o esmalte vestibular, como em casos de restaurações preexistentes ou em cavitações por vestibular, ou, ainda, em casos em que o esmalte remanescente, após o preparo cavitário, ficar muito fino e transparentes prejudicar a estética. 
· Acabamento do preparo: brocas carbide, com pontas diamantadas de granulação fina, em baixa rotação, e /ou com instrumentos cortantes manuais;
· Aplicação do sistema adesivo;
· Restauração propriamente dita: acometimento das faces proximais, vestibular e palatina/lingual utiliza-se uma matriz, estabilizada com uma cunha de madeira. Com pressão digital, cria-se um anteparo para a acomodação da primeira chamada de resina com características de esmalte, para reconstruir a porção proximal e palatina/lingual. Depois inserção dos incrementos referentes a porção dentinária. O último incremento de resina para reconstruir a vestibular. A cada incremento procede-se a fotopolimerização e após o último incremento aplica-se um gel bloqueado de oxigênio e procede-se a fotopolimerização final de todas as superfícies restauradas;
· Acabamento e polimento: remoção de excesso proximais utilizando-se uma lâmina de bisturi, tiras de lixa de granulações decrescentes e fio dental embebido em pasta diamantada. Superfície vestibular pode-se empregar pontas diamantadas finas e extrafinas, e discos oi borrachas de abrasividade decrescente. A remoção do isolamento pode ser realizada antes, durante ou depois do acabamento. O polimento final com discos de feltros embebidos em pasta de polimento, de preferência em sessão subsequente. 
Preparo e restauração classe IV
· Localizam-se nas Superfícies proximais dos dentes anteriores, com o comprimento da borda incisal;
· Tipologia infecciosa ou traumática. 
· Sequência de tratamento: 
· Modelo de estudo, enceramento-diagnóstico e confecção de matriz de silicone: uma opção para o profissional. O primeiro passo será a realização da moldagem do paciente para a confecção de um modelo de estudo, em que será realizado o enceramento, reproduzindo em ceda a forma desejada da restauração. Sobre o modelo encerado realiza-se um molde com a parte densa de um silicone por adição ou condensação. Após a presa do material de moldagem, retira-se o molde do modelo e, com o auxílio de uma lâmina de bisturi 12 ou 15, ele é recortado no sentido mesio-distal, removendo apenas a porção vestibular, de modo que o bordo incisal permaneça na guia de silicone. Após o corte, obtem-se uma matriz, que possibilitará a transferência de forma resultante no enceramento diagnóstico para o dente a ser restaurado;
· Demarcação dos contatos oclusais;
· Profilaxia dos dentes envolvidos: pedra-pomes ou outro material não oleoso;
· Seleção da cor: importante analisar o remanescente dental e, dessa forma, obter a maior quantidade de informações, como base cromática, textura superficial, caracterizações e formas que serão transmitidas a restauração;
· Seleção da resina composta;
· Ensaio restaurador e mapa cromático: objetivo de avaliar a interação entre as resinas selecionadas proporcionará os efeitos desejados. Avaliar a cor e a forma da restauração. Se o ensaio atingiu os objetivos, deve ser realizado um mapa cromático com base nas cores empregadas. Outra função do ensaio restaurador é servir de modelo para a realização da matriz de silicone, faz-se a mão livre e molda-se a região incisal e palatina com a porção densa de um silicone. Com uma lâmina de bisturi ou espátula adequada, o ensaio é facilmente destacado do remanescente dental;
· Anestesia da região envolvida;
· Isolamento do campo operatório: em restaurações Classe IV realizadas na região anterossuperior e com as margens afastadas do tecido gengival, torna-se possível lançar mão do isolamento relativo com rolinhos de algodão e inserção de fio detrator no sulco gengival do elemento dental a ser restaurado ter em mente de que a área restaurada estará limpa e livre de umidade;
· Preparo cavitário e proteção dos dentes adjacentes: 
· Nas cavidades classes IV por fratura, o preparo cavitário resume-se na remoção de prismas de esmalte fragilizados que, porventura, estejam presentes;
· Para as cavidades classes IV infecciosa deve-se remover todo o tecido cariado, bem como prismas de esmaltes fragilizados que permaneceram na cavidade.
· Acabamento do preparo: brocas carbide, com pontas diamantadas de granulação fina, em baixa rotação, e /ou com instrumentos cortantes manuais;
· Aplicação do sistema adesivo;
· Restauração propriamente dita:
· Na técnica de matriz de silicone, o primeiro incremento é acomodado na matriz de silicone com o objetivo de formar a parede palatina. Deve ser uma fina camada de uma resina com boa resistência mecânica e com propriedades ópticas semelhantes as do esmalte. Esse incremento deve ultrapassar ligeiramente a linha de término do preparo;
· Leva-se a matriz em posição e certificar-se de que a resina composta está em contato com a palatina do remanescente dental ao longo de toda a margem do preparo, para que o incremento não se desloque após a retirada da matriz. Depois a fotopolimerização e a matriz é removida. Nesta face face palatina e contornos proximais já estão reproduzidos;
· Restauração da porção dentinária utilizando-se resinas previamente selecionadas, refazendo o contorno dentinária conforme o dente contralateral. Depois a fotopolimerização;
· Reconstrução do galo opaco incisal, se este estiver presente no elemento dental contralateral ao que está sendo restaurado. Um filete de resina de baixa translucidez é acomodado na bordaincisal e depois fotopolimerizado. Depois, inserção de incrementos de resina de média opacidade, com posterior fotopolimerização;
· Inserção de um compósito com características semelhantes as do elemento dental dos elementos adjacentes. Após a fotopolimerização inicial do último incremento, aplica-se o gel isolante e realiza-se a fotopolimerização final;
· Para a técnica de restauração classe IV a mão livre, elimina-se a etapa de confecção da guia. Assim, após a aplicação e fotopolimerização do sistema adesivo, uma matriz de poliéster é inserida na região proximal a ser restaurada e estabilizada com cunha. Indica-se aplicar uma pressão digital na matriz ao longo da margem de esmalte palatino, o que melhora a adaptação e proporciona à matriz uma curvatura característica da região. Devem ser realizadas a inserção e a fotopolimerização de uma fina camada de uma resina com características de esmalte e boa resistência mecânica, para a reconstrução da porção palatina;
· Restauração da porção dentinária com resinas mais opacas, previamente selecionadas, refazendo o contorno dentinária, o galo opaco incisal, e assim sucessivamente;
· Última etapa é a inserção de uma resina composta com características semelhantes às do esmalte dental. Após a fotopolimerização inicial desse último incremento, aplica-se o gel isolante e realiza-se a fotopolimerização.
· Acabamento, ajuste oclusal e polimento: remoção de excesso proximais utilizando-se uma lâmina de bisturi, tiras de lixa de granulações decrescentes e fio dental embebido em pasta diamantada. Superfície vestibular pode-se empregar pontas diamantadas finas e extrafinas, e discos oi borrachas de abrasividade decrescente. A remoção do isolamento pode ser realizada antes, durante ou depois do acabamento, no qual deve-se verificar depois a oclusão do paciente e compará-la com os contatos iniciais. O ajuste deve ser realizado mediante degastes do material restaurador até que haja equilíbrio nos contatos. O polimento final com discos de feltros embebidos em pasta de polimento, de preferência em sessão subsequente. Nesta etapa refina-se a textura, a lisura e o brilho da superfície.

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