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A visão do negro pela sociedade brasileira

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A visão do negro pela sociedade brasileira
No Brasil e no mundo, desde as colonizações as culturas em geral tiveram influência das nações africanas, europeias e indígenas. No entanto as características do povo europeu foram valorizadas, com grande exaltação de que ser branco era melhor que ser de origem negra.
O Brasil foi um dos países entre outros, que teve fortes influências africanas, mas tem forte cunho racista desde tempos atrás.
Um dos últimos países a abolir a escravidão, é marcado por opressões que geram violência, ódio e desigualdades sociais. Afinal a abolição da escravatura foi apenas “libertar” os negros, jogá-los nas ruas sem estrutura e depois marginalizá-los chamando-os de bandidos e vadios.
Uma discriminação que foi difundida após a abolição, fazendo com que a escravidão nunca fosse findada ao povo negro. A sociedade brasileira antes demonstrava veladamente o racismo, mas em dias atuais vem sendo cada vez mais presentes e demonstradas via mídias sociais.
Nas redes televisivas que antes não tinham apresentadores negros, começaram a aparecer alguns para dizer que o negro tem lugar na sociedade, e acabam sendo usados como estereótipos da mentira que a sociedade quer que acreditemos.
Em maioria os papéis negros nas mídias sociais, refletem pobreza e violência, ficando evidente que o negro sempre será visto como menos por uma sociedade que cultua a nação europeu-branca.
Diante disso, vemos que o contexto da desigualdade social só aumenta, e os órgãos públicos como o Ministério da Educação deveria não só ter inserido uma lei obrigando a trabalhar a história da cultura africana, como foi estabelecida a lei 10.639/3. A proposta teria que ser inserir por meio de tópicos fundamentais no currículo escolar o tema “formação cidadã”, onde o respeito às diversidades englobariam todas as culturas.
É importantíssimo ressaltar que o preconceito é estimulado, e ninguém nasce odiando o outro. Segundo Nelson Mandela: “Ninguém nasce odiando outra pessoa pela sua cor de pele, por sua origem ou por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, pode ser ensinado a amar”.
Esta é uma grande fala, pois, é bem mais fácil ensinar a amar do que odiar, porém as pessoas preferem disseminar o ódio ao outro.
Enfim os órgãos públicos devem promover recursos que valorizem a cultura afrodescendente e demonstre a sua grande e benéfica influência no desenvolvimento do país, desconstruindo a imagem de que ser negro é ser bandido, sem educação e sem cultura.

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