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Nervos em Geral, Terminações Nervosas e Nervos Espinhais Capítulo 10 por Pedro Rigo Sumário Nervos em Geral Terminações Nervosas Nervos Espinhais Sumário Nervos em Geral Terminações Nervosas Nervos Espinhais Nervos em Geral Nervos são cordões esbranquiçados Nervos em Geral Nervos são cordões esbranquiçados Nervos em Geral Nervos são cordões esbranquiçados Constituídos por fibras nervosas Reforçados por tecido conjuntivo Nervos em Geral Nervos são cordões esbranquiçados Constituídos por fibras nervosas Reforçados por tecido conjuntivo Unem Sistema Nervoso Central a Órgãos Periféricos Nervos em Geral Nervos são cordões esbranquiçados Constituídos por fibras nervosas Reforçados por tecido conjuntivo Unem Sistema Nervoso Central a Órgãos Periféricos Podem ser chamados de Cranianos -> Espinhais -> Nervos em Geral Nervos são cordões esbranquiçados Constituídos por fibras nervosas Reforçados por tecido conjuntivo Unem Sistema Nervoso Central a Órgãos Periféricos Podem ser chamados de Cranianos -> quando se conectam com o encéfalo Espinhais -> Nervos em Geral Nervos são cordões esbranquiçados Constituídos por fibras nervosas Reforçados por tecido conjuntivo Unem Sistema Nervoso Central a Órgãos Periféricos Podem ser chamados de Cranianos -> quando se conectam com o encéfalo Espinhais -> quando se conectam com a medula Nervos em Geral Nervos são cordões esbranquiçados Constituídos por fibras nervosas Reforçados por tecido conjuntivo Unem Sistema Nervoso Central a Órgãos Periféricos Podem ser chamados de Cranianos -> quando se conectam com o encéfalo Espinhais -> quando se conectam com a medula Tem função de conduzir impulsos nervosos Nervos em Geral As fibras dos nervos em geral são mielínicas com neurilema Tecido laminar pouco resistente que envolve os nervos Nervos em Geral As fibras dos nervos em geral são mielínicas com neurilema Contudo: Nervo Olfatório Amielínicas com neurilema Fibras de Remak Também presentes nos ramos comunicantes cinzentos do SNA (módulo II) Nervos em Geral As fibras dos nervos em geral são mielínicas com neurilema Contudo: Nervo Olfatório Amielínicas com neurilema Fibras de Remak Também presentes nos ramos comunicantes cinzentos do SNA (módulo II) Nervos em Geral As fibras dos nervos em geral são mielínicas com neurilema Contudo: Nervo Olfatório Amielínicas com neurilema Fibras de Remak Também presentes nos ramos comunicantes cinzentos do SNA (módulo II) Nervos em Geral As fibras dos nervos em geral são mielínicas com neurilema Contudo: Nervo Olfatório Amielínicas com neurilema (Fibras de Remak) Nervo Óptico Cuja glia mielinizante é o oligodendrócito (no SNP, é a célula de Schwann) Mielínicas sem neurilema Nervos em Geral As fibras dos nervos em geral são mielínicas com neurilema (resumo) Nervo Olfatório Amielínicas com neurilema (Fibras de Remak) Nervo Óptico Mielínicas sem neurilema Nervos em Geral As bainhas conjuntivas que envolvem o nervo são Epineuro Perineuro Endoneuro Nervos em Geral Nervos são muito vascularizados Nervos em Geral Nervos são muito vascularizados Contudo, são desprovidos de sensibilidade Se estimularmos o nervo, a sensação é sentida no território de inervação Quando amputado, os cotos nervosos podem gerar impulsos, sendo interpretados como dor no membro retirado Dor fantasma Nervos em Geral Distingue-se a origem do nervo em Origem Real Local onde estão localizados os corpos dos neurônios que constituem os nervos Exemplo: coluna anterior da medula, núcleos de nervos cranianos Origem Aparente Ponto de emergência ou entrada do nervo dentro do sistema nervoso central Exemplo: sulco lateral anterior da medula, sulco lateral posterior da medula, sulco bulbo-pontino Alguns autores consideram a origem aparente no esqueleto, no caso dos nervos espinhais seriam os forames intervertebrais e no caso dos nervos cranianos, orifícios na base de crânio Nervos em Geral Nervos são muito vascularizados Contudo, são desprovidos de sensibilidade Se estimularmos o nervo, a sensação é sentida no território de inervação Quando amputado, os cotos nervosos podem gerar impulsos, sendo interpretados como dor no membro retirado Dor fantasma Nervos em Geral Condução dos Impulsos Nervosos Impulsos Aferentes Do prolongamento periférico para o corpo do neurônio Corpos nas raízes dorsais dos nervos espinhais (Gânglios Espinhais) ou nos Gânglios Sensitivos de alguns nervos cranianos (como Gânglio Trigeminal) Seu prolongamento central se liga a neurônios da medula Nervos em Geral Condução dos Impulsos Nervosos Impulsos Aferentes Células Pseudounipolares Nervos em Geral Condução dos Impulsos Nervosos Impulsos Aferentes Células Pseudounipolares Prolongamento periférico das fibras aferentes Funcionalmente um dendrito Morfologicamente um axônio Já o central é um axônio funcional e morfologicamente Classificamos Prolongamento Periférico -> condução centrípeta -> dendrito Prolongamento Central -> condução centrífuga -> axônio Admite-se que o impulso não passa pelo corpo celular Nervos em Geral Condução dos Impulsos Nervosos Impulsos Aferentes Células Pseudounipolares Prolongamento periférico das fibras aferentes Funcionalmente um dendrito Morfologicamente um axônio Já o central é um axônio funcional e morfologicamente Classificamos Prolongamento Periférico -> condução centrípeta -> dendrito Prolongamento Central -> condução centrífuga -> axônio Admite-se que o impulso não passa pelo corpo celular Erro na imagem Nervos em Geral Condução dos Impulsos Nervosos Impulsos Eferentes Conduizidos do corpo celular para o efetuador Experimentalmente se excitarmos a fibra, o sinal vai para ambos os lados Maior velocidade em fibras mais calibrosas Nervos em Geral Condução dos Impulsos Nervosos Impulsos Eferentes Conduzidos do corpo celular para o efetuador Experimentalmente se excitarmos a fibra, o sinal vai para ambos os lados Maior velocidade em fibras mais calibrosas Nervos em Geral Classificação das Fibras Nervosas Leva em consideração características eletrofisiológicas, especialmente a velocidade de condução do impulso nervoso Classificamos em Fibras A -> Fibras B -> Fibras C -> Nervos em Geral Classificação das Fibras Nervosas Leva em consideração características eletrofisiológicas, especialmente a velocidade de condução do impulso nervoso Classificamos em Fibras A -> ricamente mielinizadas de nervos mistos (subdividida em alfa, beta e gama) Fibras B -> Fibras C -> Nervos em Geral Classificação das Fibras Nervosas Leva em consideração características eletrofisiológicas, especialmente a velocidade de condução do impulso nervoso Classificamos em Fibras A -> ricamente mielinizadas de nervos mistos (subdividida em alfa, beta e gama) Fibras B -> Fibras pré-ganglionares do SNA Fibras C -> Nervos em Geral Classificação das Fibras Nervosas Leva em consideração características eletrofisiológicas, especialmente a velocidade de condução do impulso nervoso Classificamos em Fibras A -> ricamente mielinizadas de nervos mistos (subdividida em alfa, beta e gama) Fibras B -> Fibras pré-ganglionares do SNA Fibras C -> Fibras pós-ganglionares não mielinizadas do SNA e algumas fibras responsáveis por impulsos térmicos Nervos em Geral Classificação das Fibras Nervosas Leva em consideração características eletrofisiológicas, especialmente a velocidade de condução do impulso nervoso Classificamos em Fibras A -> ricamente mielinizadas de nervos mistos (subdividida em alfa, beta e gama) Fibras B -> Fibras pré-ganglionares do SNA Fibras C -> Fibras pós-ganglionares não mielinizadas do SNA e algumas fibras responsáveis por impulsos térmicos Nervos em Geral Classificação das Fibras Nervosas Leva em consideração características eletrofisiológicas, especialmente a velocidade de condução do impulso nervoso Classificamos em Fibras A -> ricamente mielinizadas de nervos mistos (subdividida em alfa, beta e gama) Fibras B -> Fibras pré-ganglionares do SNA Fibras C -> Fibras pós-ganglionares não mielinizadas do SNA e algumasfibras responsáveis por impulsos térmicos Os axônios de tamanhos equivalentes que inervam músculos e tendões são classificadas em I, II, II e IV (a IV é amielínica) Nervos em Geral Classificação das Fibras Nervosas Nervos em Geral Lesões dos Nervos Periféricos Nervos periféricos são frequentemente lesados em esmagamentos ou secções, resultando em perda de motricidade ou sensibilidade no território inervado Nervos em Geral Lesões dos Nervos Periféricos Tanto em esmagamento quanto em secções ocorre: No coto distal Degenerações da parte distal do axônio e da sua bainha de mielina No coto proximal Degeneração apenas até o nó de Ranvier mais próximo da lesão No corpo celular Cromatólise Redução da substancia cromidal Inversamente proporcional à distancia da lesão ao corpo celular Podem ser muito intensas levando à desintegração do neurônio, mas geralmente ocorre recuperação Nervos em Geral Lesões dos Nervos Periféricos No coto proximal Nervos em Geral Lesões dos Nervos Periféricos No coto proximal Membrana é rapidamente reconstituída, se modificando com o objetivo de formar o Cone de Crescimento Semelhante aos axônios em crescimento durante o desenvolvimento do sistema nervoso Emite expansões semelhantes a pseudópodes Com moléculas de adesão na membrana (como integrinas) Se ligam a moléculas da matriz extracelular (como lamininas) Essa união se desfaz quando novas expansões da membrana e novas adesões promovem o progressivo alongamento Também há receptores para fatores neurotróficos essenciais que são endocitados e levados para o corpo celular, sendo essenciais para as vias metabólicas da regeneração Nervos em Geral Lesões dos Nervos Periféricos No coto proximal Membrana é rapidamente reconstituída, se modificando com o objetivo de formar o Cone de Crescimento Nervos em Geral Lesões dos Nervos Periféricos Fatores neurotróficos são essenciais à sobrevivência e diferenciação de neurônios durante o desenvolvimento Após essa fase, são essenciais para a manutenção dos neurônios e regeneração das fibras nervosas lesadas Destacam-se duas famílias de polipeptídios Família das Neurotrofinas, cujo protótipo é o Fator de Crescimento Neural Família do Fator Neurotrófico Derivado da Glia O fator neurotróficos não se limita a uma célula, outras produzem, o músculo estriado esquelético produz fator de crescimento derivado da glia Importante para a regeneração de neurônios Nervos em Geral Lesões dos Nervos Periféricos Fatores neurotróficos são essenciais à sobrevivência e diferenciação de neurônios durante o desenvolvimento O fator de crescimento neural e outras neurotrofinas são importante separa neurônios sensoriais e do SNA simpático Nervos em Geral Lesões dos Nervos Periféricos De modo geral, as células-alvo da inervação secretam fatores neurotróficos Podem estar longes da lesão Assim, as células de Schwann são importantes Ativada por citocinas secretadas por macrófagos que invadem o local da lesão para remover a bainha Essas células abandonam a fibra e se proliferam no nível do coto proximal, fornecendo substrato para a adesão do coto, formando tubos extracelulares circundados por tecido conjuntivo do endoneuro dentro dos quais o axônio se regenera Nervos em Geral Lesões dos Nervos Periféricos No começo do processo de regeneração cada axônio emite numerosos ramos para aumentar a chance de se encontrar o caminho correto As extremidades dos nervos devem ser juntadas com precisão para garantir que a justaposição das bainhas perineurais Nervos em Geral Lesões dos Nervos Periféricos Quando não se encontra o caminho correto até o destino, os axônios crescem desordenadamente no tecido neural -> constituindo Neuromas Formados por tecido conjuntivo, células de Schwann e um emaranhado de fibras nervosas pedidas Nesses casos, deve-se remover o tecido cicatricial e ajustar os cotos nervosos As fibras nervosas da parte periférica do SNA são dotadas de grande capacidade de regeneração Nervos em Geral Lesões dos Nervos Periféricos Quando não se encontra o caminho correto até o destino, os axônios crescem desordenadamente no tecido neural -> constituindo Neuromas Formados por tecido conjuntivo, células de Schwann e um emaranhado de fibras nervosas pedidas Nesses casos, deve-se remover o tecido cicatricial e ajustar os cotos nervosos As fibras nervosas da parte periférica do SNA são dotadas de grande capacidade de regeneração Nervos em Geral Regeneração no Sistema Nervoso Central Não se regeneram quando lesadas ou crescem muito limitadamente Dificultando recuperação funcional Se enxertar um nervo, o axônio seccionado da medula cresce, mas ao entrar em contato com o neurônio, esse axônio retrai Há potencial de regeneração nos neurônios do SNC, apenas não há substrato adequado, apesar de não faltar fatores neurotróficos A regeneração é inibida, principalmente por Cicatriz astrocitária (barreira mecânica e química) Presença de inibidores associados à bainha de mielina do sistema nervosos central Sumário Nervos em Geral Terminações Nervosas Nervos Espinhais Sumário Nervos em Geral Terminações Nervosas Nervos Espinhais Terminações Nervosas Em suas extremidades periféricas as fibras nervosas se modificam, formando Terminações Nervosas Terminações Nervosas podem ser de dois tipos Aferentes/Sensitivas Eferentes/Motoras Terminações Nervosas Terminações Nervosas Aferentes Se estimuladas com quantidade suficiente de determinada energia (mecânica, calor, luz dão origem a impulsos nervosos Impulsos seguem pela fibra até o corpo neuronal, sendo levados posteriormente para áreas específicas do cérebro para serem interpretadas Terminações Nervosas Terminações Nervosas Eferentes Porção terminal de fibras eferentes Elementos pré-sinápticos das sinapses neuroefetuadoras Inervam músculos ou glândulas Terminações Nervosas Sensitivas Estrutura neuronal ou epitelial capaz de transformar estímulo físicos e químicos em atividade bioelétrica Transdução de Sinais Essa atividade bioelétrica será levada ao SNC e, por ele, interpretada Podem ser: Terminais Axônicos Células Epiteliais Modificadas conectadas axônios Como células ciliadas da cóclea Terminações Nervosas Sensitivas Classificação Morfológica dos Receptores Receptores Especiais Mais complexos e relacionados com um neuroepitélio (retina, órgão de Corti) Fazem parte dos órgãos especiais de sentido (visão, audição, equilíbrio, gustação e olfação) Apenas presentes na cabeça Receptores Gerais Ocorrem em todo corpo Parte do sistema sensorial somático Responde a diferentes estímulos: tato, temperatura, dor e postura corporal/propriocepção Terminações Nervosas Sensitivas Classificação Fisiológica dos Receptores Especificidade dos Receptores Hoje, aceita-se que cada receptor é ativado por um estímulo específico OBS: cada receptor livre é responsável por apenas uma modalidade (pode ser dor, temperatura ou tato) Especificidade -> sensibilidade de um receptor é máxima para determinado estímulo ou seu limiar de excitabilidade é mínimo; embora possam ser ativados com dificuldade por outras forma de energia Alguns receptores são mais sensíveis a determinadas faixas restritas de forma de energia UM fotorreceptor respondendo ao comprimento de onda do vermelho por exemplo Terminações Nervosas Sensitivas Classificação Fisiológica dos Receptores Quimiorreceptores Sensíveis a estímulos químicos Olfação, gustação, corpo carotídeo (detecta variações no oxigênio circulante) Terminações Nervosas Sensitivas Classificação Fisiológica dos Receptores Quimiorreceptores -> estímulos químicos Osmorreceptores Capazes de detectar variações na pressão osmótica Terminações Nervosas Sensitivas Classificação Fisiológica dos Receptores Quimiorreceptores -> estímulos químicos Osmorreceptores -> variações na pressão osmótica Termorreceptores Capazes de detectar frio e calor Terminações nervosas livres Alguns se encontram no hipotálamo, analisando a temperatura no sangue e gerando respostas para conservar ou dissipar calor Terminações Nervosas Sensitivas ClassificaçãoFisiológica dos Receptores Quimiorreceptores -> estímulos químicos Osmorreceptores -> variações na pressão osmótica Termorreceptores -> detectar frio e calor Nociceptores Ativados por diferentes estímulos mecânicos, térmicos ou químicos; contudo, em intensidade suficiente para causar lesões no tecido e dor São terminações nervosas livres Terminações Nervosas Sensitivas Classificação Fisiológica dos Receptores Quimiorreceptores -> estímulos químicos Osmorreceptores -> variações na pressão osmótica Termorreceptores -> detectar frio e calor Nociceptores -> intensidade suficiente para causar lesões no tecido e dor Mecanorreceptores Receptores sensíveis a estímulos mecânicos Constituem o grupo mais diversificado Audição e equilíbrio do ouvido interno; receptores do seio carotídeo (barorreceptores); fusos neuromusculares; órgãos neurotendinosos; receptores de vísceras; receptores de tato Terminações Nervosas Sensitivas Classificação Fisiológica dos Receptores Quimiorreceptores -> estímulos químicos Osmorreceptores -> variações na pressão osmótica Termorreceptores -> detectar frio e calor Nociceptores -> intensidade suficiente para causar lesões no tecido e dor Mecanorreceptores -> estímulos mecânicos Terminações Nervosas Sensitivas Classificação Fisiológica dos Receptores Quimiorreceptores -> estímulos químicos Osmorreceptores -> variações na pressão osmótica Termorreceptores -> detectar frio e calor Nociceptores -> intensidade suficiente para causar lesões no tecido e dor Mecanorreceptores -> estímulos mecânicos Terminações Nervosas Sensitivas Classificação dos Receptores de Acordo com a Localização Exteroceptores Na superfície externa do corpo São ativados por agentes esternos Calor, frio, tato, pressão, som Terminações Nervosas Sensitivas Classificação dos Receptores de Acordo com a Localização Exteroceptores (superfície externa do corpo) Proprioceptores Mais profundamente Músculos, tendões, ligamentos e cápsulas articulares Geram os Impulsos Nervosos Proprioceptivos Podem ser Conscientes -> noção do corpo no espaço, atingem o córtex cerebral, percepção do corpo e de suas partes e da atividade muscular e movimento das articulações Capacidade de perceber posição e movimento (principalmente fusos neuromusculares e órgãos neurotendinosos, receptores articulares são subsidiários) Inconscientes -> não despertam sensação, usados para regular a atividade muscular por meio de reflexo miotático ou de vários centros envolvidos na atividade motora Terminações Nervosas Sensitivas Classificação dos Receptores de Acordo com a Localização Exteroceptores (superfície externa do corpo) Proprioceptores (músculos, tendões, ligamentos e cápsulas articulares) Visceroceptores Ou interoceptores Nas vísceras e vasos Origem às diversas formas de sensações viscerais (fome, sede e dor visceral) Pouco localizadas (geralmente) Grande parte é inconsciente, sendo importante para a coordenação da atividade visceral Teor de oxigênio no sangue, pressão osmótica do sangue e pressão arterial Terminações Nervosas Sensitivas Classificação dos Receptores de Acordo com a Localização Exteroceptores (superfície externa do corpo) Proprioceptores (músculos, tendões, ligamentos e cápsulas articulares) Visceroceptores (vísceras e vasos) Podemos classificar Somáticos -> impulsos relacionados com o ‘soma’, ou seja, parede corporal Viscerais -> impulsos relacionados às vísceras Terminações Nervosas Sensitivas Classificação dos Receptores de Acordo com a Localização Exteroceptores (superfície externa do corpo) Proprioceptores (músculos, tendões, ligamentos e cápsulas articulares) Visceroceptores (vísceras e vasos) Podemos classificar Somáticos -> impulsos relacionados com o ‘soma’, ou seja, parede corporal Viscerais -> impulsos relacionados às vísceras Terminações Nervosas Sensitivas Pode-se dividir a sensibilidade em: Superficial Profunda Terminações Nervosas Sensitivas Pode-se dividir a sensibilidade em: Superficial -> exteroceptores Profunda Terminações Nervosas Sensitivas Pode-se dividir a sensibilidade em: Superficial -> exteroceptores Profunda -> proprioceptores, interoceptores Terminações Nervosas Sensitivas Receptores Somáticos da Pele Maioria deles é mecanorreceptor ou quimiorreceptor Se algo toca a pele, podemos perceber o local, pressão, textura, duração, deslocamento Um único receptor pode codificar várias características como intensidade, duração e posição Geralmente, um estímulo ativa vários receptores O SNC gera as percepções Terminações Nervosas Sensitivas Mecanorreceptores sensíveis a vibração, pressão e toque, pelos puxados ou curvados são percebidos pela maioria dos receptores Variam sua preferencia quanto a frequência do estimulo, pressão e tamanho do campo receptivo Mecanorreceptores estão presentes em vasos e vísceras, percebendo pressão, estiramento dos órgãos digestivos, bexiga, força de contato dos dentes e etc Terminações Nervosas Sensitivas Receptores da Pele Comumente apresentam estrutura mais simples que a dos receptores especiais Podendo ser classificados em dois tipos conforme a presença de cápsula conjuntiva: Livres Encapsulados Terminações Nervosas Sensitivas Receptores Livres São as terminações das fibras nervosas sensoriais que perdem a bainha de mielina, preservando o envoltório das células de Schwann até as proximidades da ponta de cada fibra Terminações Nervosas Sensitivas Receptores Livres São as terminações das fibras nervosas sensoriais que perdem a bainha de mielina, preservando o envoltório das células de Schwann até as proximidades da ponta de cada fibra Em toda a pele, emergindo de fibras nervosas (mais frequentes) Emergem de redes nervosas subepiteliais, ramificam-se entre as células da epiderme Adaptação lenta e veiculam informações de Tato grosseiro, Dor, Temperatura Terminações Nervosas Sensitivas Receptores Livres Algumas terminações nervosas libres enrolam-se na base dos folículos pilosos detectam um simples toque ou deslocamento do pelo Terminações Nervosas Sensitivas Receptores Livres Terminações Nervosas Livres (Tato grosseiro, Dor, Temperatura) Discos de Merkel Pequenas arborizações nas extremidades de fibras mielínicas Terminam em contato com células epiteliais especiais Envolvidos em tato e pressão contínuos Terminações Nervosas Sensitivas Receptores Livres Terminações Nervosas Livres (Tato grosseiro, Dor, Temperatura) Discos de Merkel (Tato e Pressão contínuos) Nociceptores Terminações nervosas livres não mielinizadas que sinalizam que o tecido corporal está sendo lesado ou em risco de lesão Via distinta dos mecanorreceptores Sua ativação seletiva leva à experiência consciente de dor Terminações Nervosas Sensitivas Receptores Livres Terminações Nervosas Livres (Tato grosseiro, Dor, Temperatura) Discos de Merkel (Tato e Pressão contínuos) Nociceptores Podem ser ativados por estimulação mecânica intensa, temperaturas extremas, falta de oxigênio e exposição a produtos químicos, lactato do metabolismo anaeróbico, picadas de inseto estimulando a liberação de histamina por mastócitos promovem a ativação dos Nociceptores A maioria dos Nociceptores são polimodais (respondem a mais d eum tipo de estímulo), mas existem aqueles que são unimodais (mecânicos, térmicos ou químicos) Estçao presente na maioria dos tecids corporais (ausentes no encéfalo e presentes nas meninges) Terminações Nervosas Sensitivas Receptores Livres Terminações Nervosas Livres (Tato grosseiro, Dor, Temperatura) Discos de Merkel (Tato e Pressão contínuos) Nociceptores Podem ficar hiperálgicos frente a substâncias que modulem sua excitabilidade Bradicinina, histamina, prostaglandinas e substância P Substancia P é produzida pelos nocioceptores e causa a sensibilização dos mesmos ao redor da lesão Informações levadas por fibras do tipo A gama ou C, fazendo sinapse na coluna posterior Terminações Nervosas Sensitivas Receptores Livres Terminações Nervosas Livres (Tato grosseiro, Dor, Temperatura) Discos de Merkel (Tato e Pressão contínuos)Nociceptores Nociceptores entram na medula pelo mesmo caminho dos exteroceptores As informações se misturam originando a dor referida Ativação de um nociceptor visceral dá origem a uma sensação cutânea Dor do infarto Terminações Nervosas Sensitivas Receptores Livres Terminações Nervosas Livres (Tato grosseiro, Dor, Temperatura) Discos de Merkel (Tato e Pressão contínuos) Nociceptores (Dor) Termorreceptores (Temperatura) Sensações não dolorosas de calor ou frio estão acoplados a fibras A gama ou C Sinapse na substancia gelatinosa na coluna posterior da medula Ascendem na medula por um caminho semelhante à via da dor Terminações Nervosas Sensitivas Receptores Encapsulados Em geral mais complexos que os livres Intensa ramificação da extremidade do axônio na cápsula conjuntiva Terminações Nervosas Sensitivas Receptores Encapsulados Corpúsculos de Meissner Ocorrem nas papilas dérmicas (sobretudo na pele espessa das mãos e pés) Receptores de tato, pressão e estímulos vibratórios mais lentos que os percebidos pelo corpúsculo de Paccini Terminações Nervosas Sensitivas Receptores Encapsulados Corpúsculos de Meissner (tato, pressão e sensibilidade vibratória lenta) Corpúsculos de Vatter-Paccini São os maiores receptores Têm distribuição ampla, ocorrendo sobretudo no tecido conjuntivo subcutâneo de mãos e pês. Presente em territórios mais profundos, como septos intermusculares e periósteo Responsáveis por sensibilidade vibratória, capacidade de perceber estímulos mecânicos rápidos e repetitivos Mais sensíveis a vibração entre 200 e 300Hz (enquanto Meissner, a 50 Hz) Terminações Nervosas Sensitivas Receptores Encapsulados Corpúsculos de Meissner (tato, pressão e sensibilidade vibratória lenta) Corpúsculos de Vatter-Paccini (sensibilidade vibratória rápida) Corpúsculos de Ruffini Papilas dérmicas tanto de pele espessa de mãos e pés quanto no resto do corpo Receptores de tato e pressão Terminações Nervosas Sensitivas Receptores Encapsulados Corpúsculos de Meissner (tato, pressão e sensibilidade vibratória lenta) Corpúsculos de Vatter-Paccini (sensibilidade vibratória rápida) Corpúsculos de Ruffini (tato e pressão) Terminações Nervosas Sensitivas Receptores Encapsulados Fusos Neuromusculares Pequenas estruturas em forma de fuso Situadas no ventre de músculos estriados esqueléticos Paralelas às fibras desses músculos (fibras extrafusais) Cada fuso é constituído por: Uma cápsula conjuntiva (envolvendo por fora) Dez pequenas fibras estriadas (Fibras Intrafusais) Cada uma dessas fibras possui: Uma região equatorial Duas regiões polares (dotadas de miofibrilas, ou seja, contráteis) Terminações Nervosas Sensitivas Receptores Encapsulados Fusos Neuromusculares Fibras nervosas sensitivas enroladas na região equatorial Terminações anuloespirais As fibras Intrafusais se ligam à capsula A capsula se liga direta ou indiretamente ao tendão do músculo Tensão nas fibras aumenta quando o músculo é tracionado Por ação da gravidade, por exemplo Tensão nas fibras abaixa quando o músculo se contrai O estiramento e alongamento das fibras Intrafusais causa deformações nas fibras anuloespirais, ativando-as Terminações Nervosas Sensitivas Receptores Encapsulados Fusos Neuromusculares Após o estiramento, o impulso sobe por vias aferentes Na medula, faz sinapse com os neurônios da coluna anterior Motoneurônios alfa Esses neurônios trazem impulsos de volta ao músculo Gerando contração (Reflexo Miotático) Importante para manutenção do tônus muscular Ocorrem o tempo todo, sendo nítido nos extensores Terminações Nervosas Sensitivas Receptores Encapsulados Fusos Neuromusculares Reflexo Miotático Pode ser provocado por estiramento de um tendão Terminações Nervosas Sensitivas Receptores Encapsulados Fusos Neuromusculares Possuem uma inervação motora, fibras eferentes gama Se originam de pequenos neurônios motores da coluna anterior (Motoneurônios Gama) Inervam as regiões polares das fibras Intrafusais e causam sua contração Contraem as fibras Intrafusais na região polar, aumentando a tensão da região equatorial Assim, tornam o fuso mais sensível ao estiramento Terminações Nervosas Sensitivas Receptores Encapsulados Fusos Neuromusculares Em suma, a ativação dos motoneurônios gama promove a contração da região polar das fibras Intrafusais, aumentando a tensão na região equatorial, tornando-a mais sensível ao estiramento do músculo Assim, o SNC controla a sensibilidade dos fusos neuromusculares, regulando o Tônus Muscular Se não houvesse mecanismo ativo de contração das fibras, elas perderiam sua tensão e o fuso seria desativado na contração do músculo. Assim, a ativação dos motoneurônios gama permite que os fusos neuromusculares mandem informações ao sistema nervoso central durante o processo de contração do músculo Terminações Nervosas Sensitivas Receptores Encapsulados Fusos Neuromusculares (reflexo miotático, tônus muscular e informações sobre o estiramento das fibras mesmo durante a contração) Órgãos Neurotendinosos Receptores na junção entre músculo estriado com seu tendão Contém fascículos tendinosos em torno dos quais se enrolam fibras nervosas aferentes sendo o conjunto envolvido por uma cápsula conjuntiva Terminações Nervosas Sensitivas Receptores Encapsulados Fusos Neuromusculares (reflexo miotático, tônus muscular e informações sobre o estiramento das fibras mesmo durante a contração) Órgãos Neurotendinosos Receptores na junção entre músculo estriado com seu tendão Contém fascículos tendinosos em torno dos quais se enrolam fibras nervosas aferentes sendo o conjunto envolvido por uma cápsula conjuntiva Terminações Nervosas Sensitivas Receptores Encapsulados Fusos Neuromusculares (reflexo miotático, tônus muscular e informações sobre o estiramento das fibras mesmo durante a contração) Órgãos Neurotendinosos Ativados pelo estiramento do tendão (tanto na contração passiva quanto ativa) Diferem do fuso neuromuscular por isso (fuso neuromuscular tendem a desativar na contração) e por não possuir inervação gama Informa sobre a tensão exercida pelos músculos em suas inserções tendinosas no osso, avaliando a força muscular exercida Terminações Nervosas Sensitivas Receptores Encapsulados Fusos Neuromusculares (reflexo miotático, tônus muscular e informações sobre o estiramento das fibras mesmo durante a contração) Órgãos Neurotendinosos (avaliar a tensão exercida nas inserções, avaliando a força utilizada) Terminações Nervosas Motoras Também chamadas de Junções Neuroefetuadoras Menos variadas Se assemelham às sinapses entre neurônios Em seu sentido amplo, o termo sinapse se aplica a essas junções Ajuda pensar se você lembrar do neurônio como originado de células musculares primitivas filogeneticamente falando (autoral) Podem ser Somáticas (quando se fazem com músculo estriado esqueléticos) Viscerais (com glândulas, músculo liso ou músculo cardíaco) Terminações Nervosas Motoras Terminações Eferentes Somáticas A comunicação entre fibras nervosas eferentes somáticas e fibras musculares esqueléticas estriadas se faz por Placas Motoras A fibra nervosa perde sua bainha de mielina e conserva sua neurilema A terminação axônica emite finos ramos contendo dilatações, os Botões Sinápticos, onde o neurotransmissor é liberado Terminações Nervosas Motoras Terminações Eferentes Somáticas Elemento pré-sináptico Contém vesículas sinápticas agranulares que se acumulam próximas as barras densas Zonas ativas de onde é liberado o neurotransmissor, Acetilcolina Elemento pós-sináptico sarcolema da fibra muscular mantém sua membrana basal e tem área aumentada por presença de pregueamento característico, as Pregas Funcionais As cristas dessas pregas apresentam Densidades Pós-Sinápticas A acetilcolina promove a despolarização do sarcolema promovendo a contração da fibra muscular Terminações Nervosas Motoras Terminações Eferentes Somáticas A acetilcolina promove a despolarização do sarcolema promovendo a contração da fibra muscular TerminaçõesNervosas Motoras Terminações Eferentes Somáticas O excesso de acetilcolina é inativado pela acetilcolinesterase Enzima que degrada a Ach Presente em grande quantidade na placa Inibidores de Ach Terminações Nervosas Motoras Terminações Eferentes Viscerais Mediador químico pode ser Acetilcolina (fibra eferente visceral colinérgica) Noradrenalina (fibra eferente visceral adrenérgica) Menos conhecidas que as somáticas (uso de técnicas histoquímicas para as catecolaminas: noradrenalina, adrenalina e dopamina) Terminações Nervosas Motoras Terminações Eferentes Viscerais Mediador químico pode ser Acetilcolina (fibra eferente visceral colinérgica) Noradrenalina (fibra eferente visceral adrenérgica) Menos conhecidas que as somáticas (uso de técnicas histoquímicas para as catecolaminas: noradrenalina, adrenalina e dopamina) Catecolaminas Terminações Nervosas Motoras Terminações Eferentes Viscerais Não existem formações elaboradas Neurotransmissores são liberados ao longo de um trecho bastante longo da parte terminal das fibras, não apenas da extremidade A mesma fibra pode exercer contato com um grande número de fibras musculares ou células glandulares Apresentam pequenas dilatações, Varicosidades Ricas em vesículas contendo neurotransmissores Áreas funcionalmente ativas das fibras Fibras nervosas podem estar muito próximas do efetuador, a ponto de não haver nem alterações na membrana plasmática Terminações Nervosas Motoras Terminações Eferentes Viscerais Existem dois tipos de vesículas sinápticas Vesículas Sinápticas Granulares Apresentam um grânulo no seu interior Podem ser grandes ou pequenas. As pequenas só ocorrem em fibras adrenérgicas. Vesículas sinápticas Granulares pequenas contém Noradrenalina Desaparecem ao se usar reserpina (fármaco que leva a liberação de NOR pelo SNC) Vesículas Sinápticas Agranulares Apresentam um conteúdo claro no seu interior Vesículas agranulares de terminações colinérgicas armazenam Acetilcolina Terminações Nervosas Motoras Terminações Eferentes Viscerais O excesso de noradrenalina é recaptado Catecolaminas são recaptadas, enquanto Ach é destruída pela Acetilcolinesterase e suas partes vão ser absorvidas CONFIRMAR ESSA INFORMAÇÃO! SEMPRE CAI NA PROVA DE NEUROFISIO Aplicação: quando se destrói a inervação simpática, o efetuador torna-se muito mais sensível a Noradrenalina injetada pelo fim desse mecanismo de recaptação. Transplantes Sumário Nervos em Geral Terminações Nervosas Nervos Espinhais Sumário Nervos em Geral Terminações Nervosas Nervos Espinhais Nervos Espinhais Divisão Nervos Espinhais Fazem conexão com a medula espinhal Nervos Cranianos Fazem conexão com o encéfalo Nervos Espinhais São responsáveis pela inervação do tronco, membros e parte da cabeça São 31 pares e correspondem aos 31 segmentos medulares (segmentação) São 8 cervicais 12 torácicos 5 lombares 5 sacrais 1 Coccígeo Nervos Espinhais São responsáveis pela inervação do tronco, membros e parte da cabeça São 31 pares e correspondem aos 31 segmentos medulares (segmentação) São 8 cervicais (vale lembrar que existem 7 vértebras cervicais) 12 torácicos 5 lombares 5 sacrais 1 Coccígeo Nervos Espinhais Cada nervo espinhal é formado pela união das raízes dorsal e ventral, as quais se ligam, respectivamente, aos sulcos lateral posterior e lateral anterior da medula, através de filamentos radiculares Filamentos Radiculares marcados pela seta laranja Nervos Espinhais Raiz Dorsal Contém as fibras sensitivas Contém o gânglio espinhal, onde localiza-se o corpo do neurônio pseudounipolar que forma a fibra sensitiva Os prolongamentos central e periférico do neurônio formam a raiz Especificamente, eu acho que o prolongamento central forma os filamentos radiculares e o prolongamento periférico forma a raiz dorsal do nervo espinhal Nervos Espinhais Filamentos Radiculares Gânglio Espinhal Raiz dorsal do Nervo Espinhal Tronco do Nervo Espinhal Nervos Espinhais Raiz Ventral Formada por axônios de neurônios das colunas anterior e lateral da medula Coluna Anterior forma as fibras eferentes somáticas Coluna Lateral, apenas presentes nos níveis torácicos e lombares, forma as fibras eferentes viscerais simpáticas Nervos Espinhais Filamentos Radiculares Gânglio Espinhal Raiz dorsal do Nervo Espinhal Tronco do Nervo Espinhal Raiz ventral do Nervo Espinhal Nervos Espinhais As Raízes Ventral e Dorsal Se unem para formar o Tronco do Nervo Espinhal Funcionalmente misto Nervos Espinhais Filamentos Radiculares Gânglio Espinhal Raiz dorsal do Nervo Espinhal Tronco do Nervo Espinhal Raiz ventral do Nervo Espinhal Nervos Espinhais Nervos Espinhais Componentes Funcionais das Fibras dos Nervos Espinhais Essa classificação é feita através das terminações das fibras Fibras Aferentes Se ligam a terminações nervosas aferentes e conduzem impulsos centripetamente Podem ser Viscerais (caso se liguem em interoceptores) Somáticas (caso se liguem em proprioceptores e exteroceptores) As fibras que se ligam em receptores externos, ou fibras exteroceptivas conduzem impulsos relacionados a dor, pressão e tato As fibras proprioceptivas podem ser Conscientes (saber a posição do corpo de olhos fechados) Inconscientes (importante para plano motor e execução do movimento) Nervos Espinhais Componentes Funcionais das Fibras dos Nervos Espinhais Essa classificação é feita através das terminações das fibras Fibras Aferentes Fibras Eferentes As somáticas terminam em músculo estriado esquelético As viscerais terminam em músculo estriado cardíaco, músculo liso e glândulas Sistema Nervoso Autônomo Nervos Espinhais Componentes Funcionais das Fibras dos Nervos Espinhais Essa classificação é feita através das terminações das fibras Fibras Aferentes Fibras Eferentes As somáticas terminam em músculo estriado esquelético As viscerais terminam em músculo estriado cardíaco, músculo liso e glândulas Sistema Nervoso Autônomo Nervos Espinhais Componentes Funcionais das Fibras dos Nervos Espinhais Nervos Espinhais Componentes Funcionais das Fibras dos Nervos Espinhais A classificação que vimos agora é feita apenas para os nervos espinhais! Em se tratando de nervos cranianos, veremos que existe uma outra classificação envolvendo os componentes “especiais” E essa classificação de nervos cranianos cai MUITO em prova. Nervos Espinhais Componentes Funcionais das Fibras dos Nervos Espinhais A classificação que vimos agora é feita apenas para os nervos espinhais! Em se tratando de nervos cranianos, veremos que existe uma outra classificação envolvendo os componentes “especiais” E essa classificação de nervos cranianos cai MUITO em prova. Nervos Espinhais Nervos espinhais são muito heterogêneos, contendo fibras que se movimentam para ambos os lados em diferentes direções para estruturas diferentes enquanto algumas fibras estão inativas Isso apenas é possível pelas fibras serem isoladas uma das outras e possuírem um funcionamento independente Como um cabo telefônico com centenas de fios independentes e cada um ligado a uma parte específica do aparelho Nervos Espinhais Trajeto dos Nervos Espinhais O Tronco do Nervo Espinhal sai do foram intervertebral e logo se divide em um ramo dorsal e um ramo ventral, ambos mistos. Cuidado para não confundir ramo dorsal do nervo espinhal (misto) com raiz dorsal do nervo espinhal (estritamente sensitiva). Também não confunda ramo ventral do nervo espinhal (misto) com raiz ventral do nervo espinhal (estritamente motora). Nervos Espinhais Trajeto dos Nervos Espinhais Com exceção dos três primeiros nervos cervicais os ramos dorsais são menores que os ventrais correspondentes Ramos dorsais se distribuem aos músculos e à pele da região dorsal do tronco, da nuca e da região occipital Ramos Ventrais Praticamente são a continuação do nervo espinhal Se distribuem por musculatura, pele, ossos e vasos do membros Se distribuem também para a região anterolateral de pescoço e tronco Nervos Espinhais Trajeto dos Nervos Espinhais Ramos dorsaisRamos Ventrais Os ramos ventrais dos nervos espinhais torácicos (nervos intercostais), tem trajeto paralelo seguindo cada um seu espaço intercostal. Assim, guardam no adulto a disposição metamérica observada em todos os nervos no início do desenvolvimento, Contudo, isso não ocorre com os ramos ventrais de outros nervos, que se anastomosam ou cruzam ou trocam fibras, formando Plexos. Plexos são plurissegmentares (contém fibras de vários segmentos da medula) Nervos torácicos são unissegmentares Nervos Espinhais Exemplo de plexo: Nessa imagem vemos o contras te entre nervos plurissegmentares formando o plexo braquial e nervos unissegmentares pertencentes ao segmento torácico da medula Nervos Espinhais De modo geral, os nervos alcançam seus destino pelo caminho mais curto Contudo, existem exceções Nervo Laríngeo Recorrente Contorna a artéria subclávia a direita ou o arco aórtico a esquerda antes de antigir os músculos da laringe Nervos Espinhais De modo geral, os nervos alcançam seus destino pelo caminho mais curto Contudo, existem exceções Nervo Laríngeo Recorrente Contorna a artéria subclávia a direita ou o arco aórtico a esquerda antes de antigir os músculos da laringe Nervos Espinhais De modo geral, os nervos alcançam seus destino pelo caminho mais curto Contudo, existem exceções Nervo Laríngeo Recorrente Contorna a artéria subclávia a direita ou o arco aórtico a esquerda antes de antigir os músculos da laringe Nervos Espinhais O trajeto dos Nervos pode ser Superficial São nervos predominantemente sensitivos Profundo São nervos predominantemente motores Mesmo quando penetra em um músculo, um nervo não é puramente motor, uma vez que apresenta sempre fibras aferentes que veiculam impulsos proprioceptivos originados nos fusos neuromusculares Os nervos superficiais também não, por apresentarem fibras eferentes viscerais para glândulas sudoríparas, músculos eretores de pelos e vasos superficiais Nervos Espinhais Territórios Cutâneos de Inervação Radicular. Dermátomo. “Território cutâneo inervado por fibras de uma única raiz dorsal” Recebe o nome da raiz que o inerva Exemplo: o dermátomo de C3 Ao seccionarmos uma raiz, o dermátomo não perde completamente a sensibilidade, visto que raízes dorsais adjacentes inervam áreas sobrepostas Nervos Espinhais Territórios Cutâneos de Inervação Radicular. Dermátomo. Na herpes zoster, o vírus acomete especificamente as raízes dorsais causando o aparecimento de dores e pequenas vesículas em uma área cutânea que corresponde a todo o dermátomo da raiz envolvida A lesão segue o percurso do nervo Nervos Espinhais No embrião os dermátomos seguem em faixas paralelas ao longo do corpo acompanhando os nervos espinhais. Contudo, com o desenvolvimento, essa organização se mantém apenas no tronco. Nos membros, devido ao desenvolvimento dos brotos apendiculares, a disposição torna-se irregular, havendo aposição de dermátomos em segmentos distantes. Nervos Espinhais Nervos Espinhais Relação entre as Raízes Ventrais e os Territórios de Inervação Motora Esse título quase não coube kkkkkk sofro Campo Radicular Motor Território Inervado por uma única raiz ventral Eu até hoje não entendi essa frase então só vou cola-la aqui: Nervos Espinhais Relação entre as Raízes Ventrais e os Territórios de Inervação Motora Esse título quase não coube kkkkkk sofro Campo Radicular Motor Os músculos podem ser Unirradiculares (inervados por uma raiz) Como os músculos intercostais Plurirradiculares (inervados por mais de uma raiz) Maioria dos músculos, sendo impossível separar Contudo, nor reto do abdome, a parte inervada por uma raiz é separada das inervadas pelas raízes situadas abaixo ou acima por aponeuroses Isso é tão fritado que não tem nem no Moore Acho que é por isso que conseguimos (alguns de nós) mexer o abdome em onda Nervos Espinhais Unidade Motora Conjunto formado por um neurônio motor somático e todas as fibras musculares por ele inervadas Se aplica apenas a neurônios motores somáticos As unidades motoras são as menores unidades funcionais do sistema motor Por ação do impulso motor, todas as fibras de unidade motora se contraem conjuntamente Nervos Espinhais Unidade Motora Quando iniciamos uma quebra de braço, começamos a aumentar progressivamente a força fazendo agir um grupo maior de unidades motoras e também à frequência de disparos Nervos Espinhais Unidade Motora A proporção de fibras musculares para cada fibra nervosa varia Músculos de força tem muitas fibras musculares para cada fibra nervosa Como bíceps braquial, gastrocnêmico (1700 fibras musculares para 1 nervosa) Nervos Espinhais Unidade Motora A proporção de fibras musculares para cada fibra nervosa varia Músculos de força tem muitas fibras musculares para cada fibra nervosa Como bíceps braquial, gastrocnêmico (1700 fibras musculares para 1 nervosa) Músculos que realizam movimentos delicados tem poucas fibras musculares para cada fibra nervosa Como nos da mão, interósseos e lumbricais (96 fibras musculares para 1 nervosa) Nervos Espinhais Unidade Sensitiva Conjunto de um neurônio sensitivo com todas as suas ramificações e receptores Os receptores de uma fibra sensitiva são todos de um tipo apenas Contudo, há sobreposição de unidades sensitivas na pele Diversas formas de sensibilidade percebidas em uma mesma área cutânea Nervos Espinhais Eletromiografia Meio pelo qual é feito o estudo da atividade elétrica dos músculos estriados esqueléticos Eletrodos na pele ou agulhas em músculos Registra-se, em diversas situações fisiológicas características, a atividade das unidades motoras do músculo Nervos Espinhais Eletromiografia Permite avalia a quantidade de unidades motoras sob controle voluntário, o tamanho dessas unidades (amplitude de potencial é proporcional ao número de fibras que ela contém) Nervos Espinhais Eletromiografia Útil para afecções que afetem as unidades motoras Permite distinguir as miopatias (aquelas que afetam o músculo) das neuropatias (aquelas que afetam nervos, raízes ou neurônio motor) Em caso de lesão com neurorrafia pode-se acompanhar o processo de reinervação do músculo pela eletromiografia Usado por anatomistas em pesquisas FIM Eu odeio muito esse capítulo, glória a deus acabei com o resumo dele Sabe aprovação na prova para continuar monitor? Ela vem.
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