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Aluno (a): Victoria Zambon Brondani Curso: Odontologia Disciplina: Bioquímica Odontológica Professora Naiara Stefanello Gliconeogênese e Regulação 1. Entre o seu jantar e o café da manhã, sua glicose sanguínea diminui e seu fígado torna-se um produtor de glicose em vez de consumidor. Descreva a base hormonal para essa troca, e explique como a mudança hormonal desencadeia a produção de glicose pelo fígado. 2. Quando ocorre gliconeogênese e glicólise? 3. Explique as principais diferenças entre a Hexocinase I e a glicocinase? 4. Explique a regulação simultânea da PFK-1 e da FBPase-1. 5. O que controla para que a célula não faça ciclo fútil? 6. Explique o gráfico: 7. Quais são os três desvios da gliconeogênese. Porque eles existem? 8. Quais são os produtos da oxidação da glicose pela via das pentoses-fosfato? O que determina se essa oxidação vai ser oxidativa ou não oxidativa? 9. Quais são os substratos para a gliconeogênese? GLICONEOGÊNESE 1. A queda na glicose sanguínea desencadeia a liberação de glucagon pelo pâncreas. No fígado, o hormônio ativa a glicogênio-fosforilase pela estimulação de sua fosforilação dependente de AMP cíclico e estimula a gliconeogênese pela redução da [frutose-2,6-bifosfato], estimulando, desse modo, a FBPase-1. 2. A gliconeogênese ocorre entre as refeições e durante longos jejuns, ou após exercícios vigorosos, quando o glicogênio é consumido, situação que também ocorre quando há deficiência do suprimento de glicose pela dieta ou por dificuldade na absorção pelas células. Nessas situações, os organismos necessitam de um método para sintetizar glicose a partir de precursores não- carboidratos, então acontece a gliconeogênese. A glicólise está relacionada com a disponibilidade de glicose no sangue, bem como a habilidade da glicose de produzir ATP na presença e na ausência de O2. A glicólise é a principal via metabólica do organismo. 3. A hexoquinase está presente nos músculos e diversos tecidos. Tem alta afinidade pela glicose, ou seja, mesmo em pequenas quantidades de glicose consegue converter glicose em glicose-6-fosfato. É inibida por altas concentrações de glicose-6-fosfato. Glicoquinase está presente no fígado, tem baixa afinidade pela glicose, não é inibida pela glicose-6-fosfato e sim pela frutose-6-fosfato. Ela não é inibida pela G6F, pois quando os níveis de glicose sanguínea estão baixos, a glicoquinase fica ligada a proteína reguladora, assim, a glicose sanguínea fica disponível para os tecidos e o fígado não a utiliza 4. Em cada um dos três pontos onde as reações glicolíticas são desviadas por reações gliconeogênicas alternativas, a operação simultânea de ambas as vias consome ATP sem realizar nenhum trabalho químico ou biológico. No caso da PFK-1 e a FBPase-1, elas catalisam reações opostas: A soma destas duas reações é ATP + H2O → ADP + Pi + calor Isto é, hidrólise de ATP sem realizar nenhuma atividade metabólica útil. Se estas duas reações prosseguirem simultaneamente em uma velocidade alta na mesma célula, uma grande quantidade de energia será dissipada na forma de calor. Esse processo antieconômico é denominado ciclo fútil. 5. Ciclos fúteis podem ser evitados com a regulação recíproca e antagônica de enzimas regulatórias de vias opostas. Assim, percebe-se que tanto os moduladores alostéricos, quanto a regulação covalente deflagrada pelos hormônios incumbem-se de ativar uma enzima responsável pela síntese de um composto e simultaneamente inibir a enzima responsável pela degradação do mesmo, ou vice-versa, ao ativar a degradação de um dado composto a sua síntese é impedida. 6. O gráfico representa o efeito da frutose-2,6-bifosfato sobre a atividade enzimática da fosfofrutocinase-1 (PK-1, enzima glicolítica). A atividade da PFK- 1 na ausência de F26BP (curva azul) é a metade da máxima quando a concentração da frutose-6-fosfato é 2 µM (isto é, K0,5=52 µM). Quando 0,13 µM de F26BP está presente (curva vermelha), K0,5 para a frutose-6-fosfato é somente 0,08 µM. Assim, a F26BP ativa a PFK-1 por aumentar sua afinidade aparente pela frutose-6-fosfato. 7. A gliconeogênese usa desvios em cada uma dessas etapas irreversíveis. Em cada um dos três pontos onde as reações glicolíticas são desviadas por reações gliconeogênicas alternativas, a operação simultânea de ambas as vias consome ATP sem realizar nenhum trabalho químico ou biológico. 1° desvio: Dentro da mitocôndria, a piruvato-carboxilase catalisa a formação de oxalacetato a partir de ATP e CO2, liberando ADP + Pi. A partir daí, pode-se tomar 2 caminhos: a) Ação da PEP-carboxilase (PEPCK) mitocondrial, formando fosfoenolpiruvato a partir de GTP, e liberando GDP + CO2. b) Redução do oxalacetato para produção de malato, ganhando dois H. O malato, por sua vez, irá sair da mitocôndria e será oxidado, perdendo 2 H e voltando a ser oxalacetato. Este oxalacetato sofrerá ação da PEP-carboxilase citosólica, que o transformará em fosfoenolpiruvato. 2º desvio: No citosol, a frutose-1,6-bifosfato é hidrolisada pela frutose-1,6- bifosfatase, liberando um Pi e formando frutose-6-fosfato, que logo em seguida será isomerizada a glicose-6-fosfato pela fosfoglicose-isomerase. 3º desvio: Nesta etapa faz-se a conversão de glicose-6-fosfato em glicose. O grupo fosfato ligado ao carbono 6 da glicose-6-fosfato sofre hidrólise catalisada pela glicose-6-fosfatase. O produto dessa reação é a glicose não fosforilada que, assim, pode atravessar a membrana plasmática. A enzima glicose-6- fosfatase só ocorre no fígado e rins. 8. São a ribose-5-fosfato, CO2 e o NADPH. 9. Lactato, glicerol e alguns aminoácidos como a alanina que se converte em piruvato e por sua vez a lactato.
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