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Geologia 1 - Origem do universo, estrutura e Big Bang

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GEOLOGIA 
Módulo 1 
 
Universo e o Planeta Terra 
✓ Introdução 
✓ Origem do Universo e da Terra 
✓ Teoria do Big Bang 
✓ Organização do Universo (galáxia e sistemas) 
✓ Ciclo Estelar 
✓ O sistema solar 
 
 
1. Introdução 
Geologia é a ciência que estuda a Terra, desde a sua origem, formação, evolução ao longo de milhares de 
anos, sua constituição, seu funcionamento, bem como as alterações endógenas (forças atuantes no interior da 
Terra) e exógenas (forças atuantes na superfície terrestre que influenciam na modelagem do relevo) que a 
modelam. Esse entendimento sobre a Terra possibilita a compreensão que nosso planeta funciona como um 
sistema todo conectado, o que favorece também, a conscientização e preservação dos diferentes habitats que 
sustentam a vida na Terra. 
2. Origem do Universo e da Terra 
Atualmente temos duas teorias sobre a origem do universo: a teoria Evolucionista ou Científica e a teoria 
Criacionista ou Religiosa. A teoria do Big Bang ou grande explosão, supõe que, faz entre 12 bilhões e 15 bilhões 
toda a matéria do Universo estava concentrada em uma zona extraordinariamente pequena do espaço. E, então, 
esta massa explodiu. A matéria saiu impulsionada com grande energia em todas direções. Esta teoria é a 
científica. 
 
3. Teoria do Big Bang 
 
A teoria do Big Bang foi divulgada no início do século XX, após ter sido formulada por astrônomos e físicos. 
Sustenta que o Universo surgiu a partir da explosão de uma única partícula - o átomo primordial - causando um 
cataclismo cósmico inigualável a cerca de 13,8 bilhões de anos. 
 
Segundo tais cientistas, o Universo - antes da explosão - se encontrava 
aglomerado em uma espécie de esfera densa e quente, além disso, tinha uma 
composição a partir de hélio e hidrogênio. Entretanto, eles não conseguem 
explicar o que teria motivado a explosão da esfera e sua intensidade, sabem 
que a partir do evento foram lançados materiais por todos os rumos. Após a 
explosão e a acomodação das diferentes matérias, essas se aglomeraram 
formando as galáxias do Universo. Com base nessa teoria esse processo ainda 
continua, ou seja, o Universo ainda está em constante expansão. 
https://www.infoescola.com/sistema-solar/terra/
https://www.infoescola.com/ecologia/habitat/
 
Conforme a teoria, no instante um trilhão de trilionésimo de segundo após o Big Bang, o Universo quente 
e denso se expandiu com rapidez incompreensível para os padrões humanos, dando origem ao escopo 
astronômico. A expansão continuou de maneira mais lenta nos anos que se seguiram. À medida em que o 
Universo esfriava, houve a combinação entre os elementos. Com o passar do tempo, a matéria esfriou e os 
mais diversos tipos de átomos começaram a se formar e esses, eventualmente, se condensaram e formaram 
os corpos celestes do Universo atual (estrelas, planetas, satélites e etc.). 
Elaborada pelo astrônomo belga George Lemaître (1894-1966), a teoria considerou os estudos sobre a 
Teoria da Relatividade Geral, do físico alemão Albert Einstein (1879 - 1955). A teoria do Big Bang foi reforçada 
pelos estudos de Edwin Hubble (1889-1953) de que as galáxias estão se afastando em todas as direções. 
Segundo a teoria da relatividade, o espaço e o tempo não são, como poderia parecer, dimensões inertes e 
imutáveis. Ao contrário, o espaço-tempo, como um todo, 
pode se expandir ou encolher, curvar-se e se retorcer. Sua 
textura lembra mais a da borracha do que a do cristal. E sua 
geometria é determinada pela matéria e pela energia que 
contém. É importante destacar que a teoria da 
relatividade não é mera especulação. Suas afirmações foram 
comprovadas por uma grande variedade de situações físicas, 
até o momento sem nenhuma falha. Consideremos, por 
exemplo, que, do ponto de vista relativista, uma coisa tão 
familiar como a força da gravidade é simplesmente a 
consequência da curvatura do espaço-tempo, produzida, por 
sua vez, pela presença de grandes massas, como planetas e estrelas. 
 
https://www.todamateria.com.br/albert-einstein/
http://elpais.com/agr/100_anos_de_relatividad/a/
http://elpais.com/agr/100_anos_de_relatividad/a/
 
4. Organização do Universo (galáxia e sistemas) 
O cosmo é tudo o que existe, sempre existiu e sempre existirá, segundo Carl Sagan. De uma forma geral, o 
Universo é formado por galáxias, estrelas, nebulosas, planetas, satélites, cometas, asteroides e radiações – e 
outras coisas mais que ainda não descobrimos. A matéria negra, por exemplo, é uma forma de matéria que 
não se comporta como a matéria comum, mas existe. Faz parte dele com toda a sua particularidade. 
• Estrelas: esferas de gás, compostas principalmente de 
gás hidrogênio e hélio, se encontram a uma 
temperatura altíssima; 
• Aglomerados: sistemas com muitas estrelas que 
podem ser abetos (ou galácticos) e os globulares; 
• Nebulosas: regiões entre as estrelas e aglomerados 
formada por gases e muito densas; 
• Galáxias: é o conjunto em que estamos. Galáxias são 
conjuntos de estrelas, planetas aglomerados, 
nebulosas, poeiras e gases confinados em um pedaço 
do espaço sideral. 
5. Ciclo Estelar 
 As estrelas são corpos celestes que estão em constante processo de modificação. Esse fenômeno se 
caracteriza como evolução estrelar, que consiste na observação das transformações das estrelas durante seu 
ciclo de vida. Essa sequência de mudanças ocorre de forma vagarosa e pode levar bilhões de anos, portanto 
os estudos se baseiam em análises elaboradas com modelos de computadores. 
Uma estrela nasce sempre em uma nuvem de poeira e gás grande e fria que se encontra, geralmente entre 
outras estrelas de uma galáxia. Para que se inicie a formação de uma estrela é necessário que haja algum tipo 
de perturbação na nuvem. Ocorrida a perturbação começam a se formar aglomerados de poeira e gás no meio 
da nuvem, então esses grumos por causa da quantidade de massa e da temperatura sempre crescente 
começam a entrar em colapso e a arrastar cada vez mais matéria para dentro de si até formar um núcleo (isso 
leva cerca de milhões de anos, pouco tempo para uma estrela), chamado de protoestrela. Mesmo assim, a 
protoestrela continua se aquecendo e arrastando matéria por meio de gravidade até o seu núcleo até se 
estabilizar, e se esse núcleo tiver massa o suficiente ele forma uma estrela. Marcado pela transformação de 
seus átomos de hidrogênio em hélio. Essa etapa marca o início da fusão nuclear e o surgimento da estrela. 
Com o núcleo bastante aquecido, elas aumentam o tamanho e ficam com luminosidade avermelhada, sendo 
conhecidas como gigante vermelha. 
Toda estrela é composta basicamente por hélio e hidrogênio e ela vai consumindo esse combustível ao 
longo de sua vida até que ele se esgote, ou seja, até que todo o hidrogênio tenha sido consumido. Quando isso 
ocorre a estrela morre, mas nem sempre ela se transforma em uma supernova. Isso vai depender de seu 
tamanho. 
https://www.infoescola.com/biografias/carl-sagan/
https://www.infoescola.com/astronomia/galaxia/
https://www.infoescola.com/astronomia/nebulosas/
https://www.infoescola.com/astronomia/cometa/
https://www.infoescola.com/astronomia/asteroides/
https://www.infoescola.com/cosmologia/materia-escura/
https://www.infoescola.com/astronomia/galaxia/
https://www.infoescola.com/elementos-quimicos/helio/
https://www.infoescola.com/elementos-quimicos/hidrogenio/
 
Em seguida, o tamanho será determinante para o destino dessas estrelas. Para aquelas com massa igual a 
do Sol, o fim do ciclo é a transformação em uma estrela anã branca, formada de carbono e oxigênio. Para os 
corpos celestes com tamanho superior ao do Sol, o fim do ciclo de vida pode ter dois desfechos diferentes: a 
explosão termonuclear da estrela pode ocasionar o surgimento de um buraco negro ou originar estrelas de 
nêutrons. 
 
As supernovas são um tipo de 
estrela que representam, na verdade, 
a morte de uma estrela (Supernova 
de Tycho, foto da NASA). 
 
 
 
 
6. O sistema solar 
O sistema solar é um aglomeradode planetas, meteoroides, cometas, e vários outros corpos celestes em 
torno de uma estrela: o Sol. Com cerca de cinco bilhões de anos, o sol é o centro de nosso sistema solar. O Sol 
é considerado uma estrela de 5ª grandeza. Isto significa que ela estaria no final de sua existência, se apagando. 
Os cálculos aproximados indicam que faltariam 7,5 bilhões de ano para o ciclo de energia do Sol se esgotar. 
Da nebulosa que deu origem ao nosso sistema solar, cerca de 99,9% da massa original formou o Sol, os 
0,1% restantes formou todos os 
outros planetas e corpos deste 
sistema, sendo que só Júpiter tem 
mais que o dobro da massa de todos 
os outros planetas do sistema solar 
juntos. Dentro do Sistema Solar, 
temos 8 planetas (Mercúrio, Vênus, 
Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano 
e Netuno – na sequência do Sol para o 
Espaço. Até 2006, Plutão era 
considerado o nono planeta do 
sistema solar. Entretanto a 
descoberta do Cinturão de Kuiper, 
uma região logo depois de Plutão, fez com que a União Astronômica Internacional criasse uma definição para 
planeta que exclui Plutão, classificando-o de acordo com a nova definição, como um “planeta-anão”. Assim 
https://www.infoescola.com/astronomia/tipos-de-estrelas/
https://www.infoescola.com/astronomia/tipos-de-estrelas/
 
como Plutão, outros dois corpos celestes, Ceres e Éris, que antes eram considerados asteroides, passaram a 
ser considerados planetas-anões. 
Os planetas oficiais do sistema solar costumam ser divididos em dois grupos: o dos planetas telúricos, ou 
terrestres, e o dos planetas jovianos, ou gasosos. Os planetas telúricos, ou terrestres, são os quatro primeiros 
do sistema solar (Mercúrio, Vênus, Terra e Marte), e são assim chamados por terem uma superfície sólida. Eles 
estão a uma distância relativamente pequena do sol e são compostos por materiais pesados e densos embora 
sua massa seja bem menor que a dos planetas jovianos. 
Já os planetas jovianos, ou gasosos, são os quatro últimos planetas (Júpiter, Saturno, Urano e Netuno), e 
são chamados assim por serem quase completamente gasosos (algumas teorias defendem que o interior deles 
é sólido, porém de tamanho ínfimo se comparado ao seu diâmetro). Eles estão a uma distância muito grande 
do sol se comparado aos quatro primeiros (Júpiter, por exemplo, está pouco menos que cinco vezes mais 
distante do sol do que marte, seu antecessor), tem uma massa muito grande e uma densidade pequena, 
diversos satélites os rodeia e todos eles têm anéis. 
A Terra é o maior dos planetas rochosos, por conta do resfriamento do magma, formando as rochas. A 
idade da Terra não é precisa, variando entre 4,5 e 5 bilhões de anos. O nosso planeta pratica 14 movimentos 
diferentes, porém, apenas 2 interferem diretamente em nossas vidas, são eles a Rotação, movimento em 
torno do próprio eixo, e o movimento da Translação, com o ciclo anual do movimento elíptico em torno do 
Sol. 
Referências 
https://www.infoescola.com/ciencias/geologia/ 
https://blogdoenem.com.br/origem-do-universo/ 
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/o-big-bang.htm 
https://www.infoescola.com/astronomia/sistema-solar/ 
https://www.infoescola.com/astronomia/universo/ 
https://www.infoescola.com/estrelas/supernova/ 
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/evolucao-estrelar.htm 
 
 
https://www.infoescola.com/ciencias/geologia/
https://blogdoenem.com.br/origem-do-universo/
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/o-big-bang.htm
https://www.infoescola.com/astronomia/sistema-solar/
https://www.infoescola.com/astronomia/universo/
https://www.infoescola.com/estrelas/supernova/

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