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ENDÓCRINO – SÍNDROME METABÓLICA LARA DAYANE DE MEDEIROS LEITE – P 8 ENDÓCRINO – SÍNDROME METABÓLICA INTRODUÇÃO Definição: condição de superposição de doenças com seu eixo comum na resistência à insulina e obesidade visceral. É uma combinação de FR que quando sobrepostos aumentam exponencialmente a mortalidade geral e cardiovascular; Critérios para diagnóstico: Como tratar? Prevenção (atividade física, alimentação saudável), desenvolvimento de estratégias de tto para os componentes de obesidade, dislipidemia, resistência à insulina, HAS, identificando e tratando os agravantes. DISLIPIDEMIA Definição: alteração dos lípides que acabam comprometendo o sistema cardiovascular; A redução de LDL está diretamente relacionada com a diminuição de eventos cardiovasculares; Classificação: Conduta: Estratificar o pcte: História clínica; Calculadora de escores; Definir alvos (HAS, CT...); Tratar comorbidades e prescrever MEV. Critérios para identificar pcte de alto risco: OBS.: > 7,5%: alto risco CV; > 15%: muito alto risco. Metas terapêuticas: Equivalência de estatinas: Inibidores da PCSK9 (anticorpo monoclonal, tem indicação na prevenção secundária no pós infarto, pctes que não conseguem atingir a meta de LDL, medicação cara e de uso subcutâneo) e ômega 3 (diminui o LDL, ajuda no perfil lipídico e efeito pleotrópico – efeito anti inflamatório nas artérias – usado apenas em pctes de prevenção secundária). ENDÓCRINO – SÍNDROME METABÓLICA LARA DAYANE DE MEDEIROS LEITE – P 8 ENDÓCRINO – SÍNDROME METABÓLICA A estatina age na cascata da acetilcoenzima A, bloqueando o efeito da HMG-COA redutase. Estatinas: Efeitos adversos (raros): hepatite, miosite, rabdomiólise; Dosar CPK e transaminases basais, primeira reavaliação e a cada aumento da dose (por ter muita dor muscular); Suspender se houver aumento do CPK > 10x da normalidade ou persistência dos sintomas. Após a normalização do exame, introduzir metade da dose ou outra estatina; Nos idosos: atentar ao organograma para prescrição (onde tá, não sei)! OBS: sinvastatina + anlodipino = a sinvastatina não pode passar de 20mg por ter potencial risco de rabdomiólise. Fibratos: Reduzem triglicérides de 30 – 60% e aumentam o HDL-c de 7 – 11%; Não há evidências de que o tto farmacológico da hipertrigliceridemia diminua o risco de eventos CV. Medica-se, portanto, para reduzir o risco de pancreatite, em geral quando os triglicérides estão > 500mg/dL; Dos fibratos, apenas o genfibrozila mostrou redução de eventos CV. OBESIDADE 2ª causa de morte no mundo; 50% da população brasileira tem sobrepeso/obesidade; Marcadores de obesidade: IMC: < 18,5: abaixo do peso; 18,6 – 24,9: normal; 25 – 29,9: sobrepeso; 30 – 34,9: obesidade grau I; 35 – 39,9: obesidade grau II; > 40: obesidade grau III. Circunferência abdominal: reflete melhor o conteúdo de gordura visceral que a RCQ (relação circunferência abdominal/quadril) e também se associa bem à gordura corporal total; Relação cintura-estatura: prediz melhor do que o IMC o risco de mortalidade e de anos de vida perdidos para ambos os sexos; Corte: circunferência abdominal/estatura < 0,5; Mensagem simples: circunferência abdominal deve ser inferior à metade da altura. Fisiopatologia: multifatorial, genético (poligênico), ambiental, socioeconômico, emocional. Porém, não são todas as pessoas expostas à dieta urbana hipercalórica que se tornam obesas. Obesidade: doença no centro regulador energético- hipotalâmico. Causas secundárias à obesidade: Prader willi, síndrome de cushing, obesidade hipotalâmicaa, hipotireoidismo, SOP, medicamentos (antipsicóticos, antidepressivos tricíclicos, lítio, anticonvulsivantes, pioglitazona, beta bloqueador). Tratamentos: Alternativos: Suplementos nutricionais e fitoterápicos: não existem evidências de eficácia (não prescrever); Óleo de coco: potencial aumento de morbidade; Capsaicna, chá verde, guaraná, cafeína, picolinato de cromo: termogênicos sem nenhuma evidência de segurança ou eficácia. Dietas: sempre hipocalórica Lowcarb; Lowfat; Jejum intermitente; Diet plant based. ENDÓCRINO – SÍNDROME METABÓLICA LARA DAYANE DE MEDEIROS LEITE – P 8 ENDÓCRINO – SÍNDROME METABÓLICA Atividade física; Farmacológico: Sibutramina: Inibidor da receptação de NA, DA, 5-HT; Dose inicial: 10mg/dia manhã. Podendo chegar a 15mg/dia em 4 semanas; Suspender em caso de falha: < 2kg em 4 semanas. Orlistate: Inibidor das lipases intestinais; ⅓ dos triglicerídeos ingeridos não são absorvidos; 160mg nas principais refeições; Efeitos adversos: diarreia, deficiência de vitaminas lipossolúveis (K, E, D, A) no uso a longo prazo. Liraglutida: originalmente para tratar DM Análogo do GLP-1; Dose inicial: 0,6mg/dia SC com aumento a cada semana ao máximo 3mg/dia ou máximo tolerável; Efeitos adversos: efeitos gastrintestinais. Lorcaserina: Ativação serotoninérgica seletiva no receptor 5HT2C; Dose: 10mg 2x/dia; Efeitos adversos: fadiga, tontura, cansaço, náusea, mal-estar; Cuidado com a associação com IRSS, pois pode causar aumento do risco de síndrome serotoninérgica. Lisdexanfetamina (Venvanse): Pro-fármaco inibidor da receptação de DA e NA; Aprovado para TDAH e TCAP. Off label: topiramato, bupopriona + naltrexone, fluoxetina e sertralina. Cirúrgico: Bariátrica: > 18 anos e com 2 anos de falência ao tto clínico; IMC ≥ 40; IMC ≥ 35 e comorbidades: HAS, DM, dislipidemia, DAC, SOP, depressão... DM + IMC 30 – 34,9 + DM há menos de 10 anos + 30 – 70 anos.
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