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TECNOLOGIA ASSISTIVA E 
COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA
Irene Carmem Picone Prestes
TECNOLOGIA ASSISTIVA E 
COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA
Irene Carmem Picone Prestes
IESDE BRASIL S/A
Curitiba
2014
© 2014 – IESDE BRASIL S/A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem 
autorização por escrito dos autores e do detentor dos direitos autorais.
Todos os direitos reservados.
IESDE BRASIL S/A. 
Al. Dr. Carlos de Carvalho, 1.482. CEP: 80730-200 
Batel – Curitiba – PR 
0800 708 88 88 – www.iesde.com.br
Produção
Capa: IESDE BRASIL S/A.
Imagem da capa: Shutterstock
CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE 
SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ
________________________________________________________________________
P939t
Prestes, Irene Carmem Picone
Tecnologia assistiva e comunicação alternativa / Irene Carmem Picone Pres-
tes. - 1. ed. - Curitiba, PR : IESDE BRASIL S/A, 2014.
164 p. : il. ; 21 cm.
ISBN 978-85-387-4537-2
1. Comunicação - Aspectos sociais. 2. Mídia social. 3. Tecnologia da infor-
mação. I. Título.
14-18578 CDD: 302.23
 CDU: 302.23
________________________________________________________________________
11/12/2014 11/12/2014
Apresentação
No século XXI – da sociedade do conhecimento – todas as crianças têm direi-
to fundamental à educação. A Educação para Todos tem o desafio da promoção 
integral do desenvolvimento e da formação do aluno. A escola é o espaço, por 
excelência, do processo e do progresso da aprendizagem, devendo também, 
oferecer convivência humana e exercício de cidadania. 
A cidadania na sociedade informacional vai considerar como direito de todos 
o acesso aos recursos tecnológicos. Mostra-se promissora na implementação e 
consolidação de ações inclusivas e de acessibilidade, que atendam às diferenças 
individuais e à diversidade cultural. Numa visão psicológica, sócio-histórica, cul-
tural e integrada do ser humano, que requer observar o potencial expressivo e 
criativo inerente a ele em qualquer idade. 
A Tecnologia Assistiva desponta como área do conhecimento atualizada ca-
paz de pesquisar e planejar recursos e serviços em prol de efetivas ações transfor-
madoras das práticas discriminatórias da sociedade em relação às pessoas com 
deficiência, mobilidade reduzida ou idosas. Norteia suas ações na promoção de 
um estilo de vida independente e no respeito aos estilos e ritmos de aprendiza-
gem de cada aluno, essenciais para a verdadeira inclusão socioeducativa. 
Neste Guia de Estudos convidamos você a conhecer e ser um promotor de 
tecnologias acessíveis a todas as pessoas em nossa sociedade. 
Boa leitura!
Sobre a autora
Irene Carmem Picone Prestes
Mestre em Educação pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Especialista em 
Antropologia Cultural pela UFPR. Especialista em Psicopedagogia pela Universidade 
Tuiuti do Paraná (UTP). Psicanalista. Psicóloga. Docente na UTP. Presidente da 
Comissão de Educação Inclusiva da UTP. 
Sumário
Aula 01 DIMENSÕES DE ACESSIBILIDADE 9
PARTE 01 | CONTEXTUALIZAÇÃO DA ACESSIBILIDADE 11
PARTE 02 | LEGISLAÇÃO DA ACESSIBILIDADE 15
PARTE 03 | COMPREENDENDO AS DIMENSÕES DA ACESSIBILIDADE 22
Aula 02 ACESSIBILIDADE VIRTUAL 27
PARTE 01 | SOBRE A INCLUSÃO DIGITAL 29
PARTE 02 | UNIVERSALIZAÇÃO TECNOLÓGICA E COMUNICACIONAL 33
PARTE 03 | CIDADANIA NA ERA DA INFORMAÇÃO 37
Aula 03 TECNOLOGIA ASSISTIVA E A INCLUSÃO 41
PARTE 01 | SOBRE O DIAGNÓSTICO NA INCLUSÃO 43
PARTE 02 | IMPACTO CAUSADO PELA DEFICIÊNCIA NO SER HUMANO 47
PARTE 03 | TECNOLOGIA ASSISTIVA – VALORIZANDO A DIVERSIDADE HUMANA 53
Aula 04 TECNOLOGIA ASSISTIVA APLICADA I 57
PARTE 01 | DESCREVENDO AS CATEGORIAS DA TECNOLOGIA ASSISTIVA 59
PARTE 02 | TECNOLOGIA ASSISTIVA APLICADA À VIDA DIÁRIA 65
PARTE 03 | TECNOLOGIA ASSISTIVA APLICADA ÀS HABILIDADES FÍSICAS 69
Aula 05 TECNOLOGIA ASSISTIVA APLICADA II 73
PARTE 01 | SOB O PARADIGMA DA INCLUSÃO PSICOSSOCIAL 75
PARTE 02 | TECNOLOGIA ASSISTIVA APLICADA AOS RECURSOS AMBIENTAIS 80
PARTE 03 | TECNOLOGIA ASSISTIVA APLICADA AO ESPORTE E LAZER 85
Sumário
Aula 06 CONHECENDO A CIF – CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE, 
 INCAPACIDADE E SAÚDE E O DESENHO UNIVERSAL 89
PARTE 01 | MODELOS CONCEITUAIS – MÉDICO E SOCIAL 91
PARTE 02 | APRENDENDO COM O DESENHO UNIVERSAL 97
PARTE 03 | COMPREENDER A INCAPACIDADE E A FUNCIONALIDADE 101
Aula 07 SOFTWARE EDUCATIVO 105
PARTE 01 | TECNOLOGIAS NAS PRÁTICAS EDUCATIVAS 107
PARTE 02 | SOFTWARES E AS DEFICIÊNCIAS 111
PARTE 03 | DIMENSÕES DO USO DAS TECNOLOGIAS EDUCATIVAS 115
Aula 08 CONHECENDO A COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA 119
PARTE 01 | APRENDENDO SOBRE A COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA 121
PARTE 02 | DEFININDO UM SISTEMA DE COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA 125
PARTE 03 | COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA APLICADA À EDUCAÇÃO 130
Aula 09 RECURSOS PARA A COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA 135
PARTE 01 | SISTEMAS ALTERNATIVOS DE COMUNICAÇÃO 137
PARTE 02 | ESTRATÉGIAS NOS RECURSOS PARA COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA 141
PARTE 03 | COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA – DESENVOLVENDO AUTONOMIA 145
Aula 10 SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL E ACESSIBILIDADE 149
PARTE 01 | ESCOLA ACESSÍVEL 151
PARTE 02 | RECONHECENDO A SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL 155
PARTE 03 | ESPAÇO MULTIFUNCIONAL DE APRENDER A SER 159
Conhecer a contextualização atual da 
acessibilidade, entender a legislação que 
envolve a acessibilidade e reconhecer 
a aplicabilidade das dimensões de 
acessibilidade no processo de inclusão.
DIMENSÕES DE 
ACESSIBILIDADE
Aula 01
Objetivos:
A
rt
is
tic
co
/S
hu
tte
rs
to
ck
ALTERAR IMAGEM CONFORME A IMAGEM DO SEPARADOR 
TECNOLOGIA ASSISTIVA E COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA 11
DIMENSÕES DE ACESSIBILIDADE
Pa r t e
01
CONTEXTUALIZAÇÃO DA ACESSIBILIDADE
Uma proposta de contextualização busca revelar a articu-
lação das diversas realidades presentes na sociedade do mundo 
globalizado para que possam emergir um significado e um sen-
tido da realidade observada. Assim apresentamos alguns pontos 
relevantes para a contextualização e compreensão da acessibi-
lidade na atual sociedade inclusiva brasileira.
Para enfrentar os desafios do século XXI, novas concepções 
de educação devem ser ampliadas para uma visão de plenitude, 
em que as pessoas possam, em síntese, aprender a ser conforme 
aponta o relatório da Comissão Internacional de Educação para o 
século XXI feito para a UNESCO (2010) sobre os pilares da educa-
ção. A Constituição Brasileira de 1988 garante o direito de igual-
dade a todos os cidadãos no espaço social da nação. Esse direito 
inclui o acesso a serviços essenciais, como habitação própria, 
saúde, educação e trabalho, para todas as pessoas sem qualquer 
forma de discriminação. É direito do cidadão e cabe ao Estado a 
promoção e a proteção desse direito por meio da implementação 
e manutenção de ações que atendam, individual e coletivamen-
te, às necessidades e às expectativas do cidadão.
Na celebração dos 25 anos de vigência da Carta 
Constitucional do Brasil, como parte das comemorações, o 
Governo Federal lançou uma versão da Constituição em tex-
to, áudio e linguagem de sinais – Libras (Língua Brasileira de 
Sinais), fortalecendo o paradigma vigente de acessibilidade na 
sociedade inclusiva brasileira. A Constituição está disponível 
ALTERAR IMAGEM CONFORME A IMAGEM DO SEPARADOR
TECNOLOGIA ASSISTIVA E COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA12
DIMENSÕES DE ACESSIBILIDADE
Pa r t e
01
para consulta de todas as pessoas no site PCD Legal, uma bi-
blioteca virtual disponível em: <www.pcdlegal.com.br/consti-
tuicaofederal/#.VDwiSPldWm2>.
É notório que grande parte da população é confrontada co-
tidianamente com diferentes barreiras, que tornam inacessíveis 
o transporte coletivo, prédios públicos, metodologias educa-
cionais, tecnologias de baixo custo, a comunicação nos setores 
públicos, entre outros obstáculos. Vale verificar os números no 
Censo Demográfico do IBGE, realizado em 2010, de caracterís-
ticas da população, religião e pessoa com deficiência:
Os resultados do Censo Demográfico de 2010 apon-
taram 45 606 048 milhõesde pessoas que declaram 
ter pelo menos uma das deficiências investigadas, 
correspondendo a 23,9% da população brasileira. 
Dessas pessoas 38 473 702 se encontravam em áre-
as urbanas e 7 132 347 em áreas rurais. A região 
Nordeste concentra os municípios com os maiores 
percentuais da população com pelo menos uma das 
deficiências investigadas [...]. (IBGE 2010, p. 73.)
Os dados do Censo são significativos e justificam o incre-
mento nas ações voltadas à acessibilidade, inclusão, tecnolo-
gias assistivas e comunicação alternativa nos espaços de edu-
cação formal e não formal e organizações do estado nacional. 
Ainda, vale um alerta, devemos considerar que a possibilidade 
de enfrentamento das barreiras, obstáculos do cotidiano ou até 
mesmo da condição de deficiência temporária assola qualquer 
pessoa em alguma situação de vida, senão a todos os sujeitos no 
processo do desenvolvimento do envelhecer que traz limitações 
naturais a todo o ser humano.
ALTERAR IMAGEM CONFORME A IMAGEM DO SEPARADOR 
TECNOLOGIA ASSISTIVA E COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA 13
DIMENSÕES DE ACESSIBILIDADE
Pa r t e
01
Outro aspecto fundamental nessa contextualização e que 
interfere na acessibilidade e no processo inclusivo trata da 
globalização que, como um processo complexo atual, traduz 
o modo das interações entre os continentes e os países. Esse 
mecanismo interfere nas decisões numa gama de aspectos eco-
nômicos, educacionais, culturais e políticos, que articulam os 
confrontos planetários.
Por meio da globalização, as pessoas estão mais próximas 
de todo mundo, os governos e as organizações trocam ideias, 
realizam transações e disseminam um modus operandi nas 
questões da educação e cultura pelos quatro cantos do planeta, 
como as proposições da ONU e da UNESCO, expandindo, dessa 
forma, os limites das fronteiras e da territorialidade e conse-
quentemente interferindo nas atitudes das pessoas.
O sociólogo português Boaventura de Sousa Santos confir-
ma essa complexidade e nos ajuda a refletir sobre o conceito de 
“globalização” quando considera que “o global e o local são so-
cialmente produzidos no interior dos processos de globalização” 
(2002, p. 63). Isso nos conduz a compreender a complexidade 
da globalização, a qual produz trocas entre as redes humanas 
sem fronteiras, indiscriminada e instantaneamente. Ampliam 
desta forma a territorialidade dos continentes e estabelecem 
a complexidade das decisões, dos recursos, dos instrumentos, 
entre outros, hoje em dia. Sem dúvida, favorecem e fortalecem 
cada vez mais as ações coletivas civilizatórias.
Extra 
Recomendamos a leitura da Declaração Mundial sobre 
Educação para Todos (Conferência de Jomtien – 1990). Brasil, 
UNICEF. Disponível em: <www.unicef.org/brazil/pt/resour-
ces_10230.htm>. Acesso em: 13 out. 2014.
ALTERAR IMAGEM CONFORME A IMAGEM DO SEPARADOR
TECNOLOGIA ASSISTIVA E COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA14
DIMENSÕES DE ACESSIBILIDADE
Pa r t e
01
Atividade
Liste cinco palavras-chave que devem significar 
acessibilidade.
Referências 
BRASIL. Unicef. Declaração Mundial sobre Educação para Todos 
(Conferência de Jomtien – 1990). Disponível em: <www.unicef.org/brazil/pt/
resources_10230.htm>. Acesso em: 13 out. 2014.
DELORS, Jacques. Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO 
da Comissão Internacional para a educação do século XXI. Brasília: Julho, 2010. 
Disponível em: <http://unesdoc.unesco.org/images/0010/001095/109590por.
pdf>. Acesso em: 13 out. 2014.
INSTITUTO BRASILEIRO DE ESTATÍSTICA E GEOGRAFIA – IBGE. Censo 
Demográfico 2010. Características gerais da população, religião e pessoas 
com deficiência. Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão. IBGE. ISSN 
0104-3145. Censo demogr. Rio de Janeiro, p. 1-215, 2010. Disponível em: 
<ftp://ftp.ibge.gov.br/Censos/Censo_Demografico_2010/Caracteristicas_
Gerais_Religiao_Deficiencia/caracteristicas_religiao_deficiencia.pdf>. 
Acesso em: 13 out. 2014.
SOUSA SANTOS, Boaventura (Org.). A Globalização e as Ciências Sociais. 
São Paulo: Cortez, 2002. Disponível em: <www.ebah.com.br/content/
ABAAABRBkAA/santos-boaventura-s-org-a-globalizacao-as-ciencias-sociais>. 
Acesso em: 13 out. 2014.
Resolução da atividade
Acessibilidade = lei, cidadania, autonomia, globalização, 
comunicação.
ALTERAR IMAGEM CONFORME A IMAGEM DO SEPARADOR 
TECNOLOGIA ASSISTIVA E COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA 15
DIMENSÕES DE ACESSIBILIDADE
Pa r t e
02
LEGISLAÇÃO DA ACESSIBILIDADE
Inicialmente, define-se acessibilidade como a possibilida-
de para a remoção dos entraves que representam as barrei-
ras para a efetiva usabilidade e participação de pessoas nos 
diversos cenários da vida pessoal, social e profissional. Ainda, 
entende-se que a acessibilidade está diretamente vinculada aos 
pressupostos da inclusão social e educacional, ou seja, trata-se 
de questões próprias dos Direitos Humanos Universais e do ple-
no exercício da cidadania.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos 
(DUDH) é um documento marco na história dos di-
reitos humanos. Elaborada por representantes de 
diferentes origens jurídicas e culturais de todas 
as regiões do mundo, a Declaração foi proclama-
da pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 
Paris, em 10 de Dezembro de 1948 [...]. Ela es-
tabelece, pela primeira vez, a proteção universal 
dos direitos humanos. [...]
Uma série de tratados internacionais de direitos 
humanos e outros instrumentos adotados desde 
1945 expandiram o corpo do direito internacional 
dos direitos humanos. (DUDH,1948.)
 A acessibilidade enquanto direito humano deve nortear-se 
nos alicerces da inclusão que visam à autonomia, à independên-
cia e ao empoderamento da pessoa com deficiência. Segundo 
Sassaki (1997, p. 38), empoderamento significa “o processo 
pelo qual uma pessoa usa o seu poder pessoal inerente à sua 
ALTERAR IMAGEM CONFORME A IMAGEM DO SEPARADOR
TECNOLOGIA ASSISTIVA E COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA16
DIMENSÕES DE ACESSIBILIDADE
Pa r t e
02
condição para fazer escolhas e tomar decisões, assumindo, as-
sim, o controle de sua vida”.
Portanto, a acessibilidade nas dimensões arquitetônica, 
tecnológica, comunicacional, linguística, pedagógica e atitudi-
nal (preconceito, medo e ignorância), preconiza a construção 
de acesso e a eliminação dos diversos tipos de barreiras, favo-
recendo a dignidade e o bem-estar daqueles que têm limitações 
ou mobilidade reduzida.
A legislação, em geral, existe para promoção da igualdade 
de oportunidades entre as pessoas, especificamente da pessoa 
com deficiência, visando a um fim comum: tornar a estrutura 
em que vivemos apta a acolher as diferenças individuais e a di-
versidade cultural. Assim, é importante destacar e compreender 
o sentido e o significado da lei, em uma citação de Dischinger.
Lei: no sentido jurídico, é a regra jurídica escrita, 
instituída pelo legislador, no cumprimento de um 
mandato, que lhe é outorgado pelo povo. Segundo 
Clóvis Beviláqua, “A ordem geral obrigatória que, 
emanada de uma autoridade competente reco-
nhecida, é imposta coativamente à obediência de 
todos”. A lei institui a ordem jurídica, em que se 
funda a regulamentação, para manter o equilí-
brio entre as relações do homem na sociedade, no 
tocante a seus direitos e deveres. (DISCHINGER, 
2012, p. 103-104)
A lei organizadora da sociedade visa, então, ao aprimo-
ramento da civilização e à evolução do ser humano. A legis-
lação da acessibilidade consiste na construção de um mundo 
includente, permitindo a existência integral e plena da pessoa. 
ALTERAR IMAGEM CONFORME A IMAGEM DO SEPARADOR 
TECNOLOGIA ASSISTIVA E COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA 17
DIMENSÕES DE ACESSIBILIDADE
Pa r t e
02
Fazer parte de uma sociedade significa ter condições de desem-
penhar papéis dos quais somos capazes, como o de pais, cida-
dãos, estudantes, trabalhadores, entre outros, de modo que a 
nossa capacidade não seja obstada por barreiras externas.
O Decreto 5.296/2004, que regulamenta, inclusive, a Lei 
Federal 10.098/2000, sustentando a acessibilidade e esta-
belecendo as normas e critérios básicospara a Promoção de 
Acessibilidade de pessoas com deficiência ou mobilidade redu-
zida, em seu artigo 8.º (incisos I e II) esclarece:
Das condições gerais da acessibiliade
Art. 8.° Para os fins de acessibilidade, considera-se:
I. acessibilidade: condição para utilização, com 
segurança e autonomia, total ou assistida, dos es-
paços, mobiliários e equipamentos urbanos, das 
edificações, dos serviços de transporte e dos dis-
positivos, sistemas e meios de comunicação e in-
formação, por pessoa portadora de deficiência ou 
com mobilidade reduzida;
II. barreiras: qualquer entrave ou obstáculo que 
limite ou impeça o acesso, a liberdade de movi-
mento, a circulação com segurança e a possibi-
lidade de as pessoas se comunicarem ou terem 
acesso à informação, classificadas em:
a) barreiras urbanísticas: as existentes nas vias 
públicas e nos espaços de uso público;
b) barreiras nas edificações: as existentes no 
entorno e interior das edificações de uso públi-
co e coletivo e no entorno e nas áreas internas 
de uso comum nas edificações de uso privado 
multifamiliar;
ALTERAR IMAGEM CONFORME A IMAGEM DO SEPARADOR
TECNOLOGIA ASSISTIVA E COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA18
DIMENSÕES DE ACESSIBILIDADE
Pa r t e
02
c) barreiras nos transportes: as existentes nos ser-
viços de transportes; e
d) barreiras nas comunicações e informações: 
qualquer entrave ou obstáculo que dificulte ou im-
possibilite a expressão ou o recebimento de men-
sagens por intermédio dos dispositivos, meios ou 
sistemas de comunicação, sejam ou não de massa, 
bem como aqueles que dificultem ou impossibi-
litem o acesso à informação; (BRASIL, Decreto 
n. 5.296/2004)
Ainda baseando-se na legislação, é possível desdobrar a 
acessibilidade em seis dimensões:
1. Acessibilidade arquitetônica – sem barreiras ambien-
tais físicas em todos os recintos internos e externos da 
escola e nos transportes coletivos.
2. Acessibilidade comunicacional – sem barreiras na co-
municação interpessoal, na comunicação escrita e na 
comunicação virtual e digital.
3. Acessibilidade metodológica – sem barreiras nos mé-
todos e técnicas de estudo, de ação comunitária, cul-
tural e de educação dos filhos, dos estudantes e nas 
relações familiares.
4. Acessibilidade instrumental – sem barreiras nos ins-
trumentos e utensílios de estudo, de atividades ha-
bituais da vida diária e de lazer, esporte e recreação 
(dispositivos que atendam às limitações sensoriais, fí-
sicas e mentais etc.).
ALTERAR IMAGEM CONFORME A IMAGEM DO SEPARADOR 
TECNOLOGIA ASSISTIVA E COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA 19
DIMENSÕES DE ACESSIBILIDADE
Pa r t e
02
5. Acessibilidade programática – sem barreiras invisí-
veis embutidas em políticas públicas (leis, decretos, 
portarias, resoluções, medidas provisórias etc.), em 
regulamentos (institucionais, escolares, empresariais, 
comunitários etc.) e em normas de um modo geral.
6. Acessibilidade atitudinal – através de programas e 
práticas de sensibilização e de conscientização das 
pessoas em geral e da convivência na diversidade hu-
mana resultando em quebra de preconceitos, estig-
mas, estereótipos e discriminações.
A legislação de acessibilidade assim descrita pretende con-
tribuir para que todo ser humano, independentemente de suas 
diferenças físicas ou capacidades sensório-perceptivas, possa 
ter garantido a equidade de oportunidades para além das defi-
ciências, na valorização da dignidade, independência e autono-
mia do cidadão.
Extra 
Recomendamos assistir ao vídeo Jovens brasileiros parti-
cipam na sede da ONU de debate sobre a inclusão. Disponível 
no YouTube e também no link <www.inesc.org.br/noticias/no-
ticiasdo-inesc/2014/setembro/quatro-adolescentes-e-jovens-
brasileiros-participam-na-sede-da-onu-de-debate-sobre-inclu-
sao-escolar>.
Atividade
Construa um pequeno texto de três a quatro linhas relacio-
nando Direitos Humanos Universais – Cidadania – Diversidade.
ALTERAR IMAGEM CONFORME A IMAGEM DO SEPARADOR
TECNOLOGIA ASSISTIVA E COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA20
DIMENSÕES DE ACESSIBILIDADE
Pa r t e
02
Referências 
BRASIL. Lei 10.098, de 19 de Dezembro de 2000. Estabelece normas gerais e 
critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de 
deficiência ou com mobilidade reduzida e dá outras providências. Publicada 
no Diário Oficial da União, em 20 dezembro de 2000. Disponível em: 
<www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l10098.htm>. Acesso em: 13 out. 2014.
BRASIL. Decreto 5.296, de 02 de Dezembro de 2004. Regulamenta as Leis 10.048, 
de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que 
especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais 
e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras 
de deficiência ou com mobilidade reduzida e dá outras providências. Publicado 
no Diário Oficial da União, em 3 dezembro de 2004. Disponível em: <www.
planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Decreto/D5296.htm>. Acesso 
em: 30 out. 2014.
Declaração Universal pelos Direitos Humanos – DUDH. Paris, 1948. Disponível 
em: <www.dudh.org.br/declaracao>. Acesso em: 13 out. 2014.
DELORS, Jacques. Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO 
da Comissão Internacional para a educação do século XXI. Brasília: julho, 2010. 
Disponível em: <http://unesdoc.unesco.org/images/0010/001095/109590por.
pdf>. Acesso em: 13 out. 2014.
DISCHINGER, Marta. Promovendo Acessibilidade Espacial nos Edifícios 
Públicos: programa de acessibilidade às pessoas com deficiência ou 
mobilidade reduzida nas edificações de uso público. Florianópolis: MPSC, 
2012. 161p. Disponível em: <www.mp.sc.gov.br/portal/conteudo/imagens/
noticias/manual_acessibilidade.pdf>. Acesso em: 13 out. 2014.
SASSAKI, Romeu. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio de 
Janeiro: WVA,1997.
UNICEF. Declaração Mundial sobre Educação para Todos (Conferência de 
Jomtien – 1990). Disponível em: <www.unicef.org/brazil/pt/resources_10230.
htm>. Acesso em: 13 out. 2014.
Resolução da atividade
Entende-se que, em essência, o que as leis voltadas aos 
direitos humanos preservam é o valor da diversidade humana 
ALTERAR IMAGEM CONFORME A IMAGEM DO SEPARADOR 
TECNOLOGIA ASSISTIVA E COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA 21
DIMENSÕES DE ACESSIBILIDADE
Pa r t e
02
e a garantia de igualdade social como instrumento de bem-
-estar e de desenvolvimento inclusivo, social e educacional. 
Para ser cidadã ou cidadão, cada pessoa, única e singular, pre-
cisa conviver com toda a sociedade e oferecer a todos o seu sa-
ber, habilidades e competências, em uma troca de permanente 
aperfeiçoamento. 
ALTERAR IMAGEM CONFORME A IMAGEM DO SEPARADOR
TECNOLOGIA ASSISTIVA E COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA22
DIMENSÕES DE ACESSIBILIDADE
Pa r t e
03
COMPREENDENDO AS DIMENSÕES 
DA ACESSIBILIDADE 
Reconhecer a aplicabilidade das seis dimensões de acessibi-
lidade propostas na legislação nos fortalece no reconhecimento 
do caminho trilhado nas práticas para a verdadeira sociedade 
inclusiva, que abre suas portas à pessoa com deficiência na vida 
escolar para a vida profissional, a fim de conquistar o pleno 
exercício da cidadania, entendido como o lugar máximo de todo 
ser humano na civilização.
É importante considerar, na aplicação das propostas de 
acessibilidade, a existência de situações ambientais, atitudi-
nais, tecnológicas em que possam ocorrer barreiras, obstáculos 
de diversos âmbitos. Essas situações devem ser tomadas como 
parâmetros investigativos para se encontrar a solução viável 
aos problemas vividos. A alternativa acessível deve considerar 
o processo histórico, cultural e educacional, demonstrando a 
necessidade de constante alinhamento para soluções criativas 
e enriquecedoras do ser humano na permanente construção e 
atualização da sociedade inclusiva.
Para a aplicação das seis dimensões de acessibilidade apre-
sentamos algumas alternativas:
1. Acessibilidade arquitetônica – sem barreiras am-
bientais físicas dentro dos critérios preconizados pela 
norma NBR 9050 (2004), que estabelece os parâme-tros técnicos a serem observados quando do projeto, 
construção, instalação e adaptações de edificações, 
ALTERAR IMAGEM CONFORME A IMAGEM DO SEPARADOR 
TECNOLOGIA ASSISTIVA E COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA 23
DIMENSÕES DE ACESSIBILIDADE
Pa r t e
03
mobiliários, equipamentos urbanos ás condições de 
acessibilidade como rampas, piso tátil, banheiros 
adaptados, nos transportes coletivos, entre outros.
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2. Acessibilidade comunicacional – sem barreiras na 
comunicação interpessoal (face a face, língua de si-
nais, linguagem corporal, linguagem gestual etc.), 
na comunicação escrita (jornal, revista, livro, carta, 
apostila etc., incluindo textos em braile, textos com 
letras ampliadas para quem tem baixa visão, notebook 
e outras tecnologias assistivas para comunicar) e na 
comunicação virtual (acessibilidade digital).
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DIMENSÕES DE ACESSIBILIDADE
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3. Acessibilidade metodológica – sem barreiras nos mé-
todos e técnicas de estudo (adaptações curriculares, 
aulas baseadas nas inteligências múltiplas, uso de to-
dos os estilos de aprendizagem, participação do todo 
de cada aluno, novo conceito de avaliação de apren-
dizagem, novo conceito de educação, novo conceito 
de logística didática etc.), de ação comunitária (me-
todologia social, cultural, artística etc. baseada em 
participação ativa) e de educação dos filhos (novos 
métodos e técnicas nas relações familiares etc.).
4. Acessibilidade instrumental – sem barreiras nos 
instrumentos e utensílios de estudo (lápis, caneta, 
transferidor, régua, teclado de computador, materiais 
pedagógicos), de atividades da vida diária (tecnolo-
gia assistiva para comunicar, fazer a higiene pessoal, 
vestir, comer, andar, tomar banho etc.) e de lazer, es-
porte e recreação (dispositivos que atendam às limita-
ções sensoriais, físicas e mentais etc.).
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5. Acessibilidade programática – sem barreiras invisí-
veis embutidas em políticas públicas (leis, decretos, 
ALTERAR IMAGEM CONFORME A IMAGEM DO SEPARADOR 
TECNOLOGIA ASSISTIVA E COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA 25
DIMENSÕES DE ACESSIBILIDADE
Pa r t e
03
portarias, resoluções, medidas provisórias etc.), em 
regulamentos (institucionais, escolares, empresariais, 
comunitários etc.) e em normas no geral.
6. Acessibilidade atitudinal – através de programas e 
práticas de sensibilização e de conscientização das 
pessoas em geral e da convivência na diversidade hu-
mana, resultando em quebra de preconceitos, estig-
mas, estereótipos e discriminações.
 Finalizamos esta aula com uma reflexão significativa. A 
legislação brasileira voltada à pessoa com deficiência nas suas 
diferentes expressões, acessibilidade, tecnologias assistivas e 
comunicação alternativa é de boa qualidade e possui quantida-
de bastante abrangente, a ponto de destacar o Brasil ao nível 
de países mais desenvolvidos do ponto de vista político, eco-
nômico e social. A questão “deficiente” está no cumprimento 
prático da legislação e no frágil exercício prático da cidadania.
Extra
Sugerimos a leitura do artigo de Romeu Sassaki intitula-
do Inclusão: acessibilidade no lazer, trabalho e educação. 
Disponível em: <www.apabb.org.br/admin/files/Artigos/
Inclusao%20-%20Acessibilidade%20no%20lazer,%20trabalho%20
e%20educacao.pdf>. Acesso em: 26 out. 2014.
Atividade
No artigo indicado anteriormente, de Romeu Sassaki, é 
apresentado um histórico da acessibilidade no Brasil. Monte um 
esquema com o principal aspecto de cada década.
ALTERAR IMAGEM CONFORME A IMAGEM DO SEPARADOR
TECNOLOGIA ASSISTIVA E COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA26
DIMENSÕES DE ACESSIBILIDADE
Pa r t e
03
Referências 
BRASIL. Lei 10.098, de 19 de Dezembro de 2000. Estabelece normas gerais e 
critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de 
deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. Publicada 
no Diário Oficial da União, em 20 dezembro de 2000. Disponível em: <www.
planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l10098.htm>. Acesso em: 13 out. 2014.
BRASIL. Decreto 5.296, de 02 de Dezembro de 2004. Regulamenta as Leis 10.048, 
de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que 
especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais 
e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras 
de deficiência ou com mobilidade reduzida e dá outras providências. Publicada 
no Diário Oficial da União, em 3 dezembro de 2004. Disponível em: <www.
planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Decreto/D5296.htm>. Acesso 
em: 30 out. 2014.
SASSAKI, Romeu. Inclusão: acessibilidade no lazer, trabalho e educação. 
Disponível em: <www.apabb.org.br/admin/files/Artigos/Inclusao%20
-%20Acessibilidade%20no%20lazer,%20trabalho%20e%20educacao.pdf>. 
Acesso em: 26 out. 2014.
VILLAVERDE, Adão (Org.). Manual de Redação – mídia inclusiva. Porto Alegre: 
Assembleia Legislativa, 2011. Disponível em: <www.portaldeacessibilidade.
rs.gov.br/uploads/1313497232Manual_de_Redacao_AL_Inclusiva.pdf.> Acesso 
em: 26 out. 2014.
Resolução da atividade
Breve histórico de acessibilidade no brasil:
• Anos 50 – profissionais denunciam a existência de barreiras.
• Anos 60 – Universidades do EUA iniciam eliminação das 
barreiras arquitetônicas.
• Anos 70 – 1975, ONU – Declaração dos Direitos das Pessoas 
Diferentes.
• Anos 80 – Participação plena e igualdade. Ano Internacional 
das pessoas deficientes.
• Anos 90 – Desenho Universal. Diversidade Humana.
• Século XXI – 2006, ONU – Acessiblidade.
Compreender a universalização tecnológica 
e comunicacional e reconhecer o exercício 
da cidadania na sociedade informacional.
ACESSIBILIDADE 
VIRTUAL
Aula 02
Objetivos:
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TECNOLOGIA ASSISTIVA E COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA 29
ACESSIBILIDADE VIRTUAL
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01
SOBRE A INCLUSÃO DIGITAL
A inclusão digital, entendida como um dos desdobramentos 
das acessibilidades comunicacional e instrumental, constitui-
-se como um desafio e um compromisso para a inclusão social. 
Coerente com o Desenho Universal1, trilha caminhos para a me-
lhoria da qualidade de vida de cada cidadão, oferecendo dis-
positivos de acesso a qualquer usuário em todos os espaços e 
lugares na sociedade. Um dos princípios da inclusão digital é 
atender a questão do baixo custo com alto benefício ao usuário.
Os programas de inclusão digital para pessoas com defici-
ência buscam desenvolver tecnologias que respeitem a acessi-
bilidade, a usabilidade e a comunicabilidade desses usuários na 
interface com a internet, eliminando, assim, as barreiras que os 
impedem de fazerem uso de sistemas computacionais.
Sobre a aplicação da inclusão digital no processo de apren-
dizagem no âmbito da Comunicação e da Educação, especifica-
mente, Richt e Maltempi dizem que
Na dimensão educacional, consideramos relevante 
que as tecnologias participem da formação dos es-
tudantes, propiciando diferentes modos de apren-
der e ensinar, redefinindo as relações interpessoais 
em sala de aula, possibilitando abordagens dife-
renciadas para conteúdos curriculares e fomentan-
do novas práticas pedagógicas. Simultaneamente, 
consideramos que o uso de tecnologias nas práti-
cas educativas escolares precisa fomentar, tanto 
1 Desenho Universal: descrito pelo Instituto Nacional para a Reabilitação, visa à concepção de objetos, equipamentos e estru-
turas do meio físico destinados ao uso por todas as pessoas indiscriminadamente.
TECNOLOGIA ASSISTIVA E COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA30
ACESSIBILIDADE VIRTUAL
Pa r t e
01
para estudantes quanto para professores, modos 
diferentes de se relacionarem com conteúdos e de 
se apropriarem de novos conhecimentos.
Para que esses modos diferentes de relacionar-secom o conteúdo tornem-se possíveis, todos preci-
sam apropriar-se das tecnologias de maneira ati-
va, crítica e inclusiva. (RICHIT; MALTEMPI, 2013, 
p. 37-38)
Compreende-se que a inclusão digital, em sua aplicação em 
diferentes campos sociais e educacionais, visa à universalização 
do acesso às tecnologias da informação e da comunicação, bem 
como ao domínio da linguagem básica para potencializar a au-
tonomia, a independência e o empoderamento da pessoa.
Nesse sentido, as políticas públicas de inclusão digital podem 
ser analisadas como políticas de acesso ao cidadão na era da in-
formação. Destaca-se, em 1997, a criação do Programa Nacional 
de Informática Educativa (ProInfo), focado na promoção do uso 
de tecnologias no contexto da educação em diferentes níveis, 
desde a Educação Básica até o Ensino Superior. Vale consultar o 
site do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) 
e verificar as inúmeras legislações que ancoram as práticas de 
acessibilidade virtual no século XXI, e, dessa maneira, atendem 
a emergente necessidade do cidadão.
Extras 
Sugere-se a consulta dos seguintes documentos:
• Programa Nacional de Informática Educativa (ProInfo): 
diretrizes. Disponível em: <www.gestaoescolar.diaadia.
pr.gov.br/arquivos/File/pdf/proinfo_diretrizes1.pdf>. 
Acesso em: 22 out. 2014.
TECNOLOGIA ASSISTIVA E COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA 31
ACESSIBILIDADE VIRTUAL
Pa r t e
01
• Manual de Orientação e Apoio para Atendimento às 
Pessoas com Deficiência, da Secretaria de Direitos Humanos 
da Presidência da República e da Secretaria Nacional de 
Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Disponível 
em: <www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/acessibilida-
de/manual-de-orientacao-e-apoio-para-atendimento-pes-
soas-com-deficiencia>. Acesso em: 29 out. 2014.
Atividade
Leia o documento Programa Nacional e Informática na 
Educação (ProInfo): diretrizes, do Ministério da Educação (MEC) e 
do Desporto e Secretaria de Educação a Distância (SEaD) – tópicos 
Contexto, Justificativa e Objetivos (páginas 1 a 3). Construa uma 
breve produção escrita de, no máximo, 20 palavras. Disponível 
em: <www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/
proinfo_diretrizes1.pdf>. Acesso em: 22 out. 2014.
Referências 
FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO. Programa Nacional 
de Informática Educativa (ProInfo). Disponível em: <www.fnde.gov.br/
programas/programa-nacional-de-tecnologia-educacional-proinfo>. Acesso 
em: 22 out. 2014.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação a 
Distância. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Programa 
Nacional de Informática na Educação: diretrizes. Disponível em: <www.
gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/proinfo_diretrizes1.pdf> 
Acesso em: 22 out. 2014.
BRASIL. Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social. Instituto 
Nacional para a Reabilitação. Desenho Universal. Disponível em: <www.inr.
pt/content/1/5/desenho-universal>. Acesso em: 30 out. 2014.
TECNOLOGIA ASSISTIVA E COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA32
ACESSIBILIDADE VIRTUAL
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RICHIT, A.; MALTEMPI, M. V. A formação de professores nas políticas públicas 
de inclusão digital: o programa UCA – Erechim (RS). Conjectura: Filos. Educ. 
Caxias do Sul – RS , v. 18, n. 1, p. 17-41. Jan./abr. 2013. Disponível em: <www.
rc.unesp.br/igce/demac/maltempi/Publicacao/Richit-Maltempi-cibem.pdf>. 
Acesso em: 22 out. 2014.
BRASIL. Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Secretaria 
Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Manual de 
Orientação e Apoio para Atendimento às Pessoas com Deficiência. Dispo-
nível em: <www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/acessibilidade/manual-
de-orientacao-e-apoio-para-atendimento-pessoas-com-deficiencia>. Acesso 
em: 29 out. 2014.
Resolução da atividade
O documento (de 1997) apresenta um contexto que pro-
jeta para os 10 anos seguintes a criação de empregos, que até 
então não existiam em decorrência dos avanços tecnológicos 
que trazem consigo mudanças nos sistemas de conhecimento e 
novas formas de trabalho, assim como influenciam na econo-
mia, na política e na organização das sociedades. Havia uma 
nova gestão social do conhecimento a partir do desenvolvimen-
to de novas técnicas de produção, armazenamento e processa-
mento de informação, alavancadas pelo progresso da informá-
tica e das telecomunicações. Esperava-se, com essa iniciativa, 
possibilitar a criação de uma nova ecologia cognitiva nos am-
bientes escolares mediante a incorporação adequada das novas 
tecnologias.
TECNOLOGIA ASSISTIVA E COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA 33
ACESSIBILIDADE VIRTUAL
Pa r t e
02
UNIVERSALIZAÇÃO TECNOLÓGICA 
E COMUNICACIONAL
O avanço das tecnologias e da comunicação revela-se como 
alavanca na consolidação de um mundo verdadeiramente aces-
sível a todas as pessoas pelas possibilidades de construção de 
ferramentas adequadas às necessidades de cada indivíduo. 
Quando dirigidas ao espaço escolar, considera-se que:
É por meio de novos canais de comunicação que 
todas as formas de expressão e estilos de apren-
dizagem serão valorizadas permitindo, ao aluno, o 
acesso ao conhecimento. Conhecer sobre as tec-
nologias de informação e comunicação sensibiliza 
o professor para que se paute pelas potencialida-
des dos seus alunos e não pelas suas limitações. 
(GIROTO; POKER; OMOTE, 2012, p. 10)
Na universalização tecnológica e comunicacional, é im-
portante considerar três qualidades da interação pessoa-tec-
nologia. Essas três qualidades, quando interrelacionadas e in-
tegradas, garantem o sucesso no processo das inclusão social e 
educacional.
1.º Acessibilidade: tem por princípio garantir o acesso e a 
utilização dos bens e serviços privados e públicos existentes na 
sociedade para todos;
2.º Usabilidade: traduz-se na facilidade de uso na interfa-
ce usuário diante do recurso tecnológico. Se o usuário aprende 
TECNOLOGIA ASSISTIVA E COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA34
ACESSIBILIDADE VIRTUAL
Pa r t e
02
a utilizar um recurso com facilidade, agilidade e qualidade, isso 
significa que o recurso tem boa usabilidade. Identifica-se aqui o 
grau de satisfação do usuário;
3.º Comunicabilidade: tem por premissa identificar a aces-
sibilidade de comunicar na interface com o usuário. Destaca-se 
que é na interface1, na experiência, que o usuário deverá reco-
nhecer a finalidade do recurso tecnológico.
Na especificação de requisitos para a comunicabilidade, 
Pontes destaca que:
São necessárias interfaces mais eficazes que pos-
sam atender a uma variedade cada vez maior de 
usuários, devendo utilizar-se de métodos e téc-
nicas na construção de websites que permitam 
que a mensagem seja devidamente captada. Estas 
técnicas, é importante ressaltar, devem ser ba-
seadas na experiência dos usuários. Atualmente, 
existem ferramentas desenvolvidas para prestar 
apoio na aplicação de alguns métodos de avalia-
ção. (PONTES, 2008, p. 7)
Sendo assim, é fundamental que todos os aspectos cita-
dos sejam considerados, pois fazem parte de um diversificado 
conjunto de instrumentos virtuais atualmente disponíveis nas 
redes sociais virtuais, tais como: programas de computador, 
chats, correios eletrônicos, homepages, ambientes virtuais de 
aprendizagem no ensino a distância, ferramentas que facilitam 
o acesso a navegação na web e softwares específicos a pessoas 
com deficiências. Em outras palavras, equipamentos e tecno-
logias geralmente presentes na dimensão das acessibilidades 
instrumental e comunicacional.
1 Interface, neste contexto, significa interconexão ou interação entre usuário e recurso tecnológico. Na interconexão, existem 
trocas de informações.
TECNOLOGIA ASSISTIVA E COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA 35
ACESSIBILIDADE VIRTUAL
Pa r t e
02
Sobre o espaço escolar, especificamente, vale destacar o 
avanço da tecnologia de informação, que tem sido usada para 
incrementar a comunicação das informações escolares. Os alu-
nos têm disponíveis uma série de serviços pela internet, como 
boletins de notas e frequência, reservasde livros na biblioteca, 
disciplinas a distância, entre outros.
Extra 
Uma boa fonte de consulta para aprofundamento temáti-
co é o artigo de Rogério da Costa, Por um novo conceito de 
comunidade: redes sociais, comunidades pessoais, inteligên-
cia coletiva. O artigo discute o conceito de comunidade em 
redes sociais. Apresenta o contexto das comunidades virtuais 
no ciberespaço como uma nova maneira de se fazer socieda-
de. Descreve a estrutura dinâmica das redes de comunicação. 
No centro dessa transformação, conceitos como capital social, 
confiança e simpatia parcial são invocados para que se possa 
pensar as novas formas de associação que regulam a atividade 
humana na época atual. Disponível em: <www.scielo.br/scielo.
php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832005000200003&lng=pt
&nrm=iso>. Acesso em: 30 out. 2014.
Atividade
Assista ao vídeo em que Ederson Granetto entrevista o 
professor Claudemir Viana sobre o tema “tecnologia de infor-
mação na sala de aula”. Disponível em: <www.youtube.com/
watch?v=Uf6MYEZNHF8>. Acesso em: 23 out. 2014.
Escreva no máximo 20 palavras sobre como o entrevistado 
descreve a postura atual do professor na sala de aula.
TECNOLOGIA ASSISTIVA E COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA36
ACESSIBILIDADE VIRTUAL
Pa r t e
02
Referências 
COSTA, R. Por um novo conceito de comunidade: redes sociais, comuni-
dades pessoais, inteligência coletiva. Disponível em: <www.scielo.br/scielo.
php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832005000200003&lng=pt&nrm=iso>. 
Acesso em: 30 out. 2014.
GIROTO, C.; POKER, R.; OMOTE, S. (Org.). As tecnologias nas práticas 
pedagógicas inclusivas. Marília: Oficina Universitária; São Paulo: Cultura 
acadêmica, 2012. Disponível em: <www.marilia.unesp.br/Home/Publicacoes/
as-tecnologias-nas-praticas_e-book.pdf>. Acesso em: 20 out. 2014.
PONTES, P. Especificação de requisitos para comunicabilidade em websites 
na engenharia semiótica. 108 f. Trabalho de Conclusão de Curso. Sistemas 
de Informação, Faculdade de Informática, Centro Universitário Ritter dos 
Reis, Porto Alegre, 2008. Disponível em: <www.uniritter.edu.br/graduacao/
informatica/sistemas/downloads/tcc2k8/TCC_Final_Patricia_Elisalde_
Pontes.pdf>. Acesso em: 20 out. 2014.
Resolução da atividade
O professor Claudemir destaca a importância de o profes-
sor ser agente mediador no processo da acessibilidade virtual. 
O professor deve incluir produtos culturais atuais, como a edu-
cação e a comunicação, uma vez que são de acesso do apren-
diz. O professor, em sua prática pedagógica, é um pesquisador 
permanente, portanto um eterno aprendiz. O professor deve 
rever suas metodologias e atualizá-las, incluindo os produtos 
da comunicação, da mídia. Discute então a educomunicação.
TECNOLOGIA ASSISTIVA E COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA 37
ACESSIBILIDADE VIRTUAL
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03
CIDADANIA NA ERA DA INFORMAÇÃO
Não encontramos na literatura um consenso sobre a defi-
nição de cidadania, mas é visível que o exercício da cidadania 
abarca direitos e deveres numa convivência em sociedade. Na 
era da informação, a complexidade da globalização1 e o avan-
ço das tecnologias de informação e comunicação contribuem 
para a relativização do conceito de cidadania. De acordo com o 
proposto pelo Ministério da Educação em 2007, a definição e o 
exercício da cidadania consistem em:
Entender a cidadania a partir da redução do ser 
humano às suas relações sociais e políticas não é 
coerente com a multidimensionalidade que nos 
caracteriza e com a complexidade das relações 
que cada um e todas as pessoas estabelecem com 
o mundo à sua volta. Deve-se buscar compreen-
der a cidadania também sob outras perspectivas, 
por exemplo, considerando a importância que o 
desenvolvimento de condições físicas, psíquicas, 
cognitivas, ideológicas, científicas e culturais 
exerce na conquista de uma vida digna e saudá-
vel para todas as pessoas.
Tal tarefa, complexa por natureza, pressupõe a 
educação de todos [...] com a intenção explícita 
de promover a cidadania pautada na democracia, 
na justiça, na igualdade, na equidade e na parti-
cipação ativa de todos os membros da sociedade 
nas decisões sobre seus rumos. (BRASIL, 2007, p. 
11-12, grifo nosso.)
1 Sobre a temática complexidade da globalização, pode-se aprofundar a compreensão com a leitura do livro de Souza Santos 
(Org., 2002), A Globalização e as Ciências Sociais. Disponível em: <www.ebah.com.br/content/ABAAABRBkAA/santos-boa-
ventura-s-org-a-globalizacao-as-ciencias-sociais>. Acesso em: 13 out. 2014.
TECNOLOGIA ASSISTIVA E COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA38
ACESSIBILIDADE VIRTUAL
Pa r t e
03
Assim, a cidadania na era da informação considera o acesso 
aos recursos tecnológicos um direito de todos. Mostra-se pro-
missora na implementação e consolidação de ações inclusivas 
à rede digital. Destaca a autonomia do cidadão globalizado em 
acessar as informações e serviços da web, o direito a se comu-
nicar, armazenar e processar informações em qualquer local, 
independentemente da condição social ou financeira, das capa-
cidades física, visual e auditiva, do gênero e da idade. Segundo 
Delors, “a tensão entre o global e o local: tornar-se, aos pou-
cos, cidadão do mundo sem perder suas raízes pela participação 
ativa na vida do seu país e das comunidades de base” (DELORS, 
2001, p. 8).
A sociedade informacional tem o interesse de levantar as 
potencialidades das pessoas com deficiência e abrir-lhes o ca-
minho à acessibilidade digital por meio da utilização das di-
versas possibilidades tecnológicas. Pensar e intervir na inclusão 
sociodigital significa projetar um mundo onde a igualdade de 
direitos, a liberdade, a dignidade e o respeito às diferenças 
individuais e à diversidade humana são praticadas.
A percepção da diferença contribui para a cons-
trução da identidade e tem, por isso, um papel 
determinante na aprendizagem. Não se pode cons-
truir uma identidade senão num ambiente diverso. 
Nunca agradeceremos o suficiente aos outros por 
nos ajudarem a entender e a estruturar o que so-
mos a partir da diferença que neles percebemos. 
(GIROTO; POKER; OMOTE, 2012, p. 30)
Esperamos que a compreensão da complexidade da definição 
de cidadania na sociedade informacional atual para uma inclusão 
TECNOLOGIA ASSISTIVA E COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA 39
ACESSIBILIDADE VIRTUAL
Pa r t e
03
total e a plena acessibilidade nas suas diversas dimensões, atre-
ladas às experiências cotidianas dos cidadãos, seu envolvimento 
e comprometimento para com um mundo melhor, contribua para 
uma maior sistematização das práticas sobre a acessibilidade, 
o desenho universal, as tecnologias assistivas e a comunicação 
alternativa, apoiando o Brasil na construção de uma sociedade 
cada vez mais inclusiva, acessível a todas as pessoas.
Extras 
Indicamos uma entrevista sobre a temática “cidadania: in-
clusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho”. Na 
entrevista, discorrem sobre o tema Patrícia Siqueira Silveira, 
auditora fiscal do trabalho, e Eugênia Augusta Gonzaga, procu-
radora regional da República. Disponível em: <www.youtube.
com/watch?v=lB2po8CdGt4>. Acesso em: 30 out. 2014.
Indicamos também a leitura do material Ética e ci-
dadania: construindo valores na escola e na sociedade, 
da Secretaria de Educação Básica, Ministério da Educação. 
Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/
materiais/0000015509.pdf>. Acesso em: 23 out. 2014.
Atividade
Tomemos como referência a citação: 
“A tensão entre o global e o local: tornar-se, aos 
poucos, cidadão do mundo sem perder suas raízes 
pela participação ativa na vida do seu país e das 
comunidades de base” (DELORS, 2001, p. 8).
TECNOLOGIA ASSISTIVA E COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA40
ACESSIBILIDADE VIRTUAL
Pa r t e
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De posse das informações desta aula, redija uma frase que 
traduza as ideias apresentadas na citação de Delors.
Referências 
DELORS, J. Educação: um tesouro a descobrir. Brasília: 2010. 41 p. Dispo- 
nível em: <http://unesdoc.unesco.org/images/0010/001095/109590por.pdf>. 
Acesso em: 20 out. 2014. Relatório para a UNESCOda Comissão Internacional 
sobre Educação para o século XXI.
GIROTO, C.; POKER, R.; OMOTE, S. (Org.). As tecnologias nas práticas 
pedagógicas inclusivas. Marília: Oficina Universitária; São Paulo: Cultura 
acadêmica, 2012. Disponível em: <www.marilia.unesp.br/Home/Publicacoes/
as-tecnologias-nas-praticas_e-book.pdf>. Acesso em: 23 out. 2014.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Fundo 
Nacional de Desenvolvimento da Educação. Ética e cidadania: construindo 
valores na escola e na sociedade. 1. ed. Brasília: Ministério da Edu- 
cação, 2007. Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/
materiais/0000015509.pdf>. Acesso em: 23 out. 2014.
SOUSA SANTOS, B (Org.). A Globalização e as Ciências Sociais. 2. ed. São Paulo: 
Cortez, 2002. Disponível em: <www.ebah.com.br/content/ABAAABRBkAA/
santos-boaventura-s-org-a-globalizacao-as-ciencias-sociais>. Acesso em: 13 
out. 2014.
Resolução da atividade
O respeito às diferenças individuais e à diversidade huma-
na é praticado. A interação entre o singular e o coletivo é uma 
premissa na sociedade informacional.
Refletir sobre a importância do 
diagnóstico nos processos de inclusão e 
apresentar a Tecnologia Assistiva.
TECNOLOGIA 
ASSISTIVA 
E A INCLUSÃO
Aula 03
Objetivos:
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TECNOLOGIA ASSISTIVA E A INCLUSÃO
Pa r t e
01
SOBRE O DIAGNÓSTICO NA INCLUSÃO
Saber lidar com a diversidade humana implica compreen-
der os processos diagnósticos e não o diagnóstico, “porque não 
entendemos que deva ser feito em momentos específicos do tra-
tamento, e sim, que deve ser uma preocupação constante do 
profissional” (FABRICIO; CANTOS, 2011, p. 2). Desta maneira, o 
diagnóstico deve ser um processo sistemático e permanente de 
investigação e análise de hipóteses diagnósticas, com a finalida-
de primordial de evitar a discriminação, a estigmatização ou a 
rotulação da pessoa com deficiência. Todo o processo diagnóstico 
deve se sustentar na ética dos Direitos Universais do Ser Humano. 
“Uma postura diagnóstica e a observação cuidadosa do momento 
do indivíduo são pressupostos indispensáveis para construção de 
uma intervenção positiva”. (FABRICIO; CANTOS, 2011, p. 2)
O tema do diagnóstico no processo inclusivo é delicado e 
fundamental quando pensamos numa sociedade plenamente 
acessível e respeitosa da diversidade e das diferenças individuais.
[...] as diferenças entre os indivíduos, indicadas 
pelos limites, são também determinadas social-
mente, mas tais limites, quando não são produ-
tos de um delírio, tem uma base real. Quem tem 
deficiência visual, deficiência auditiva, deficiên-
cia intelectual, deficiência física, pode ter diver-
sos destinos, dependendo dos significados que a 
cultura atribui a essas deficiências; significados 
que dependem de condições sociais objetivas. 
(CROCHIK, 2012, p. 43).
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TECNOLOGIA ASSISTIVA E A INCLUSÃO
Pa r t e
01
Quer dizer, ser deficiente, ser incapaz, está relacionado 
ao contexto sócio-histórico-cultural. Por vezes, não reconhe-
cemos que as diferenças individuais constituem aquilo que é 
o comum entre os seres humanos, somos todos digitalmente 
diferentes, uns dos outros. Por vezes, desconsideramos este de-
talhe fundamental e estruturante de cada pessoa. Saber sobre 
as diferenças individuais é considerar que cada pessoa é única 
e detentora de potencialidades singulares. Boaventura Souza 
Santos assim se expressa: “temos o direito a ser iguais quando 
a diferença nos inferioriza, e temos o direito a ser diferentes 
quando a nossa igualdade nos descaracteriza” (SANTOS, 2003 
apud SOUSA, 2011, p.1).
O diagnóstico é o início de um atendimento, que pode des-
dobrar-se num plano de tratamento, num encaminhamento. É 
no ato de debruçar-se na procura de sinais, sintomas, causas 
que o levantamento de hipóteses diagnósticas estabelece pro-
váveis prognósticos e prescreve direções de tratamento para os 
respectivos quadros particulares que singularizam o diagnóstico 
de cada pessoa.
Um processo diagnóstico satisfatório exige uma postura de 
distanciamento do seu próprio ponto de vista para considerar 
os outros pontos de vista, muitas vezes, contrários aos seus. 
Assim, o diagnóstico inclusivo sugere uma prática em equipe 
multidisciplinar e interdisciplinar, entre profissionais de diver-
sos segmentos da saúde como: psicólogo, médico, fisioterapeu-
ta, fonoaudiólogo, entre outros.
Finalmente, as práticas diagnósticas precisam ser repen-
sadas dia a dia para que os discursos não sejam abstrações de 
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TECNOLOGIA ASSISTIVA E A INCLUSÃO
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01
palavras vazias, sem sentido e significado, ditos de todos, que 
se revestem de padronizações limitadoras, que rotulam, e que 
excluem de maneira velada as diferenças existentes no espaço 
escolar, até mesmo na sociedade.
Extra 
A sugestão é assistir ao fime Somos Todos Diferentes 
(Taare Zameen Par, Índia, 2007), dirigido por Aamir Khan, trata 
de um assunto muito delicado e importante: a dislexia e a falta 
de conhecimento e informação do educador para observar e 
diagnosticar esses casos. Disponível em: <www.youtube.com/
watch?v=fK09tpyvEr4>. Acesso em: 4 nov. 2014.
Atividade
Sugerimos a leitura do artigo de Fernanda Rodrigues Cacciari, 
Flávia Teresa de Lima e Marli da Rocha Mernard: Ressignificando 
a prática: um caminho para a inclusão. Publicado em 2005. A ati-
vidade consiste em escrever uma síntese breve com as principais 
ideias apresentadas no artigo. Disponível em: <http://pepsic.
bvsalud.org/scielo.php?pid=S141569542005000100011&script=s
ci_arttext>. Acesso em: 30 out. 2014.
Referências 
CACCIARI, Fernanda Rodrigues; LIMA, Flávia Teresa De e BERNARDI, 
Marli da Rocha. Ressignificando a prática: um caminho para a inclusão. 
Constr. psicopedag. [online]. v. 13, n. 10. São Paulo: 2005. Disponível em: 
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-
69542005000100011&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 30 out. 2014.
CROCHIK, José Leon. Educação inclusiva e preconceito: Desafios para a 
prática pedagógica. In: GALVÃO FILHO, Teófilo Alves; MIRANDA, Theresinha 
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TECNOLOGIA ASSISTIVA E A INCLUSÃO
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01
Guimarães orgs. O professor e a educação inclusiva: formação, práticas 
e lugar. Salvador: EDUFBA, 2012. Disponível em: <www.galvaofilho.net/
noticias/baixar_livro.htm>. Acesso em: 23 out. 2014.
FABRICIO, Nivea Maria de Carvalho; CANTOS, Paula Virgínia Viana. Diagnóstico-
intervenção-perspectivas: atuação da escola inclusiva. Construção 
Psicopedagógica, v 19, n. 19. São Paulo: 2011. Disponível em: <http://pepsic.
bvsalud.org/scielo.php?pid=S141569542011000200009&script=sci_arttext>. 
Acesso em: 25 out. 2014.
SOUSA,Nair Heloisa Bicalho de. Memorial de candidatura de Boaventura 
de Sousa Santos ao título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de 
Brasília. Brasilia: UnB, 2011. Disponível em: <www.boaventuradesousasantos.
pt/media/Memorial_Nair%20Heloisa%20Bicalho%20de%20Sousa_29%20
Outubro%202012.pdf>. Acesso em: 23 out. 2014.
Resolução da atividade
As autoras concluem que a instituição demanda tanta 
atenção e cuidados quanto a própria criança a ser incluída. O 
professor também merece um olhar diferenciado, pois estabe-
lece com essa criança uma relação que precisa ser cuidada. A 
atenção dispensada a todos os envolvidos institucionalmente 
resultam na melhoria do ambiente para todos que nela estão 
inseridos. A metodologia do diálogo percorreu o trabalho e se 
pode entender a complexidade das atuações subjetivas, bem 
como das relações institucionais estabelecidas. A atuação junto 
ao professor é fundamental para que a inclusão escolar aconte-
ça de forma satisfatória.
TECNOLOGIA ASSISTIVA E COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA 47
TECNOLOGIA ASSISTIVA E A INCLUSÃO
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02
IMPACTO CAUSADO PELA 
DEFICIÊNCIA NO SER HUMANO
Saber do impacto do diagnósticosobre a pessoa com defi-
ciência é importante quando pensamos na longevidade do ser 
humano e os avanços das tecnologias de informação e comuni-
cação, quer dizer, após o diagnóstico é necessário atentar às 
Ajudas Técnicas para o planejamento de ações que considerem 
o dia a dia das pessoas, a limitação na execução das tarefas e a 
restrição na convivência em sociedade e, finalmente, o contex-
to ambiental que interfere facilitando ou dificultando a respon-
sividade da pessoa no desempenho das suas tarefas, comprome-
tendo a inclusão social.
As limitações de atividade são as dificuldades 
que o indivíduo pode ter para executar uma de-
terminada atividade. As restrições à participação 
social são os problemas que um indivíduo pode 
enfrentar ao se envolver em situações de vida. 
(FARIAS, 2005, p. 190.)
A inclusão social e educacional pautada na proposição de 
trabalhar com a diversidade cultural deve focar sua atenção e 
ação na superação das práticas educativas de exclusão, desta 
forma, vai buscar estratégias que promovam a qualidade de 
vida e a equiparação de oportunidades para todas as pessoas. 
Assim, a comunidade escolar constrói práticas educativas éti-
cas, democráticas e de respeito à cidadania.
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TECNOLOGIA ASSISTIVA E A INCLUSÃO
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Jacques Delors no relatório para a UNESCO (2010) destaca 
que o século XXI da Civilização do Conhecimento se alicerça:
[...] na esperança de um mundo melhor à medida 
que sabe respeitar os direitos humanos, colocar 
em prática a compreensão mútua e transformar o 
avanço do conhecimento em um instrumento, não 
de distinção, mas de promoção do gênero huma-
no. (DELORS, 2010, p. 6.)
Assim, é importante saber que a “deficiência” interfere 
no desenvolvimento e na estruturação do ser humano, especi-
ficamente nele, o si mesmo e, também na constelação e rela-
ção familiar, valer dizer que: “a informação sobre o diagnósti-
co acrescido da funcionalidade fornece um quadro mais amplo 
sobre a saúde do indivíduo” (FARIAS; BUCHALLA, 2005, p. 194).
Tomando como referência os sites: Deficientes em ação, 
Vez da voz e Espaço Psiquê1, apresentamos a seguir uma breve 
descrição das deficiências com suas características, indicadores 
mais comuns, que auxiliam no reconhecimento das mesmas:
Na Deficiência visual, que significa a diminuição da res-
posta e acuidade visual em virtude de causas hereditárias e 
adquiridas. A diminuição da resposta visual pode ser leve, mo-
derada, severa ou profunda (que compõem o grupo de visão 
subnormal ou baixa visão) e ausência total da resposta visual 
(cegueira). Verifica-se que essas especificidades da deficiência 
visual interferem no desempenho diário, seja no âmbito social 
ou escolar, de modo diverso a cada pessoa com baixa visão ou 
1 http://www.deficientesemacao.com/deficiencia-visual 
www.vezdavoz.com.br/site/deficiencia_visual.php 
http://espacopsyque.blogspot.com.br/2009/12/deficiencia-visual.html
TECNOLOGIA ASSISTIVA E COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA 49
TECNOLOGIA ASSISTIVA E A INCLUSÃO
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cega. O tempo de perda da acuidade visual se ao nascer ou 
ainda na infância, exigirá necessidades sociais e educacionais 
diferentes daquelas que perderam a visão mais tarde.
Na Deficiência física, podemos dizer que existe uma va-
riedade de fatores que interferem na mobilidade corporal e na 
coordenação motora global e fina, comprometendo o sistema 
dos movimentos físicos que compreende o sistema ósteoarticu-
lar, o sistema muscular e o sistema nervoso. As causas podem 
ser adquiridas e ou genéticas, com índices de alta incidência de 
malformações genéticas que ocasionam alterações funcionais e 
estruturais no cérebro e como consequência, levam a um parto 
com complicações, às paralisias cerebrais de grau leve, mode-
rado ou grave.
Na Deficiência intelectual, são inúmeros os fatores de ris-
co que podem ocasioná-la. O atual conceito de deficiência in-
telectual compreende limitações significativas tanto no funcio-
namento intelectual (raciocínio, aprendizagem, resolução de 
problemas) quanto no comportamento adaptativo das pessoas, 
que se expressam nas habilidades conceituais, práticas e sociais 
e ocorrem antes dos 18 anos de idade (AAIDD, 2010 – American 
Association on Intellectual and Developmental Disabilities). As 
Ajudas Técnicas ao deficiente intelectual devem ser planejadas 
como os recursos e estratégias individuais necessários para a 
promoção do desenvolvimento integral e da qualidade de vida.
Na Deficiência auditiva conhecer os fatores que a ocasio-
nam é importante, para o planejamento de ações de prevenção e 
proteção das dificuldades do surdo. Uma vez que, na deficiência 
TECNOLOGIA ASSISTIVA E COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA50
TECNOLOGIA ASSISTIVA E A INCLUSÃO
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02
auditiva, a comunicação está comprometida em diferentes 
graus, seja no reconhecimento das intenções do ouvinte e das 
regras conversacionais para estabelecer um diálogo ou transmi-
tir uma ideia. As causas mais comuns da surdez são: genéticas, 
pré-natais (como, por exemplo, rubéola, toxoplasmose, sífilis, 
medicamentos, incompatibilidade Rh), perinatais (como trauma- 
tismos de parto, falta de oxigênio) e pós-natais (como traumatis-
mos, infecções, medicamentos).
Para minimizar os impactos da deficiência sobre o ser hu-
mano, atualmente encontramos as Tecnologias Assistivas, no 
planejamento e desenvolvimento de recursos ou procedimentos 
que aumentam ou restauram a função humana.
Extras 
Para refletir sobre o impacto causado pela deficiência no 
ser humano, sugerimos alguns vídeos:
• Comercial Inclusão Social – Pessoa com deficiência.
(Disponível em: <www.youtube.com/watch?v=ANFu9gcIQho>. 
Acesso em: 4 nov. 2014.)
• Eficiente ou deficiente?
(Disponível em: <www.youtube.com/watch?v=G9xjw7Wec8I>. 
Acesso em: 4 nov. 2014.)
Além destes vídeos, sugerimos também alguns filmes con-
sagrados sobre diferentes casos de deficiência:
• Deficiência Física – Meu pé esquerdo (1989).
• Deficiência Visual – Ensaio sobre a Cegueira (2008).
• Deficiência Auditiva – Filhos do silêncio (1986).
• Deficência Intelectual – Uma Mente Brilhante (2002).
TECNOLOGIA ASSISTIVA E COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA 51
TECNOLOGIA ASSISTIVA E A INCLUSÃO
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Atividade
Retire do texto da ficha de estudo uma frase que apresenta 
a função comprometida em cada uma das deficiências descri-
tas: deficiência auditiva, deficiência visual, deficiência física e 
deficiência intelectual.
Referências 
Deficientes em Ação. (PORTAL). Disponível em: <www.deficientesemacao.
com/deficiencia-visual>. Acesso em: 4 nov. 2014.
DELORS, Jacques. Educação um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO 
da Comissão Internacional para a educação do século XXI. Brasília: Julho, 2010. 
Disponível em: <http://unesdoc.unesco.org/images/0010/001095/109590por.
pdf>. Acesso em: 13 out. 2014.
Espaço Psiquê. (BLOG). Disponível em: <http://espacopsyque.blogspot.com.
br/2009/12/deficiencia-visual.html>. Acesso em: 4 nov. 2014.
FARIAS, Norma; BUCHALLA, Cassia Maria. A classificação internacional de 
funcionalidade, incapacidade e saúde da organização mundial da saúde: 
conceitos, usos e perspectivas. 2005. Disponível em: <www.scielosp.org/pdf/
rbepid/v8n2/11.pdf>. Acesso em: 20 out. 2014.
Vez da Voz. (PORTAL) Disponível em: <www.vezdavoz.com.br/site/
deficiencia_visual.php>. Acesso em: 4 nov. 2014.
Resolução da atividade
• Deficiência Auditiva – reconhecer as intenções do ouvinte 
e as regras para conversação e transmissão de ideias;
• Deficiência Visual – diminuição da resposta visual pode ser 
leve, moderada, Severa ou profunda;
TECNOLOGIA ASSISTIVA E COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA52
TECNOLOGIA ASSISTIVA E A INCLUSÃO
Pa r t e
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• Deficiência Física – interfere na mobilidade corporal e na 
coordenação motora global e fina, comprometendo o sis-
tema dos movimentos físicos.
• Deficiência Intelectual – limitações no funcionamento in-
telectual (raciocínio, aprendizagem, resolução de proble-
mas) e no comportamento adaptativoda pessoa.
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TECNOLOGIA ASSISTIVA E A INCLUSÃO
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TECNOLOGIA ASSISTIVA – 
VALORIZANDO A DIVERSIDADE HUMANA
Num giro histórico pela valorização da diversidade huma-
na nos processos educativos, apresentamos a precursora Maria 
Montessori, 1870-1952, médica e educadora italiana, que se 
dedicou ao tratamento e a educação de crianças com necessi-
dades especiais, especificamente, com deficiência mental. Seu 
método pedagógico voltado à estimulação sensório-perceptiva 
e intelectual, com atividades motoras e sensoriais dirigidas 
para cada aluno. Montessori teve a preocupação em atender 
às diferenças individuais de modo a preservar a liberdade e a 
espontaneidade do aluno para que se adapte à vida social e 
desenvolva suas potencialidades integralmente.
Na atualidade destacamos a contribuição do relator 
Jacques Delors que no relatório para a UNESCO, 2010, descreve 
que o século XXI da Civilização do Conhecimento deverá supe-
rar tensões, entre elas:
A tensão entre o extraordinário desenvolvimento 
dos conhecimentos e as capacidades de assimi-
lação do homem. [...] acrescentar novas disci-
plinas, tais como o autoconhecimento e a busca 
dos meios adequados para garantir a saúde física 
e psicológica ou, ainda, a aprendizagem de maté-
rias que levem a conhecer melhor e preservar o 
meio ambiente. (DELORS, 2010 p. 9, grifo nosso.)
TECNOLOGIA ASSISTIVA E COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA54
TECNOLOGIA ASSISTIVA E A INCLUSÃO
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03
Nestas considerações, Delors ressalta o trabalho atual na 
construção da sociedade acessível a todas as pessoas calcada na 
valorização da diversidade cultural. Especificamente na edu-
cação, o trabalho com as diferenças individuais, no ambiente 
escolar, na sala de aula, deverá desenvolver ações para a emer-
gência das potencialidades e os variados ritmos de aprendiza-
gem com os alunos, sejam deficientes ou não.
Acrescentamos, neste momento, a contribuição da Tecno-
logia Assistiva – TA, que por definição dirige-se aos recursos de 
acessibilidade que atendam à pessoa com deficiência ou mo-
bilidade reduzida e limitada nas suas funções motoras, audi-
tivas, visuais ou de comunicação. Teófilo Galvão Filho (2013), 
ao refletir sobre a definição de tecnologia assistiva, declara 
que em relação às características, deve-se considerar na TA: O 
QUE, PARA QUEM e PARA QUE. O primeiro caracteriza o tipo de 
recurso tecnológico, por exemplo, um recurso de acessibilida-
de física. O segundo, caracteriza a quem se destina o recur-
so, exemplo, o usuário com limitação motora no caminhar. O 
terceiro, o PARA QUE, caracteriza a finalidade do recurso em 
auxiliar na mobilidade de determinada limitação do usuário 
em questão, para um idoso com dificuldade de locomoção será 
útil um andador que lhe proporcione segurança e autonomia 
no caminhar. Favorece deste modo, a vida independente e a 
inclusão social.
Percebe-se que os recursos das Tecnologias Assistivas 
configuram-se coerentes com a Civilização do Conhecimento, 
valorizando as diferenças individuais e reconhecendo a diver-
sidade cultural.
TECNOLOGIA ASSISTIVA E COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA 55
TECNOLOGIA ASSISTIVA E A INCLUSÃO
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03
Extra 
Sugere-se a consulta ao site Assistiva – Tecnologia e 
Educação que apresenta comentários, informações e defini-
ções sobre Tecnologia Assistiva. Disponível em: <www.assistiva.
com.br/tassistiva.html>. Acesso em: 4 nov. 2014.
Atividades
Assista ao video Método Montessori (“Material sensorial”), 
sobre a aplicação dos materiais pedagógicos de Montessorianos 
ao desenvolvimento das experiências sensoriais dirigidas, a qual 
destaca a diversidade na aprendizagem em sala de aula. Em 
seguida, produza um pequeno texto que reflita sobre o traba-
lho com os materiais apresentados no vídeo. Disponível em: 
<http://www.youtube.com/watch?v=izomt9M5gw4&spfrelo
ad=1>. Acesso em: 4 nov. 2014.
Referências 
DELORS, Jacques. Educação um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO 
da Comissão Internacional para a educação do século XXI. Brasilia. Julho, 2010. 
Disponível em: <http://unesdoc.unesco.org/images/0010/001095/109590por.
pdf>. Acesso em: 13 out. 2014.
GALVÃO FILHO, Teófilo. A construção do conceito de tecnologia assistiva: 
alguns novos interogantes e desafios. Revista Entreideias, Salvador, v. 2, n.1, 
p. 25-42, jan/jun.2013. Disponível em: <www.planetaeducacao.com.br/
portal/artigo.asp?artigo= 2430>. Acesso em: 20 out. 2014.
SOUSA, Nair Heloisa Bicalho de. Memorial de candidatura de Boaventura 
de Sousa Santos ao título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de 
Brasília. Brasilia: UnB, 2011.Disponível em: <www.boaventuradesousasantos.
pt/media/Memorial_Nair%20Heloisa%20Bicalho%20de%20Sousa_29%20
Outubro%202012.pdf>. Acesso em: 23 out. 2014.
TECNOLOGIA ASSISTIVA E COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA56
TECNOLOGIA ASSISTIVA E A INCLUSÃO
Pa r t e
03
Resolução da atividade
Montessori partiu de um princípio básico: A Criança é ca-
paz de aprender naturalmente: Ofereça a ela um ambiente 
adequado com riqueza nos materiais e com experiências edu-
cativas. Um ambiente onde a criança possa, sem a interven-
ção inadequada do adulto, mergulhar em atividades e des-
cobertas pessoais. O ambiente deve ser preparado para que 
a criança consiga desenvolver a espontaneidade, iniciativa, 
independência. Revoluciona as práticas pedagógicas com seu 
método inovador. Sua pedagogia se sustenta em valores para 
que a criança se revelar era necessário que o educador inter-
ferisse no seu trabalho de modo adequado e oportunamente. 
As origens do desenvolvimento são internas: o desenvolvimen-
to psico-mental, se faz pela interação; o ambiente preparado 
visa nutrir o desenvolvimento mental da criança; os conceitos 
de percepção da criança são geralmente determinados pelo 
meio social e físico; a criação determina a linguagem, os con-
ceitos, as percepções e os valores individuais; a capacidade é 
determinada pela aprendizagem.
Conhecer a aplicação e compreender 
o contexto atual e a legislação das 
Tecnologias Assistivas.
TECNOLOGIA 
ASSISTIVA 
APLICADA I
Aula 04
Objetivo:
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TECNOLOGIA ASSISTIVA E COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA 59
TECNOLOGIA ASSISTIVA APLICADA I
Pa r t e
01
DESCREVENDO AS CATEGORIAS DA 
TECNOLOGIA ASSISTIVA
Vamos identificar a trajetória histórica da Tecnologia 
Assistiva – TA na busca por uma melhor conceituação. Dizemos 
que o século XXI é o auge da TA, uma vez que vai ao encontro 
do paradigma da inclusão social de potencializar a autonomia, 
independência e o empoderamento das pessoas com deficiên-
cia, mobilidade reduzida ou idosos. Em acordo à Conferência 
da Guatemala (1999), promulgada no Brasil pelo Decreto 
3.956/2001, que define como ato discriminatório com base na 
deficiência toda diferenciação que impeça o exercício dos di-
reitos humanos e de suas liberdades fundamentais.
Outro ponto é destacar o contexto social atual, complexo, 
globalizado, tecnológico, comunicacional e as contingências 
das políticas públicas brasileiras, conferências que na luta pe-
los direitos do cidadão com deficiência têm exigido dos diversos 
arranjos sociais a acessibilidade, em todas as suas dimensões e 
para todos, nos diversos aspectos da vida do cidadão.
As pesquisadoras Patricia Rodrigues e Lynn Rosalina Alves, 
no artigo “Tecnologia Assistiva – uma revisão do tema”, discor-
rem sobre o conceito de TA, que:
remete a concepções e paradigmas diferentes ao 
longo da história, com características específicas 
a partir do referencial de cada país. Contudo, 
em todas essas variáveis podemos identificar 
como objetivo essencial a qualidade de vida, com 
TECNOLOGIA ASSISTIVA E COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA60
TECNOLOGIA ASSISTIVA APLICADA I
Pa r t e
01
referência a processos que favorecem, compen-
sam, potencializam ou auxiliam habilidades ou 
funções pessoais comprometidas por algum tipo 
de deficiência ou pelo envelhecimento. (ALVES e 
RODRIGUES, 2013, p. 174)
Em complemento à buscapor uma configuração conceitual 
da TA, citamos o Programa de Inovação em TA, que atrelado ao 
Plano Viver sem Limites (2012), instigam o desenvolvimento 
de produtos, estratégias e serviços inovadores que aumentem 
a autonomia, o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas 
com deficiência. Também orientam uma rede de pesquisa em 
universidades públicas do país. Ainda, disponibilizam uma linha 
de crédito facilitado para aquisição de produtos. Todo cidadão 
deve conhecer a Lista Nacional de Produtos acessando o site: 
<http://assistiva.mct.gov.br>.
Podemos mencionar também a conclusão do Comitê de 
Ajudas Técnicas1 que define como sendo adequada a nomencla-
tura TA e sugere uma definição mais ampla para TA entendendo-
-a como área do conhecimento de prática multidisciplinar, vol-
tada à promoção da funcionalidade de pessoas com o objetivo 
de potencializar a autonomia, independência, qualidade de vida 
e inclusão social. Deve ser coerente aos princípios do Desenho 
Universal na composição de produtos, estratégias e serviços.
Vale citar que a Legislação Brasileira, no Decreto 3.298/99, 
reconhece que os primeiros conceitos para TA foram iniciados 
1 Comitê de Ajudas Técnicas-CAT, instituído em 2006, pela Portaria nº 142, estabelecido pelo Decreto nº 5.296/2004 no âmbito 
da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, na perspectiva de ao mesmo tempo aperfeiçoar, dar 
transparência e legitimidade ao desenvolvimento da Tecnologia Assistiva no Brasil. Ajudas Técnicas é o termo anteriormente 
utilizado para o que hoje se convencionou designar Tecnologia Assistiva.
TECNOLOGIA ASSISTIVA E COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA 61
TECNOLOGIA ASSISTIVA APLICADA I
Pa r t e
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a partir dos conceitos de Ajudas Técnicas. O decreto apresenta 
no seu artigo 19 a referência ao direito do cidadão às Ajudas 
Técnicas:
Consideram-se ajudas técnicas, para os efeitos 
deste Decreto, os elementos que permitem com-
pensar uma ou mais limitações funcionais moto-
ras, sensoriais ou mentais da pessoa portadora de 
deficiência, com o objetivo de permitir-lhe supe-
rar as barreiras da comunicação e da mobilidade e 
de possibilitar sua plena inclusão social. (BRASIL, 
Lei n. 3.298/99)
Acrescentam-se aqui as tecnologias para a inclusão social 
em consonância com as políticas públicas brasileiras. Refere-se 
à Tecnologia Social entendida como:
O termo “Tecnologia Social” é pensado de forma 
ampla para as diferentes camadas da sociedade. 
O adjetivo “social” não tem a pretensão de afir-
mar somente a necessidade de tecnologia para os 
pobres ou países subdesenvolvidos. Também faz 
a crítica ao modelo convencional de desenvolvi-
mento tecnológico e propõe uma lógica mais sus-
tentável e solidária de tecnologia para todas as 
camadas da sociedade. Tecnologia social implica 
participação, empoderamento e autogestão de 
seus usuários. (JESUS, 2013, p. 17)
De posse dessas informações é que se poderá ajudar a es-
tabelecer modelos para serviços e projetos de desenvolvimento 
tecnológico em nosso país. Caminhamos, então, para a aplica-
ção de Tecnologia Assistiva, a qual abrange todas as ordens do 
desempenho humano, desde as tarefas básicas de autocuidado 
até o desempenho de atividades profissionais.
TECNOLOGIA ASSISTIVA E COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA62
TECNOLOGIA ASSISTIVA APLICADA I
Pa r t e
01
A TA pode ser descrita em onze categorias como:
1. auxílio para a vida diária,
2. comunicação suplementar e alternativa,
3. recursos de acessibilidade ao computador,
4. sistemas de controle de ambiente,
5. projetos arquitetônicos para acessibilidade,
6. órteses e próteses,
7. adequação postural,
8. auxílio de mobilidade,
9. auxílios para cegos ou com visão subnormal,
10. auxílios para surdos ou com déficit auditivo,
11. adaptações em veículos.
A CIF descreve as Ajudas Técnicas coerentes a ISSO 9.999:
A classificação ISSO 9.999 das Ajudas Técnicas 
define-se como ‘qualquer produto, instrumento, 
equipamento ou sistema técnico utilizado por uma 
pessoa incapacitada, especialmente produzido ou 
geralmente disponível, que se destina a prevenir, 
compensar, monitorizar, avaliar ou neutralizar a 
incapacidade’. É aceite que qualquer produto ou 
tecnologia pode ser de apoio. (vide ISSO 9.999: 
Ajudas Técnicas para pessoas com incapacidade – 
CIF, 2004, p. 157)
Finalmente, a TA está engajada em trabalhar para ampliar 
a compreensão sobre ela e as necessidades de diferentes áre-
as do conhecimento e pessoas, se envolvendo na pesquisa do 
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tema, visando à inter-relação de saberes em prol de efetivas 
ações transformadoras das práticas discriminatórias da socie-
dade em relação às pessoas com deficiência.
Extra 
A sugestão é a leitura do artigo de Luciana Baptista, inti-
tulado Novas tecnologias da informação e comunicação no 
contexto educacional.
O artigo, a partir de pesquisas bibliográficas, apresen-
ta como as Novas Tecnologias de Informação e Comunicação 
(NTIC) se comportam no contexto educacional. Analisando seus 
pontos fortes, fracos, ameaças e oportunidades para o processo 
de ensino e aprendizagem apresentados. Demonstra a impor-
tância do recurso para a construção de conhecimentos e todos 
(educadores e alunos) devem se preparar para a utilização das 
NTIC no ambiente educacional. Disponível em: www.revista-
fatecjd.com.br/retc/index.php/RETC/article/view/180/pdf. 
Acesso em: 30 out. 2014.
Atividades
A partir do texto desta aula retire o nome de 4 documentos 
legais (leis, decretos etc.) que fundamentam a TA.
Referências 
BRASIL. Decreto 3.298, de 20 de dezembro de 1999. Regulamenta a Lei n. 
7.853, de 24 de outubro de 1989, dispõe sobre a Política Nacional para a 
Integração da Pessoa Portadora de Deficiência. Publicada no Diário Oficial da 
União, de 20 de dezembro de 1999. Disponível em: <www.planalto.gov.br/
ccivil_03/decreto/d3298.htm>. Acesso em: 30 out. 2014.
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BRASIL. Decreto 3.956, de 8 de outubro de 2001. Promulga a Convenção 
Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra 
as Pessoas Portadoras de Deficiência. Publicada no Diário Oficial da União, 
de 9 de outubro de 2001. Disponível em: <www.planalto.gov.br/ccivil_03/
decreto/2001/d3956.htm>. Acesso em: 30 out. 2014.
BRASIL. Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Secretaria 
Nacional da Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Viver sem 
Limite – Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Brasília, 2013. 
Disponível em: <www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/sites/default/files/
arquivos/%5Bfield_generico_imagens-filefield-description%5D_0.pdf>. Acesso 
em: 30 out. 2014.
JESUS, Vanessa. Tecnologia social: breve referencial teórico e experiências 
ilustrativas. In: COSTA, Adriano(Org.).Tecnologia social e políticas públicas. São 
Paulo: Instituto Polis, Brasilia, Fundação Banco do Brasil, 2013. Disponível em: 
<www.fbb.org.br/data/files/74/F0/9D/40/74652410D7D06524BD983EA8/
Livro%20TS%20e%20Pol_ticas%20P_blicas.pdf>. Acesso em 30 out. 2014.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. CIF – Classificação Internacional de 
Funcionalidade, Incapacidade e Saúde. Direção-Geral da Saúde. Lisboa-
Portugal, 2004. Amélia Leitão – tradução e revisão. Disponível em: <www.inr.
pt/uploads/docs/cif/CIF_port_%202004.pdf>. Acesso em: 1 nov. 2014.
RODRIGUES, Patricia e ALVES, Lynn Rosalina. Tecnologia Assistiva – uma revisão 
do tema. HOLOS, Ano 29, v. 6, 2013. Disponível em: <www2.ifrn.edu.br/ojs/
index.php/HOLOS/article/viewFile/1595/765>. Acesso em: 29 out. 2014.
Resolução da atividade
• Conferência da Guatemala
• Decreto 3.956/2001;
• Decreto 3.298/99 – Política nacional para a integração da 
pessoa portadora de deficiência;
• Plano Viver sem Limite;
• Comitê Ajudas Técnicas.
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